RELATÓRIO FINAL

Quadro 2 - Alocação dos recursos aportados pela FUNCEF na Desenvix
Ativo dez/09-nov/10 dez/10-jan/11l
Monjolinho 50.161.612,10 -
Moinho 36.923.103,90 8.665.893,50
Enercasa 4.439.850,10 7.896.548,30
Macaubas 44.669.428,10 21.329.778,30
Seabra 42.430.182,50 18.274.519,50
Novo horizonte 39.917.655,70 17.236.964,10
Passos Maia 42.349.687,50 6.551.003,20
Total 260.891.519,90 79.954.706,90
Fonte. Coordenação de Acompanhamento e Participações Diretas - COAPA
As perguntas que se impõem são: caso os 8 projetos
greenfields fossem realmente tão promissores e valiosos como
argumentado por Demósthenes para justificar o pagamento de um
sobrepreço de pelo menos R$ 190 milhões, porque o dinheiro da Funcef
não foi investido nesses projetos? Onde estava a governança da Funcef,
com seus representantes nos órgãos colegiados da companhia, que não
identificaram esse desvio?
Em relação a estas questões, o relatório de auto de
infração, a Previc afirma:
Dessa forma, por não ter adotado o devido controle da
aplicação dos valores investidos de acordo com os projetos
aprovados nas análises do investimento, constata-se que a
Diretoria Executiva da Funcef e a GEPAR, responsável pelo
acompanhamento dos investimentos em participações, não
exerceram as suas atividades com diligência. A Diretoria
Executiva da Funcef e a GEPAR também deixaram de
observar os princípios de segurança e rentabilidade na
aplicação dos recursos da Funcef, por não realizarem um
efetivo acompanhamento dos investimentos realizados, não
apresentando sequer uma comparação entre as taxas de
retorno esperadas nas análises iniciais dos projetos
“greenfield” e os projetos substitutos. 176
Porém, a evidencia mais objetiva de que a Funcef teria
pago um valor superavaliado pelos empreendimentos da Desenvix e, que
os cenários de rentabilidade e retorno não se confirmaram, foi a oferta
176
Parágrafo 176 do Relatório do Auto de Infração nº 02/16-01 (processo administrativo nº
44011.000102/2016-47), de 14/03/2016.
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