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RELATÓRIO FINAL

Relatorio-14-04-16

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encontram-se no relatório de análise das primeiras sete<br />

sondas.<br />

4.30. No que se refere à verificação de ocorrência dos riscos<br />

mencionados na execução do primeiro sistema de 7 sondas,<br />

em curso, vale citar que a Sete Brasil informou que o<br />

cronograma do estaleiro Atlântico Sul - EAS está<br />

atrasado. A administração da empresa está estudando a<br />

possibilidade de cancelamento do contrato ou a aplicação de<br />

multa. Nesse caso, não é possível saber se o atual atraso<br />

poderá acarretar em cancelamento dos contratos das<br />

primeiras duas sondas com a Sete Brasil. Segundo a<br />

empresa, a tendência é que outro estaleiro possa suprir o<br />

atraso do EAS e entregar as primeiras sondas dentro do<br />

prazo contratado junto à PETROBRAS (Sem grifo no<br />

original)<br />

No item 4.29., a Nota traz novamente os argumentos<br />

de quem elaborou e ofereceu o projeto Sondas com relação aos riscos e<br />

os mitigadores desses riscos.<br />

A Nota registra no item 4.30. ter a Sete Brasil informado<br />

que o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), depois de apenas 6 meses da assinatura<br />

do contrato para construção do primeiro lote de sete sondas, estava com<br />

seu cronograma de construção atrasado a tal ponto que, segundo o<br />

documento, era impossível saber se o atraso poderia acarretar em<br />

cancelamento dos contratos das primeiras duas sondas com a Sete Brasil.<br />

Vale lembrar que o atraso superior a 24 meses dava à Petrobras o direito<br />

de cancelar o contrato de afretamento das sondas, trazendo,<br />

inegavelmente, enorme prejuízo à Companhia e, consequentemente, aos<br />

seus investidores.<br />

A possibilidade de o EAS não entregar as primeiras<br />

sondas era tão real que, também segundo a Nota, a Sete Brasil estudava<br />

a possibilidade de cancelamento do contrato com o EAS e de<br />

contratação de outro estaleiro para suprir o atraso e entregar as primeiras<br />

sondas dentro do prazo, demonstrando que o risco de atraso da entrada<br />

em operação das sondas fora subestimado e que os mitigadores para<br />

esse risco eram ineficazes.<br />

Ademais, a solução apontada – que fugia à solução<br />

prevista como mitigadora para esse risco –, não trazia garantia alguma de<br />

sucesso, pois, na verdade, estaria a sujeitar outro estaleiro a um prazo mais<br />

curto para entrega das sondas e, da mesma forma, ele estaria exposto<br />

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