RELATÓRIO FINAL

Esta, por sua vez, é uma usina ainda em fase inicial de
operação, não dispondo de histórico financeiro ou de
desempenho operacional que possa ser utilizado
como referência.
Adicionalmente, existe a possibilidade do resultado
financeiro não sair conforme planejado em função de
variações inesperadas no preço do álcool ou nos custos
de produção - fato que ocorreu em 2009, quando a canade-açúcar
apresentou aumentos proporcionalmente
maiores do que os do álcool hidratado. Por fim, há que se
considerar que a vantagem competitiva da USINA
CANABRAVA está fortemente atrelada ao beneficio da
"Lei Rosinha " e à manutenção do regime tributário
vigente atualmente para a gasolina e para o álcool
oriundo de outros Estados. Uma eventual redução
significativa na tributação de um desses dois itens
forçaria a USINA CANABRAVA a reduzir seu preço,
consequentemente piorando seu resultado financeiro
e reduzindo sua margem para pagamento de
despesas, em particular com energia elétrica. O
alongado prazo da operação potencializa os riscos
mencionados acima, além de não proporcionar boa
previsibilidade para as variáveis macroeconômicas
que podem interferir no fluxo de pagamento das
debêntures e, consequentemente, nos valores das
PMTs. Além do risco macroeconômico, há que se
considerar ainda o risco de alterações na legislação do
setor elétrico ou mesmo na legislação ambiental, cujas
mudanças poderiam impactar negativamente na operação
ou na situação financeira da Emitente.
Vale ressaltar também, que a formalização do PPA
implica na obrigação de fornecimento de energia já a
partir de mai.11, dando pouca margem a atrasos no
projeto de construção da termelétrica, cujo cronograma
físico-financeiro termina em fev.11. " (Grifou-se)
O relatório "Opinião Legal", elaborado em 05/11/2010
por escritório de advocacia, também faz ressalvas em relação às
garantias apresentadas:
“36 Cabe observar entretanto, que até o inicio das
atividades operacionais do Empreendimento, as
Debêntures estarão garantidas exclusivamente por fiança
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