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RELATÓRIO FINAL

Relatorio-14-04-16

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manteve contratos para alugar 28 sondas. Foi o que revelou o Sr. Pedro<br />

Barusco no seu Termo de Colaboração Premiada nº 1 de 20 de novembro<br />

de 2014, quando afirmou 217 :<br />

“QUE com o ESTALEIRO JURONG foi firmado ainda mais<br />

um contrato para atender a entrega da primeira sonda à<br />

PETROBRAS, QUE esclarece que as negociações<br />

perduraram por longo período e houve atrasos na<br />

construção da primeira sonda vinculada a contrato com o<br />

ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL, sendo que surgiu a<br />

oportunidade da SETEBRASIL adquirir uma sonda que já<br />

estava em construção em Cingapura a fim de atender ao<br />

primeiro contrato com a PETROBRAS, o que efetivamente<br />

foi feito.”<br />

A questão relacionada aos atrasos, portanto, era muito<br />

mais séria e ameaçava não só o primeiro sistema de 7 sondas, mas todo o<br />

projeto, pois estava diretamente relacionada à capacidade e ao<br />

conhecimento especializado para se construir esses equipamentos no<br />

Brasil. Tanto o é, que a Sete Brasil se viu obrigada a contratar a construção<br />

no exterior de mais uma sonda, elevando consideravelmente o custo do<br />

projeto, para tentar remediar a ineficácia do EAS de construir e entregar a<br />

primeira sonda dentro do prazo limite.<br />

Ademais, a antecipação de desembolsos pela Sete<br />

Brasil não garantia que os outros 4 estaleiros também não atrasassem a<br />

entrega das demais sondas. Pelo contrário, o risco para 3 desses estaleiros,<br />

conforme revelou a análise da PREVI, mostrava-se ainda maior, pois, eles<br />

ainda estavam em fase de instalação, logo, teriam de vencer antes o risco<br />

de atraso de entrada em operação dos próprios estaleiros para, só então,<br />

vencerem os riscos de atrasos na construção das sondas, repita-se,<br />

equipamentos altamente complexos e nunca antes produzidos no país.<br />

A PETROS, porém, não fez em sua avaliação qualquer<br />

referência a esses graves fatos, os quais, além de elevar o risco de todo<br />

projeto, já impactavam direta e negativamente o retorno previsto para o<br />

investimento.<br />

A GPM-013/2012, com relação ao retorno do<br />

investimento, afirmou o seguinte:<br />

217 Disponível em: < http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/veja-na-integra-a-delacaopremiada-de-pedro-barusco/<br />

> Acessado em: 17/01/2016.<br />

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