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RELATÓRIO FINAL

Relatorio-14-04-16

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República, Dilma Rousseff. Uma dificuldade estaria no fato<br />

de Camargo Corrêa e Queiroz Galvão não estarem<br />

dispostas a sair do negócio amargando prejuízo.<br />

À tarde, Graça afirmou que a Petrobras e a Sete Brasil se<br />

reúnem todos os dias para falar sobre as sondas<br />

contratadas. “Hoje já tive reunião a manhã inteira com a<br />

Sete Brasil”, disse Graça. E acrescentou: “Tudo nos<br />

preocupa. Tudo que diz respeito à sonda, sonda de<br />

perfuração, unidade de produção no Brasil, no exterior, tudo<br />

preocupa. Tudo tem que ser bem administrado, muito<br />

bem acompanhado.”<br />

No mercado, a avaliação de executivos do setor é de que a<br />

situação do EAS é complexa. A Samsung teria sido<br />

“escanteada” pelos controladores que ergueram um estaleiro<br />

do zero com financiamentos repassados pelo BNDES em<br />

região que não tinha tradição de construção naval. O<br />

pioneirismo provocou dificuldades com mão de obra.<br />

“Ser um estaleiro virtual não é um problema. Problema é não<br />

fazer nada para deixar de ser virtual, aí é um problema real”,<br />

disse Graça.<br />

Desde 2011, comenta-se que a Samsung teria resistências<br />

para transferir tecnologia para o Brasil fazer sondas de<br />

perfuração. Mas essa resistência estaria ligada, segundo<br />

uma fonte, ao desejo da Samsung de fazer parte das sondas<br />

na Coreia depois que a crise econômica na Europa levou<br />

muitos armadores a cancelar encomendas. A busca de um<br />

novo controlador para o EAS começou em 2011 e outras<br />

empresas estrangeiras de construção de plataformas foram<br />

procuradas.<br />

A situação do EAS, que já era grave, piorou em<br />

15/03/2016 quando, como já dito, a Samsung deixou de ser sócia do EAS,<br />

o que definitivamente comprometeu todo o primeiro sistema de sete<br />

sondas e o negócio como um todo.<br />

A notícia transcrita acima traz várias informações<br />

relevantes, entre elas a de que, como solução para os problemas de<br />

atrasos do EAS, foi proposto construir parte das sondas já contratadas no<br />

exterior, mas a Petrobras, por sua Presidenta, teria “rejeitado qualquer<br />

tentativa de construir sondas fora do Brasil”. Porém, essa foi justamente a<br />

solução adotada pela Sete Brasil; contratar no exterior a construção da<br />

primeira sonda vinculada ao contrato com o EAS. Com isso, elevou de 28<br />

para 29 contratos para construção de sondas. Porém, com a Petrobras,<br />

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