RELATÓRIO FINAL

2.4.2. Constituição do Caixa FIP Cevix
Em 03/09/2009, a Coordenação de Desenvolvimento
de Projeto, área subordinada ao Diretor de Investimento, emitiu parecer
técnico (PA CODEN 003/09) que recomendava o investimento.
Todavia, no lugar de um investimento direto numa SPE,
o parecer discorria sobre um investimento em cotas de um Fundo de
Investimento de Participações (FPI) que seria denominado Caixa FIP Cevix,
que por sua vez, investiria em ações de uma holding que seria criada com
a denominação de Cevix Energias Renováveis S.A.
O documento tinha a assinatura do Coordenador da
CODEN, Fábio Maimoni Gonçalves e apresentava os seguintes
posicionamentos:
6.1 De acordo com a metodologia detalhada no tópico
anterior e considerando o fato de que a UHE Monjolinho e as
PCHs, exceto Moinho, já estão concluídas, o risco desses
projetos é muito baixo, praticamente igual ao risco
soberano.
6.2. Dessa forma consideramos a taxa de desconto obtida
pela metodologia n° 5 acima, 6,42%, equivalente a taxa da
NTN-B de mesma duration na - cotação do dia 10/08/2009, a
taxa adequada para precificação dos ativos brownfield,
exceto a PCH Moinho.
6.3. No caso da PCH Moinho, que ainda se encontra em
fase de construção, foi utilizada a taxa de desconto obtida
pela metodologia n° 06, 8,46%a.a.
7. Resultados do projeto para a FUNCEF
7.1. Para aquisição de 25% das cotas do FIP CEVIX e,
consequentemente, de 25% da holding CEVIX, o valor a ser
aportado pela FUNCEF representará 33,33% do valor total
avaliado dos projetos brownfleld, uma vez que a CEVIX fará
um aumento de capital (emissão primária de ações) e o
cálculo do valor correspondente deve ser feito 'por dentro'.
382