RELATÓRIO FINAL

R$ 1,225 bilhão que, juntamente com a repercussão do crescimento de
82,66% do índice IBOVESPA sobre os demais ativos de renda variável,
contribuiu para atingir a meta atuarial no exercício e zerar o déficit
acumulado até o exercício de 2008, de mais de dois bilhões, e ainda
possibilitou a formação do FRB, no montante de R$ 315 milhões, que foram
suficientes para revisão dos benefícios em 1,08% em 2010.
O REG/REPLAN modalidade não saldada também foi
influenciado pelas mudanças de metodologia de avaliação da Vale,
apresentando resultado superavitário de R$ 76,450 milhões no exercício de
2009; ainda assim ficou com déficit acumulado no valor de R$ 287,971
milhões, remanescente da crise econômica de 2008, quando apresentou
R$ 528,68 milhões de déficit no exercício. No exercício de 2009, esse plano
foi influenciado também pela alteração da premissa de crescimento real
de salários de 1,5% para 2,41 % e pela não aplicabilidade das taxas de
custeio recomendadas nos pareceres atuariais para os exercícios de 2008
e 2009. Até então, o REG/REPLAN não saldado possuía um fundo para
ajustes futuros, constituído no montante de R$ 647,401 milhões, destinado à
cobertura de custos com novos saldamentos, cujas sobras eventuais de
recursos após a conclusão do saldamento seriam revertidas para o
resultado do plano.
Em 2010 houve nova abertura para saldamento, com
realização de segregação patrimonial do plano REG/REPLAN, modalidade
não saldada para a modalidade Saldada, relativa aos participantes e
aposentados que aderiram às regras de saldamento do plano, no período
de 12 de março de 2010 a 30 de abril de 2010, e migração de recursos do
plano REB, patrocinadora CAIXA, para o plano REG/REPLAN modalidade
Saldada, relativa aos participantes e aposentados que aderiram ao
saldamento no mesmo período. A movimentação relativa às provisões
matemáticas transferidas para o REG/REPLAN saldado totalizou R$ 755.739
milhões, sendo R$ 666 milhões do REG/REPLAN não saldado e R$ 89
milhões do REB.
Nesse ano, o Fundo para Revisão de Benefício Saldado
acumulou R$ 760 milhões, que foram suficientes para a revisão dos
benefícios em 2,33% em 2011. Registre-se que, em 2010, a rentabilidade
superior à meta atuarial que permitiu a referida revisão de benefício em
2011 foi fortemente impactada pelo acréscimo de valor da Vale de R$
5,668 bilhões em 2009, para R$ 7,855 bilhões em 2010, correspondente a
38,59%. Esses R$ 2,187 bilhões de diferença não encontram
correspondência na variação do mercado de ações já que a flutuação
do Ibovespa em 2010 foi positiva em 1,04% e da Vale3ON em 13,75%.
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