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RELATÓRIO FINAL

Relatorio-14-04-16

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“O membro Ricardo Oliveira Azevedo apresenta ao<br />

Comitê relatório de investimento em Debêntures da<br />

Canabrava. Informa que os dados extraídos da estrutura<br />

da operação revelam-se satisfatórios e que a emissão<br />

atende a todos os requisitos legais, inclusive aqueles<br />

previstos na Política de Investimento. O risco, mensurado<br />

pela LF Rating, alcançou a notação "A+", que é<br />

considerada, para fins de enquadramento na Resolução<br />

CMN 110.3.792, como sendo de baixo risco de crédito. O<br />

prazo da emissão é de 8 anos e 6 meses e a taxa<br />

ofertada pelo emissor é de IGPM +10% a.a. Finaliza<br />

manifestando-se favorável à realização da operação. O<br />

Comitê recomenda participação do Instituto na oferta em<br />

discussão, até o limite legal, pela carteira própria.”<br />

A seguir serão destacadas as abordagens da agência<br />

classificadora de risco sobre as atividades da Canabrava Energética, bem<br />

como sobre as garantias da operação:<br />

Alguns fatores podem prejudicar a pontual liquidação das<br />

PMTs, especialmente porque a CANABRAVA-E encontrase<br />

em fase inicial de implantação e, portanto, sujeita a<br />

riscos de projeto, além de não apresentar histórico<br />

financeiro ou operacional em que se possa basear a<br />

análise de risco.<br />

O elevado grau de endividamento consolidado na<br />

PORTOPAR, decorrente da captação de R$ 100<br />

milhões realizada pela AQC e dos R$ 66 milhões a<br />

serem captados pela CANABRAVA-E, gerará uma<br />

forte pressão por resultados positivos em duas<br />

empresas ainda bastante jovens, dando pouca margem<br />

a atrasos em seus respectivos projetos de expansão e<br />

implantação e tampouco a ocorrência de entraves<br />

operacionais ou mesmo associados à obtenção das<br />

licenças de operação.<br />

Ainda que os PPAs proporcionem grande previsibilidade<br />

na receita com venda de energia, há que se considerar<br />

que uma parcela relevante da receita da CANABRAVA-E<br />

será proveniente da venda de energia para a USINA<br />

CANABRAVA, em consonância com a já evidente relação<br />

de interdependência que vigorará entre ambas as<br />

empresas e, portanto, levando à necessidade de se<br />

considerar os riscos associados a USINA CANABRAVA.<br />

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