RELATÓRIO FINAL

Como a participação é limitada a 25% do total,
tiveram que inflar os ativos para ela aportar o mesmo montante e ficar
com uma participação menor. Fizeram uma conta de chegada: a
empresa teria que ter um patrimônio de R$ 1,5 bilhão, para que com os R$
500 milhões da Funcef chegasse a R$ 2 bilhões e, portanto, a participação
da Funcef ficasse em 25%.
O mecanismo utilizado para viabilizar essa “pedalada”
no valor da OAS Empreendimentos foi a contratação de empresa para
fazer sua reavaliação, com base no método do fluxo de caixa
descontado. A reavaliação dos ativos e o modelo de negócios é muito
parecido com o caso Desenvix.
A Funcef, conforme já citado anteriormente, contratou
a Deloitte para reavaliar a empresa no valor desejado. Faremos a seguir
uma breve análise da avaliação realizada.
Segundo a Deloitte, o portfólio da OAS
Empreendimentos segrega seus projetos em:
‣ Incorporados: são os empreendimentos que foram
lançados até junho do 2013, para os quais foram
considerados os fluxos futuros, correspondem a um total de
43 empreendimentos, dos quais 22 tiveram sua construção
finalizada, 19 estavam em construção e 2 com obras ainda
não iniciadas.
‣ Viabilidades são empreendimentos cujo projeto está
estruturado em fase avançada e, destes, a maior parte
possui escritura ou opção de compra de terreno em nome
da Empresa, porém, suas respectivas obras não foram
iniciadas.
‣ Megaprojetos são conglomerados de
empreendimentos com representativo valor geral de vendas
(VGV), cuja viabilidade é reflexo da sinergia entre a OAS e o
Grupo OAS. As viabilidades e Megaprojetos somam 60
projetos no pipeline de lançamentos, dos quais 46 são
considerados Land Bank e 14 são projetos em terrenos com
opções assinadas ou Memorandos de Entendimento – MoU
Memorandum of Understanding.
‣ Genéricos referem-se a projetos que serão
necessários para atingir a meta de lançamento da OAS
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