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RELATÓRIO FINAL

Relatorio-14-04-16

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pela Sete Brasil. Sobre os riscos e os mitigadores desses riscos, os<br />

Memorandos GPM-013/2012 e GPM-020/2012, respectivamente nos itens<br />

14. e 23., limitaram-se igualmente a dizer:<br />

“Segundo a Companhia, haverá mitigadores de riscos para o<br />

Novo Sistema (21 Novas Sondas) similares aos mitigadores<br />

do Primeiro Sistema, como por exemplo: Fundo de<br />

Performance; Fundo de Renovação; Conta reserva de<br />

Eventualidades e as garantias provenientes do Fundo<br />

Garantidor da Construção Naval.”<br />

Especificamente sobre o risco de atraso da entrega<br />

das sondas, o Memorando GPM-013/2012 nada fala e o Memorando<br />

GPM-020/2012 afirma que:<br />

“31. Apesar da Petrobras já ter divulgado a finalização das<br />

negociações para a contratação das 21 novas sondas (novo<br />

sistema), existe a expectativa por parte da Sete Brasil que<br />

os contratos de afretamento das sondas sejam assinados<br />

em junho de 2012.<br />

32. A Diretoria da Sete Brasil visando mitigar potenciais<br />

riscos de atraso da entrega das sondas para a Petrobras,<br />

que se inicia em 2015, pretende realizar os primeiros<br />

pagamentos aos estaleiros em maio de 2012, como forma<br />

da antecipação do início da construção das sondas.”<br />

O memorando GPM-020/2012 confirma que os<br />

mitigadores previstos para o risco de atraso na entrega das primeiras 7<br />

sondas, na prática, eram ineficazes. Pior, registra que a solução<br />

encontrada pela Sete Brasil para diminuir esse risco no novo sistema de 21<br />

sondas foi antecipar os primeiros pagamentos aos demais estaleiros, de<br />

forma que estes também antecipassem o início da construção das sondas,<br />

fazendo crer que os problemas dos atrasos se restringiam ao erro do<br />

projeto quanto a previsão do prazo necessário para a construção desses<br />

equipamentos, quando na verdade, e isso era evidente, os atrasos<br />

estavam relacionados ao desde sempre principal risco de todo o projeto:<br />

falta de expertise e de tecnologia para construção desses complexos<br />

equipamentos no Brasil.<br />

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