RELATÓRIO FINAL

O Senhor Tomaz Andres Barbosa, foi bastante incisivo
na sua justificativa por ser contrário ao investimento, que mesmo assim foi
posteriormente aprovado pela Diretoria:
“Conforme reunião do COMIN realizada nesta data, meu
voto contrário ao investimento no FIP Bioenergia baseia-se
principalmente nas características do investimento proposto
(listadas abaixo), que fazem com que, na minha opinião, o
investimento proposto possa apresentar rentabilidade inferior
àquela estimada pelos gestores do fundo.
O incentivo fiscal (Lei 5.636/10) na qual o Grupo Canabrava
se apoia não foi aprovado pelo CONFAZ. O STF considera
que os benefícios fiscais podem ser concedidos se houver
acordo prévio entre todas as secretarias estaduais de
Fazenda, acompanhado pelo Conselho Nacional de Política
Fazendária (Confaz). Portanto, na minha opinião, existe a
possibilidade do benefício fiscal atualmente existente ser
reduzido, ou eliminado.
Com relação às características do negócio apresentado
tenho as seguintes considerações:
§ A modelagem econômica apresentada, prevê premissas
de aumento de produtividade bastante agressivas (aumento
de 48ton/ha para 75 ton/ha e ATR médio de 133), que, na
minha opinião, apresentam difícil probabilidade de execução;
§ A localização das Usinas, em região que apesar de
próxima ao mercado consumidor, não possui clima
adequado para o plantio de cana. Nenhuma das grandes
empresas do setor sucro-alcooleiro possui usina no RJ;
§ O modelo de avaliação apresentado prevê a obtenção de
2/3 da cana de terceiros, o que em função da existência de
diversos pequenos proprietários de terras na localidade das
usinas, dificulta a premissa de disponibilidade de cana para
utilização das usinas a plena capacidade;”
Investimentos:
Foram os membros votantes do Comitê de
Sr. Ricardo Beretta Pavie (Petros – Gerência de Novos
Projetos);
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