RELATÓRIO FINAL

(i) 1ª Parcela: valor de R$ 18,2 milhões, em 20 de outubro de
2009
(ii) 2ª Parcela: valor de R$ 84,1 milhões, em 19 de novembro
2009
Diante dos valores aportados pela Funcef no FIP
Multiner, o referido Fundo de Pensão totalizou a participação
correspondente a 20,30% daquele Fundo de Investimento. Todavia,
depois do ingresso de outros investidores – coincidência ou não, outros
Fundos de Pensão –, a participação da Funcef reduziu em termos
percentuais para 18,06% das cotas do FIP Multiner.
Para fazer a avaliação econômico-financeira da
Multiner S.A., a Funcef contratou a empresa CG Quatro Consultoria
Empresarial, pelo valor de R$ 15 mil.
Em 2009, foram destacados no Parecer GEPAR 009/09,
assinado por assinado por Antonio Afonso de Oliveira Neto, analista da
GEPAR e Carlos Alberto Rosa, gerente da GEPAR, os seguintes pontos
fortes da companhia alvo: mercado de atuação com marco regulatório
bem definido; projetos com fortes diferenciais competitivos; localização
estratégia dos projetos; time com experiência no setor elétrico; diversidade
de matriz termo elétrica.
O Laudo de Avaliação expedido pela CG Quatro
Consultoria Empresarial, em 31/08/2009, alertou que diversos fatores
poderiam influenciar nos resultados operacionais da companhia, fazendo
com que não fossem alcançadas as estimativas e projeções utilizadas em
sua avaliação.
Oportuno destacar que o laudo alertou que grande
parte do portfólio da empresa Multiner S/A era composto por empresas
que não negociaram sua energia, e, com isso, estariam se arriscando a
não obter sucesso em futuros certames. Ressaltou que as usinas que já
possuíam contrato e as que viriam a ter sucesso nos processos de venda
de energia estariam expostas a uma série de riscos durante a sua
implantação como, por exemplo, o risco da não obtenção de
financiamento (ou que estes tenham condições diferentes das estimadas),
o risco de atraso ou não obtenção dos licenciamentos ambientais
necessários, o risco de indisponibilidade de equipamentos (dado que o
número de fornecedores para este mercado é limitado), e riscos
relacionados ao período de construção. Explicou ainda que, mesmo
depois de entrarem em operação, existe o risco de performance dos
equipamentos e de indisponibilidade do combustível necessário para a
geração da energia demandada pelo sistema.
592