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RELATÓRIO FINAL

Relatorio-14-04-16

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Se tal circunstância, por si só, já causa perplexidade, a<br />

situação agravou-se no ano de 2012, por conta de operações<br />

fraudulentas que adiante serão expostas.<br />

Em consequência, o fundo BRASIL SOVEREIGN II passou<br />

a apresentar resultados negativos constantes, com sucessivas<br />

reprecificações de seus ativos para menor, evidentemente.<br />

Não foi por outra razão que o fundo BRASIL SOVEREIGN<br />

II apresentou, em setembro de 2012, o resultado negativo de R$ 100<br />

milhões (saldo aproximado de R$ 336 milhões frente a um aporte de R$ 436<br />

milhões).<br />

Atualmente, em virtude de provisões de perdas<br />

decorrentes das fraudes constatadas e das aquisições de ativos “podres”<br />

– para dizer o mínimo –, o resultado negativo é mensurado em<br />

aproximadamente R$ 250 milhões de acordo com o Relatório de Auditoria<br />

no POSTALIS 2014025, realizado pela patrocinadora ECT.<br />

3 – Apurações e procedimentos instaurados por órgãos<br />

de controle externo<br />

3.1. CVM<br />

As operações financeiras patentemente fraudulentas<br />

com ativos dos fundos de investimento BRASIL SOVEREIGN II e ATLÂNTICA<br />

REAL SOVEREIGN deram ensejo à instauração de dois processos<br />

administrativos sancionadores (PAS) pela CVM:<br />

3.1.1 PAS 2015-2027 – Caso “Atlântica I”<br />

Em 05.02.2010, a Financial Industry Regulatory Authority<br />

(“FINRA”), órgão autorregulador do mercado de capitais dos Estados<br />

Unidos, enviou correspondência à CVM, noticiando a realização de<br />

diversas operações suspeitas envolvendo os fundos BRASIL SOVEREIGN II e<br />

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