Jornal União, exemplar online da 14 a 20/07/2016.
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EDIÇÃO DE <strong>14</strong> a <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16 - ANO XXII<br />
Londrinense vai representar a ci<strong>da</strong>de<br />
em sua terceira Olimpía<strong>da</strong><br />
“Vou avaliar e estu<strong>da</strong>r ca<strong>da</strong> adversário,<br />
tanto do masculino como do feminino e<br />
vou traçar um perfil para o treinador do<br />
masculino e a treinadora do feminino para<br />
que nossos atletas titulares tenham um<br />
plano de luta bem definido e possam<br />
realizar treinos específicos”,<br />
informou Madureira.<br />
Página 21<br />
Frente Parlamentar realiza em Londrina audiência<br />
para defender novas licitações para pedágio<br />
Representantes de mais de 40 municípios e de cerca de 80 instituições<br />
participaram na tarde <strong>da</strong> ultima sexta-feira (8) de audiência pública<br />
realiza<strong>da</strong> na sede do Legislativo Londrinense por iniciativa <strong>da</strong><br />
Frente Parlamentar Contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio,<br />
cria<strong>da</strong> pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O evento<br />
foi realizado em parceria com a Câmara Municipal de Londrina.<br />
Página 03<br />
Destaque <strong>da</strong> Semana<br />
Conheci<strong>da</strong> como a “Gisele Bundchen londrinense “, a modelo Vitória Vila<br />
é a ganhadora do concurso Garota Juvenil Studio Desiree Soares <strong>20</strong>16.<br />
Maquiagem: Aramis Jr (maquiador global que chegou há poucos em<br />
Londrina). Fotógrafo: Marcelo Comazzi.<br />
Página 13<br />
Corri<strong>da</strong> com obstáculos<br />
será neste domingo (17)<br />
no Ney Braga<br />
Página 22<br />
Catuaí Londrina recebe o festival<br />
gastronômico “Para<strong>da</strong> Truck”<br />
Página <strong>07</strong><br />
<br />
<br />
Descobrindo<br />
o mundo<br />
explorando<br />
os sentidos<br />
MATRÍCULAS<br />
ABERTAS<br />
Escola Especializa<strong>da</strong><br />
em Educacao Infantil<br />
43 3039.1099
2<br />
Opinião<br />
JORNAL UNIÃO<br />
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
BRASIL, O PAÍS DOS LEGADOS<br />
Zair Candido de Oliveira Netto<br />
No dia 2 de outubro<br />
de <strong>20</strong>09, na ci<strong>da</strong>de<br />
de Copenhague, o<br />
Brasil foi eleito sede<br />
<strong>da</strong>s Olimpía<strong>da</strong>s Rio <strong>20</strong>16, derrotando<br />
a ci<strong>da</strong>de de Madrid na<br />
votação final. Na época, vivemos<br />
momentos de glória e êxtase.<br />
Porém, desde então, convivemos<br />
com a palavra “legado”.<br />
Eu, como milhões de brasileiros,<br />
sinto que essa palavra tem apenas<br />
um objetivo bem simples:<br />
justificativa para manipulação<br />
do dinheiro público nas obras<br />
específicas e de mobili<strong>da</strong>de urbana<br />
que vão atender a população<br />
após os Jogos Olímpicos.<br />
Ora, estamos a pouco mais de<br />
um mês <strong>da</strong> Olimpía<strong>da</strong> e o Rio de<br />
Janeiro vive um caos econômico<br />
no qual não há dinheiro para<br />
pagar seus servidores públicos<br />
- de segurança pública, no qual<br />
os traficantes fazem ações dignas<br />
de Hollywood, repatriando traficantes<br />
internados em hospitais;<br />
de saúde pública, onde temos a<br />
reali<strong>da</strong>de do zika vírus apavorando<br />
to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong>de nacional<br />
e internacional - e diversos<br />
problemas de infraestrutura que<br />
deman<strong>da</strong>riam muitas lau<strong>da</strong>s de<br />
discussão.<br />
Hoje, a nação brasileira vive<br />
uma crise institucional de valores<br />
éticos e morais sem precedentes e<br />
necessitamos avaliar com maturi<strong>da</strong>de<br />
ca<strong>da</strong> situação social, econômica,<br />
de saúde e educacional<br />
que envolve a socie<strong>da</strong>de brasileira.<br />
Os Jogos Olímpicos é uma<br />
oportuni<strong>da</strong>de única de agregar<br />
valores e gerar energia suficiente<br />
para impulsionar setores carentes<br />
<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Quando escutamos<br />
autori<strong>da</strong>des preocupa<strong>da</strong>s<br />
com nosso desempenho esportivo<br />
no quadro de me<strong>da</strong>lhas, com<br />
a meta de ficar entre os 10 países<br />
melhores classificados, significa<br />
que todo o investimento feito<br />
nos Jogos Olímpicos se reporta<br />
a justificativa dos gastos em ca<strong>da</strong><br />
ouro obtido. Talvez levantemos<br />
entre 2 e 6 ouros. Então, em uma<br />
Olimpía<strong>da</strong> orça<strong>da</strong> com o custo<br />
de 36 bilhões de reais, ca<strong>da</strong> me<strong>da</strong>lha<br />
de ouro vai valer o custo de<br />
cerca de 7 bilhões de reais. Para<br />
que este valor seja justificado,<br />
devemos ter um planejamento e<br />
um conjunto de ações que precedem<br />
a glória do pódio.<br />
Para que possamos chegar ao<br />
ouro olímpico, necessitamos de<br />
ações que venham <strong>da</strong> base de<br />
nossa pirâmide social, ou seja,<br />
na escola, para que se justifique<br />
uma me<strong>da</strong>lha olímpica brasileira<br />
ao custo 7 bilhões de reais.<br />
O que vemos, no momento,<br />
é um investimento no esporte<br />
de alto rendimento, para o qual<br />
o COB contratou mais de 38<br />
técnicos estrangeiros para suprir<br />
nossa deficiência técnica de<br />
conhecimento e diversas ações<br />
paliativas denomina<strong>da</strong>s de “tapa<br />
buraco” para obter o sonhado<br />
ouro olímpico. Porque imagine<br />
se o Brasil, pais sede dos jogos,<br />
não ganhar nenhum ouro no<br />
Rio <strong>20</strong>16? Como explicaremos<br />
o legado? Mesmo o <strong>da</strong> Copa do<br />
Mundo, que estamos ain<strong>da</strong> esperando<br />
acontecer. Infelizmente<br />
passamos de <strong>20</strong>09 a <strong>20</strong>16 sem<br />
uma política de incentivo ao esporte<br />
escolar, que é base para o<br />
sucesso no esporte de alto rendimento.<br />
Para a conquista de um<br />
ouro olímpico, é necessário envolver<br />
diversos setores.<br />
Envolver as famílias, as comuni<strong>da</strong>des<br />
e os governos locais,<br />
o que não é fácil. Temos todo o<br />
potencial humano para isso, somos<br />
um país privilegiado, somos<br />
multiculturais. Certamente reflexões<br />
vão vir à tona após os<br />
jogos Rio <strong>20</strong>16. Esperamos que<br />
o legado <strong>da</strong>s olimpía<strong>da</strong>s sirva<br />
para que o Brasil possa entender<br />
que o real valor do esporte<br />
é a inclusão social, superação de<br />
objetivos, integração familiar,<br />
melhora de padrões para a saúde<br />
e construção de valores morais e<br />
éticos. Assim, podemos utilizar<br />
o esporte como uma <strong>da</strong>s pontes<br />
para formação de uma nação<br />
justa, livre e solidária. Este será<br />
o ver<strong>da</strong>deiro legado dos jogos<br />
olímpicos Rio <strong>20</strong>16.<br />
Zair Candido de Oliveira<br />
Netto<br />
É coordenador de Educação<br />
Física <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Positivo.<br />
Alerta aos Jovens<br />
Tóxicos: “Carta de um filho para o pai”<br />
Nos idos de 1980, apresentei,<br />
na Super Rede Boa Vontade de<br />
Comunicação* (rádio, TV e publicações,<br />
hoje, o fazemos também<br />
pela internet), “Carta de um filho<br />
para o pai”, publica<strong>da</strong> em O Imparcial,<br />
de Monte Alto/SP.<br />
Nela, um jovem de 19 anos,<br />
usuário de entorpecentes, escreve<br />
um bilhete de adeus ao seu<br />
genitor. Diante <strong>da</strong> comoção dos<br />
ouvintes, determinei que o texto<br />
fosse impresso em diferentes idiomas.<br />
É indispensável o esclarecimento<br />
dos pais. Nas passeatas<br />
e panfletagens, em conferências,<br />
na rádio e na TV, os orientamos a<br />
prestar maior atenção ao cotidiano<br />
dos filhos, suas amizades, dúvi<strong>da</strong>s,<br />
ambientes que frequentam.<br />
O caso é verídico, aconteceu num<br />
hospital de São Paulo/SP:<br />
“Acho que neste mundo ninguém<br />
procurou descrever seu<br />
próprio cemitério. Não sei como<br />
meu pai vai receber este relato,<br />
mas preciso de to<strong>da</strong>s as forças<br />
enquanto é tempo. Sinto muito,<br />
meu pai, acho que este diálogo é<br />
o último que tenho com o senhor.<br />
Sinto muito, mesmo... Sabe, pai,<br />
está em tempo de o senhor saber<br />
a ver<strong>da</strong>de de que nunca desconfiou.<br />
Vou ser breve e claro, bastante<br />
objetivo.<br />
“O tóxico me matou. Travei conhecimento<br />
com meu assassino<br />
aos 15 anos de i<strong>da</strong>de. É horrível,<br />
não, pai? Sabe como conheci<br />
essa desgraça? Por meio de um<br />
ci<strong>da</strong>dão elegantemente vestido,<br />
bem elegante mesmo, e bem-falante,<br />
que me apresentou ao meu<br />
futuro assassino: a droga.<br />
“Eu tentei recusar, tentei mesmo,<br />
mas o ci<strong>da</strong>dão mexeu com<br />
o meu brio, dizendo que eu não<br />
era homem. Não é preciso dizer<br />
mais na<strong>da</strong>, não é, pai? Ingressei<br />
no mundo do vício.<br />
“No começo foi o devaneio;<br />
depois as torturas, a escuridão.<br />
Não fazia na<strong>da</strong> sem que o tóxico<br />
estivesse presente. Em segui<strong>da</strong>,<br />
veio a falta de ar, o medo, as alucinações.<br />
E logo após a euforia<br />
do pico, novamente eu me sentia<br />
mais gente do que as outras pessoas,<br />
e o tóxico, meu amigo inseparável,<br />
sorria, sorria.<br />
“Sabe, meu pai, a gente, quando<br />
começa, acha tudo ridículo<br />
e muito engraçado. Até Deus eu<br />
achava cômico. Hoje, no leito de<br />
um hospital, reconheço que Deus<br />
é mais importante que tudo no<br />
mundo. E que sem a Sua aju<strong>da</strong><br />
eu não estaria escrevendo<br />
esta carta. Pai, eu só estou com<br />
19 anos, e sei que não tenho a<br />
menor chance de viver. É muito<br />
tarde para mim. Mas ao senhor,<br />
meu pai, tenho um último pedido<br />
a fazer: mostre esta carta a todos<br />
os jovens que o senhor conhece.<br />
Diga-lhes que em ca<strong>da</strong> porta de<br />
escola, em ca<strong>da</strong> cursinho de facul<strong>da</strong>de,<br />
em qualquer lugar, há<br />
sempre um homem elegantemente<br />
vestido e bem-falante que irá<br />
mostrar-lhes o futuro assassino e<br />
destruidor de suas vi<strong>da</strong>s e que os<br />
levará à loucura e à morte, como<br />
aconteceu comigo. Por favor, faça<br />
isso, meu pai, antes que seja tarde<br />
demais para eles.<br />
“Perdoe-me, pai... já sofri demais,<br />
perdoe-me também por<br />
fazê-lo padecer pelas minhas loucuras.<br />
“Adeus, meu pai”.<br />
Algum tempo após escrever<br />
essa carta, o jovem morreu.<br />
Eis por que fraternalmente advertimos:<br />
Cuidemos bem de nossa<br />
juventude, como o faz a Legião <strong>da</strong><br />
Boa Vontade, porque a nenhum<br />
de nós interessa ter amanhã uma<br />
pátria de drogados, bêbados e<br />
frustrados. Queremos, isto sim,<br />
uma geração, uma civilização<br />
de homens e mulheres, jovens e<br />
crianças honrados, realizadores<br />
no Bem, amantes <strong>da</strong> Paz, <strong>da</strong> Ver<strong>da</strong>de<br />
e <strong>da</strong> Justiça. É por isso que<br />
a LBV trabalha incessantemente.<br />
A propensão dos jovens é acreditar<br />
e batalhar pelo futuro. Graças<br />
a Deus!<br />
Ain<strong>da</strong> bem!<br />
José de Paiva Netto<br />
É jornalista, radialista e escritor.<br />
É necessário integrar!<br />
Para que a pessoa com deficiência apren<strong>da</strong>, ela precisa ser integra<strong>da</strong><br />
ao meio e ao convívio social. E a escola tem um papel fun<strong>da</strong>mental<br />
nessa integração, já que o professor entra com a função<br />
de reabilitador. É papel do docente integrador elaborar ativi<strong>da</strong>des<br />
que aten<strong>da</strong>m e incluam o aluno com deficiência dentro de suas<br />
habili<strong>da</strong>des e limitações.<br />
No entanto, para isto acontecer passamos por um movimento no<br />
qual a criança com deficiência, muitas vezes, foi inseri<strong>da</strong> numa escola,<br />
instituição ou lugares para adquirir novas aprendizagens longe<br />
de casa, do convívio <strong>da</strong> família, dos colegas e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<br />
Por esta razão, é importante refletir se nos dias atuais colocar a<br />
criança ou um adulto longe de sua reali<strong>da</strong>de vai de fato contribuir<br />
para a sua aprendizagem, porque considera-se que o ser humano<br />
precisa vivenciar conflitos e com as pessoas com deficiência não é<br />
diferente. Elas precisam aprender a li<strong>da</strong>r com as diversas situações<br />
<strong>da</strong> vi<strong>da</strong>.<br />
No âmbito educacional quando a integração escolar é abor<strong>da</strong><strong>da</strong><br />
de maneira a considerar o aluno como um sujeito que independente<br />
<strong>da</strong>s suas limitações e deficiências. Uma questão relevante de se<br />
considerar é que inserir na sala de aula um aluno com necessi<strong>da</strong>des<br />
especiais sem oportunizar estratégias que possam contribuir<br />
para o seu aprendizado pode comprometer as aquisições futuras<br />
ou estagnar o processo. Portanto, a integração pela integração sem<br />
colocar a frente desta atitude uma objetivi<strong>da</strong>de acaba não atingindo<br />
o ponto crucial <strong>da</strong> integração escolar.<br />
Os alunos com necessi<strong>da</strong>des especiais precisam ter as mesmas<br />
condições de aprender dos demais alunos. O primordial é que a<br />
criança/aluno com deficiência tenha a oportuni<strong>da</strong>de de participar e<br />
aprender na escola e no meio social de maneira significativa, para<br />
que as experiências sejam vivi<strong>da</strong>s e dividi<strong>da</strong>s com os seus parceiros<br />
de aprendizagem, ou seja, amigos, colegas e professores.<br />
Independente <strong>da</strong> condição e comprometimento que o aluno tenha,<br />
é o professor que precisa acompanhar suas ativi<strong>da</strong>des e direcionar<br />
os passos <strong>da</strong>dos ou que é adequado orientá-lo.<br />
Ana Regina Caminha Braga<br />
É escritora, psicope<strong>da</strong>goga e especialista em educação especial e<br />
em gestão escolar.<br />
<br />
Impressão<br />
Editora e Gráfica Paraná Press S.A - CNPJ 77.338.424/0001- 95<br />
Guilherme Lima, Gustavo Godoy, Francilayne Flor.<br />
Henrique Reis - <strong>Jornal</strong>ista MTB: 10059/PR<br />
ANO XXII<br />
De <strong>14</strong> a <strong>20</strong> de julho/<strong>20</strong>16<br />
EDIÇÃO Nº 336
JORNAL UNIÃO<br />
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Londrina 3<br />
Frente Parlamentar realiza em Londrina audiência<br />
para defender novas licitações para pedágio<br />
A frente parlamenta já esteve em Maringá, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu e Curitiba<br />
rias do Paraná. Em apenas uma<br />
delas, o lucro líquido no período<br />
de 1999 a <strong>20</strong>15 ultrapassou os<br />
R$ 5<strong>20</strong> milhões. “Como se pode<br />
falar em prorrogação de contrato,<br />
sem abrir uma licitação? Só<br />
as cooperativas do Oeste do Paraná<br />
pagam R$ 100 milhões por<br />
ano de pedágio. São valores que<br />
podem inviabilizar o agronegócio<br />
no Estado”, afirmou.<br />
Para o o deputado estadual<br />
Tercilio Turini (PPS), que integra<br />
a Frente Parlamentar, só<br />
a mobilização <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de vai<br />
impedir que os contratos sejam<br />
prorrogados. “Há <strong>20</strong> anos nos<br />
venderam o sonho de que com<br />
o pedágio teríamos estra<strong>da</strong>s duplica<strong>da</strong>s<br />
e que sobraria muito<br />
dinheiro para outras obras. Este<br />
sonho virou pesadelo e as obras<br />
não saíram do papel.”<br />
Já o presidente <strong>da</strong> Câmara de<br />
Londrina, vereador Professor<br />
Fabinho (PPS), lembrou que o<br />
Legislativo Londrinense foi o<br />
único que, à época <strong>da</strong> Comissão<br />
Parlamentar de Inquérito<br />
(CPI) <strong>da</strong> Assembleia cria<strong>da</strong> em<br />
<strong>20</strong>13, se propôs a aprofun<strong>da</strong>r os<br />
estudos sobre o assunto. “Me<br />
preocupa a ideia de alguns de<br />
que o debate sobre este tema é<br />
uma iniciativa populista. Esta<br />
é uma questão dos deputados<br />
e vereadores, mas também de<br />
to<strong>da</strong> a população. Não podemos<br />
de maneira alguma continuar<br />
reféns desta situação”, destacou<br />
o vereador. Outras ci<strong>da</strong>des<br />
já receberam a diência. São elas<br />
Maringá, Ponta Grossa, Cascavel<br />
e Foz do Iguaçu, além do<br />
lançamento do Movimento em<br />
Curitiba.<br />
Representantes de mais<br />
de 40 municípios e de<br />
cerca de 80 instituições<br />
participaram na<br />
tarde <strong>da</strong> ultima sexta-feira (8)<br />
de audiência pública realiza<strong>da</strong><br />
na sede do Legislativo Londrinense<br />
por iniciativa <strong>da</strong> Frente<br />
Parlamentar Contra a Prorrogação<br />
dos Contratos de Pedágio,<br />
cria<strong>da</strong> pela Assembleia Legislativa<br />
do Paraná (Alep). O evento<br />
foi realizado em parceria com a<br />
Câmara Municipal de Londrina.<br />
Dados apresentados durante<br />
o encontro demonstraram que<br />
as tarifas cobra<strong>da</strong>s no Paraná<br />
estão entre as mais caras do País<br />
e os lucros <strong>da</strong>s concessionárias<br />
não condizem com as obras de<br />
melhoria <strong>da</strong>s rodovias.<br />
De acordo com o ex-auditor<br />
do Tribunal de Contas (TC)<br />
do Paraná, Homero Figueiredo<br />
Lima e Marchese, a prorrogação<br />
dos atuais contratos com as concessionárias<br />
também aumentaria<br />
o imbróglio judicial envolvendo<br />
os pedágios. Este foi um dos<br />
motivos apresentados por Marchese<br />
para que os contratos, fir-<br />
mados em 1998, não sejam prorrogados.<br />
“Este é um modelo de<br />
contrato frágil. Um novo aditivo<br />
estará sujeito à anulação administrativa<br />
ou judicial”, afirmou.<br />
O ex-auditor lembrou também<br />
que há uma enorme quanti<strong>da</strong>de<br />
de obras a serem feitas em mais<br />
de 600 quilômetros <strong>da</strong>s rodovias<br />
até <strong>20</strong>21. “Portanto, tanto as<br />
empresas como o próprio governo<br />
ain<strong>da</strong> têm trabalho suficiente<br />
pela frente até o final <strong>da</strong>s concessões.<br />
O pretexto <strong>da</strong> inclusão de novos<br />
investimentos para prorrogar<br />
os contratos, portanto, não faz o<br />
menor sentido.” Ain<strong>da</strong> de acordo<br />
com Marchese, para verificar<br />
se a quanti<strong>da</strong>de de novas obras<br />
ou o novo preço do pedágio é<br />
adequado, é necessário abrir as<br />
planilhas e comparar com outras<br />
concessões realiza<strong>da</strong>s no País.<br />
Ao ressaltar as vantagens <strong>da</strong><br />
realização de uma nova licitação,<br />
o ex-analista do TCE também<br />
defendeu que, diferentemente<br />
do que ocorre hoje, sejam exigidos<br />
investimentos em parte significativa<br />
<strong>da</strong>s obras nos primeiros<br />
anos de concessão ou mesmo<br />
antes do início <strong>da</strong> cobrança do<br />
pedágio. Neste modelo, os investimentos<br />
seriam amortizados<br />
ao longo do contrato. “Os contratos<br />
vigentes no Paraná foram<br />
pioneiros no País e, portanto,<br />
apresentam falhas significativas.”<br />
O presidente <strong>da</strong> Cooperativa<br />
Agroindustrial de Cascavel (Coopavel),<br />
Dilvo Grolli, apresentou<br />
um levantamento realizado junto<br />
a duas <strong>da</strong>s seis concessioná-<br />
O ex-auditor do<br />
Tribunal de Contas<br />
lembrou que há uma<br />
enorme quanti<strong>da</strong>de<br />
de obras a serem<br />
feitas em mais de<br />
600 quilômetros <strong>da</strong>s<br />
rodovias do Estado até<br />
<strong>20</strong>21
4<br />
Local DE<br />
Obras <strong>da</strong> nova sede do IML de<br />
Londrina entram em fase final<br />
As obras no novo Instituto Médico<br />
Legal (IML) de Londrina<br />
entraram na fase de acabamento.<br />
Desde o início de junho os trabalhos<br />
foram intensificados, após<br />
serem feitos limpeza, reposicionamento<br />
de material e contratação<br />
de novas equipes.<br />
A nova sede do IML fica localiza<strong>da</strong><br />
na Aveni<strong>da</strong> Dez de Dezembro,<br />
no Jardim Europa, próximo<br />
ao 4º Distrito Policial e está com<br />
52% de execução. Serão construídos<br />
2.133 metros quadrados de<br />
edificações com investimento de<br />
R$ 4,5 milhões do Governo do<br />
Paraná. As vigas metálicas que farão<br />
parte <strong>da</strong> cobertura terminaram<br />
de ser instala<strong>da</strong>s na última sextafeira<br />
(8). Embaixo desta cobertura<br />
irão parar as ambulâncias e viatu-<br />
ras que farão o<br />
atendimento<br />
no IML. Agora<br />
as equipes<br />
c o n t r a t a d a s<br />
pela Paraná Edificações vão fazer a<br />
sol<strong>da</strong> e os ligamentos, necessários<br />
para a finalização <strong>da</strong> cobertura. A<br />
conclusão desta etapa já faz parte<br />
dos trabalhos de acabamento na<br />
obra do novo IML, que foram intensificados<br />
a partir de junho. Um<br />
grande guin<strong>da</strong>ste foi usado para<br />
erguer as vigas até o topo <strong>da</strong> nova<br />
edificação. A Paraná Edificações<br />
fiscaliza e acompanha o an<strong>da</strong>mento<br />
<strong>da</strong> obra.<br />
Além <strong>da</strong> cobertura, nesta semana<br />
estão sendo executados serviços<br />
de rebocos internos e colocação de<br />
pisos. To<strong>da</strong> a parte de estrutura<br />
O novo IML vai atender<br />
aproxima<strong>da</strong>mente 1,5<br />
milhão de paranaenses de<br />
36 municípios <strong>da</strong> região.<br />
Fotos:Divulgação/SEIL/DER<br />
predial <strong>da</strong> obra está concluí<strong>da</strong>. O<br />
novo IML vai atender aproxima<strong>da</strong>mente<br />
1,5 milhão de paranaenses<br />
de 36 municípios <strong>da</strong> região. O<br />
prédio contará com diversos laboratórios,<br />
consultórios, equipamentos<br />
com alta tecnologia e salas de<br />
raio-x, além de auditório, estacionamento<br />
e cela de psiquiatria.<br />
A obra do novo IML de Londrina<br />
começou em abril de <strong>20</strong><strong>14</strong>.<br />
No começo de <strong>20</strong>15 interrompeu<br />
os repasses para a empreiteira. A<br />
construção foi retoma<strong>da</strong> em maio<br />
deste ano e deve ser concluí<strong>da</strong> no<br />
segundo semestre de <strong>20</strong>17.<br />
Sercomtel participa de sistema que permite<br />
consulta de intensi<strong>da</strong>de de sinal celular<br />
Sercomtel participa de sistema<br />
<strong>da</strong> Agência Nacional de Telecomunicações-Anatel,<br />
que permite<br />
consulta de intensi<strong>da</strong>de de sinal<br />
celular em qualquer ponto do país<br />
apontando o endereço desejado<br />
em um mapa interativo. O sistema,<br />
chamado de Mosaico, disponibiliza<br />
para todos os usuários de Londrina<br />
e de Tamarana a intensi<strong>da</strong>de<br />
dos sinais 2G e 3G e está disponivel<br />
desde o início do mês.<br />
A Sercontel tem 36 estações<br />
irradiantes 3G e 47 estações irradiantes<br />
2G . As informações de<br />
engenharia e performance, gera<strong>da</strong>s<br />
nas estações, são coleta<strong>da</strong>s por<br />
técnicos <strong>da</strong> Sercomtel e envia<strong>da</strong>s<br />
para o sistema <strong>da</strong> Anatel que, por<br />
sua vez, faz a leitura, análise e divulgação<br />
dos <strong>da</strong>dos.<br />
A nova funcionali<strong>da</strong>de possibilita<br />
aos usuários verificar qual a<br />
cobertura espera<strong>da</strong> em endereços<br />
de to<strong>da</strong>s as regiões <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. O<br />
resultado apresentado é uma estimativa,<br />
por isso, a experiência pode<br />
divergir devido a influências e parâmetros<br />
que afetam a recepção<br />
do sinal, como: mobili<strong>da</strong>de, proximi<strong>da</strong>de<br />
de construções metálicas,<br />
ambiente interno de edificações,<br />
condições climáticas e posição <strong>da</strong><br />
antena do terminal móvel.<br />
Para verificar a intensi<strong>da</strong>de de<br />
sinal celular basta acessar sistemas.<br />
anatel.gov.br/se/public/cmap.php.<br />
É preciso preencher os campos do<br />
mapa indicando a ci<strong>da</strong>de e o endereço.<br />
A quali<strong>da</strong>de do sinal será indica<strong>da</strong><br />
por cores: vermelho, quando<br />
apresenta problemas; amarelo,<br />
quando apresenta alguma oscilação,<br />
e verde, quando o sinal está<br />
operando com to<strong>da</strong> intensi<strong>da</strong>de.<br />
JORNAL UNIÃO<br />
<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Saúde divulga números<br />
<strong>da</strong> dengue em Londrina<br />
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou, na última<br />
quinta-feira (7), o boletim semanal com <strong>da</strong>dos atualizados sobre a<br />
dengue em Londrina. De janeiro até o momento, foram registra<strong>da</strong>s<br />
12.823 notificações. Deste total, foram confirmados 3.991 casos<br />
<strong>da</strong> doença. Outros 4.800 foram descartados e 4.032 estão em an<strong>da</strong>mento,<br />
aguar<strong>da</strong>ndo os resultados de exames de laboratório.<br />
Segundo a gerente de Vigilância Ambiental do Setor de Endemias,<br />
Diana Martins, no período do inverno a população deve redobrar<br />
os cui<strong>da</strong>dos com os locais que podem se tornar criadouros<br />
do mosquito Aedes aegypti, transmissor <strong>da</strong> dengue, febre chikungunya<br />
e zika vírus.<br />
A atenção principal deve ser volta<strong>da</strong>, principalmente, às áreas<br />
de residências em que a água é menos utiliza<strong>da</strong> em relação a<br />
outras épocas do ano. “As pessoas que tem piscina em casa, por<br />
exemplo, devem continuar fazendo a manutenção corretamente.<br />
Os moradores devem cui<strong>da</strong>r de ralos de banheiro, calhas, caixas<br />
d’água e outros locais que possam acumular água e folhas, principalmente<br />
quando houver chuvas. Também é preciso lembrar de<br />
descartar o lixo em local apropriado”, orientou.<br />
Casa <strong>da</strong> Mulher promove<br />
oficina de Patch Apliqué<br />
A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, por meio <strong>da</strong><br />
Casa <strong>da</strong> Mulher, promove oficina de Patch Apliqué, com a professora<br />
de artesanato Laís Barbosa. Será nos dias 1, 8, 22 e 29 de agosto, <strong>da</strong>s <strong>14</strong><br />
às 16 horas, na sede <strong>da</strong> Ca<strong>da</strong> <strong>da</strong> Mulher, na rua Máximo Perez Garcia,<br />
340. O curso é gratuito e para participar é necessário se inscrever no<br />
telefone 3378-0111. A oficina orientará sobre a produção de trabalhos<br />
manuais com a técnica do Patch Apliqué, que consiste em colagem<br />
com retalhos de algodão aplicados em tecido. As oficinas na Casa <strong>da</strong><br />
Mulher são destina<strong>da</strong>s, prioritariamente, a mulheres acima de 18 anos<br />
em situação de vulnerabili<strong>da</strong>de social e econômica. O objetivo é que as<br />
participantes conquistem uma fonte alternativa de ren<strong>da</strong>.<br />
“E agora? Dia <strong>da</strong>s Profissões”<br />
é tema de palestra<br />
A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Ren<strong>da</strong> (SMTER)<br />
promove no próximo dia 21, uma quinta-feira, a palestra “E agora?<br />
Dia <strong>da</strong>s Profissões”. A ação é uma parceria com o Serviço<br />
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e tem como públicoalvo<br />
pessoas acima dos 25 anos que estão buscando a reinserção<br />
no mercado de trabalho. As inscrições são gratuitas e podem ser<br />
feitas na Gerência de Qualificação <strong>da</strong> SMTER, rua Pernambuco,<br />
162, 1º an<strong>da</strong>r.<br />
A palestra será ministra<strong>da</strong> pela psicóloga do SENAI, Gysele<br />
Rogo, e vai abor<strong>da</strong>r diferentes eixos temáticos. Dentro <strong>da</strong> programação<br />
estão dicas sobre apresentação pessoal, elaboração de<br />
currículo, postura profissional, comunicação verbal e não verbal,<br />
e também informações sobre as profissões que estão em alta no<br />
mercado de trabalho.<br />
São ofertados dois horários para a palestra: na parte <strong>da</strong> manhã<br />
<strong>da</strong>s 8h30 às 11h30, e no período <strong>da</strong> tarde <strong>da</strong>s <strong>14</strong>h às 17h. As<br />
vagas são limita<strong>da</strong>s em 30 pessoas por turma. Todos receberão<br />
declaração de participação. Para mais informações é só ligar para<br />
o telefone 3373-5717.<br />
Matrículas Abertas! Abertas!
JORNAL UNIÃO<br />
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Opinião 5<br />
“Criai em mim um coração que seja puro, <strong>da</strong>i-me de novo um espírito<br />
decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso<br />
Santo Espírito” (Sl 50)<br />
Eleições <strong>20</strong>16<br />
TEM CANDIDATOS PARA TODOS OS GOSTOS<br />
Nas Eleições <strong>20</strong>16 os eleitores londrinenes vão escolher<br />
através do voto um prefeito e um vice-prefeito,<br />
assim como os vereadores, membros que vão integrar<br />
as Câmaras Legislativas Municipais.<br />
O primeiro turno <strong>da</strong>s Eleições <strong>20</strong>16 será no dia 2<br />
de outubro, e o segundo turno no dia 30 de outubro.<br />
O segundo turno é realizado apenas nos municípios<br />
com mais de <strong>20</strong>0 mil eleitores em que nenhum<br />
dos candi<strong>da</strong>tos consiga a maioria absoluta, ou seja<br />
50% dos votos mais um. Os dois candi<strong>da</strong>tos mais votados<br />
no primeiro turno disputam o segundo turno<br />
entre si.<br />
No último dia 09/<strong>07</strong> o Partido Popular Socialista<br />
- PPS de Londrina lançou a pré-candi<strong>da</strong>tura<br />
do Professor André Trin<strong>da</strong>de ao cargo de Prefeito de<br />
Londrina.<br />
Com a presença do Deputado Rubens Bueno e<br />
Deputado Tercilio Turini, além de 5 pré-candi<strong>da</strong>tos<br />
ao executivo de outros partidos, o PPS dá a larga<strong>da</strong><br />
Ziraldo em Londrina<br />
Autor Ziraldo realizará neste<br />
sábado (16), a partir <strong>da</strong>s 16h, sessão<br />
de autógrafos <strong>da</strong>s obras “Coleção<br />
ABZ” e “Nino, o menino<br />
Saturno”, ambas publica<strong>da</strong>s pela<br />
Editora Melhoramentos, na recém-inaugura<strong>da</strong><br />
loja <strong>da</strong> Livraria<br />
<strong>da</strong> Vila, no Aurora Shopping, em<br />
Londrina. O evento é aberto ao<br />
público.<br />
Parceria do bem<br />
Alunos desenvolvem produtos e<br />
peças gráficas para beneficiar crianças<br />
com câncer. Ação é fruto de uma parceria<br />
firma<strong>da</strong> entre Unopar e Organização<br />
Viver.<br />
Os estu<strong>da</strong>ntes do curso de Desenho<br />
Industrial <strong>da</strong> Unopar criaram projetos<br />
de produtos e peças gráficas para a<br />
Organização Viver, com o intuito de<br />
beneficiar o atendimento às crianças<br />
e adolescentes com câncer, que são<br />
atendidos pela ONG.<br />
Entre os projetos desenvolvidos<br />
pelos alunos estão agen<strong>da</strong>s, livros<br />
infantis, bottons, lousa magnética de<br />
geladeira, bonecos, camisetas, bonés,<br />
cofre, abridor de garrafas, mouse-pad,<br />
marcador de página, canecas de porcelana,<br />
papel de bandeja, sketchbook<br />
e pingentes de prata. “Dois projetos já<br />
estão aprovados e serão produzidos<br />
para o McDia Feliz em agosto, que<br />
são os bottons e os papéis de bandeja.<br />
Os demais estão aguar<strong>da</strong>ndo análise<br />
<strong>da</strong> viabili<strong>da</strong>de”, explica a professora<br />
e orientadora do projeto de extensão<br />
do curso, Viviane Aiex.<br />
Oficina de Embalagens<br />
A Secretaria Municipal de<br />
Políticas para as Mulheres, por<br />
meio <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Mulher, pro-<br />
para a disputa<strong>da</strong>.<br />
Também foram apresenta<strong>da</strong>s as pré-candi<strong>da</strong>turas<br />
ao Legislativo que será com chapa completa. A<br />
Convenção do PPS está agen<strong>da</strong><strong>da</strong> para o dia 30/<strong>07</strong><br />
(sábado), às 9h, na Câmara de Vereadores de Londrina.<br />
Alem de Andre Trin<strong>da</strong>de (PPS) vários nomes estão<br />
sendo ventilados para concorrer à prefeitura de<br />
Londrina, entre eles estão: Deputado Federal Marcelo<br />
Belinati (PP); Valter Orsi (PSDB); Ordoloni<br />
Orente (PT); Professor Daniel (PSL); Deputado<br />
Federal Alex Canziani (PTB); Marcio Stam; Bruno<br />
Veronesi; Luiz Eduardo Chei<strong>da</strong>; Márcia Lopes;<br />
Denilson Pestana; os vereadores José Roque Neto,<br />
Elza Correia e Sandra Graça.<br />
Como o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) afirmou<br />
que não sai candi<strong>da</strong>to a reeleição(?!), abre espaço<br />
para tantos nomes que sonham em pegar a administração<br />
<strong>da</strong> segun<strong>da</strong> maior ci<strong>da</strong>de do Paraná.<br />
move oficina de embalagens,<br />
nos dias 19 e 22 deste mês, <strong>da</strong>s<br />
<strong>14</strong> às 16 horas. As vagas são limita<strong>da</strong>s<br />
e o curso é gratuito.<br />
As inscrições podem ser feitas<br />
no telefone 3378-0111. As<br />
oficinas na Casa <strong>da</strong> Mulher são<br />
destina<strong>da</strong>s, prioritariamente, a<br />
mulheres acima de 18 anos em<br />
situação de vulnerabili<strong>da</strong>de social<br />
e econômica. O objetivo é<br />
que as participantes conquistem<br />
uma fonte alternativa de<br />
ren<strong>da</strong>.<br />
“Sobretudo o que deves<br />
guar<strong>da</strong>r, guardes o teu<br />
coração, porque dele<br />
procedem as fontes<br />
<strong>da</strong> vi<strong>da</strong>”<br />
(Provérbios 4.23)<br />
Adhonep organiza jantar<br />
para o Hospital do Câncer<br />
O Hospital do Câncer convi<strong>da</strong> para um grande evento ao<br />
lado de líderes, empresários, profissionais liberais e autori<strong>da</strong>des,<br />
organizado pela Adhonep - Associação de Homens de<br />
Negócio. Trata-se do Jantar Empresarial, programado para o<br />
dia 22 de julho, às <strong>20</strong>h, no Buffet Villa Planalto, em Londrina,<br />
com ren<strong>da</strong> destina<strong>da</strong> à aquisição do equipamento de uso cirúrgico<br />
denominado Sistema de Afastadores Thompson.<br />
Os convi<strong>da</strong>dos terão oportuni<strong>da</strong>de de assistir a uma palestra<br />
com o empresário Rolando Salinas, de Foz do Iguaçu. Participação<br />
especial do Quarteto de Cor<strong>da</strong>s Canção, de Maringá,<br />
formado por músicos profissionais graduados e professores<br />
universitários, com cerca de 10 anos de formação e repertório<br />
com músicas dos mais diversos estilos.<br />
Convites individuais a R$ 150,00 podem ser adquiridos até<br />
este dia 15 (sexta), através do telefone (43) 3323-1976 ou<br />
diretamente com adhonepianos e voluntários do Hospital do<br />
Câncer.<br />
“Nós Transmitimos Calor”<br />
A expectativa dos institutos meteorológicos é a de que<br />
tenhamos um dos invernos mais rigorosos dos últimos anos<br />
no Paraná. Com isso, pessoas em situação de risco ou vulnerabili<strong>da</strong>de<br />
social, ficam ain<strong>da</strong> mais expostas a temperaturas<br />
baixas, podendo resultar em complicações que podem<br />
levar a hipotermia.<br />
A TV Ci<strong>da</strong>de, por meio <strong>da</strong> Rede Massa | SBT, promove mais<br />
uma edição <strong>da</strong> sua campanha “Nós Transmitimo Calor”, que<br />
começou no último dia 21, início do inverno, e também foi a<br />
responsável pela coleta de 533 mil peças, em <strong>20</strong>15. Neste<br />
ano, as doações vão até o dia 30 de julho.<br />
Com o objetivo de arreca<strong>da</strong>r agasalhos e cobertores, as<br />
doações podem ser feitas na sede <strong>da</strong> TV Ci<strong>da</strong>de, nas agências<br />
dos Correios e também nas escolas adventistas.<br />
De acordo com a gerente de marketing do Grupo Massa,<br />
Gislayne Muraro, por meio do poder de mobilização <strong>da</strong><br />
Rede Massa, a campanha busca arreca<strong>da</strong>r um grande<br />
número de peças. “Abrimos a campanha com uma ação no<br />
centro de Curitiba, na rua XV, onde há uma grande circulação<br />
de pessoas. Entregamos chocolates quentes, com a<br />
ideia de reforçar o sentido <strong>da</strong> nossa ação, que é o de transmitir<br />
calor, além <strong>da</strong> distribuição de cobertores para moradores<br />
de rua. Esperamos superar os números de <strong>20</strong>15 e poder<br />
aju<strong>da</strong>r ain<strong>da</strong> mais a população”, explica Gislayne.
6<br />
Geral DE<br />
JORNAL UNIÃO<br />
<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Deputado Hauly vai avaliar “10<br />
Medi<strong>da</strong>s contra a Corrupção”<br />
Esta campanha teve grande adesão popular devido à repercussão positiva <strong>da</strong> Operação Lava Jato<br />
O Deputado Federal Luiz<br />
Carlos Hauly (PSDB-PR)<br />
foi indicado vice-presidente<br />
<strong>da</strong> Comissão Especial que vai<br />
analisar as “10 Medi<strong>da</strong>s contra<br />
a Corrupção”, uma iniciativa<br />
do Ministério Público Federal<br />
que coletou mais de 2 milhões<br />
de assinaturas com o objetivo<br />
de propor alterações legislativas<br />
para prevenir, punir e também<br />
recuperar o desvio de dinheiro<br />
público.<br />
Esta campanha teve grande<br />
adesão popular devido à repercussão<br />
positiva <strong>da</strong> Operação<br />
Lava Jato, ação conjunta <strong>da</strong><br />
Polícia Federal, do Ministério<br />
Público Federal e também do<br />
juiz Sérgio Moro.<br />
Subscritor do Projeto Ficha<br />
Limpa na Câmara, Hauly lembra<br />
que há outras matérias de<br />
combate à corrupção em tramitação<br />
no Congresso, uma<br />
delas, de sua autoria, a qual<br />
defende a ampliação do alcance<br />
do Ficha Limpa, para que a<br />
“É revoltante e inaceitável que num País tão carente de Saúde, Educação, Segurança<br />
e em outras áreas, seja anualmente assaltado em R$ <strong>20</strong>0 bilhões pela corrupção”,<br />
explica Hauly.<br />
socie<strong>da</strong>de como um todo fique<br />
livre de comunicadores e apresentadores<br />
de rádio e TV, dirigentes<br />
de sindicatos e associações<br />
profissionais e de classe,<br />
Ongs e to<strong>da</strong>s demais enti<strong>da</strong>des<br />
representativas, cujos líderes<br />
tenham atuação e passado<br />
duvidosos em suas respectivas<br />
áreas de atuação.<br />
Para Hauly, as leis contra a<br />
corrupção e outros crimes na<br />
vi<strong>da</strong> pública devem endurecer<br />
ca<strong>da</strong> vez mais, para que seja estabelecido<br />
um novo paradigma<br />
pelo qual os infratores tenham<br />
certeza de que não serão mais<br />
beneficiados pela impuni<strong>da</strong>de.<br />
“É revoltante e inaceitável que<br />
num País tão carente de Saúde,<br />
Educação, Segurança e em outras<br />
áreas, seja anualmente assaltado<br />
em R$ <strong>20</strong>0 bilhões pela<br />
corrupção, segundo informou o<br />
procurador <strong>da</strong> República, Deltan<br />
Dallagnol, chefe <strong>da</strong> forçatarefa<br />
do MPF na Operação<br />
Lava Jato”, criticou Hauly.<br />
Máquina gigante faz manutenção em<br />
ferrovias em Londrina<br />
Desguarnecedora de 63 tonela<strong>da</strong>s reestrutura a base <strong>da</strong>s estra<strong>da</strong>s de ferro e revigora trechos desgastados<br />
O<br />
Brasil está investindo<br />
na construção e<br />
manutenção de ferrovias<br />
para melhorar<br />
sua eficiência logística em to<strong>da</strong>s<br />
as regiões. E essa tarefa vem<br />
sendo cumpri<strong>da</strong> com aju<strong>da</strong> de<br />
máquinas gigantes, conheci<strong>da</strong>s<br />
como desguarnecedoras. Tratase<br />
<strong>da</strong> maior estrutura de máquinas<br />
utiliza<strong>da</strong> na manutenção de<br />
ferrovias, capaz de levantar os<br />
trilhos, raspar a base e recompor<br />
a estrutura sem sair <strong>da</strong> linha férrea.<br />
Uma dessas desguarnecedoras<br />
vem sendo opera<strong>da</strong> pela Rumo,<br />
em Londrina. A máquina austríaca<br />
<strong>da</strong> marca Plasser & Theurer<br />
custou R$ <strong>20</strong> milhões e trabalha<br />
há três anos. Com 25 metros de<br />
comprimento e 63 tonela<strong>da</strong>s,<br />
funciona com quatro vagões para<br />
coleta de resíduos, somando ao<br />
todo 125 metros. A esse comboio<br />
normalmente são acoplados ain<strong>da</strong><br />
vagões carregados de pedras,<br />
matéria-prima para a base <strong>da</strong>s<br />
trilhos.<br />
A desguarnecedora é autopropulsora,<br />
com um motor Cummins<br />
de 500 HP. Possui basicamente<br />
três partes: a cabine de<br />
condução, o centro de operações<br />
propriamente dito (que levanta os<br />
trilhos e restaura mecanicamente<br />
a base <strong>da</strong> ferrovia) e a cabine de<br />
controle <strong>da</strong> obra de manutenção.<br />
Ou seja, cumpre o papel de uma<br />
locomotiva e, ao mesmo tempo,<br />
funciona como central de operações.<br />
O chão é raspado sob a estrutura<br />
<strong>da</strong> linha, enquanto correias<br />
recolhem pedras e barro do solo<br />
e carregam os quatro vagões destinados<br />
aos resíduos, tudo sobre<br />
os próprios trilhos. Esse procedimento<br />
permite a destinação<br />
do material para depósitos licenciados.<br />
Os vagões carregados de<br />
pedras limpas, acoplados ao comboio,<br />
são descarregados no local<br />
para que haja total restauração <strong>da</strong><br />
base <strong>da</strong> estra<strong>da</strong> de ferro.<br />
Equipes de aproxima<strong>da</strong>mente<br />
vinte trabalhadores realizam simultaneamente<br />
o desguarnecimento<br />
e o reparo nos trilhos bem<br />
como troca de dormentes inservíveis.<br />
Depois <strong>da</strong> passagem <strong>da</strong><br />
desguarnecedora, uma socadora<br />
realiza a correção geométrica <strong>da</strong><br />
linha restaura<strong>da</strong>, que logo voltará<br />
a receber trens carregados de<br />
produtos agrícolas e industriais.<br />
“Com a desguarnecedora, a<br />
manutenção <strong>da</strong> ferrovia pode ser<br />
feita com investimento de R$ <strong>20</strong>0<br />
por metro. Sem o uso <strong>da</strong> máquina,<br />
esse custo tende a ser cinco vezes<br />
maior”, compara o coordenador<br />
de Operações <strong>da</strong> Rumo na Malha<br />
Sul, Arsildo Warken. A máquina<br />
entra em ação sempre que<br />
possível, relata. “Como ela exige<br />
a interdição <strong>da</strong> ferrovia, normalmente<br />
durante todo o dia, temos<br />
que programar a manutenção dos<br />
trechos mais utilizados para os<br />
períodos de entressafra agrícola,<br />
que são de menor movimentação<br />
de cargas”, explica.<br />
A ação do tempo e a passagem<br />
dos trens faz com que as ferrovias<br />
estejam permanentemente<br />
em manutenção. Nas regiões de<br />
solo arenoso, as chuvas “contaminam”<br />
mais facilmente a base <strong>da</strong>s<br />
ferrovias. O trabalho <strong>da</strong> desguarnecedora<br />
<strong>da</strong> Rumo deixa a linha<br />
férrea em boas condições para o<br />
tráfego por um longo prazo, que<br />
pode passar de cinco anos.<br />
Até setembro, a máquina deve<br />
permanecer na região de Londrina.<br />
Na sequência, deve ser encaminha<strong>da</strong><br />
para a manutenção de<br />
trechos ferroviários entre Maringá<br />
e Ponta Grossa. Em operação<br />
contínua, a desguarnecedora austríaca<br />
<strong>da</strong> Rumo reforma até 150<br />
metros lineares de ferrovia por<br />
hora.
JORNAL UNIÃO<br />
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Geral 7<br />
Oficina EduCar completa 10 anos<br />
na Aveni<strong>da</strong> Serra <strong>da</strong> Esperança<br />
A<br />
oficina EduCar, completa<br />
nesse mês de Julho 10<br />
anos de muito trabalho<br />
no Jardim Bandeirantes.<br />
Mecânico desde os 11 anos<br />
de i<strong>da</strong>de, o proprietário Eduardo<br />
Henrique Pereira <strong>da</strong> Silva de<br />
39 anos afirma que nunca pensou<br />
em fazer outra coisa a não<br />
ser trabalhar com veículos.<br />
“Meu pai sempre trabalhou<br />
com mecânica agrícola em outras<br />
empresas, e quando ele<br />
decidiu abrir a própria oficina<br />
eu me interessei pelo assunto<br />
e comecei a aju<strong>da</strong>r. A mecânica<br />
sempre foi a minha profissão,<br />
não imagino fazendo outra coisa.<br />
Trabalhar com mecânica é<br />
o que eu realmente gosto de<br />
fazer.”<br />
Eduardo nasceu em Rolândia<br />
e começou por lá a trabalhar<br />
com os carros. Ele conta que<br />
a maioria de seus clientes hoje<br />
são grandes amigos.<br />
“Eu gosto de explicar o que<br />
eu estou fazendo no carro do<br />
meu cliente e essa aproximação<br />
rendeu grandes amizades.<br />
Casado e com dois filhos,<br />
Eduardo conta que o trabalho<br />
em família já vem sendo passado<br />
de geração em geração.<br />
“Quando abri a oficina meu pai<br />
me aju<strong>da</strong>va. Nós morávamos<br />
em Rolândia e todo dia a gente<br />
vinha para Londrina. Como<br />
meu pai conseguiu um outro<br />
emprego, fiquei sozinho tomando<br />
conta <strong>da</strong> oficina e com isso<br />
comecei a trazer meu filho para<br />
me aju<strong>da</strong>r. Tenho dois filhos um<br />
de <strong>14</strong> anos e outro com 12. O<br />
de <strong>14</strong> anos já vem me aju<strong>da</strong>ndo<br />
faz algum tempo, e isso me dá<br />
uma alegria muito grande.”<br />
A oficina EduCar está localiza<strong>da</strong><br />
na Aveni<strong>da</strong> Serra <strong>da</strong> Esperança<br />
798 no Jardim Bandeirantes,<br />
e atende todos os tipos<br />
de serviços mecânicos, entre<br />
eles direção, freios, cambio e<br />
etc.<br />
O Mecânico ensina<br />
desde cedo ao filho<br />
o negocio <strong>da</strong> familia.<br />
Eduardo aprendeu a<br />
profissão com o pai<br />
aos 11 anos de i<strong>da</strong>de<br />
e não se vê fazendo<br />
outra coisa.<br />
Catuaí Londrina recebe o festival<br />
gastronômico “Para<strong>da</strong> Truck”<br />
O evento começa nesta quinta-feira (<strong>14</strong>) e vai até domingo, a entra<strong>da</strong> é<br />
gratuita e a ala gastronômica tem refeições que variam de R$ 5 a R$ 25.<br />
Especialmente para os amantes<br />
<strong>da</strong> boa mesa e de música, chega ao<br />
Catuaí Shopping Londrina o “Para<strong>da</strong><br />
Truck”, um festival gastronômico<br />
repleto de opções em doces,<br />
salgados e bebi<strong>da</strong>s para todos os<br />
pala<strong>da</strong>res. A proposta original<br />
traz para a ci<strong>da</strong>de quase 30 food<br />
trucks reunidos em um ambiente<br />
exclusivo, com direito a aula show<br />
e espaço recreativo destinado às<br />
crianças.<br />
No cardápio do evento , que<br />
começa nesta quinta-feira (<strong>14</strong>)<br />
e vai até domingo (17 de julho)<br />
- estão opções como sanduíches<br />
de linguiça artesanal com provolone<br />
e tomate seco, porções, lanches<br />
vegetarianos, massas frescas<br />
com o gostinho <strong>da</strong> Itália, frango<br />
crocante, “Sanduwaffle” que combina<br />
a maciez do filé mignon com<br />
a consistência do waffle, “Pizzacone”,<br />
espetinhos de alcatra com<br />
bacon, costela, panceta, além de<br />
várias delícias doces.<br />
Para os apreciadores de cervejas<br />
artesanais, o “Para<strong>da</strong> Truck” traz<br />
mais de <strong>20</strong> rótulos <strong>da</strong>s melhores<br />
cervejarias do Paraná, to<strong>da</strong>s vendi<strong>da</strong>s<br />
ao preço único de R$ 10. As<br />
cervejas serão servi<strong>da</strong>s em copos<br />
de 300ml ou 400 ml. Entre os<br />
rótulos estão nomes conhecidos<br />
como Cerveja Tormenta, Dum<br />
Cervejaria e Gauden Bier.<br />
Além <strong>da</strong> área rechea<strong>da</strong> de sabores<br />
e aromas diversos, durante<br />
o evento ocorrerá também a Feira<br />
de Discos, promovi<strong>da</strong> pelo Clube<br />
do Vinil de Maringá, fun<strong>da</strong>do por<br />
Andy Lore. Para quem gosta de<br />
música de quali<strong>da</strong>de, Andy selecionou<br />
alguns álbuns do acervo do<br />
Clube que poderão ser conferidos<br />
na feira. A entra<strong>da</strong> do evento é<br />
gratuita e a ala gastronômica tem<br />
refeições que variam de R$ 5 a R$<br />
25.<br />
SERVIÇO<br />
Quinta-feira (<strong>14</strong>) <strong>da</strong>s 16h às 22h.<br />
Sexta-feira (15) <strong>da</strong>s 11h às 22h.<br />
Sábado (16) <strong>da</strong>s 11h às 22h.<br />
Domingo (17) <strong>da</strong>s 11h às <strong>20</strong>h.<br />
Local: Estacionamento do Catuaí<br />
Shopping Londrina<br />
Médicos cubanos falam sobre<br />
o trabalho em Londrina<br />
Ao completar três anos, o Programa Mais Médico, criado pelo governo<br />
Dilma Rousseff sofre baixas de médicos cubanos, que estão<br />
voltando para Cuba por encerramento de contrato. Os estrangeiros<br />
vieram ao Brasil suprir a deman<strong>da</strong> por profissionais, principalmente<br />
em locali<strong>da</strong>des mais pobres. Em Londrina, alguns dos 13 médicos<br />
cubanos que trabalhavam nas Uni<strong>da</strong>des Básicas de Saúde (UBS) já<br />
voltaram e outros se preparam para embarcar para o país de origem.<br />
Um grupo de médicos cubanos participou <strong>da</strong> sessão na Camara dos<br />
Vereadores no ultimo dia 12, às 15h30, para falar sobre a experiência<br />
do trabalho no Brasil, especialmente em Londrina. O secretário<br />
municipal de Saúde, Gilberto Martin, também foi convi<strong>da</strong>do a participar.<br />
Trinta e dois profissionais atuam em Londrina pelo programa do<br />
Governo Federal, sendo 13 cubanos Atualmente, o Mais Médico beneficia<br />
63 milhões de pessoas em 4.058 municípios de todo o país,<br />
mas corre risco de ser descaracterizado por mu<strong>da</strong>nças propostas<br />
pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) ao Ministério <strong>da</strong> Saúde.<br />
Membros do órgão representante de classe reivindicam ao ministro<br />
interino, Ricardo Barros, que o programa aceite apenas médicos brasileiros.<br />
O próprio interino já havia sinalizado ser a favor <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça.<br />
A medi<strong>da</strong>, no entanto, é um dos principais riscos à continui<strong>da</strong>de do<br />
programa.<br />
De acordo com a Organização Pan-Americana <strong>da</strong> Saúde (OPAS),<br />
o programa é responsável, hoje, por um aumento significativo na<br />
disponibili<strong>da</strong>de de médicos, no atendimento básico de saúde, com<br />
aumento de 33% na média de consultas por mês e de 32% nas visitas<br />
de médicos a domicílios, registrando uma satisfação de 95% <strong>da</strong><br />
população atendi<strong>da</strong> no âmbito do programa.<br />
ECA - Na sessão <strong>da</strong> Câmara desta terça-feira, também a convite<br />
<strong>da</strong> vereadora Lenir de Assis, a presidente do Conselho Municipal<br />
dos Direitos <strong>da</strong> Criança e Adolescente (CMDCA), Magali Batista de<br />
Almei<strong>da</strong>, falará sobre os 26 anos do Estatuto <strong>da</strong> Criança e do Adolescente<br />
(ECA), comemorado nesta quarta-feira (13), e <strong>da</strong> realização<br />
<strong>da</strong> audiência pública “26 anos do ECA: reflexões sobre avanços e<br />
desafios, dia <strong>20</strong> de julho, às <strong>14</strong> horas, na Sala de Sessão <strong>da</strong> Câmara.<br />
O objetivo é discutir, além do estatuto, propostas para o Plano<br />
Decenal de Direitos.<br />
Mais informações: vereadora Lenir de Assis (PT) 3374-1388 ou<br />
9992-6663
8<br />
Geral DE<br />
JORNAL UNIÃO<br />
<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Prefeitura já investiu R$ <strong>20</strong> milhões<br />
em serviços afetados pela chuva<br />
A Prefeitura de Londrina aguar<strong>da</strong><br />
a liberação de recursos, por parte do<br />
Governo Federal, para a recuperação<br />
dos pontos <strong>da</strong>nificados total ou parcialmente<br />
pelas chuvas ocorri<strong>da</strong>s em<br />
janeiro deste ano. Somente no dia 11<br />
de janeiro choveu 274,8 milímetros<br />
enquanto a média histórica do acumulado<br />
do mês de janeiro, até então<br />
registra<strong>da</strong>, era de 218 milímetros ou 7<br />
milímetros por dia.<br />
A administração municipal investiu,<br />
até agora, pelo menos R$ <strong>20</strong> milhões<br />
em obras emergenciais e no restabelecimento<br />
de serviços em 80 por cento<br />
dos quase 400 pontos prejudicados<br />
pelo maior evento climático extremo,<br />
ocorrido em Londrina. “Tivemos que<br />
fazer a recuperação de muitos pontos<br />
priorizando, num primeiro momento,<br />
áreas com risco de vi<strong>da</strong> e recuperação<br />
de serviços públicos essenciais, além de<br />
resolver situações de áreas isola<strong>da</strong>s na<br />
zona rural”, destaca o prefeito Alexandre<br />
Kireeff.<br />
O Município teve que direcionar recursos<br />
próprios para as obras mais urgentes,<br />
pois não era possível aguar<strong>da</strong>r<br />
uma solução financeira imediata por<br />
parte dos governos estadual e federal.<br />
Os investimentos consideráveis só puderam<br />
ser feitos porque houve sobras<br />
no orçamento do ano passado.<br />
O Governo Federal, por meio <strong>da</strong><br />
Secretaria Nacional de Proteção e<br />
Defesa Civil, homologou, em maio, a<br />
situação de emergência em Londrina,<br />
decreta<strong>da</strong> pela Prefeitura no dia 12 de<br />
janeiro. O Governo do Estado já havia<br />
acatado a situação de emergência, em<br />
decreto estadual publicado em 21 de<br />
janeiro deste ano.<br />
Mesmo com o reconhecimento por<br />
parte do Governo Federal, até o momento<br />
nenhum recurso foi depositado<br />
nos cofres municipais. Pelo Formulário<br />
de Informações de Desastre (FIDE),<br />
embasado pela Defesa Civil Estadual<br />
e homologado pelo Governo Federal,<br />
o valor do prejuízo em Londrina<br />
é de R$70.331.<strong>07</strong>5,44, enquadrados<br />
nos critérios técnicos do Ministério<br />
PREJUÍZOS DA CHUVA<br />
EM NÚMEROS<br />
ESCOLAS/CMEIS<br />
Afeta<strong>da</strong>s –111<br />
Resolvi<strong>da</strong>s – 95<br />
Em reformas – 33<br />
Contratos de manutenção em execução – 52<br />
Em licitação - 16<br />
UNIDADES DE SAÚDE<br />
Afeta<strong>da</strong>s - 25<br />
Resolvi<strong>da</strong>s – 24 (maioria falta apenas pintura)<br />
Em pendência – 1 – UBS Panissa/Maracanã – em processo de<br />
licitação<br />
RUAS/PONTOS URBANOS<br />
Prejudica<strong>da</strong>s – 190<br />
Resolvidos – 173<br />
Em pendência –Recuperação de erosão do talude do Lago Cabrinha,<br />
obras de contenção e recuperação <strong>da</strong> ponte do Parque<br />
Arthur Thomas, contenção próximo ao viaduto <strong>da</strong> Rua Bolívia<br />
com Dez de Dezembro, contenção no Residencial Vista Bela, no<br />
Conjunto Neman Sahyun, obras nas Estra<strong>da</strong>s do Limoeiro, Santa<br />
Paula, Coroados, Selva, Irerê/Paiquerê, Lerroville e Ouro Fino, e<br />
nos vales do Franciscato e Bratac.<br />
PONTES<br />
Prejudica<strong>da</strong>s – 45<br />
Em pendência – 10 (esperando liberação do dinheiro)<br />
Conserta<strong>da</strong>s com verbas próprias – 35<br />
ESTRADAS RURAIS<br />
KM Prejudicados – Cerca de 600 quilômetros<br />
Resolvidos – 455 quilômetros<br />
Faltam mole<strong>da</strong>mento – 1<strong>14</strong> km (De forma geral as estra<strong>da</strong>s em<br />
piores condições sofreram adequação de seu leito por meio do<br />
patrolamento. Entretanto, existem muitos trechos de estra<strong>da</strong>s<br />
que tiveram o moledo carreado pelas enxurra<strong>da</strong>s.<br />
Estes trechos ain<strong>da</strong> têm apresentado problemas ao tráfego em<br />
dias chuvosos.)<br />
<strong>da</strong> Integração Nacional. Os prejuízos<br />
totais ultrapassaram os R$ 95 milhões,<br />
incluindo bens públicos e privados,<br />
mensurados pela Defesa Civil. Entretanto,<br />
alguns itens como os <strong>da</strong>nos em<br />
parques e prejuízos com a agricultura<br />
não foram contabilizados<br />
Até o momento, a Prefeitura recebeu<br />
apenas a sinalização de uma possível<br />
liberação de aproxima<strong>da</strong>mente<br />
R$ 8 milhões, que serão utilizados para<br />
recuperar 10 pontes <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s pelas<br />
chuvas. O Município já recuperou 35<br />
<strong>da</strong>s 45 estruturas pontes e pontes-aterro<br />
prejudica<strong>da</strong>s total ou parcialmente.<br />
Detran credencia clínica de Londrina<br />
para exame médico especial<br />
Os motoristas com necessi<strong>da</strong>des<br />
especiais ou mobili<strong>da</strong>de reduzi<strong>da</strong>,<br />
moradores de Londrina e Região,<br />
já podem fazer o exame médico especial<br />
para renovar a CNH e para<br />
primeira habilitação na ci<strong>da</strong>de. O<br />
Departamento de Trânsito do Paraná-Detran<br />
credenciou nesta semana<br />
a clínica Certificatran para atender<br />
os usuários que dependem de laudos<br />
e veículos a<strong>da</strong>ptados.<br />
De acordo com o Detran, o credenciamento<br />
continua aberto para<br />
mais clínicas interessa<strong>da</strong>s. “A intenção<br />
é descentralizar o atendimento<br />
e permitir que os motoristas façam<br />
o processo todo perto <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de em<br />
que moram.”, explica o diretor-geral<br />
do Detran, Marcos Traad. Antes,<br />
os moradores <strong>da</strong> Região Norte do<br />
Estado precisavam se deslocar para<br />
Maringá, Cascavel e Curitiba para<br />
realizar os exames.<br />
Em Londrina a nova clínica disponibilizou<br />
cinco vagas para ca<strong>da</strong><br />
dia determinado para o atendimento.<br />
Em julho, serão nas seguintes<br />
<strong>da</strong>tas: 12, 19 e 26, sempre <strong>da</strong>s 10h<br />
às 11h40. A perícia médica é feita<br />
por dois médicos especialistas em<br />
tráfego, que analisam o motorista<br />
com foco nas capaci<strong>da</strong>des e limitações<br />
ao dirigir um automóvel. Caso<br />
a deficiência apresenta<strong>da</strong> impeça<br />
que o condutor de dirigir um veícu-<br />
lo convencional com segurança, são<br />
aponta<strong>da</strong>s quais as a<strong>da</strong>ptações serão<br />
obrigatórias. Antes do exame especial,<br />
o usuário deve passar pelos exames<br />
de aptidão física e mental, comuns<br />
a todos os candi<strong>da</strong>tos à CNH.<br />
Só a partir deste resultado, o médico<br />
identificará se há ou não necessi<strong>da</strong>de<br />
de fazer o exame especial.<br />
O valor pago pelos usuários é de<br />
R$ 97,51. Para cobrir os custos <strong>da</strong>s<br />
clínicas priva<strong>da</strong>s, que devem contar<br />
com dois especialistas em medicina<br />
do tráfego para fazer os exames, o<br />
Detran subsidia parte do valor total.<br />
“No dia do exame especial pedimos<br />
para que, além do documento de<br />
Ao lado, a<br />
situação de<br />
uma via após<br />
a chuva; a foto<br />
abaixo após a<br />
restauração<br />
feita pela<br />
prefeitura<br />
identificação, a pessoa leve também<br />
os laudos médicos relacionado à<br />
patologia, para que a avaliação possa<br />
estar de acordo com o parecer”,<br />
destaca chefe do Setor Médico do<br />
Detran, Dirceu Antônio Silveira<br />
Junior.<br />
O resultado leva em torno de uma<br />
semana para ficar pronto e pode ser<br />
conferido no site do Detran, www.<br />
detran.pr.gov.br e o laudo pode ser<br />
retirado na própria Ciretran. Confira<br />
os endereços para realizar o exame<br />
médico especial. Certificatran<br />
Londrina Clínica Médica e Psicológica<br />
Endereço: Rua Euclides <strong>da</strong><br />
Cunha, 480, Jardim Shangrilá A
JORNAL UNIÃO<br />
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Saúde & Gastronomia 9<br />
Mitos e ver<strong>da</strong>des<br />
PLANO DE SAÚDE<br />
Contratar um plano de saúde é a melhor forma de garantir um atendimento de quali<strong>da</strong>de, sem se preocupar<br />
com os altos custos dos tratamentos, intervenções e atendimentos. No entanto, o assunto desperta muitas<br />
dúvi<strong>da</strong>s entre os usuários e interessados em adquirir o serviço.<br />
Para esclarecer as dúvi<strong>da</strong>s e direitos de quem conta com esse tipo de serviço, Marcelo Alves, CEO <strong>da</strong> Célebre<br />
Corretora de saúde, uma <strong>da</strong>s principais empresas do segmento de planos de saúde e seguros no país,<br />
listou alguns mitos e ver<strong>da</strong>des sobre convênios médicos.<br />
G a stronomia<br />
Por Eleine Maria<br />
Sugestões pelo WhatsApp (43) 9830-<strong>20</strong>50<br />
Garganelli com Ragù de<br />
Linguiça de Prudentópolis e<br />
Tatarca<br />
O PLANO DE SAÚDE MAIS<br />
CARO SEMPRE SERÁ O<br />
MAIS ADEQUADO<br />
Mito<br />
Sim, os convênios mais caros oferecem<br />
coberturas completas. Entretanto,<br />
nem todos necessitam (ou<br />
irão usufruir) de todos os serviços<br />
ofertados. Por conta disso, vale a<br />
pena ter um olhar crítico na hora <strong>da</strong><br />
escolha.<br />
Antes de tudo, é importante avaliar<br />
as próprias necessi<strong>da</strong>des. Fatores<br />
como faixa etária, região onde<br />
o serviço será utilizado, ativi<strong>da</strong>de<br />
exerci<strong>da</strong>. Por exemplo: um contrato<br />
com abrangência nacional custa, em<br />
média, 30% a mais em comparação<br />
ao com atendimento regional.<br />
O PLANO DE SAÚDE DEVE<br />
FORNECER MEDICAMEN-<br />
TOS EM AMBIENTE HOSPI-<br />
TALAR<br />
Ver<strong>da</strong>de<br />
Os usuários que passam por cirurgia<br />
ou internação coberta pelos planos<br />
de saúde têm direito aos medicamentos<br />
utilizados no hospital, independente<br />
<strong>da</strong> <strong>da</strong>ta de contratação do<br />
serviço.<br />
FISIOTERAPIA NÃO É CO-<br />
BERTA PELOS PLANOS DE<br />
SAÚDE<br />
Mito<br />
Os contratos firmados a partir de<br />
1999, ou a<strong>da</strong>ptados à Lei dos Planos<br />
de Saúde (9656/98), devem ga-<br />
rantir a cobertura à fisioterapia, com<br />
o objetivo de estimular a recuperação<br />
do paciente.<br />
Além <strong>da</strong> cobertura, as empresas<br />
não devem limitar o número de sessões,<br />
sendo necessário respeitar a<br />
quanti<strong>da</strong>de indica<strong>da</strong> pelo médico.<br />
PLANOS DE SAÚDE NÃO<br />
COBREM PROCEDIMENTOS<br />
QUE POSSUEM APENAS<br />
FINALIDADE ESTÉTICA<br />
Ver<strong>da</strong>de<br />
Procedimentos com finali<strong>da</strong>de exclusivamente<br />
estética ou voltados<br />
ao bem-estar não são obrigatoriamente<br />
cobertos pelas operadoras/<br />
seguradoras. Porém, intervenções<br />
necessárias por causa de algum<br />
problema, ain<strong>da</strong> que tenham cunho<br />
estético, devem ser considera<strong>da</strong>s. É<br />
o caso <strong>da</strong>s cirurgias reparadoras de<br />
deformi<strong>da</strong>des que causem ou que<br />
são provoca<strong>da</strong>s por doenças.<br />
A OPERADORA PODE<br />
DIFICULTAR A AQUISIÇÃO<br />
DO PLANO POR PARTE DE<br />
PESSOAS COM DEFICIÊN-<br />
CIA OU IDOSAS<br />
Mito<br />
Segundo as regras <strong>da</strong> ANS (Agência<br />
Nacional de Saúde Suplementar),<br />
a aquisição e o acesso ao plano<br />
de saúde individual / familiar não<br />
pode ser dificultado ou impedido em<br />
razão <strong>da</strong> i<strong>da</strong>de, condição de saúde<br />
ou deficiência do consumidor. Caso<br />
alguma operadora impeça ou dificulte<br />
o acesso de uma pessoa com<br />
mais de 60 anos ou decorrente de<br />
Por que somos apaixonados por<br />
fórmulas manipula<strong>da</strong>s?<br />
Quando o assunto é saúde a Farmácia Araúna declara seu amor pela<br />
fórmula manipula<strong>da</strong>. Saiba por que os manipulados são importantes e<br />
conheça seus benefícios:<br />
• Medicamento individualizado e a<strong>da</strong>ptado as necessi<strong>da</strong>des<br />
especifica de ca<strong>da</strong> paciente;<br />
• Tratamento sob medi<strong>da</strong>;<br />
• Flexibili<strong>da</strong>de de dosagem;<br />
• Associação terapêutica, diminuindo número e freqüência de<br />
ingestão de medicamentos;<br />
• Formas farmacêuticas de administração diferencia<strong>da</strong>s;<br />
• Melhor controle de tratamento;<br />
• Menor desperdício de medicamento;<br />
• Possibili<strong>da</strong>de de interação do farmacêutico para a conversão<br />
<strong>da</strong> prescrição para a solução de deman<strong>da</strong> do paciente;<br />
• Proporciona um produto de custo mais baixo ao consumidor;<br />
condições de saúde, o consumidor<br />
deve denunciar à ANS.<br />
O FUNCIONÁRIO NÃO<br />
PODE CONTINUAR USU-<br />
FRUINDO DO PLANO DE<br />
SAÚDE EMPRESARIAL EM<br />
CASO DE DEMISSÃO<br />
Mito<br />
Se houver participação do empregado<br />
no pagamento do plano, ocorrendo<br />
demissão sem justa causa,<br />
e desde que o colaborador arque<br />
integralmente com a mensali<strong>da</strong>de,<br />
poderá continuar usufruindo do benefício<br />
pelo período igual a um terço<br />
de sua permanência. Por exemplo:<br />
se o trabalhador contribuiu por três<br />
anos, poderá continuar como beneficiário<br />
por mais um ano, sendo-lhe<br />
garantido um prazo mínimo de seis<br />
e de no máximo 24 meses.<br />
FALECIMENTO DO TITULAR<br />
DO PLANO DE SAÚDE NÃO<br />
IMPEDE A PERMANÊNCIA DE<br />
DEPENDENTES<br />
Ver<strong>da</strong>de<br />
Para planos familiares, a morte do titular<br />
não extingue o contrato, sendo assegura<strong>da</strong><br />
aos dependentes já inscritos<br />
o direito à manutenção <strong>da</strong>s mesmas<br />
condições contratuais, desde que assumam<br />
as obrigações decorrentes, tais<br />
como o pagamento <strong>da</strong>s mensali<strong>da</strong>des.<br />
Muitos planos oferecem também o<br />
benefício <strong>da</strong> remissão, que se trata do<br />
direito de permanência dos dependentes<br />
já inscritos no plano, sem qualquer<br />
pagamento, pelo período determinado<br />
no contrato.<br />
A Fórmula Araúna está a 27 anos no mercado magistral com tecnologia avança<strong>da</strong> de acordo com as legislações<br />
vigentes <strong>da</strong> ANVISA. Manipulando medicamento tais como: Anti reumáticos, antiinflamatórios, Hormônios, Anti<br />
hipertensivos, Anti lipêmicos , Nutracêuticos, substancias sujeitas a controle especial e também to<strong>da</strong> a linha<br />
dermatológica e cosméticos em geral para atender as classes de profissionais.<br />
* Maiores informações fale com um de nossos farmacêuticos, e tire suas dúvi<strong>da</strong>s.<br />
Ingredientes (8 pessoas):<br />
- 600 g de Garganelli fresco; -<br />
500 g de linguiça de Prudentópolis;<br />
- 1/2 cabeça de escarola; - 1/2<br />
cebola; - 150 g de tatarca (trigo<br />
sarraceno em grão); - 2 alhos; - 1<br />
folha de louro; - 50 g de salsinha;<br />
- 50 g de tomate cereja; - 1 colher<br />
de curry em pó; - 50 g de queijo<br />
parmesão; - azeite de oliva; - sal;<br />
- 1 limão siciliano.<br />
Modo de preparo:<br />
1. Tirar a pele <strong>da</strong> linguiça e colocar<br />
em uma panela, cobrir com água<br />
fria, levar ao fogo e deixar ferver<br />
por cerca de 40 minutos, tirando<br />
sempre a espuma para eliminar a<br />
gordura. Deixar esfriar e triturar<br />
finamente na faca.<br />
2. Cozinhar a tatarca em uma panela<br />
(não é necessário deixar de molho),<br />
cobrir de água com um pouco<br />
de sal, unir o louro, alho com casca,<br />
o curry e cozinhar por uns <strong>20</strong> min.<br />
INFORME PUBLICITÁRIO<br />
Desligar o fogo e deixar na própria<br />
água. Lavar a escarola, secar e cortar<br />
em cubinhos. Picar a cebola e em<br />
uma panela fritar com 3 colheres de<br />
azeite de oliva até murchar, unir a<br />
escarola, mexer e deixar refogar em<br />
fogo baixo, regular o sal e juntar a<br />
tatarca cozi<strong>da</strong>.<br />
3. Mexer bem, cozinhar por mais<br />
uns minutos, depois unir a linguiça<br />
tritura<strong>da</strong>, mexer ain<strong>da</strong> e continuar<br />
o cozimento por uns 10 minutos.<br />
4. Colocar no fogo a panela para a<br />
pasta com água abun<strong>da</strong>nte e levar à<br />
fervura, colocar sal e cozinhar o garganelli,<br />
enquanto a pasta cozinha<br />
unir umas duas colheres <strong>da</strong> água do<br />
cozimento no ragù para amolecer.<br />
5. Escorrer o garganelli, juntar no<br />
ragù saltear e perfumar com uma pita<strong>da</strong><br />
de curry, tomate cereja cortado<br />
ao meio, queijo parmesão e salsinha<br />
tritura<strong>da</strong>, raspa e suco de um limão<br />
siciliano, misturar e servir.<br />
(Chef Vania Krekniski - Restaurante<br />
Limoeiro)<br />
ÓLEO DE PRÍMULA<br />
O oléo de prímula é muito usado para prevenir sintomas comuns na<br />
fase que antecede a menstruação ou na aproximação <strong>da</strong> menopausa. O<br />
óleo é rico em ácidos graxos essenciais, os quais podem regular os hormônios<br />
femininos, sendo esta a principal proprie<strong>da</strong>de por que este óleo<br />
se tornou conhecido. Mas, apesar dessa importante aju<strong>da</strong> às mulheres,<br />
ele também tem outras proprie<strong>da</strong>des que melhoram a saúde não só de<br />
mulheres, mas de homens também!<br />
Este óleo é rico em ácidos graxos do grupo do Ômega-6, principalmente<br />
ácido linoléico (LA) e ácido gama-linolênico (GLA), substâncias<br />
que atuam como hormônios, estão envolvi<strong>da</strong>s em vários processos fisiológicos<br />
no organismo, inclusive na regulação do sistema imune, inibição<br />
do crescimento de células cancerígenas e alívio dos sintomas <strong>da</strong> tensão<br />
pré-menstrual, a tão incômo<strong>da</strong> TPM. Sendo esta uma <strong>da</strong>s mais conheci<strong>da</strong>s<br />
aplicações desse óleo. As mulheres são talvez as maiores adeptas<br />
do uso desse óleo, já que ele as beneficia sobremaneira, melhorando a<br />
vi<strong>da</strong> de muitas que sofrem com os problemas hormonais.<br />
Com este equilíbrio dos hormônios, o óleo de prímula também auxilia<br />
no tratamento <strong>da</strong> pele, devido sua ação de regulação <strong>da</strong> oleosi<strong>da</strong>de e<br />
capaci<strong>da</strong>de de manter a sua elastici<strong>da</strong>de.<br />
• Atua na redução de inflamações,<br />
agregação de plaquetas e tônus<br />
muscular;<br />
• Reduz o colesterol ruim (LDL);<br />
• Evita o envelhecimento <strong>da</strong> pele,<br />
mantendo-a saudável e hidrata<strong>da</strong>;<br />
• Age na regulação <strong>da</strong> temperatura<br />
corporal, gasto de energia pelo organismo<br />
e outras ativi<strong>da</strong>des;<br />
• Trata artrite reumatoide;<br />
• Eczemas;<br />
• Dores no peito;<br />
• Diabetes;<br />
• É ótimo fornecedor de ácidos<br />
GLA e LA; quando faltam esses<br />
ácidos no organismo, a imuni<strong>da</strong>de<br />
diminui, há distúrbios orgânicos e<br />
de crescimento<br />
Faça-nos uma visita e experimente nossos produtos.<br />
Colaboração:<br />
Dinilse Dal Pozzo Ferreira<br />
(Nutricionista)
10<br />
Educação e Cultura DE<br />
JORNAL UNIÃO<br />
<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Educação Infantil<br />
Crianças pequenas<br />
também precisam de<br />
férias escolares<br />
Ban<strong>da</strong> Londrinense<br />
TURBO e Willie Heath<br />
Neal fazem turnê<br />
juntos pelo Brasil<br />
Na foto a ban<strong>da</strong> turbo e ao lado Willie. A turnê intitula<strong>da</strong> Outlaws<br />
& Rebels começa dia <strong>14</strong> de julho no Oficina Bar em Londrina<br />
O<br />
período de férias<br />
escolares são importante<br />
para o<br />
desenvolvimento<br />
<strong>da</strong> criança, um momento para a<br />
família passar mais tempo junto.<br />
Porque férias é isso, é ficar<br />
junto, brincar junto, ficar com<br />
as crianças saindo um pouco<br />
<strong>da</strong> rotina, fazer um passeio, um<br />
piquenique, uma brincadeira<br />
diferente, ou simplesmente ficar<br />
mais tempo junto.<br />
As crianças precisam desse<br />
momento com a família, pre-<br />
Biblioteca Infantil recebe contação de<br />
história “A Abóbora Menina”<br />
A Biblioteca Infantil de Londrina<br />
recebe, nesta quarta-feira<br />
(13) e sexta-feira (15), às 15<br />
horas, a contação <strong>da</strong> história “A<br />
Abóbora Menina”, escrita pela<br />
professora portuguesa Maria<br />
Teresa Lopes. A apresentação é<br />
gratuita e aberta ao público. A<br />
peça teatral é uma a<strong>da</strong>ptação realiza<strong>da</strong><br />
pela Cia. Kiwi de Jaqueta,<br />
projeto possui patrocínio do Programa<br />
Municipal de Incentivo à<br />
Cultura (Promic). A Biblioteca<br />
Infantil fica na sede <strong>da</strong> Secretaria<br />
Municipal de Cultura, na Praça<br />
Primeiro de Maio 110, centro.<br />
A peça conta a história do<br />
mestre Crisolindo, que planta<br />
uma sementinha de abóbora em<br />
sua horta. Dela, nasce a abóbora<br />
menina, que não é nem menina e<br />
nem borboleta, mas que sente um<br />
gigantesco desejo de voar.<br />
A história é conta<strong>da</strong> com músicas,<br />
objetos diversos e muita<br />
cisam perceber que existe diferenças<br />
entre o brincar na escola<br />
e o brincar com a família. Essa<br />
convivência com a família valoriza<br />
as relações afetivas, fortalece<br />
os vínculos entre os familiares<br />
e dá maior segurança para<br />
as crianças.<br />
De acordo com a Academia<br />
Americana de Pediatria, esse<br />
momento é importante para<br />
que as crianças desenvolvam<br />
outras habili<strong>da</strong>des além <strong>da</strong>s<br />
acadêmicas, como a comunicação,<br />
a cooperação, a partilha,<br />
interação com as crianças, apresentando<br />
um universo poético<br />
repleto de mensagens positivas<br />
e de estímulo para a busca de<br />
tornar possível a realização dos<br />
sonhos.<br />
O elenco do espetáculo conta<br />
com a participação de Laís<br />
etc.<br />
Se o momento de férias é<br />
importante para o desenvolvimento<br />
infantil é fun<strong>da</strong>mental<br />
que as crianças não sejam priva<strong>da</strong>s<br />
desse momento, mesmo<br />
quando os pais não conseguem<br />
conciliar o seu período de férias<br />
no trabalho com as escolares,<br />
nesse caso devem buscar uma<br />
alternativa que propicie diferentes<br />
experiências às crianças.<br />
Luciana Moura<br />
Diretora na GalileoKids<br />
Marques <strong>da</strong> Silva, Laura Geraldo<br />
Martins Marafante e Renata<br />
Andrea Santana de Lucia. Já a<br />
direção musical fica por conta de<br />
Paulo Vitor Poloni Aleixo, a cenografia<br />
é de Theo Dorico e Cia<br />
Kiwi de Jaqueta, o figurino é <strong>da</strong><br />
Cia Kiwi de Jaqueta<br />
O cantor Willie Heath Neal, volta ao Brasil, e sai em turnê<br />
acompanhado <strong>da</strong> ban<strong>da</strong> londrinense Turbo. Outlaw Country e<br />
Rock and Roll no mesmo palco. É isso que os Londrinenses <strong>da</strong><br />
ban<strong>da</strong> TuRBö em parceria com Willie Heath Neal, diretamente<br />
<strong>da</strong> Georgia nos Estados Unidos, prometem levar para diversos<br />
estados brasileiros. A turnê vai passar pelos estados do Paraná,<br />
São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Distrito Federal e<br />
Goiás.<br />
A ban<strong>da</strong> Londrinense aproveita a turnê para divulgar seu primeiro<br />
álbum de estúdio. Willie trás em sua bagagem características<br />
marcantes do movimento “Fora <strong>da</strong> Lei”, como o Outlaw<br />
ficou conhecido na déca<strong>da</strong> de setenta. O cantor Norte Americano<br />
chega a Londrina no ultimo dia 10 e a turnê intitula<strong>da</strong> Outlaws<br />
& Rebels começa dia <strong>14</strong> de julho no Oficina Bar em Londrina, e<br />
segue para o Fetexas no centro de eventos de Jacarezinho, onde<br />
os músicos se apresentam nas duas noites do Baile do Texas.<br />
A agen<strong>da</strong> completa com <strong>da</strong>tas e locais em breve será divulga<strong>da</strong><br />
na pagina oficial <strong>da</strong> ban<strong>da</strong>, a tour que vai de <strong>14</strong> de julho a 13<br />
de agosto de <strong>20</strong>16, promete mostrar as semelhanças entre os<br />
dois ritmos, como conta Ricardo Pigatto vocalista do TuRBö. “A<br />
ideia é mostrar as semelhanças entre o Outlaw Country e o Rock<br />
and Roll”. E ain<strong>da</strong> enfatiza. “Não faz o menor sentido separar<br />
tanto os dois estilos.” Pela segun<strong>da</strong> vez no Brasil Willie trás em<br />
sua bagagem características marcantes do movimento “Fora <strong>da</strong><br />
Lei”, como o Outlaw ficou conhecido na déca<strong>da</strong> de setenta. Já os<br />
rockeiros do TuRBö influenciados por ban<strong>da</strong>s como AC/DC, Thin<br />
Lizzy, Motörhead, Rose Tattoo e KISS, mostra to<strong>da</strong> sua versatili<strong>da</strong>de<br />
ao lado do Willie tocando o melhor dos dois ritmos.<br />
Alunos <strong>da</strong> Rede Municipal de<br />
Ibiporã entram em recesso a<br />
partir do dia 18<br />
Os 5.405 alunos <strong>da</strong>s escolas municipais e Centros Municipais de<br />
Educação Infantil (CMEIs) de Ibiporã entram em recesso escolar a<br />
partir <strong>da</strong> próxima segun<strong>da</strong>-feira (18). O retorno às aulas tanto para<br />
a Educação Infantil, Ensino Fun<strong>da</strong>mental e Educação de Jovens e<br />
Adultos (EJA) será em 1º de agosto. O CMEI Mãezinha do Céu (Centro)<br />
ficará de plantão durante as férias para atender alunos cujas<br />
mães trabalham.<br />
Já os diretores, professores e coordenadores pe<strong>da</strong>gógicos tanto<br />
<strong>da</strong> Educação Infantil como do Ensino Fun<strong>da</strong>mental retornam uma<br />
semana antes, pois no período de 25 a 29 de julho participam de<br />
uma formação continua<strong>da</strong> e encontro pe<strong>da</strong>gógico e administrativo. O<br />
término do segundo semestre será em 16 de dezembro, totalizando<br />
<strong>20</strong>0 dias letivos anuais.<br />
UniFil abre seleção para 19 cursos<br />
de graduação pela nota do ENEM<br />
A UniFil abriu inscrição para processo seletivo de alunos com base<br />
na nota do ENEM, de <strong>20</strong>09 a <strong>20</strong>15, sem a necessi<strong>da</strong>de de fazer<br />
prova. São oferta<strong>da</strong>s vagas em 19 cursos presenciais de graduação.<br />
A participação é gratuita, o resultado <strong>da</strong> seleção sai dia 1º de agosto<br />
e o estu<strong>da</strong>nte aprovado tem desconto de 50% na primeira mensali<strong>da</strong>de.<br />
Entre os cursos disponiveis estão: Administração, Agronomia, Arquitetura,<br />
Biomedicina, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia<br />
Civil, Farmácia, Fisioterapia, Gastronomia, Medicina Veterinária,<br />
Nutrição, Psicologia. Lista completa no site. Mais informações<br />
e inscrições www.unifil.br e (43) 3375.7474.
JORNAL UNIÃO<br />
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
11
12<br />
Social DE<br />
Trocando Alianças<br />
JORNAL UNIÃO<br />
<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Musa Fitness<br />
Foto: Rogério Tonello / MF Models Assessoria<br />
Fabiano de Abreu<br />
MF Models Assessoria<br />
Fernan<strong>da</strong> D’avila comenta de<br />
bullying na infância<br />
Fernan<strong>da</strong> D’avila já foi rejeita<strong>da</strong> na<br />
adolescência por ser magra e sem curvas.<br />
Pioneira como referência fitness, a modelo<br />
e apresentadora admite ter sofrido<br />
bullying em sua época de escola e diz<br />
que às vezes nem acredita ser referencia<br />
mundial.<br />
Aos 30 anos, Fernan<strong>da</strong> é a<br />
estrela <strong>da</strong> nova campanha<br />
<strong>da</strong> grife “Having Fun” e<br />
posou para um ensaio em<br />
que mostrou muita juventude.<br />
“Me sinto muito<br />
mais bonita aos 30<br />
anos. Não tenho boas<br />
recor<strong>da</strong>ções dos meus<br />
15 anos, não aceitava ser<br />
magra e tinha vergonha de usar<br />
roupas que mostrassem minhas pernas<br />
finas”, disse a bailarina.<br />
Fernan<strong>da</strong> D’avila se inspira na milenar<br />
frase do filósofo grego Aristóteles e a<br />
usa como exemplo em seu estilo de vi<strong>da</strong>.<br />
Como diz a famosa frase de Aristóteles:<br />
‘Nós somos o que fazemos todos os<br />
dias. Deste modo, a excelência<br />
não é um ato, mas um hábito’”,<br />
filosofa a morena, que<br />
diz ter usado os obstáculos<br />
que a vi<strong>da</strong> lhe apresentou<br />
como mola propulsora<br />
para alcançar seus<br />
objetivos: “As experiências<br />
negativas,<br />
nos trazem força e<br />
decisões para a vi<strong>da</strong><br />
inteira. Estou realiza<strong>da</strong><br />
no em minha<br />
vi<strong>da</strong> profissional<br />
atuando com grandes<br />
marcas nacionais<br />
e internacionais.”<br />
Vereador Paulo Soares - Presidente <strong>da</strong> Câmara Municipal de Cambé e a Giovanna Espolador - Blogueira, Advoga<strong>da</strong>,<br />
Mestrando em Direito na Cesumar em Maringá, confirmaram perante os convi<strong>da</strong>dos, o “SIM” no último<br />
dia 02, no Spazio Giardino, em Londrina.<br />
Francisco Galli é Ci<strong>da</strong>dão Honorário de Londrina<br />
Defensor do agronegócio e dedicando<br />
aos produtores rurais a homenagem<br />
recebi<strong>da</strong> do vereador Gaúcho<br />
Tamarrado no dia 1 de julho,<br />
o agrônomo Francisco Galli é o<br />
mais novo Ci<strong>da</strong>dão Honorário de<br />
Londrina. Diante dos amigos que<br />
lotaram a sede <strong>da</strong> Câmara disse que<br />
se sentia amado pela Mãe Londrina.<br />
Fotos: Devanir Parra/CML<br />
Vereador Gaúcho Tamarrado entrega<br />
o Diploma de “Ci<strong>da</strong>dão Honorário de<br />
Londrina a Francisco Galli<br />
Maria Edite Hipóllito<br />
Galli, esposa do<br />
homenageado recebe flores<br />
<strong>da</strong> vereadora Elza Correia
JORNAL UNIÃO<br />
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Social 13<br />
Emily Garcia e Talita Andrade nas lentes do fotógrafo<br />
londrinense Milton Take<strong>da</strong><br />
Emily Garcia<br />
Emily Garcia, 15 anos. Signo: Peixes, 1.70<br />
de altura, busto 85, quadril 92. Cursando o<br />
Ensino Médio, adora modelar, estu<strong>da</strong>r, desfiles,<br />
ensaios fotográficos. No dia a dia gosta<br />
de fazer Job’s ir para o colégio, sair com os<br />
amigos no fim de semana e ir para a igreja,<br />
viajar, ir para a praia e conhecer lugares<br />
diferentes e muito do verão pois é a estação<br />
do ano em que as pessoas mais curtem, sou<br />
<br />
<br />
apaixona<strong>da</strong> por música e fotografia, eu amo ser fotografa<strong>da</strong> e tirar bastante selfie, gosto<br />
muito de colocar as músicas que mais gosto e ficar horas desfilando, não é nem por questão<br />
de treinar a passarela... Mas sim porque é uma sensação maravilhosa e eu me sinto bem<br />
fazendo isso. Também gosto muito de animais e tenho vários, sinto muito amor e carinho<br />
por eles.<br />
Sonhos: Eu sonho em ser atriz, quando pequena eu sonhava em fazer o curso<br />
de modelo e participar de concursos<br />
de beleza, tive a oportuni<strong>da</strong>de<br />
de fazer o curso e participei de<br />
alguns concursos onde muitos<br />
eu ganhei, e esses sonhos foram<br />
realizados e sou muito<br />
grata a Deus por isso, agora<br />
pretendo cursar teatro e ir<br />
para São Paulo ano que<br />
vem seguir carreira, mas<br />
sem deixar os estudos ausente<br />
pois também tenho<br />
o objetivo de ser veterinária.<br />
Foto: Milton Take<strong>da</strong><br />
Talita Andrade<br />
Nome completo : Talita Andrade Simão. 15 nos, aquariana, 1,75 de<br />
altura, busto 96 , quadril 96.<br />
Grau : 1 grau do Ensino médio<br />
Ativi<strong>da</strong>des : Modelar, desfiles, ensaios fotográficos<br />
Dia a dia : Estu<strong>da</strong>, trabalha, academia, sair com amigos e amigas.<br />
O que gosta : A praia.<br />
Sonhos : Ser atriz e cursar e formar em Psicologia<br />
Comi<strong>da</strong> : Massas e carnes<br />
Seu forte : Amizade, sinceri<strong>da</strong>de e alegria.
<strong>14</strong><br />
Classificados DE<br />
JORNAL UNIÃO<br />
<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
BALCÃO DE NEGÓCIOS<br />
TACOS DE YPÊ<br />
CLASSIFICADOS<br />
OFERECE-SE<br />
Oferece para pintura em parede e<br />
estrutura metálica. Tratar (43) 3327-<br />
3499 - 9688-18<strong>14</strong> (Alexandre)<br />
JULIANO JARDINS<br />
Jardinagem / Po<strong>da</strong> de Árvores / Passa<br />
mata-mato / Dedetização e Retira<strong>da</strong><br />
de pequenos entulhos. Tratar: (43)<br />
9662-4577 (tim) ou (43) 8493-1930<br />
(oi). Londrina - Paraná<br />
ALUGA-SE<br />
01 quarto no Jardim Delta, região<br />
oeste de Londrina. Tratar: (43) 3357-<br />
3701 (Terezinha)<br />
ALUGA-SE<br />
Alugo casa no bairro Santa Mônica<br />
em Londrina, na Rua Agostinho<br />
Feijó Sanches. Com 1 quarto, sala,<br />
cozinha, banheiro. Valor: R$ 500,00.<br />
Interessados ligar: (43) 9993-7281 ou<br />
88<strong>14</strong>-0160<br />
VENDE-SE<br />
Celta <strong>20</strong>01 (R$ 9.900,00), Moto<br />
Hon<strong>da</strong> <strong>20</strong>10 152cc (R$ 3.000,00).<br />
Tratar com José Lima no Telefone<br />
(43) 9661-7099<br />
PARA LOJAS<br />
Vende-se Araras e balcão de lojas 6<br />
peças no total,. Preço: R$ 2.500,00.<br />
Tratar c/ Leia. Telefone: (43) 3024-<br />
<strong>14</strong>53.<br />
VENDE-SE<br />
01 Cama Hospital - 01 Colchão - 01<br />
Cadeira de Ro<strong>da</strong>s - 01 Cadeira de<br />
Banho e 01 Pedestal Hospitalar (tudo<br />
semi novo) - Tratar pelo cel: (43)<br />
9633-3575 (Consuelo)<br />
AR CONDICIONADO<br />
Vende-se um aparelho de Ar Condicionado<br />
Brastemp - 2<strong>20</strong> Wts - Classe<br />
“A” - seminovo - Tratar: (43) 3327-<br />
4259<br />
Vende-se 35 mts² de tacos de ypê<br />
semi-novos, medindo 10cm x 30cm.<br />
Tratar pelo Tel: (43) 3327-4259<br />
ATAS E EDITAIS<br />
EDITAL DE CITAÇÃO. Finali<strong>da</strong>de: CITAÇÃO do executado ILSON MARIANO, brasileiro, solteiro,<br />
maior,trabalhador de cargas e descargas de mercadorias, inscrito no CPF/MF sob n.º044.941.459-04, atualmente em<br />
lugar incerto e não sabido.Prazo: <strong>20</strong> (vinte) dias.Edital expedido dos autos de EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRA-<br />
JUDICIAL sob n.º47421-69.<strong>20</strong>13.8.16.00<strong>14</strong>(PROJUDI) em que a COOPERATIVA DE CREDITO DELIVRE<br />
ADMISSÃO AGROEMPRESARIAL-SICREDI AGROEMPRESARIAL PR.move contra ILSON MARIA-<br />
NO, que tramitam neste Juízo <strong>da</strong> 1ª Vara Cível deLondrina-PR, onde a exequente alega ser credora <strong>da</strong> executa<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
importânciade R$ 8.<strong>14</strong>9,70 (oito mil, cento e quarenta e nove reais e setenta centavos),Inicialmente, foi ajuiza<strong>da</strong> Ação<br />
de Busca e Apreensão em virtude do inadimplemento<strong>da</strong> Cédula de Crédito Bancário nº B01031742-0, emiti<strong>da</strong> em<br />
15 de dezembro de<strong>20</strong>10,garanti<strong>da</strong> por Alienação Fiduciária do seguinte bem: “CG 150 TITAN KS,GASOLINA,<br />
PRETA, Marca HONDA, Ano Fabricação <strong>20</strong><strong>07</strong>, Ano Modelo <strong>20</strong><strong>07</strong>,Chassi 9C2KC081<strong>07</strong>R<strong>14</strong>3512, Renavam<br />
918044413, Placa AOS-27<strong>14</strong>, cilindra<strong>da</strong><strong>14</strong>9”, a fim de satisfazer o débito de R$ 8.<strong>14</strong>9,70 (oito mil, cento e quarenta<br />
e novereais e setenta centavos), considerando a <strong>da</strong>ta-base de <strong>20</strong>/06/<strong>20</strong>13. Recebi<strong>da</strong> ainicial, foi prolatado o despacho<br />
inicial de Seq. 11, deferindo a liminar pleitea<strong>da</strong> paraque fosse efetiva<strong>da</strong> a apreensão do bem descrito na inicial. Expedido<br />
man<strong>da</strong>do debusca e apreensão, o mesmo foi devolvido sem o devido cumprimento <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>,uma vez que<br />
o bem não foi localizado, conforme certidão do Sr. Oficial de Justiçade Seq. 25. Em razão disso, foi requeri<strong>da</strong> a conversão<br />
<strong>da</strong> Busca e Apreensão emExecução de Título Extrajudicial, tendo sido altera<strong>da</strong> a classe processual na Seq.96.<br />
Expedido man<strong>da</strong>do de citação (Seq. 106), o mesmo retornou negativo, postoque o Executado não foi localizado no<br />
endereço no man<strong>da</strong>do, conforme certidãodo Sr. Oficial de Justiça acosta<strong>da</strong> na Seq. 109. Frustra<strong>da</strong> a primeira tentativa<br />
decitação dos deman<strong>da</strong>dos pelo Sr. Oficial de Justiça, foram realiza<strong>da</strong>s diligências emoutros endereços no intuito de<br />
localizar o Executado, to<strong>da</strong>s logrando-se infrutíferas,permanecendo os mesmos em local incerto e não sabido. E por<br />
se encontrar emlugar ignorado é o presente para CITAR(EM) o(s) executado(s) acima nominado(s)e qualificado(s),<br />
para, no PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS, PAGAR(EM) o débitoreclamado (ocasião em que a verba honorária será<br />
reduzi<strong>da</strong> pela metade - art. 652-A, §único, do CPC), devi<strong>da</strong>mente corrigido e com as demais cominações legais,sob<br />
pena de penhora e avaliação em bens de sua proprie<strong>da</strong>de suficientes para aintegral garantia <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> (art. 652 do<br />
CPC); bem como para INTIMÁ-LO(S) de quedispõe(m) do PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS para, querendo,<br />
APRESENTAR(EM)embargos (arts. 736 e 738 do CPC), ou, neste mesmo prazo, RECONHECER(EM) ocrédito<br />
do exequente, depositando 30% (trinta por cento) do valor devido e requerer opagamento do restante, em até 6<br />
(seis) parcelas mensais e sucessivas, acresci<strong>da</strong>s,ca<strong>da</strong> uma, de correção monetária e juros remuneratório de 1% (um por<br />
cento) ao mês(art. 745-A do CPC); e para, no PRAZO DE 05 (CINCO) DIAS, alternativamente aopagamento,<br />
INDICAR(EM) bens passíveis de penhora, mediante informação de seuvalor atualizado e acompanhado de prova<br />
<strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de e certidão atualiza<strong>da</strong> deônus, sendo o caso, sob pena de se configurar ato atentatório à digni<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
justiça(art. 600, IV, 652, § 3º e 656, §1º do CPC). E, para que chegue ao conhecimento detodos, expediu-se o presente<br />
edital que será afixado no átrio do Fórum e publicadopela imprensa na forma <strong>da</strong> lei. Londrina, 27 de junho de <strong>20</strong>16.<br />
Mirian Cristiane Regei EstevesFuncionária Juramenta<strong>da</strong>.<br />
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ. COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE LONDRINA - FORO<br />
CENTRAL DE LONDRINA. 8ª VARA CÍVEL DE LONDRINA –PROJUDI. Processo: 0038658-84.<strong>20</strong>10.8.16.00<strong>14</strong>.<br />
Classe Processual: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária. Assunto Principal: Alienação Fiduciária. Valor<br />
<strong>da</strong> Causa: R$<strong>20</strong>.<strong>14</strong>0,13. Autor(s): BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (CPF/<br />
CNPJ: 01.<strong>14</strong>9.953/0001-89) Réu(s): ADRIANO ANTONIO DE OLIVEIRA (CPF/CNPJ: 056.354.009-57)EDITAL DE<br />
CITAÇÃO DO RÉU: ADRIANO ANTONIO DE OLIVEIRA, pessoa física, inscrito no CPF nº 056.354.009-57, COM<br />
PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. Edital de citação do requerido acima nominado, para, querendo, apresentar contestação,<br />
dentro do prazo de QUINZE (15) DIAS, contados após o término do presente, sob pena de serem aceitos<br />
como ver<strong>da</strong>deiros os fatos articulados pelo autor nos autos de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO sob n. 0038658-<br />
84.<strong>20</strong>10.8.16.00<strong>14</strong> proposta pelo autor BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, contra<br />
o réu ADRIANO ANTONIO DE OLIVEIRA, onde o autor alega que:“Por força <strong>da</strong> Cédula de Crédito Bancário<br />
celebra<strong>da</strong> entre as partes, o Requerido obteve um crédito junto ao Requerente na quantia de R$ 12.2<strong>20</strong>,79 (Doze<br />
mil, duzentos e vinte reais e setenta e nove centavos), proveniente <strong>da</strong> cédula nº 21<strong>20</strong>00028, a ser pago em 48 prestações,<br />
tendo como <strong>da</strong>ta do vencimento <strong>da</strong> primeira parcela o dia 24/01/<strong>20</strong>10 e <strong>da</strong> última 24/12/<strong>20</strong>13, vencido antecipa<strong>da</strong>mente<br />
nos termos <strong>da</strong> cláusula 19º do referido contrato. Em garantia <strong>da</strong>s obrigações assumi<strong>da</strong>s, o devedor<br />
transferiu em alienação fiduciária ao autor, o bem a seguir descrito em garantia: “Marca/modelo: FIAT, BRAVA SX<br />
1.6 16V 4P, ano: <strong>20</strong>01/<strong>20</strong>02, Placa: LNO2606, cor: VERDE, chassi: 9BD1822<strong>14</strong>2<strong>20</strong>33512”. Ocorre que o Requerido<br />
deixou de pagar as prestações a partir de 24/01/<strong>20</strong>10, incorrendo em mora desde então, encontrando-se o débito<br />
total vencido, atualizado até 11/05/<strong>20</strong>10 é de R$ <strong>20</strong>.<strong>14</strong>0,13 (Vinte mil, cento e quarenta reais e treze centavos). Isto<br />
posto, requer: determinar a busca e apreensão do bem acima descrito; julgar procedente a presente ação; protesta<br />
por to<strong>da</strong>s as provas em direito admiti<strong>da</strong>s, especialmente depoimento pessoal, sob pena de confissãoinquirição de<br />
testemunhas, junta<strong>da</strong> de documentos, perícias, <strong>da</strong>ndo a causa o valor de R$ <strong>20</strong>.<strong>14</strong>0,13 (Vintemil, cento e quarenta<br />
reais e treze centavos).”. ADVERTÊNCIA: Decorrido o prazo supracitado, sem a apresentação <strong>da</strong> contestação serão<br />
presumidos como ver<strong>da</strong>deiros os fatos articulados pela parte promovente, decretando—lhe a revelia. Londrina,<br />
5 de julho de <strong>20</strong>16. Eu, Celia Garcia <strong>da</strong> Silva – Escrivã Designa<strong>da</strong>, que o digitei e subscrevi. (Documento assinado<br />
digitalmente nos termos <strong>da</strong> lei 11.419/<strong>20</strong>06). MATHEUS ORLANDI MENDES. Juiz de Direito.
JORNAL UNIÃO<br />
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Publici<strong>da</strong>de Legal 15<br />
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ 1,00<br />
A T I V O<br />
Controladora<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Nota <strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong> <strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong><br />
Reapresentado<br />
Reapresentado<br />
CIRCULANTE 19.571 <strong>20</strong>.000 31.323.989 48.351.802<br />
Caixa e Equivalente de Caixa 7 19.571 <strong>20</strong>.000 1.304.709 698.756<br />
Contas a Receber de Clientes 8 - - 15.451.243 28.860.421<br />
Estoques 9 - - 11.576.899 11.669.666<br />
Impostos a Recuperar - - 879.522 610.780<br />
Outras Contas a Receber 10 - - 1.955.089 5.848.009<br />
Despesas do Exercício<br />
Seguinte - - 156.527 664.170<br />
NÃO CIRCULANTE (94.662) 9.291.1<strong>14</strong> 44.867.675 40.808.296<br />
REALIZÁVEL A LONGO<br />
PRAZO - - 5.286.496 794.098<br />
Operações com Partes<br />
Relaciona<strong>da</strong>s 11 - - 370.745 370.745<br />
Depósitos/Cauções - - 78.917 58.015<br />
Tributos Diferidos 12 - - 4.836.834 365.338<br />
INVESTIMENTOS 13 (94.662) 9.291.1<strong>14</strong> 16.727.126 13.298.248<br />
IMOBILIZADO <strong>14</strong> - - 18.399.657 22.059.233<br />
INTANGÍVEL 15 - - 4.380.937 4.556.176<br />
DIFERIDO 16 - - 73.459 100.541<br />
TOTAL DO ATIVO (75.091) 9.311.1<strong>14</strong> 76.191.664 89.160.098<br />
LOPES PARTICIPAÇÕES S.A.<br />
CNPJ: <strong>20</strong>.608.528/0001-55<br />
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ 1,00<br />
P A S S I V O<br />
Nota Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />
<strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong> <strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong><br />
Reapresentado<br />
Reapresentado<br />
CIRCULANTE - - 58.171.103 59.971.496<br />
Fornecedores 17 - - 2.<strong>07</strong>0.483 1.864.982<br />
Empréstimos e<br />
Financiamentos 18 - - 38.491.592 49.809.680<br />
Remunerações e Provisões 19 - - 4.654.872 4.737.126<br />
Impostos, Taxas e<br />
Contribuições <strong>20</strong> - - 11.356.525 2.794.906<br />
Adiantamentos de Clientes 399.764 225.310<br />
Outros Débitos 21 - - 1.197.867 539.492<br />
NÃO CIRCULANTE - - 18.113.4<strong>14</strong> 19.878.938<br />
Empréstimos e<br />
Financiamentos 18 - - <strong>14</strong>.566.929 <strong>14</strong>.465.549<br />
Operações com Partes<br />
Relaciona<strong>da</strong>s 11 - - 361.256 2.<strong>07</strong>1.879<br />
Provisão para Contingências<br />
Cíveis/Trabalhistas 23 - - 348.700 418.640<br />
Impostos, Taxas e<br />
Contribuições <strong>20</strong> - - 477.463 606.304<br />
Tributos Diferidos 12 - - 2.359.066 2.316.566<br />
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (75.091) 9.311.1<strong>14</strong> (92.853) 9.309.664<br />
CAPITAL REALIZADO 5.553.110 5.313.112 5.553.110 5.313.112<br />
Subscrito 24 5.553.110 5.313.112 5.553.110 5.313.112<br />
LUCROS (PREJUÍZO)<br />
ACUMULADO (5.628.<strong>20</strong>1) 3.998.002 (5.628.<strong>20</strong>1) 3.998.002<br />
PATRIMÔNIO LÍQUIDO –<br />
ATRIBUÍVEL<br />
AOS CONTROLADORES (75.091) 9.311.1<strong>14</strong> (75.091) 9.311.1<strong>14</strong><br />
PARTICIPAÇÃO DE<br />
NÃO CONTROLADORES - - (17.762) (1.450)<br />
TOTAL DO PASSIVO (75.091) 9.311.1<strong>14</strong> 76.191.664 89.160.098<br />
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO DO EXERCÍCIO<br />
EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ 1,00<br />
Nota Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />
<strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong> <strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong><br />
Reapresentado Reapresentado<br />
RECEITA BRUTA - - 182.895.151 401.731.024<br />
Ven<strong>da</strong> de Veículos - - 87.890.289 373.352.864<br />
Ven<strong>da</strong> de Peças/Acessórios - - 70.629.066 28.378.160<br />
Ven<strong>da</strong> de Produtos Conveniência - - 8.452 (44.375.870)<br />
Receita de Serviços - - 24.367.344 44.375.870<br />
DEDUÇÕES - - (17.927.717) (44.375.870)<br />
Impostos e Contribuições - - (15.612.<strong>07</strong>0) (42.060.223)<br />
Devoluções e Abatimentos - - (2.315.647) (2.315.647)<br />
RECEITA LÍQUIDA 25 - - 164.967.434 357.355.154<br />
CUSTOS DAS VENDAS E SERVIÇOS 26 - - (130.080.983) (304.015.555)<br />
LUCRO BRUTO - - 34.886.451 53.339.599<br />
RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (48.957.762) (51.953.783)<br />
Despesas Gerais e Administrativas 27 - - (22.913.604) (24.446.901)<br />
Despesas Comerciais 28 - - (<strong>20</strong>.454.779) (26.004.278)<br />
Receitas Financeiras 29 - - 1.325.972 839.064<br />
Despesas Financeiras 29 (429) - (12.<strong>14</strong>4.825) (9.678.765)<br />
Equivalência Patrimonial 13 (9.625.774) 3.998.002 - -<br />
Outras Receitas / Despesas Operacionais 30 - - 5.229.474 7.337.097<br />
RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (<strong>14</strong>.<strong>07</strong>1.311) 1.385.816<br />
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />
Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contriuição Social Corrente 22 - - - (496.546)<br />
Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contriuição Social Diferido 12 - - 4.428.996 (317.446)<br />
LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (9.642.315) 571.824<br />
Resultado Atribuído aos:<br />
Acionistas controladores (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (9.626.<strong>20</strong>3) 574.109<br />
Acionistas não controladores - - (16.112) (2.285)<br />
LUCRO/(PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (9.642.315) 571.824<br />
Lucro/(Prejuízo) por Ação (1,73) 0,75<br />
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO<br />
PERÍODO DE 06 DE JULHO DE <strong>20</strong><strong>14</strong> A 31/DEZ/15- Em R$ 1,00<br />
ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS CONTROLADORES<br />
Capital<br />
Lucros<br />
Participação<br />
Total<br />
Social Acumulados Total<br />
Não Controladores Patrimônio Líquido<br />
Integralização de Capital Social 5.313.112 - 5.313.112 - 5.313.112<br />
Resultado Líquido do Exercício - 3.998.002 3.998.002 - 3.998.002<br />
Participação de Não Controladores - - - (1.450) (1.450)<br />
SALDOS EM 31/12/<strong>20</strong><strong>14</strong> - REAPRESENTADO 5.313.112 3.998.002 9.311.1<strong>14</strong> (1.450) 9.309.664<br />
Integralização de Capital Social 239.998 - 239.998 - 239.998<br />
Resultado Líquido do Exercício - (9.626.<strong>20</strong>3) (9.626.<strong>20</strong>3) - (9.626.<strong>20</strong>3)<br />
Participação de Não Controladores - - - (16.312) (16.312)<br />
SALDOS EM 31/12/<strong>20</strong>15 5.553.110 (5.628.<strong>20</strong>1) (75.091) (17.762) (92.853)<br />
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ 1,00<br />
Controladora<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
<strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong> <strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong><br />
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Reapresentado Reapresentado<br />
Resultado Líquido Ajustado (429) - (10.516.041) 3.810.604<br />
Resultado do Exercício (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (9.642.315) 571.824<br />
Depreciação e Amortização - - 2.<strong>20</strong>7.102 2.189.635<br />
Baixa de Bens do Imobilizado e Intangível - - 1.473.168 1.531.699<br />
Resultado <strong>da</strong> Equivalência Patrimonial 9.625.774 (3.998.002) - -<br />
Tributos Diferidos - - (4.428.996) 317.446<br />
Ganho com Ajuste a Valor Justo em Proprie<strong>da</strong>des para Investimentos - - (125.000) (800.000)<br />
(Acréscimo) Descréscimo em Ativos Operacionais - - 17.612.864 82.840.770<br />
Clientes - - 13.409.178 83.400.565<br />
Estoques - - 92.767 1.744.890<br />
Impostos a Recuperar - - (268.742) 99.988<br />
Despesas Exercício Seguinte - - 5<strong>07</strong>.643 (189.676)<br />
Depósitos/Cauções - - (<strong>20</strong>.902) (37.500)<br />
Outras Contas a receber - - 3.892.9<strong>20</strong> (2.177.497)<br />
Acréscimo (Descréscimo) em Passivos Operacionais - - 9.318.9<strong>14</strong> (8.294.725)<br />
Fornecedores - - <strong>20</strong>5.501 (5.971.642)<br />
Remunerações e Provisões - - (82.254) 70.748<br />
Impostos, Taxas e Contribuições - - 8.432.778 (1.408.615)<br />
Adiantamentos de Clientes - - 174.454 17.679<br />
Provisão para Causas Trabalhistas/Cíveis - - (69.940) 25.639<br />
Outros Débitos - - 658.375 (1.028.534)<br />
DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES<br />
OPERACIONAIS (429) - 16.415.737 78.356.649<br />
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS<br />
Aplicações em Investimentos - - (487.311) (397.808)<br />
Aplicações no Imobilizado/Intangível - - (2.635.<strong>14</strong>0) (4.898.217)<br />
DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES DE<br />
INVESTIMENTOS - - (3.122.451) (5.296.025)<br />
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS<br />
Distribuição de Dividendos - - - (8.859.826)<br />
Aumento de Empréstimos e Financiamentos - - (11.216.708) (66.876.376)<br />
Débitos com Partes Relaciona<strong>da</strong>s - (1.710.623) 2.045.847<br />
Integralização de Capital - <strong>20</strong>.000 239.998 <strong>20</strong>.000<br />
DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES DE<br />
FINANCIAMENTOS - <strong>20</strong>.000 (12.687.333) (73.670.355)<br />
DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES (429) <strong>20</strong>.000 605.953 (609.731)<br />
Acréscimo (Descréscimo) nas Disponibili<strong>da</strong>des (429) <strong>20</strong>.000 605.953 (609.731)<br />
Disponibili<strong>da</strong>des - no início do exercício <strong>20</strong>.000 - 698.756 1.308.487<br />
Disponibili<strong>da</strong>des - final do exercício 19.571 <strong>20</strong>.000 1.304.709 698.756<br />
Obs.: As notas explicativas integram o conjunto <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras.<br />
1 Contexto Operacional<br />
A Companhia Lopes Participações S/A,com sede em Londrina, Estado do Paraná, foi<br />
constituí<strong>da</strong> em 06/JUL/<strong>14</strong>, motivo pelo qual não existem as demonstrações com valores<br />
correspondentes do exercício anterior. A Companhia tem por objetivo a realização de<br />
investimentos em empreendimentos e/ou a participações no capital de outras empresas<br />
(holding), sedia<strong>da</strong>s no Brasil ou no exterior, na condição de sócia, acionista e/ou quotista,<br />
com recursos próprios e/ou incentivados.<br />
As demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s foram elabora<strong>da</strong>s conforme<br />
Pronunciamento Técnico CPC 36 – demonstrações consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s (IAS 27).<br />
Destacamos as empresas incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção e as participações deti<strong>da</strong>s, diretas e<br />
indiretamente, pela Companhia:<br />
Controla<strong>da</strong>s<br />
% de Participação<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Partaloa Transportes Lt<strong>da</strong>. 98,54%<br />
P. B. Lopes & Cia Lt<strong>da</strong>. 99,87%<br />
APartaloa Transportes Lt<strong>da</strong>. é controla<strong>da</strong>de forma indireta pela Companhia, uma vez<br />
que a P. B. Lopes & Cia Lt<strong>da</strong>. é quem detém diretamente a participação de 98,54%.<br />
A Partaloa Transportes Lt<strong>da</strong>. tem como ativi<strong>da</strong>des principais o transporte, rodoviário de<br />
cargas, produtos perigosos, mu<strong>da</strong>nças, organização logística do transporte de cargas e<br />
prestação de serviços de locação de caminhão.<br />
A controla<strong>da</strong> P. B. Lopes & Cia. Lt<strong>da</strong>. é controla<strong>da</strong> direta <strong>da</strong> Companhia. Trata-se de uma<br />
socie<strong>da</strong>de limita<strong>da</strong>,que tem como ativi<strong>da</strong>des preponderantes o comércio de caminhões<br />
e ônibus <strong>da</strong> marca SCANIA, seus acessórios e a prestação de serviços de assistência<br />
técnica, através de concessionárias autoriza<strong>da</strong>s.<br />
2. Elaboração e Apresentação <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras<br />
As demonstrações financeiras foram prepara<strong>da</strong>s de acordo com as práticas contábeis<br />
adota<strong>da</strong>s no Brasil. As práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil compreendem aquelas<br />
incluí<strong>da</strong>s na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as<br />
interpretações emiti<strong>da</strong>s pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, e aprovados<br />
pelo CFC e pela CVM.<br />
As demonstrações financeiras são apresenta<strong>da</strong>s em reais (R$), sendo esta a moe<strong>da</strong><br />
funcional adota<strong>da</strong> e de apresentação <strong>da</strong> Companhia e de suas controla<strong>da</strong>s.<br />
As demonstrações financeiras foram elabora<strong>da</strong>s com base no custo histórico, conforme<br />
descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor<br />
justo <strong>da</strong>s contraprestações pagas em troca de ativos.<br />
As principais políticas contábeis aplica<strong>da</strong>s na preparação destas demonstrações<br />
financeiras estão defini<strong>da</strong>s abaixo. Essas políticas vêm sendo aplica<strong>da</strong>s de modo<br />
consistente em todosos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.<br />
3. Resumo <strong>da</strong>s Principais Práticas Contábeis<br />
a) Reconhecimento de receita<br />
A receita é mensura<strong>da</strong> pelo valor justo <strong>da</strong> contraparti<strong>da</strong> recebi<strong>da</strong> ou a receber, deduzi<strong>da</strong><br />
de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações<br />
concedidos ao comprador e outras deduções similares.<br />
A receita de ven<strong>da</strong>s de mercadorias é reconheci<strong>da</strong> quando to<strong>da</strong>s as seguintes condições<br />
forem satisfeitas:<br />
• houver a transferência ao comprador dos riscos e benefícios significativos relacionados<br />
à proprie<strong>da</strong>de dos produtos;<br />
• quando não é mantido envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em<br />
grau normalmente associado à proprie<strong>da</strong>de nem controle efetivo sobre tais produtos;<br />
• o valor <strong>da</strong> receita poder ser mensurado com confiabili<strong>da</strong>de;<br />
• é provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a<br />
NOTAS EXPLICATIVAS<br />
Companhia;<br />
• os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser<br />
mensurados com confiabili<strong>da</strong>de.<br />
Mais especificamente, no caso <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> de caminhões e ônibus, a receita de ven<strong>da</strong>s é<br />
reconheci<strong>da</strong> quando tais produtos são entregues aos clientes, e a titulari<strong>da</strong>de legal do<br />
ativo é transferi<strong>da</strong>.<br />
As receitas decorrentes <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s de outros produtos são reconheci<strong>da</strong>s quando <strong>da</strong><br />
entrega e transferência legal <strong>da</strong> titulari<strong>da</strong>de dos mesmos.<br />
As receitas, por serviços de assistência técnica prestados, são reconheci<strong>da</strong>s no resultado<br />
do exercício por ocasião <strong>da</strong> conclusão total <strong>da</strong> prestação do serviço, não havendo qualquer<br />
incerteza sobre a sua aceitação pelo cliente.<br />
Uma receita não é reconheci<strong>da</strong> se há uma incerteza significativa de sua realização.<br />
b) Arren<strong>da</strong>mento<br />
Os arren<strong>da</strong>mentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de<br />
arren<strong>da</strong>mento transferir substancialmente todos os riscos e benefícios <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de do bem<br />
para o arren<strong>da</strong>tário. Todos os outros arren<strong>da</strong>mentos são classificados como operacional.<br />
c) Caixa e equivalentes de caixa<br />
Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com<br />
vencimento original de três meses ou menos a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> contratação, os quais<br />
são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utiliza<strong>da</strong>s na gestão <strong>da</strong>s<br />
obrigações de curto prazo.<br />
d) Contas a receber<br />
São registra<strong>da</strong>s e manti<strong>da</strong>s pelo valor nominal dos títulos decorrentes <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s de<br />
produtos. A estimativa para per<strong>da</strong>s com crédito de clientes é constituí<strong>da</strong> com base<br />
em análise do percentual histórico de per<strong>da</strong> dos valores a receber e em montante<br />
considerado pela administração, necessário e suficiente para cobrir prováveis per<strong>da</strong>s na<br />
realização desses créditos, os quais podem ser modificados em função <strong>da</strong> recuperação de<br />
créditos junto a clientes devedores ou mu<strong>da</strong>nça na situação financeira de clientes.<br />
A Companhia embora tenha efetuado o cálculo do ajuste a valor presente do saldo de<br />
contas a receber, utilizando taxa de desconto que reflete o efeito do dinheiro no tempo e<br />
tomando como base taxas de mercado, sobre as operações de longo e curto prazo, não<br />
identificou efeito relevante que justificasse registros contábeis nesse sentido.<br />
e) Moe<strong>da</strong> estrangeira<br />
Na elaboração <strong>da</strong>s demonstrações financeiras, as transações em moe<strong>da</strong> estrangeira, ou<br />
seja, qualquer moe<strong>da</strong> diferente <strong>da</strong> moe<strong>da</strong> funcional <strong>da</strong> Companhia, são registra<strong>da</strong>s de<br />
acordo com as taxas de câmbio vigentes na <strong>da</strong>ta de ca<strong>da</strong> transação. No final de ca<strong>da</strong><br />
período de relatório, os itens monetários em moe<strong>da</strong> estrangeira são reconvertidos pelas<br />
taxas vigentes no fim do exercício. As variações cambiais sobre itens monetários são<br />
reconheci<strong>da</strong>s no resultado no período em que ocorrerem, conforme a classificação dos<br />
ativos e passivos financeiros.<br />
f) Custos de empréstimos<br />
Os custos de empréstimos, quando atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou<br />
produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo<br />
substancial para ficarem prontos para uso ou ven<strong>da</strong> pretendi<strong>da</strong>, são acrescentados ao<br />
custo de tais ativos até a <strong>da</strong>ta em que estejam prontos para o uso ou a ven<strong>da</strong> pretendi<strong>da</strong>.<br />
Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período em<br />
que são incorridos.<br />
g) Tributação<br />
g.1) Tributação sobre o Resultado<br />
A despesa com Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social representa a soma dos impostos<br />
NOTAS EXPLICATIVAS<br />
correntes e diferidos.<br />
A provisão para Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social correntes está basea<strong>da</strong> no lucro<br />
tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração<br />
do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros<br />
exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente.<br />
A provisão para Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social é calcula<strong>da</strong> com base nas<br />
alíquotas vigentes no fim do exercício.<br />
O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social diferidos (“imposto diferido”) é reconhecido<br />
sobre as diferenças temporárias no final de ca<strong>da</strong> período de relatório entre os saldos<br />
de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais<br />
correspondentes usa<strong>da</strong>s na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos<br />
fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos<br />
sobre to<strong>da</strong>s as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são<br />
reconhecidos sobre to<strong>da</strong>s as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for<br />
provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente<br />
para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utiliza<strong>da</strong>s.<br />
A recuperação do saldo dos tributos diferidos ativos é revisa<strong>da</strong> no final de ca<strong>da</strong> período<br />
de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão<br />
disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é<br />
ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado.<br />
Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no<br />
período no qual se espera que o passivo seja liqui<strong>da</strong>do ou o ativo seja realizado, com<br />
base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de ca<strong>da</strong> período<br />
de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprova<strong>da</strong>. A<br />
mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais<br />
que resultariam <strong>da</strong> forma na qual a Companhia espera, no final de ca<strong>da</strong> período de<br />
relatório, recuperar ou liqui<strong>da</strong>r o valor contábil desses ativos e passivos.<br />
O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social correntes e diferidos são reconhecidos<br />
como despesa ou receita no resultado do período.<br />
g.2) Tributação sobre a receita<br />
A receita bruta <strong>da</strong> Companhia, composta principalmente pela ven<strong>da</strong> de veículos e de<br />
peças de manutenção, bem como pela prestação de serviços de manutenção, sofre a<br />
tributação por tributos Federais (Pis/Cofins), Estaduais (ICMS) e Municipais (ISS).<br />
PIS e Cofins: Com enquadramento no regime não-cumulativo de apuração dessas<br />
contribuições, aplicando à regra geral as receitas <strong>da</strong>s Empresa que são tributa<strong>da</strong>s às<br />
alíquotas básicas de 1,65% para o PIS e 7,6% para a Cofins, sendo que a despesa<br />
inerente a essas contribuições são apresenta<strong>da</strong>s como deduções de ven<strong>da</strong>s na<br />
demonstração do resultado.<br />
ICMS - As operações de ven<strong>da</strong>s estaduais obedecem à tributação interna de ca<strong>da</strong><br />
uni<strong>da</strong>de federativa, sendo que os percentuais de tributação variam entre 17% e 18%. A<br />
despesa inerente ao ICMS sobre as operações de ven<strong>da</strong> é apresenta<strong>da</strong> como dedução<br />
de ven<strong>da</strong>s na demonstração do resultado.<br />
ISS:Os serviços prestados sujeitam-se à incidência do ISS sobre o valor <strong>da</strong> operação,<br />
obedecendo à tributação estabeleci<strong>da</strong> em ca<strong>da</strong> município, no qual é prestado o serviço.<br />
As alíquotas de ISS para os municípios nos quais há prestação de serviços variam de<br />
3% a 5%. A despesa inerente ao ISS sobre os serviços prestados é apresenta<strong>da</strong> como<br />
dedução de ven<strong>da</strong>s na demonstração do resultado.<br />
h) Imobilizado<br />
Edificações, móveis, utensílios, instalações, ferramentas, máquinas, equipamentos de<br />
informática e veículos estão demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreciação<br />
e, quando aplicável, per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável acumula<strong>da</strong>s.<br />
A depreciação é reconheci<strong>da</strong> com base na vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong> de ca<strong>da</strong> ativo pelo método<br />
linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vi<strong>da</strong> útil seja<br />
integralmente baixado. Na vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong>, os valores residuais e os métodos de<br />
depreciação são revisados no final <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer<br />
mu<strong>da</strong>nças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.<br />
Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios<br />
econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou per<strong>da</strong>s<br />
na ven<strong>da</strong> ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os<br />
valores recebidos na ven<strong>da</strong> e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado.<br />
A Companhia optou pela não adoção do custo atribuído (“deemed cost”), por entender<br />
que não existe diferença significativa entre os valores contábeis dos bens registrados<br />
nas demonstrações financeiras e os seus respectivos valores justos, uma vez que os<br />
saldos <strong>da</strong> rubrica do ativo imobilizado é representado substancialmente por máquinas,<br />
equipamentos de informática, móveis e utensílios, veículos e outros, para os quais a<br />
administração entende que não há diferenças significativas entre os valores contábeis e<br />
os seus respectivos valores justos.<br />
i) Ativos intangíveis<br />
Ativos intangíveis com vi<strong>da</strong> útil defini<strong>da</strong>, adquiridos separa<strong>da</strong>mente, são registrados ao<br />
custo, deduzido <strong>da</strong> amortização e, quando aplicável, <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s por redução ao valor<br />
recuperável acumula<strong>da</strong>s. A amortização é reconheci<strong>da</strong> linearmente com base na vi<strong>da</strong> útil<br />
estima<strong>da</strong> dos ativos. A vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong> e o método de amortização são revisados no<br />
fim de ca<strong>da</strong> exercício e o efeito de quaisquer mu<strong>da</strong>nças nas estimativas é contabilizado<br />
prospectivamente.<br />
Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos<br />
futuros resultantes do uso ou <strong>da</strong> alienação. Os ganhos ou as per<strong>da</strong>s resultantes <strong>da</strong><br />
baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líqui<strong>da</strong>s<br />
<strong>da</strong> alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo<br />
é baixado.<br />
j) Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis<br />
No fim de ca<strong>da</strong> exercício é revisado o valor contábil dos ativos tangíveis e intangíveis<br />
para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma per<strong>da</strong> por<br />
redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é<br />
estimado com a finali<strong>da</strong>de de mensurar o montante dessa per<strong>da</strong>, se houver. O montante<br />
recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na ven<strong>da</strong> ou o valor em<br />
uso.<br />
Se o montante recuperável de um ativo (ou uni<strong>da</strong>de geradora de caixa) calculado for<br />
menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou uni<strong>da</strong>de geradora de caixa)<br />
é reduzido ao seu valor recuperável. A per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável é<br />
reconheci<strong>da</strong> imediatamente no resultado.<br />
k) Estoques<br />
Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido<br />
realizável. Os custos dos estoques são determinados pelo método do custo médio. O<br />
valor líquido realizável corresponde ao preço de ven<strong>da</strong> estimado dos estoques, deduzido<br />
de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a<br />
ven<strong>da</strong>.<br />
l) Provisões<br />
As provisões são reconheci<strong>da</strong>s para obrigações presentes (legal ou presumi<strong>da</strong>),<br />
resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma<br />
confiável e cuja liqui<strong>da</strong>ção seja provável.<br />
O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa <strong>da</strong>s considerações requeri<strong>da</strong>s<br />
para liqui<strong>da</strong>r a obrigação no final de ca<strong>da</strong> período de relatório, considerando-se os riscos<br />
e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensura<strong>da</strong> com base nos<br />
fluxos de caixa estimados para liqui<strong>da</strong>r a obrigação, seu valor contábil corresponde ao<br />
valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é<br />
relevante).<br />
Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liqui<strong>da</strong>ção de uma<br />
provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido<br />
se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de<br />
forma confiável.<br />
m) Instrumentos financeiros<br />
Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte <strong>da</strong>s<br />
disposições contratuais do instrumento.<br />
Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os<br />
custos <strong>da</strong> transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos<br />
financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no<br />
resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros,<br />
se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos <strong>da</strong> transação diretamente<br />
atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do<br />
resultado são reconhecidos imediatamente no resultado.<br />
n) Ativos financeiros<br />
A classificação depende <strong>da</strong> natureza e finali<strong>da</strong>de dos ativos financeiros e é determina<strong>da</strong><br />
na <strong>da</strong>ta do reconhecimento inicial. To<strong>da</strong>s as aquisições ou alienações normais de<br />
ativos financeiros são reconheci<strong>da</strong>s ou baixa<strong>da</strong>s com base na <strong>da</strong>ta de negociação. As<br />
aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos<br />
financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de<br />
norma ou prática de mercado.<br />
O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento<br />
<strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa<br />
de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros<br />
estimados (incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte<br />
integrante <strong>da</strong> taxa de juros efetiva, os custos <strong>da</strong> transação e outros prêmios ou deduções)<br />
durante a vi<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> do instrumento <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> ou, quando apropriado, durante um<br />
período menor, para o valor contábil líquido na <strong>da</strong>ta do reconhecimento inicial.<br />
A receita é reconheci<strong>da</strong> com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívi<strong>da</strong> não<br />
caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.<br />
Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são<br />
mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado. Um<br />
ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se:<br />
• for adquirido principalmente para ser vendido em curto prazo; ou<br />
• no reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros<br />
identificados que a Companhia administra em conjunto e possui um padrão real recente<br />
de obtenção de lucros em curto prazo; ou<br />
• for um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge”<br />
efetivo.<br />
Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor<br />
justo, e quaisquer ganhos ou per<strong>da</strong>s resultantes são reconhecidos no resultado.<br />
Ganhos e per<strong>da</strong>s líquidos reconhecidos no resultado incorporam os dividendos ou juros<br />
auferidos pelos ativos financeiros, sendo incluí<strong>da</strong> na rubrica “Receita Financeira”, na<br />
demonstração do resultado.<br />
Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não<br />
derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e <strong>da</strong>ta de vencimento fixa que a<br />
Companhia tem a intenção positiva e a capaci<strong>da</strong>de de manter até o vencimento.<br />
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são<br />
mensurados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos, menos eventual<br />
per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável.<br />
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos<br />
fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos<br />
e recebíveis (inclusive contas a receber de clientes, caixa e equivalentes de caixa,<br />
impostos a recuperar e títulos de créditos a receber) são mensurados pelo valor de<br />
custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer per<strong>da</strong> por<br />
redução do valor recuperável.<br />
A receita de juros é reconheci<strong>da</strong> através <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> taxa de juros efetiva, exceto<br />
para créditos de curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial.<br />
Continua...
16<br />
Publici<strong>da</strong>de Legal DE<br />
JORNAL UNIÃO<br />
<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Continuação<br />
Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado,<br />
são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de ca<strong>da</strong> período<br />
de relatório. As per<strong>da</strong>s por redução ao valor recuperável são reconheci<strong>da</strong>s se, e apenas<br />
se, houver evidência objetiva <strong>da</strong> redução ao valor recuperável do ativo financeiro como<br />
resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial,<br />
com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. Para todos os outros<br />
ativos financeiros, uma evidência objetiva pode incluir:<br />
• dificul<strong>da</strong>de financeira significativa do emissor ou contraparte; ou<br />
• violação de contrato, como uma inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou<br />
principal; ou<br />
• probabili<strong>da</strong>de de o devedor declarar falência ou reorganização financeira; ou<br />
• extinção do mercado ativo <strong>da</strong>quele ativo financeiro em virtude de problemas<br />
financeiros.<br />
Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor <strong>da</strong> redução<br />
ao valor recuperável registrado corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e<br />
o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, desconta<strong>da</strong> pela taxa de juros<br />
efetiva original do ativo financeiro.<br />
Para ativos financeiros registrados ao custo, o valor <strong>da</strong> per<strong>da</strong> por redução ao valor<br />
recuperável corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente<br />
dos fluxos de caixa futuros estimados, desconta<strong>da</strong> pela taxa de retorno atual para um<br />
ativo financeiro similar.<br />
O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela per<strong>da</strong> por redução ao<br />
valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção <strong>da</strong>s contas a receber, em<br />
que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão.<br />
Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são credita<strong>da</strong>s à<br />
provisão. Mu<strong>da</strong>nças no valor contábil <strong>da</strong> provisão são reconheci<strong>da</strong>s no resultado.<br />
A Companhia baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos<br />
de caixa provenientes desse ativo expiram ou transfere o ativo e substancialmente todos<br />
os riscos e benefícios <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de para outra empresa.<br />
o) Passivos financeiros e instrumentos de patrimônio<br />
Instrumentos de dívi<strong>da</strong> e de patrimônio emitidos pela Companhia são classificados como<br />
passivos financeiros ou patrimônio, de acordo com a natureza do acordo contratual e as<br />
definições de passivo financeiro e instrumento de patrimônio.<br />
Um instrumento de patrimônio é um contrato que evidencia uma participação residual nos<br />
ativos de uma empresa após a dedução de to<strong>da</strong>s as suas obrigações.<br />
Os instrumentos de patrimônio emitidos pela Companhia são reconhecidos quando os<br />
recursos são recebidos, líquidos dos custos diretos de emissão.<br />
Os passivos financeiros são classificados como “passivos financeiros ao valor justo por<br />
meio do resultado” ou “outros passivos financeiros”.<br />
Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado<br />
quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do<br />
resultado.<br />
Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se:<br />
• foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo;<br />
• faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em<br />
conjunto pela Companhia e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto<br />
prazo; e<br />
• é um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo.<br />
Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo<br />
e os respectivos ganhos ou per<strong>da</strong>s são reconhecidos no resultado. Os ganhos ou as per<strong>da</strong>s<br />
líquidos reconhecidos no resultado incorporam os juros pagos pelo passivo financeiro,<br />
sendo incluídos na rubrica “despesas financeiras”, na demonstração do resultado.<br />
Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são mensurados pelo valor de<br />
custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos.<br />
O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo<br />
financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva<br />
é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive<br />
honorários e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante <strong>da</strong> taxa de juros<br />
efetiva, custos <strong>da</strong> transação e outros prêmios ou descontos) ao longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> do<br />
passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento<br />
inicial do valor contábil líquido.<br />
A Companhia baixa passivos financeiros somente quando as obrigações são extintas e<br />
cancela<strong>da</strong>s ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro<br />
baixado e a contraparti<strong>da</strong> paga e a pagar é reconheci<strong>da</strong> no resultado.<br />
p) Instrumentos financeiros derivativos<br />
A Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos, uma vez que sua exposição<br />
a riscos <strong>da</strong> volatili<strong>da</strong>de de taxa de juros e de câmbio é muito baixa.<br />
4 Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas<br />
Na aplicação <strong>da</strong>s políticas contábeis <strong>da</strong> Companhia, a administração deve fazer<br />
julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos<br />
para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas<br />
premissas estão basea<strong>da</strong>s na experiência histórica e em outros fatores considerados<br />
relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e<br />
premissas subjacentes são revisa<strong>da</strong>s continuamente. Os efeitos decorrentes <strong>da</strong>s revisões<br />
feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são<br />
revistas, se a revisão afetar apenas este período, ou também em períodos posteriores se<br />
a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros.<br />
Na elaboração <strong>da</strong>s demonstrações financeiras foram utilizados julgamentos, estimativas e<br />
premissas contábeis para a contabilização de certos ativos e passivos e outras transações,<br />
e no registro <strong>da</strong>s receitas e despesas dos períodos. A definição dos julgamentos,<br />
estimativas e premissas contábeis adota<strong>da</strong>s pela administração foi elabora<strong>da</strong> com a<br />
utilização <strong>da</strong>s melhores informações disponíveis na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s demonstrações<br />
financeiras, envolvendo experiência de eventos passados, previsão de eventos futuros,<br />
além do auxílio de especialistas, quando aplicável.<br />
As demonstrações financeiras incluem, portanto, várias estimativas, tais como, mas<br />
não se limitando a, seleção de vi<strong>da</strong>s úteis dos bens do imobilizado, a realização dos<br />
créditos tributários, provisões para créditos de liqui<strong>da</strong>ção duvidosa, per<strong>da</strong>s nos estoques,<br />
provisões fiscais, previdenciárias, cíveis e trabalhistas, e avaliação de redução do valor<br />
recuperável de ativos. Os resultados reais dos saldos constituídos com a utilização<br />
de julgamentos, estimativas e premissas contábeis, quando de sua efetiva realização,<br />
podem ser divergentes, podendo a Companhia estar exposta a per<strong>da</strong>s.<br />
5 Elaboração e Apresentação <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />
As demonstrações financeiras foram prepara<strong>da</strong>s e estão sendo apresenta<strong>da</strong>s de<br />
acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, associa<strong>da</strong>s à Lei n o 6.404/76<br />
(Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des por Ações) e alterações posteriores, observando aspectos<br />
dos pronunciamentos, orientações e interpretações técnicas do CPC - Comitê<br />
de Pronunciamentos Contábeis, e as resoluções do CFC - Conselho Federal de<br />
Contabili<strong>da</strong>de, especialmente as determinações conti<strong>da</strong>s na NBC TG 18 - Investimento<br />
em Coliga<strong>da</strong> e em Controla<strong>da</strong>.<br />
Em resumo, as demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s representam a soma de<br />
demonstrações individuais, com a eliminação de saldos e transações entre as enti<strong>da</strong>des<br />
consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, bem como ajustes decorrentes de eventuais resultados ain<strong>da</strong> não<br />
realizados entre essas enti<strong>da</strong>des.<br />
6 Caixa e Equivalentes de Caixa<br />
São constituídos pelos saldos de caixa,bancos e aplicações financeiras, conforme<br />
demonstrado abaixo:<br />
Em R$1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Descrição<br />
Controladora<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Caixa <strong>20</strong>.000 304.400<br />
Bancos Conta Movimento - 387.410<br />
Aplicações Financeiras - 6.946<br />
Total <strong>20</strong>.000 698.756<br />
7 Contas a Receber de Clientes<br />
O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />
Em R$1,00<br />
Descrição<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Controladora<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Duplicatas e Títulos a Receber - 28.587.532<br />
Cheques e Receber - 796.837<br />
(-) Per<strong>da</strong> pos Estimativa de Créditos - (523.948)<br />
Total - 28.860.421<br />
A composição de duplicatas e títulos a receber, em 31/DEZ/<strong>14</strong>, por i<strong>da</strong>de de vencimento<br />
é como segue:<br />
Descrição<br />
Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
A Vencer 8.6<strong>07</strong>.329<br />
Vencidos até 30 dias 17.730.177<br />
Vencidos de 31 a 60 dias 1.695.428<br />
Vencidos de 61 a 90 dias 404.524<br />
Vencidos acima de 91 dias 946.911<br />
(-) Per<strong>da</strong> pos Estimativa de Créditos (523.948)<br />
Total 28.860.421<br />
O montante apresentado como títulos vencidos é representado, principalmente, por<br />
faturamentos de veículos vinculados a processo de financiamento <strong>da</strong> mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de<br />
FINAME. Os recursos são liberados em média no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.<br />
A administração constituiuestimativa para per<strong>da</strong>s com créditos de clientes para os títulos<br />
vencidos acima de 90 dias que estão em cobrança jurídica, no montante de R$ 523.948.<br />
A despesa com a constituição <strong>da</strong> estimativa é registra<strong>da</strong> na demonstração do resultado,<br />
na rubrica despesas comerciais.<br />
A administração <strong>da</strong> Companhia, em atendimento ao CPC 12 – Ajuste a Valor Presente,<br />
aplicou o referido pronunciamento, com destaque para contas a receber, não apurando<br />
valores relevantes que justificassem a contabilização a título de ajuste a valor presente.<br />
8 Estoques<br />
O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />
Em R$1,00<br />
Descrição<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />
Estoque de Mercadorias para Reven<strong>da</strong> - 11.484.063<br />
Estoque de Material de Uso/Consumo - 317.338<br />
Mercadorias em Transito - <strong>20</strong>0<br />
Provisão p/ Obsolescência e Desvalorização<br />
dos Estoques - (131.935)<br />
Total - 11.669.666<br />
A provisão para obsolescência dos estoques de peças é calcula<strong>da</strong> com base nos<br />
estoques sem movimentação acima de um ano e que não podem ser utilizados em outros<br />
processos de conserto e/ou sem movimentação.<br />
9 Outras Contas a Receber<br />
O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />
Em R$ 1,00<br />
Descrição<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />
Outros Títulos de Crédito - 4.096.804<br />
Conta Corrente com Scania - 1.092.375<br />
Adiantamento a Fornecedores - 61.<strong>14</strong>0<br />
Fundo de Reserva de Consórcio - 60.941<br />
Compras para Entrega Futura - 10.573<br />
Adiantamento a Funcionários - 526.176<br />
Total - 5.848.009<br />
NOTAS EXPLICATIVAS<br />
O montante correspondente a outros títulos de créditos são compostos, na sua grande<br />
maioria, por renegociações junto a clientes, garanti<strong>da</strong>s por notas promissórias, contratos<br />
e outros títulos de crédito.<br />
O montante correspondente à conta corrente com Scania representa os direitos junto<br />
àFabrica, mantidos sob controle pela própria Scania via sistema próprio (CoresNet),<br />
representado por notas de créditos/débitos pendentes para formalização e liqui<strong>da</strong>ção<br />
futura.<br />
10 Operações com Partes Relaciona<strong>da</strong>s<br />
As transações com partes relaciona<strong>da</strong>s à Companhia podem ser resumi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> seguinte<br />
forma:<br />
Em R$ 1,00<br />
Descrição<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />
Ativo Não Circulante 4.599.062 370.745<br />
Incluídos no Saldo de Créditos com Partes<br />
Relaciona<strong>da</strong>s - 370.745<br />
Irmãos Lopes (a) - 370.273<br />
Pedro Barboza Lopes - 472<br />
Incluídos no Saldo de Investimentos 4.599.062 -<br />
Lopes Participações S.A. 4.599.062 -<br />
Passivo Não Circulante - 2.<strong>07</strong>1.879<br />
Incluído no Saldo de Débitos com Partes<br />
Relaciona<strong>da</strong>s - 2.<strong>07</strong>1.879<br />
Pedro Barboza Lopes ( c) - 1.995.927<br />
Rodrigo de Andrade Lopes ( c) - 543<br />
Daniela de Andrade Lopes Gomes (c ) - 1.513<br />
Maria Cristina de Andrade Lopes (c ) - 70.902<br />
Partaloa Administração de Locação de Imóveis Lt<strong>da</strong>. (d) - 2.994<br />
(a) saldo a receber, pendente <strong>da</strong> operação de reestruturação societária de Irmãos Lopes;<br />
(b) saldo de operações com a controla<strong>da</strong> (ven<strong>da</strong> de mercadorias, prestação de serviços,<br />
mútuo financeiro, negociações de cotas de consórcio, dentre outros), o qual é considerado<br />
pela administração como adiantamento para futuro aumento de capital;<br />
(c) saldo remanescente de obrigações por lucros a distribuir aos sócios;<br />
(d) saldo de empréstimo feito à Empresa para manutenção de suas ativi<strong>da</strong>des.<br />
A remuneração <strong>da</strong> administração, pelos serviços prestados, sem incluir os lucros recebidos,<br />
no exercício social de <strong>20</strong><strong>14</strong>, foi de R$ 127.132.<br />
11 Tributos Diferidos<br />
O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />
Em Reias 1,00<br />
Descrição<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Controladora<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
IRPJ - 268.631<br />
CSLL - 96.7<strong>07</strong><br />
Total - 365.338<br />
O total de tributos diferidos reconhecido no resultado foi de R$ 45.446, referente a<br />
diferenças temporáriasentre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos.<br />
Os ativos fiscais diferidos apresentaram a seguinte movimentação durante o ano de<br />
<strong>20</strong><strong>14</strong>:<br />
Descrição Saldo <strong>20</strong><strong>14</strong> IRPJ CSLL<br />
Per<strong>da</strong>s Estima<strong>da</strong>s Crédito de Liq. Duvidosa 523.948 130.986 47.156<br />
Provisão para Contingências 418.640 104.660 37.678<br />
Provisão para Desvalorização dos Estoques 131.935 32.984 11.874<br />
Total 1.<strong>07</strong>4.523 268.630 96.708<br />
O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social diferidos são calculados sobre as<br />
correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos<br />
e passivos e os valores contábeis <strong>da</strong>s demonstrações financeiras. As alíquotas desses<br />
impostos, defini<strong>da</strong>s atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para<br />
o Imposto de Ren<strong>da</strong> e de 9% para a Contribuição Social.<br />
Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro<br />
futuro tributável esteja disponível para serem utilizados na compensação <strong>da</strong>s diferenças<br />
temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaborados e fun<strong>da</strong>mentados<br />
em premissas internas e em cenários econômicos futuros, que podem, portanto, sofrer<br />
alterações.<br />
12 Investimentos<br />
O saldo desta conta está composto por participação em controla<strong>da</strong> e proprie<strong>da</strong>des para<br />
investimentos e apresenta a seguinte composição:<br />
Em R$ 1,00<br />
Descrição<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />
Participações em Controla<strong>da</strong> 4.800.095 -<br />
P. B. Lopes & Cia Lt<strong>da</strong>. 4.800.095 -<br />
Outros Investimentos - 677.715<br />
Avaliados pelo Custo de Aquisição - 677.715<br />
Proprie<strong>da</strong>des para Investimentos - 5.8<strong>07</strong>.101<br />
Cotas de Consorcio - 5.8<strong>07</strong>.101<br />
Total 4.800.095 6.484.816<br />
O montante correspondente a cotas de consórcio referem-se a valores pagos à Scania<br />
Administradora de Consórcios para aquisição futura de veículos. Usualmente a Companhia<br />
negocia as cotas de consórcio (geralmente já contempla<strong>da</strong>s) com clientes ou outros<br />
interessados.<br />
A participação em controla<strong>da</strong> está representa<strong>da</strong> pelos percentuais de participação,<br />
direta e indiretamente, no capital social. A avaliação dos investimentos é pelo método de<br />
equivalência patrimonial:<br />
Em R$ 1,00<br />
Partaloa P.B. Lopes &<br />
Descrição<br />
Transportes Lt<strong>da</strong>. Cia Lt<strong>da</strong>.<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Capital Social Integralizado 8.000.000 5.300.000<br />
Resultados Acumulados (8.927.672) (493.659)<br />
Participaçõa do Capital em % 98,54% 99,87%<br />
(=) Equivalência (9<strong>14</strong>.129) 4.800.095<br />
Saldo do Investimento Antes <strong>da</strong> Equivalência (709.489) 5.293.112<br />
Resultado <strong>da</strong> Equivalência Patrimonial (<strong>20</strong>4.640) (493.017)<br />
13 Imobilizado<br />
A controladora não possui ativo imobilizado.O saldo do imobilizado <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s<br />
apresenta a seguinte composição:<br />
Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Descrição<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo<br />
Corrigido<br />
Depreciação<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Liquido em 31/<br />
DEZ/<strong>14</strong><br />
Terrenos 2.784.427 - 2.784.427<br />
Edificações 8.057.162 (651.098) 7.406.064<br />
Imóveis 1.300.000 (290.630) 1.009.370<br />
Obras em An<strong>da</strong>mento 1.584.173 - 1.584.173<br />
Benfeitorias em Imóveis Terc. 2.184.185 (282.929) 1.901.256<br />
Ferramentas/Máq./Equiptos 4.254.031 (2.0<strong>20</strong>.916) 2.233.115<br />
Móveis e Utensílios 2.456.978 (1.041.474) 1.415.504<br />
Equip. Proces. de Dados 1.191.521 (851.436) 340.085<br />
Instalações 1.413.325 (629.940) 783.385<br />
Veículos 3.103.377 (1.115.961) 1.987.416<br />
Cavalos Mecâncios 351.000 (169.839) 181.161<br />
Semi Reboques 170.270 (150.490) 19.780<br />
Bens Arren<strong>da</strong>dos 777.586 (364.089) 413.497<br />
Total 29.628.035 (7.568.802) 22.059.233<br />
A administração efetua anualmente a revisão <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> útil dos imobilizados, conforme<br />
determinado na legislação, a qual exige que a vi<strong>da</strong> útil e o valor residual do imobilizado<br />
sejam revisados no mínimo a ca<strong>da</strong> exercício.<br />
Abaixo demonstramos quadro <strong>da</strong> movimentação do ativo imobilizado <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s:<br />
Em R$ 1,00<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Saldo 31/<br />
Depreciação Saldo 31/<br />
Adições Baixas Transferências<br />
DEZ/13<br />
do Ano DEZ/<strong>14</strong><br />
2.784.427 - - - - 2.784.427<br />
7.489.721 - - 247.036 330.692 7.406.065<br />
1.300.000 - - (247.036) 43.595 1.009.370<br />
339.<strong>14</strong>4 2.170.413 661.524 (263.861) - 1.584.172<br />
1.3<strong>07</strong>.844 663.021 - - 69.609 1.901.256<br />
2.087.563 380.527 42.944 164.041 356.<strong>07</strong>3 2.233.115<br />
1.157.549 4<strong>07</strong>.762 2.480 44.218 191.542 1.415.5<strong>07</strong><br />
322.696 115.351 391 24.092 121.665 340.084<br />
723.950 172.561 12.911 19.081 119.298 783.384<br />
1.649.708 883.973 231.708 - 3<strong>14</strong>.557 1.987.416<br />
508.812 - 2<strong>14</strong>.087 - 113.564 181.161<br />
301.101 - 189.541 - 91.780 19.780<br />
788.339 - 176.113 - 198.729 413.497<br />
<strong>20</strong>.760.854 4.793.608 1.531.699 (12.428) 1.951.102 22.059.233<br />
<strong>20</strong>.760.854 4.793.608 1.531.699 (12.428) 1.951.102 22.059.233<br />
Os valores do ativo imobilizado <strong>da</strong>dos em garantia estão divulgados na nota<br />
explicativa17.<br />
<strong>14</strong> Intangível<br />
O saldo desta conta, <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s, apresenta a seguinte composição:<br />
Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Descrição<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo<br />
Corrigido<br />
Amortização<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
A movimentação é representa<strong>da</strong> exclusivamente por novas aquisições no montante de<br />
R$ 104.609, amortizações no montante de R$ 211.450 e transferências no valor de R$<br />
12.427.<br />
Os programas de software incluídos neste grupo de contas são possíveis de identificação<br />
individual no controle de patrimônio <strong>da</strong> Companhia e irão gerar benefícios futuros.<br />
O fundo de comércio corresponde à aquisição do direito de concessão <strong>da</strong> Scania no Mato<br />
Grosso do Sul e Oeste de São Paulo, onde a Companhia possui filial.<br />
15 Diferido<br />
A administração optou por manter o saldo de 31/DEZ/08, correspondente aos valores<br />
aplicados no ativo diferido, conforme permite a legislação societária brasileira. Não houve<br />
baixas no exercício social e a amortização contabiliza<strong>da</strong> no resultado do exercício foi de<br />
R$ 27.082.<br />
16 Fornecedores<br />
O saldo de fornecedores consoli<strong>da</strong>do em 31/DEZ/<strong>14</strong> era de R$ 1.864.982.<br />
Conforme pronunciamento técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, determina<strong>da</strong>s<br />
contas pagar (fornecedores) de longo prazo devem ser ajustados a valor presente, com<br />
base em taxas de juros específicas. A administração não apurou valores relevantes que<br />
justificassem a contabilização a título de ajuste a valor presente de fornecedores.<br />
17 Empréstimos e Financiamentos<br />
O saldo desta conta é composto pelos empréstimos e financiamentos <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s,<br />
uma vez que a controladora não possuía saldo em 31/DEZ/<strong>14</strong>:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Corrigido Amortização<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
As operações de vendor são realiza<strong>da</strong>s com o Banco Scania S/A e com o Banco Bradesco<br />
S/A e refere-se a captações realiza<strong>da</strong>s para compra, principalmente, dos caminhões, as<br />
quaispossuem prazo médio de pagamento de 45 dias. O acréscimo nas obrigações desse<br />
gênero está diretamente relacionado com os acréscimos em contas a receber de clientes.<br />
O financiamento com o Banco do Brasil S/A, na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de investimentos, foi firmado<br />
em 17/FEV/12. Trata-se de um FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-<br />
Oeste, do “Projeto Técnico e de Viabili<strong>da</strong>de Econômica Financeira para construção<br />
<strong>da</strong> sede própria em Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul”,com prazo total para<br />
amortização de 132 meses e 12 meses de carência para a amortização do principal.<br />
Composição dos vencimentos dos empréstimos bancários de longo prazo (passivo não<br />
circulante):<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Corrigido Amortização<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
18 Remunerações e Provisões<br />
O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Corrigido Amortização<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
19 Impostos, Taxas e Contribuições<br />
O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Corrigido Amortização<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
<strong>20</strong> Outros Débitos<br />
O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Corrigido Amortização<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
21 Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social<br />
Para o cálculo <strong>da</strong> Contribuição Social e do Imposto de Ren<strong>da</strong> sobre o lucro, a controladora<br />
e as controla<strong>da</strong>s adotam o cálculo <strong>da</strong> Contribuição Social e do Imposto de Ren<strong>da</strong> sobre o<br />
lucro, aplicando as regras do regime de tributação, com base no lucro real anual.<br />
No ano-calendário de <strong>20</strong><strong>14</strong>, a provisão de Imposto de Ren<strong>da</strong> foi constituí<strong>da</strong> à alíquota de<br />
15% com adicional de 10% e a Contribuição Social sobre o lucro líquido é constituí<strong>da</strong> à<br />
alíquota de 9%, antes do Imposto de Ren<strong>da</strong>, ajustado nos termos <strong>da</strong> legislação vigente.<br />
Os valores de Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social que afetaram o resultado do<br />
exercício estão demonstrados no quadro a seguir:<br />
a) Lopes Participações S.A<br />
Considerando que o resultado contábil (prejuízo de R$ 493.017) no exercício social de<br />
<strong>20</strong><strong>14</strong> foi provocado exclusivamente pelo resultado negativo <strong>da</strong> equivalência patrimonial,<br />
não existem cálculo e valor de IRPJ e CSLL registrado no resultado.<br />
b) P. B. Lopes & Cia Lt<strong>da</strong>.<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Corrigido Amortização<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
c) Partaloa Transportes Lt<strong>da</strong>.<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Corrigido Amortização<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
22 Provisão para Causas Trabalhistas / Cíveis<br />
Para as contingências considera<strong>da</strong>s como per<strong>da</strong> provável pelos assessores jurídicos e<br />
que totalizam R$ 418.640, a administração procedeu à contabilização do valor, conforme<br />
determina a legislação vigente, registrando o valor integral no passivo não circulante <strong>da</strong>s<br />
controla<strong>da</strong>s.<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Corrigido Amortização<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
A administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos e consoante<br />
às práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, constitui provisões para contingências em<br />
montantes considerados suficientes para cobrir per<strong>da</strong>s estima<strong>da</strong>s com as ações em<br />
curso, cujo risco foi considerado como provável.<br />
Existem outros processos cíveis, trabalhistas e tributários em curso, que foram avaliados<br />
pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, num montante aproximado de<br />
R$ 1.482.459, para os quais nenhuma provisão foi constituí<strong>da</strong>, tendo em vista que as<br />
práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil não requerem a sua contabilização.<br />
23 Capital Social<br />
O capital social que em 31/DEZ/<strong>14</strong> totaliza R$ 5.313.112 é representado por ações<br />
ordinárias e preferenciais, sem valor nominal.<br />
24 Receitas Operacionais Líqui<strong>da</strong>s<br />
Acomposição<strong>da</strong>receita operacionallíqui<strong>da</strong>écomo demonstra<strong>da</strong> no quadro a seguir:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Corrigido Amortização<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
25 Custo <strong>da</strong>s Ven<strong>da</strong>s e Serviços<br />
O custo está vinculado a ven<strong>da</strong>s de veículos, ven<strong>da</strong>s de peças e acessórios, ven<strong>da</strong> de<br />
produtos de conveniência e <strong>da</strong> prestação de serviços:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Corrigido Amortização<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
26 Despesas Gerais e Administrativas<br />
Os principais gastos que compõem as despesas gerais e administrativas são:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização<br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong><br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
Continua...
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
JORNAL UNIÃO Publici<strong>da</strong>de Legal 17<br />
Continuação<br />
27 Despesas Comerciais<br />
Os principais gastos que compõem as despesas comerciais são:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo<br />
Corrigido<br />
Amortização<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
28 Resultado Financeiro<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo<br />
Corrigido<br />
Amortização<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo<br />
Corrigido<br />
Amortização<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
29 Outras Receitas / Outras Despesas Operacionais<br />
As outras receitas e despesas operacionais estão concentra<strong>da</strong>s nas seguintes contas:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo<br />
Corrigido<br />
Amortização<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
30 Gerenciamento de Riscos<br />
As operações <strong>da</strong> Companhia estão expostas a riscos de mercado (moe<strong>da</strong> e indexadores),<br />
crédito e liquidez. Os riscos são constantemente acompanhados pela administração.<br />
A administração entende que os instrumentos financeiros detidos pela Companhia<br />
apresentam valores contábeis próximos aos seus respectivos valores justos.<br />
a) Riscos de crédito<br />
Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro caso um cliente ou contraparte em um<br />
instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem<br />
principalmente dos recebíveis de clientes. O valor do risco efetivo de eventuais per<strong>da</strong>s<br />
encontra-se apresentado como per<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> no valor recuperável. A mitigação desse<br />
risco ocorre com a aplicação de procedimentos analíticos de monitoramento <strong>da</strong>s contas a<br />
receber de clientes e ações de cobrança.<br />
b) Risco de taxa de juros<br />
A exposição ao risco de taxa de juros está diretamente relaciona<strong>da</strong> às flutuações de<br />
taxas de juros dentro e fora do país que trazem reflexos aos preços de ativos e passivos<br />
atrelados a estes.<br />
Os resultados <strong>da</strong> Companhia estão suscetíveis a variações nas taxas de juros decorrentes<br />
<strong>da</strong>s aplicações financeiras, contrata<strong>da</strong>s a taxas de juros flutuantes atrela<strong>da</strong>s à variação<br />
do CDI (Certificados de Depósito Interbancário) e <strong>da</strong>s operações de empréstimos e<br />
financiamento, contratados à taxa de juros pré-fixa<strong>da</strong>s, taxas de juros flutuantes atrela<strong>da</strong>s<br />
à variação <strong>da</strong> TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e taxas de juros pré-fixa<strong>da</strong>s atrela<strong>da</strong>s<br />
à variação do dólar norte-americano.<br />
c) Risco de liquidez<br />
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificul<strong>da</strong>des em cumprir<br />
com as obrigações associa<strong>da</strong>s com seus passivos financeiros que são liqui<strong>da</strong>dos com<br />
pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abor<strong>da</strong>gem na administração de<br />
liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para<br />
cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem<br />
causar per<strong>da</strong>s inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação <strong>da</strong> Companhia.<br />
d) Risco operacional<br />
Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma<br />
varie<strong>da</strong>de de causas associa<strong>da</strong>s a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura, de<br />
fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes<br />
de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento<br />
empresarial.<br />
O objetivo é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos<br />
financeiros e <strong>da</strong>nos à reputação <strong>da</strong> Companhia e buscar eficácia de custos.<br />
e) Gestão de capital<br />
Os objetivos <strong>da</strong> Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguar<strong>da</strong>r a capaci<strong>da</strong>de<br />
de continui<strong>da</strong>de, para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes<br />
interessa<strong>da</strong>s, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.<br />
Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de<br />
pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou vender ativos para reduzir,<br />
por exemplo, o nível de endivi<strong>da</strong>mento.<br />
31 Cobertura de seguros<br />
As controladoras mantêm coberturas de seguros contrata<strong>da</strong>s por montantes considerados<br />
suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza <strong>da</strong><br />
sua ativi<strong>da</strong>de, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores<br />
de seguros.<br />
32 Lei n o 12.973/<strong>14</strong><br />
Em <strong>14</strong>/MAIO/<strong>14</strong>, foi publica<strong>da</strong> a Lei n o 12.973/<strong>14</strong>, que converteu a medi<strong>da</strong> provisória<br />
n o 627. Essa Lei altera a Legislação Tributária Federal relativa ao Imposto de Ren<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />
Pessoas Jurídicas – IRPJ, a Contribuição Social sobre o Lucro – CSLL, a Contribuição<br />
para o PIS/PASEP, a Contribuição para o Financiamento <strong>da</strong> Seguri<strong>da</strong>de Social – COFINS,<br />
e revoga o regime Tributário de Transição (RTT) disciplinando os ajustes decorrentes dos<br />
novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão <strong>da</strong> convergência <strong>da</strong>s normas<br />
contábeis brasileiras aos padrões internacionais.<br />
Na avaliação <strong>da</strong> administração, não deverá ocorrer impactos futuros relevantes nas<br />
demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />
33 Eventos Subsequentes<br />
Em consonância com o planejamento estratégico <strong>da</strong> diretoria, que visa à reestruturação<br />
do quadro societário do Grupo, em 23/FEV/15 foi aprovado, conforme ata <strong>da</strong> segun<strong>da</strong><br />
assembleia geral extraordinária, o aumento do capital social <strong>da</strong> Companhia de R$<br />
5.313.112 para R$ 5.553.110, divididos em 2.776.555 ações ordinárias e preferências<br />
nominativas, através <strong>da</strong> conferência de 239.998 quotas com valor de R$ 1,00 ca<strong>da</strong> pelo<br />
acionista Pedro Barboza Lopes, <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de Dona Amélia Agropastoril Lt<strong>da</strong>., socie<strong>da</strong>de<br />
empresarial limita<strong>da</strong> com sede em Londrina, Paraná.<br />
Pedro Barbosa Lopes<br />
Diretor Presidente<br />
Rodrigo de Andrade Lopes Sócio Administrador<br />
Maria Cristina de Andrade Lopes Sócia Administradora<br />
Daniela de Andrade Lopes Gomes Sócia Administradora<br />
Antonio Aparecido Zapatosni Contador CRC/PR– 025047/O-2<br />
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES<br />
FINANCEIRAS CONSOLIDADA<br />
Aos<br />
Acionistas e Administradores <strong>da</strong><br />
Lopes Participações S.A.<br />
Londrina - PR<br />
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s <strong>da</strong> Lopes Participações<br />
S.A. (“Companhia”),identifica<strong>da</strong>s como Controladora e Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>, respectivamente, que compreendem<br />
o balanço patrimonial em 31 de dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong> e as respectivas demonstrações do<br />
resultado, <strong>da</strong>s mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela<br />
<strong>da</strong>ta, assim como o resumo <strong>da</strong>s principais práticas contábeis e demais notas explicativas.<br />
Responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Administração sobre as Demonstrações Financeiras<br />
A administração <strong>da</strong> Companhia é responsável pela elaboração e adequa<strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s<br />
demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil<br />
e <strong>da</strong>s demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s<br />
no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emiti<strong>da</strong>s pelo<br />
International Accounting Stan<strong>da</strong>rds Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela<br />
determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de<br />
distorção relevante, independentemente se causa<strong>da</strong> por fraude ou erro.<br />
Responsabili<strong>da</strong>de dos Auditores Independentes<br />
Nossa responsabili<strong>da</strong>de é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras,<br />
com base em nossa auditoria, conduzi<strong>da</strong>s de acordo com as normas brasileiras e internacionais<br />
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores, e que<br />
a auditoria seja planeja<strong>da</strong> e executa<strong>da</strong> com o objetivo de obter segurança razoável de que as<br />
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.<br />
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a<br />
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos<br />
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante<br />
nas demonstrações financeiras, independentemente se causa<strong>da</strong> por fraude ou por erro.<br />
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração<br />
e adequa<strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s demonstrações financeiras <strong>da</strong> Companhia para planejar os procedimentos<br />
de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar<br />
uma opinião sobre a eficácia desses controles internos. Uma auditoria inclui, também, a avaliação<br />
<strong>da</strong> adequação <strong>da</strong>s práticas contábeis utiliza<strong>da</strong>s e a razoabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s estimativas contábeis feitas<br />
pela administração, bem como a avaliação <strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s demonstrações financeiras<br />
toma<strong>da</strong>s em conjunto.<br />
Acreditamos que a evidência de auditoria obti<strong>da</strong> é suficiente e apropria<strong>da</strong> para fun<strong>da</strong>mentar nossa<br />
opinião.<br />
Opinião sobre as Demonstrações Financeiras Individuais<br />
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referi<strong>da</strong>s apresentam, adequa<strong>da</strong>mente,<br />
em todos os aspectos relevantes, as posições, patrimonial e financeira <strong>da</strong> Lopes<br />
Participações S.A., em 31 de dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong>, o desempenho de suas operações e os seus<br />
fluxos de caixa, para o exercício findo naquela <strong>da</strong>ta, de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s<br />
no Brasil.<br />
Opinião sobre as Demonstrações Financeiras Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s acima referi<strong>da</strong>s apresentam, adequa<strong>da</strong>mente,<br />
em todos os aspectos relevantes, as posições, patrimonial e financeira consoli<strong>da</strong><strong>da</strong><br />
<strong>da</strong> Lopes Participações S.A., em 31 de dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong>, o desempenho consoli<strong>da</strong>do de suas<br />
operações e os seus fluxos de caixa consoli<strong>da</strong>dos, para o exercício findo naquela <strong>da</strong>ta, de acordo<br />
com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emiti<strong>da</strong>s pelo International Accounting<br />
Stan<strong>da</strong>rds Board (IASB) e as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil.<br />
Outros Assuntos<br />
As empresas controla<strong>da</strong>s diretas ou indiretamente pela Lopes Participações elaboraram um conjunto<br />
completo de demonstrações financeiras individuais para o exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong><br />
de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, sobre as quais emitimos relatórios de auditoria<br />
independente separados, não contendo qualquer modificação, com <strong>da</strong>ta de 18 de junho de <strong>20</strong>15.<br />
Curitiba, 18 de junho de <strong>20</strong>15.<br />
Jacó Moacir Schreiner Maran<br />
Paulo Sérgio <strong>da</strong> Silva<br />
Contador CRC/PR No 017.2<strong>14</strong>/O- 8<br />
Contador CRC/PR No 029.121/O-0<br />
CONSULT – AUDITORES INDEPENDENTES<br />
CRCPR No 002.906/O-5<br />
Continua...<br />
NOTAS EXPLICATIVAS<br />
1 Contexto Operacional<br />
A Companhia Lopes Participações S/A,com sede em Londrina, Estado do Paraná, foi<br />
constituí<strong>da</strong> em 06/JUL/<strong>14</strong>. A Companhia tem por objetivo a realização de investimentos em<br />
empreendimentos e/ou a participações no capital de outras empresas (holding), sedia<strong>da</strong>s<br />
no Brasil ou no exterior, na condição de sócia, acionista e/ou quotista, com recursos<br />
próprios e/ou incentivados.<br />
As demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s foram elabora<strong>da</strong>s conforme<br />
Pronunciamento Técnico CPC 36 – demonstrações consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s (IAS 27).<br />
Destacamos as empresas incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção e as participações deti<strong>da</strong>s, diretas e<br />
indiretamente, pela Companhia:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo<br />
Corrigido<br />
Amortização<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
APartaloa Transportes LTDA. é controla<strong>da</strong>de forma indireta pela Companhia, uma vez<br />
que a P. B. Lopes & Cia. LTDA. é quem detém diretamente a participação de 98,54%.<br />
A Partaloa Transportes LTDA. tem como ativi<strong>da</strong>des principais o transporte, rodoviário de<br />
cargas, produtos perigosos, mu<strong>da</strong>nças, organização logística do transporte de cargas e<br />
prestação de serviços de locação de caminhão.<br />
A controla<strong>da</strong> P. B. Lopes & Cia. LTDA. é controla<strong>da</strong> direta <strong>da</strong> Companhia. Trata-se de uma<br />
socie<strong>da</strong>de que tem como ativi<strong>da</strong>des preponderantes o comércio de caminhões e ônibus <strong>da</strong><br />
marca SCANIA, seus acessórios e a prestação de serviços de assistência técnica, através<br />
de concessionárias autoriza<strong>da</strong>s.<br />
A Dona Amélia Agropastoril LTDA. é controla<strong>da</strong> direta <strong>da</strong> Companhia. A socie<strong>da</strong>de tem<br />
como objeto social a exploração agropastoril, agrícola e pecuária. Cria e recria de bovinos,<br />
ovinos e frangos para corte. Cria e recria de muares e equinos para comercialização, bem<br />
como a comercialização dos produtos obtidos de suas ativi<strong>da</strong>des.<br />
2. Elaboração e Apresentação <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras<br />
As demonstrações financeiras foram prepara<strong>da</strong>s de acordo com as práticas contábeis<br />
adota<strong>da</strong>s no Brasil. As práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil compreendem aquelas<br />
incluí<strong>da</strong>s na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as<br />
interpretações emiti<strong>da</strong>s pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, e aprovados<br />
pelo CFC e pela CVM.<br />
As demonstrações financeiras são apresenta<strong>da</strong>s em reais (R$), sendo esta a moe<strong>da</strong><br />
funcional adota<strong>da</strong> e de apresentação <strong>da</strong> Companhia e de suas controla<strong>da</strong>s.As<br />
demonstrações financeiras foram elabora<strong>da</strong>s com base no custo histórico, conforme<br />
descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor<br />
justo <strong>da</strong>s contraprestações pagas em troca de ativos.<br />
As principais políticas contábeis aplica<strong>da</strong>s na preparação destas demonstrações financeiras<br />
estão defini<strong>da</strong>s abaixo. Essas políticas vêm sendo aplica<strong>da</strong>s de modo consistente em<br />
todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.<br />
3. Resumo <strong>da</strong>s Principais Práticas Contábeis<br />
a) Reconhecimento de receita<br />
A receita é mensura<strong>da</strong> pelo valor justo <strong>da</strong> contraparti<strong>da</strong> recebi<strong>da</strong> ou a receber, deduzi<strong>da</strong> de<br />
quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos<br />
ao comprador e outras deduções similares.<br />
A receita de ven<strong>da</strong>s de mercadorias é reconheci<strong>da</strong> quando to<strong>da</strong>s as seguintes condições<br />
forem satisfeitas:<br />
• houver a transferência ao comprador dos riscos e benefícios significativos relacionados<br />
à proprie<strong>da</strong>de dos produtos;<br />
• quando não é mantido envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em<br />
grau normalmente associado à proprie<strong>da</strong>de nem controle efetivo sobre tais produtos;<br />
• o valor <strong>da</strong> receita poder ser mensurado com confiabili<strong>da</strong>de;<br />
• é provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a<br />
Companhia;<br />
• os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser<br />
mensurados com confiabili<strong>da</strong>de.<br />
Mais especificamente, no caso <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> de caminhões e ônibus, a receita de ven<strong>da</strong>s é<br />
reconheci<strong>da</strong> quando tais produtos são entregues aos clientes, e a titulari<strong>da</strong>de legal do<br />
ativo é transferi<strong>da</strong>.<br />
As receitas decorrentes <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s de outros produtos são reconheci<strong>da</strong>s quando <strong>da</strong><br />
entrega e transferência legal <strong>da</strong> titulari<strong>da</strong>de dos mesmos.<br />
As receitas, por serviços de assistência técnica prestados, são reconheci<strong>da</strong>s no resultado<br />
do exercício por ocasião <strong>da</strong> conclusão total <strong>da</strong> prestação do serviço, não havendo qualquer<br />
incerteza sobre a sua aceitação pelo cliente.<br />
Uma receita não é reconheci<strong>da</strong> se há uma incerteza significativa de sua realização.<br />
b) Arren<strong>da</strong>mento<br />
Os arren<strong>da</strong>mentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato<br />
de arren<strong>da</strong>mento transferir substancialmente todos os riscos e benefícios <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de<br />
do bem para o arren<strong>da</strong>tário. Todos os outros arren<strong>da</strong>mentos são classificados como<br />
operacional.<br />
c) Caixa e equivalentes de caixa<br />
Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com<br />
vencimento original de três meses ou menos a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> contratação, os quais<br />
são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utiliza<strong>da</strong>s na gestão <strong>da</strong>s<br />
obrigações de curto prazo.<br />
d) Contas a receber<br />
São registra<strong>da</strong>s e manti<strong>da</strong>s pelo valor nominal dos títulos decorrentes <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s de<br />
produtos. A estimativa para per<strong>da</strong>s com crédito de clientes é constituí<strong>da</strong> com baseem<br />
análise do percentual histórico de per<strong>da</strong> dos valores a receber e em montante considerado<br />
pela administração, necessário e suficiente para cobrir prováveis per<strong>da</strong>s na realização<br />
desses créditos, os quais podem ser modificados em função <strong>da</strong> recuperação de créditos<br />
junto a clientes devedores ou mu<strong>da</strong>nça na situação financeira de clientes.<br />
As Controla<strong>da</strong>s embora tenham efetuado o cálculo do ajuste a valor presente do saldo de<br />
contas a receber, utilizando taxa de desconto que reflete o efeito do dinheiro no tempo e<br />
tomando como base taxas de mercado, sobre as operações de longo e curto prazo, não<br />
identificaram efeito relevante que justificasse registros contábeis nesse sentido.<br />
e) Moe<strong>da</strong> estrangeira<br />
Na elaboração <strong>da</strong>s demonstrações financeiras, as transações em moe<strong>da</strong> estrangeira,<br />
ou seja, qualquer moe<strong>da</strong> diferente <strong>da</strong> moe<strong>da</strong> funcional <strong>da</strong> Companhiasão registra<strong>da</strong>s de<br />
acordo com as taxas de câmbio vigentes na <strong>da</strong>ta de ca<strong>da</strong> transação. No final de ca<strong>da</strong><br />
período de relatório, os itens monetários em moe<strong>da</strong> estrangeira são reconvertidos pelas<br />
taxas vigentes no fim do exercício. As variações cambiais sobre itens monetários são<br />
reconheci<strong>da</strong>s no resultado no período em que ocorrerem, conforme a classificação dos<br />
ativos e passivos financeiros.<br />
f) Custos de empréstimos<br />
Os custos de empréstimos, quando atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou<br />
produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo<br />
substancial para ficarem prontos para uso ou ven<strong>da</strong> pretendi<strong>da</strong>, são acrescentados ao<br />
custo de tais ativos até a <strong>da</strong>ta em que estejam prontos para o uso ou a ven<strong>da</strong> pretendi<strong>da</strong>.<br />
Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período em<br />
que são incorridos.<br />
g) Tributação<br />
g.1) Tributação sobre o Resultado<br />
A despesa com Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social representa a soma dos impostos<br />
correntes e diferidos.<br />
A provisão para Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social correntes está basea<strong>da</strong> no lucro<br />
tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração<br />
do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros<br />
exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente.<br />
A provisão para Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social é calcula<strong>da</strong> com base nas<br />
alíquotas vigentes no fim do exercício.<br />
O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social diferidos (“imposto diferido”) é reconhecido<br />
sobre as diferenças temporárias no final de ca<strong>da</strong> período de relatório entre os saldos<br />
de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais<br />
correspondentes usa<strong>da</strong>s na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos<br />
fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos<br />
sobre to<strong>da</strong>s as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são<br />
reconhecidos sobre to<strong>da</strong>s as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for<br />
provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para<br />
que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utiliza<strong>da</strong>s.<br />
A recuperação do saldo dos tributos diferidos ativos é revisa<strong>da</strong> no final de ca<strong>da</strong> período de<br />
relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis<br />
para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo<br />
montante que se espera que seja recuperado.<br />
Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período<br />
no qual se espera que o passivo seja liqui<strong>da</strong>do ou o ativo seja realizado, com base nas<br />
alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de ca<strong>da</strong> período de relatório,<br />
ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprova<strong>da</strong>. A mensuração dos<br />
impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam <strong>da</strong><br />
forma na qual a Companhia espera, no final de ca<strong>da</strong> período de relatório, recuperar ou<br />
liqui<strong>da</strong>r o valor contábil desses ativos e passivos.<br />
O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social correntes e diferidos são reconhecidos como<br />
despesa ou receita no resultado do período.<br />
g.2) Tributação sobre a receita<br />
A receita bruta <strong>da</strong> Companhia, composta principalmente pela ven<strong>da</strong> de veículos e de peças<br />
de manutenção, bem como pela prestação de serviços de manutenção, sofre a tributação<br />
por tributos Federais (PIS/Cofins), Estaduais (ICMS) e Municipais (ISS).<br />
PIS e Cofins: Com enquadramento no regime não-cumulativo de apuração dessas<br />
contribuições, aplicando à regra geral as receitas <strong>da</strong>s Empresa que são tributa<strong>da</strong>s às<br />
alíquotas básicas de 1,65% para o PIS e 7,6% para a Cofins, sendo que a despesa inerente<br />
a essas contribuições são apresenta<strong>da</strong>s como deduções de ven<strong>da</strong>s na demonstração do<br />
resultado.<br />
ICMS - As operações de ven<strong>da</strong>s estaduais obedecem à tributação interna de ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de<br />
federativa, sendo que os percentuais de tributação variam entre 17% e 18%. A despesa<br />
inerente ao ICMS sobre as operações de ven<strong>da</strong> é apresenta<strong>da</strong> como dedução de ven<strong>da</strong>s<br />
na demonstração do resultado.<br />
ISS:Os serviços prestados sujeitam-se à incidência do ISS sobre o valor <strong>da</strong> operação,<br />
obedecendo à tributação estabeleci<strong>da</strong> em ca<strong>da</strong> município, no qual é prestado o serviço. As<br />
alíquotas de ISS para os municípios nos quais há prestação de serviços variam de 3% a<br />
5%. A despesa inerente ao ISS sobre os serviços prestados é apresenta<strong>da</strong> como dedução<br />
de ven<strong>da</strong>s na demonstração do resultado.<br />
h) Imobilizado<br />
Edificações, móveis, utensílios, instalações, ferramentas, máquinas, equipamentos de<br />
informática e veículos estão demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreciação e,<br />
quando aplicável, per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável acumula<strong>da</strong>s.<br />
A depreciação é reconheci<strong>da</strong> com base na vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong> de ca<strong>da</strong> ativo pelo método<br />
linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vi<strong>da</strong> útil seja<br />
integralmente baixado. Na vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong>, os valores residuais e os métodos de<br />
depreciação são revisados no final <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer<br />
mu<strong>da</strong>nças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.<br />
Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos<br />
futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou per<strong>da</strong>s na ven<strong>da</strong><br />
ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores<br />
recebidos na ven<strong>da</strong> e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado.<br />
A Companhia optou pela não adoção do custo atribuído (“deemed cost”), por entender<br />
que não existe diferença significativa entre os valores contábeis dos bens registrados<br />
nas demonstrações financeiras e os seus respectivos valores justos, uma vez que os<br />
saldos <strong>da</strong> rubrica do ativo imobilizado são representados substancialmente por máquinas,<br />
equipamentos de informática, móveis e utensílios, veículos e outros, para os quais a<br />
administração entende que não há diferenças significativas entre os valores contábeis e<br />
os seus respectivos valores justos.<br />
i) Ativos intangíveis<br />
Ativos intangíveis com vi<strong>da</strong> útil defini<strong>da</strong>, adquiridos separa<strong>da</strong>mente, são registrados ao<br />
custo, deduzido <strong>da</strong> amortização e, quando aplicável, <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s por redução ao valor<br />
recuperável acumula<strong>da</strong>s. A amortização é reconheci<strong>da</strong> linearmente com base na vi<strong>da</strong> útil<br />
estima<strong>da</strong> dos ativos. A vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong> e o método de amortização são revisados no<br />
fim de ca<strong>da</strong> exercício e o efeito de quaisquer mu<strong>da</strong>nças nas estimativas é contabilizado<br />
prospectivamente.<br />
Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos<br />
futuros resultantes do uso ou <strong>da</strong> alienação. Os ganhos ou as per<strong>da</strong>s resultantes <strong>da</strong><br />
baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líqui<strong>da</strong>s<br />
<strong>da</strong> alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo<br />
é baixado.<br />
j) Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis<br />
No fim de ca<strong>da</strong> exercício é revisado o valor contábil dos ativos tangíveis e intangíveis<br />
para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma per<strong>da</strong> por<br />
redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é<br />
estimado com a finali<strong>da</strong>de de mensurar o montante dessa per<strong>da</strong>, se houver. O montante<br />
recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na ven<strong>da</strong> ou o valor em<br />
uso.<br />
Se o montante recuperável de um ativo (ou uni<strong>da</strong>de geradora de caixa) calculado for<br />
menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou uni<strong>da</strong>de geradora de caixa)<br />
é reduzido ao seu valor recuperável. A per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável é<br />
reconheci<strong>da</strong> imediatamente no resultado.<br />
k) Estoques<br />
Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido<br />
realizável. Os custos dos estoques são determinados pelo método do custo médio. O valor<br />
líquido realizável corresponde ao preço de ven<strong>da</strong> estimado dos estoques, deduzido de<br />
todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a ven<strong>da</strong>.<br />
l) Provisões<br />
As provisões são reconheci<strong>da</strong>s para obrigações presentes (legal ou presumi<strong>da</strong>), resultante<br />
de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja<br />
liqui<strong>da</strong>ção seja provável.<br />
O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa <strong>da</strong>s considerações requeri<strong>da</strong>s<br />
para liqui<strong>da</strong>r a obrigação no final de ca<strong>da</strong> período de relatório, considerando-se os riscos<br />
e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensura<strong>da</strong> com base nos<br />
fluxos de caixa estimados para liqui<strong>da</strong>r a obrigação, seu valor contábil corresponde ao<br />
valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é<br />
relevante).<br />
Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liqui<strong>da</strong>ção de uma<br />
provisão são esperados, que sejam recuperados de um terceiro; um ativo é reconhecido<br />
se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de<br />
forma confiável.<br />
m) Instrumentos financeiros<br />
Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte <strong>da</strong>s<br />
disposições contratuais do instrumento.<br />
Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos <strong>da</strong><br />
transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros<br />
(exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são<br />
acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável,<br />
após o reconhecimento inicial. Os custos <strong>da</strong> transação diretamente atribuíveis à aquisição<br />
de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos<br />
imediatamente no resultado.<br />
n) Ativos financeiros<br />
A classificação depende <strong>da</strong> natureza e finali<strong>da</strong>de dos ativos financeiros e é determina<strong>da</strong><br />
na <strong>da</strong>ta do reconhecimento inicial. To<strong>da</strong>s as aquisições ou alienações normais de<br />
ativos financeiros são reconheci<strong>da</strong>s ou baixa<strong>da</strong>s com base na <strong>da</strong>ta de negociação. As<br />
aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos<br />
financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de<br />
norma ou prática de mercado.<br />
O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento<br />
<strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros<br />
efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados<br />
(incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante<br />
<strong>da</strong> taxa de juros efetiva, os custos <strong>da</strong> transação e outros prêmios ou deduções) durante<br />
a vi<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> do instrumento <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> ou, quando apropriado, durante um período<br />
menor, para o valor contábil líquido na <strong>da</strong>ta do reconhecimento inicial.<br />
A receita é reconheci<strong>da</strong> com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívi<strong>da</strong> não<br />
caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.<br />
Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são<br />
mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado. Um ativo<br />
financeiro é classificado como mantido para negociação se:<br />
• for adquirido principalmente para ser vendido em curto prazo; ou<br />
• no reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros<br />
identificados que a Companhia administra em conjunto e possui um padrão real recente<br />
de obtenção de lucros em curto prazo; ou<br />
• for um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge”<br />
efetivo.<br />
Ganhos e per<strong>da</strong>s líquidos reconhecidos no resultado incorporam os dividendos ou juros<br />
auferidos pelos ativos financeiros, sendo incluí<strong>da</strong> na rubrica “Receita Financeira”, na<br />
demonstração do resultado.<br />
Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não<br />
derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e <strong>da</strong>ta de vencimento fixa que a<br />
Companhia tem a intenção positiva e a capaci<strong>da</strong>de de manter até o vencimento.<br />
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são<br />
mensurados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos, menos eventual<br />
per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável.<br />
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos<br />
fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos<br />
e recebíveis (inclusive contas a receber de clientes, caixa e equivalentes de caixa,<br />
impostos a recuperar e títulos de créditos a receber) são mensurados pelo valor de<br />
custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer per<strong>da</strong> por<br />
redução do valor recuperável.<br />
A receita de juros é reconheci<strong>da</strong> através <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> taxa de juros efetiva, exceto para<br />
créditos de curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial.<br />
Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado,<br />
são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de ca<strong>da</strong> período<br />
de relatório. As per<strong>da</strong>s por redução ao valor recuperável são reconheci<strong>da</strong>s se, e apenas<br />
se, houver evidência objetiva <strong>da</strong> redução ao valor recuperável do ativo financeiro como<br />
resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial,<br />
com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. Para todos os outros<br />
ativos financeiros, uma evidência objetiva pode incluir:<br />
• dificul<strong>da</strong>de financeira significativa do emissor ou contraparte; ou<br />
• violação de contrato, como uma inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou<br />
principal; ou<br />
• probabili<strong>da</strong>de de o devedor declarar falência ou reorganização financeira; ou<br />
• extinção do mercado ativo <strong>da</strong>quele ativo financeiro em virtude de problemas<br />
financeiros.<br />
Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor <strong>da</strong> redução<br />
ao valor recuperável registrado corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e<br />
o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, desconta<strong>da</strong> pela taxa de juros<br />
efetiva original do ativo financeiro.<br />
Para ativos financeiros registrados ao custo, o valor <strong>da</strong> per<strong>da</strong> por redução ao valor<br />
recuperável corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente<br />
dos fluxos de caixa futuros estimados, desconta<strong>da</strong> pela taxa de retorno atual para um<br />
ativo financeiro similar.<br />
O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela per<strong>da</strong> por redução ao<br />
valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção <strong>da</strong>s contas a receber,<br />
em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão.<br />
Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são credita<strong>da</strong>s à<br />
provisão. Mu<strong>da</strong>nças no valor contábil <strong>da</strong> provisão são reconheci<strong>da</strong>s no resultado.<br />
A Companhia baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos<br />
de caixa provenientes desse ativo expiram ou transfere o ativo e substancialmente todos<br />
os riscos e benefícios <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de para outra empresa.<br />
o) Passivos financeiros e instrumentos de patrimônio<br />
Instrumentos de dívi<strong>da</strong> e de patrimônio emitidos pela Companhia são classificados como<br />
passivos financeiros ou patrimônio, de acordo com a natureza do acordo contratual e as<br />
definições de passivo financeiro e instrumento de patrimônio.<br />
Um instrumento de patrimônio é um contrato que evidencia uma participação residual nos<br />
ativos de uma empresa após a dedução de to<strong>da</strong>s as suas obrigações.<br />
Os instrumentos de patrimônio emitidos pela Companhia são reconhecidos quando os<br />
recursos são recebidos, líquidos dos custos diretos de emissão.<br />
Os passivos financeiros são classificados como “passivos financeiros ao valor justo por<br />
meio do resultado” ou “outros passivos financeiros”.<br />
Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado<br />
quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do<br />
resultado.<br />
Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se:<br />
• foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo;<br />
• faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em<br />
conjunto pela Companhia e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto<br />
prazo; e<br />
• é um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo.<br />
Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor<br />
justo e os respectivos ganhos ou per<strong>da</strong>s são reconhecidos no resultado. Os ganhos ou<br />
as per<strong>da</strong>s líqui<strong>da</strong>s reconheci<strong>da</strong>s no resultado incorporam os juros pagos pelo passivo<br />
financeiro, sendo incluídos na rubrica “despesas financeiras”, na demonstração do<br />
resultado.<br />
Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são mensurados pelo valor de<br />
custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos.<br />
O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo<br />
financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva<br />
é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive<br />
honorários e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante <strong>da</strong> taxa de juros<br />
efetiva, custos <strong>da</strong> transação e outros prêmios ou descontos) ao longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> do<br />
passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento<br />
inicial do valor contábil líquido.<br />
A Companhia baixa passivos financeiros somente quando as obrigações são extintas e<br />
cancela<strong>da</strong>s ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro<br />
baixado e a contraparti<strong>da</strong> paga e a pagar é reconheci<strong>da</strong> no resultado.<br />
p) Instrumentos financeiros derivativos<br />
A Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos, uma vez que sua exposição<br />
a riscos <strong>da</strong> volatili<strong>da</strong>de de taxa de juros e de câmbio é muito baixa.<br />
4 Julgamentos, Estimativas e Premissas Contábeis Significativas<br />
Na aplicação <strong>da</strong>s políticas contábeis <strong>da</strong> Companhia, a administração deve fazer<br />
julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos<br />
para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas<br />
premissas estão basea<strong>da</strong>s na experiência histórica e em outros fatores considerados<br />
relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e<br />
premissas subjacentes são revisa<strong>da</strong>s continuamente. Os efeitos decorrentes <strong>da</strong>s revisões<br />
feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são<br />
revistas, se a revisão afetar apenas este período, ou também em períodos posteriores se<br />
a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros.<br />
Na elaboração <strong>da</strong>s demonstrações financeiras foram utilizados julgamentos,<br />
estimativas e premissas contábeis para a contabilização de certos ativos e passivos<br />
e outras transações, e no registro <strong>da</strong>s receitas e despesas dos períodos. A definição
18<br />
Publici<strong>da</strong>de Legal DE<br />
JORNAL UNIÃO<br />
<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Continuação<br />
dos julgamentos, estimativas e premissas contábeis adota<strong>da</strong>s pela administração foi<br />
elabora<strong>da</strong> com a utilização <strong>da</strong>s melhores informações disponíveis na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s<br />
demonstrações financeiras, envolvendo experiência de eventos passados, previsão de<br />
eventos futuros, além do auxílio de especialistas, quando aplicável.<br />
As demonstrações financeiras incluem, portanto, várias estimativas, tais como, mas<br />
não se limitando a seleção de vi<strong>da</strong>s úteis dos bens do imobilizado, a realização dos<br />
créditos tributários, provisões para créditos de liqui<strong>da</strong>ção duvidosa, per<strong>da</strong>s nos estoques,<br />
provisões fiscais, previdenciárias, cíveis e trabalhistas, e avaliação de redução do valor<br />
recuperável de ativos. Os resultados reais dos saldos constituídos com a utilização<br />
de julgamentos, estimativas e premissas contábeis, quando de sua efetiva realização,<br />
podem ser divergentes, podendo a Companhia estar exposta a per<strong>da</strong>s.<br />
5 Elaboração e Apresentação <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />
As demonstrações financeiras foram prepara<strong>da</strong>s e estão sendo apresenta<strong>da</strong>s de<br />
acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, associa<strong>da</strong>s à Lei n o 6.404/76<br />
(Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des por Ações) e alterações posteriores, observando aspectos<br />
dos pronunciamentos, orientações e interpretações técnicas do CPC - Comitê<br />
de Pronunciamentos Contábeis, e as resoluções do CFC - Conselho Federal de<br />
Contabili<strong>da</strong>de, especialmente as determinações conti<strong>da</strong>s na NBC TG 18 - Investimento<br />
em Coliga<strong>da</strong> e em Controla<strong>da</strong>.<br />
Dessa forma, as demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s representam a soma de<br />
demonstrações individuais, com a eliminação de saldos e transações entre as enti<strong>da</strong>des<br />
consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, bem como ajustes decorrentes de eventuais resultados ain<strong>da</strong> não<br />
realizados entre essas enti<strong>da</strong>des.<br />
6 Políticas Contábeis, Mu<strong>da</strong>nça de Estimativa e Retificação de Erros<br />
As demonstrações financeirasconsoli<strong>da</strong><strong>da</strong>sreferentes ao exercício findo em 31 de<br />
dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong> estão sendo reapresenta<strong>da</strong>s, em conformi<strong>da</strong>de com o CPC 23 (IAS<br />
8) - Políticas Contábeis, Mu<strong>da</strong>nça de Estimativa e Retificação de Erro, em decorrência <strong>da</strong><br />
adequação na aplicação dos pronunciamentos contábeis.<br />
Abaixo demonstramos um resumo <strong>da</strong>s demonstrações financeiras originalmente<br />
apresenta<strong>da</strong>s, comparativa às demonstrações ora reapresenta<strong>da</strong>s:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
6.1 Ajustes Efetuados nas Demonstrações Financeiras Reapresenta<strong>da</strong>s<br />
Os efeitos dos ajustes no saldo de 31 de dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong> (R$ 4.496.866) correspondem<br />
à mu<strong>da</strong>nça nas políticas contábeis (contabilização do ajuste a valor justo em proprie<strong>da</strong>des<br />
para investimentos) líquidos dos respectivos tributos diferidos:<br />
7 Caixa e Equivalentes de Caixa<br />
São constituídos pelos saldos de caixa,bancos e aplicações financeiras, conforme<br />
demonstrado abaixo:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
8 Contas a Receber de Clientes<br />
O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
A composição de duplicatas e títulos a receber, em 31/DEZ/15, por i<strong>da</strong>de de vencimento<br />
é como segue:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
O montante apresentado como títulos vencidos é representado, principalmente, por<br />
faturamentos de veículos vinculados a processo de financiamento <strong>da</strong> mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de<br />
FINAME. Os recursos são liberados em média no prazo de 45 (quarenta e cinco dias).<br />
A administração constituiuestimativa para per<strong>da</strong>s com créditos de clientes para os títulos<br />
vencidos acima de 90 (noventa dias) que estão em cobrança jurídica, no montante de<br />
R$ 674.037.<br />
A despesa com a constituição <strong>da</strong> estimativa é registra<strong>da</strong> na demonstração do resultado,<br />
na rubrica despesas comerciais.<br />
A administração <strong>da</strong> Companhia, em atendimento ao CPC 12 – Ajuste a Valor Presente,<br />
aplicou o referido pronunciamento, com destaque para contas a receber, não apurando<br />
valores relevantes que justificassem a contabilização a título de ajuste a valor presente.<br />
9 Estoques<br />
O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
O montante correspondente a mercadorias em trânsito, representa essencialmente<br />
operações de fornecimento de veículos e peças já contrata<strong>da</strong>s com a Scania, cuja<br />
entrega não havia se efetivado até 31/DEZ/15.<br />
A provisão para obsolescência dos estoques de peças é calcula<strong>da</strong> com base nos<br />
estoques sem movimentação acima de um ano e que não podem ser utilizados em outros<br />
processos de conserto e/ou sem movimentação.<br />
10 Outras Contas a Receber<br />
O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
Os montantes de créditos de renegociações com clientes estãogarantidos por notas<br />
promissórias, contratos e outros títulos de crédito.<br />
O total correspondente à conta corrente com Scania representa os direitos junto àFábrica,<br />
mantidos sob controle pela própria Scania via sistema próprio (CoresNet), representado<br />
por notas de créditos/débitos pendentes para formalização e liqui<strong>da</strong>ção futura.<br />
Adiantamento a empregados corresponde ao adiantamento de férias concedido aos empregados<br />
que não haviam completado, até DEZ/15, o período aquisitivo, entre outros adiantamentos.<br />
11 Operações com Partes Relaciona<strong>da</strong>s<br />
As transações com partes relaciona<strong>da</strong>s à Companhia podem ser resumi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> seguinte<br />
forma:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
(a) saldo a receber, pendente <strong>da</strong> operação de reestruturação societária de Irmãos Lopes;<br />
(b) saldo remanescente de obrigações por lucros a distribuir aos sócios;<br />
A remuneração <strong>da</strong> administração, pelos serviços prestados, sem incluir os lucros<br />
recebidos, no exercício social de <strong>20</strong>15, foi de R$130.842.<br />
12 Tributos Diferidos<br />
O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
Os ativos e passivos fiscais diferidos estão constituídos sobre os seguintes eventos:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
NOTAS EXPLICATIVAS<br />
O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social diferidos são calculados sobre as<br />
correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos<br />
e passivos e os valores contábeis <strong>da</strong>s demonstrações financeiras. As alíquotas desses<br />
impostos, defini<strong>da</strong>s atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para<br />
o Imposto de Ren<strong>da</strong> e de 9% para a Contribuição Social.<br />
Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro<br />
futuro tributável esteja disponível para serem utilizados na compensação <strong>da</strong>s diferenças<br />
temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaborados e fun<strong>da</strong>mentados<br />
em premissas internas e em cenários econômicos futuros, que podem, portanto, sofrer<br />
alterações.<br />
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 32 - Tributos sobre Lucro, o reconhecimento<br />
dos créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de Contribuição Social<br />
acumulados, que não possuem prazo prescricional e cuja compensação está limita<strong>da</strong> a<br />
30% dos lucros anuais tributáveis, deve estar fun<strong>da</strong>mentado na expectativa de geração de<br />
lucros tributáveis futuros, baseado em estudo técnico elaborado pela administração. Este<br />
laudo foi elaborado considerando diversas premissas do mercado e sua realização total ao<br />
término do exercício de <strong>20</strong>18.<br />
As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram basea<strong>da</strong>s nas projeções dos<br />
lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios<br />
considera<strong>da</strong>s no encerramento do exercício. Consequentemente, as estimativas estão<br />
sujeitas a não se concretizarem no futuro, tendo em vista as incertezas inerentes a essas<br />
previsões. A administração tem como política a revisão periódica dessas premissas e, se<br />
necessário, fará os ajustes nos valores dos créditos tributários contabilizados para refletir<br />
de maneira mais adequa<strong>da</strong> a sua respectiva realização.<br />
Em 31/DEZ/15 não houve apuração de valores a contabilizar no resultado <strong>da</strong> Empresa a<br />
título de IRPJ e CSLL corrente, por ter apurado Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa<br />
<strong>da</strong> CSLL, respectivamente.<br />
13 Investimentos<br />
O saldo desta conta está composto por participação em controla<strong>da</strong> e proprie<strong>da</strong>des para<br />
investimentos e apresenta a seguinte composição:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
Proprie<strong>da</strong>de para investimento está composto por cotas de consórcio referente a<br />
valores pagos à Scania Administradora de Consórcios para aquisição futura de veículos.<br />
Usualmente a Empresa negocia as cotas de consórcio (geralmente já contempla<strong>da</strong>s) com<br />
clientes ou outros interessados.<br />
Os imóveis referem-se a três terrenos, sem benfeitorias, que foram disponibilizados para<br />
ven<strong>da</strong>. Os referidos bens são avaliados anualmente a valor justo, conforme determina o<br />
CPC 28 – Proprie<strong>da</strong>de para Investimento. Em 31/DEZ/15 o valor contabilizado no resultado<br />
do exercício a título de ganho com ajuste a valor justo em proprie<strong>da</strong>des para investimentos<br />
foi de R$ 125.000.<br />
A participação em controla<strong>da</strong> está representa<strong>da</strong> pelos percentuais de participação,<br />
direta e indiretamente, no capital social. A avaliação dos investimentos é pelo método de<br />
equivalência patrimonial:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
(a) o total <strong>da</strong> equivalência patrimonial <strong>da</strong> controladora em 31/DEZ/15 é negativo em R$<br />
94.662.<br />
b) o resultado <strong>da</strong> equivalência patrimonial em 31/DEZ/15 totaliza R$ 9.625.774.<br />
<strong>14</strong> Imobilizado<br />
A controladora não possui ativo imobilizado.O saldo do imobilizado <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s<br />
apresenta a seguinte composição:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
A Empresa efetua anualmente a revisão <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> útil dos imobilizados, conforme determinado<br />
na legislação, a qual exige que a vi<strong>da</strong> útil e o valor residual do imobilizado sejam revisados<br />
no mínimo a ca<strong>da</strong> exercício.<br />
Abaixo demonstramos quadro <strong>da</strong> movimentação do ativo imobilizado <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
Conforme mencionado na nota 6, em decorrência <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça nas políticas contábeis<br />
(ajuste a valor justo em proprie<strong>da</strong>des para investimentos), foi efetua<strong>da</strong> a transferência do<br />
montante de R$ 2.816.569 <strong>da</strong>s contas de terrenos e imóveis para investimentos, conforme<br />
determina o CPC 28 – Proprie<strong>da</strong>de para Investimento, o restante do saldo no montante<br />
de R$ 2.748, é correspondente às transferências efetua<strong>da</strong>s entre a matriz e as filiais que<br />
ficaram pendentes no encerramento do exercício.<br />
Os valores do ativo imobilizado <strong>da</strong>dos em garantia estão divulgados na nota<br />
explicativa18.<br />
15 Intangível<br />
O saldo desta conta, <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s, apresenta a seguinte composição:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo<br />
Corrigido<br />
Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
A movimentação é representa<strong>da</strong> exclusivamente por novas aquisições no montante de R$<br />
<strong>14</strong>.916, amortizações no montante de R$ 190.153.<br />
Os programas de software incluídos neste grupo de contas são possíveis de identificação<br />
individual no controle de patrimônio <strong>da</strong> Companhia e irão gerar benefícios futuros.<br />
O fundo de comércio corresponde à aquisição do direito de concessão <strong>da</strong> Scania no Mato<br />
Grosso do Sul e Oeste de São Paulo, onde a Companhia possui filial.<br />
16 Diferido<br />
A administração optou por manter o saldo de 31/DEZ/08, correspondente aos valores<br />
aplicados no ativo diferido, conforme permite a legislação societária brasileira. Não houve<br />
baixas no exercício social e a amortização contabiliza<strong>da</strong> no resultado do exercício foi de<br />
R$ 27.082.<br />
17 Fornecedores<br />
O saldo de fornecedores consoli<strong>da</strong>do em 31/DEZ/15 era de R$ 2.<strong>07</strong>0.483 (R$ 1.864.982<br />
em 31/DEZ/<strong>14</strong>).<br />
Conforme pronunciamento técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, determina<strong>da</strong>s contas<br />
a pagar (fornecedores) de longo prazo devem ser ajustados a valor presente, com base em<br />
taxas de juros específicas. A administração não apurou valores relevantes que justificassem<br />
a contabilização a título de ajuste a valor presente de fornecedores.<br />
18 Empréstimos e Financiamentos<br />
O saldo desta conta é composto pelos empréstimos e financiamentos <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s,<br />
uma vez que a controladora não possuía saldo em 31/DEZ/15 e 31/DEZ/<strong>14</strong>:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
As operações de vendor são realiza<strong>da</strong>s com o Banco Scania S/A e com o Banco Bradesco<br />
S/A e refere-se a captações realiza<strong>da</strong>s para compra, principalmente, dos caminhões, as<br />
quaispossuem prazo médio de pagamento de 45 dias. O acréscimo nas obrigações desse<br />
gênero está diretamente relacionado com os acréscimos em contas a receber de clientes.<br />
O financiamento com o Banco do Brasil S/A, na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de investimentos, foi firmado<br />
em 17/FEV/12. Trata-se de um FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-<br />
Oeste, do “Projeto Técnico e de Viabili<strong>da</strong>de Econômica Financeira para construção <strong>da</strong> sede<br />
própria em Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul”,com prazo total para amortização de<br />
132 meses e 12 meses de carência para a amortização do principal.<br />
Composição dos vencimentos dos empréstimos bancários de longo prazo (passivo não<br />
circulante):<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo<br />
Corrigido<br />
Amortização<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
19 Remunerações e Provisões<br />
O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo<br />
Corrigido<br />
Amortização<br />
Acumula<strong>da</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
<strong>20</strong> Impostos, Taxas e Contribuições<br />
O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
21 Outros Débitos<br />
O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
22 Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social<br />
Para o cálculo <strong>da</strong> Contribuição Social e do Imposto de Ren<strong>da</strong> sobre o lucro, a controladora<br />
e as controla<strong>da</strong>s adotam o cálculo <strong>da</strong> Contribuição Social e do Imposto de Ren<strong>da</strong> sobre o<br />
lucro, aplicando as regras do regime de tributação, com base no lucro real anual.<br />
No ano-calendário de <strong>20</strong>15, as empresas utilizaram para cálculo do Imposto de Ren<strong>da</strong><br />
à alíquota de 15% com adicional de 10% e para o cálculo <strong>da</strong> Contribuição Social sobre<br />
o lucro líquido à alíquota de 9%, antes do Imposto de Ren<strong>da</strong>, ajustado nos termos <strong>da</strong><br />
legislação vigente, conforme base de cálculo demonstrado abaixo:<br />
a) Lopes Participações S.A<br />
Considerando que o resultado contábil (prejuízo de R$ 9.626.<strong>20</strong>3) no exercício social de<br />
<strong>20</strong>15 foi provocado exclusivamente pelo resultado negativo <strong>da</strong> equivalência patrimonial,<br />
não existem cálculo e valores de IRPJ e CSLL registrado no resultado.<br />
b) Dona Amélia Agropastoril LTDA.<br />
O resultado contábil, prejuízo no exercício de <strong>20</strong>15 foi de R$ 482,não havendo, portanto,<br />
cálculo e valores de IRPJ e CSLL registrado no resultado.<br />
c) P. B. Lopes & Cia LTDA.<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
d) Partaloa Transportes LTDA.<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
23 Provisão para Contingências Cíveis / Trabalhistas<br />
Para as contingências considera<strong>da</strong>s como per<strong>da</strong> provável pelos assessores jurídicos e que<br />
totalizam R$ 348.700, a administração procedeu à contabilização do valor, conforme determina<br />
a legislação vigente, registrando o valor integral no passivo não circulante <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s.<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
A administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos e consoante<br />
às práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, constitui provisões para contingências em<br />
montantes considerados suficientes para cobrir per<strong>da</strong>s estima<strong>da</strong>s com as ações em<br />
curso, cujo risco foi considerado como provável.<br />
Existem outros processos cíveis, trabalhistas e tributários em curso, que foram avaliados<br />
pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, num montante aproximado de<br />
R$ 1.440.636, para os quais nenhuma provisão foi constituí<strong>da</strong>, tendo em vista que as<br />
práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil não requerem a sua contabilização.<br />
24 Capital Social<br />
Em 23/FEV/15 foi aprovado, conforme ata <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> assembleia geral extraordinária, o<br />
aumento do capital social <strong>da</strong> Companhia de R$ 5.313.112 para R$ 5.553.110, divididos em<br />
2.776.555 ações ordinárias e preferências nominativas, através <strong>da</strong> conferência de 239.998<br />
quotas com valor de R$ 1,00 ca<strong>da</strong> pelo acionista Pedro Barboza Lopes, <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de Dona<br />
Amélia Agropastoril LTDA., socie<strong>da</strong>de empresarial limita<strong>da</strong> com sede em Londrina, Paraná.<br />
25 Receita Líqui<strong>da</strong><br />
Acomposição<strong>da</strong>receita operacionallíqui<strong>da</strong>écomo demonstra<strong>da</strong> no quadro a seguir:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
26 Custo <strong>da</strong>s Ven<strong>da</strong>s e Serviços<br />
O custo está vinculado a ven<strong>da</strong>s de veículos, ven<strong>da</strong>s de peças e acessórios, ven<strong>da</strong> de<br />
produtos de conveniência e <strong>da</strong> prestação de serviços:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido<br />
Outros<br />
4.000.000<br />
50.<strong>14</strong>0<br />
-<br />
-<br />
4.000.000<br />
50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
27 Despesas Gerais e Administrativas<br />
Os principais gastos que compõem as despesas gerais e administrativas são:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
28 Despesas Comerciais<br />
Os principais gastos que compõem as despesas comerciais são:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
29 Resultado Financeiro<br />
29.1 Receitas Financeiras<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
29.2 Despesas Financeiras<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
30 Outras Receitas / Outras Despesas Operacionais<br />
As outras receitas e despesas operacionais estão concentra<strong>da</strong>s nas seguintes contas:<br />
Descrição Em R$ 1,00<br />
31/DEZ/<strong>14</strong><br />
Consoli<strong>da</strong>do<br />
Custo<br />
Corrigido<br />
Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />
Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />
Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />
Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />
Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />
Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />
Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />
31 Gerenciamento de Riscos<br />
As operações <strong>da</strong> Companhia estão expostas a riscos de mercado (moe<strong>da</strong> e indexadores),<br />
crédito e liquidez. Os riscos são constantemente acompanhados pela administração.<br />
Continua...
JORNAL UNIÃO<br />
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Publici<strong>da</strong>de Legal 19<br />
Continuação<br />
A administração entende que os instrumentos financeiros detidos pela Companhia<br />
apresentam valores contábeis próximos aos seus respectivos valores justos.<br />
a) Riscos de crédito<br />
Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro caso um cliente ou contraparte em um<br />
instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem<br />
principalmente dos recebíveis de clientes. O valor do risco efetivo de eventuais per<strong>da</strong>s<br />
encontra-se apresentado como per<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> no valor recuperável. A mitigação desse<br />
risco ocorre com a aplicação de procedimentos analíticos de monitoramento <strong>da</strong>s contas a<br />
receber de clientes e ações de cobrança.<br />
b) Risco de taxa de juros<br />
A exposição ao risco de taxa de juros está diretamente relaciona<strong>da</strong> às flutuações de<br />
taxas de juros dentro e fora do país que trazem reflexos aos preços de ativos e passivos<br />
atrelados a estes.<br />
Os resultados <strong>da</strong> Companhia estão suscetíveis a variações nas taxas de juros decorrentes<br />
<strong>da</strong>s aplicações financeiras, contrata<strong>da</strong>s a taxas de juros flutuantes atrela<strong>da</strong>s à variação<br />
do CDI (Certificados de Depósito Interbancário) e <strong>da</strong>s operações de empréstimos e<br />
financiamento, contratados à taxa de juros pré-fixa<strong>da</strong>s, taxas de juros flutuantes atrela<strong>da</strong>s<br />
à variação <strong>da</strong> TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e taxas de juros pré-fixa<strong>da</strong>s atrela<strong>da</strong>s<br />
à variação do dólar norte-americano.<br />
c) Risco de liquidez<br />
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificul<strong>da</strong>des em cumprir<br />
com as obrigações associa<strong>da</strong>s com seus passivos financeiros que são liqui<strong>da</strong>dos com<br />
pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abor<strong>da</strong>gem na administração de<br />
liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para<br />
cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem<br />
causar per<strong>da</strong>s inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação <strong>da</strong> Companhia.<br />
d) Risco operacional<br />
Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma<br />
varie<strong>da</strong>de de causas associa<strong>da</strong>s a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura, de<br />
fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes<br />
de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento<br />
empresarial.<br />
O objetivo é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos<br />
financeiros e <strong>da</strong>nos à reputação <strong>da</strong> Companhia e buscar eficácia de custos.<br />
e) Gestão de capital<br />
Os objetivos <strong>da</strong> Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguar<strong>da</strong>r a<br />
capaci<strong>da</strong>de de continui<strong>da</strong>de, para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras<br />
partes interessa<strong>da</strong>s, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse<br />
custo.<br />
Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de<br />
pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou vender ativos para reduzir,<br />
por exemplo, o nível de endivi<strong>da</strong>mento.<br />
32 Cobertura de Seguros<br />
As controladoras mantêm coberturas de seguros contrata<strong>da</strong>s por montantes considerados<br />
NOTAS EXPLICATIVAS<br />
suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza <strong>da</strong><br />
sua ativi<strong>da</strong>de, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores<br />
de seguros.<br />
33 Eventos Subsequentes<br />
Em consonância com o projeto estratégico <strong>da</strong> diretoria, que visa reestruturar o perfil do seu<br />
endivi<strong>da</strong>mento oneroso, no mês de junho de <strong>20</strong>16 foi efetuado o parcelamento dos tributos<br />
em atraso junto à Receita Federal do Brasil.<br />
Com o resultado <strong>da</strong> ação menciona<strong>da</strong> acima e com a renegociação de parte significativa dos<br />
empréstimos e financiamentos de curto prazo, entre outras, em fase de desenvolvimento,<br />
como, por exemplo, a ven<strong>da</strong> de ativo fixo, a administração continua a planejar ações para<br />
retoma<strong>da</strong> do aumento <strong>da</strong> geração de caixa.<br />
Pedro Barbosa Lopes Diretor Presidente<br />
Rodrigo de Andrade Lopes Sócio Administrador<br />
Maria Cristina de Andrade Lopes Sócia Administradora<br />
Daniela de Andrade Lopes Gomes Sócia Administradora<br />
Antonio Aparecido Zapatosni Contador CRC/PR– 025047/O-2<br />
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES<br />
FINANCEIRAS CONSOLIDADA<br />
Aos<br />
Acionistas e Administradores <strong>da</strong><br />
Lopes Participações S.A.<br />
Londrina – PR<br />
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s <strong>da</strong> Lopes Participações S.A.<br />
(“Companhia”), identifica<strong>da</strong>s como Controladora e Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>, respectivamente, que compreendem<br />
o balanço patrimonial em 31 de dezembro de <strong>20</strong>15 e as respectivas demonstrações do resultado,<br />
<strong>da</strong>s mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela <strong>da</strong>ta,<br />
assim como o resumo <strong>da</strong>s principais práticas contábeis e demais notas explicativas.<br />
Responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Administração sobre as Demonstrações Financeiras<br />
A administração <strong>da</strong> Companhia é responsável pela elaboração e adequa<strong>da</strong> apresentação dessas<br />
demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s<br />
no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emiti<strong>da</strong>s<br />
pelo International Accounting Stan<strong>da</strong>rds Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela<br />
determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres<br />
de distorção relevante, independentemente se causa<strong>da</strong> por fraude ou por erro.<br />
Responsabili<strong>da</strong>de dos Auditores Independentes<br />
Nossa responsabili<strong>da</strong>de é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras,<br />
com base em nossa auditoria, conduzi<strong>da</strong>s de acordo com as normas brasileiras e internacionais<br />
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores, e que<br />
a auditoria seja planeja<strong>da</strong> e executa<strong>da</strong> com o objetivo de obter segurança razoável de que as<br />
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.<br />
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência<br />
a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos<br />
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de<br />
distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causa<strong>da</strong> por fraude<br />
ou por erro.<br />
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração<br />
e adequa<strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s demonstrações financeiras <strong>da</strong> Companhia para planejar<br />
os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de<br />
expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos. Uma auditoria inclui, também,<br />
a avaliação <strong>da</strong> adequação <strong>da</strong>s práticas contábeis utiliza<strong>da</strong>s e a razoabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s estimativas<br />
contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação <strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s demonstrações<br />
financeiras toma<strong>da</strong>s em conjunto.<br />
Acreditamos que a evidência de auditoria obti<strong>da</strong> é suficiente e apropria<strong>da</strong> para fun<strong>da</strong>mentar nossa<br />
opinião.<br />
Opinião<br />
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s acima referi<strong>da</strong>s apresentam,<br />
adequa<strong>da</strong>mente, em todos os aspectos relevantes, as posições, patrimonial e financeira individual<br />
e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>, <strong>da</strong> Lopes Participações S.A., em 31 de dezembro de <strong>20</strong>15, o desempenho, individual<br />
e consoli<strong>da</strong>do de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo<br />
naquela <strong>da</strong>ta, de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil e com as normas internacionais<br />
de relatório financeiro (IFRS) emiti<strong>da</strong>s pelo International Accounting Stan<strong>da</strong>rds Board (IASB).<br />
Ênfase<br />
Conforme mencionado na nota 6, em decorrência <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça nas políticas contábeis (ajuste a<br />
valor justo em proprie<strong>da</strong>des para investimentos), os valores correspondentes ao balanço patrimonial<br />
e as informações contábeis relativas às demonstrações do resultado, <strong>da</strong>s mutações do patrimônio<br />
líquido, dos fluxos de caixa, consoli<strong>da</strong>do, referente ao exercício findo em 31 de dezembro<br />
de <strong>20</strong><strong>14</strong>, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados<br />
como previsto no CPC 23 (IAS 08) – Políticas Contábeis, Mu<strong>da</strong>nça de Estimativa e Retificação de<br />
Erro e no CPC 26 (IAS 01) – Apresentação <strong>da</strong>s Demonstrações Contábeis. Nossa conclusão não<br />
contém modificação relaciona<strong>da</strong> à aplicação desta nova política contábil.<br />
Conforme notas 6 e 6.1 referente a reapresentação de valores correspondentes do exercício comparativo<br />
de 31/DEZ/<strong>14</strong>, houve sensível alteração no Patrimônio Líquido após o reconhecimento<br />
do ajuste a valor justo em proprie<strong>da</strong>de para investimento <strong>da</strong> controla<strong>da</strong> P.B. Lopes & Cia. Lt<strong>da</strong>.<br />
Entretanto, no final do exercício de 31/DEZ/15, o Patrimônio Líquido <strong>da</strong> Companhia apresentouse<br />
negativo. Conforme nota 33, o restabelecimento econômico e financeiro <strong>da</strong> Companhia ocorrerá,<br />
desde que haja a reversão <strong>da</strong> situação do passivo a descoberto, mediante o sucesso <strong>da</strong>s<br />
medi<strong>da</strong>s inicia<strong>da</strong>s a partir do exercício de <strong>20</strong>16, assim como, <strong>da</strong> expectativa de aumento do<br />
faturamento em exercícios seguintes.<br />
Outros Assuntos<br />
A empresa controla<strong>da</strong> direta P. B Lopes & Cia. LTDA ea empresa controla<strong>da</strong> indiretamente Partaloa<br />
Transportes LTDA., elaboraram um conjunto completo de demonstrações financeiras individuais<br />
para o exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>15 de acordo com as práticas contábeis<br />
adota<strong>da</strong>s no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS),<br />
sobre as quais emitimos relatórios de auditoria independente separados, não contendo qualquer<br />
modificação, com <strong>da</strong>ta de 03 de maio de <strong>20</strong>16.<br />
Curitiba, 03 de maio de <strong>20</strong>16.<br />
Paulo Sergio <strong>da</strong> Silva<br />
Alice Ferreira <strong>da</strong> Cruz<br />
Contador CRC/PR No 029.121/O-0<br />
Contadora CRC/PR No 046.948/O-0<br />
CONSULT – AUDITORES INDEPENDENTES<br />
CRCPR No 002.906/O-5
<strong>20</strong><br />
Entretenimento DE<br />
JORNAL UNIÃO<br />
<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
O marido chega em casa e fala<br />
para a esposa:<br />
- Amor se eu ganhasse na loteria o<br />
que você vai querer?<br />
- Eu pegaria a metade e ia embora,<br />
largava você!<br />
Ele com cara de indignado pergunta:<br />
- Ver<strong>da</strong>de?<br />
- Sim<br />
Ele então diz:<br />
- Pois eu ganhei 1<br />
- Quanto, amor?<br />
- R$2,50 na Lotofácil. Toma aqui<br />
seus R$1,25 e vá embora!<br />
Uma família com uma vi<strong>da</strong> boa, o<br />
Marido, a Mulher e o Filho trabalham<br />
e em casa tem uma emprega<strong>da</strong>.<br />
O marido pagava mensalmente<br />
altos valores do telefone fixo.<br />
Num jantar com todos presentes<br />
o Marido pergunta para o filho e<br />
a mulher:<br />
- Quem usa o telefone?<br />
O filho responde:<br />
- Eu não Pai, eu uso do serviço.<br />
Então a mulher diz:<br />
- Eu também não, eu uso o do serviço.<br />
Indignado o marido diz:<br />
- Ué, mais eu também uso do serviço<br />
pah!<br />
O marido vira-se e olha para a<br />
emprega<strong>da</strong> e pergunta: és tu?<br />
A emprega<strong>da</strong> como acompanhou<br />
to<strong>da</strong> conversa respondeu com firmeza:<br />
-Eu também uso do serviço!<br />
Num concurso de morcegos, estavam<br />
fazendo uma disputa para ver<br />
quem era melhor para chupar sague.<br />
Chega o primeiro com a boca<br />
cheia e sangue, babando mesmo,<br />
entra e diz: - Tá vendo aquela galinha<br />
morta ali, fui eu. Chega o segundo<br />
com a barriga tão cheia de<br />
sangue que quase não conseguia<br />
voar, entra e diz: - Tá vendo aquela<br />
vaca morta ali, fui eu. Chega o<br />
terceiro com sangue <strong>da</strong> cabeça aos<br />
pés, totalmente ensanguentado, o<br />
pessoal olha pra ele e fala, já ga-<br />
nhou, já ganhou. Então ele diz: -<br />
Tá vendo aquele muro ali, eu não<br />
tinha visto.<br />
Um casal passeava de bote no<br />
meio de um lago, quando, subitamente,<br />
desabou uma tempestade.<br />
O homem, apavorado, começou a<br />
implorar:<br />
- Oh, Deus meu, salva nossas vi<strong>da</strong>s<br />
que eu te prometo deixar de<br />
fumar, te prometo deixar de beber,<br />
te prometo nunca mais jogar, te...<br />
A moça, todo aflita, o interrompe<br />
com um grito desesperado:<br />
- Não prometas tudo, João...<br />
Rema! Rema!<br />
Dois amigos se encontram:<br />
- Você sabia que o Arnaldo está<br />
hospitalizado? comenta um deles.<br />
- O cara tá mal, parece que nem dá<br />
pra reconhecer direito...<br />
- Não pode ser! - disse o outro, aflito.<br />
- Ain<strong>da</strong> ontem eu vi o Arnaldo<br />
num baile de carnaval, <strong>da</strong>nçando<br />
com uma loira deliciosa!<br />
- Pois é, a mulher dele também viu!<br />
Simplifica<strong>da</strong>s<br />
Participe!!<br />
Envie sua sugestão de cifras<br />
para o Camargo.<br />
Envie para o e-mail:<br />
camargo@jornaluniao.com.br ou<br />
pelo Facebook.com/<strong>Jornal</strong>Uniao<br />
WhatsApp (43) 9830-<strong>20</strong>50<br />
POEIRA DA ESTRADA<br />
Composição: Rick / João Paulo - Gravação: João Paulo e Daniel<br />
G<br />
Levantei a tampa voltei ao passado<br />
D<br />
Meu mundo guar<strong>da</strong>do dentro de um baú<br />
D7<br />
Encontrei no fundo todo empoeirado<br />
G<br />
O meu velho laço bom de couro cru Me vi no arreio do meu<br />
alazão<br />
G7<br />
C<br />
Berrante na mão no meio <strong>da</strong> boia<strong>da</strong><br />
G<br />
Abracei o laço velho companheiro<br />
D7<br />
Bateu a sau<strong>da</strong>de, veio o desespero<br />
C D7 G<br />
Sentindo o cheiro <strong>da</strong> poeira <strong>da</strong> estra<strong>da</strong><br />
D7<br />
G<br />
Estra<strong>da</strong> que era vermelha de terra<br />
D7<br />
G<br />
Que o progresso trouxe o asfalto e cobriu<br />
D7 G<br />
Estra<strong>da</strong> que hoje chama rodovia,<br />
D7<br />
G<br />
Estra<strong>da</strong> onde um dia meu sonho seguiu,<br />
G7 C G<br />
Estra<strong>da</strong> que antes era boiadeira<br />
D7<br />
G7<br />
Estra<strong>da</strong> de poeira, de sol, chuva e frio,<br />
G7 D G<br />
Estra<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> resta um pequeno pe<strong>da</strong>ço<br />
D7<br />
G<br />
A poeira do laço que ain<strong>da</strong> não saiu<br />
G<br />
Poeira <strong>da</strong> estra<strong>da</strong>, só resta a sau<strong>da</strong>de<br />
D<br />
Poeira na ci<strong>da</strong>de é a poluição Não se vê vaqueiros tocando<br />
boia<strong>da</strong><br />
G<br />
Trocaram o cavalo pelo caminhão<br />
E quando me bate sau<strong>da</strong>de do campo<br />
G7 C<br />
Pego a viola e canto a minha solidão<br />
G<br />
Não me resta muito aqui na ci<strong>da</strong>de<br />
D7<br />
E quando a tristeza pega de ver<strong>da</strong>de<br />
C D7 G<br />
Eu mato a sau<strong>da</strong>de nas festas de peão
JORNAL UNIÃO<br />
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Espor tes 21<br />
Confederação confirma<br />
Londrinense vai representar a<br />
ci<strong>da</strong>de em sua terceira Olimpía<strong>da</strong><br />
Fernando Madureira que começou no esporte em 1982 e hoje é referência Nacional no Taekwondo, fala<br />
que as Olimpia<strong>da</strong>s no Rio será uma etapa diferente na sua vi<strong>da</strong>.<br />
O londrinense Fernando<br />
Madureira, 46 anos, vai participar<br />
<strong>da</strong> 3º Olimpía<strong>da</strong> consecutiva.<br />
Em <strong>20</strong>08 e <strong>20</strong>12<br />
Madureira foi treinador <strong>da</strong><br />
Seleção Brasileira e atuou<br />
diretamente na conquista <strong>da</strong><br />
primeira me<strong>da</strong>lha olímpica.<br />
Em <strong>20</strong>16 será Analista tático<br />
e de desempenho.<br />
Na prática, ele vai ter um<br />
trabalho ain<strong>da</strong> mais árduo do<br />
que o de treinador. “Vou avaliar<br />
e estu<strong>da</strong>r ca<strong>da</strong> adversário,<br />
tanto do masculino como do<br />
feminino e vou traçar um perfil<br />
para o treinador do masculino<br />
e a treinadora do femi-<br />
nino para que nossos atletas<br />
titulares tenham um plano de<br />
luta bem definido e possam<br />
realizar treinos específicos”,<br />
informa.<br />
Madureira começou no esporte<br />
em 1982. Como atleta<br />
foi Hexa-campeão Paranaense,<br />
Campeão do 1º Brasileiro<br />
Interclubes, por três vezes<br />
Vice-Campeão Brasileiro e<br />
duas vezes Vice-Campeão <strong>da</strong><br />
Copa do Brasil, também por<br />
seis vezes Vice-Campeão de<br />
seletivas para campeonatos<br />
Internacionais.<br />
Técnico desde 1992 e com<br />
mais de <strong>20</strong> anos de orientação<br />
de atletas em nível internacional,<br />
com diversos títulos<br />
relevantes,entre sulamericanos<br />
e mundiais. Madureira é<br />
hoje uma <strong>da</strong>s maiores autori<strong>da</strong>des<br />
de taekwondo na América<br />
Latina.<br />
A carreira de sucesso dele<br />
também ocorre como dirigente,<br />
visto que montou e<br />
profissionaliou o esporte no<br />
estado, instituindo uma Federação,<br />
supervisiona mais<br />
de <strong>20</strong> Academias no estado e<br />
a Academia Madureira hoje<br />
é referência nacional no taekwondo.<br />
Sobre o evento no Rio, Ma-<br />
dureira reconhece que será<br />
uma etapa diferente na vi<strong>da</strong>.<br />
“Lutar em casa qualquer<br />
competição é um desafio<br />
e uma Olimpía<strong>da</strong> que<br />
acontece pela primeira<br />
vez é responsabili<strong>da</strong>de<br />
grande.<br />
Nossos atletas<br />
estão bem preparados<br />
e sonham<br />
em conquistar<br />
uma me<strong>da</strong>lha.<br />
Fácil não vai ser,<br />
porém, temos a<br />
possibili<strong>da</strong>de de<br />
subir ao pódio”,<br />
pondera.<br />
MRV/Unicesumar/PaiquerêFM Londrina busca<br />
reforços fora do Brasil<br />
Comissão técnica tem em mãos lista com fichas de atletas de países emergentes como Porto Rico e Uruguai e já negocia com três<br />
Na busca por reforços para integrar<br />
o elenco que vai disputar a Liga<br />
Nacional <strong>20</strong>16, a comissão técnica <strong>da</strong><br />
equipe MRV/Unicesumar/Paiquerê<br />
FM/Londrina se volta ao mercado <strong>da</strong>s<br />
Américas do Norte, Central e do Sul.<br />
Países como Porto Rico e Uruguai, que<br />
mostraram uma evolução no esporte<br />
nos últimos anos, tem se firmado ca<strong>da</strong><br />
vez mais como um centro de boas opções<br />
de contratações.<br />
A ideia de Ramirez é encontrar<br />
nesses centros emergentes jogadores<br />
com custo-benefício interessante para<br />
a equipe. Em pauta, até o momento,<br />
estão as negociações com dois atletas<br />
destes países. O experiente treinador,<br />
que trabalha com a mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de há mais<br />
de <strong>20</strong> anos, possui uma lista de atletas<br />
observados em vários países. “Estamos<br />
sempre de olho no mercado de fora,<br />
por que estão se formando bons atletas.<br />
O handebol cresceu bastante nos últimos<br />
anos no continente e isso facilita<br />
esse processo de globalização. Estamos<br />
em negociações e pretendemos fechar<br />
com dois ou até três reforços que venham<br />
de países emergentes”, contou<br />
Ramirez, que também negocia a chega<strong>da</strong><br />
de um jogador de Cuba, país com<br />
mais tradição na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de.<br />
Um fator que atrai estes atletas ao<br />
Brasil é o calendário, que conta com<br />
uma Liga Nacional fortaleci<strong>da</strong>, opção<br />
que muitos deles não encontram em<br />
seus países. “Eles veem como uma<br />
oportuni<strong>da</strong>de evoluírem na carreira.<br />
Jogar em outro país, ain<strong>da</strong> mais o Brasil,<br />
que vai receber a Olimpía<strong>da</strong> é um<br />
atrativo quando se pensa no quesito<br />
desenvolvimento”, apontou o treinador.<br />
Se confirmados, essa não será a primeira<br />
vez que a equipe terá jogadores<br />
estrangeiros em seu elenco. Em tempora<strong>da</strong>s<br />
anteriores, já integraram o time<br />
dois jogadores argentinos e um chileno.<br />
O elenco segue sua programação de<br />
treinamentos com os garotos que farão<br />
parte do grupo que vai disputar a Liga<br />
Nacional. O planejamento <strong>da</strong> comissão<br />
técnica é ter todos os atletas – ou pelo<br />
menos 80% deles – à disposição até o<br />
próximo dia 1 de agosto. A equipe fará<br />
sua estreia no torneio nacional no dia<br />
15 de setembro, em Londrina, diante<br />
do Juiz de Fora-MG.
22<br />
Esportes DE<br />
JORNAL UNIÃO<br />
<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Iate clube/Fel/Londrina vai para 2ª fase do<br />
Campeonato Paranaense de Futsal<br />
Apos derrotar último invicto <strong>da</strong> chave bronze o time irá viajar mais de 3 mil quilometros na segun<strong>da</strong> fase.<br />
Na noite do último sábado<br />
(09), a equipe do<br />
Iate Clube/FEL/Londrina<br />
Futsal disputou a sua<br />
décima e última parti<strong>da</strong> na 1ª<br />
Fase <strong>da</strong> Chave Bronze <strong>20</strong>16 e<br />
desbancou a última equipe invicta<br />
na competição, que vinha<br />
de uma sequência de oito vitória<br />
consecutivas. Fora de casa,<br />
a equipe iateana venceu pelo<br />
placar de 3 a 1 a equipe do Colombo<br />
Futsal/Santa Mônica, e<br />
manteve a terceira colocação no<br />
Grupo C. Com a vitória e os<br />
demais resultados <strong>da</strong> ro<strong>da</strong><strong>da</strong>, a<br />
equipe londrinense está classifica<strong>da</strong><br />
para o Grupo E <strong>da</strong> 2ª Fase<br />
do Campeonato Paranaense, ao<br />
lado de mais cinco equipes.<br />
Desde o início de jogo, a equipe<br />
londrinense deu mostras que<br />
iria manter a boa veloci<strong>da</strong>de e<br />
o contra-ataque mortal diante<br />
de um adversário experiente e<br />
até então invicto na competição.<br />
Em joga<strong>da</strong> individual de<br />
Maycon pela esquer<strong>da</strong>, Andy<br />
fez pênalti e Marcelinho, aos<br />
<strong>07</strong>’52’’ anotou o primeiro gol<br />
<strong>da</strong> parti<strong>da</strong>. Com maior posse de<br />
bola, a equipe do Iate Clube/<br />
FEL/Londrina Futsal manteve<br />
a quali<strong>da</strong>de e as oportuni<strong>da</strong>des<br />
apareceram, tanto que em um<br />
lançamento de Marcelinho para<br />
o ala Paulinho, o capitão lon-<br />
drinense em chute forte de canhota,<br />
anotou o segundo. Com<br />
dois gols de diferença no placar,<br />
a equipe se mantinha tranquila,<br />
com a posse <strong>da</strong> bola e criando<br />
chances para aumentar o placar,<br />
tanto que Marcelinho e Simões<br />
ain<strong>da</strong> perderam dois gols cara<br />
a cara com o goleiro. Batata,<br />
destaque <strong>da</strong> equipe colombense,<br />
em saí<strong>da</strong> de bola erra<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
equipe londrinense, anotou um<br />
gol de cobertura, fechando o<br />
primeiro tempo em 2 a 1 pró<br />
Londrina.<br />
Na segun<strong>da</strong> etapa, a equipe<br />
iateana se mantinha em cima<br />
do seu adversário e pouco sofria<br />
em ações de ataques do<br />
adversário. Nico, sem goleiro,<br />
teve a oportuni<strong>da</strong>de de empatar<br />
a parti<strong>da</strong>, mas a bola bateu<br />
na trave. Pela direita. Paulinho<br />
encontrou um excelente passe<br />
para Bruno, que com calma e<br />
precisão, concluiu de canhota<br />
fazendo um golaço no Ginásio<br />
Leandro Alberti, em Colombo,<br />
e definindo o placar <strong>da</strong> parti<strong>da</strong><br />
em 3 a 1.<br />
Na próxima fase, a equipe<br />
do Iate Clube/FEL/Londrina<br />
Futsal está classifica<strong>da</strong> no Grupo<br />
E, ao lado de equipes tradicionais<br />
no cenário paranaense,<br />
inclusive com participação na<br />
Chave Ouro, e com investimentos<br />
altos, além de reencontrar<br />
um tradicional adversário <strong>da</strong><br />
primeira fase. Ao todo, a equipe<br />
londrinense irá percorrer 3.236<br />
km nesta disputa <strong>da</strong> 2ª Fase do<br />
Campeonato Paranaense <strong>da</strong><br />
Chave Bronze <strong>20</strong>16.<br />
Corri<strong>da</strong> com obstáculos será neste<br />
domingo (17) no Ney Braga<br />
Papo de esporte<br />
Por Guilherme Lima<br />
<strong>Jornal</strong>ista e comentarista esportivo<br />
jornalismo@jornaluniao.com.br<br />
Fadistas!<br />
A 1ª Rural Extrema vai movimentar<br />
o Parque Ney Braga<br />
neste domingo, dia 17 de julho,<br />
testando a força, técnica e resistência<br />
dos participantes. Os<br />
preparativos para a corri<strong>da</strong> com<br />
obstáculos já começaram, com<br />
várias interferências no parque.<br />
As inscrições podem ser feitas<br />
no site http://www.euvoueuvou.com.br<br />
até quarta-feira, 13<br />
de julho.Os desafios <strong>da</strong> corri<strong>da</strong><br />
compreendem terreno acidentado,<br />
lama, represa, obstáculos<br />
de madeira, cor<strong>da</strong>s, esca<strong>da</strong>rias,<br />
morros e outros obstáculos criados<br />
para desafiar ca<strong>da</strong> um dos<br />
inscritos.<br />
Organiza<strong>da</strong> pela Capa Promoção<br />
e Eventos, a Rural Extrema<br />
terá dois percursos dentro<br />
do Parque Ney Braga, um de 3<br />
quilômetros, para iniciantes, e<br />
outro de 6 quilômetros.<br />
Segundo Luly Barbero, diretora<br />
<strong>da</strong> SRP e coordenadora do<br />
evento, a expectativa é que participem<br />
cerca de 500 pessoas. A<br />
prova de obstáculos é individual<br />
e poderão participar corredores<br />
a partir de 16 anos.<br />
A larga<strong>da</strong> será às 8 horas no<br />
Parque Ney Braga.<br />
O Fado é um estilo musical português cantado por uma só pessoa,<br />
chama<strong>da</strong> de fadista. No futebol, o time de Portugal sempre foi um<br />
time de fadista. Primeiro com Eusébio. Hoje com Cristiano Ronaldo.<br />
Na Eurocopa, o título português veio sem o seu principal jogador, que<br />
saiu machucado no começo do jogo final, mas que viu seu time de<br />
coadjuvantes, como uma “orquestra de fado”, fazer o sonho do título<br />
se tornar real.<br />
Curioso pesquisar a língua portuguesa e descobrir que fado vem do<br />
latim fatum, que significa destino. A origem é a mesma de fa<strong>da</strong>, aquela<br />
do conto de fa<strong>da</strong>s! Exatamente o que vivencia atualmente o povo português!<br />
Um título tão fácil e que foi perdido em casa para a Grécia em<br />
<strong>20</strong>04 e agora, tão difícil, tão longe, veio de maneira surpreendente e<br />
épica em <strong>20</strong>16. O destino acertou as contas com Portugal.<br />
A campanha lusitana foi decepcionante na primeira fase: três jogos<br />
e três empates contra seleções do segundo escalão: Islândia, Áustria<br />
e Hungria. Se classificou como terceiro do grupo e pegou uma Croácia<br />
que havia destronado a Espanha na primeira fase: vitória na prorrogação.<br />
Depois, em um jogo duro, eliminou a Polônia nos pênaltis.<br />
Nas semifinais, vitória diante de País de Gales. Sim! A única vitória<br />
no tempo normal! E na decisão, diante dos donos <strong>da</strong> casa, a França,<br />
conquista na prorrogação! Incrível, mas em sete jogos foram uma vitória<br />
e seis empates! O desempenho é uma prova de que em campeonato<br />
estilo mata mata, nem sempre o “melhor” time vence. Ganha o<br />
mais competente. Aquele que tem mais entrega, disposição. E aquele<br />
que tem sorte de campeão!<br />
A taça coloca Portugal no panteão de campeões do continente que<br />
contempla: Alemanha e Espanha 3 conquistas, França 2 e Rússia,<br />
Itália, República Tcheca, Dinamarca, Holan<strong>da</strong> e Grécia com uma. De<br />
quebra, Cristiano Ronaldo igualou Platini com nove gols e se tornou o<br />
maior artilheiro <strong>da</strong> história do certame! Festa completa! Conto de fa<strong>da</strong>s<br />
real! E qual brasileiro não torceu para Portugal? Jogadores fadistas!
JORNAL UNIÃO<br />
DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />
Esportes 23<br />
LEC conquista quatro pontos em<br />
duas parti<strong>da</strong>s fora de casa<br />
O objetivo <strong>da</strong> conquista de quatro pontos fora de casa foi alcançado. LEC soma 24 pontos na Série B<br />
O<br />
Londrina Esporte Clube<br />
(LEC) esteve longe<br />
do Estádio de Café em<br />
duas ro<strong>da</strong><strong>da</strong>s segui<strong>da</strong>s do Campeonato<br />
Brasileiro <strong>da</strong> Série B.<br />
Mesmo longe <strong>da</strong> sua torci<strong>da</strong>, o<br />
tubarão conquistou dois importantes<br />
resultados: um empate e<br />
uma vitória.<br />
No sábado (09), o LEC empatou<br />
fora de casa com o Paysandu<br />
em 0 a 0 em parti<strong>da</strong> váli<strong>da</strong> pela<br />
15ª ro<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>da</strong> série B. Aos 29<br />
minutos do segundo tempo, o<br />
goleiro Marcelo Rangel defendeu<br />
cobrança de pênalti. Betinho<br />
bateu no canto direito e o goleiro<br />
alviceleste realizou uma importante<br />
defesa e garantiu que o Tubarão<br />
pontuasse fora de casa. O<br />
LEC ain<strong>da</strong> teve chance de abrir<br />
o marcador no final do segundo<br />
tempo com o capitão Germano,<br />
que após cobrança de falta, cabeceou<br />
e a bola passou perto do gol<br />
do Paysandu.<br />
Naquela oportuni<strong>da</strong>de, o LEC<br />
chegava os 21 pontos em 15 parti<strong>da</strong>s<br />
disputa<strong>da</strong>s, ocupando a 10ª<br />
colocação na tabela.<br />
Depois de Belém, o tubarão<br />
viajou até Goiânia para enfrentar<br />
o Atlético Goianiense no estádio<br />
Serra Doura<strong>da</strong> na última terçafeira<br />
(12). Na parti<strong>da</strong> váli<strong>da</strong> pela<br />
16ª ro<strong>da</strong><strong>da</strong>, o LEC surpreendeu<br />
e conquistou sua segun<strong>da</strong> vitória<br />
fora de casa em uma noite de<br />
uma atuação impecável do elenco<br />
alviceleste e, principalmente, do<br />
atacante Keirrison que marcou os<br />
dois gols <strong>da</strong> vitória do Tubarão.<br />
O atacante deixou o campo aos<br />
34 minutos do segundo tempo,<br />
sendo substituído por Itamar.<br />
Titular em 11 dos 16 jogos do<br />
Londrina na Série B, Keirrison é<br />
o artilheiro <strong>da</strong> equipe na competição,<br />
com cinco gols marcados.<br />
Além disso, ele é o goleador do<br />
Londrina venceu o Atlético-GO e subiu na classificação <strong>da</strong> Série B do Brasileiro<br />
Tubarão na tempora<strong>da</strong>, com seis<br />
gols.<br />
Além de comemorar o bom<br />
desempenho, Keirrison também<br />
celebrou o importante resultado<br />
conquistado fora de casa. O atacante<br />
parabenizou a equipe pela<br />
atuação e também por conseguir<br />
cumprir a meta traça<strong>da</strong> de fazer<br />
quatro pontos nos dois jogos<br />
seguidos fora de casa – empate<br />
com o Paysandu e vitória sobre o<br />
Atlético-GO.<br />
“A equipe to<strong>da</strong> está de parabéns.<br />
Independente de quem<br />
joga, nós estamos trabalhando.<br />
A equipe fez um bom trabalho,<br />
conseguiu o resultado positivo,<br />
alcançamos os quatro pontos que<br />
estavam na meta. É procurar descansar<br />
um pouco e trabalhar mais<br />
para vencer no próximo jogo, em<br />
casa”, explicou o atacante.<br />
Com a vitória em Goiânia, o<br />
LEC registou a marca de quatro<br />
parti<strong>da</strong>s segui<strong>da</strong>s sem derrota e<br />
também encerrou a sequência de<br />
cinco jogos sem perder do Dragão.<br />
Com o resultado, o LEC<br />
ocupa até o momento a sexta colocação<br />
na tabela com 24 pontos<br />
conquistados em 16 jogos e está<br />
próximo do G4 <strong>da</strong> competição.<br />
O técnico Claudio Tencati comemorou<br />
o objetivo alcançado,<br />
que era a conquista de pelo menos<br />
quatro pontos fora de casa.<br />
“Nós tínhamos uma postura e<br />
tínhamos uma meta. O objetivo<br />
era ganhar do Paysandu, porque<br />
sabíamos que aqui seria muito<br />
Londrina e Paysandu<br />
ficaram no Zero a<br />
Zero em Belém<br />
difícil. Como não ganhamos em<br />
Belém, direcionamos to<strong>da</strong> a energia<br />
para esse jogo e dizemos que<br />
seríamos capazes. A nossa equipe<br />
cumpriu a meta e mais uma vez<br />
se demonstrou muito competente,<br />
principalmente nos jogos fora,<br />
ganhando ou empatando. Nós<br />
sabíamos <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de do time<br />
deles, mas também sabíamos <strong>da</strong><br />
nossa capaci<strong>da</strong>de. Quando falei<br />
<strong>da</strong> condição de fazer quatro<br />
pontos, não era desmerecendo<br />
o Atlético-GO, mas sabendo <strong>da</strong><br />
nossa capaci<strong>da</strong>de e do que poderíamos<br />
fazer fora. Contra o Bahia<br />
jogamos um jogo franco, contra o<br />
Goiás também foi assim, fomos<br />
melhores quase todo o jogo. Não<br />
é surpresa o que o Londrina fez<br />
aqui”.<br />
O Tubarão volta a campo no<br />
dia 23 de julho, sábado, às 16h,<br />
no estádio do Café, diante do<br />
Sampaio Corrêa.<br />
Foto: Assessoria Paysandu
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Informe Publicitário DE<br />
JORNAL UNIÃO<br />
<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16