RELATÓRIO FINAL

Afonso e com participação dos Diretores Carlos Fernando Costa e Newton
Carneiro Cunha (Processo DE nº131/2012):
“A Diretoria Executiva: a) autorizou a participação da
Petros na reestruturação do Multiner Fundo de
Investimento em Participações, desde que atendidos os
condicionantes citados no Memorando DIFI-014/2012, de
08-03-2012; e b) autorizou o Diretor Financeiro e de
investimentos a firmar os documentos necessários à
formalização dos procedimentos pertinentes à
reestruturação financeira do Multiner Fundo de
Investimento em Participações, condicionados à chancela
da Gerência Jurídica da Petros.”.
Ressalta-se que, dentre as condições citadas no
Memorando DIFI-014/2012, estava a obtenção de parecer jurídico
garantindo a não responsabilização da Petros por possíveis contingências
e/ou dívidas já materializadas ou não, e a criação de um comitê
financeiro para monitorar o uso do capital a ser aportado na companhia.
Merece destaque ainda que o referido Memorando também assevera
que:
“a situação atual de caixa da Companhia é extretamente
crítica. Estão sendo postergados diversos pagamentos que
podem implicar em multas, vencimento antecipado, aumento
do risco de cancelamento de contratos (PPAs) e
questionamentos judiciais”.
Apesar de tudo isso, a Petros fez uma capitalização
adicional de aproximadamente R$ 153 milhões em 2012, conforme cita o
GPM-027/2014. A mudança de controlador, com o ingresso do Grupo
Bolognesi, citada como uma das razões para o novo aporte só se
materializou em 2014, tendo sido aprovada em 27/05/2014, pela Reunião
da Diretoria Executiva, no âmbito do processo DE-272/2014.
603