RELATÓRIO FINAL

egistro de provisão para perdas com alguns investimentos. Com isso,
observa-se que a sua rentabilidade acumulada no período acima é de
apenas 111,1%, bastante distante da média do sistema.
Diante do efeito das alterações das premissas atuariais
e do desempenho dos investimentos, ambos com impactos negativos no
resultado do plano, verifica-se a apuração de déficits no plano desde
2011, conforme tabela abaixo (em R$ milhões):
Valores R$ milhões 2005 2006 2007 2008 2009
Superávit acumulado 978 27 63 - -
Déficit acumulado - - - (215) (77)
Déficit equacionado* - - - - -
TOTAL 978 27 63 (215) (77)
Valores R$ milhões 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Superávit acumulado 116 - - - - -
Déficit acumulado - (393) - (936) - (5.898)**
Déficit equacionado* - - (985) (1.050) (5.598)*** (1.310)**
TOTAL 116 (393) (985) (1.986) (5.598) (7.208)**
* O déficit equacionado não é considerado tecnicamente déficit, pois já encontra-se atuarialmente ajustado
por meio de contribuições extraordinárias. Porém, fica registrado no quadro acima porque resultados superavitários
subsequentes poderão abater inicialmente esses valores.
** Resultado preliminar sujeito a ajustes.
*** A implementação de contribuições extraordinárias do equacionamento ocorrerá no exercício de 2016.
Cabe ressaltar que o valor do déficit de 2014 foi
afetado pela provisão para perda feita para os valores da Reserva de
Tempo de Serviço Anterior (RTSA), fato que deslocou o seu valor para o
resultado do plano, impactando o déficit. Nesse mesmo ano, foi feito
equacionamento e o valor correspondente consta como déficit
equacionado.
Embora o impacto no déficit decorrentes de
alterações de premissas seja significante, ele não é o objeto de
investigação desta CPI. Por outro lado, investimentos que tiveram
performance insatisfatória com reflexos na rentabilidade e consequente
impacto no déficit serão objeto da investigação e serão descritos
detalhadamente em capítulos próprios.
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