RELATÓRIO FINAL

—, um parecer da GEJUR. O investimento que foi feito à
época foi de 17 milhões 437 reais.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - A FUNCEF reouve
esse valor?
O SR. CARLOS ALBERTO CASER - Não, a FUNCEF não...
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - Há alguma demanda
judicial para reavê-lo?
O SR. CARLOS ALBERTO CASER - Nós avaliamos,
juridicamente, que a possibilidade de recuperação, pela via
judicial, seria baixa.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - E como é que se
lança isso no balanço da FUNCEF, como perda?
O SR. CARLOS ALBERTO CASER - Lança como prejuízo.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - V.Sa. está me
dizendo que, num ano de avaliação, vários pareceres deram
conta de que esse investimento seria seguro?
O SR. CARLOS ALBERTO CASER - Sim.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - Numa empresa que
já estava com recuperação judicial decretada e que veio
depois a ter problemas financeiros ainda maiores, ainda
assim, a FUNCEF decidiu investir. Essa decisão foi de
quem?
O SR. CARLOS ALBERTO CASER - Essa decisão foi da
Diretoria Executiva.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - Não houve
participação do Conselho Deliberativo?
O SR. CARLOS ALBERTO CASER - Não, porque o valor
era não, não... Não chegava ao Conselho Deliberativo.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - Há alguma decisão
inferior a 1%, que está dentro da alçada da Diretoria
Executiva, que, porventura, por achar que é um grau de
investimento de risco ou porque tem notícias como essa
aqui, ela submete ao Conselho Deliberativo? Ou não?
O SR. CARLOS ALBERTO CASER - Não. Que eu tenha
conhecimento, não. Normalmente, quando é assunto de
competência da Diretoria Executiva, é 1%.
(...)
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - Voltando ao caso da
Gradiente, o senhor tem conhecimento de quem era o
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