RELATÓRIO FINAL
Relatorio-14-04-16 Relatorio-14-04-16
estão em fase de construção, o que eleva o risco do negócio. (Original sem grifo) A Nota DIRIN/GERIN 2011/093 apontou, já em sua análise financeira, eventos que elevavam o risco do já arrojado negócio. Exemplo disso é o fato de o Estaleiro Paraguaçu, responsável pela construção de 6 das 21 novas sondas, sequer possuir parceiro com a expertise e a tecnologia necessárias para construção desses equipamentos. Outro fato muito relevante é que, dentre os estaleiros escolhidos pela Sete Brasil para construção das 21 sondas, apenas o da Keppel Fels já estava instalado e apto a iniciar a produção das sondas. Porém, importa dizer, naquele momento a Ocean Rig havia apresentado a melhor proposta para construção de 5 das 6 sondas previstas pela Sete Brasil para serem construídas pelo estaleiro da Keppel Fels. Ou seja, havia o forte risco de o único estaleiro apto a iniciar imediatamente a construção das sondas não ser contemplado com as encomendas previstas. Continuou aquela Nota, agora especificamente sobre os riscos do projeto: • RISCOS 4.29. A elaboração do Projeto apresenta os seguintes riscos e mitigantes: • Risco de Construção: relacionado a erro no design do projeto e/ou falhas de engenharia, tendo como mitigantes os recursos do Fundo de Garantia para a Construção Naval (FGCN); a supervisão do processo de construção por parte da PETROBRAS, além de sua participação acionária no projeto. Segundo informações da Sete Brasil, há a necessidade de o Governo Federai alocar no FGCN R$ 3,5 bilhões do total de R$ 5 bilhões para viabilizar a construção das 28 sondas. • Risco do Custo: aumento inesperado do custo do projeto, o que normalmente ocorre devido à inexperiência do estaleiro na construção de equipamentos semelhantes, contratos sem cláusulas de reajuste de preços, grande interferência do contratante da obra, por meio de alterações de projeto, além de acidentes ou eventos de força maior. Além da presença constante da PETROBRAS, o principal 489
mitigador, nesse quesito, é a utilização de um índice customizado para alinhamento de preços e custos de construção, a ser apurado e divulgado pela FGV, e que representará fielmente a estrutura de custos da construção de sondas. Com isso, pretende-se manter o equilíbrio econômico financeiro do contrato, via reajuste da taxa de afretamento. • Risco de Atraso da Entrada em Operação: entrega do equipamento em data posterior à que foi previamente acordada, sendo que atrasos são normalmente decorrentes da ineficiência do estaleiro na construção de equipamentos semelhantes, acidentes ou eventos de força maior. Para mitigar esse risco, é importante adequar o prazo de construção com os prazos de carência dos financiamentos; adequar os prazos máximos de início de operação nos contratos de afretamento de forma a prover um lapso de tempo suficiente para a entrega do equipamento antes que a PETROBRAS possa cancelar o contrato; possibilidade de utilização do seguro de crédito junto ao FGCN contratado pela SPE; além do ganho de experiência e de produtividade dos estaleiros com primeiras sondas. • Risco Cambial: existe risco de descasamento cambial, uma vez que o fluxo financeiro ocorrerá em três moedas: dólar, euro e real. Além disso, há descasamento cambial entre usos e fontes durante o período de construção das sondas. • Risco de Renovação Contratual: Embora estudos de mercado apontem crescimento na demanda por sondas no futuro, não há garantia contratual de renovação das sondas. Apesar de tal fato estar mitigado pelo fundo de renovação, o retorno esperado para o acionista, sem renovação, tende a ser inferior ao cenário base. • Risco de Financiamento: 85,7% dos recursos serão de terceiros. Caso haja atraso na liberação dos recursos, todo o cronograma constante na modelagem ficará prejudicado. Como consequência, a PETROBRAS não poderá contar com tais equipamentos na data planejada para perfuração dos poços. • Outros Riscos: outros riscos que são considerados no projeto são os de performance, refinanciamento, sócioambiental e acordo Brasil-Austria, cujos mitigantes 490
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estão em fase de construção, o que eleva o risco do<br />
negócio. (Original sem grifo)<br />
A Nota DIRIN/GERIN 2011/093 apontou, já em sua<br />
análise financeira, eventos que elevavam o risco do já arrojado negócio.<br />
Exemplo disso é o fato de o Estaleiro Paraguaçu, responsável pela<br />
construção de 6 das 21 novas sondas, sequer possuir parceiro com a<br />
expertise e a tecnologia necessárias para construção desses<br />
equipamentos.<br />
Outro fato muito relevante é que, dentre os estaleiros<br />
escolhidos pela Sete Brasil para construção das 21 sondas, apenas o da<br />
Keppel Fels já estava instalado e apto a iniciar a produção das sondas.<br />
Porém, importa dizer, naquele momento a Ocean Rig havia apresentado<br />
a melhor proposta para construção de 5 das 6 sondas previstas pela Sete<br />
Brasil para serem construídas pelo estaleiro da Keppel Fels. Ou seja, havia<br />
o forte risco de o único estaleiro apto a iniciar imediatamente a<br />
construção das sondas não ser contemplado com as encomendas<br />
previstas.<br />
Continuou aquela Nota, agora especificamente sobre<br />
os riscos do projeto:<br />
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4.29. A elaboração do Projeto apresenta os seguintes riscos<br />
e mitigantes:<br />
• Risco de Construção: relacionado a erro no design do<br />
projeto e/ou falhas de engenharia, tendo como<br />
mitigantes os recursos do Fundo de Garantia para a<br />
Construção Naval (FGCN); a supervisão do processo<br />
de construção por parte da PETROBRAS, além de sua<br />
participação acionária no projeto. Segundo informações<br />
da Sete Brasil, há a necessidade de o Governo Federai<br />
alocar no FGCN R$ 3,5 bilhões do total de R$ 5 bilhões<br />
para viabilizar a construção das 28 sondas.<br />
• Risco do Custo: aumento inesperado do custo do<br />
projeto, o que normalmente ocorre devido à<br />
inexperiência do estaleiro na construção de<br />
equipamentos semelhantes, contratos sem cláusulas<br />
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contratante da obra, por meio de alterações de projeto,<br />
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