RELATÓRIO FINAL

se o fato que nem com a compra das ações no mercado a Petros atingiu
os 15% de ações ON da empresa que dariam o direito a assento no
conselho.
Agora, por fim, tenta-se mensurar o prejuízo causado
pela mudança de precificação somado ao pagamento de ágio.
Para tal, na tabela abaixo, simula-se qual seria o preço
pago se não tivesse havido nem a mudança na precificação nem o
pagamento de ágio por suposto prêmio de controle. Tal preço é
calculado através das condições descritas no API-031/2010, excluindo-se o
ágio, resultando em R$ 12,50 por ação.
Vendedor Qtd. Ações % ON
Camargo
Corrêa
Mercado
(Outros)
%
Ações
Valor Pago –
R$ 14,48 (R$)
[A]
Valor API-
031/2010 - s/ágio
– R$ 12,50 (R$)
[B]
Diferença
[B-A]
192.572.583 11,46% 4,40% 2.788.451.002 2.505.369.305 (381.293.714)
20.810.530 1,24% 0,48% 301.336.474 270.744.995 (41.204.849)
Total 213.383.113 12,70% 4,88% 3.089.787.476 2.776.114.300 (422.498.564)
A tabela acima evidencia o prejuízo de R$ 422.498.564
causado aos participantes da Petros em decorrência do uso de duas
premissas falsas na precificação da Itaúsa.
Em oposição ao prejuízo da Petros, a Camargo Corrêa
vendeu suas ações a um preço superior ao de mercado, obtendo um
lucro de R$ 381.293.714.
3 – Evolução do Negócio
Agora passa-se a avaliar quais as repercussões da
compra das ações Itaúsa na Petros. Para tal, abstrai-se as premissas
usadas na precificação e toma-se como foco os resultados do
investimento.
3.1. Resultado Econômico
Para se avaliar o resultado econômico do negócio a
Petros sob a ótica de participação societária, é necessário abstrair análise
a variação da cotação da ação no mercado, e considerar apenas o
valor pago pela ação e os dividendos oriundos dessa participação
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