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RELATÓRIO FINAL

Relatorio-14-04-16

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Carlos Dal Pozzo, representantes da Sonae; e Selvino<br />

Antonio Dupont, Laudino Favarin, Jeremias Rocha dos<br />

Santos, Pieter Jacobus Marie Freriks, peritos que, segundo o<br />

MPF, assinaram laudos de avaliação fraudulentos, conforme<br />

provas obtidas no inquérito policial e no processo<br />

administrativo fiscal. De acordo com o MPF, os envolvidos<br />

teriam suprimido e reduzido tributos de Imposto de Renda<br />

Pessoa Jurídica do Muffatão ao omitirem informações sobre<br />

a obtenção de ganhos de capitais. Como consequência, o<br />

grupo Sonae teria adquirido o Muffatão por um preço inferior<br />

ao verdadeiro. A omissão destas receitas – em valores<br />

atualizados – gerou uma dívida com a Receita Federal de<br />

mais de R$ 70 milhões, acusa o MPF.<br />

O MPF afirma que, no decorrer das investigações, os<br />

denunciados criaram empresas para disfarçar o ganho<br />

obtido na venda de instalações, estoques, ponto comercial e<br />

fundo de comércio do Muffatão para o Sonae. O lucro teria<br />

sido mascarado como se fosse um rendimento não<br />

tributável, decorrente de ágio na subscrição de capital em<br />

empresa controlada.<br />

Pela negociação, o Sonae assumiu o controle das atividades<br />

varejistas desenvolvidas pelo Muffatão em estabelecimentos<br />

de Cascavel (três unidades), Foz do Iguaçu (duas unidades),<br />

Umuarama (uma unidade), Maringá (uma unidade) e<br />

Londrina (duas unidades).<br />

Dois anos depois da negociação, com 1/5 dos clientes que o<br />

Muffatão possuía em 1999, a Sonae ofereceu novamente as<br />

lojas ao empresário Pedro Muffato, alegando que estava<br />

operando no vermelho, e o negócio foi feito. Nesta sextafeira,<br />

Pedro Muffato Jr esclareceu que apenas as três lojas<br />

de Cascavel foram devolvidas pela Sonae ao Grupo<br />

Muffatão. As de Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu não<br />

foram retomadas e hoje operam com a bandeira Big (Foz do<br />

Iguaçu) e Mercadorama (Londrina e Maringá).<br />

4 – Conclusões<br />

O investimento da Funcef no FIP OAS Empreendimentos<br />

é um dos exemplos de má gestão dos recursos dos fundos de pensão, de<br />

fraudes e de possível interferência política para aprovação do negócio.<br />

A OAS Empreendimentos S/A necessitava concluir<br />

alguns empreendimentos, dentro os quais estavam prédios residenciais<br />

incorporados junto aos cooperados da falida Bancoop nos idos de 2009.<br />

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