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RELATÓRIO FINAL

Relatorio-14-04-16

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subscrevendo cada qual R$ 350 milhões, o que representou 19,21% para<br />

cada um na participação no patrimônio do Fundo. A PREVI, de maneira<br />

mais cautelosa, subscreveu R$ 180 milhões, participando então com 9,88%<br />

do patrimônio do Fundo.<br />

Em que pese, na época do ingresso no FIP Sondas, não<br />

existirem muitos parâmetros concretos para uma avaliação mais profunda<br />

sobre os riscos, os mitigadores desses riscos e a expectativa de retorno do<br />

investimento, esses parâmetros já existiam em outubro de 2011, quando a<br />

Sete Brasil chamou os quotistas para subscrição de novas quotas no<br />

Fundo, sobretudo:<br />

a) as informações prestadas pela Sete Brasil sobre os<br />

graves problemas enfrentados na construção das primeiras<br />

sondas pelo EAS;<br />

b) a decisão da Petrobras de licitar em 2011, de uma só vez,<br />

as demais 21 sondas e não um lote de 7 sondas como era<br />

previsto, o que inviabilizou o plano de captação de recursos<br />

por emissão de ações em bolsa de valores para 14 das 28<br />

sondas e, por consequência, dobrou o valor a ser captado<br />

junto aos quotistas do FIP Sondas;<br />

c) o risco da Sete Brasil não vencer a licitação para<br />

construção e afretamento de 5 das 21 sondas disputadas;<br />

d) 3 dos 4 estaleiros acordados com a Sete Brasil para<br />

construção das demais 21 sondas ainda seriam instalados<br />

no Brasil e corriam o sério risco de sofrer os mesmos<br />

problemas de atrasos enfrentados pelo EAS.<br />

Assim, em outubro de 2011, com base nos parâmetros<br />

citados, a PREVI avaliou e decidiu por não mais subscrever nenhuma<br />

quota naquele Fundo.<br />

No entanto – ao contrário da PREVI –, tanto PETROS,<br />

quanto FUNCEF, continuaram investindo no FIP Sondas e, em abril de 2012,<br />

quando as informações disponíveis já mostravam um cenário ainda pior<br />

do que o de outubro de 2011, PETROS e FUNCEF decidiram de forma<br />

temerária subscrever novas quotas no FIP Sondas, cada um, o valor<br />

aproximado de R$ 1,042 bilhão.<br />

A avaliação da PETROS foi omissa sobre os graves fatos<br />

já conhecidos e que apontavam para a sensível diminuição da taxa de<br />

retorno do investimento, demonstravam o aumento do risco do negócio<br />

como um todo e confirmavam que os mitigadores previstos para o risco<br />

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