RELATÓRIO FINAL

“9. Tal manifestação se destina a indicar à administração da
Companhia o volume de recursos que ela deverá buscar
para complementar a necessidade de aumento de capital
para a implantação dos Novos Sistemas, além de servir
como uma reserva prévia ("Pré-reserva") para os quotistas
que eventualmente desejem aumentar sua participação no
FIP Sondas além da sua participação atual.”
Ocorre que pouco tempo depois, em março de 2012,
quando já havia sido declarada vencedora dos contratos para
construção e afretamento das 21 sondas, a Sete Brasil passou a considerar
como capital próprio necessário para esse sistema de sondas o valor de R$
5,1 bilhões, ou seja, 70% acima dos R$ 3 bilhões previstos 5 meses antes.
A variação demasiadamente alta em um curto espaço
de tempo era um sinal claro de que as expectativas não correspondiam à
realidade do projeto. Algo não ia bem.
Isso ficou ainda mais claro um mês depois, quando o
documento PETROS “GPM-020/2012”, de 26/04/2012, registrou que a Sete
Brasil “comunicou aos seus acionistas que o montante referente ao
aumento de capital da Companhia deveria ser novamente elevado,
tendo em vista algumas mudanças na estratégia e na estrutura financeira
dos projetos” e que, em razão disso, alterou para R$ 5,7 bilhões o aumento
de capital próprio necessário para construção das 28 sondas, ou seja, um
aumento final de 90% considerando o valor de R$ 3 bilhões previstos 6
meses antes.
Tudo isso impactava ou, pelo menos, deveria impactar
nas decisões daqueles Fundos de Pensão em subscrever ou não
subscrever novos recursos no FIP.
Provocados, PREVI, PETROS e FUNCEF assim se
manifestaram com relação à subscrição de novas quotas no FIP Sondas
para consequente aumento de capital da Sete Brasil.
3.1. PREVI
A PREVI possuía participação de 9,879% na
composição do FIP Sondas. Portanto, quando chamada a se manifestar
em outro de 2011, ela possuía a preferência em subscrever novas quotas
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