RELATÓRIO FINAL

O SR. ADILSON FLORÊNCIO DA COSTA - Na minha
gestão ainda, no mês de dezembro de 2011. Eu saí da
Diretoria em fevereiro de 2012. Ele fez a troca desses 80%
dos títulos que deveriam estar investidos em títulos da União
negociados no exterior por uma nota estruturada, que é um
título privado. Então, o fundo ficou desenquadrado em
100%.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - E a FUNCEF não
percebeu isso?
O SR. ADILSON FLORÊNCIO DA COSTA - POSTALIS.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA
POSTALIS não percebeu isso?
- Perdão. O
O SR. ADILSON FLORÊNCIO DA COSTA - O POSTALIS
percebeu isso.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - E qual foi a ação
adotada pelo POSTALIS?
O SR. ADILSON FLORÊNCIO DA COSTA - Só para a
gente se localizar em nível temporal e para corroborar o que
afirmei sobre a falha operacional do Mellon, essa operação
ocorreu, salvo engano, no início de dezembro 2011.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - Certo.
O SR. ADILSON FLORÊNCIO DA COSTA - Ela só foi
constatada pelo Mellon no final do mês de janeiro, com
todas as carteiras rodadas e praticamente o balanço
fechado. Então, todas as carteiras tiveram que ser
reprocessados por conta disso.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - E há um
provisionamento dessas perdas?
O SR. ADILSON FLORÊNCIO DA COSTA - Aí, houve um
impacto imediato na carteira dos fundos, porque existe um
modelo de precificação dos fundos em que o administrador
fiduciário Mellon acabou por determinar que os títulos que
substituíram os títulos da União estavam com uma
valorização acima do valor real, que deveria ser, dado o
lastro que tinha, que eram títulos da Venezuela e títulos da
Argentina.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - Certo. E foi
provisionada uma perda de quanto?
O SR. ADILSON FLORÊNCIO DA COSTA - Não me
recordo, mas cerca de 200 milhões, salvo engano. Isso foi
posterior já à minha saída do POSTALIS.
O SR. DEPUTADO SERGIO SOUZA - Já há uma ação
nesse sentido?
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