RELATÓRIO FINAL

valorização futura de seus ativos, que impacta negativamente o resultado
do plano, podendo gerar redução do superávit ou aumento do déficit.
Por sua vez, a tábua de mortalidade geral,
identificada por siglas, indica que houve aumento da expectativa de
vida, que passou para 76 anos (da AT 83 entre 2008 e 2009) e para 78,9
anos (AT2000 a partir de 2010). O efeito é um aumento do passivo do
plano, que impacta negativamente o resultado do plano, podendo gerar
diminuição do superávit ou aumento do déficit.
Além dos fatores acima mencionados, deve-se avaliar
também a rentabilidade dos investimentos em comparação à
expectativa retratada pela meta atuarial (taxa de juros atuarial mais
INPC), conforme tabela abaixo (dados a partir de 2005):
Em % 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Meta atuarial anual 11,3 9 11,2 12,6 10,1 12,3
Rentabilidade auferida 22 34,4 36,8 (11,5) 28,3 12
Diferença 9,5 23,3 23 (21,4) 16,6 (0,3)
Valores R$ milhões 2011 2012 2013 2014 2015 Acumulada
Meta atuarial anual 11,4 11,5 10,8 11,5 16,8 237,1
Rentabilidade auferida 8 12,6 7,9 2,7 (3,2) 272,4
Diferença (3) 0,9 (2,7) (7,9) (17,1) 10,5
As rentabilidades devem ser tratadas como estimativas, pois foram calculadas pelo método do fluxo médio.
Nesse mesmo período, a rentabilidade do Sistema de
Previdência Complementar Fechada como um todo foi de 269% no
mesmo período. Assim, observa-se que a rentabilidade acumulada do
Plano PB1 no período acima é de 272,4%, superior à média do sistema.
Diante do efeito das alterações das premissas atuariais,
com impactos negativos no resultado do plano, verifica-se a apuração de
déficit no plano apenas em 2015 (com significativa influência do
desempenho da rentabilidade de investimentos), posto que antes sempre
apurou superávits, conforme tabela abaixo (em R$ milhões):
Valores R$ milhões 2005 2006 2007 2008 2009
Superávit acumulado 18.870 34.806 52.938 26.312 44.203
Déficit acumulado * - - - - -
Saldo 18.870 34.806 52.938 26.312 44.203
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