RELATÓRIO FINAL

Todavia, a Resolução/Ata DE 065/1066 revela que aquele voto foi
confeccionado em 21/03/2012, enquanto o VO DIPAR 032/12 foi
confeccionado em 19/04/2012. Vale lembrar que os documentos da
PETROS do mesmo período e a tratar do mesmo assunto – taxa de retorno
do novo sistema de 21 sondas – informam que tanto a Sete Brasil quanto a
PETROS previam em abril uma taxa de retorno menor do que previam em
março, o que faz estranhar a FUNCEF seguir caminho oposto.
Além disso, a Diretoria Executiva não considerou em
momento algum os graves fatos já amplamente conhecidos e que
impactavam séria e negativamente não só a taxa de retorno do
investimento na Sete Brasil como todo o projeto daquela companhia.
Causa ainda maior espécie o Diretor de Participações
Societárias e Imobiliárias mudar seu voto, abrindo mão da prudência nele
contida e que tecnicamente defendia os recursos da FUNCEF da elevada
exposição a risco, para concordar integralmente com a subscrição de
novas quotas no valor de R$ 1,042 bilhão.
Ante o exposto, fica evidenciado que a Diretoria
Executiva da FUNCEF tinha como objetivo manter a participação de
19,21% no FIP Sondas e para isso simplesmente desconsiderou os graves
fatos já conhecidos e o sério alerta da área técnica sobre o risco de
elevada exposição dos recursos no FIP Sondas.
Segundo a Ata nº 1069 da Reunião Ordinária da
Diretoria Executiva da FUNCEF de 24/04/2012, participaram daquela
reunião:
Carlos Alberto Caser, Diretor-Presidente;
Antônio Bráulio de Carvalho, Diretor de
Planejamento e Controladoria
Carlos Augusto Borges, Diretor de Participações
Societárias e Imobiliárias
José Carlos Alonso Gonçalves, Diretor de
Benefícios
Mauricio Marcellini Pereira, Diretor de
Investimentos
Rafael Pires de Sousa, Diretor de Administração,
em exercício
Aquela decisão foi encaminhada ao Conselho
Deliberativo que em 16/05/2012, conforme consta da Resolução Ata CD
027/377, assim deliberou:
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