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Jornal União, exemplar online da 14 a 20/07/2016.

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EDIÇÃO DE <strong>14</strong> a <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16 - ANO XXII<br />

Londrinense vai representar a ci<strong>da</strong>de<br />

em sua terceira Olimpía<strong>da</strong><br />

“Vou avaliar e estu<strong>da</strong>r ca<strong>da</strong> adversário,<br />

tanto do masculino como do feminino e<br />

vou traçar um perfil para o treinador do<br />

masculino e a treinadora do feminino para<br />

que nossos atletas titulares tenham um<br />

plano de luta bem definido e possam<br />

realizar treinos específicos”,<br />

informou Madureira.<br />

Página 21<br />

Frente Parlamentar realiza em Londrina audiência<br />

para defender novas licitações para pedágio<br />

Representantes de mais de 40 municípios e de cerca de 80 instituições<br />

participaram na tarde <strong>da</strong> ultima sexta-feira (8) de audiência pública<br />

realiza<strong>da</strong> na sede do Legislativo Londrinense por iniciativa <strong>da</strong><br />

Frente Parlamentar Contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio,<br />

cria<strong>da</strong> pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O evento<br />

foi realizado em parceria com a Câmara Municipal de Londrina.<br />

Página 03<br />

Destaque <strong>da</strong> Semana<br />

Conheci<strong>da</strong> como a “Gisele Bundchen londrinense “, a modelo Vitória Vila<br />

é a ganhadora do concurso Garota Juvenil Studio Desiree Soares <strong>20</strong>16.<br />

Maquiagem: Aramis Jr (maquiador global que chegou há poucos em<br />

Londrina). Fotógrafo: Marcelo Comazzi.<br />

Página 13<br />

Corri<strong>da</strong> com obstáculos<br />

será neste domingo (17)<br />

no Ney Braga<br />

Página 22<br />

Catuaí Londrina recebe o festival<br />

gastronômico “Para<strong>da</strong> Truck”<br />

Página <strong>07</strong><br />

<br />

<br />

Descobrindo<br />

o mundo<br />

explorando<br />

os sentidos<br />

MATRÍCULAS<br />

ABERTAS<br />

Escola Especializa<strong>da</strong><br />

em Educacao Infantil<br />

43 3039.1099


2<br />

Opinião<br />

JORNAL UNIÃO<br />

DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

BRASIL, O PAÍS DOS LEGADOS<br />

Zair Candido de Oliveira Netto<br />

No dia 2 de outubro<br />

de <strong>20</strong>09, na ci<strong>da</strong>de<br />

de Copenhague, o<br />

Brasil foi eleito sede<br />

<strong>da</strong>s Olimpía<strong>da</strong>s Rio <strong>20</strong>16, derrotando<br />

a ci<strong>da</strong>de de Madrid na<br />

votação final. Na época, vivemos<br />

momentos de glória e êxtase.<br />

Porém, desde então, convivemos<br />

com a palavra “legado”.<br />

Eu, como milhões de brasileiros,<br />

sinto que essa palavra tem apenas<br />

um objetivo bem simples:<br />

justificativa para manipulação<br />

do dinheiro público nas obras<br />

específicas e de mobili<strong>da</strong>de urbana<br />

que vão atender a população<br />

após os Jogos Olímpicos.<br />

Ora, estamos a pouco mais de<br />

um mês <strong>da</strong> Olimpía<strong>da</strong> e o Rio de<br />

Janeiro vive um caos econômico<br />

no qual não há dinheiro para<br />

pagar seus servidores públicos<br />

- de segurança pública, no qual<br />

os traficantes fazem ações dignas<br />

de Hollywood, repatriando traficantes<br />

internados em hospitais;<br />

de saúde pública, onde temos a<br />

reali<strong>da</strong>de do zika vírus apavorando<br />

to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong>de nacional<br />

e internacional - e diversos<br />

problemas de infraestrutura que<br />

deman<strong>da</strong>riam muitas lau<strong>da</strong>s de<br />

discussão.<br />

Hoje, a nação brasileira vive<br />

uma crise institucional de valores<br />

éticos e morais sem precedentes e<br />

necessitamos avaliar com maturi<strong>da</strong>de<br />

ca<strong>da</strong> situação social, econômica,<br />

de saúde e educacional<br />

que envolve a socie<strong>da</strong>de brasileira.<br />

Os Jogos Olímpicos é uma<br />

oportuni<strong>da</strong>de única de agregar<br />

valores e gerar energia suficiente<br />

para impulsionar setores carentes<br />

<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Quando escutamos<br />

autori<strong>da</strong>des preocupa<strong>da</strong>s<br />

com nosso desempenho esportivo<br />

no quadro de me<strong>da</strong>lhas, com<br />

a meta de ficar entre os 10 países<br />

melhores classificados, significa<br />

que todo o investimento feito<br />

nos Jogos Olímpicos se reporta<br />

a justificativa dos gastos em ca<strong>da</strong><br />

ouro obtido. Talvez levantemos<br />

entre 2 e 6 ouros. Então, em uma<br />

Olimpía<strong>da</strong> orça<strong>da</strong> com o custo<br />

de 36 bilhões de reais, ca<strong>da</strong> me<strong>da</strong>lha<br />

de ouro vai valer o custo de<br />

cerca de 7 bilhões de reais. Para<br />

que este valor seja justificado,<br />

devemos ter um planejamento e<br />

um conjunto de ações que precedem<br />

a glória do pódio.<br />

Para que possamos chegar ao<br />

ouro olímpico, necessitamos de<br />

ações que venham <strong>da</strong> base de<br />

nossa pirâmide social, ou seja,<br />

na escola, para que se justifique<br />

uma me<strong>da</strong>lha olímpica brasileira<br />

ao custo 7 bilhões de reais.<br />

O que vemos, no momento,<br />

é um investimento no esporte<br />

de alto rendimento, para o qual<br />

o COB contratou mais de 38<br />

técnicos estrangeiros para suprir<br />

nossa deficiência técnica de<br />

conhecimento e diversas ações<br />

paliativas denomina<strong>da</strong>s de “tapa<br />

buraco” para obter o sonhado<br />

ouro olímpico. Porque imagine<br />

se o Brasil, pais sede dos jogos,<br />

não ganhar nenhum ouro no<br />

Rio <strong>20</strong>16? Como explicaremos<br />

o legado? Mesmo o <strong>da</strong> Copa do<br />

Mundo, que estamos ain<strong>da</strong> esperando<br />

acontecer. Infelizmente<br />

passamos de <strong>20</strong>09 a <strong>20</strong>16 sem<br />

uma política de incentivo ao esporte<br />

escolar, que é base para o<br />

sucesso no esporte de alto rendimento.<br />

Para a conquista de um<br />

ouro olímpico, é necessário envolver<br />

diversos setores.<br />

Envolver as famílias, as comuni<strong>da</strong>des<br />

e os governos locais,<br />

o que não é fácil. Temos todo o<br />

potencial humano para isso, somos<br />

um país privilegiado, somos<br />

multiculturais. Certamente reflexões<br />

vão vir à tona após os<br />

jogos Rio <strong>20</strong>16. Esperamos que<br />

o legado <strong>da</strong>s olimpía<strong>da</strong>s sirva<br />

para que o Brasil possa entender<br />

que o real valor do esporte<br />

é a inclusão social, superação de<br />

objetivos, integração familiar,<br />

melhora de padrões para a saúde<br />

e construção de valores morais e<br />

éticos. Assim, podemos utilizar<br />

o esporte como uma <strong>da</strong>s pontes<br />

para formação de uma nação<br />

justa, livre e solidária. Este será<br />

o ver<strong>da</strong>deiro legado dos jogos<br />

olímpicos Rio <strong>20</strong>16.<br />

Zair Candido de Oliveira<br />

Netto<br />

É coordenador de Educação<br />

Física <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Positivo.<br />

Alerta aos Jovens<br />

Tóxicos: “Carta de um filho para o pai”<br />

Nos idos de 1980, apresentei,<br />

na Super Rede Boa Vontade de<br />

Comunicação* (rádio, TV e publicações,<br />

hoje, o fazemos também<br />

pela internet), “Carta de um filho<br />

para o pai”, publica<strong>da</strong> em O Imparcial,<br />

de Monte Alto/SP.<br />

Nela, um jovem de 19 anos,<br />

usuário de entorpecentes, escreve<br />

um bilhete de adeus ao seu<br />

genitor. Diante <strong>da</strong> comoção dos<br />

ouvintes, determinei que o texto<br />

fosse impresso em diferentes idiomas.<br />

É indispensável o esclarecimento<br />

dos pais. Nas passeatas<br />

e panfletagens, em conferências,<br />

na rádio e na TV, os orientamos a<br />

prestar maior atenção ao cotidiano<br />

dos filhos, suas amizades, dúvi<strong>da</strong>s,<br />

ambientes que frequentam.<br />

O caso é verídico, aconteceu num<br />

hospital de São Paulo/SP:<br />

“Acho que neste mundo ninguém<br />

procurou descrever seu<br />

próprio cemitério. Não sei como<br />

meu pai vai receber este relato,<br />

mas preciso de to<strong>da</strong>s as forças<br />

enquanto é tempo. Sinto muito,<br />

meu pai, acho que este diálogo é<br />

o último que tenho com o senhor.<br />

Sinto muito, mesmo... Sabe, pai,<br />

está em tempo de o senhor saber<br />

a ver<strong>da</strong>de de que nunca desconfiou.<br />

Vou ser breve e claro, bastante<br />

objetivo.<br />

“O tóxico me matou. Travei conhecimento<br />

com meu assassino<br />

aos 15 anos de i<strong>da</strong>de. É horrível,<br />

não, pai? Sabe como conheci<br />

essa desgraça? Por meio de um<br />

ci<strong>da</strong>dão elegantemente vestido,<br />

bem elegante mesmo, e bem-falante,<br />

que me apresentou ao meu<br />

futuro assassino: a droga.<br />

“Eu tentei recusar, tentei mesmo,<br />

mas o ci<strong>da</strong>dão mexeu com<br />

o meu brio, dizendo que eu não<br />

era homem. Não é preciso dizer<br />

mais na<strong>da</strong>, não é, pai? Ingressei<br />

no mundo do vício.<br />

“No começo foi o devaneio;<br />

depois as torturas, a escuridão.<br />

Não fazia na<strong>da</strong> sem que o tóxico<br />

estivesse presente. Em segui<strong>da</strong>,<br />

veio a falta de ar, o medo, as alucinações.<br />

E logo após a euforia<br />

do pico, novamente eu me sentia<br />

mais gente do que as outras pessoas,<br />

e o tóxico, meu amigo inseparável,<br />

sorria, sorria.<br />

“Sabe, meu pai, a gente, quando<br />

começa, acha tudo ridículo<br />

e muito engraçado. Até Deus eu<br />

achava cômico. Hoje, no leito de<br />

um hospital, reconheço que Deus<br />

é mais importante que tudo no<br />

mundo. E que sem a Sua aju<strong>da</strong><br />

eu não estaria escrevendo<br />

esta carta. Pai, eu só estou com<br />

19 anos, e sei que não tenho a<br />

menor chance de viver. É muito<br />

tarde para mim. Mas ao senhor,<br />

meu pai, tenho um último pedido<br />

a fazer: mostre esta carta a todos<br />

os jovens que o senhor conhece.<br />

Diga-lhes que em ca<strong>da</strong> porta de<br />

escola, em ca<strong>da</strong> cursinho de facul<strong>da</strong>de,<br />

em qualquer lugar, há<br />

sempre um homem elegantemente<br />

vestido e bem-falante que irá<br />

mostrar-lhes o futuro assassino e<br />

destruidor de suas vi<strong>da</strong>s e que os<br />

levará à loucura e à morte, como<br />

aconteceu comigo. Por favor, faça<br />

isso, meu pai, antes que seja tarde<br />

demais para eles.<br />

“Perdoe-me, pai... já sofri demais,<br />

perdoe-me também por<br />

fazê-lo padecer pelas minhas loucuras.<br />

“Adeus, meu pai”.<br />

Algum tempo após escrever<br />

essa carta, o jovem morreu.<br />

Eis por que fraternalmente advertimos:<br />

Cuidemos bem de nossa<br />

juventude, como o faz a Legião <strong>da</strong><br />

Boa Vontade, porque a nenhum<br />

de nós interessa ter amanhã uma<br />

pátria de drogados, bêbados e<br />

frustrados. Queremos, isto sim,<br />

uma geração, uma civilização<br />

de homens e mulheres, jovens e<br />

crianças honrados, realizadores<br />

no Bem, amantes <strong>da</strong> Paz, <strong>da</strong> Ver<strong>da</strong>de<br />

e <strong>da</strong> Justiça. É por isso que<br />

a LBV trabalha incessantemente.<br />

A propensão dos jovens é acreditar<br />

e batalhar pelo futuro. Graças<br />

a Deus!<br />

Ain<strong>da</strong> bem!<br />

José de Paiva Netto<br />

É jornalista, radialista e escritor.<br />

É necessário integrar!<br />

Para que a pessoa com deficiência apren<strong>da</strong>, ela precisa ser integra<strong>da</strong><br />

ao meio e ao convívio social. E a escola tem um papel fun<strong>da</strong>mental<br />

nessa integração, já que o professor entra com a função<br />

de reabilitador. É papel do docente integrador elaborar ativi<strong>da</strong>des<br />

que aten<strong>da</strong>m e incluam o aluno com deficiência dentro de suas<br />

habili<strong>da</strong>des e limitações.<br />

No entanto, para isto acontecer passamos por um movimento no<br />

qual a criança com deficiência, muitas vezes, foi inseri<strong>da</strong> numa escola,<br />

instituição ou lugares para adquirir novas aprendizagens longe<br />

de casa, do convívio <strong>da</strong> família, dos colegas e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<br />

Por esta razão, é importante refletir se nos dias atuais colocar a<br />

criança ou um adulto longe de sua reali<strong>da</strong>de vai de fato contribuir<br />

para a sua aprendizagem, porque considera-se que o ser humano<br />

precisa vivenciar conflitos e com as pessoas com deficiência não é<br />

diferente. Elas precisam aprender a li<strong>da</strong>r com as diversas situações<br />

<strong>da</strong> vi<strong>da</strong>.<br />

No âmbito educacional quando a integração escolar é abor<strong>da</strong><strong>da</strong><br />

de maneira a considerar o aluno como um sujeito que independente<br />

<strong>da</strong>s suas limitações e deficiências. Uma questão relevante de se<br />

considerar é que inserir na sala de aula um aluno com necessi<strong>da</strong>des<br />

especiais sem oportunizar estratégias que possam contribuir<br />

para o seu aprendizado pode comprometer as aquisições futuras<br />

ou estagnar o processo. Portanto, a integração pela integração sem<br />

colocar a frente desta atitude uma objetivi<strong>da</strong>de acaba não atingindo<br />

o ponto crucial <strong>da</strong> integração escolar.<br />

Os alunos com necessi<strong>da</strong>des especiais precisam ter as mesmas<br />

condições de aprender dos demais alunos. O primordial é que a<br />

criança/aluno com deficiência tenha a oportuni<strong>da</strong>de de participar e<br />

aprender na escola e no meio social de maneira significativa, para<br />

que as experiências sejam vivi<strong>da</strong>s e dividi<strong>da</strong>s com os seus parceiros<br />

de aprendizagem, ou seja, amigos, colegas e professores.<br />

Independente <strong>da</strong> condição e comprometimento que o aluno tenha,<br />

é o professor que precisa acompanhar suas ativi<strong>da</strong>des e direcionar<br />

os passos <strong>da</strong>dos ou que é adequado orientá-lo.<br />

Ana Regina Caminha Braga<br />

É escritora, psicope<strong>da</strong>goga e especialista em educação especial e<br />

em gestão escolar.<br />

<br />

Impressão<br />

Editora e Gráfica Paraná Press S.A - CNPJ 77.338.424/0001- 95<br />

Guilherme Lima, Gustavo Godoy, Francilayne Flor.<br />

Henrique Reis - <strong>Jornal</strong>ista MTB: 10059/PR<br />

ANO XXII<br />

De <strong>14</strong> a <strong>20</strong> de julho/<strong>20</strong>16<br />

EDIÇÃO Nº 336


JORNAL UNIÃO<br />

DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Londrina 3<br />

Frente Parlamentar realiza em Londrina audiência<br />

para defender novas licitações para pedágio<br />

A frente parlamenta já esteve em Maringá, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu e Curitiba<br />

rias do Paraná. Em apenas uma<br />

delas, o lucro líquido no período<br />

de 1999 a <strong>20</strong>15 ultrapassou os<br />

R$ 5<strong>20</strong> milhões. “Como se pode<br />

falar em prorrogação de contrato,<br />

sem abrir uma licitação? Só<br />

as cooperativas do Oeste do Paraná<br />

pagam R$ 100 milhões por<br />

ano de pedágio. São valores que<br />

podem inviabilizar o agronegócio<br />

no Estado”, afirmou.<br />

Para o o deputado estadual<br />

Tercilio Turini (PPS), que integra<br />

a Frente Parlamentar, só<br />

a mobilização <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de vai<br />

impedir que os contratos sejam<br />

prorrogados. “Há <strong>20</strong> anos nos<br />

venderam o sonho de que com<br />

o pedágio teríamos estra<strong>da</strong>s duplica<strong>da</strong>s<br />

e que sobraria muito<br />

dinheiro para outras obras. Este<br />

sonho virou pesadelo e as obras<br />

não saíram do papel.”<br />

Já o presidente <strong>da</strong> Câmara de<br />

Londrina, vereador Professor<br />

Fabinho (PPS), lembrou que o<br />

Legislativo Londrinense foi o<br />

único que, à época <strong>da</strong> Comissão<br />

Parlamentar de Inquérito<br />

(CPI) <strong>da</strong> Assembleia cria<strong>da</strong> em<br />

<strong>20</strong>13, se propôs a aprofun<strong>da</strong>r os<br />

estudos sobre o assunto. “Me<br />

preocupa a ideia de alguns de<br />

que o debate sobre este tema é<br />

uma iniciativa populista. Esta<br />

é uma questão dos deputados<br />

e vereadores, mas também de<br />

to<strong>da</strong> a população. Não podemos<br />

de maneira alguma continuar<br />

reféns desta situação”, destacou<br />

o vereador. Outras ci<strong>da</strong>des<br />

já receberam a diência. São elas<br />

Maringá, Ponta Grossa, Cascavel<br />

e Foz do Iguaçu, além do<br />

lançamento do Movimento em<br />

Curitiba.<br />

Representantes de mais<br />

de 40 municípios e de<br />

cerca de 80 instituições<br />

participaram na<br />

tarde <strong>da</strong> ultima sexta-feira (8)<br />

de audiência pública realiza<strong>da</strong><br />

na sede do Legislativo Londrinense<br />

por iniciativa <strong>da</strong> Frente<br />

Parlamentar Contra a Prorrogação<br />

dos Contratos de Pedágio,<br />

cria<strong>da</strong> pela Assembleia Legislativa<br />

do Paraná (Alep). O evento<br />

foi realizado em parceria com a<br />

Câmara Municipal de Londrina.<br />

Dados apresentados durante<br />

o encontro demonstraram que<br />

as tarifas cobra<strong>da</strong>s no Paraná<br />

estão entre as mais caras do País<br />

e os lucros <strong>da</strong>s concessionárias<br />

não condizem com as obras de<br />

melhoria <strong>da</strong>s rodovias.<br />

De acordo com o ex-auditor<br />

do Tribunal de Contas (TC)<br />

do Paraná, Homero Figueiredo<br />

Lima e Marchese, a prorrogação<br />

dos atuais contratos com as concessionárias<br />

também aumentaria<br />

o imbróglio judicial envolvendo<br />

os pedágios. Este foi um dos<br />

motivos apresentados por Marchese<br />

para que os contratos, fir-<br />

mados em 1998, não sejam prorrogados.<br />

“Este é um modelo de<br />

contrato frágil. Um novo aditivo<br />

estará sujeito à anulação administrativa<br />

ou judicial”, afirmou.<br />

O ex-auditor lembrou também<br />

que há uma enorme quanti<strong>da</strong>de<br />

de obras a serem feitas em mais<br />

de 600 quilômetros <strong>da</strong>s rodovias<br />

até <strong>20</strong>21. “Portanto, tanto as<br />

empresas como o próprio governo<br />

ain<strong>da</strong> têm trabalho suficiente<br />

pela frente até o final <strong>da</strong>s concessões.<br />

O pretexto <strong>da</strong> inclusão de novos<br />

investimentos para prorrogar<br />

os contratos, portanto, não faz o<br />

menor sentido.” Ain<strong>da</strong> de acordo<br />

com Marchese, para verificar<br />

se a quanti<strong>da</strong>de de novas obras<br />

ou o novo preço do pedágio é<br />

adequado, é necessário abrir as<br />

planilhas e comparar com outras<br />

concessões realiza<strong>da</strong>s no País.<br />

Ao ressaltar as vantagens <strong>da</strong><br />

realização de uma nova licitação,<br />

o ex-analista do TCE também<br />

defendeu que, diferentemente<br />

do que ocorre hoje, sejam exigidos<br />

investimentos em parte significativa<br />

<strong>da</strong>s obras nos primeiros<br />

anos de concessão ou mesmo<br />

antes do início <strong>da</strong> cobrança do<br />

pedágio. Neste modelo, os investimentos<br />

seriam amortizados<br />

ao longo do contrato. “Os contratos<br />

vigentes no Paraná foram<br />

pioneiros no País e, portanto,<br />

apresentam falhas significativas.”<br />

O presidente <strong>da</strong> Cooperativa<br />

Agroindustrial de Cascavel (Coopavel),<br />

Dilvo Grolli, apresentou<br />

um levantamento realizado junto<br />

a duas <strong>da</strong>s seis concessioná-<br />

O ex-auditor do<br />

Tribunal de Contas<br />

lembrou que há uma<br />

enorme quanti<strong>da</strong>de<br />

de obras a serem<br />

feitas em mais de<br />

600 quilômetros <strong>da</strong>s<br />

rodovias do Estado até<br />

<strong>20</strong>21


4<br />

Local DE<br />

Obras <strong>da</strong> nova sede do IML de<br />

Londrina entram em fase final<br />

As obras no novo Instituto Médico<br />

Legal (IML) de Londrina<br />

entraram na fase de acabamento.<br />

Desde o início de junho os trabalhos<br />

foram intensificados, após<br />

serem feitos limpeza, reposicionamento<br />

de material e contratação<br />

de novas equipes.<br />

A nova sede do IML fica localiza<strong>da</strong><br />

na Aveni<strong>da</strong> Dez de Dezembro,<br />

no Jardim Europa, próximo<br />

ao 4º Distrito Policial e está com<br />

52% de execução. Serão construídos<br />

2.133 metros quadrados de<br />

edificações com investimento de<br />

R$ 4,5 milhões do Governo do<br />

Paraná. As vigas metálicas que farão<br />

parte <strong>da</strong> cobertura terminaram<br />

de ser instala<strong>da</strong>s na última sextafeira<br />

(8). Embaixo desta cobertura<br />

irão parar as ambulâncias e viatu-<br />

ras que farão o<br />

atendimento<br />

no IML. Agora<br />

as equipes<br />

c o n t r a t a d a s<br />

pela Paraná Edificações vão fazer a<br />

sol<strong>da</strong> e os ligamentos, necessários<br />

para a finalização <strong>da</strong> cobertura. A<br />

conclusão desta etapa já faz parte<br />

dos trabalhos de acabamento na<br />

obra do novo IML, que foram intensificados<br />

a partir de junho. Um<br />

grande guin<strong>da</strong>ste foi usado para<br />

erguer as vigas até o topo <strong>da</strong> nova<br />

edificação. A Paraná Edificações<br />

fiscaliza e acompanha o an<strong>da</strong>mento<br />

<strong>da</strong> obra.<br />

Além <strong>da</strong> cobertura, nesta semana<br />

estão sendo executados serviços<br />

de rebocos internos e colocação de<br />

pisos. To<strong>da</strong> a parte de estrutura<br />

O novo IML vai atender<br />

aproxima<strong>da</strong>mente 1,5<br />

milhão de paranaenses de<br />

36 municípios <strong>da</strong> região.<br />

Fotos:Divulgação/SEIL/DER<br />

predial <strong>da</strong> obra está concluí<strong>da</strong>. O<br />

novo IML vai atender aproxima<strong>da</strong>mente<br />

1,5 milhão de paranaenses<br />

de 36 municípios <strong>da</strong> região. O<br />

prédio contará com diversos laboratórios,<br />

consultórios, equipamentos<br />

com alta tecnologia e salas de<br />

raio-x, além de auditório, estacionamento<br />

e cela de psiquiatria.<br />

A obra do novo IML de Londrina<br />

começou em abril de <strong>20</strong><strong>14</strong>.<br />

No começo de <strong>20</strong>15 interrompeu<br />

os repasses para a empreiteira. A<br />

construção foi retoma<strong>da</strong> em maio<br />

deste ano e deve ser concluí<strong>da</strong> no<br />

segundo semestre de <strong>20</strong>17.<br />

Sercomtel participa de sistema que permite<br />

consulta de intensi<strong>da</strong>de de sinal celular<br />

Sercomtel participa de sistema<br />

<strong>da</strong> Agência Nacional de Telecomunicações-Anatel,<br />

que permite<br />

consulta de intensi<strong>da</strong>de de sinal<br />

celular em qualquer ponto do país<br />

apontando o endereço desejado<br />

em um mapa interativo. O sistema,<br />

chamado de Mosaico, disponibiliza<br />

para todos os usuários de Londrina<br />

e de Tamarana a intensi<strong>da</strong>de<br />

dos sinais 2G e 3G e está disponivel<br />

desde o início do mês.<br />

A Sercontel tem 36 estações<br />

irradiantes 3G e 47 estações irradiantes<br />

2G . As informações de<br />

engenharia e performance, gera<strong>da</strong>s<br />

nas estações, são coleta<strong>da</strong>s por<br />

técnicos <strong>da</strong> Sercomtel e envia<strong>da</strong>s<br />

para o sistema <strong>da</strong> Anatel que, por<br />

sua vez, faz a leitura, análise e divulgação<br />

dos <strong>da</strong>dos.<br />

A nova funcionali<strong>da</strong>de possibilita<br />

aos usuários verificar qual a<br />

cobertura espera<strong>da</strong> em endereços<br />

de to<strong>da</strong>s as regiões <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. O<br />

resultado apresentado é uma estimativa,<br />

por isso, a experiência pode<br />

divergir devido a influências e parâmetros<br />

que afetam a recepção<br />

do sinal, como: mobili<strong>da</strong>de, proximi<strong>da</strong>de<br />

de construções metálicas,<br />

ambiente interno de edificações,<br />

condições climáticas e posição <strong>da</strong><br />

antena do terminal móvel.<br />

Para verificar a intensi<strong>da</strong>de de<br />

sinal celular basta acessar sistemas.<br />

anatel.gov.br/se/public/cmap.php.<br />

É preciso preencher os campos do<br />

mapa indicando a ci<strong>da</strong>de e o endereço.<br />

A quali<strong>da</strong>de do sinal será indica<strong>da</strong><br />

por cores: vermelho, quando<br />

apresenta problemas; amarelo,<br />

quando apresenta alguma oscilação,<br />

e verde, quando o sinal está<br />

operando com to<strong>da</strong> intensi<strong>da</strong>de.<br />

JORNAL UNIÃO<br />

<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Saúde divulga números<br />

<strong>da</strong> dengue em Londrina<br />

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou, na última<br />

quinta-feira (7), o boletim semanal com <strong>da</strong>dos atualizados sobre a<br />

dengue em Londrina. De janeiro até o momento, foram registra<strong>da</strong>s<br />

12.823 notificações. Deste total, foram confirmados 3.991 casos<br />

<strong>da</strong> doença. Outros 4.800 foram descartados e 4.032 estão em an<strong>da</strong>mento,<br />

aguar<strong>da</strong>ndo os resultados de exames de laboratório.<br />

Segundo a gerente de Vigilância Ambiental do Setor de Endemias,<br />

Diana Martins, no período do inverno a população deve redobrar<br />

os cui<strong>da</strong>dos com os locais que podem se tornar criadouros<br />

do mosquito Aedes aegypti, transmissor <strong>da</strong> dengue, febre chikungunya<br />

e zika vírus.<br />

A atenção principal deve ser volta<strong>da</strong>, principalmente, às áreas<br />

de residências em que a água é menos utiliza<strong>da</strong> em relação a<br />

outras épocas do ano. “As pessoas que tem piscina em casa, por<br />

exemplo, devem continuar fazendo a manutenção corretamente.<br />

Os moradores devem cui<strong>da</strong>r de ralos de banheiro, calhas, caixas<br />

d’água e outros locais que possam acumular água e folhas, principalmente<br />

quando houver chuvas. Também é preciso lembrar de<br />

descartar o lixo em local apropriado”, orientou.<br />

Casa <strong>da</strong> Mulher promove<br />

oficina de Patch Apliqué<br />

A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, por meio <strong>da</strong><br />

Casa <strong>da</strong> Mulher, promove oficina de Patch Apliqué, com a professora<br />

de artesanato Laís Barbosa. Será nos dias 1, 8, 22 e 29 de agosto, <strong>da</strong>s <strong>14</strong><br />

às 16 horas, na sede <strong>da</strong> Ca<strong>da</strong> <strong>da</strong> Mulher, na rua Máximo Perez Garcia,<br />

340. O curso é gratuito e para participar é necessário se inscrever no<br />

telefone 3378-0111. A oficina orientará sobre a produção de trabalhos<br />

manuais com a técnica do Patch Apliqué, que consiste em colagem<br />

com retalhos de algodão aplicados em tecido. As oficinas na Casa <strong>da</strong><br />

Mulher são destina<strong>da</strong>s, prioritariamente, a mulheres acima de 18 anos<br />

em situação de vulnerabili<strong>da</strong>de social e econômica. O objetivo é que as<br />

participantes conquistem uma fonte alternativa de ren<strong>da</strong>.<br />

“E agora? Dia <strong>da</strong>s Profissões”<br />

é tema de palestra<br />

A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Ren<strong>da</strong> (SMTER)<br />

promove no próximo dia 21, uma quinta-feira, a palestra “E agora?<br />

Dia <strong>da</strong>s Profissões”. A ação é uma parceria com o Serviço<br />

Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e tem como públicoalvo<br />

pessoas acima dos 25 anos que estão buscando a reinserção<br />

no mercado de trabalho. As inscrições são gratuitas e podem ser<br />

feitas na Gerência de Qualificação <strong>da</strong> SMTER, rua Pernambuco,<br />

162, 1º an<strong>da</strong>r.<br />

A palestra será ministra<strong>da</strong> pela psicóloga do SENAI, Gysele<br />

Rogo, e vai abor<strong>da</strong>r diferentes eixos temáticos. Dentro <strong>da</strong> programação<br />

estão dicas sobre apresentação pessoal, elaboração de<br />

currículo, postura profissional, comunicação verbal e não verbal,<br />

e também informações sobre as profissões que estão em alta no<br />

mercado de trabalho.<br />

São ofertados dois horários para a palestra: na parte <strong>da</strong> manhã<br />

<strong>da</strong>s 8h30 às 11h30, e no período <strong>da</strong> tarde <strong>da</strong>s <strong>14</strong>h às 17h. As<br />

vagas são limita<strong>da</strong>s em 30 pessoas por turma. Todos receberão<br />

declaração de participação. Para mais informações é só ligar para<br />

o telefone 3373-5717.<br />

Matrículas Abertas! Abertas!


JORNAL UNIÃO<br />

DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Opinião 5<br />

“Criai em mim um coração que seja puro, <strong>da</strong>i-me de novo um espírito<br />

decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso<br />

Santo Espírito” (Sl 50)<br />

Eleições <strong>20</strong>16<br />

TEM CANDIDATOS PARA TODOS OS GOSTOS<br />

Nas Eleições <strong>20</strong>16 os eleitores londrinenes vão escolher<br />

através do voto um prefeito e um vice-prefeito,<br />

assim como os vereadores, membros que vão integrar<br />

as Câmaras Legislativas Municipais.<br />

O primeiro turno <strong>da</strong>s Eleições <strong>20</strong>16 será no dia 2<br />

de outubro, e o segundo turno no dia 30 de outubro.<br />

O segundo turno é realizado apenas nos municípios<br />

com mais de <strong>20</strong>0 mil eleitores em que nenhum<br />

dos candi<strong>da</strong>tos consiga a maioria absoluta, ou seja<br />

50% dos votos mais um. Os dois candi<strong>da</strong>tos mais votados<br />

no primeiro turno disputam o segundo turno<br />

entre si.<br />

No último dia 09/<strong>07</strong> o Partido Popular Socialista<br />

- PPS de Londrina lançou a pré-candi<strong>da</strong>tura<br />

do Professor André Trin<strong>da</strong>de ao cargo de Prefeito de<br />

Londrina.<br />

Com a presença do Deputado Rubens Bueno e<br />

Deputado Tercilio Turini, além de 5 pré-candi<strong>da</strong>tos<br />

ao executivo de outros partidos, o PPS dá a larga<strong>da</strong><br />

Ziraldo em Londrina<br />

Autor Ziraldo realizará neste<br />

sábado (16), a partir <strong>da</strong>s 16h, sessão<br />

de autógrafos <strong>da</strong>s obras “Coleção<br />

ABZ” e “Nino, o menino<br />

Saturno”, ambas publica<strong>da</strong>s pela<br />

Editora Melhoramentos, na recém-inaugura<strong>da</strong><br />

loja <strong>da</strong> Livraria<br />

<strong>da</strong> Vila, no Aurora Shopping, em<br />

Londrina. O evento é aberto ao<br />

público.<br />

Parceria do bem<br />

Alunos desenvolvem produtos e<br />

peças gráficas para beneficiar crianças<br />

com câncer. Ação é fruto de uma parceria<br />

firma<strong>da</strong> entre Unopar e Organização<br />

Viver.<br />

Os estu<strong>da</strong>ntes do curso de Desenho<br />

Industrial <strong>da</strong> Unopar criaram projetos<br />

de produtos e peças gráficas para a<br />

Organização Viver, com o intuito de<br />

beneficiar o atendimento às crianças<br />

e adolescentes com câncer, que são<br />

atendidos pela ONG.<br />

Entre os projetos desenvolvidos<br />

pelos alunos estão agen<strong>da</strong>s, livros<br />

infantis, bottons, lousa magnética de<br />

geladeira, bonecos, camisetas, bonés,<br />

cofre, abridor de garrafas, mouse-pad,<br />

marcador de página, canecas de porcelana,<br />

papel de bandeja, sketchbook<br />

e pingentes de prata. “Dois projetos já<br />

estão aprovados e serão produzidos<br />

para o McDia Feliz em agosto, que<br />

são os bottons e os papéis de bandeja.<br />

Os demais estão aguar<strong>da</strong>ndo análise<br />

<strong>da</strong> viabili<strong>da</strong>de”, explica a professora<br />

e orientadora do projeto de extensão<br />

do curso, Viviane Aiex.<br />

Oficina de Embalagens<br />

A Secretaria Municipal de<br />

Políticas para as Mulheres, por<br />

meio <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Mulher, pro-<br />

para a disputa<strong>da</strong>.<br />

Também foram apresenta<strong>da</strong>s as pré-candi<strong>da</strong>turas<br />

ao Legislativo que será com chapa completa. A<br />

Convenção do PPS está agen<strong>da</strong><strong>da</strong> para o dia 30/<strong>07</strong><br />

(sábado), às 9h, na Câmara de Vereadores de Londrina.<br />

Alem de Andre Trin<strong>da</strong>de (PPS) vários nomes estão<br />

sendo ventilados para concorrer à prefeitura de<br />

Londrina, entre eles estão: Deputado Federal Marcelo<br />

Belinati (PP); Valter Orsi (PSDB); Ordoloni<br />

Orente (PT); Professor Daniel (PSL); Deputado<br />

Federal Alex Canziani (PTB); Marcio Stam; Bruno<br />

Veronesi; Luiz Eduardo Chei<strong>da</strong>; Márcia Lopes;<br />

Denilson Pestana; os vereadores José Roque Neto,<br />

Elza Correia e Sandra Graça.<br />

Como o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) afirmou<br />

que não sai candi<strong>da</strong>to a reeleição(?!), abre espaço<br />

para tantos nomes que sonham em pegar a administração<br />

<strong>da</strong> segun<strong>da</strong> maior ci<strong>da</strong>de do Paraná.<br />

move oficina de embalagens,<br />

nos dias 19 e 22 deste mês, <strong>da</strong>s<br />

<strong>14</strong> às 16 horas. As vagas são limita<strong>da</strong>s<br />

e o curso é gratuito.<br />

As inscrições podem ser feitas<br />

no telefone 3378-0111. As<br />

oficinas na Casa <strong>da</strong> Mulher são<br />

destina<strong>da</strong>s, prioritariamente, a<br />

mulheres acima de 18 anos em<br />

situação de vulnerabili<strong>da</strong>de social<br />

e econômica. O objetivo é<br />

que as participantes conquistem<br />

uma fonte alternativa de<br />

ren<strong>da</strong>.<br />

“Sobretudo o que deves<br />

guar<strong>da</strong>r, guardes o teu<br />

coração, porque dele<br />

procedem as fontes<br />

<strong>da</strong> vi<strong>da</strong>”<br />

(Provérbios 4.23)<br />

Adhonep organiza jantar<br />

para o Hospital do Câncer<br />

O Hospital do Câncer convi<strong>da</strong> para um grande evento ao<br />

lado de líderes, empresários, profissionais liberais e autori<strong>da</strong>des,<br />

organizado pela Adhonep - Associação de Homens de<br />

Negócio. Trata-se do Jantar Empresarial, programado para o<br />

dia 22 de julho, às <strong>20</strong>h, no Buffet Villa Planalto, em Londrina,<br />

com ren<strong>da</strong> destina<strong>da</strong> à aquisição do equipamento de uso cirúrgico<br />

denominado Sistema de Afastadores Thompson.<br />

Os convi<strong>da</strong>dos terão oportuni<strong>da</strong>de de assistir a uma palestra<br />

com o empresário Rolando Salinas, de Foz do Iguaçu. Participação<br />

especial do Quarteto de Cor<strong>da</strong>s Canção, de Maringá,<br />

formado por músicos profissionais graduados e professores<br />

universitários, com cerca de 10 anos de formação e repertório<br />

com músicas dos mais diversos estilos.<br />

Convites individuais a R$ 150,00 podem ser adquiridos até<br />

este dia 15 (sexta), através do telefone (43) 3323-1976 ou<br />

diretamente com adhonepianos e voluntários do Hospital do<br />

Câncer.<br />

“Nós Transmitimos Calor”<br />

A expectativa dos institutos meteorológicos é a de que<br />

tenhamos um dos invernos mais rigorosos dos últimos anos<br />

no Paraná. Com isso, pessoas em situação de risco ou vulnerabili<strong>da</strong>de<br />

social, ficam ain<strong>da</strong> mais expostas a temperaturas<br />

baixas, podendo resultar em complicações que podem<br />

levar a hipotermia.<br />

A TV Ci<strong>da</strong>de, por meio <strong>da</strong> Rede Massa | SBT, promove mais<br />

uma edição <strong>da</strong> sua campanha “Nós Transmitimo Calor”, que<br />

começou no último dia 21, início do inverno, e também foi a<br />

responsável pela coleta de 533 mil peças, em <strong>20</strong>15. Neste<br />

ano, as doações vão até o dia 30 de julho.<br />

Com o objetivo de arreca<strong>da</strong>r agasalhos e cobertores, as<br />

doações podem ser feitas na sede <strong>da</strong> TV Ci<strong>da</strong>de, nas agências<br />

dos Correios e também nas escolas adventistas.<br />

De acordo com a gerente de marketing do Grupo Massa,<br />

Gislayne Muraro, por meio do poder de mobilização <strong>da</strong><br />

Rede Massa, a campanha busca arreca<strong>da</strong>r um grande<br />

número de peças. “Abrimos a campanha com uma ação no<br />

centro de Curitiba, na rua XV, onde há uma grande circulação<br />

de pessoas. Entregamos chocolates quentes, com a<br />

ideia de reforçar o sentido <strong>da</strong> nossa ação, que é o de transmitir<br />

calor, além <strong>da</strong> distribuição de cobertores para moradores<br />

de rua. Esperamos superar os números de <strong>20</strong>15 e poder<br />

aju<strong>da</strong>r ain<strong>da</strong> mais a população”, explica Gislayne.


6<br />

Geral DE<br />

JORNAL UNIÃO<br />

<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Deputado Hauly vai avaliar “10<br />

Medi<strong>da</strong>s contra a Corrupção”<br />

Esta campanha teve grande adesão popular devido à repercussão positiva <strong>da</strong> Operação Lava Jato<br />

O Deputado Federal Luiz<br />

Carlos Hauly (PSDB-PR)<br />

foi indicado vice-presidente<br />

<strong>da</strong> Comissão Especial que vai<br />

analisar as “10 Medi<strong>da</strong>s contra<br />

a Corrupção”, uma iniciativa<br />

do Ministério Público Federal<br />

que coletou mais de 2 milhões<br />

de assinaturas com o objetivo<br />

de propor alterações legislativas<br />

para prevenir, punir e também<br />

recuperar o desvio de dinheiro<br />

público.<br />

Esta campanha teve grande<br />

adesão popular devido à repercussão<br />

positiva <strong>da</strong> Operação<br />

Lava Jato, ação conjunta <strong>da</strong><br />

Polícia Federal, do Ministério<br />

Público Federal e também do<br />

juiz Sérgio Moro.<br />

Subscritor do Projeto Ficha<br />

Limpa na Câmara, Hauly lembra<br />

que há outras matérias de<br />

combate à corrupção em tramitação<br />

no Congresso, uma<br />

delas, de sua autoria, a qual<br />

defende a ampliação do alcance<br />

do Ficha Limpa, para que a<br />

“É revoltante e inaceitável que num País tão carente de Saúde, Educação, Segurança<br />

e em outras áreas, seja anualmente assaltado em R$ <strong>20</strong>0 bilhões pela corrupção”,<br />

explica Hauly.<br />

socie<strong>da</strong>de como um todo fique<br />

livre de comunicadores e apresentadores<br />

de rádio e TV, dirigentes<br />

de sindicatos e associações<br />

profissionais e de classe,<br />

Ongs e to<strong>da</strong>s demais enti<strong>da</strong>des<br />

representativas, cujos líderes<br />

tenham atuação e passado<br />

duvidosos em suas respectivas<br />

áreas de atuação.<br />

Para Hauly, as leis contra a<br />

corrupção e outros crimes na<br />

vi<strong>da</strong> pública devem endurecer<br />

ca<strong>da</strong> vez mais, para que seja estabelecido<br />

um novo paradigma<br />

pelo qual os infratores tenham<br />

certeza de que não serão mais<br />

beneficiados pela impuni<strong>da</strong>de.<br />

“É revoltante e inaceitável que<br />

num País tão carente de Saúde,<br />

Educação, Segurança e em outras<br />

áreas, seja anualmente assaltado<br />

em R$ <strong>20</strong>0 bilhões pela<br />

corrupção, segundo informou o<br />

procurador <strong>da</strong> República, Deltan<br />

Dallagnol, chefe <strong>da</strong> forçatarefa<br />

do MPF na Operação<br />

Lava Jato”, criticou Hauly.<br />

Máquina gigante faz manutenção em<br />

ferrovias em Londrina<br />

Desguarnecedora de 63 tonela<strong>da</strong>s reestrutura a base <strong>da</strong>s estra<strong>da</strong>s de ferro e revigora trechos desgastados<br />

O<br />

Brasil está investindo<br />

na construção e<br />

manutenção de ferrovias<br />

para melhorar<br />

sua eficiência logística em to<strong>da</strong>s<br />

as regiões. E essa tarefa vem<br />

sendo cumpri<strong>da</strong> com aju<strong>da</strong> de<br />

máquinas gigantes, conheci<strong>da</strong>s<br />

como desguarnecedoras. Tratase<br />

<strong>da</strong> maior estrutura de máquinas<br />

utiliza<strong>da</strong> na manutenção de<br />

ferrovias, capaz de levantar os<br />

trilhos, raspar a base e recompor<br />

a estrutura sem sair <strong>da</strong> linha férrea.<br />

Uma dessas desguarnecedoras<br />

vem sendo opera<strong>da</strong> pela Rumo,<br />

em Londrina. A máquina austríaca<br />

<strong>da</strong> marca Plasser & Theurer<br />

custou R$ <strong>20</strong> milhões e trabalha<br />

há três anos. Com 25 metros de<br />

comprimento e 63 tonela<strong>da</strong>s,<br />

funciona com quatro vagões para<br />

coleta de resíduos, somando ao<br />

todo 125 metros. A esse comboio<br />

normalmente são acoplados ain<strong>da</strong><br />

vagões carregados de pedras,<br />

matéria-prima para a base <strong>da</strong>s<br />

trilhos.<br />

A desguarnecedora é autopropulsora,<br />

com um motor Cummins<br />

de 500 HP. Possui basicamente<br />

três partes: a cabine de<br />

condução, o centro de operações<br />

propriamente dito (que levanta os<br />

trilhos e restaura mecanicamente<br />

a base <strong>da</strong> ferrovia) e a cabine de<br />

controle <strong>da</strong> obra de manutenção.<br />

Ou seja, cumpre o papel de uma<br />

locomotiva e, ao mesmo tempo,<br />

funciona como central de operações.<br />

O chão é raspado sob a estrutura<br />

<strong>da</strong> linha, enquanto correias<br />

recolhem pedras e barro do solo<br />

e carregam os quatro vagões destinados<br />

aos resíduos, tudo sobre<br />

os próprios trilhos. Esse procedimento<br />

permite a destinação<br />

do material para depósitos licenciados.<br />

Os vagões carregados de<br />

pedras limpas, acoplados ao comboio,<br />

são descarregados no local<br />

para que haja total restauração <strong>da</strong><br />

base <strong>da</strong> estra<strong>da</strong> de ferro.<br />

Equipes de aproxima<strong>da</strong>mente<br />

vinte trabalhadores realizam simultaneamente<br />

o desguarnecimento<br />

e o reparo nos trilhos bem<br />

como troca de dormentes inservíveis.<br />

Depois <strong>da</strong> passagem <strong>da</strong><br />

desguarnecedora, uma socadora<br />

realiza a correção geométrica <strong>da</strong><br />

linha restaura<strong>da</strong>, que logo voltará<br />

a receber trens carregados de<br />

produtos agrícolas e industriais.<br />

“Com a desguarnecedora, a<br />

manutenção <strong>da</strong> ferrovia pode ser<br />

feita com investimento de R$ <strong>20</strong>0<br />

por metro. Sem o uso <strong>da</strong> máquina,<br />

esse custo tende a ser cinco vezes<br />

maior”, compara o coordenador<br />

de Operações <strong>da</strong> Rumo na Malha<br />

Sul, Arsildo Warken. A máquina<br />

entra em ação sempre que<br />

possível, relata. “Como ela exige<br />

a interdição <strong>da</strong> ferrovia, normalmente<br />

durante todo o dia, temos<br />

que programar a manutenção dos<br />

trechos mais utilizados para os<br />

períodos de entressafra agrícola,<br />

que são de menor movimentação<br />

de cargas”, explica.<br />

A ação do tempo e a passagem<br />

dos trens faz com que as ferrovias<br />

estejam permanentemente<br />

em manutenção. Nas regiões de<br />

solo arenoso, as chuvas “contaminam”<br />

mais facilmente a base <strong>da</strong>s<br />

ferrovias. O trabalho <strong>da</strong> desguarnecedora<br />

<strong>da</strong> Rumo deixa a linha<br />

férrea em boas condições para o<br />

tráfego por um longo prazo, que<br />

pode passar de cinco anos.<br />

Até setembro, a máquina deve<br />

permanecer na região de Londrina.<br />

Na sequência, deve ser encaminha<strong>da</strong><br />

para a manutenção de<br />

trechos ferroviários entre Maringá<br />

e Ponta Grossa. Em operação<br />

contínua, a desguarnecedora austríaca<br />

<strong>da</strong> Rumo reforma até 150<br />

metros lineares de ferrovia por<br />

hora.


JORNAL UNIÃO<br />

DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Geral 7<br />

Oficina EduCar completa 10 anos<br />

na Aveni<strong>da</strong> Serra <strong>da</strong> Esperança<br />

A<br />

oficina EduCar, completa<br />

nesse mês de Julho 10<br />

anos de muito trabalho<br />

no Jardim Bandeirantes.<br />

Mecânico desde os 11 anos<br />

de i<strong>da</strong>de, o proprietário Eduardo<br />

Henrique Pereira <strong>da</strong> Silva de<br />

39 anos afirma que nunca pensou<br />

em fazer outra coisa a não<br />

ser trabalhar com veículos.<br />

“Meu pai sempre trabalhou<br />

com mecânica agrícola em outras<br />

empresas, e quando ele<br />

decidiu abrir a própria oficina<br />

eu me interessei pelo assunto<br />

e comecei a aju<strong>da</strong>r. A mecânica<br />

sempre foi a minha profissão,<br />

não imagino fazendo outra coisa.<br />

Trabalhar com mecânica é<br />

o que eu realmente gosto de<br />

fazer.”<br />

Eduardo nasceu em Rolândia<br />

e começou por lá a trabalhar<br />

com os carros. Ele conta que<br />

a maioria de seus clientes hoje<br />

são grandes amigos.<br />

“Eu gosto de explicar o que<br />

eu estou fazendo no carro do<br />

meu cliente e essa aproximação<br />

rendeu grandes amizades.<br />

Casado e com dois filhos,<br />

Eduardo conta que o trabalho<br />

em família já vem sendo passado<br />

de geração em geração.<br />

“Quando abri a oficina meu pai<br />

me aju<strong>da</strong>va. Nós morávamos<br />

em Rolândia e todo dia a gente<br />

vinha para Londrina. Como<br />

meu pai conseguiu um outro<br />

emprego, fiquei sozinho tomando<br />

conta <strong>da</strong> oficina e com isso<br />

comecei a trazer meu filho para<br />

me aju<strong>da</strong>r. Tenho dois filhos um<br />

de <strong>14</strong> anos e outro com 12. O<br />

de <strong>14</strong> anos já vem me aju<strong>da</strong>ndo<br />

faz algum tempo, e isso me dá<br />

uma alegria muito grande.”<br />

A oficina EduCar está localiza<strong>da</strong><br />

na Aveni<strong>da</strong> Serra <strong>da</strong> Esperança<br />

798 no Jardim Bandeirantes,<br />

e atende todos os tipos<br />

de serviços mecânicos, entre<br />

eles direção, freios, cambio e<br />

etc.<br />

O Mecânico ensina<br />

desde cedo ao filho<br />

o negocio <strong>da</strong> familia.<br />

Eduardo aprendeu a<br />

profissão com o pai<br />

aos 11 anos de i<strong>da</strong>de<br />

e não se vê fazendo<br />

outra coisa.<br />

Catuaí Londrina recebe o festival<br />

gastronômico “Para<strong>da</strong> Truck”<br />

O evento começa nesta quinta-feira (<strong>14</strong>) e vai até domingo, a entra<strong>da</strong> é<br />

gratuita e a ala gastronômica tem refeições que variam de R$ 5 a R$ 25.<br />

Especialmente para os amantes<br />

<strong>da</strong> boa mesa e de música, chega ao<br />

Catuaí Shopping Londrina o “Para<strong>da</strong><br />

Truck”, um festival gastronômico<br />

repleto de opções em doces,<br />

salgados e bebi<strong>da</strong>s para todos os<br />

pala<strong>da</strong>res. A proposta original<br />

traz para a ci<strong>da</strong>de quase 30 food<br />

trucks reunidos em um ambiente<br />

exclusivo, com direito a aula show<br />

e espaço recreativo destinado às<br />

crianças.<br />

No cardápio do evento , que<br />

começa nesta quinta-feira (<strong>14</strong>)<br />

e vai até domingo (17 de julho)<br />

- estão opções como sanduíches<br />

de linguiça artesanal com provolone<br />

e tomate seco, porções, lanches<br />

vegetarianos, massas frescas<br />

com o gostinho <strong>da</strong> Itália, frango<br />

crocante, “Sanduwaffle” que combina<br />

a maciez do filé mignon com<br />

a consistência do waffle, “Pizzacone”,<br />

espetinhos de alcatra com<br />

bacon, costela, panceta, além de<br />

várias delícias doces.<br />

Para os apreciadores de cervejas<br />

artesanais, o “Para<strong>da</strong> Truck” traz<br />

mais de <strong>20</strong> rótulos <strong>da</strong>s melhores<br />

cervejarias do Paraná, to<strong>da</strong>s vendi<strong>da</strong>s<br />

ao preço único de R$ 10. As<br />

cervejas serão servi<strong>da</strong>s em copos<br />

de 300ml ou 400 ml. Entre os<br />

rótulos estão nomes conhecidos<br />

como Cerveja Tormenta, Dum<br />

Cervejaria e Gauden Bier.<br />

Além <strong>da</strong> área rechea<strong>da</strong> de sabores<br />

e aromas diversos, durante<br />

o evento ocorrerá também a Feira<br />

de Discos, promovi<strong>da</strong> pelo Clube<br />

do Vinil de Maringá, fun<strong>da</strong>do por<br />

Andy Lore. Para quem gosta de<br />

música de quali<strong>da</strong>de, Andy selecionou<br />

alguns álbuns do acervo do<br />

Clube que poderão ser conferidos<br />

na feira. A entra<strong>da</strong> do evento é<br />

gratuita e a ala gastronômica tem<br />

refeições que variam de R$ 5 a R$<br />

25.<br />

SERVIÇO<br />

Quinta-feira (<strong>14</strong>) <strong>da</strong>s 16h às 22h.<br />

Sexta-feira (15) <strong>da</strong>s 11h às 22h.<br />

Sábado (16) <strong>da</strong>s 11h às 22h.<br />

Domingo (17) <strong>da</strong>s 11h às <strong>20</strong>h.<br />

Local: Estacionamento do Catuaí<br />

Shopping Londrina<br />

Médicos cubanos falam sobre<br />

o trabalho em Londrina<br />

Ao completar três anos, o Programa Mais Médico, criado pelo governo<br />

Dilma Rousseff sofre baixas de médicos cubanos, que estão<br />

voltando para Cuba por encerramento de contrato. Os estrangeiros<br />

vieram ao Brasil suprir a deman<strong>da</strong> por profissionais, principalmente<br />

em locali<strong>da</strong>des mais pobres. Em Londrina, alguns dos 13 médicos<br />

cubanos que trabalhavam nas Uni<strong>da</strong>des Básicas de Saúde (UBS) já<br />

voltaram e outros se preparam para embarcar para o país de origem.<br />

Um grupo de médicos cubanos participou <strong>da</strong> sessão na Camara dos<br />

Vereadores no ultimo dia 12, às 15h30, para falar sobre a experiência<br />

do trabalho no Brasil, especialmente em Londrina. O secretário<br />

municipal de Saúde, Gilberto Martin, também foi convi<strong>da</strong>do a participar.<br />

Trinta e dois profissionais atuam em Londrina pelo programa do<br />

Governo Federal, sendo 13 cubanos Atualmente, o Mais Médico beneficia<br />

63 milhões de pessoas em 4.058 municípios de todo o país,<br />

mas corre risco de ser descaracterizado por mu<strong>da</strong>nças propostas<br />

pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) ao Ministério <strong>da</strong> Saúde.<br />

Membros do órgão representante de classe reivindicam ao ministro<br />

interino, Ricardo Barros, que o programa aceite apenas médicos brasileiros.<br />

O próprio interino já havia sinalizado ser a favor <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça.<br />

A medi<strong>da</strong>, no entanto, é um dos principais riscos à continui<strong>da</strong>de do<br />

programa.<br />

De acordo com a Organização Pan-Americana <strong>da</strong> Saúde (OPAS),<br />

o programa é responsável, hoje, por um aumento significativo na<br />

disponibili<strong>da</strong>de de médicos, no atendimento básico de saúde, com<br />

aumento de 33% na média de consultas por mês e de 32% nas visitas<br />

de médicos a domicílios, registrando uma satisfação de 95% <strong>da</strong><br />

população atendi<strong>da</strong> no âmbito do programa.<br />

ECA - Na sessão <strong>da</strong> Câmara desta terça-feira, também a convite<br />

<strong>da</strong> vereadora Lenir de Assis, a presidente do Conselho Municipal<br />

dos Direitos <strong>da</strong> Criança e Adolescente (CMDCA), Magali Batista de<br />

Almei<strong>da</strong>, falará sobre os 26 anos do Estatuto <strong>da</strong> Criança e do Adolescente<br />

(ECA), comemorado nesta quarta-feira (13), e <strong>da</strong> realização<br />

<strong>da</strong> audiência pública “26 anos do ECA: reflexões sobre avanços e<br />

desafios, dia <strong>20</strong> de julho, às <strong>14</strong> horas, na Sala de Sessão <strong>da</strong> Câmara.<br />

O objetivo é discutir, além do estatuto, propostas para o Plano<br />

Decenal de Direitos.<br />

Mais informações: vereadora Lenir de Assis (PT) 3374-1388 ou<br />

9992-6663


8<br />

Geral DE<br />

JORNAL UNIÃO<br />

<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Prefeitura já investiu R$ <strong>20</strong> milhões<br />

em serviços afetados pela chuva<br />

A Prefeitura de Londrina aguar<strong>da</strong><br />

a liberação de recursos, por parte do<br />

Governo Federal, para a recuperação<br />

dos pontos <strong>da</strong>nificados total ou parcialmente<br />

pelas chuvas ocorri<strong>da</strong>s em<br />

janeiro deste ano. Somente no dia 11<br />

de janeiro choveu 274,8 milímetros<br />

enquanto a média histórica do acumulado<br />

do mês de janeiro, até então<br />

registra<strong>da</strong>, era de 218 milímetros ou 7<br />

milímetros por dia.<br />

A administração municipal investiu,<br />

até agora, pelo menos R$ <strong>20</strong> milhões<br />

em obras emergenciais e no restabelecimento<br />

de serviços em 80 por cento<br />

dos quase 400 pontos prejudicados<br />

pelo maior evento climático extremo,<br />

ocorrido em Londrina. “Tivemos que<br />

fazer a recuperação de muitos pontos<br />

priorizando, num primeiro momento,<br />

áreas com risco de vi<strong>da</strong> e recuperação<br />

de serviços públicos essenciais, além de<br />

resolver situações de áreas isola<strong>da</strong>s na<br />

zona rural”, destaca o prefeito Alexandre<br />

Kireeff.<br />

O Município teve que direcionar recursos<br />

próprios para as obras mais urgentes,<br />

pois não era possível aguar<strong>da</strong>r<br />

uma solução financeira imediata por<br />

parte dos governos estadual e federal.<br />

Os investimentos consideráveis só puderam<br />

ser feitos porque houve sobras<br />

no orçamento do ano passado.<br />

O Governo Federal, por meio <strong>da</strong><br />

Secretaria Nacional de Proteção e<br />

Defesa Civil, homologou, em maio, a<br />

situação de emergência em Londrina,<br />

decreta<strong>da</strong> pela Prefeitura no dia 12 de<br />

janeiro. O Governo do Estado já havia<br />

acatado a situação de emergência, em<br />

decreto estadual publicado em 21 de<br />

janeiro deste ano.<br />

Mesmo com o reconhecimento por<br />

parte do Governo Federal, até o momento<br />

nenhum recurso foi depositado<br />

nos cofres municipais. Pelo Formulário<br />

de Informações de Desastre (FIDE),<br />

embasado pela Defesa Civil Estadual<br />

e homologado pelo Governo Federal,<br />

o valor do prejuízo em Londrina<br />

é de R$70.331.<strong>07</strong>5,44, enquadrados<br />

nos critérios técnicos do Ministério<br />

PREJUÍZOS DA CHUVA<br />

EM NÚMEROS<br />

ESCOLAS/CMEIS<br />

Afeta<strong>da</strong>s –111<br />

Resolvi<strong>da</strong>s – 95<br />

Em reformas – 33<br />

Contratos de manutenção em execução – 52<br />

Em licitação - 16<br />

UNIDADES DE SAÚDE<br />

Afeta<strong>da</strong>s - 25<br />

Resolvi<strong>da</strong>s – 24 (maioria falta apenas pintura)<br />

Em pendência – 1 – UBS Panissa/Maracanã – em processo de<br />

licitação<br />

RUAS/PONTOS URBANOS<br />

Prejudica<strong>da</strong>s – 190<br />

Resolvidos – 173<br />

Em pendência –Recuperação de erosão do talude do Lago Cabrinha,<br />

obras de contenção e recuperação <strong>da</strong> ponte do Parque<br />

Arthur Thomas, contenção próximo ao viaduto <strong>da</strong> Rua Bolívia<br />

com Dez de Dezembro, contenção no Residencial Vista Bela, no<br />

Conjunto Neman Sahyun, obras nas Estra<strong>da</strong>s do Limoeiro, Santa<br />

Paula, Coroados, Selva, Irerê/Paiquerê, Lerroville e Ouro Fino, e<br />

nos vales do Franciscato e Bratac.<br />

PONTES<br />

Prejudica<strong>da</strong>s – 45<br />

Em pendência – 10 (esperando liberação do dinheiro)<br />

Conserta<strong>da</strong>s com verbas próprias – 35<br />

ESTRADAS RURAIS<br />

KM Prejudicados – Cerca de 600 quilômetros<br />

Resolvidos – 455 quilômetros<br />

Faltam mole<strong>da</strong>mento – 1<strong>14</strong> km (De forma geral as estra<strong>da</strong>s em<br />

piores condições sofreram adequação de seu leito por meio do<br />

patrolamento. Entretanto, existem muitos trechos de estra<strong>da</strong>s<br />

que tiveram o moledo carreado pelas enxurra<strong>da</strong>s.<br />

Estes trechos ain<strong>da</strong> têm apresentado problemas ao tráfego em<br />

dias chuvosos.)<br />

<strong>da</strong> Integração Nacional. Os prejuízos<br />

totais ultrapassaram os R$ 95 milhões,<br />

incluindo bens públicos e privados,<br />

mensurados pela Defesa Civil. Entretanto,<br />

alguns itens como os <strong>da</strong>nos em<br />

parques e prejuízos com a agricultura<br />

não foram contabilizados<br />

Até o momento, a Prefeitura recebeu<br />

apenas a sinalização de uma possível<br />

liberação de aproxima<strong>da</strong>mente<br />

R$ 8 milhões, que serão utilizados para<br />

recuperar 10 pontes <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s pelas<br />

chuvas. O Município já recuperou 35<br />

<strong>da</strong>s 45 estruturas pontes e pontes-aterro<br />

prejudica<strong>da</strong>s total ou parcialmente.<br />

Detran credencia clínica de Londrina<br />

para exame médico especial<br />

Os motoristas com necessi<strong>da</strong>des<br />

especiais ou mobili<strong>da</strong>de reduzi<strong>da</strong>,<br />

moradores de Londrina e Região,<br />

já podem fazer o exame médico especial<br />

para renovar a CNH e para<br />

primeira habilitação na ci<strong>da</strong>de. O<br />

Departamento de Trânsito do Paraná-Detran<br />

credenciou nesta semana<br />

a clínica Certificatran para atender<br />

os usuários que dependem de laudos<br />

e veículos a<strong>da</strong>ptados.<br />

De acordo com o Detran, o credenciamento<br />

continua aberto para<br />

mais clínicas interessa<strong>da</strong>s. “A intenção<br />

é descentralizar o atendimento<br />

e permitir que os motoristas façam<br />

o processo todo perto <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de em<br />

que moram.”, explica o diretor-geral<br />

do Detran, Marcos Traad. Antes,<br />

os moradores <strong>da</strong> Região Norte do<br />

Estado precisavam se deslocar para<br />

Maringá, Cascavel e Curitiba para<br />

realizar os exames.<br />

Em Londrina a nova clínica disponibilizou<br />

cinco vagas para ca<strong>da</strong><br />

dia determinado para o atendimento.<br />

Em julho, serão nas seguintes<br />

<strong>da</strong>tas: 12, 19 e 26, sempre <strong>da</strong>s 10h<br />

às 11h40. A perícia médica é feita<br />

por dois médicos especialistas em<br />

tráfego, que analisam o motorista<br />

com foco nas capaci<strong>da</strong>des e limitações<br />

ao dirigir um automóvel. Caso<br />

a deficiência apresenta<strong>da</strong> impeça<br />

que o condutor de dirigir um veícu-<br />

lo convencional com segurança, são<br />

aponta<strong>da</strong>s quais as a<strong>da</strong>ptações serão<br />

obrigatórias. Antes do exame especial,<br />

o usuário deve passar pelos exames<br />

de aptidão física e mental, comuns<br />

a todos os candi<strong>da</strong>tos à CNH.<br />

Só a partir deste resultado, o médico<br />

identificará se há ou não necessi<strong>da</strong>de<br />

de fazer o exame especial.<br />

O valor pago pelos usuários é de<br />

R$ 97,51. Para cobrir os custos <strong>da</strong>s<br />

clínicas priva<strong>da</strong>s, que devem contar<br />

com dois especialistas em medicina<br />

do tráfego para fazer os exames, o<br />

Detran subsidia parte do valor total.<br />

“No dia do exame especial pedimos<br />

para que, além do documento de<br />

Ao lado, a<br />

situação de<br />

uma via após<br />

a chuva; a foto<br />

abaixo após a<br />

restauração<br />

feita pela<br />

prefeitura<br />

identificação, a pessoa leve também<br />

os laudos médicos relacionado à<br />

patologia, para que a avaliação possa<br />

estar de acordo com o parecer”,<br />

destaca chefe do Setor Médico do<br />

Detran, Dirceu Antônio Silveira<br />

Junior.<br />

O resultado leva em torno de uma<br />

semana para ficar pronto e pode ser<br />

conferido no site do Detran, www.<br />

detran.pr.gov.br e o laudo pode ser<br />

retirado na própria Ciretran. Confira<br />

os endereços para realizar o exame<br />

médico especial. Certificatran<br />

Londrina Clínica Médica e Psicológica<br />

Endereço: Rua Euclides <strong>da</strong><br />

Cunha, 480, Jardim Shangrilá A


JORNAL UNIÃO<br />

DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Saúde & Gastronomia 9<br />

Mitos e ver<strong>da</strong>des<br />

PLANO DE SAÚDE<br />

Contratar um plano de saúde é a melhor forma de garantir um atendimento de quali<strong>da</strong>de, sem se preocupar<br />

com os altos custos dos tratamentos, intervenções e atendimentos. No entanto, o assunto desperta muitas<br />

dúvi<strong>da</strong>s entre os usuários e interessados em adquirir o serviço.<br />

Para esclarecer as dúvi<strong>da</strong>s e direitos de quem conta com esse tipo de serviço, Marcelo Alves, CEO <strong>da</strong> Célebre<br />

Corretora de saúde, uma <strong>da</strong>s principais empresas do segmento de planos de saúde e seguros no país,<br />

listou alguns mitos e ver<strong>da</strong>des sobre convênios médicos.<br />

G a stronomia<br />

Por Eleine Maria<br />

Sugestões pelo WhatsApp (43) 9830-<strong>20</strong>50<br />

Garganelli com Ragù de<br />

Linguiça de Prudentópolis e<br />

Tatarca<br />

O PLANO DE SAÚDE MAIS<br />

CARO SEMPRE SERÁ O<br />

MAIS ADEQUADO<br />

Mito<br />

Sim, os convênios mais caros oferecem<br />

coberturas completas. Entretanto,<br />

nem todos necessitam (ou<br />

irão usufruir) de todos os serviços<br />

ofertados. Por conta disso, vale a<br />

pena ter um olhar crítico na hora <strong>da</strong><br />

escolha.<br />

Antes de tudo, é importante avaliar<br />

as próprias necessi<strong>da</strong>des. Fatores<br />

como faixa etária, região onde<br />

o serviço será utilizado, ativi<strong>da</strong>de<br />

exerci<strong>da</strong>. Por exemplo: um contrato<br />

com abrangência nacional custa, em<br />

média, 30% a mais em comparação<br />

ao com atendimento regional.<br />

O PLANO DE SAÚDE DEVE<br />

FORNECER MEDICAMEN-<br />

TOS EM AMBIENTE HOSPI-<br />

TALAR<br />

Ver<strong>da</strong>de<br />

Os usuários que passam por cirurgia<br />

ou internação coberta pelos planos<br />

de saúde têm direito aos medicamentos<br />

utilizados no hospital, independente<br />

<strong>da</strong> <strong>da</strong>ta de contratação do<br />

serviço.<br />

FISIOTERAPIA NÃO É CO-<br />

BERTA PELOS PLANOS DE<br />

SAÚDE<br />

Mito<br />

Os contratos firmados a partir de<br />

1999, ou a<strong>da</strong>ptados à Lei dos Planos<br />

de Saúde (9656/98), devem ga-<br />

rantir a cobertura à fisioterapia, com<br />

o objetivo de estimular a recuperação<br />

do paciente.<br />

Além <strong>da</strong> cobertura, as empresas<br />

não devem limitar o número de sessões,<br />

sendo necessário respeitar a<br />

quanti<strong>da</strong>de indica<strong>da</strong> pelo médico.<br />

PLANOS DE SAÚDE NÃO<br />

COBREM PROCEDIMENTOS<br />

QUE POSSUEM APENAS<br />

FINALIDADE ESTÉTICA<br />

Ver<strong>da</strong>de<br />

Procedimentos com finali<strong>da</strong>de exclusivamente<br />

estética ou voltados<br />

ao bem-estar não são obrigatoriamente<br />

cobertos pelas operadoras/<br />

seguradoras. Porém, intervenções<br />

necessárias por causa de algum<br />

problema, ain<strong>da</strong> que tenham cunho<br />

estético, devem ser considera<strong>da</strong>s. É<br />

o caso <strong>da</strong>s cirurgias reparadoras de<br />

deformi<strong>da</strong>des que causem ou que<br />

são provoca<strong>da</strong>s por doenças.<br />

A OPERADORA PODE<br />

DIFICULTAR A AQUISIÇÃO<br />

DO PLANO POR PARTE DE<br />

PESSOAS COM DEFICIÊN-<br />

CIA OU IDOSAS<br />

Mito<br />

Segundo as regras <strong>da</strong> ANS (Agência<br />

Nacional de Saúde Suplementar),<br />

a aquisição e o acesso ao plano<br />

de saúde individual / familiar não<br />

pode ser dificultado ou impedido em<br />

razão <strong>da</strong> i<strong>da</strong>de, condição de saúde<br />

ou deficiência do consumidor. Caso<br />

alguma operadora impeça ou dificulte<br />

o acesso de uma pessoa com<br />

mais de 60 anos ou decorrente de<br />

Por que somos apaixonados por<br />

fórmulas manipula<strong>da</strong>s?<br />

Quando o assunto é saúde a Farmácia Araúna declara seu amor pela<br />

fórmula manipula<strong>da</strong>. Saiba por que os manipulados são importantes e<br />

conheça seus benefícios:<br />

• Medicamento individualizado e a<strong>da</strong>ptado as necessi<strong>da</strong>des<br />

especifica de ca<strong>da</strong> paciente;<br />

• Tratamento sob medi<strong>da</strong>;<br />

• Flexibili<strong>da</strong>de de dosagem;<br />

• Associação terapêutica, diminuindo número e freqüência de<br />

ingestão de medicamentos;<br />

• Formas farmacêuticas de administração diferencia<strong>da</strong>s;<br />

• Melhor controle de tratamento;<br />

• Menor desperdício de medicamento;<br />

• Possibili<strong>da</strong>de de interação do farmacêutico para a conversão<br />

<strong>da</strong> prescrição para a solução de deman<strong>da</strong> do paciente;<br />

• Proporciona um produto de custo mais baixo ao consumidor;<br />

condições de saúde, o consumidor<br />

deve denunciar à ANS.<br />

O FUNCIONÁRIO NÃO<br />

PODE CONTINUAR USU-<br />

FRUINDO DO PLANO DE<br />

SAÚDE EMPRESARIAL EM<br />

CASO DE DEMISSÃO<br />

Mito<br />

Se houver participação do empregado<br />

no pagamento do plano, ocorrendo<br />

demissão sem justa causa,<br />

e desde que o colaborador arque<br />

integralmente com a mensali<strong>da</strong>de,<br />

poderá continuar usufruindo do benefício<br />

pelo período igual a um terço<br />

de sua permanência. Por exemplo:<br />

se o trabalhador contribuiu por três<br />

anos, poderá continuar como beneficiário<br />

por mais um ano, sendo-lhe<br />

garantido um prazo mínimo de seis<br />

e de no máximo 24 meses.<br />

FALECIMENTO DO TITULAR<br />

DO PLANO DE SAÚDE NÃO<br />

IMPEDE A PERMANÊNCIA DE<br />

DEPENDENTES<br />

Ver<strong>da</strong>de<br />

Para planos familiares, a morte do titular<br />

não extingue o contrato, sendo assegura<strong>da</strong><br />

aos dependentes já inscritos<br />

o direito à manutenção <strong>da</strong>s mesmas<br />

condições contratuais, desde que assumam<br />

as obrigações decorrentes, tais<br />

como o pagamento <strong>da</strong>s mensali<strong>da</strong>des.<br />

Muitos planos oferecem também o<br />

benefício <strong>da</strong> remissão, que se trata do<br />

direito de permanência dos dependentes<br />

já inscritos no plano, sem qualquer<br />

pagamento, pelo período determinado<br />

no contrato.<br />

A Fórmula Araúna está a 27 anos no mercado magistral com tecnologia avança<strong>da</strong> de acordo com as legislações<br />

vigentes <strong>da</strong> ANVISA. Manipulando medicamento tais como: Anti reumáticos, antiinflamatórios, Hormônios, Anti<br />

hipertensivos, Anti lipêmicos , Nutracêuticos, substancias sujeitas a controle especial e também to<strong>da</strong> a linha<br />

dermatológica e cosméticos em geral para atender as classes de profissionais.<br />

* Maiores informações fale com um de nossos farmacêuticos, e tire suas dúvi<strong>da</strong>s.<br />

Ingredientes (8 pessoas):<br />

- 600 g de Garganelli fresco; -<br />

500 g de linguiça de Prudentópolis;<br />

- 1/2 cabeça de escarola; - 1/2<br />

cebola; - 150 g de tatarca (trigo<br />

sarraceno em grão); - 2 alhos; - 1<br />

folha de louro; - 50 g de salsinha;<br />

- 50 g de tomate cereja; - 1 colher<br />

de curry em pó; - 50 g de queijo<br />

parmesão; - azeite de oliva; - sal;<br />

- 1 limão siciliano.<br />

Modo de preparo:<br />

1. Tirar a pele <strong>da</strong> linguiça e colocar<br />

em uma panela, cobrir com água<br />

fria, levar ao fogo e deixar ferver<br />

por cerca de 40 minutos, tirando<br />

sempre a espuma para eliminar a<br />

gordura. Deixar esfriar e triturar<br />

finamente na faca.<br />

2. Cozinhar a tatarca em uma panela<br />

(não é necessário deixar de molho),<br />

cobrir de água com um pouco<br />

de sal, unir o louro, alho com casca,<br />

o curry e cozinhar por uns <strong>20</strong> min.<br />

INFORME PUBLICITÁRIO<br />

Desligar o fogo e deixar na própria<br />

água. Lavar a escarola, secar e cortar<br />

em cubinhos. Picar a cebola e em<br />

uma panela fritar com 3 colheres de<br />

azeite de oliva até murchar, unir a<br />

escarola, mexer e deixar refogar em<br />

fogo baixo, regular o sal e juntar a<br />

tatarca cozi<strong>da</strong>.<br />

3. Mexer bem, cozinhar por mais<br />

uns minutos, depois unir a linguiça<br />

tritura<strong>da</strong>, mexer ain<strong>da</strong> e continuar<br />

o cozimento por uns 10 minutos.<br />

4. Colocar no fogo a panela para a<br />

pasta com água abun<strong>da</strong>nte e levar à<br />

fervura, colocar sal e cozinhar o garganelli,<br />

enquanto a pasta cozinha<br />

unir umas duas colheres <strong>da</strong> água do<br />

cozimento no ragù para amolecer.<br />

5. Escorrer o garganelli, juntar no<br />

ragù saltear e perfumar com uma pita<strong>da</strong><br />

de curry, tomate cereja cortado<br />

ao meio, queijo parmesão e salsinha<br />

tritura<strong>da</strong>, raspa e suco de um limão<br />

siciliano, misturar e servir.<br />

(Chef Vania Krekniski - Restaurante<br />

Limoeiro)<br />

ÓLEO DE PRÍMULA<br />

O oléo de prímula é muito usado para prevenir sintomas comuns na<br />

fase que antecede a menstruação ou na aproximação <strong>da</strong> menopausa. O<br />

óleo é rico em ácidos graxos essenciais, os quais podem regular os hormônios<br />

femininos, sendo esta a principal proprie<strong>da</strong>de por que este óleo<br />

se tornou conhecido. Mas, apesar dessa importante aju<strong>da</strong> às mulheres,<br />

ele também tem outras proprie<strong>da</strong>des que melhoram a saúde não só de<br />

mulheres, mas de homens também!<br />

Este óleo é rico em ácidos graxos do grupo do Ômega-6, principalmente<br />

ácido linoléico (LA) e ácido gama-linolênico (GLA), substâncias<br />

que atuam como hormônios, estão envolvi<strong>da</strong>s em vários processos fisiológicos<br />

no organismo, inclusive na regulação do sistema imune, inibição<br />

do crescimento de células cancerígenas e alívio dos sintomas <strong>da</strong> tensão<br />

pré-menstrual, a tão incômo<strong>da</strong> TPM. Sendo esta uma <strong>da</strong>s mais conheci<strong>da</strong>s<br />

aplicações desse óleo. As mulheres são talvez as maiores adeptas<br />

do uso desse óleo, já que ele as beneficia sobremaneira, melhorando a<br />

vi<strong>da</strong> de muitas que sofrem com os problemas hormonais.<br />

Com este equilíbrio dos hormônios, o óleo de prímula também auxilia<br />

no tratamento <strong>da</strong> pele, devido sua ação de regulação <strong>da</strong> oleosi<strong>da</strong>de e<br />

capaci<strong>da</strong>de de manter a sua elastici<strong>da</strong>de.<br />

• Atua na redução de inflamações,<br />

agregação de plaquetas e tônus<br />

muscular;<br />

• Reduz o colesterol ruim (LDL);<br />

• Evita o envelhecimento <strong>da</strong> pele,<br />

mantendo-a saudável e hidrata<strong>da</strong>;<br />

• Age na regulação <strong>da</strong> temperatura<br />

corporal, gasto de energia pelo organismo<br />

e outras ativi<strong>da</strong>des;<br />

• Trata artrite reumatoide;<br />

• Eczemas;<br />

• Dores no peito;<br />

• Diabetes;<br />

• É ótimo fornecedor de ácidos<br />

GLA e LA; quando faltam esses<br />

ácidos no organismo, a imuni<strong>da</strong>de<br />

diminui, há distúrbios orgânicos e<br />

de crescimento<br />

Faça-nos uma visita e experimente nossos produtos.<br />

Colaboração:<br />

Dinilse Dal Pozzo Ferreira<br />

(Nutricionista)


10<br />

Educação e Cultura DE<br />

JORNAL UNIÃO<br />

<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Educação Infantil<br />

Crianças pequenas<br />

também precisam de<br />

férias escolares<br />

Ban<strong>da</strong> Londrinense<br />

TURBO e Willie Heath<br />

Neal fazem turnê<br />

juntos pelo Brasil<br />

Na foto a ban<strong>da</strong> turbo e ao lado Willie. A turnê intitula<strong>da</strong> Outlaws<br />

& Rebels começa dia <strong>14</strong> de julho no Oficina Bar em Londrina<br />

O<br />

período de férias<br />

escolares são importante<br />

para o<br />

desenvolvimento<br />

<strong>da</strong> criança, um momento para a<br />

família passar mais tempo junto.<br />

Porque férias é isso, é ficar<br />

junto, brincar junto, ficar com<br />

as crianças saindo um pouco<br />

<strong>da</strong> rotina, fazer um passeio, um<br />

piquenique, uma brincadeira<br />

diferente, ou simplesmente ficar<br />

mais tempo junto.<br />

As crianças precisam desse<br />

momento com a família, pre-<br />

Biblioteca Infantil recebe contação de<br />

história “A Abóbora Menina”<br />

A Biblioteca Infantil de Londrina<br />

recebe, nesta quarta-feira<br />

(13) e sexta-feira (15), às 15<br />

horas, a contação <strong>da</strong> história “A<br />

Abóbora Menina”, escrita pela<br />

professora portuguesa Maria<br />

Teresa Lopes. A apresentação é<br />

gratuita e aberta ao público. A<br />

peça teatral é uma a<strong>da</strong>ptação realiza<strong>da</strong><br />

pela Cia. Kiwi de Jaqueta,<br />

projeto possui patrocínio do Programa<br />

Municipal de Incentivo à<br />

Cultura (Promic). A Biblioteca<br />

Infantil fica na sede <strong>da</strong> Secretaria<br />

Municipal de Cultura, na Praça<br />

Primeiro de Maio 110, centro.<br />

A peça conta a história do<br />

mestre Crisolindo, que planta<br />

uma sementinha de abóbora em<br />

sua horta. Dela, nasce a abóbora<br />

menina, que não é nem menina e<br />

nem borboleta, mas que sente um<br />

gigantesco desejo de voar.<br />

A história é conta<strong>da</strong> com músicas,<br />

objetos diversos e muita<br />

cisam perceber que existe diferenças<br />

entre o brincar na escola<br />

e o brincar com a família. Essa<br />

convivência com a família valoriza<br />

as relações afetivas, fortalece<br />

os vínculos entre os familiares<br />

e dá maior segurança para<br />

as crianças.<br />

De acordo com a Academia<br />

Americana de Pediatria, esse<br />

momento é importante para<br />

que as crianças desenvolvam<br />

outras habili<strong>da</strong>des além <strong>da</strong>s<br />

acadêmicas, como a comunicação,<br />

a cooperação, a partilha,<br />

interação com as crianças, apresentando<br />

um universo poético<br />

repleto de mensagens positivas<br />

e de estímulo para a busca de<br />

tornar possível a realização dos<br />

sonhos.<br />

O elenco do espetáculo conta<br />

com a participação de Laís<br />

etc.<br />

Se o momento de férias é<br />

importante para o desenvolvimento<br />

infantil é fun<strong>da</strong>mental<br />

que as crianças não sejam priva<strong>da</strong>s<br />

desse momento, mesmo<br />

quando os pais não conseguem<br />

conciliar o seu período de férias<br />

no trabalho com as escolares,<br />

nesse caso devem buscar uma<br />

alternativa que propicie diferentes<br />

experiências às crianças.<br />

Luciana Moura<br />

Diretora na GalileoKids<br />

Marques <strong>da</strong> Silva, Laura Geraldo<br />

Martins Marafante e Renata<br />

Andrea Santana de Lucia. Já a<br />

direção musical fica por conta de<br />

Paulo Vitor Poloni Aleixo, a cenografia<br />

é de Theo Dorico e Cia<br />

Kiwi de Jaqueta, o figurino é <strong>da</strong><br />

Cia Kiwi de Jaqueta<br />

O cantor Willie Heath Neal, volta ao Brasil, e sai em turnê<br />

acompanhado <strong>da</strong> ban<strong>da</strong> londrinense Turbo. Outlaw Country e<br />

Rock and Roll no mesmo palco. É isso que os Londrinenses <strong>da</strong><br />

ban<strong>da</strong> TuRBö em parceria com Willie Heath Neal, diretamente<br />

<strong>da</strong> Georgia nos Estados Unidos, prometem levar para diversos<br />

estados brasileiros. A turnê vai passar pelos estados do Paraná,<br />

São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Distrito Federal e<br />

Goiás.<br />

A ban<strong>da</strong> Londrinense aproveita a turnê para divulgar seu primeiro<br />

álbum de estúdio. Willie trás em sua bagagem características<br />

marcantes do movimento “Fora <strong>da</strong> Lei”, como o Outlaw<br />

ficou conhecido na déca<strong>da</strong> de setenta. O cantor Norte Americano<br />

chega a Londrina no ultimo dia 10 e a turnê intitula<strong>da</strong> Outlaws<br />

& Rebels começa dia <strong>14</strong> de julho no Oficina Bar em Londrina, e<br />

segue para o Fetexas no centro de eventos de Jacarezinho, onde<br />

os músicos se apresentam nas duas noites do Baile do Texas.<br />

A agen<strong>da</strong> completa com <strong>da</strong>tas e locais em breve será divulga<strong>da</strong><br />

na pagina oficial <strong>da</strong> ban<strong>da</strong>, a tour que vai de <strong>14</strong> de julho a 13<br />

de agosto de <strong>20</strong>16, promete mostrar as semelhanças entre os<br />

dois ritmos, como conta Ricardo Pigatto vocalista do TuRBö. “A<br />

ideia é mostrar as semelhanças entre o Outlaw Country e o Rock<br />

and Roll”. E ain<strong>da</strong> enfatiza. “Não faz o menor sentido separar<br />

tanto os dois estilos.” Pela segun<strong>da</strong> vez no Brasil Willie trás em<br />

sua bagagem características marcantes do movimento “Fora <strong>da</strong><br />

Lei”, como o Outlaw ficou conhecido na déca<strong>da</strong> de setenta. Já os<br />

rockeiros do TuRBö influenciados por ban<strong>da</strong>s como AC/DC, Thin<br />

Lizzy, Motörhead, Rose Tattoo e KISS, mostra to<strong>da</strong> sua versatili<strong>da</strong>de<br />

ao lado do Willie tocando o melhor dos dois ritmos.<br />

Alunos <strong>da</strong> Rede Municipal de<br />

Ibiporã entram em recesso a<br />

partir do dia 18<br />

Os 5.405 alunos <strong>da</strong>s escolas municipais e Centros Municipais de<br />

Educação Infantil (CMEIs) de Ibiporã entram em recesso escolar a<br />

partir <strong>da</strong> próxima segun<strong>da</strong>-feira (18). O retorno às aulas tanto para<br />

a Educação Infantil, Ensino Fun<strong>da</strong>mental e Educação de Jovens e<br />

Adultos (EJA) será em 1º de agosto. O CMEI Mãezinha do Céu (Centro)<br />

ficará de plantão durante as férias para atender alunos cujas<br />

mães trabalham.<br />

Já os diretores, professores e coordenadores pe<strong>da</strong>gógicos tanto<br />

<strong>da</strong> Educação Infantil como do Ensino Fun<strong>da</strong>mental retornam uma<br />

semana antes, pois no período de 25 a 29 de julho participam de<br />

uma formação continua<strong>da</strong> e encontro pe<strong>da</strong>gógico e administrativo. O<br />

término do segundo semestre será em 16 de dezembro, totalizando<br />

<strong>20</strong>0 dias letivos anuais.<br />

UniFil abre seleção para 19 cursos<br />

de graduação pela nota do ENEM<br />

A UniFil abriu inscrição para processo seletivo de alunos com base<br />

na nota do ENEM, de <strong>20</strong>09 a <strong>20</strong>15, sem a necessi<strong>da</strong>de de fazer<br />

prova. São oferta<strong>da</strong>s vagas em 19 cursos presenciais de graduação.<br />

A participação é gratuita, o resultado <strong>da</strong> seleção sai dia 1º de agosto<br />

e o estu<strong>da</strong>nte aprovado tem desconto de 50% na primeira mensali<strong>da</strong>de.<br />

Entre os cursos disponiveis estão: Administração, Agronomia, Arquitetura,<br />

Biomedicina, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia<br />

Civil, Farmácia, Fisioterapia, Gastronomia, Medicina Veterinária,<br />

Nutrição, Psicologia. Lista completa no site. Mais informações<br />

e inscrições www.unifil.br e (43) 3375.7474.


JORNAL UNIÃO<br />

DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

11


12<br />

Social DE<br />

Trocando Alianças<br />

JORNAL UNIÃO<br />

<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Musa Fitness<br />

Foto: Rogério Tonello / MF Models Assessoria<br />

Fabiano de Abreu<br />

MF Models Assessoria<br />

Fernan<strong>da</strong> D’avila comenta de<br />

bullying na infância<br />

Fernan<strong>da</strong> D’avila já foi rejeita<strong>da</strong> na<br />

adolescência por ser magra e sem curvas.<br />

Pioneira como referência fitness, a modelo<br />

e apresentadora admite ter sofrido<br />

bullying em sua época de escola e diz<br />

que às vezes nem acredita ser referencia<br />

mundial.<br />

Aos 30 anos, Fernan<strong>da</strong> é a<br />

estrela <strong>da</strong> nova campanha<br />

<strong>da</strong> grife “Having Fun” e<br />

posou para um ensaio em<br />

que mostrou muita juventude.<br />

“Me sinto muito<br />

mais bonita aos 30<br />

anos. Não tenho boas<br />

recor<strong>da</strong>ções dos meus<br />

15 anos, não aceitava ser<br />

magra e tinha vergonha de usar<br />

roupas que mostrassem minhas pernas<br />

finas”, disse a bailarina.<br />

Fernan<strong>da</strong> D’avila se inspira na milenar<br />

frase do filósofo grego Aristóteles e a<br />

usa como exemplo em seu estilo de vi<strong>da</strong>.<br />

Como diz a famosa frase de Aristóteles:<br />

‘Nós somos o que fazemos todos os<br />

dias. Deste modo, a excelência<br />

não é um ato, mas um hábito’”,<br />

filosofa a morena, que<br />

diz ter usado os obstáculos<br />

que a vi<strong>da</strong> lhe apresentou<br />

como mola propulsora<br />

para alcançar seus<br />

objetivos: “As experiências<br />

negativas,<br />

nos trazem força e<br />

decisões para a vi<strong>da</strong><br />

inteira. Estou realiza<strong>da</strong><br />

no em minha<br />

vi<strong>da</strong> profissional<br />

atuando com grandes<br />

marcas nacionais<br />

e internacionais.”<br />

Vereador Paulo Soares - Presidente <strong>da</strong> Câmara Municipal de Cambé e a Giovanna Espolador - Blogueira, Advoga<strong>da</strong>,<br />

Mestrando em Direito na Cesumar em Maringá, confirmaram perante os convi<strong>da</strong>dos, o “SIM” no último<br />

dia 02, no Spazio Giardino, em Londrina.<br />

Francisco Galli é Ci<strong>da</strong>dão Honorário de Londrina<br />

Defensor do agronegócio e dedicando<br />

aos produtores rurais a homenagem<br />

recebi<strong>da</strong> do vereador Gaúcho<br />

Tamarrado no dia 1 de julho,<br />

o agrônomo Francisco Galli é o<br />

mais novo Ci<strong>da</strong>dão Honorário de<br />

Londrina. Diante dos amigos que<br />

lotaram a sede <strong>da</strong> Câmara disse que<br />

se sentia amado pela Mãe Londrina.<br />

Fotos: Devanir Parra/CML<br />

Vereador Gaúcho Tamarrado entrega<br />

o Diploma de “Ci<strong>da</strong>dão Honorário de<br />

Londrina a Francisco Galli<br />

Maria Edite Hipóllito<br />

Galli, esposa do<br />

homenageado recebe flores<br />

<strong>da</strong> vereadora Elza Correia


JORNAL UNIÃO<br />

DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Social 13<br />

Emily Garcia e Talita Andrade nas lentes do fotógrafo<br />

londrinense Milton Take<strong>da</strong><br />

Emily Garcia<br />

Emily Garcia, 15 anos. Signo: Peixes, 1.70<br />

de altura, busto 85, quadril 92. Cursando o<br />

Ensino Médio, adora modelar, estu<strong>da</strong>r, desfiles,<br />

ensaios fotográficos. No dia a dia gosta<br />

de fazer Job’s ir para o colégio, sair com os<br />

amigos no fim de semana e ir para a igreja,<br />

viajar, ir para a praia e conhecer lugares<br />

diferentes e muito do verão pois é a estação<br />

do ano em que as pessoas mais curtem, sou<br />

<br />

<br />

apaixona<strong>da</strong> por música e fotografia, eu amo ser fotografa<strong>da</strong> e tirar bastante selfie, gosto<br />

muito de colocar as músicas que mais gosto e ficar horas desfilando, não é nem por questão<br />

de treinar a passarela... Mas sim porque é uma sensação maravilhosa e eu me sinto bem<br />

fazendo isso. Também gosto muito de animais e tenho vários, sinto muito amor e carinho<br />

por eles.<br />

Sonhos: Eu sonho em ser atriz, quando pequena eu sonhava em fazer o curso<br />

de modelo e participar de concursos<br />

de beleza, tive a oportuni<strong>da</strong>de<br />

de fazer o curso e participei de<br />

alguns concursos onde muitos<br />

eu ganhei, e esses sonhos foram<br />

realizados e sou muito<br />

grata a Deus por isso, agora<br />

pretendo cursar teatro e ir<br />

para São Paulo ano que<br />

vem seguir carreira, mas<br />

sem deixar os estudos ausente<br />

pois também tenho<br />

o objetivo de ser veterinária.<br />

Foto: Milton Take<strong>da</strong><br />

Talita Andrade<br />

Nome completo : Talita Andrade Simão. 15 nos, aquariana, 1,75 de<br />

altura, busto 96 , quadril 96.<br />

Grau : 1 grau do Ensino médio<br />

Ativi<strong>da</strong>des : Modelar, desfiles, ensaios fotográficos<br />

Dia a dia : Estu<strong>da</strong>, trabalha, academia, sair com amigos e amigas.<br />

O que gosta : A praia.<br />

Sonhos : Ser atriz e cursar e formar em Psicologia<br />

Comi<strong>da</strong> : Massas e carnes<br />

Seu forte : Amizade, sinceri<strong>da</strong>de e alegria.


<strong>14</strong><br />

Classificados DE<br />

JORNAL UNIÃO<br />

<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

BALCÃO DE NEGÓCIOS<br />

TACOS DE YPÊ<br />

CLASSIFICADOS<br />

OFERECE-SE<br />

Oferece para pintura em parede e<br />

estrutura metálica. Tratar (43) 3327-<br />

3499 - 9688-18<strong>14</strong> (Alexandre)<br />

JULIANO JARDINS<br />

Jardinagem / Po<strong>da</strong> de Árvores / Passa<br />

mata-mato / Dedetização e Retira<strong>da</strong><br />

de pequenos entulhos. Tratar: (43)<br />

9662-4577 (tim) ou (43) 8493-1930<br />

(oi). Londrina - Paraná<br />

ALUGA-SE<br />

01 quarto no Jardim Delta, região<br />

oeste de Londrina. Tratar: (43) 3357-<br />

3701 (Terezinha)<br />

ALUGA-SE<br />

Alugo casa no bairro Santa Mônica<br />

em Londrina, na Rua Agostinho<br />

Feijó Sanches. Com 1 quarto, sala,<br />

cozinha, banheiro. Valor: R$ 500,00.<br />

Interessados ligar: (43) 9993-7281 ou<br />

88<strong>14</strong>-0160<br />

VENDE-SE<br />

Celta <strong>20</strong>01 (R$ 9.900,00), Moto<br />

Hon<strong>da</strong> <strong>20</strong>10 152cc (R$ 3.000,00).<br />

Tratar com José Lima no Telefone<br />

(43) 9661-7099<br />

PARA LOJAS<br />

Vende-se Araras e balcão de lojas 6<br />

peças no total,. Preço: R$ 2.500,00.<br />

Tratar c/ Leia. Telefone: (43) 3024-<br />

<strong>14</strong>53.<br />

VENDE-SE<br />

01 Cama Hospital - 01 Colchão - 01<br />

Cadeira de Ro<strong>da</strong>s - 01 Cadeira de<br />

Banho e 01 Pedestal Hospitalar (tudo<br />

semi novo) - Tratar pelo cel: (43)<br />

9633-3575 (Consuelo)<br />

AR CONDICIONADO<br />

Vende-se um aparelho de Ar Condicionado<br />

Brastemp - 2<strong>20</strong> Wts - Classe<br />

“A” - seminovo - Tratar: (43) 3327-<br />

4259<br />

Vende-se 35 mts² de tacos de ypê<br />

semi-novos, medindo 10cm x 30cm.<br />

Tratar pelo Tel: (43) 3327-4259<br />

ATAS E EDITAIS<br />

EDITAL DE CITAÇÃO. Finali<strong>da</strong>de: CITAÇÃO do executado ILSON MARIANO, brasileiro, solteiro,<br />

maior,trabalhador de cargas e descargas de mercadorias, inscrito no CPF/MF sob n.º044.941.459-04, atualmente em<br />

lugar incerto e não sabido.Prazo: <strong>20</strong> (vinte) dias.Edital expedido dos autos de EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRA-<br />

JUDICIAL sob n.º47421-69.<strong>20</strong>13.8.16.00<strong>14</strong>(PROJUDI) em que a COOPERATIVA DE CREDITO DELIVRE<br />

ADMISSÃO AGROEMPRESARIAL-SICREDI AGROEMPRESARIAL PR.move contra ILSON MARIA-<br />

NO, que tramitam neste Juízo <strong>da</strong> 1ª Vara Cível deLondrina-PR, onde a exequente alega ser credora <strong>da</strong> executa<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

importânciade R$ 8.<strong>14</strong>9,70 (oito mil, cento e quarenta e nove reais e setenta centavos),Inicialmente, foi ajuiza<strong>da</strong> Ação<br />

de Busca e Apreensão em virtude do inadimplemento<strong>da</strong> Cédula de Crédito Bancário nº B01031742-0, emiti<strong>da</strong> em<br />

15 de dezembro de<strong>20</strong>10,garanti<strong>da</strong> por Alienação Fiduciária do seguinte bem: “CG 150 TITAN KS,GASOLINA,<br />

PRETA, Marca HONDA, Ano Fabricação <strong>20</strong><strong>07</strong>, Ano Modelo <strong>20</strong><strong>07</strong>,Chassi 9C2KC081<strong>07</strong>R<strong>14</strong>3512, Renavam<br />

918044413, Placa AOS-27<strong>14</strong>, cilindra<strong>da</strong><strong>14</strong>9”, a fim de satisfazer o débito de R$ 8.<strong>14</strong>9,70 (oito mil, cento e quarenta<br />

e novereais e setenta centavos), considerando a <strong>da</strong>ta-base de <strong>20</strong>/06/<strong>20</strong>13. Recebi<strong>da</strong> ainicial, foi prolatado o despacho<br />

inicial de Seq. 11, deferindo a liminar pleitea<strong>da</strong> paraque fosse efetiva<strong>da</strong> a apreensão do bem descrito na inicial. Expedido<br />

man<strong>da</strong>do debusca e apreensão, o mesmo foi devolvido sem o devido cumprimento <strong>da</strong> medi<strong>da</strong>,uma vez que<br />

o bem não foi localizado, conforme certidão do Sr. Oficial de Justiçade Seq. 25. Em razão disso, foi requeri<strong>da</strong> a conversão<br />

<strong>da</strong> Busca e Apreensão emExecução de Título Extrajudicial, tendo sido altera<strong>da</strong> a classe processual na Seq.96.<br />

Expedido man<strong>da</strong>do de citação (Seq. 106), o mesmo retornou negativo, postoque o Executado não foi localizado no<br />

endereço no man<strong>da</strong>do, conforme certidãodo Sr. Oficial de Justiça acosta<strong>da</strong> na Seq. 109. Frustra<strong>da</strong> a primeira tentativa<br />

decitação dos deman<strong>da</strong>dos pelo Sr. Oficial de Justiça, foram realiza<strong>da</strong>s diligências emoutros endereços no intuito de<br />

localizar o Executado, to<strong>da</strong>s logrando-se infrutíferas,permanecendo os mesmos em local incerto e não sabido. E por<br />

se encontrar emlugar ignorado é o presente para CITAR(EM) o(s) executado(s) acima nominado(s)e qualificado(s),<br />

para, no PRAZO DE 03 (TRÊS) DIAS, PAGAR(EM) o débitoreclamado (ocasião em que a verba honorária será<br />

reduzi<strong>da</strong> pela metade - art. 652-A, §único, do CPC), devi<strong>da</strong>mente corrigido e com as demais cominações legais,sob<br />

pena de penhora e avaliação em bens de sua proprie<strong>da</strong>de suficientes para aintegral garantia <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> (art. 652 do<br />

CPC); bem como para INTIMÁ-LO(S) de quedispõe(m) do PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS para, querendo,<br />

APRESENTAR(EM)embargos (arts. 736 e 738 do CPC), ou, neste mesmo prazo, RECONHECER(EM) ocrédito<br />

do exequente, depositando 30% (trinta por cento) do valor devido e requerer opagamento do restante, em até 6<br />

(seis) parcelas mensais e sucessivas, acresci<strong>da</strong>s,ca<strong>da</strong> uma, de correção monetária e juros remuneratório de 1% (um por<br />

cento) ao mês(art. 745-A do CPC); e para, no PRAZO DE 05 (CINCO) DIAS, alternativamente aopagamento,<br />

INDICAR(EM) bens passíveis de penhora, mediante informação de seuvalor atualizado e acompanhado de prova<br />

<strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de e certidão atualiza<strong>da</strong> deônus, sendo o caso, sob pena de se configurar ato atentatório à digni<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

justiça(art. 600, IV, 652, § 3º e 656, §1º do CPC). E, para que chegue ao conhecimento detodos, expediu-se o presente<br />

edital que será afixado no átrio do Fórum e publicadopela imprensa na forma <strong>da</strong> lei. Londrina, 27 de junho de <strong>20</strong>16.<br />

Mirian Cristiane Regei EstevesFuncionária Juramenta<strong>da</strong>.<br />

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ. COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE LONDRINA - FORO<br />

CENTRAL DE LONDRINA. 8ª VARA CÍVEL DE LONDRINA –PROJUDI. Processo: 0038658-84.<strong>20</strong>10.8.16.00<strong>14</strong>.<br />

Classe Processual: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária. Assunto Principal: Alienação Fiduciária. Valor<br />

<strong>da</strong> Causa: R$<strong>20</strong>.<strong>14</strong>0,13. Autor(s): BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (CPF/<br />

CNPJ: 01.<strong>14</strong>9.953/0001-89) Réu(s): ADRIANO ANTONIO DE OLIVEIRA (CPF/CNPJ: 056.354.009-57)EDITAL DE<br />

CITAÇÃO DO RÉU: ADRIANO ANTONIO DE OLIVEIRA, pessoa física, inscrito no CPF nº 056.354.009-57, COM<br />

PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. Edital de citação do requerido acima nominado, para, querendo, apresentar contestação,<br />

dentro do prazo de QUINZE (15) DIAS, contados após o término do presente, sob pena de serem aceitos<br />

como ver<strong>da</strong>deiros os fatos articulados pelo autor nos autos de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO sob n. 0038658-<br />

84.<strong>20</strong>10.8.16.00<strong>14</strong> proposta pelo autor BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, contra<br />

o réu ADRIANO ANTONIO DE OLIVEIRA, onde o autor alega que:“Por força <strong>da</strong> Cédula de Crédito Bancário<br />

celebra<strong>da</strong> entre as partes, o Requerido obteve um crédito junto ao Requerente na quantia de R$ 12.2<strong>20</strong>,79 (Doze<br />

mil, duzentos e vinte reais e setenta e nove centavos), proveniente <strong>da</strong> cédula nº 21<strong>20</strong>00028, a ser pago em 48 prestações,<br />

tendo como <strong>da</strong>ta do vencimento <strong>da</strong> primeira parcela o dia 24/01/<strong>20</strong>10 e <strong>da</strong> última 24/12/<strong>20</strong>13, vencido antecipa<strong>da</strong>mente<br />

nos termos <strong>da</strong> cláusula 19º do referido contrato. Em garantia <strong>da</strong>s obrigações assumi<strong>da</strong>s, o devedor<br />

transferiu em alienação fiduciária ao autor, o bem a seguir descrito em garantia: “Marca/modelo: FIAT, BRAVA SX<br />

1.6 16V 4P, ano: <strong>20</strong>01/<strong>20</strong>02, Placa: LNO2606, cor: VERDE, chassi: 9BD1822<strong>14</strong>2<strong>20</strong>33512”. Ocorre que o Requerido<br />

deixou de pagar as prestações a partir de 24/01/<strong>20</strong>10, incorrendo em mora desde então, encontrando-se o débito<br />

total vencido, atualizado até 11/05/<strong>20</strong>10 é de R$ <strong>20</strong>.<strong>14</strong>0,13 (Vinte mil, cento e quarenta reais e treze centavos). Isto<br />

posto, requer: determinar a busca e apreensão do bem acima descrito; julgar procedente a presente ação; protesta<br />

por to<strong>da</strong>s as provas em direito admiti<strong>da</strong>s, especialmente depoimento pessoal, sob pena de confissãoinquirição de<br />

testemunhas, junta<strong>da</strong> de documentos, perícias, <strong>da</strong>ndo a causa o valor de R$ <strong>20</strong>.<strong>14</strong>0,13 (Vintemil, cento e quarenta<br />

reais e treze centavos).”. ADVERTÊNCIA: Decorrido o prazo supracitado, sem a apresentação <strong>da</strong> contestação serão<br />

presumidos como ver<strong>da</strong>deiros os fatos articulados pela parte promovente, decretando—lhe a revelia. Londrina,<br />

5 de julho de <strong>20</strong>16. Eu, Celia Garcia <strong>da</strong> Silva – Escrivã Designa<strong>da</strong>, que o digitei e subscrevi. (Documento assinado<br />

digitalmente nos termos <strong>da</strong> lei 11.419/<strong>20</strong>06). MATHEUS ORLANDI MENDES. Juiz de Direito.


JORNAL UNIÃO<br />

DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Publici<strong>da</strong>de Legal 15<br />

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ 1,00<br />

A T I V O<br />

Controladora<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Nota <strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong> <strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong><br />

Reapresentado<br />

Reapresentado<br />

CIRCULANTE 19.571 <strong>20</strong>.000 31.323.989 48.351.802<br />

Caixa e Equivalente de Caixa 7 19.571 <strong>20</strong>.000 1.304.709 698.756<br />

Contas a Receber de Clientes 8 - - 15.451.243 28.860.421<br />

Estoques 9 - - 11.576.899 11.669.666<br />

Impostos a Recuperar - - 879.522 610.780<br />

Outras Contas a Receber 10 - - 1.955.089 5.848.009<br />

Despesas do Exercício<br />

Seguinte - - 156.527 664.170<br />

NÃO CIRCULANTE (94.662) 9.291.1<strong>14</strong> 44.867.675 40.808.296<br />

REALIZÁVEL A LONGO<br />

PRAZO - - 5.286.496 794.098<br />

Operações com Partes<br />

Relaciona<strong>da</strong>s 11 - - 370.745 370.745<br />

Depósitos/Cauções - - 78.917 58.015<br />

Tributos Diferidos 12 - - 4.836.834 365.338<br />

INVESTIMENTOS 13 (94.662) 9.291.1<strong>14</strong> 16.727.126 13.298.248<br />

IMOBILIZADO <strong>14</strong> - - 18.399.657 22.059.233<br />

INTANGÍVEL 15 - - 4.380.937 4.556.176<br />

DIFERIDO 16 - - 73.459 100.541<br />

TOTAL DO ATIVO (75.091) 9.311.1<strong>14</strong> 76.191.664 89.160.098<br />

LOPES PARTICIPAÇÕES S.A.<br />

CNPJ: <strong>20</strong>.608.528/0001-55<br />

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ 1,00<br />

P A S S I V O<br />

Nota Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />

<strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong> <strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong><br />

Reapresentado<br />

Reapresentado<br />

CIRCULANTE - - 58.171.103 59.971.496<br />

Fornecedores 17 - - 2.<strong>07</strong>0.483 1.864.982<br />

Empréstimos e<br />

Financiamentos 18 - - 38.491.592 49.809.680<br />

Remunerações e Provisões 19 - - 4.654.872 4.737.126<br />

Impostos, Taxas e<br />

Contribuições <strong>20</strong> - - 11.356.525 2.794.906<br />

Adiantamentos de Clientes 399.764 225.310<br />

Outros Débitos 21 - - 1.197.867 539.492<br />

NÃO CIRCULANTE - - 18.113.4<strong>14</strong> 19.878.938<br />

Empréstimos e<br />

Financiamentos 18 - - <strong>14</strong>.566.929 <strong>14</strong>.465.549<br />

Operações com Partes<br />

Relaciona<strong>da</strong>s 11 - - 361.256 2.<strong>07</strong>1.879<br />

Provisão para Contingências<br />

Cíveis/Trabalhistas 23 - - 348.700 418.640<br />

Impostos, Taxas e<br />

Contribuições <strong>20</strong> - - 477.463 606.304<br />

Tributos Diferidos 12 - - 2.359.066 2.316.566<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (75.091) 9.311.1<strong>14</strong> (92.853) 9.309.664<br />

CAPITAL REALIZADO 5.553.110 5.313.112 5.553.110 5.313.112<br />

Subscrito 24 5.553.110 5.313.112 5.553.110 5.313.112<br />

LUCROS (PREJUÍZO)<br />

ACUMULADO (5.628.<strong>20</strong>1) 3.998.002 (5.628.<strong>20</strong>1) 3.998.002<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO –<br />

ATRIBUÍVEL<br />

AOS CONTROLADORES (75.091) 9.311.1<strong>14</strong> (75.091) 9.311.1<strong>14</strong><br />

PARTICIPAÇÃO DE<br />

NÃO CONTROLADORES - - (17.762) (1.450)<br />

TOTAL DO PASSIVO (75.091) 9.311.1<strong>14</strong> 76.191.664 89.160.098<br />

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO DO EXERCÍCIO<br />

EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ 1,00<br />

Nota Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />

<strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong> <strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong><br />

Reapresentado Reapresentado<br />

RECEITA BRUTA - - 182.895.151 401.731.024<br />

Ven<strong>da</strong> de Veículos - - 87.890.289 373.352.864<br />

Ven<strong>da</strong> de Peças/Acessórios - - 70.629.066 28.378.160<br />

Ven<strong>da</strong> de Produtos Conveniência - - 8.452 (44.375.870)<br />

Receita de Serviços - - 24.367.344 44.375.870<br />

DEDUÇÕES - - (17.927.717) (44.375.870)<br />

Impostos e Contribuições - - (15.612.<strong>07</strong>0) (42.060.223)<br />

Devoluções e Abatimentos - - (2.315.647) (2.315.647)<br />

RECEITA LÍQUIDA 25 - - 164.967.434 357.355.154<br />

CUSTOS DAS VENDAS E SERVIÇOS 26 - - (130.080.983) (304.015.555)<br />

LUCRO BRUTO - - 34.886.451 53.339.599<br />

RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (48.957.762) (51.953.783)<br />

Despesas Gerais e Administrativas 27 - - (22.913.604) (24.446.901)<br />

Despesas Comerciais 28 - - (<strong>20</strong>.454.779) (26.004.278)<br />

Receitas Financeiras 29 - - 1.325.972 839.064<br />

Despesas Financeiras 29 (429) - (12.<strong>14</strong>4.825) (9.678.765)<br />

Equivalência Patrimonial 13 (9.625.774) 3.998.002 - -<br />

Outras Receitas / Despesas Operacionais 30 - - 5.229.474 7.337.097<br />

RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (<strong>14</strong>.<strong>07</strong>1.311) 1.385.816<br />

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />

Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contriuição Social Corrente 22 - - - (496.546)<br />

Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contriuição Social Diferido 12 - - 4.428.996 (317.446)<br />

LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (9.642.315) 571.824<br />

Resultado Atribuído aos:<br />

Acionistas controladores (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (9.626.<strong>20</strong>3) 574.109<br />

Acionistas não controladores - - (16.112) (2.285)<br />

LUCRO/(PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (9.642.315) 571.824<br />

Lucro/(Prejuízo) por Ação (1,73) 0,75<br />

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO<br />

PERÍODO DE 06 DE JULHO DE <strong>20</strong><strong>14</strong> A 31/DEZ/15- Em R$ 1,00<br />

ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS CONTROLADORES<br />

Capital<br />

Lucros<br />

Participação<br />

Total<br />

Social Acumulados Total<br />

Não Controladores Patrimônio Líquido<br />

Integralização de Capital Social 5.313.112 - 5.313.112 - 5.313.112<br />

Resultado Líquido do Exercício - 3.998.002 3.998.002 - 3.998.002<br />

Participação de Não Controladores - - - (1.450) (1.450)<br />

SALDOS EM 31/12/<strong>20</strong><strong>14</strong> - REAPRESENTADO 5.313.112 3.998.002 9.311.1<strong>14</strong> (1.450) 9.309.664<br />

Integralização de Capital Social 239.998 - 239.998 - 239.998<br />

Resultado Líquido do Exercício - (9.626.<strong>20</strong>3) (9.626.<strong>20</strong>3) - (9.626.<strong>20</strong>3)<br />

Participação de Não Controladores - - - (16.312) (16.312)<br />

SALDOS EM 31/12/<strong>20</strong>15 5.553.110 (5.628.<strong>20</strong>1) (75.091) (17.762) (92.853)<br />

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO Em R$ 1,00<br />

Controladora<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

<strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong> <strong>20</strong>15 <strong>20</strong><strong>14</strong><br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Reapresentado Reapresentado<br />

Resultado Líquido Ajustado (429) - (10.516.041) 3.810.604<br />

Resultado do Exercício (9.626.<strong>20</strong>3) 3.998.002 (9.642.315) 571.824<br />

Depreciação e Amortização - - 2.<strong>20</strong>7.102 2.189.635<br />

Baixa de Bens do Imobilizado e Intangível - - 1.473.168 1.531.699<br />

Resultado <strong>da</strong> Equivalência Patrimonial 9.625.774 (3.998.002) - -<br />

Tributos Diferidos - - (4.428.996) 317.446<br />

Ganho com Ajuste a Valor Justo em Proprie<strong>da</strong>des para Investimentos - - (125.000) (800.000)<br />

(Acréscimo) Descréscimo em Ativos Operacionais - - 17.612.864 82.840.770<br />

Clientes - - 13.409.178 83.400.565<br />

Estoques - - 92.767 1.744.890<br />

Impostos a Recuperar - - (268.742) 99.988<br />

Despesas Exercício Seguinte - - 5<strong>07</strong>.643 (189.676)<br />

Depósitos/Cauções - - (<strong>20</strong>.902) (37.500)<br />

Outras Contas a receber - - 3.892.9<strong>20</strong> (2.177.497)<br />

Acréscimo (Descréscimo) em Passivos Operacionais - - 9.318.9<strong>14</strong> (8.294.725)<br />

Fornecedores - - <strong>20</strong>5.501 (5.971.642)<br />

Remunerações e Provisões - - (82.254) 70.748<br />

Impostos, Taxas e Contribuições - - 8.432.778 (1.408.615)<br />

Adiantamentos de Clientes - - 174.454 17.679<br />

Provisão para Causas Trabalhistas/Cíveis - - (69.940) 25.639<br />

Outros Débitos - - 658.375 (1.028.534)<br />

DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES<br />

OPERACIONAIS (429) - 16.415.737 78.356.649<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS<br />

Aplicações em Investimentos - - (487.311) (397.808)<br />

Aplicações no Imobilizado/Intangível - - (2.635.<strong>14</strong>0) (4.898.217)<br />

DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES DE<br />

INVESTIMENTOS - - (3.122.451) (5.296.025)<br />

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS<br />

Distribuição de Dividendos - - - (8.859.826)<br />

Aumento de Empréstimos e Financiamentos - - (11.216.708) (66.876.376)<br />

Débitos com Partes Relaciona<strong>da</strong>s - (1.710.623) 2.045.847<br />

Integralização de Capital - <strong>20</strong>.000 239.998 <strong>20</strong>.000<br />

DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES DE<br />

FINANCIAMENTOS - <strong>20</strong>.000 (12.687.333) (73.670.355)<br />

DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADAS PELAS ATIVIDADES (429) <strong>20</strong>.000 605.953 (609.731)<br />

Acréscimo (Descréscimo) nas Disponibili<strong>da</strong>des (429) <strong>20</strong>.000 605.953 (609.731)<br />

Disponibili<strong>da</strong>des - no início do exercício <strong>20</strong>.000 - 698.756 1.308.487<br />

Disponibili<strong>da</strong>des - final do exercício 19.571 <strong>20</strong>.000 1.304.709 698.756<br />

Obs.: As notas explicativas integram o conjunto <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras.<br />

1 Contexto Operacional<br />

A Companhia Lopes Participações S/A,com sede em Londrina, Estado do Paraná, foi<br />

constituí<strong>da</strong> em 06/JUL/<strong>14</strong>, motivo pelo qual não existem as demonstrações com valores<br />

correspondentes do exercício anterior. A Companhia tem por objetivo a realização de<br />

investimentos em empreendimentos e/ou a participações no capital de outras empresas<br />

(holding), sedia<strong>da</strong>s no Brasil ou no exterior, na condição de sócia, acionista e/ou quotista,<br />

com recursos próprios e/ou incentivados.<br />

As demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s foram elabora<strong>da</strong>s conforme<br />

Pronunciamento Técnico CPC 36 – demonstrações consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s (IAS 27).<br />

Destacamos as empresas incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção e as participações deti<strong>da</strong>s, diretas e<br />

indiretamente, pela Companhia:<br />

Controla<strong>da</strong>s<br />

% de Participação<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Partaloa Transportes Lt<strong>da</strong>. 98,54%<br />

P. B. Lopes & Cia Lt<strong>da</strong>. 99,87%<br />

APartaloa Transportes Lt<strong>da</strong>. é controla<strong>da</strong>de forma indireta pela Companhia, uma vez<br />

que a P. B. Lopes & Cia Lt<strong>da</strong>. é quem detém diretamente a participação de 98,54%.<br />

A Partaloa Transportes Lt<strong>da</strong>. tem como ativi<strong>da</strong>des principais o transporte, rodoviário de<br />

cargas, produtos perigosos, mu<strong>da</strong>nças, organização logística do transporte de cargas e<br />

prestação de serviços de locação de caminhão.<br />

A controla<strong>da</strong> P. B. Lopes & Cia. Lt<strong>da</strong>. é controla<strong>da</strong> direta <strong>da</strong> Companhia. Trata-se de uma<br />

socie<strong>da</strong>de limita<strong>da</strong>,que tem como ativi<strong>da</strong>des preponderantes o comércio de caminhões<br />

e ônibus <strong>da</strong> marca SCANIA, seus acessórios e a prestação de serviços de assistência<br />

técnica, através de concessionárias autoriza<strong>da</strong>s.<br />

2. Elaboração e Apresentação <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras<br />

As demonstrações financeiras foram prepara<strong>da</strong>s de acordo com as práticas contábeis<br />

adota<strong>da</strong>s no Brasil. As práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil compreendem aquelas<br />

incluí<strong>da</strong>s na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as<br />

interpretações emiti<strong>da</strong>s pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, e aprovados<br />

pelo CFC e pela CVM.<br />

As demonstrações financeiras são apresenta<strong>da</strong>s em reais (R$), sendo esta a moe<strong>da</strong><br />

funcional adota<strong>da</strong> e de apresentação <strong>da</strong> Companhia e de suas controla<strong>da</strong>s.<br />

As demonstrações financeiras foram elabora<strong>da</strong>s com base no custo histórico, conforme<br />

descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor<br />

justo <strong>da</strong>s contraprestações pagas em troca de ativos.<br />

As principais políticas contábeis aplica<strong>da</strong>s na preparação destas demonstrações<br />

financeiras estão defini<strong>da</strong>s abaixo. Essas políticas vêm sendo aplica<strong>da</strong>s de modo<br />

consistente em todosos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.<br />

3. Resumo <strong>da</strong>s Principais Práticas Contábeis<br />

a) Reconhecimento de receita<br />

A receita é mensura<strong>da</strong> pelo valor justo <strong>da</strong> contraparti<strong>da</strong> recebi<strong>da</strong> ou a receber, deduzi<strong>da</strong><br />

de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações<br />

concedidos ao comprador e outras deduções similares.<br />

A receita de ven<strong>da</strong>s de mercadorias é reconheci<strong>da</strong> quando to<strong>da</strong>s as seguintes condições<br />

forem satisfeitas:<br />

• houver a transferência ao comprador dos riscos e benefícios significativos relacionados<br />

à proprie<strong>da</strong>de dos produtos;<br />

• quando não é mantido envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em<br />

grau normalmente associado à proprie<strong>da</strong>de nem controle efetivo sobre tais produtos;<br />

• o valor <strong>da</strong> receita poder ser mensurado com confiabili<strong>da</strong>de;<br />

• é provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a<br />

NOTAS EXPLICATIVAS<br />

Companhia;<br />

• os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser<br />

mensurados com confiabili<strong>da</strong>de.<br />

Mais especificamente, no caso <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> de caminhões e ônibus, a receita de ven<strong>da</strong>s é<br />

reconheci<strong>da</strong> quando tais produtos são entregues aos clientes, e a titulari<strong>da</strong>de legal do<br />

ativo é transferi<strong>da</strong>.<br />

As receitas decorrentes <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s de outros produtos são reconheci<strong>da</strong>s quando <strong>da</strong><br />

entrega e transferência legal <strong>da</strong> titulari<strong>da</strong>de dos mesmos.<br />

As receitas, por serviços de assistência técnica prestados, são reconheci<strong>da</strong>s no resultado<br />

do exercício por ocasião <strong>da</strong> conclusão total <strong>da</strong> prestação do serviço, não havendo qualquer<br />

incerteza sobre a sua aceitação pelo cliente.<br />

Uma receita não é reconheci<strong>da</strong> se há uma incerteza significativa de sua realização.<br />

b) Arren<strong>da</strong>mento<br />

Os arren<strong>da</strong>mentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de<br />

arren<strong>da</strong>mento transferir substancialmente todos os riscos e benefícios <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de do bem<br />

para o arren<strong>da</strong>tário. Todos os outros arren<strong>da</strong>mentos são classificados como operacional.<br />

c) Caixa e equivalentes de caixa<br />

Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com<br />

vencimento original de três meses ou menos a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> contratação, os quais<br />

são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utiliza<strong>da</strong>s na gestão <strong>da</strong>s<br />

obrigações de curto prazo.<br />

d) Contas a receber<br />

São registra<strong>da</strong>s e manti<strong>da</strong>s pelo valor nominal dos títulos decorrentes <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s de<br />

produtos. A estimativa para per<strong>da</strong>s com crédito de clientes é constituí<strong>da</strong> com base<br />

em análise do percentual histórico de per<strong>da</strong> dos valores a receber e em montante<br />

considerado pela administração, necessário e suficiente para cobrir prováveis per<strong>da</strong>s na<br />

realização desses créditos, os quais podem ser modificados em função <strong>da</strong> recuperação de<br />

créditos junto a clientes devedores ou mu<strong>da</strong>nça na situação financeira de clientes.<br />

A Companhia embora tenha efetuado o cálculo do ajuste a valor presente do saldo de<br />

contas a receber, utilizando taxa de desconto que reflete o efeito do dinheiro no tempo e<br />

tomando como base taxas de mercado, sobre as operações de longo e curto prazo, não<br />

identificou efeito relevante que justificasse registros contábeis nesse sentido.<br />

e) Moe<strong>da</strong> estrangeira<br />

Na elaboração <strong>da</strong>s demonstrações financeiras, as transações em moe<strong>da</strong> estrangeira, ou<br />

seja, qualquer moe<strong>da</strong> diferente <strong>da</strong> moe<strong>da</strong> funcional <strong>da</strong> Companhia, são registra<strong>da</strong>s de<br />

acordo com as taxas de câmbio vigentes na <strong>da</strong>ta de ca<strong>da</strong> transação. No final de ca<strong>da</strong><br />

período de relatório, os itens monetários em moe<strong>da</strong> estrangeira são reconvertidos pelas<br />

taxas vigentes no fim do exercício. As variações cambiais sobre itens monetários são<br />

reconheci<strong>da</strong>s no resultado no período em que ocorrerem, conforme a classificação dos<br />

ativos e passivos financeiros.<br />

f) Custos de empréstimos<br />

Os custos de empréstimos, quando atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou<br />

produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo<br />

substancial para ficarem prontos para uso ou ven<strong>da</strong> pretendi<strong>da</strong>, são acrescentados ao<br />

custo de tais ativos até a <strong>da</strong>ta em que estejam prontos para o uso ou a ven<strong>da</strong> pretendi<strong>da</strong>.<br />

Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período em<br />

que são incorridos.<br />

g) Tributação<br />

g.1) Tributação sobre o Resultado<br />

A despesa com Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social representa a soma dos impostos<br />

NOTAS EXPLICATIVAS<br />

correntes e diferidos.<br />

A provisão para Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social correntes está basea<strong>da</strong> no lucro<br />

tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração<br />

do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros<br />

exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente.<br />

A provisão para Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social é calcula<strong>da</strong> com base nas<br />

alíquotas vigentes no fim do exercício.<br />

O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social diferidos (“imposto diferido”) é reconhecido<br />

sobre as diferenças temporárias no final de ca<strong>da</strong> período de relatório entre os saldos<br />

de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais<br />

correspondentes usa<strong>da</strong>s na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos<br />

fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos<br />

sobre to<strong>da</strong>s as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são<br />

reconhecidos sobre to<strong>da</strong>s as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for<br />

provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente<br />

para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utiliza<strong>da</strong>s.<br />

A recuperação do saldo dos tributos diferidos ativos é revisa<strong>da</strong> no final de ca<strong>da</strong> período<br />

de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão<br />

disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é<br />

ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado.<br />

Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no<br />

período no qual se espera que o passivo seja liqui<strong>da</strong>do ou o ativo seja realizado, com<br />

base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de ca<strong>da</strong> período<br />

de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprova<strong>da</strong>. A<br />

mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais<br />

que resultariam <strong>da</strong> forma na qual a Companhia espera, no final de ca<strong>da</strong> período de<br />

relatório, recuperar ou liqui<strong>da</strong>r o valor contábil desses ativos e passivos.<br />

O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social correntes e diferidos são reconhecidos<br />

como despesa ou receita no resultado do período.<br />

g.2) Tributação sobre a receita<br />

A receita bruta <strong>da</strong> Companhia, composta principalmente pela ven<strong>da</strong> de veículos e de<br />

peças de manutenção, bem como pela prestação de serviços de manutenção, sofre a<br />

tributação por tributos Federais (Pis/Cofins), Estaduais (ICMS) e Municipais (ISS).<br />

PIS e Cofins: Com enquadramento no regime não-cumulativo de apuração dessas<br />

contribuições, aplicando à regra geral as receitas <strong>da</strong>s Empresa que são tributa<strong>da</strong>s às<br />

alíquotas básicas de 1,65% para o PIS e 7,6% para a Cofins, sendo que a despesa<br />

inerente a essas contribuições são apresenta<strong>da</strong>s como deduções de ven<strong>da</strong>s na<br />

demonstração do resultado.<br />

ICMS - As operações de ven<strong>da</strong>s estaduais obedecem à tributação interna de ca<strong>da</strong><br />

uni<strong>da</strong>de federativa, sendo que os percentuais de tributação variam entre 17% e 18%. A<br />

despesa inerente ao ICMS sobre as operações de ven<strong>da</strong> é apresenta<strong>da</strong> como dedução<br />

de ven<strong>da</strong>s na demonstração do resultado.<br />

ISS:Os serviços prestados sujeitam-se à incidência do ISS sobre o valor <strong>da</strong> operação,<br />

obedecendo à tributação estabeleci<strong>da</strong> em ca<strong>da</strong> município, no qual é prestado o serviço.<br />

As alíquotas de ISS para os municípios nos quais há prestação de serviços variam de<br />

3% a 5%. A despesa inerente ao ISS sobre os serviços prestados é apresenta<strong>da</strong> como<br />

dedução de ven<strong>da</strong>s na demonstração do resultado.<br />

h) Imobilizado<br />

Edificações, móveis, utensílios, instalações, ferramentas, máquinas, equipamentos de<br />

informática e veículos estão demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreciação<br />

e, quando aplicável, per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável acumula<strong>da</strong>s.<br />

A depreciação é reconheci<strong>da</strong> com base na vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong> de ca<strong>da</strong> ativo pelo método<br />

linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vi<strong>da</strong> útil seja<br />

integralmente baixado. Na vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong>, os valores residuais e os métodos de<br />

depreciação são revisados no final <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer<br />

mu<strong>da</strong>nças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.<br />

Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios<br />

econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou per<strong>da</strong>s<br />

na ven<strong>da</strong> ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os<br />

valores recebidos na ven<strong>da</strong> e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado.<br />

A Companhia optou pela não adoção do custo atribuído (“deemed cost”), por entender<br />

que não existe diferença significativa entre os valores contábeis dos bens registrados<br />

nas demonstrações financeiras e os seus respectivos valores justos, uma vez que os<br />

saldos <strong>da</strong> rubrica do ativo imobilizado é representado substancialmente por máquinas,<br />

equipamentos de informática, móveis e utensílios, veículos e outros, para os quais a<br />

administração entende que não há diferenças significativas entre os valores contábeis e<br />

os seus respectivos valores justos.<br />

i) Ativos intangíveis<br />

Ativos intangíveis com vi<strong>da</strong> útil defini<strong>da</strong>, adquiridos separa<strong>da</strong>mente, são registrados ao<br />

custo, deduzido <strong>da</strong> amortização e, quando aplicável, <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s por redução ao valor<br />

recuperável acumula<strong>da</strong>s. A amortização é reconheci<strong>da</strong> linearmente com base na vi<strong>da</strong> útil<br />

estima<strong>da</strong> dos ativos. A vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong> e o método de amortização são revisados no<br />

fim de ca<strong>da</strong> exercício e o efeito de quaisquer mu<strong>da</strong>nças nas estimativas é contabilizado<br />

prospectivamente.<br />

Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos<br />

futuros resultantes do uso ou <strong>da</strong> alienação. Os ganhos ou as per<strong>da</strong>s resultantes <strong>da</strong><br />

baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líqui<strong>da</strong>s<br />

<strong>da</strong> alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo<br />

é baixado.<br />

j) Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis<br />

No fim de ca<strong>da</strong> exercício é revisado o valor contábil dos ativos tangíveis e intangíveis<br />

para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma per<strong>da</strong> por<br />

redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é<br />

estimado com a finali<strong>da</strong>de de mensurar o montante dessa per<strong>da</strong>, se houver. O montante<br />

recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na ven<strong>da</strong> ou o valor em<br />

uso.<br />

Se o montante recuperável de um ativo (ou uni<strong>da</strong>de geradora de caixa) calculado for<br />

menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou uni<strong>da</strong>de geradora de caixa)<br />

é reduzido ao seu valor recuperável. A per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável é<br />

reconheci<strong>da</strong> imediatamente no resultado.<br />

k) Estoques<br />

Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido<br />

realizável. Os custos dos estoques são determinados pelo método do custo médio. O<br />

valor líquido realizável corresponde ao preço de ven<strong>da</strong> estimado dos estoques, deduzido<br />

de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a<br />

ven<strong>da</strong>.<br />

l) Provisões<br />

As provisões são reconheci<strong>da</strong>s para obrigações presentes (legal ou presumi<strong>da</strong>),<br />

resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma<br />

confiável e cuja liqui<strong>da</strong>ção seja provável.<br />

O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa <strong>da</strong>s considerações requeri<strong>da</strong>s<br />

para liqui<strong>da</strong>r a obrigação no final de ca<strong>da</strong> período de relatório, considerando-se os riscos<br />

e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensura<strong>da</strong> com base nos<br />

fluxos de caixa estimados para liqui<strong>da</strong>r a obrigação, seu valor contábil corresponde ao<br />

valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é<br />

relevante).<br />

Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liqui<strong>da</strong>ção de uma<br />

provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido<br />

se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de<br />

forma confiável.<br />

m) Instrumentos financeiros<br />

Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte <strong>da</strong>s<br />

disposições contratuais do instrumento.<br />

Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os<br />

custos <strong>da</strong> transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos<br />

financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no<br />

resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros,<br />

se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos <strong>da</strong> transação diretamente<br />

atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do<br />

resultado são reconhecidos imediatamente no resultado.<br />

n) Ativos financeiros<br />

A classificação depende <strong>da</strong> natureza e finali<strong>da</strong>de dos ativos financeiros e é determina<strong>da</strong><br />

na <strong>da</strong>ta do reconhecimento inicial. To<strong>da</strong>s as aquisições ou alienações normais de<br />

ativos financeiros são reconheci<strong>da</strong>s ou baixa<strong>da</strong>s com base na <strong>da</strong>ta de negociação. As<br />

aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos<br />

financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de<br />

norma ou prática de mercado.<br />

O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento<br />

<strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa<br />

de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros<br />

estimados (incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte<br />

integrante <strong>da</strong> taxa de juros efetiva, os custos <strong>da</strong> transação e outros prêmios ou deduções)<br />

durante a vi<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> do instrumento <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> ou, quando apropriado, durante um<br />

período menor, para o valor contábil líquido na <strong>da</strong>ta do reconhecimento inicial.<br />

A receita é reconheci<strong>da</strong> com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívi<strong>da</strong> não<br />

caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.<br />

Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são<br />

mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado. Um<br />

ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se:<br />

• for adquirido principalmente para ser vendido em curto prazo; ou<br />

• no reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros<br />

identificados que a Companhia administra em conjunto e possui um padrão real recente<br />

de obtenção de lucros em curto prazo; ou<br />

• for um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge”<br />

efetivo.<br />

Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor<br />

justo, e quaisquer ganhos ou per<strong>da</strong>s resultantes são reconhecidos no resultado.<br />

Ganhos e per<strong>da</strong>s líquidos reconhecidos no resultado incorporam os dividendos ou juros<br />

auferidos pelos ativos financeiros, sendo incluí<strong>da</strong> na rubrica “Receita Financeira”, na<br />

demonstração do resultado.<br />

Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não<br />

derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e <strong>da</strong>ta de vencimento fixa que a<br />

Companhia tem a intenção positiva e a capaci<strong>da</strong>de de manter até o vencimento.<br />

Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são<br />

mensurados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos, menos eventual<br />

per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável.<br />

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos<br />

fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos<br />

e recebíveis (inclusive contas a receber de clientes, caixa e equivalentes de caixa,<br />

impostos a recuperar e títulos de créditos a receber) são mensurados pelo valor de<br />

custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer per<strong>da</strong> por<br />

redução do valor recuperável.<br />

A receita de juros é reconheci<strong>da</strong> através <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> taxa de juros efetiva, exceto<br />

para créditos de curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial.<br />

Continua...


16<br />

Publici<strong>da</strong>de Legal DE<br />

JORNAL UNIÃO<br />

<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Continuação<br />

Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado,<br />

são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de ca<strong>da</strong> período<br />

de relatório. As per<strong>da</strong>s por redução ao valor recuperável são reconheci<strong>da</strong>s se, e apenas<br />

se, houver evidência objetiva <strong>da</strong> redução ao valor recuperável do ativo financeiro como<br />

resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial,<br />

com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. Para todos os outros<br />

ativos financeiros, uma evidência objetiva pode incluir:<br />

• dificul<strong>da</strong>de financeira significativa do emissor ou contraparte; ou<br />

• violação de contrato, como uma inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou<br />

principal; ou<br />

• probabili<strong>da</strong>de de o devedor declarar falência ou reorganização financeira; ou<br />

• extinção do mercado ativo <strong>da</strong>quele ativo financeiro em virtude de problemas<br />

financeiros.<br />

Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor <strong>da</strong> redução<br />

ao valor recuperável registrado corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e<br />

o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, desconta<strong>da</strong> pela taxa de juros<br />

efetiva original do ativo financeiro.<br />

Para ativos financeiros registrados ao custo, o valor <strong>da</strong> per<strong>da</strong> por redução ao valor<br />

recuperável corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente<br />

dos fluxos de caixa futuros estimados, desconta<strong>da</strong> pela taxa de retorno atual para um<br />

ativo financeiro similar.<br />

O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela per<strong>da</strong> por redução ao<br />

valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção <strong>da</strong>s contas a receber, em<br />

que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão.<br />

Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são credita<strong>da</strong>s à<br />

provisão. Mu<strong>da</strong>nças no valor contábil <strong>da</strong> provisão são reconheci<strong>da</strong>s no resultado.<br />

A Companhia baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos<br />

de caixa provenientes desse ativo expiram ou transfere o ativo e substancialmente todos<br />

os riscos e benefícios <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de para outra empresa.<br />

o) Passivos financeiros e instrumentos de patrimônio<br />

Instrumentos de dívi<strong>da</strong> e de patrimônio emitidos pela Companhia são classificados como<br />

passivos financeiros ou patrimônio, de acordo com a natureza do acordo contratual e as<br />

definições de passivo financeiro e instrumento de patrimônio.<br />

Um instrumento de patrimônio é um contrato que evidencia uma participação residual nos<br />

ativos de uma empresa após a dedução de to<strong>da</strong>s as suas obrigações.<br />

Os instrumentos de patrimônio emitidos pela Companhia são reconhecidos quando os<br />

recursos são recebidos, líquidos dos custos diretos de emissão.<br />

Os passivos financeiros são classificados como “passivos financeiros ao valor justo por<br />

meio do resultado” ou “outros passivos financeiros”.<br />

Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado<br />

quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do<br />

resultado.<br />

Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se:<br />

• foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo;<br />

• faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em<br />

conjunto pela Companhia e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto<br />

prazo; e<br />

• é um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo.<br />

Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo<br />

e os respectivos ganhos ou per<strong>da</strong>s são reconhecidos no resultado. Os ganhos ou as per<strong>da</strong>s<br />

líquidos reconhecidos no resultado incorporam os juros pagos pelo passivo financeiro,<br />

sendo incluídos na rubrica “despesas financeiras”, na demonstração do resultado.<br />

Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são mensurados pelo valor de<br />

custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos.<br />

O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo<br />

financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva<br />

é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive<br />

honorários e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante <strong>da</strong> taxa de juros<br />

efetiva, custos <strong>da</strong> transação e outros prêmios ou descontos) ao longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> do<br />

passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento<br />

inicial do valor contábil líquido.<br />

A Companhia baixa passivos financeiros somente quando as obrigações são extintas e<br />

cancela<strong>da</strong>s ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro<br />

baixado e a contraparti<strong>da</strong> paga e a pagar é reconheci<strong>da</strong> no resultado.<br />

p) Instrumentos financeiros derivativos<br />

A Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos, uma vez que sua exposição<br />

a riscos <strong>da</strong> volatili<strong>da</strong>de de taxa de juros e de câmbio é muito baixa.<br />

4 Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas<br />

Na aplicação <strong>da</strong>s políticas contábeis <strong>da</strong> Companhia, a administração deve fazer<br />

julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos<br />

para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas<br />

premissas estão basea<strong>da</strong>s na experiência histórica e em outros fatores considerados<br />

relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e<br />

premissas subjacentes são revisa<strong>da</strong>s continuamente. Os efeitos decorrentes <strong>da</strong>s revisões<br />

feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são<br />

revistas, se a revisão afetar apenas este período, ou também em períodos posteriores se<br />

a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros.<br />

Na elaboração <strong>da</strong>s demonstrações financeiras foram utilizados julgamentos, estimativas e<br />

premissas contábeis para a contabilização de certos ativos e passivos e outras transações,<br />

e no registro <strong>da</strong>s receitas e despesas dos períodos. A definição dos julgamentos,<br />

estimativas e premissas contábeis adota<strong>da</strong>s pela administração foi elabora<strong>da</strong> com a<br />

utilização <strong>da</strong>s melhores informações disponíveis na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s demonstrações<br />

financeiras, envolvendo experiência de eventos passados, previsão de eventos futuros,<br />

além do auxílio de especialistas, quando aplicável.<br />

As demonstrações financeiras incluem, portanto, várias estimativas, tais como, mas<br />

não se limitando a, seleção de vi<strong>da</strong>s úteis dos bens do imobilizado, a realização dos<br />

créditos tributários, provisões para créditos de liqui<strong>da</strong>ção duvidosa, per<strong>da</strong>s nos estoques,<br />

provisões fiscais, previdenciárias, cíveis e trabalhistas, e avaliação de redução do valor<br />

recuperável de ativos. Os resultados reais dos saldos constituídos com a utilização<br />

de julgamentos, estimativas e premissas contábeis, quando de sua efetiva realização,<br />

podem ser divergentes, podendo a Companhia estar exposta a per<strong>da</strong>s.<br />

5 Elaboração e Apresentação <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

As demonstrações financeiras foram prepara<strong>da</strong>s e estão sendo apresenta<strong>da</strong>s de<br />

acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, associa<strong>da</strong>s à Lei n o 6.404/76<br />

(Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des por Ações) e alterações posteriores, observando aspectos<br />

dos pronunciamentos, orientações e interpretações técnicas do CPC - Comitê<br />

de Pronunciamentos Contábeis, e as resoluções do CFC - Conselho Federal de<br />

Contabili<strong>da</strong>de, especialmente as determinações conti<strong>da</strong>s na NBC TG 18 - Investimento<br />

em Coliga<strong>da</strong> e em Controla<strong>da</strong>.<br />

Em resumo, as demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s representam a soma de<br />

demonstrações individuais, com a eliminação de saldos e transações entre as enti<strong>da</strong>des<br />

consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, bem como ajustes decorrentes de eventuais resultados ain<strong>da</strong> não<br />

realizados entre essas enti<strong>da</strong>des.<br />

6 Caixa e Equivalentes de Caixa<br />

São constituídos pelos saldos de caixa,bancos e aplicações financeiras, conforme<br />

demonstrado abaixo:<br />

Em R$1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Descrição<br />

Controladora<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Caixa <strong>20</strong>.000 304.400<br />

Bancos Conta Movimento - 387.410<br />

Aplicações Financeiras - 6.946<br />

Total <strong>20</strong>.000 698.756<br />

7 Contas a Receber de Clientes<br />

O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />

Em R$1,00<br />

Descrição<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Controladora<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Duplicatas e Títulos a Receber - 28.587.532<br />

Cheques e Receber - 796.837<br />

(-) Per<strong>da</strong> pos Estimativa de Créditos - (523.948)<br />

Total - 28.860.421<br />

A composição de duplicatas e títulos a receber, em 31/DEZ/<strong>14</strong>, por i<strong>da</strong>de de vencimento<br />

é como segue:<br />

Descrição<br />

Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

A Vencer 8.6<strong>07</strong>.329<br />

Vencidos até 30 dias 17.730.177<br />

Vencidos de 31 a 60 dias 1.695.428<br />

Vencidos de 61 a 90 dias 404.524<br />

Vencidos acima de 91 dias 946.911<br />

(-) Per<strong>da</strong> pos Estimativa de Créditos (523.948)<br />

Total 28.860.421<br />

O montante apresentado como títulos vencidos é representado, principalmente, por<br />

faturamentos de veículos vinculados a processo de financiamento <strong>da</strong> mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de<br />

FINAME. Os recursos são liberados em média no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.<br />

A administração constituiuestimativa para per<strong>da</strong>s com créditos de clientes para os títulos<br />

vencidos acima de 90 dias que estão em cobrança jurídica, no montante de R$ 523.948.<br />

A despesa com a constituição <strong>da</strong> estimativa é registra<strong>da</strong> na demonstração do resultado,<br />

na rubrica despesas comerciais.<br />

A administração <strong>da</strong> Companhia, em atendimento ao CPC 12 – Ajuste a Valor Presente,<br />

aplicou o referido pronunciamento, com destaque para contas a receber, não apurando<br />

valores relevantes que justificassem a contabilização a título de ajuste a valor presente.<br />

8 Estoques<br />

O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />

Em R$1,00<br />

Descrição<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />

Estoque de Mercadorias para Reven<strong>da</strong> - 11.484.063<br />

Estoque de Material de Uso/Consumo - 317.338<br />

Mercadorias em Transito - <strong>20</strong>0<br />

Provisão p/ Obsolescência e Desvalorização<br />

dos Estoques - (131.935)<br />

Total - 11.669.666<br />

A provisão para obsolescência dos estoques de peças é calcula<strong>da</strong> com base nos<br />

estoques sem movimentação acima de um ano e que não podem ser utilizados em outros<br />

processos de conserto e/ou sem movimentação.<br />

9 Outras Contas a Receber<br />

O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />

Em R$ 1,00<br />

Descrição<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />

Outros Títulos de Crédito - 4.096.804<br />

Conta Corrente com Scania - 1.092.375<br />

Adiantamento a Fornecedores - 61.<strong>14</strong>0<br />

Fundo de Reserva de Consórcio - 60.941<br />

Compras para Entrega Futura - 10.573<br />

Adiantamento a Funcionários - 526.176<br />

Total - 5.848.009<br />

NOTAS EXPLICATIVAS<br />

O montante correspondente a outros títulos de créditos são compostos, na sua grande<br />

maioria, por renegociações junto a clientes, garanti<strong>da</strong>s por notas promissórias, contratos<br />

e outros títulos de crédito.<br />

O montante correspondente à conta corrente com Scania representa os direitos junto<br />

àFabrica, mantidos sob controle pela própria Scania via sistema próprio (CoresNet),<br />

representado por notas de créditos/débitos pendentes para formalização e liqui<strong>da</strong>ção<br />

futura.<br />

10 Operações com Partes Relaciona<strong>da</strong>s<br />

As transações com partes relaciona<strong>da</strong>s à Companhia podem ser resumi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> seguinte<br />

forma:<br />

Em R$ 1,00<br />

Descrição<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />

Ativo Não Circulante 4.599.062 370.745<br />

Incluídos no Saldo de Créditos com Partes<br />

Relaciona<strong>da</strong>s - 370.745<br />

Irmãos Lopes (a) - 370.273<br />

Pedro Barboza Lopes - 472<br />

Incluídos no Saldo de Investimentos 4.599.062 -<br />

Lopes Participações S.A. 4.599.062 -<br />

Passivo Não Circulante - 2.<strong>07</strong>1.879<br />

Incluído no Saldo de Débitos com Partes<br />

Relaciona<strong>da</strong>s - 2.<strong>07</strong>1.879<br />

Pedro Barboza Lopes ( c) - 1.995.927<br />

Rodrigo de Andrade Lopes ( c) - 543<br />

Daniela de Andrade Lopes Gomes (c ) - 1.513<br />

Maria Cristina de Andrade Lopes (c ) - 70.902<br />

Partaloa Administração de Locação de Imóveis Lt<strong>da</strong>. (d) - 2.994<br />

(a) saldo a receber, pendente <strong>da</strong> operação de reestruturação societária de Irmãos Lopes;<br />

(b) saldo de operações com a controla<strong>da</strong> (ven<strong>da</strong> de mercadorias, prestação de serviços,<br />

mútuo financeiro, negociações de cotas de consórcio, dentre outros), o qual é considerado<br />

pela administração como adiantamento para futuro aumento de capital;<br />

(c) saldo remanescente de obrigações por lucros a distribuir aos sócios;<br />

(d) saldo de empréstimo feito à Empresa para manutenção de suas ativi<strong>da</strong>des.<br />

A remuneração <strong>da</strong> administração, pelos serviços prestados, sem incluir os lucros recebidos,<br />

no exercício social de <strong>20</strong><strong>14</strong>, foi de R$ 127.132.<br />

11 Tributos Diferidos<br />

O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />

Em Reias 1,00<br />

Descrição<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Controladora<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

IRPJ - 268.631<br />

CSLL - 96.7<strong>07</strong><br />

Total - 365.338<br />

O total de tributos diferidos reconhecido no resultado foi de R$ 45.446, referente a<br />

diferenças temporáriasentre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos.<br />

Os ativos fiscais diferidos apresentaram a seguinte movimentação durante o ano de<br />

<strong>20</strong><strong>14</strong>:<br />

Descrição Saldo <strong>20</strong><strong>14</strong> IRPJ CSLL<br />

Per<strong>da</strong>s Estima<strong>da</strong>s Crédito de Liq. Duvidosa 523.948 130.986 47.156<br />

Provisão para Contingências 418.640 104.660 37.678<br />

Provisão para Desvalorização dos Estoques 131.935 32.984 11.874<br />

Total 1.<strong>07</strong>4.523 268.630 96.708<br />

O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social diferidos são calculados sobre as<br />

correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos<br />

e passivos e os valores contábeis <strong>da</strong>s demonstrações financeiras. As alíquotas desses<br />

impostos, defini<strong>da</strong>s atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para<br />

o Imposto de Ren<strong>da</strong> e de 9% para a Contribuição Social.<br />

Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro<br />

futuro tributável esteja disponível para serem utilizados na compensação <strong>da</strong>s diferenças<br />

temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaborados e fun<strong>da</strong>mentados<br />

em premissas internas e em cenários econômicos futuros, que podem, portanto, sofrer<br />

alterações.<br />

12 Investimentos<br />

O saldo desta conta está composto por participação em controla<strong>da</strong> e proprie<strong>da</strong>des para<br />

investimentos e apresenta a seguinte composição:<br />

Em R$ 1,00<br />

Descrição<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Controladora Consoli<strong>da</strong>do<br />

Participações em Controla<strong>da</strong> 4.800.095 -<br />

P. B. Lopes & Cia Lt<strong>da</strong>. 4.800.095 -<br />

Outros Investimentos - 677.715<br />

Avaliados pelo Custo de Aquisição - 677.715<br />

Proprie<strong>da</strong>des para Investimentos - 5.8<strong>07</strong>.101<br />

Cotas de Consorcio - 5.8<strong>07</strong>.101<br />

Total 4.800.095 6.484.816<br />

O montante correspondente a cotas de consórcio referem-se a valores pagos à Scania<br />

Administradora de Consórcios para aquisição futura de veículos. Usualmente a Companhia<br />

negocia as cotas de consórcio (geralmente já contempla<strong>da</strong>s) com clientes ou outros<br />

interessados.<br />

A participação em controla<strong>da</strong> está representa<strong>da</strong> pelos percentuais de participação,<br />

direta e indiretamente, no capital social. A avaliação dos investimentos é pelo método de<br />

equivalência patrimonial:<br />

Em R$ 1,00<br />

Partaloa P.B. Lopes &<br />

Descrição<br />

Transportes Lt<strong>da</strong>. Cia Lt<strong>da</strong>.<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Capital Social Integralizado 8.000.000 5.300.000<br />

Resultados Acumulados (8.927.672) (493.659)<br />

Participaçõa do Capital em % 98,54% 99,87%<br />

(=) Equivalência (9<strong>14</strong>.129) 4.800.095<br />

Saldo do Investimento Antes <strong>da</strong> Equivalência (709.489) 5.293.112<br />

Resultado <strong>da</strong> Equivalência Patrimonial (<strong>20</strong>4.640) (493.017)<br />

13 Imobilizado<br />

A controladora não possui ativo imobilizado.O saldo do imobilizado <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s<br />

apresenta a seguinte composição:<br />

Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Descrição<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo<br />

Corrigido<br />

Depreciação<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Liquido em 31/<br />

DEZ/<strong>14</strong><br />

Terrenos 2.784.427 - 2.784.427<br />

Edificações 8.057.162 (651.098) 7.406.064<br />

Imóveis 1.300.000 (290.630) 1.009.370<br />

Obras em An<strong>da</strong>mento 1.584.173 - 1.584.173<br />

Benfeitorias em Imóveis Terc. 2.184.185 (282.929) 1.901.256<br />

Ferramentas/Máq./Equiptos 4.254.031 (2.0<strong>20</strong>.916) 2.233.115<br />

Móveis e Utensílios 2.456.978 (1.041.474) 1.415.504<br />

Equip. Proces. de Dados 1.191.521 (851.436) 340.085<br />

Instalações 1.413.325 (629.940) 783.385<br />

Veículos 3.103.377 (1.115.961) 1.987.416<br />

Cavalos Mecâncios 351.000 (169.839) 181.161<br />

Semi Reboques 170.270 (150.490) 19.780<br />

Bens Arren<strong>da</strong>dos 777.586 (364.089) 413.497<br />

Total 29.628.035 (7.568.802) 22.059.233<br />

A administração efetua anualmente a revisão <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> útil dos imobilizados, conforme<br />

determinado na legislação, a qual exige que a vi<strong>da</strong> útil e o valor residual do imobilizado<br />

sejam revisados no mínimo a ca<strong>da</strong> exercício.<br />

Abaixo demonstramos quadro <strong>da</strong> movimentação do ativo imobilizado <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s:<br />

Em R$ 1,00<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Saldo 31/<br />

Depreciação Saldo 31/<br />

Adições Baixas Transferências<br />

DEZ/13<br />

do Ano DEZ/<strong>14</strong><br />

2.784.427 - - - - 2.784.427<br />

7.489.721 - - 247.036 330.692 7.406.065<br />

1.300.000 - - (247.036) 43.595 1.009.370<br />

339.<strong>14</strong>4 2.170.413 661.524 (263.861) - 1.584.172<br />

1.3<strong>07</strong>.844 663.021 - - 69.609 1.901.256<br />

2.087.563 380.527 42.944 164.041 356.<strong>07</strong>3 2.233.115<br />

1.157.549 4<strong>07</strong>.762 2.480 44.218 191.542 1.415.5<strong>07</strong><br />

322.696 115.351 391 24.092 121.665 340.084<br />

723.950 172.561 12.911 19.081 119.298 783.384<br />

1.649.708 883.973 231.708 - 3<strong>14</strong>.557 1.987.416<br />

508.812 - 2<strong>14</strong>.087 - 113.564 181.161<br />

301.101 - 189.541 - 91.780 19.780<br />

788.339 - 176.113 - 198.729 413.497<br />

<strong>20</strong>.760.854 4.793.608 1.531.699 (12.428) 1.951.102 22.059.233<br />

<strong>20</strong>.760.854 4.793.608 1.531.699 (12.428) 1.951.102 22.059.233<br />

Os valores do ativo imobilizado <strong>da</strong>dos em garantia estão divulgados na nota<br />

explicativa17.<br />

<strong>14</strong> Intangível<br />

O saldo desta conta, <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s, apresenta a seguinte composição:<br />

Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Descrição<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo<br />

Corrigido<br />

Amortização<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

A movimentação é representa<strong>da</strong> exclusivamente por novas aquisições no montante de<br />

R$ 104.609, amortizações no montante de R$ 211.450 e transferências no valor de R$<br />

12.427.<br />

Os programas de software incluídos neste grupo de contas são possíveis de identificação<br />

individual no controle de patrimônio <strong>da</strong> Companhia e irão gerar benefícios futuros.<br />

O fundo de comércio corresponde à aquisição do direito de concessão <strong>da</strong> Scania no Mato<br />

Grosso do Sul e Oeste de São Paulo, onde a Companhia possui filial.<br />

15 Diferido<br />

A administração optou por manter o saldo de 31/DEZ/08, correspondente aos valores<br />

aplicados no ativo diferido, conforme permite a legislação societária brasileira. Não houve<br />

baixas no exercício social e a amortização contabiliza<strong>da</strong> no resultado do exercício foi de<br />

R$ 27.082.<br />

16 Fornecedores<br />

O saldo de fornecedores consoli<strong>da</strong>do em 31/DEZ/<strong>14</strong> era de R$ 1.864.982.<br />

Conforme pronunciamento técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, determina<strong>da</strong>s<br />

contas pagar (fornecedores) de longo prazo devem ser ajustados a valor presente, com<br />

base em taxas de juros específicas. A administração não apurou valores relevantes que<br />

justificassem a contabilização a título de ajuste a valor presente de fornecedores.<br />

17 Empréstimos e Financiamentos<br />

O saldo desta conta é composto pelos empréstimos e financiamentos <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s,<br />

uma vez que a controladora não possuía saldo em 31/DEZ/<strong>14</strong>:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Corrigido Amortização<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

As operações de vendor são realiza<strong>da</strong>s com o Banco Scania S/A e com o Banco Bradesco<br />

S/A e refere-se a captações realiza<strong>da</strong>s para compra, principalmente, dos caminhões, as<br />

quaispossuem prazo médio de pagamento de 45 dias. O acréscimo nas obrigações desse<br />

gênero está diretamente relacionado com os acréscimos em contas a receber de clientes.<br />

O financiamento com o Banco do Brasil S/A, na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de investimentos, foi firmado<br />

em 17/FEV/12. Trata-se de um FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-<br />

Oeste, do “Projeto Técnico e de Viabili<strong>da</strong>de Econômica Financeira para construção<br />

<strong>da</strong> sede própria em Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul”,com prazo total para<br />

amortização de 132 meses e 12 meses de carência para a amortização do principal.<br />

Composição dos vencimentos dos empréstimos bancários de longo prazo (passivo não<br />

circulante):<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Corrigido Amortização<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

18 Remunerações e Provisões<br />

O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Corrigido Amortização<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

19 Impostos, Taxas e Contribuições<br />

O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Corrigido Amortização<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

<strong>20</strong> Outros Débitos<br />

O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Corrigido Amortização<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

21 Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social<br />

Para o cálculo <strong>da</strong> Contribuição Social e do Imposto de Ren<strong>da</strong> sobre o lucro, a controladora<br />

e as controla<strong>da</strong>s adotam o cálculo <strong>da</strong> Contribuição Social e do Imposto de Ren<strong>da</strong> sobre o<br />

lucro, aplicando as regras do regime de tributação, com base no lucro real anual.<br />

No ano-calendário de <strong>20</strong><strong>14</strong>, a provisão de Imposto de Ren<strong>da</strong> foi constituí<strong>da</strong> à alíquota de<br />

15% com adicional de 10% e a Contribuição Social sobre o lucro líquido é constituí<strong>da</strong> à<br />

alíquota de 9%, antes do Imposto de Ren<strong>da</strong>, ajustado nos termos <strong>da</strong> legislação vigente.<br />

Os valores de Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social que afetaram o resultado do<br />

exercício estão demonstrados no quadro a seguir:<br />

a) Lopes Participações S.A<br />

Considerando que o resultado contábil (prejuízo de R$ 493.017) no exercício social de<br />

<strong>20</strong><strong>14</strong> foi provocado exclusivamente pelo resultado negativo <strong>da</strong> equivalência patrimonial,<br />

não existem cálculo e valor de IRPJ e CSLL registrado no resultado.<br />

b) P. B. Lopes & Cia Lt<strong>da</strong>.<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Corrigido Amortização<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

c) Partaloa Transportes Lt<strong>da</strong>.<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Corrigido Amortização<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

22 Provisão para Causas Trabalhistas / Cíveis<br />

Para as contingências considera<strong>da</strong>s como per<strong>da</strong> provável pelos assessores jurídicos e<br />

que totalizam R$ 418.640, a administração procedeu à contabilização do valor, conforme<br />

determina a legislação vigente, registrando o valor integral no passivo não circulante <strong>da</strong>s<br />

controla<strong>da</strong>s.<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Corrigido Amortização<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

A administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos e consoante<br />

às práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, constitui provisões para contingências em<br />

montantes considerados suficientes para cobrir per<strong>da</strong>s estima<strong>da</strong>s com as ações em<br />

curso, cujo risco foi considerado como provável.<br />

Existem outros processos cíveis, trabalhistas e tributários em curso, que foram avaliados<br />

pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, num montante aproximado de<br />

R$ 1.482.459, para os quais nenhuma provisão foi constituí<strong>da</strong>, tendo em vista que as<br />

práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil não requerem a sua contabilização.<br />

23 Capital Social<br />

O capital social que em 31/DEZ/<strong>14</strong> totaliza R$ 5.313.112 é representado por ações<br />

ordinárias e preferenciais, sem valor nominal.<br />

24 Receitas Operacionais Líqui<strong>da</strong>s<br />

Acomposição<strong>da</strong>receita operacionallíqui<strong>da</strong>écomo demonstra<strong>da</strong> no quadro a seguir:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Corrigido Amortização<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

25 Custo <strong>da</strong>s Ven<strong>da</strong>s e Serviços<br />

O custo está vinculado a ven<strong>da</strong>s de veículos, ven<strong>da</strong>s de peças e acessórios, ven<strong>da</strong> de<br />

produtos de conveniência e <strong>da</strong> prestação de serviços:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Corrigido Amortização<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

26 Despesas Gerais e Administrativas<br />

Os principais gastos que compõem as despesas gerais e administrativas são:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong><br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

Continua...


DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

JORNAL UNIÃO Publici<strong>da</strong>de Legal 17<br />

Continuação<br />

27 Despesas Comerciais<br />

Os principais gastos que compõem as despesas comerciais são:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo<br />

Corrigido<br />

Amortização<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

28 Resultado Financeiro<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo<br />

Corrigido<br />

Amortização<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo<br />

Corrigido<br />

Amortização<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

29 Outras Receitas / Outras Despesas Operacionais<br />

As outras receitas e despesas operacionais estão concentra<strong>da</strong>s nas seguintes contas:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo<br />

Corrigido<br />

Amortização<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

30 Gerenciamento de Riscos<br />

As operações <strong>da</strong> Companhia estão expostas a riscos de mercado (moe<strong>da</strong> e indexadores),<br />

crédito e liquidez. Os riscos são constantemente acompanhados pela administração.<br />

A administração entende que os instrumentos financeiros detidos pela Companhia<br />

apresentam valores contábeis próximos aos seus respectivos valores justos.<br />

a) Riscos de crédito<br />

Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro caso um cliente ou contraparte em um<br />

instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem<br />

principalmente dos recebíveis de clientes. O valor do risco efetivo de eventuais per<strong>da</strong>s<br />

encontra-se apresentado como per<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> no valor recuperável. A mitigação desse<br />

risco ocorre com a aplicação de procedimentos analíticos de monitoramento <strong>da</strong>s contas a<br />

receber de clientes e ações de cobrança.<br />

b) Risco de taxa de juros<br />

A exposição ao risco de taxa de juros está diretamente relaciona<strong>da</strong> às flutuações de<br />

taxas de juros dentro e fora do país que trazem reflexos aos preços de ativos e passivos<br />

atrelados a estes.<br />

Os resultados <strong>da</strong> Companhia estão suscetíveis a variações nas taxas de juros decorrentes<br />

<strong>da</strong>s aplicações financeiras, contrata<strong>da</strong>s a taxas de juros flutuantes atrela<strong>da</strong>s à variação<br />

do CDI (Certificados de Depósito Interbancário) e <strong>da</strong>s operações de empréstimos e<br />

financiamento, contratados à taxa de juros pré-fixa<strong>da</strong>s, taxas de juros flutuantes atrela<strong>da</strong>s<br />

à variação <strong>da</strong> TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e taxas de juros pré-fixa<strong>da</strong>s atrela<strong>da</strong>s<br />

à variação do dólar norte-americano.<br />

c) Risco de liquidez<br />

Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificul<strong>da</strong>des em cumprir<br />

com as obrigações associa<strong>da</strong>s com seus passivos financeiros que são liqui<strong>da</strong>dos com<br />

pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abor<strong>da</strong>gem na administração de<br />

liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para<br />

cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem<br />

causar per<strong>da</strong>s inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação <strong>da</strong> Companhia.<br />

d) Risco operacional<br />

Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma<br />

varie<strong>da</strong>de de causas associa<strong>da</strong>s a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura, de<br />

fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes<br />

de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento<br />

empresarial.<br />

O objetivo é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos<br />

financeiros e <strong>da</strong>nos à reputação <strong>da</strong> Companhia e buscar eficácia de custos.<br />

e) Gestão de capital<br />

Os objetivos <strong>da</strong> Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguar<strong>da</strong>r a capaci<strong>da</strong>de<br />

de continui<strong>da</strong>de, para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes<br />

interessa<strong>da</strong>s, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.<br />

Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de<br />

pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou vender ativos para reduzir,<br />

por exemplo, o nível de endivi<strong>da</strong>mento.<br />

31 Cobertura de seguros<br />

As controladoras mantêm coberturas de seguros contrata<strong>da</strong>s por montantes considerados<br />

suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza <strong>da</strong><br />

sua ativi<strong>da</strong>de, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores<br />

de seguros.<br />

32 Lei n o 12.973/<strong>14</strong><br />

Em <strong>14</strong>/MAIO/<strong>14</strong>, foi publica<strong>da</strong> a Lei n o 12.973/<strong>14</strong>, que converteu a medi<strong>da</strong> provisória<br />

n o 627. Essa Lei altera a Legislação Tributária Federal relativa ao Imposto de Ren<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />

Pessoas Jurídicas – IRPJ, a Contribuição Social sobre o Lucro – CSLL, a Contribuição<br />

para o PIS/PASEP, a Contribuição para o Financiamento <strong>da</strong> Seguri<strong>da</strong>de Social – COFINS,<br />

e revoga o regime Tributário de Transição (RTT) disciplinando os ajustes decorrentes dos<br />

novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão <strong>da</strong> convergência <strong>da</strong>s normas<br />

contábeis brasileiras aos padrões internacionais.<br />

Na avaliação <strong>da</strong> administração, não deverá ocorrer impactos futuros relevantes nas<br />

demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />

33 Eventos Subsequentes<br />

Em consonância com o planejamento estratégico <strong>da</strong> diretoria, que visa à reestruturação<br />

do quadro societário do Grupo, em 23/FEV/15 foi aprovado, conforme ata <strong>da</strong> segun<strong>da</strong><br />

assembleia geral extraordinária, o aumento do capital social <strong>da</strong> Companhia de R$<br />

5.313.112 para R$ 5.553.110, divididos em 2.776.555 ações ordinárias e preferências<br />

nominativas, através <strong>da</strong> conferência de 239.998 quotas com valor de R$ 1,00 ca<strong>da</strong> pelo<br />

acionista Pedro Barboza Lopes, <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de Dona Amélia Agropastoril Lt<strong>da</strong>., socie<strong>da</strong>de<br />

empresarial limita<strong>da</strong> com sede em Londrina, Paraná.<br />

Pedro Barbosa Lopes<br />

Diretor Presidente<br />

Rodrigo de Andrade Lopes Sócio Administrador<br />

Maria Cristina de Andrade Lopes Sócia Administradora<br />

Daniela de Andrade Lopes Gomes Sócia Administradora<br />

Antonio Aparecido Zapatosni Contador CRC/PR– 025047/O-2<br />

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES<br />

FINANCEIRAS CONSOLIDADA<br />

Aos<br />

Acionistas e Administradores <strong>da</strong><br />

Lopes Participações S.A.<br />

Londrina - PR<br />

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s <strong>da</strong> Lopes Participações<br />

S.A. (“Companhia”),identifica<strong>da</strong>s como Controladora e Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>, respectivamente, que compreendem<br />

o balanço patrimonial em 31 de dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong> e as respectivas demonstrações do<br />

resultado, <strong>da</strong>s mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela<br />

<strong>da</strong>ta, assim como o resumo <strong>da</strong>s principais práticas contábeis e demais notas explicativas.<br />

Responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Administração sobre as Demonstrações Financeiras<br />

A administração <strong>da</strong> Companhia é responsável pela elaboração e adequa<strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s<br />

demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil<br />

e <strong>da</strong>s demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s<br />

no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emiti<strong>da</strong>s pelo<br />

International Accounting Stan<strong>da</strong>rds Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela<br />

determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de<br />

distorção relevante, independentemente se causa<strong>da</strong> por fraude ou erro.<br />

Responsabili<strong>da</strong>de dos Auditores Independentes<br />

Nossa responsabili<strong>da</strong>de é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras,<br />

com base em nossa auditoria, conduzi<strong>da</strong>s de acordo com as normas brasileiras e internacionais<br />

de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores, e que<br />

a auditoria seja planeja<strong>da</strong> e executa<strong>da</strong> com o objetivo de obter segurança razoável de que as<br />

demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.<br />

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a<br />

respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos<br />

selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante<br />

nas demonstrações financeiras, independentemente se causa<strong>da</strong> por fraude ou por erro.<br />

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração<br />

e adequa<strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s demonstrações financeiras <strong>da</strong> Companhia para planejar os procedimentos<br />

de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar<br />

uma opinião sobre a eficácia desses controles internos. Uma auditoria inclui, também, a avaliação<br />

<strong>da</strong> adequação <strong>da</strong>s práticas contábeis utiliza<strong>da</strong>s e a razoabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s estimativas contábeis feitas<br />

pela administração, bem como a avaliação <strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s demonstrações financeiras<br />

toma<strong>da</strong>s em conjunto.<br />

Acreditamos que a evidência de auditoria obti<strong>da</strong> é suficiente e apropria<strong>da</strong> para fun<strong>da</strong>mentar nossa<br />

opinião.<br />

Opinião sobre as Demonstrações Financeiras Individuais<br />

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referi<strong>da</strong>s apresentam, adequa<strong>da</strong>mente,<br />

em todos os aspectos relevantes, as posições, patrimonial e financeira <strong>da</strong> Lopes<br />

Participações S.A., em 31 de dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong>, o desempenho de suas operações e os seus<br />

fluxos de caixa, para o exercício findo naquela <strong>da</strong>ta, de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s<br />

no Brasil.<br />

Opinião sobre as Demonstrações Financeiras Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s acima referi<strong>da</strong>s apresentam, adequa<strong>da</strong>mente,<br />

em todos os aspectos relevantes, as posições, patrimonial e financeira consoli<strong>da</strong><strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> Lopes Participações S.A., em 31 de dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong>, o desempenho consoli<strong>da</strong>do de suas<br />

operações e os seus fluxos de caixa consoli<strong>da</strong>dos, para o exercício findo naquela <strong>da</strong>ta, de acordo<br />

com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emiti<strong>da</strong>s pelo International Accounting<br />

Stan<strong>da</strong>rds Board (IASB) e as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil.<br />

Outros Assuntos<br />

As empresas controla<strong>da</strong>s diretas ou indiretamente pela Lopes Participações elaboraram um conjunto<br />

completo de demonstrações financeiras individuais para o exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong><br />

de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, sobre as quais emitimos relatórios de auditoria<br />

independente separados, não contendo qualquer modificação, com <strong>da</strong>ta de 18 de junho de <strong>20</strong>15.<br />

Curitiba, 18 de junho de <strong>20</strong>15.<br />

Jacó Moacir Schreiner Maran<br />

Paulo Sérgio <strong>da</strong> Silva<br />

Contador CRC/PR No 017.2<strong>14</strong>/O- 8<br />

Contador CRC/PR No 029.121/O-0<br />

CONSULT – AUDITORES INDEPENDENTES<br />

CRCPR No 002.906/O-5<br />

Continua...<br />

NOTAS EXPLICATIVAS<br />

1 Contexto Operacional<br />

A Companhia Lopes Participações S/A,com sede em Londrina, Estado do Paraná, foi<br />

constituí<strong>da</strong> em 06/JUL/<strong>14</strong>. A Companhia tem por objetivo a realização de investimentos em<br />

empreendimentos e/ou a participações no capital de outras empresas (holding), sedia<strong>da</strong>s<br />

no Brasil ou no exterior, na condição de sócia, acionista e/ou quotista, com recursos<br />

próprios e/ou incentivados.<br />

As demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s foram elabora<strong>da</strong>s conforme<br />

Pronunciamento Técnico CPC 36 – demonstrações consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s (IAS 27).<br />

Destacamos as empresas incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção e as participações deti<strong>da</strong>s, diretas e<br />

indiretamente, pela Companhia:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo<br />

Corrigido<br />

Amortização<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

APartaloa Transportes LTDA. é controla<strong>da</strong>de forma indireta pela Companhia, uma vez<br />

que a P. B. Lopes & Cia. LTDA. é quem detém diretamente a participação de 98,54%.<br />

A Partaloa Transportes LTDA. tem como ativi<strong>da</strong>des principais o transporte, rodoviário de<br />

cargas, produtos perigosos, mu<strong>da</strong>nças, organização logística do transporte de cargas e<br />

prestação de serviços de locação de caminhão.<br />

A controla<strong>da</strong> P. B. Lopes & Cia. LTDA. é controla<strong>da</strong> direta <strong>da</strong> Companhia. Trata-se de uma<br />

socie<strong>da</strong>de que tem como ativi<strong>da</strong>des preponderantes o comércio de caminhões e ônibus <strong>da</strong><br />

marca SCANIA, seus acessórios e a prestação de serviços de assistência técnica, através<br />

de concessionárias autoriza<strong>da</strong>s.<br />

A Dona Amélia Agropastoril LTDA. é controla<strong>da</strong> direta <strong>da</strong> Companhia. A socie<strong>da</strong>de tem<br />

como objeto social a exploração agropastoril, agrícola e pecuária. Cria e recria de bovinos,<br />

ovinos e frangos para corte. Cria e recria de muares e equinos para comercialização, bem<br />

como a comercialização dos produtos obtidos de suas ativi<strong>da</strong>des.<br />

2. Elaboração e Apresentação <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras<br />

As demonstrações financeiras foram prepara<strong>da</strong>s de acordo com as práticas contábeis<br />

adota<strong>da</strong>s no Brasil. As práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil compreendem aquelas<br />

incluí<strong>da</strong>s na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as<br />

interpretações emiti<strong>da</strong>s pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, e aprovados<br />

pelo CFC e pela CVM.<br />

As demonstrações financeiras são apresenta<strong>da</strong>s em reais (R$), sendo esta a moe<strong>da</strong><br />

funcional adota<strong>da</strong> e de apresentação <strong>da</strong> Companhia e de suas controla<strong>da</strong>s.As<br />

demonstrações financeiras foram elabora<strong>da</strong>s com base no custo histórico, conforme<br />

descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor<br />

justo <strong>da</strong>s contraprestações pagas em troca de ativos.<br />

As principais políticas contábeis aplica<strong>da</strong>s na preparação destas demonstrações financeiras<br />

estão defini<strong>da</strong>s abaixo. Essas políticas vêm sendo aplica<strong>da</strong>s de modo consistente em<br />

todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.<br />

3. Resumo <strong>da</strong>s Principais Práticas Contábeis<br />

a) Reconhecimento de receita<br />

A receita é mensura<strong>da</strong> pelo valor justo <strong>da</strong> contraparti<strong>da</strong> recebi<strong>da</strong> ou a receber, deduzi<strong>da</strong> de<br />

quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos<br />

ao comprador e outras deduções similares.<br />

A receita de ven<strong>da</strong>s de mercadorias é reconheci<strong>da</strong> quando to<strong>da</strong>s as seguintes condições<br />

forem satisfeitas:<br />

• houver a transferência ao comprador dos riscos e benefícios significativos relacionados<br />

à proprie<strong>da</strong>de dos produtos;<br />

• quando não é mantido envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em<br />

grau normalmente associado à proprie<strong>da</strong>de nem controle efetivo sobre tais produtos;<br />

• o valor <strong>da</strong> receita poder ser mensurado com confiabili<strong>da</strong>de;<br />

• é provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a<br />

Companhia;<br />

• os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser<br />

mensurados com confiabili<strong>da</strong>de.<br />

Mais especificamente, no caso <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> de caminhões e ônibus, a receita de ven<strong>da</strong>s é<br />

reconheci<strong>da</strong> quando tais produtos são entregues aos clientes, e a titulari<strong>da</strong>de legal do<br />

ativo é transferi<strong>da</strong>.<br />

As receitas decorrentes <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s de outros produtos são reconheci<strong>da</strong>s quando <strong>da</strong><br />

entrega e transferência legal <strong>da</strong> titulari<strong>da</strong>de dos mesmos.<br />

As receitas, por serviços de assistência técnica prestados, são reconheci<strong>da</strong>s no resultado<br />

do exercício por ocasião <strong>da</strong> conclusão total <strong>da</strong> prestação do serviço, não havendo qualquer<br />

incerteza sobre a sua aceitação pelo cliente.<br />

Uma receita não é reconheci<strong>da</strong> se há uma incerteza significativa de sua realização.<br />

b) Arren<strong>da</strong>mento<br />

Os arren<strong>da</strong>mentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato<br />

de arren<strong>da</strong>mento transferir substancialmente todos os riscos e benefícios <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de<br />

do bem para o arren<strong>da</strong>tário. Todos os outros arren<strong>da</strong>mentos são classificados como<br />

operacional.<br />

c) Caixa e equivalentes de caixa<br />

Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com<br />

vencimento original de três meses ou menos a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> contratação, os quais<br />

são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utiliza<strong>da</strong>s na gestão <strong>da</strong>s<br />

obrigações de curto prazo.<br />

d) Contas a receber<br />

São registra<strong>da</strong>s e manti<strong>da</strong>s pelo valor nominal dos títulos decorrentes <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s de<br />

produtos. A estimativa para per<strong>da</strong>s com crédito de clientes é constituí<strong>da</strong> com baseem<br />

análise do percentual histórico de per<strong>da</strong> dos valores a receber e em montante considerado<br />

pela administração, necessário e suficiente para cobrir prováveis per<strong>da</strong>s na realização<br />

desses créditos, os quais podem ser modificados em função <strong>da</strong> recuperação de créditos<br />

junto a clientes devedores ou mu<strong>da</strong>nça na situação financeira de clientes.<br />

As Controla<strong>da</strong>s embora tenham efetuado o cálculo do ajuste a valor presente do saldo de<br />

contas a receber, utilizando taxa de desconto que reflete o efeito do dinheiro no tempo e<br />

tomando como base taxas de mercado, sobre as operações de longo e curto prazo, não<br />

identificaram efeito relevante que justificasse registros contábeis nesse sentido.<br />

e) Moe<strong>da</strong> estrangeira<br />

Na elaboração <strong>da</strong>s demonstrações financeiras, as transações em moe<strong>da</strong> estrangeira,<br />

ou seja, qualquer moe<strong>da</strong> diferente <strong>da</strong> moe<strong>da</strong> funcional <strong>da</strong> Companhiasão registra<strong>da</strong>s de<br />

acordo com as taxas de câmbio vigentes na <strong>da</strong>ta de ca<strong>da</strong> transação. No final de ca<strong>da</strong><br />

período de relatório, os itens monetários em moe<strong>da</strong> estrangeira são reconvertidos pelas<br />

taxas vigentes no fim do exercício. As variações cambiais sobre itens monetários são<br />

reconheci<strong>da</strong>s no resultado no período em que ocorrerem, conforme a classificação dos<br />

ativos e passivos financeiros.<br />

f) Custos de empréstimos<br />

Os custos de empréstimos, quando atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou<br />

produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo<br />

substancial para ficarem prontos para uso ou ven<strong>da</strong> pretendi<strong>da</strong>, são acrescentados ao<br />

custo de tais ativos até a <strong>da</strong>ta em que estejam prontos para o uso ou a ven<strong>da</strong> pretendi<strong>da</strong>.<br />

Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período em<br />

que são incorridos.<br />

g) Tributação<br />

g.1) Tributação sobre o Resultado<br />

A despesa com Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social representa a soma dos impostos<br />

correntes e diferidos.<br />

A provisão para Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social correntes está basea<strong>da</strong> no lucro<br />

tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração<br />

do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros<br />

exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente.<br />

A provisão para Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social é calcula<strong>da</strong> com base nas<br />

alíquotas vigentes no fim do exercício.<br />

O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social diferidos (“imposto diferido”) é reconhecido<br />

sobre as diferenças temporárias no final de ca<strong>da</strong> período de relatório entre os saldos<br />

de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais<br />

correspondentes usa<strong>da</strong>s na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos<br />

fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos<br />

sobre to<strong>da</strong>s as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são<br />

reconhecidos sobre to<strong>da</strong>s as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for<br />

provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para<br />

que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utiliza<strong>da</strong>s.<br />

A recuperação do saldo dos tributos diferidos ativos é revisa<strong>da</strong> no final de ca<strong>da</strong> período de<br />

relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis<br />

para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo<br />

montante que se espera que seja recuperado.<br />

Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período<br />

no qual se espera que o passivo seja liqui<strong>da</strong>do ou o ativo seja realizado, com base nas<br />

alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de ca<strong>da</strong> período de relatório,<br />

ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprova<strong>da</strong>. A mensuração dos<br />

impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam <strong>da</strong><br />

forma na qual a Companhia espera, no final de ca<strong>da</strong> período de relatório, recuperar ou<br />

liqui<strong>da</strong>r o valor contábil desses ativos e passivos.<br />

O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social correntes e diferidos são reconhecidos como<br />

despesa ou receita no resultado do período.<br />

g.2) Tributação sobre a receita<br />

A receita bruta <strong>da</strong> Companhia, composta principalmente pela ven<strong>da</strong> de veículos e de peças<br />

de manutenção, bem como pela prestação de serviços de manutenção, sofre a tributação<br />

por tributos Federais (PIS/Cofins), Estaduais (ICMS) e Municipais (ISS).<br />

PIS e Cofins: Com enquadramento no regime não-cumulativo de apuração dessas<br />

contribuições, aplicando à regra geral as receitas <strong>da</strong>s Empresa que são tributa<strong>da</strong>s às<br />

alíquotas básicas de 1,65% para o PIS e 7,6% para a Cofins, sendo que a despesa inerente<br />

a essas contribuições são apresenta<strong>da</strong>s como deduções de ven<strong>da</strong>s na demonstração do<br />

resultado.<br />

ICMS - As operações de ven<strong>da</strong>s estaduais obedecem à tributação interna de ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de<br />

federativa, sendo que os percentuais de tributação variam entre 17% e 18%. A despesa<br />

inerente ao ICMS sobre as operações de ven<strong>da</strong> é apresenta<strong>da</strong> como dedução de ven<strong>da</strong>s<br />

na demonstração do resultado.<br />

ISS:Os serviços prestados sujeitam-se à incidência do ISS sobre o valor <strong>da</strong> operação,<br />

obedecendo à tributação estabeleci<strong>da</strong> em ca<strong>da</strong> município, no qual é prestado o serviço. As<br />

alíquotas de ISS para os municípios nos quais há prestação de serviços variam de 3% a<br />

5%. A despesa inerente ao ISS sobre os serviços prestados é apresenta<strong>da</strong> como dedução<br />

de ven<strong>da</strong>s na demonstração do resultado.<br />

h) Imobilizado<br />

Edificações, móveis, utensílios, instalações, ferramentas, máquinas, equipamentos de<br />

informática e veículos estão demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreciação e,<br />

quando aplicável, per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável acumula<strong>da</strong>s.<br />

A depreciação é reconheci<strong>da</strong> com base na vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong> de ca<strong>da</strong> ativo pelo método<br />

linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vi<strong>da</strong> útil seja<br />

integralmente baixado. Na vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong>, os valores residuais e os métodos de<br />

depreciação são revisados no final <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer<br />

mu<strong>da</strong>nças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.<br />

Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos<br />

futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou per<strong>da</strong>s na ven<strong>da</strong><br />

ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores<br />

recebidos na ven<strong>da</strong> e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado.<br />

A Companhia optou pela não adoção do custo atribuído (“deemed cost”), por entender<br />

que não existe diferença significativa entre os valores contábeis dos bens registrados<br />

nas demonstrações financeiras e os seus respectivos valores justos, uma vez que os<br />

saldos <strong>da</strong> rubrica do ativo imobilizado são representados substancialmente por máquinas,<br />

equipamentos de informática, móveis e utensílios, veículos e outros, para os quais a<br />

administração entende que não há diferenças significativas entre os valores contábeis e<br />

os seus respectivos valores justos.<br />

i) Ativos intangíveis<br />

Ativos intangíveis com vi<strong>da</strong> útil defini<strong>da</strong>, adquiridos separa<strong>da</strong>mente, são registrados ao<br />

custo, deduzido <strong>da</strong> amortização e, quando aplicável, <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s por redução ao valor<br />

recuperável acumula<strong>da</strong>s. A amortização é reconheci<strong>da</strong> linearmente com base na vi<strong>da</strong> útil<br />

estima<strong>da</strong> dos ativos. A vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong> e o método de amortização são revisados no<br />

fim de ca<strong>da</strong> exercício e o efeito de quaisquer mu<strong>da</strong>nças nas estimativas é contabilizado<br />

prospectivamente.<br />

Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos<br />

futuros resultantes do uso ou <strong>da</strong> alienação. Os ganhos ou as per<strong>da</strong>s resultantes <strong>da</strong><br />

baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líqui<strong>da</strong>s<br />

<strong>da</strong> alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo<br />

é baixado.<br />

j) Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis<br />

No fim de ca<strong>da</strong> exercício é revisado o valor contábil dos ativos tangíveis e intangíveis<br />

para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma per<strong>da</strong> por<br />

redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é<br />

estimado com a finali<strong>da</strong>de de mensurar o montante dessa per<strong>da</strong>, se houver. O montante<br />

recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na ven<strong>da</strong> ou o valor em<br />

uso.<br />

Se o montante recuperável de um ativo (ou uni<strong>da</strong>de geradora de caixa) calculado for<br />

menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou uni<strong>da</strong>de geradora de caixa)<br />

é reduzido ao seu valor recuperável. A per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável é<br />

reconheci<strong>da</strong> imediatamente no resultado.<br />

k) Estoques<br />

Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido<br />

realizável. Os custos dos estoques são determinados pelo método do custo médio. O valor<br />

líquido realizável corresponde ao preço de ven<strong>da</strong> estimado dos estoques, deduzido de<br />

todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a ven<strong>da</strong>.<br />

l) Provisões<br />

As provisões são reconheci<strong>da</strong>s para obrigações presentes (legal ou presumi<strong>da</strong>), resultante<br />

de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja<br />

liqui<strong>da</strong>ção seja provável.<br />

O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa <strong>da</strong>s considerações requeri<strong>da</strong>s<br />

para liqui<strong>da</strong>r a obrigação no final de ca<strong>da</strong> período de relatório, considerando-se os riscos<br />

e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensura<strong>da</strong> com base nos<br />

fluxos de caixa estimados para liqui<strong>da</strong>r a obrigação, seu valor contábil corresponde ao<br />

valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é<br />

relevante).<br />

Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liqui<strong>da</strong>ção de uma<br />

provisão são esperados, que sejam recuperados de um terceiro; um ativo é reconhecido<br />

se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de<br />

forma confiável.<br />

m) Instrumentos financeiros<br />

Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte <strong>da</strong>s<br />

disposições contratuais do instrumento.<br />

Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos <strong>da</strong><br />

transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros<br />

(exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são<br />

acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável,<br />

após o reconhecimento inicial. Os custos <strong>da</strong> transação diretamente atribuíveis à aquisição<br />

de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos<br />

imediatamente no resultado.<br />

n) Ativos financeiros<br />

A classificação depende <strong>da</strong> natureza e finali<strong>da</strong>de dos ativos financeiros e é determina<strong>da</strong><br />

na <strong>da</strong>ta do reconhecimento inicial. To<strong>da</strong>s as aquisições ou alienações normais de<br />

ativos financeiros são reconheci<strong>da</strong>s ou baixa<strong>da</strong>s com base na <strong>da</strong>ta de negociação. As<br />

aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos<br />

financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de<br />

norma ou prática de mercado.<br />

O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento<br />

<strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros<br />

efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados<br />

(incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante<br />

<strong>da</strong> taxa de juros efetiva, os custos <strong>da</strong> transação e outros prêmios ou deduções) durante<br />

a vi<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> do instrumento <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> ou, quando apropriado, durante um período<br />

menor, para o valor contábil líquido na <strong>da</strong>ta do reconhecimento inicial.<br />

A receita é reconheci<strong>da</strong> com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívi<strong>da</strong> não<br />

caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.<br />

Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são<br />

mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado. Um ativo<br />

financeiro é classificado como mantido para negociação se:<br />

• for adquirido principalmente para ser vendido em curto prazo; ou<br />

• no reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros<br />

identificados que a Companhia administra em conjunto e possui um padrão real recente<br />

de obtenção de lucros em curto prazo; ou<br />

• for um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge”<br />

efetivo.<br />

Ganhos e per<strong>da</strong>s líquidos reconhecidos no resultado incorporam os dividendos ou juros<br />

auferidos pelos ativos financeiros, sendo incluí<strong>da</strong> na rubrica “Receita Financeira”, na<br />

demonstração do resultado.<br />

Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não<br />

derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e <strong>da</strong>ta de vencimento fixa que a<br />

Companhia tem a intenção positiva e a capaci<strong>da</strong>de de manter até o vencimento.<br />

Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são<br />

mensurados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos, menos eventual<br />

per<strong>da</strong> por redução ao valor recuperável.<br />

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos<br />

fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos<br />

e recebíveis (inclusive contas a receber de clientes, caixa e equivalentes de caixa,<br />

impostos a recuperar e títulos de créditos a receber) são mensurados pelo valor de<br />

custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer per<strong>da</strong> por<br />

redução do valor recuperável.<br />

A receita de juros é reconheci<strong>da</strong> através <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> taxa de juros efetiva, exceto para<br />

créditos de curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial.<br />

Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado,<br />

são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de ca<strong>da</strong> período<br />

de relatório. As per<strong>da</strong>s por redução ao valor recuperável são reconheci<strong>da</strong>s se, e apenas<br />

se, houver evidência objetiva <strong>da</strong> redução ao valor recuperável do ativo financeiro como<br />

resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial,<br />

com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. Para todos os outros<br />

ativos financeiros, uma evidência objetiva pode incluir:<br />

• dificul<strong>da</strong>de financeira significativa do emissor ou contraparte; ou<br />

• violação de contrato, como uma inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou<br />

principal; ou<br />

• probabili<strong>da</strong>de de o devedor declarar falência ou reorganização financeira; ou<br />

• extinção do mercado ativo <strong>da</strong>quele ativo financeiro em virtude de problemas<br />

financeiros.<br />

Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor <strong>da</strong> redução<br />

ao valor recuperável registrado corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e<br />

o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, desconta<strong>da</strong> pela taxa de juros<br />

efetiva original do ativo financeiro.<br />

Para ativos financeiros registrados ao custo, o valor <strong>da</strong> per<strong>da</strong> por redução ao valor<br />

recuperável corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente<br />

dos fluxos de caixa futuros estimados, desconta<strong>da</strong> pela taxa de retorno atual para um<br />

ativo financeiro similar.<br />

O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela per<strong>da</strong> por redução ao<br />

valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção <strong>da</strong>s contas a receber,<br />

em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão.<br />

Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são credita<strong>da</strong>s à<br />

provisão. Mu<strong>da</strong>nças no valor contábil <strong>da</strong> provisão são reconheci<strong>da</strong>s no resultado.<br />

A Companhia baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos<br />

de caixa provenientes desse ativo expiram ou transfere o ativo e substancialmente todos<br />

os riscos e benefícios <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong>de para outra empresa.<br />

o) Passivos financeiros e instrumentos de patrimônio<br />

Instrumentos de dívi<strong>da</strong> e de patrimônio emitidos pela Companhia são classificados como<br />

passivos financeiros ou patrimônio, de acordo com a natureza do acordo contratual e as<br />

definições de passivo financeiro e instrumento de patrimônio.<br />

Um instrumento de patrimônio é um contrato que evidencia uma participação residual nos<br />

ativos de uma empresa após a dedução de to<strong>da</strong>s as suas obrigações.<br />

Os instrumentos de patrimônio emitidos pela Companhia são reconhecidos quando os<br />

recursos são recebidos, líquidos dos custos diretos de emissão.<br />

Os passivos financeiros são classificados como “passivos financeiros ao valor justo por<br />

meio do resultado” ou “outros passivos financeiros”.<br />

Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado<br />

quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do<br />

resultado.<br />

Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se:<br />

• foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo;<br />

• faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em<br />

conjunto pela Companhia e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto<br />

prazo; e<br />

• é um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo.<br />

Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor<br />

justo e os respectivos ganhos ou per<strong>da</strong>s são reconhecidos no resultado. Os ganhos ou<br />

as per<strong>da</strong>s líqui<strong>da</strong>s reconheci<strong>da</strong>s no resultado incorporam os juros pagos pelo passivo<br />

financeiro, sendo incluídos na rubrica “despesas financeiras”, na demonstração do<br />

resultado.<br />

Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são mensurados pelo valor de<br />

custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos.<br />

O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo<br />

financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva<br />

é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive<br />

honorários e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante <strong>da</strong> taxa de juros<br />

efetiva, custos <strong>da</strong> transação e outros prêmios ou descontos) ao longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> do<br />

passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento<br />

inicial do valor contábil líquido.<br />

A Companhia baixa passivos financeiros somente quando as obrigações são extintas e<br />

cancela<strong>da</strong>s ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro<br />

baixado e a contraparti<strong>da</strong> paga e a pagar é reconheci<strong>da</strong> no resultado.<br />

p) Instrumentos financeiros derivativos<br />

A Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos, uma vez que sua exposição<br />

a riscos <strong>da</strong> volatili<strong>da</strong>de de taxa de juros e de câmbio é muito baixa.<br />

4 Julgamentos, Estimativas e Premissas Contábeis Significativas<br />

Na aplicação <strong>da</strong>s políticas contábeis <strong>da</strong> Companhia, a administração deve fazer<br />

julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos<br />

para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas<br />

premissas estão basea<strong>da</strong>s na experiência histórica e em outros fatores considerados<br />

relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e<br />

premissas subjacentes são revisa<strong>da</strong>s continuamente. Os efeitos decorrentes <strong>da</strong>s revisões<br />

feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são<br />

revistas, se a revisão afetar apenas este período, ou também em períodos posteriores se<br />

a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros.<br />

Na elaboração <strong>da</strong>s demonstrações financeiras foram utilizados julgamentos,<br />

estimativas e premissas contábeis para a contabilização de certos ativos e passivos<br />

e outras transações, e no registro <strong>da</strong>s receitas e despesas dos períodos. A definição


18<br />

Publici<strong>da</strong>de Legal DE<br />

JORNAL UNIÃO<br />

<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Continuação<br />

dos julgamentos, estimativas e premissas contábeis adota<strong>da</strong>s pela administração foi<br />

elabora<strong>da</strong> com a utilização <strong>da</strong>s melhores informações disponíveis na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s<br />

demonstrações financeiras, envolvendo experiência de eventos passados, previsão de<br />

eventos futuros, além do auxílio de especialistas, quando aplicável.<br />

As demonstrações financeiras incluem, portanto, várias estimativas, tais como, mas<br />

não se limitando a seleção de vi<strong>da</strong>s úteis dos bens do imobilizado, a realização dos<br />

créditos tributários, provisões para créditos de liqui<strong>da</strong>ção duvidosa, per<strong>da</strong>s nos estoques,<br />

provisões fiscais, previdenciárias, cíveis e trabalhistas, e avaliação de redução do valor<br />

recuperável de ativos. Os resultados reais dos saldos constituídos com a utilização<br />

de julgamentos, estimativas e premissas contábeis, quando de sua efetiva realização,<br />

podem ser divergentes, podendo a Companhia estar exposta a per<strong>da</strong>s.<br />

5 Elaboração e Apresentação <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

As demonstrações financeiras foram prepara<strong>da</strong>s e estão sendo apresenta<strong>da</strong>s de<br />

acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, associa<strong>da</strong>s à Lei n o 6.404/76<br />

(Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des por Ações) e alterações posteriores, observando aspectos<br />

dos pronunciamentos, orientações e interpretações técnicas do CPC - Comitê<br />

de Pronunciamentos Contábeis, e as resoluções do CFC - Conselho Federal de<br />

Contabili<strong>da</strong>de, especialmente as determinações conti<strong>da</strong>s na NBC TG 18 - Investimento<br />

em Coliga<strong>da</strong> e em Controla<strong>da</strong>.<br />

Dessa forma, as demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s representam a soma de<br />

demonstrações individuais, com a eliminação de saldos e transações entre as enti<strong>da</strong>des<br />

consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, bem como ajustes decorrentes de eventuais resultados ain<strong>da</strong> não<br />

realizados entre essas enti<strong>da</strong>des.<br />

6 Políticas Contábeis, Mu<strong>da</strong>nça de Estimativa e Retificação de Erros<br />

As demonstrações financeirasconsoli<strong>da</strong><strong>da</strong>sreferentes ao exercício findo em 31 de<br />

dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong> estão sendo reapresenta<strong>da</strong>s, em conformi<strong>da</strong>de com o CPC 23 (IAS<br />

8) - Políticas Contábeis, Mu<strong>da</strong>nça de Estimativa e Retificação de Erro, em decorrência <strong>da</strong><br />

adequação na aplicação dos pronunciamentos contábeis.<br />

Abaixo demonstramos um resumo <strong>da</strong>s demonstrações financeiras originalmente<br />

apresenta<strong>da</strong>s, comparativa às demonstrações ora reapresenta<strong>da</strong>s:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

6.1 Ajustes Efetuados nas Demonstrações Financeiras Reapresenta<strong>da</strong>s<br />

Os efeitos dos ajustes no saldo de 31 de dezembro de <strong>20</strong><strong>14</strong> (R$ 4.496.866) correspondem<br />

à mu<strong>da</strong>nça nas políticas contábeis (contabilização do ajuste a valor justo em proprie<strong>da</strong>des<br />

para investimentos) líquidos dos respectivos tributos diferidos:<br />

7 Caixa e Equivalentes de Caixa<br />

São constituídos pelos saldos de caixa,bancos e aplicações financeiras, conforme<br />

demonstrado abaixo:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

8 Contas a Receber de Clientes<br />

O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

A composição de duplicatas e títulos a receber, em 31/DEZ/15, por i<strong>da</strong>de de vencimento<br />

é como segue:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

O montante apresentado como títulos vencidos é representado, principalmente, por<br />

faturamentos de veículos vinculados a processo de financiamento <strong>da</strong> mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de<br />

FINAME. Os recursos são liberados em média no prazo de 45 (quarenta e cinco dias).<br />

A administração constituiuestimativa para per<strong>da</strong>s com créditos de clientes para os títulos<br />

vencidos acima de 90 (noventa dias) que estão em cobrança jurídica, no montante de<br />

R$ 674.037.<br />

A despesa com a constituição <strong>da</strong> estimativa é registra<strong>da</strong> na demonstração do resultado,<br />

na rubrica despesas comerciais.<br />

A administração <strong>da</strong> Companhia, em atendimento ao CPC 12 – Ajuste a Valor Presente,<br />

aplicou o referido pronunciamento, com destaque para contas a receber, não apurando<br />

valores relevantes que justificassem a contabilização a título de ajuste a valor presente.<br />

9 Estoques<br />

O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

O montante correspondente a mercadorias em trânsito, representa essencialmente<br />

operações de fornecimento de veículos e peças já contrata<strong>da</strong>s com a Scania, cuja<br />

entrega não havia se efetivado até 31/DEZ/15.<br />

A provisão para obsolescência dos estoques de peças é calcula<strong>da</strong> com base nos<br />

estoques sem movimentação acima de um ano e que não podem ser utilizados em outros<br />

processos de conserto e/ou sem movimentação.<br />

10 Outras Contas a Receber<br />

O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

Os montantes de créditos de renegociações com clientes estãogarantidos por notas<br />

promissórias, contratos e outros títulos de crédito.<br />

O total correspondente à conta corrente com Scania representa os direitos junto àFábrica,<br />

mantidos sob controle pela própria Scania via sistema próprio (CoresNet), representado<br />

por notas de créditos/débitos pendentes para formalização e liqui<strong>da</strong>ção futura.<br />

Adiantamento a empregados corresponde ao adiantamento de férias concedido aos empregados<br />

que não haviam completado, até DEZ/15, o período aquisitivo, entre outros adiantamentos.<br />

11 Operações com Partes Relaciona<strong>da</strong>s<br />

As transações com partes relaciona<strong>da</strong>s à Companhia podem ser resumi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> seguinte<br />

forma:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

(a) saldo a receber, pendente <strong>da</strong> operação de reestruturação societária de Irmãos Lopes;<br />

(b) saldo remanescente de obrigações por lucros a distribuir aos sócios;<br />

A remuneração <strong>da</strong> administração, pelos serviços prestados, sem incluir os lucros<br />

recebidos, no exercício social de <strong>20</strong>15, foi de R$130.842.<br />

12 Tributos Diferidos<br />

O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

Os ativos e passivos fiscais diferidos estão constituídos sobre os seguintes eventos:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

NOTAS EXPLICATIVAS<br />

O Imposto de Ren<strong>da</strong> e a Contribuição Social diferidos são calculados sobre as<br />

correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos<br />

e passivos e os valores contábeis <strong>da</strong>s demonstrações financeiras. As alíquotas desses<br />

impostos, defini<strong>da</strong>s atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para<br />

o Imposto de Ren<strong>da</strong> e de 9% para a Contribuição Social.<br />

Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro<br />

futuro tributável esteja disponível para serem utilizados na compensação <strong>da</strong>s diferenças<br />

temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaborados e fun<strong>da</strong>mentados<br />

em premissas internas e em cenários econômicos futuros, que podem, portanto, sofrer<br />

alterações.<br />

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 32 - Tributos sobre Lucro, o reconhecimento<br />

dos créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de Contribuição Social<br />

acumulados, que não possuem prazo prescricional e cuja compensação está limita<strong>da</strong> a<br />

30% dos lucros anuais tributáveis, deve estar fun<strong>da</strong>mentado na expectativa de geração de<br />

lucros tributáveis futuros, baseado em estudo técnico elaborado pela administração. Este<br />

laudo foi elaborado considerando diversas premissas do mercado e sua realização total ao<br />

término do exercício de <strong>20</strong>18.<br />

As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram basea<strong>da</strong>s nas projeções dos<br />

lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios<br />

considera<strong>da</strong>s no encerramento do exercício. Consequentemente, as estimativas estão<br />

sujeitas a não se concretizarem no futuro, tendo em vista as incertezas inerentes a essas<br />

previsões. A administração tem como política a revisão periódica dessas premissas e, se<br />

necessário, fará os ajustes nos valores dos créditos tributários contabilizados para refletir<br />

de maneira mais adequa<strong>da</strong> a sua respectiva realização.<br />

Em 31/DEZ/15 não houve apuração de valores a contabilizar no resultado <strong>da</strong> Empresa a<br />

título de IRPJ e CSLL corrente, por ter apurado Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa<br />

<strong>da</strong> CSLL, respectivamente.<br />

13 Investimentos<br />

O saldo desta conta está composto por participação em controla<strong>da</strong> e proprie<strong>da</strong>des para<br />

investimentos e apresenta a seguinte composição:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

Proprie<strong>da</strong>de para investimento está composto por cotas de consórcio referente a<br />

valores pagos à Scania Administradora de Consórcios para aquisição futura de veículos.<br />

Usualmente a Empresa negocia as cotas de consórcio (geralmente já contempla<strong>da</strong>s) com<br />

clientes ou outros interessados.<br />

Os imóveis referem-se a três terrenos, sem benfeitorias, que foram disponibilizados para<br />

ven<strong>da</strong>. Os referidos bens são avaliados anualmente a valor justo, conforme determina o<br />

CPC 28 – Proprie<strong>da</strong>de para Investimento. Em 31/DEZ/15 o valor contabilizado no resultado<br />

do exercício a título de ganho com ajuste a valor justo em proprie<strong>da</strong>des para investimentos<br />

foi de R$ 125.000.<br />

A participação em controla<strong>da</strong> está representa<strong>da</strong> pelos percentuais de participação,<br />

direta e indiretamente, no capital social. A avaliação dos investimentos é pelo método de<br />

equivalência patrimonial:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

(a) o total <strong>da</strong> equivalência patrimonial <strong>da</strong> controladora em 31/DEZ/15 é negativo em R$<br />

94.662.<br />

b) o resultado <strong>da</strong> equivalência patrimonial em 31/DEZ/15 totaliza R$ 9.625.774.<br />

<strong>14</strong> Imobilizado<br />

A controladora não possui ativo imobilizado.O saldo do imobilizado <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s<br />

apresenta a seguinte composição:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

A Empresa efetua anualmente a revisão <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> útil dos imobilizados, conforme determinado<br />

na legislação, a qual exige que a vi<strong>da</strong> útil e o valor residual do imobilizado sejam revisados<br />

no mínimo a ca<strong>da</strong> exercício.<br />

Abaixo demonstramos quadro <strong>da</strong> movimentação do ativo imobilizado <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

Conforme mencionado na nota 6, em decorrência <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça nas políticas contábeis<br />

(ajuste a valor justo em proprie<strong>da</strong>des para investimentos), foi efetua<strong>da</strong> a transferência do<br />

montante de R$ 2.816.569 <strong>da</strong>s contas de terrenos e imóveis para investimentos, conforme<br />

determina o CPC 28 – Proprie<strong>da</strong>de para Investimento, o restante do saldo no montante<br />

de R$ 2.748, é correspondente às transferências efetua<strong>da</strong>s entre a matriz e as filiais que<br />

ficaram pendentes no encerramento do exercício.<br />

Os valores do ativo imobilizado <strong>da</strong>dos em garantia estão divulgados na nota<br />

explicativa18.<br />

15 Intangível<br />

O saldo desta conta, <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s, apresenta a seguinte composição:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo<br />

Corrigido<br />

Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

A movimentação é representa<strong>da</strong> exclusivamente por novas aquisições no montante de R$<br />

<strong>14</strong>.916, amortizações no montante de R$ 190.153.<br />

Os programas de software incluídos neste grupo de contas são possíveis de identificação<br />

individual no controle de patrimônio <strong>da</strong> Companhia e irão gerar benefícios futuros.<br />

O fundo de comércio corresponde à aquisição do direito de concessão <strong>da</strong> Scania no Mato<br />

Grosso do Sul e Oeste de São Paulo, onde a Companhia possui filial.<br />

16 Diferido<br />

A administração optou por manter o saldo de 31/DEZ/08, correspondente aos valores<br />

aplicados no ativo diferido, conforme permite a legislação societária brasileira. Não houve<br />

baixas no exercício social e a amortização contabiliza<strong>da</strong> no resultado do exercício foi de<br />

R$ 27.082.<br />

17 Fornecedores<br />

O saldo de fornecedores consoli<strong>da</strong>do em 31/DEZ/15 era de R$ 2.<strong>07</strong>0.483 (R$ 1.864.982<br />

em 31/DEZ/<strong>14</strong>).<br />

Conforme pronunciamento técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, determina<strong>da</strong>s contas<br />

a pagar (fornecedores) de longo prazo devem ser ajustados a valor presente, com base em<br />

taxas de juros específicas. A administração não apurou valores relevantes que justificassem<br />

a contabilização a título de ajuste a valor presente de fornecedores.<br />

18 Empréstimos e Financiamentos<br />

O saldo desta conta é composto pelos empréstimos e financiamentos <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s,<br />

uma vez que a controladora não possuía saldo em 31/DEZ/15 e 31/DEZ/<strong>14</strong>:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

As operações de vendor são realiza<strong>da</strong>s com o Banco Scania S/A e com o Banco Bradesco<br />

S/A e refere-se a captações realiza<strong>da</strong>s para compra, principalmente, dos caminhões, as<br />

quaispossuem prazo médio de pagamento de 45 dias. O acréscimo nas obrigações desse<br />

gênero está diretamente relacionado com os acréscimos em contas a receber de clientes.<br />

O financiamento com o Banco do Brasil S/A, na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de investimentos, foi firmado<br />

em 17/FEV/12. Trata-se de um FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-<br />

Oeste, do “Projeto Técnico e de Viabili<strong>da</strong>de Econômica Financeira para construção <strong>da</strong> sede<br />

própria em Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul”,com prazo total para amortização de<br />

132 meses e 12 meses de carência para a amortização do principal.<br />

Composição dos vencimentos dos empréstimos bancários de longo prazo (passivo não<br />

circulante):<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo<br />

Corrigido<br />

Amortização<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

19 Remunerações e Provisões<br />

O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo<br />

Corrigido<br />

Amortização<br />

Acumula<strong>da</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

<strong>20</strong> Impostos, Taxas e Contribuições<br />

O saldo desta conta apresenta a seguinte composição:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

21 Outros Débitos<br />

O saldo desta conta está composto pelos seguintes valores:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

22 Imposto de Ren<strong>da</strong> e Contribuição Social<br />

Para o cálculo <strong>da</strong> Contribuição Social e do Imposto de Ren<strong>da</strong> sobre o lucro, a controladora<br />

e as controla<strong>da</strong>s adotam o cálculo <strong>da</strong> Contribuição Social e do Imposto de Ren<strong>da</strong> sobre o<br />

lucro, aplicando as regras do regime de tributação, com base no lucro real anual.<br />

No ano-calendário de <strong>20</strong>15, as empresas utilizaram para cálculo do Imposto de Ren<strong>da</strong><br />

à alíquota de 15% com adicional de 10% e para o cálculo <strong>da</strong> Contribuição Social sobre<br />

o lucro líquido à alíquota de 9%, antes do Imposto de Ren<strong>da</strong>, ajustado nos termos <strong>da</strong><br />

legislação vigente, conforme base de cálculo demonstrado abaixo:<br />

a) Lopes Participações S.A<br />

Considerando que o resultado contábil (prejuízo de R$ 9.626.<strong>20</strong>3) no exercício social de<br />

<strong>20</strong>15 foi provocado exclusivamente pelo resultado negativo <strong>da</strong> equivalência patrimonial,<br />

não existem cálculo e valores de IRPJ e CSLL registrado no resultado.<br />

b) Dona Amélia Agropastoril LTDA.<br />

O resultado contábil, prejuízo no exercício de <strong>20</strong>15 foi de R$ 482,não havendo, portanto,<br />

cálculo e valores de IRPJ e CSLL registrado no resultado.<br />

c) P. B. Lopes & Cia LTDA.<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

d) Partaloa Transportes LTDA.<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

23 Provisão para Contingências Cíveis / Trabalhistas<br />

Para as contingências considera<strong>da</strong>s como per<strong>da</strong> provável pelos assessores jurídicos e que<br />

totalizam R$ 348.700, a administração procedeu à contabilização do valor, conforme determina<br />

a legislação vigente, registrando o valor integral no passivo não circulante <strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s.<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

A administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos e consoante<br />

às práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, constitui provisões para contingências em<br />

montantes considerados suficientes para cobrir per<strong>da</strong>s estima<strong>da</strong>s com as ações em<br />

curso, cujo risco foi considerado como provável.<br />

Existem outros processos cíveis, trabalhistas e tributários em curso, que foram avaliados<br />

pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, num montante aproximado de<br />

R$ 1.440.636, para os quais nenhuma provisão foi constituí<strong>da</strong>, tendo em vista que as<br />

práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil não requerem a sua contabilização.<br />

24 Capital Social<br />

Em 23/FEV/15 foi aprovado, conforme ata <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> assembleia geral extraordinária, o<br />

aumento do capital social <strong>da</strong> Companhia de R$ 5.313.112 para R$ 5.553.110, divididos em<br />

2.776.555 ações ordinárias e preferências nominativas, através <strong>da</strong> conferência de 239.998<br />

quotas com valor de R$ 1,00 ca<strong>da</strong> pelo acionista Pedro Barboza Lopes, <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de Dona<br />

Amélia Agropastoril LTDA., socie<strong>da</strong>de empresarial limita<strong>da</strong> com sede em Londrina, Paraná.<br />

25 Receita Líqui<strong>da</strong><br />

Acomposição<strong>da</strong>receita operacionallíqui<strong>da</strong>écomo demonstra<strong>da</strong> no quadro a seguir:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

26 Custo <strong>da</strong>s Ven<strong>da</strong>s e Serviços<br />

O custo está vinculado a ven<strong>da</strong>s de veículos, ven<strong>da</strong>s de peças e acessórios, ven<strong>da</strong> de<br />

produtos de conveniência e <strong>da</strong> prestação de serviços:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido<br />

Outros<br />

4.000.000<br />

50.<strong>14</strong>0<br />

-<br />

-<br />

4.000.000<br />

50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

27 Despesas Gerais e Administrativas<br />

Os principais gastos que compõem as despesas gerais e administrativas são:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

28 Despesas Comerciais<br />

Os principais gastos que compõem as despesas comerciais são:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

29 Resultado Financeiro<br />

29.1 Receitas Financeiras<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

29.2 Despesas Financeiras<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Corrigido Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

30 Outras Receitas / Outras Despesas Operacionais<br />

As outras receitas e despesas operacionais estão concentra<strong>da</strong>s nas seguintes contas:<br />

Descrição Em R$ 1,00<br />

31/DEZ/<strong>14</strong><br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

Custo<br />

Corrigido<br />

Amortização Consoli<strong>da</strong>do<br />

Acumula<strong>da</strong> Líquido<br />

Software 1.818.347 (1.322.273) 496.<strong>07</strong>4<br />

Marcas e Patentes 9.962 - 9.962<br />

Fundo Comércio Adquirido 4.000.000 - 4.000.000<br />

Outros 50.<strong>14</strong>0 - 50.<strong>14</strong>0<br />

Total 5.878.449 (1.322.273) 4.556.176<br />

31 Gerenciamento de Riscos<br />

As operações <strong>da</strong> Companhia estão expostas a riscos de mercado (moe<strong>da</strong> e indexadores),<br />

crédito e liquidez. Os riscos são constantemente acompanhados pela administração.<br />

Continua...


JORNAL UNIÃO<br />

DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Publici<strong>da</strong>de Legal 19<br />

Continuação<br />

A administração entende que os instrumentos financeiros detidos pela Companhia<br />

apresentam valores contábeis próximos aos seus respectivos valores justos.<br />

a) Riscos de crédito<br />

Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro caso um cliente ou contraparte em um<br />

instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem<br />

principalmente dos recebíveis de clientes. O valor do risco efetivo de eventuais per<strong>da</strong>s<br />

encontra-se apresentado como per<strong>da</strong> estima<strong>da</strong> no valor recuperável. A mitigação desse<br />

risco ocorre com a aplicação de procedimentos analíticos de monitoramento <strong>da</strong>s contas a<br />

receber de clientes e ações de cobrança.<br />

b) Risco de taxa de juros<br />

A exposição ao risco de taxa de juros está diretamente relaciona<strong>da</strong> às flutuações de<br />

taxas de juros dentro e fora do país que trazem reflexos aos preços de ativos e passivos<br />

atrelados a estes.<br />

Os resultados <strong>da</strong> Companhia estão suscetíveis a variações nas taxas de juros decorrentes<br />

<strong>da</strong>s aplicações financeiras, contrata<strong>da</strong>s a taxas de juros flutuantes atrela<strong>da</strong>s à variação<br />

do CDI (Certificados de Depósito Interbancário) e <strong>da</strong>s operações de empréstimos e<br />

financiamento, contratados à taxa de juros pré-fixa<strong>da</strong>s, taxas de juros flutuantes atrela<strong>da</strong>s<br />

à variação <strong>da</strong> TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e taxas de juros pré-fixa<strong>da</strong>s atrela<strong>da</strong>s<br />

à variação do dólar norte-americano.<br />

c) Risco de liquidez<br />

Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificul<strong>da</strong>des em cumprir<br />

com as obrigações associa<strong>da</strong>s com seus passivos financeiros que são liqui<strong>da</strong>dos com<br />

pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abor<strong>da</strong>gem na administração de<br />

liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para<br />

cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem<br />

causar per<strong>da</strong>s inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação <strong>da</strong> Companhia.<br />

d) Risco operacional<br />

Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma<br />

varie<strong>da</strong>de de causas associa<strong>da</strong>s a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura, de<br />

fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes<br />

de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento<br />

empresarial.<br />

O objetivo é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos<br />

financeiros e <strong>da</strong>nos à reputação <strong>da</strong> Companhia e buscar eficácia de custos.<br />

e) Gestão de capital<br />

Os objetivos <strong>da</strong> Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguar<strong>da</strong>r a<br />

capaci<strong>da</strong>de de continui<strong>da</strong>de, para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras<br />

partes interessa<strong>da</strong>s, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse<br />

custo.<br />

Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de<br />

pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou vender ativos para reduzir,<br />

por exemplo, o nível de endivi<strong>da</strong>mento.<br />

32 Cobertura de Seguros<br />

As controladoras mantêm coberturas de seguros contrata<strong>da</strong>s por montantes considerados<br />

NOTAS EXPLICATIVAS<br />

suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza <strong>da</strong><br />

sua ativi<strong>da</strong>de, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores<br />

de seguros.<br />

33 Eventos Subsequentes<br />

Em consonância com o projeto estratégico <strong>da</strong> diretoria, que visa reestruturar o perfil do seu<br />

endivi<strong>da</strong>mento oneroso, no mês de junho de <strong>20</strong>16 foi efetuado o parcelamento dos tributos<br />

em atraso junto à Receita Federal do Brasil.<br />

Com o resultado <strong>da</strong> ação menciona<strong>da</strong> acima e com a renegociação de parte significativa dos<br />

empréstimos e financiamentos de curto prazo, entre outras, em fase de desenvolvimento,<br />

como, por exemplo, a ven<strong>da</strong> de ativo fixo, a administração continua a planejar ações para<br />

retoma<strong>da</strong> do aumento <strong>da</strong> geração de caixa.<br />

Pedro Barbosa Lopes Diretor Presidente<br />

Rodrigo de Andrade Lopes Sócio Administrador<br />

Maria Cristina de Andrade Lopes Sócia Administradora<br />

Daniela de Andrade Lopes Gomes Sócia Administradora<br />

Antonio Aparecido Zapatosni Contador CRC/PR– 025047/O-2<br />

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES<br />

FINANCEIRAS CONSOLIDADA<br />

Aos<br />

Acionistas e Administradores <strong>da</strong><br />

Lopes Participações S.A.<br />

Londrina – PR<br />

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s <strong>da</strong> Lopes Participações S.A.<br />

(“Companhia”), identifica<strong>da</strong>s como Controladora e Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>, respectivamente, que compreendem<br />

o balanço patrimonial em 31 de dezembro de <strong>20</strong>15 e as respectivas demonstrações do resultado,<br />

<strong>da</strong>s mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela <strong>da</strong>ta,<br />

assim como o resumo <strong>da</strong>s principais práticas contábeis e demais notas explicativas.<br />

Responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Administração sobre as Demonstrações Financeiras<br />

A administração <strong>da</strong> Companhia é responsável pela elaboração e adequa<strong>da</strong> apresentação dessas<br />

demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s<br />

no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emiti<strong>da</strong>s<br />

pelo International Accounting Stan<strong>da</strong>rds Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela<br />

determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres<br />

de distorção relevante, independentemente se causa<strong>da</strong> por fraude ou por erro.<br />

Responsabili<strong>da</strong>de dos Auditores Independentes<br />

Nossa responsabili<strong>da</strong>de é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras,<br />

com base em nossa auditoria, conduzi<strong>da</strong>s de acordo com as normas brasileiras e internacionais<br />

de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores, e que<br />

a auditoria seja planeja<strong>da</strong> e executa<strong>da</strong> com o objetivo de obter segurança razoável de que as<br />

demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.<br />

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência<br />

a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos<br />

selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de<br />

distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causa<strong>da</strong> por fraude<br />

ou por erro.<br />

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração<br />

e adequa<strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s demonstrações financeiras <strong>da</strong> Companhia para planejar<br />

os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de<br />

expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos. Uma auditoria inclui, também,<br />

a avaliação <strong>da</strong> adequação <strong>da</strong>s práticas contábeis utiliza<strong>da</strong>s e a razoabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s estimativas<br />

contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação <strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s demonstrações<br />

financeiras toma<strong>da</strong>s em conjunto.<br />

Acreditamos que a evidência de auditoria obti<strong>da</strong> é suficiente e apropria<strong>da</strong> para fun<strong>da</strong>mentar nossa<br />

opinião.<br />

Opinião<br />

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s acima referi<strong>da</strong>s apresentam,<br />

adequa<strong>da</strong>mente, em todos os aspectos relevantes, as posições, patrimonial e financeira individual<br />

e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>, <strong>da</strong> Lopes Participações S.A., em 31 de dezembro de <strong>20</strong>15, o desempenho, individual<br />

e consoli<strong>da</strong>do de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo<br />

naquela <strong>da</strong>ta, de acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil e com as normas internacionais<br />

de relatório financeiro (IFRS) emiti<strong>da</strong>s pelo International Accounting Stan<strong>da</strong>rds Board (IASB).<br />

Ênfase<br />

Conforme mencionado na nota 6, em decorrência <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça nas políticas contábeis (ajuste a<br />

valor justo em proprie<strong>da</strong>des para investimentos), os valores correspondentes ao balanço patrimonial<br />

e as informações contábeis relativas às demonstrações do resultado, <strong>da</strong>s mutações do patrimônio<br />

líquido, dos fluxos de caixa, consoli<strong>da</strong>do, referente ao exercício findo em 31 de dezembro<br />

de <strong>20</strong><strong>14</strong>, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados<br />

como previsto no CPC 23 (IAS 08) – Políticas Contábeis, Mu<strong>da</strong>nça de Estimativa e Retificação de<br />

Erro e no CPC 26 (IAS 01) – Apresentação <strong>da</strong>s Demonstrações Contábeis. Nossa conclusão não<br />

contém modificação relaciona<strong>da</strong> à aplicação desta nova política contábil.<br />

Conforme notas 6 e 6.1 referente a reapresentação de valores correspondentes do exercício comparativo<br />

de 31/DEZ/<strong>14</strong>, houve sensível alteração no Patrimônio Líquido após o reconhecimento<br />

do ajuste a valor justo em proprie<strong>da</strong>de para investimento <strong>da</strong> controla<strong>da</strong> P.B. Lopes & Cia. Lt<strong>da</strong>.<br />

Entretanto, no final do exercício de 31/DEZ/15, o Patrimônio Líquido <strong>da</strong> Companhia apresentouse<br />

negativo. Conforme nota 33, o restabelecimento econômico e financeiro <strong>da</strong> Companhia ocorrerá,<br />

desde que haja a reversão <strong>da</strong> situação do passivo a descoberto, mediante o sucesso <strong>da</strong>s<br />

medi<strong>da</strong>s inicia<strong>da</strong>s a partir do exercício de <strong>20</strong>16, assim como, <strong>da</strong> expectativa de aumento do<br />

faturamento em exercícios seguintes.<br />

Outros Assuntos<br />

A empresa controla<strong>da</strong> direta P. B Lopes & Cia. LTDA ea empresa controla<strong>da</strong> indiretamente Partaloa<br />

Transportes LTDA., elaboraram um conjunto completo de demonstrações financeiras individuais<br />

para o exercício findo em 31 de dezembro de <strong>20</strong>15 de acordo com as práticas contábeis<br />

adota<strong>da</strong>s no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS),<br />

sobre as quais emitimos relatórios de auditoria independente separados, não contendo qualquer<br />

modificação, com <strong>da</strong>ta de 03 de maio de <strong>20</strong>16.<br />

Curitiba, 03 de maio de <strong>20</strong>16.<br />

Paulo Sergio <strong>da</strong> Silva<br />

Alice Ferreira <strong>da</strong> Cruz<br />

Contador CRC/PR No 029.121/O-0<br />

Contadora CRC/PR No 046.948/O-0<br />

CONSULT – AUDITORES INDEPENDENTES<br />

CRCPR No 002.906/O-5


<strong>20</strong><br />

Entretenimento DE<br />

JORNAL UNIÃO<br />

<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

O marido chega em casa e fala<br />

para a esposa:<br />

- Amor se eu ganhasse na loteria o<br />

que você vai querer?<br />

- Eu pegaria a metade e ia embora,<br />

largava você!<br />

Ele com cara de indignado pergunta:<br />

- Ver<strong>da</strong>de?<br />

- Sim<br />

Ele então diz:<br />

- Pois eu ganhei 1<br />

- Quanto, amor?<br />

- R$2,50 na Lotofácil. Toma aqui<br />

seus R$1,25 e vá embora!<br />

Uma família com uma vi<strong>da</strong> boa, o<br />

Marido, a Mulher e o Filho trabalham<br />

e em casa tem uma emprega<strong>da</strong>.<br />

O marido pagava mensalmente<br />

altos valores do telefone fixo.<br />

Num jantar com todos presentes<br />

o Marido pergunta para o filho e<br />

a mulher:<br />

- Quem usa o telefone?<br />

O filho responde:<br />

- Eu não Pai, eu uso do serviço.<br />

Então a mulher diz:<br />

- Eu também não, eu uso o do serviço.<br />

Indignado o marido diz:<br />

- Ué, mais eu também uso do serviço<br />

pah!<br />

O marido vira-se e olha para a<br />

emprega<strong>da</strong> e pergunta: és tu?<br />

A emprega<strong>da</strong> como acompanhou<br />

to<strong>da</strong> conversa respondeu com firmeza:<br />

-Eu também uso do serviço!<br />

Num concurso de morcegos, estavam<br />

fazendo uma disputa para ver<br />

quem era melhor para chupar sague.<br />

Chega o primeiro com a boca<br />

cheia e sangue, babando mesmo,<br />

entra e diz: - Tá vendo aquela galinha<br />

morta ali, fui eu. Chega o segundo<br />

com a barriga tão cheia de<br />

sangue que quase não conseguia<br />

voar, entra e diz: - Tá vendo aquela<br />

vaca morta ali, fui eu. Chega o<br />

terceiro com sangue <strong>da</strong> cabeça aos<br />

pés, totalmente ensanguentado, o<br />

pessoal olha pra ele e fala, já ga-<br />

nhou, já ganhou. Então ele diz: -<br />

Tá vendo aquele muro ali, eu não<br />

tinha visto.<br />

Um casal passeava de bote no<br />

meio de um lago, quando, subitamente,<br />

desabou uma tempestade.<br />

O homem, apavorado, começou a<br />

implorar:<br />

- Oh, Deus meu, salva nossas vi<strong>da</strong>s<br />

que eu te prometo deixar de<br />

fumar, te prometo deixar de beber,<br />

te prometo nunca mais jogar, te...<br />

A moça, todo aflita, o interrompe<br />

com um grito desesperado:<br />

- Não prometas tudo, João...<br />

Rema! Rema!<br />

Dois amigos se encontram:<br />

- Você sabia que o Arnaldo está<br />

hospitalizado? comenta um deles.<br />

- O cara tá mal, parece que nem dá<br />

pra reconhecer direito...<br />

- Não pode ser! - disse o outro, aflito.<br />

- Ain<strong>da</strong> ontem eu vi o Arnaldo<br />

num baile de carnaval, <strong>da</strong>nçando<br />

com uma loira deliciosa!<br />

- Pois é, a mulher dele também viu!<br />

Simplifica<strong>da</strong>s<br />

Participe!!<br />

Envie sua sugestão de cifras<br />

para o Camargo.<br />

Envie para o e-mail:<br />

camargo@jornaluniao.com.br ou<br />

pelo Facebook.com/<strong>Jornal</strong>Uniao<br />

WhatsApp (43) 9830-<strong>20</strong>50<br />

POEIRA DA ESTRADA<br />

Composição: Rick / João Paulo - Gravação: João Paulo e Daniel<br />

G<br />

Levantei a tampa voltei ao passado<br />

D<br />

Meu mundo guar<strong>da</strong>do dentro de um baú<br />

D7<br />

Encontrei no fundo todo empoeirado<br />

G<br />

O meu velho laço bom de couro cru Me vi no arreio do meu<br />

alazão<br />

G7<br />

C<br />

Berrante na mão no meio <strong>da</strong> boia<strong>da</strong><br />

G<br />

Abracei o laço velho companheiro<br />

D7<br />

Bateu a sau<strong>da</strong>de, veio o desespero<br />

C D7 G<br />

Sentindo o cheiro <strong>da</strong> poeira <strong>da</strong> estra<strong>da</strong><br />

D7<br />

G<br />

Estra<strong>da</strong> que era vermelha de terra<br />

D7<br />

G<br />

Que o progresso trouxe o asfalto e cobriu<br />

D7 G<br />

Estra<strong>da</strong> que hoje chama rodovia,<br />

D7<br />

G<br />

Estra<strong>da</strong> onde um dia meu sonho seguiu,<br />

G7 C G<br />

Estra<strong>da</strong> que antes era boiadeira<br />

D7<br />

G7<br />

Estra<strong>da</strong> de poeira, de sol, chuva e frio,<br />

G7 D G<br />

Estra<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> resta um pequeno pe<strong>da</strong>ço<br />

D7<br />

G<br />

A poeira do laço que ain<strong>da</strong> não saiu<br />

G<br />

Poeira <strong>da</strong> estra<strong>da</strong>, só resta a sau<strong>da</strong>de<br />

D<br />

Poeira na ci<strong>da</strong>de é a poluição Não se vê vaqueiros tocando<br />

boia<strong>da</strong><br />

G<br />

Trocaram o cavalo pelo caminhão<br />

E quando me bate sau<strong>da</strong>de do campo<br />

G7 C<br />

Pego a viola e canto a minha solidão<br />

G<br />

Não me resta muito aqui na ci<strong>da</strong>de<br />

D7<br />

E quando a tristeza pega de ver<strong>da</strong>de<br />

C D7 G<br />

Eu mato a sau<strong>da</strong>de nas festas de peão


JORNAL UNIÃO<br />

DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Espor tes 21<br />

Confederação confirma<br />

Londrinense vai representar a<br />

ci<strong>da</strong>de em sua terceira Olimpía<strong>da</strong><br />

Fernando Madureira que começou no esporte em 1982 e hoje é referência Nacional no Taekwondo, fala<br />

que as Olimpia<strong>da</strong>s no Rio será uma etapa diferente na sua vi<strong>da</strong>.<br />

O londrinense Fernando<br />

Madureira, 46 anos, vai participar<br />

<strong>da</strong> 3º Olimpía<strong>da</strong> consecutiva.<br />

Em <strong>20</strong>08 e <strong>20</strong>12<br />

Madureira foi treinador <strong>da</strong><br />

Seleção Brasileira e atuou<br />

diretamente na conquista <strong>da</strong><br />

primeira me<strong>da</strong>lha olímpica.<br />

Em <strong>20</strong>16 será Analista tático<br />

e de desempenho.<br />

Na prática, ele vai ter um<br />

trabalho ain<strong>da</strong> mais árduo do<br />

que o de treinador. “Vou avaliar<br />

e estu<strong>da</strong>r ca<strong>da</strong> adversário,<br />

tanto do masculino como do<br />

feminino e vou traçar um perfil<br />

para o treinador do masculino<br />

e a treinadora do femi-<br />

nino para que nossos atletas<br />

titulares tenham um plano de<br />

luta bem definido e possam<br />

realizar treinos específicos”,<br />

informa.<br />

Madureira começou no esporte<br />

em 1982. Como atleta<br />

foi Hexa-campeão Paranaense,<br />

Campeão do 1º Brasileiro<br />

Interclubes, por três vezes<br />

Vice-Campeão Brasileiro e<br />

duas vezes Vice-Campeão <strong>da</strong><br />

Copa do Brasil, também por<br />

seis vezes Vice-Campeão de<br />

seletivas para campeonatos<br />

Internacionais.<br />

Técnico desde 1992 e com<br />

mais de <strong>20</strong> anos de orientação<br />

de atletas em nível internacional,<br />

com diversos títulos<br />

relevantes,entre sulamericanos<br />

e mundiais. Madureira é<br />

hoje uma <strong>da</strong>s maiores autori<strong>da</strong>des<br />

de taekwondo na América<br />

Latina.<br />

A carreira de sucesso dele<br />

também ocorre como dirigente,<br />

visto que montou e<br />

profissionaliou o esporte no<br />

estado, instituindo uma Federação,<br />

supervisiona mais<br />

de <strong>20</strong> Academias no estado e<br />

a Academia Madureira hoje<br />

é referência nacional no taekwondo.<br />

Sobre o evento no Rio, Ma-<br />

dureira reconhece que será<br />

uma etapa diferente na vi<strong>da</strong>.<br />

“Lutar em casa qualquer<br />

competição é um desafio<br />

e uma Olimpía<strong>da</strong> que<br />

acontece pela primeira<br />

vez é responsabili<strong>da</strong>de<br />

grande.<br />

Nossos atletas<br />

estão bem preparados<br />

e sonham<br />

em conquistar<br />

uma me<strong>da</strong>lha.<br />

Fácil não vai ser,<br />

porém, temos a<br />

possibili<strong>da</strong>de de<br />

subir ao pódio”,<br />

pondera.<br />

MRV/Unicesumar/PaiquerêFM Londrina busca<br />

reforços fora do Brasil<br />

Comissão técnica tem em mãos lista com fichas de atletas de países emergentes como Porto Rico e Uruguai e já negocia com três<br />

Na busca por reforços para integrar<br />

o elenco que vai disputar a Liga<br />

Nacional <strong>20</strong>16, a comissão técnica <strong>da</strong><br />

equipe MRV/Unicesumar/Paiquerê<br />

FM/Londrina se volta ao mercado <strong>da</strong>s<br />

Américas do Norte, Central e do Sul.<br />

Países como Porto Rico e Uruguai, que<br />

mostraram uma evolução no esporte<br />

nos últimos anos, tem se firmado ca<strong>da</strong><br />

vez mais como um centro de boas opções<br />

de contratações.<br />

A ideia de Ramirez é encontrar<br />

nesses centros emergentes jogadores<br />

com custo-benefício interessante para<br />

a equipe. Em pauta, até o momento,<br />

estão as negociações com dois atletas<br />

destes países. O experiente treinador,<br />

que trabalha com a mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de há mais<br />

de <strong>20</strong> anos, possui uma lista de atletas<br />

observados em vários países. “Estamos<br />

sempre de olho no mercado de fora,<br />

por que estão se formando bons atletas.<br />

O handebol cresceu bastante nos últimos<br />

anos no continente e isso facilita<br />

esse processo de globalização. Estamos<br />

em negociações e pretendemos fechar<br />

com dois ou até três reforços que venham<br />

de países emergentes”, contou<br />

Ramirez, que também negocia a chega<strong>da</strong><br />

de um jogador de Cuba, país com<br />

mais tradição na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de.<br />

Um fator que atrai estes atletas ao<br />

Brasil é o calendário, que conta com<br />

uma Liga Nacional fortaleci<strong>da</strong>, opção<br />

que muitos deles não encontram em<br />

seus países. “Eles veem como uma<br />

oportuni<strong>da</strong>de evoluírem na carreira.<br />

Jogar em outro país, ain<strong>da</strong> mais o Brasil,<br />

que vai receber a Olimpía<strong>da</strong> é um<br />

atrativo quando se pensa no quesito<br />

desenvolvimento”, apontou o treinador.<br />

Se confirmados, essa não será a primeira<br />

vez que a equipe terá jogadores<br />

estrangeiros em seu elenco. Em tempora<strong>da</strong>s<br />

anteriores, já integraram o time<br />

dois jogadores argentinos e um chileno.<br />

O elenco segue sua programação de<br />

treinamentos com os garotos que farão<br />

parte do grupo que vai disputar a Liga<br />

Nacional. O planejamento <strong>da</strong> comissão<br />

técnica é ter todos os atletas – ou pelo<br />

menos 80% deles – à disposição até o<br />

próximo dia 1 de agosto. A equipe fará<br />

sua estreia no torneio nacional no dia<br />

15 de setembro, em Londrina, diante<br />

do Juiz de Fora-MG.


22<br />

Esportes DE<br />

JORNAL UNIÃO<br />

<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Iate clube/Fel/Londrina vai para 2ª fase do<br />

Campeonato Paranaense de Futsal<br />

Apos derrotar último invicto <strong>da</strong> chave bronze o time irá viajar mais de 3 mil quilometros na segun<strong>da</strong> fase.<br />

Na noite do último sábado<br />

(09), a equipe do<br />

Iate Clube/FEL/Londrina<br />

Futsal disputou a sua<br />

décima e última parti<strong>da</strong> na 1ª<br />

Fase <strong>da</strong> Chave Bronze <strong>20</strong>16 e<br />

desbancou a última equipe invicta<br />

na competição, que vinha<br />

de uma sequência de oito vitória<br />

consecutivas. Fora de casa,<br />

a equipe iateana venceu pelo<br />

placar de 3 a 1 a equipe do Colombo<br />

Futsal/Santa Mônica, e<br />

manteve a terceira colocação no<br />

Grupo C. Com a vitória e os<br />

demais resultados <strong>da</strong> ro<strong>da</strong><strong>da</strong>, a<br />

equipe londrinense está classifica<strong>da</strong><br />

para o Grupo E <strong>da</strong> 2ª Fase<br />

do Campeonato Paranaense, ao<br />

lado de mais cinco equipes.<br />

Desde o início de jogo, a equipe<br />

londrinense deu mostras que<br />

iria manter a boa veloci<strong>da</strong>de e<br />

o contra-ataque mortal diante<br />

de um adversário experiente e<br />

até então invicto na competição.<br />

Em joga<strong>da</strong> individual de<br />

Maycon pela esquer<strong>da</strong>, Andy<br />

fez pênalti e Marcelinho, aos<br />

<strong>07</strong>’52’’ anotou o primeiro gol<br />

<strong>da</strong> parti<strong>da</strong>. Com maior posse de<br />

bola, a equipe do Iate Clube/<br />

FEL/Londrina Futsal manteve<br />

a quali<strong>da</strong>de e as oportuni<strong>da</strong>des<br />

apareceram, tanto que em um<br />

lançamento de Marcelinho para<br />

o ala Paulinho, o capitão lon-<br />

drinense em chute forte de canhota,<br />

anotou o segundo. Com<br />

dois gols de diferença no placar,<br />

a equipe se mantinha tranquila,<br />

com a posse <strong>da</strong> bola e criando<br />

chances para aumentar o placar,<br />

tanto que Marcelinho e Simões<br />

ain<strong>da</strong> perderam dois gols cara<br />

a cara com o goleiro. Batata,<br />

destaque <strong>da</strong> equipe colombense,<br />

em saí<strong>da</strong> de bola erra<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

equipe londrinense, anotou um<br />

gol de cobertura, fechando o<br />

primeiro tempo em 2 a 1 pró<br />

Londrina.<br />

Na segun<strong>da</strong> etapa, a equipe<br />

iateana se mantinha em cima<br />

do seu adversário e pouco sofria<br />

em ações de ataques do<br />

adversário. Nico, sem goleiro,<br />

teve a oportuni<strong>da</strong>de de empatar<br />

a parti<strong>da</strong>, mas a bola bateu<br />

na trave. Pela direita. Paulinho<br />

encontrou um excelente passe<br />

para Bruno, que com calma e<br />

precisão, concluiu de canhota<br />

fazendo um golaço no Ginásio<br />

Leandro Alberti, em Colombo,<br />

e definindo o placar <strong>da</strong> parti<strong>da</strong><br />

em 3 a 1.<br />

Na próxima fase, a equipe<br />

do Iate Clube/FEL/Londrina<br />

Futsal está classifica<strong>da</strong> no Grupo<br />

E, ao lado de equipes tradicionais<br />

no cenário paranaense,<br />

inclusive com participação na<br />

Chave Ouro, e com investimentos<br />

altos, além de reencontrar<br />

um tradicional adversário <strong>da</strong><br />

primeira fase. Ao todo, a equipe<br />

londrinense irá percorrer 3.236<br />

km nesta disputa <strong>da</strong> 2ª Fase do<br />

Campeonato Paranaense <strong>da</strong><br />

Chave Bronze <strong>20</strong>16.<br />

Corri<strong>da</strong> com obstáculos será neste<br />

domingo (17) no Ney Braga<br />

Papo de esporte<br />

Por Guilherme Lima<br />

<strong>Jornal</strong>ista e comentarista esportivo<br />

jornalismo@jornaluniao.com.br<br />

Fadistas!<br />

A 1ª Rural Extrema vai movimentar<br />

o Parque Ney Braga<br />

neste domingo, dia 17 de julho,<br />

testando a força, técnica e resistência<br />

dos participantes. Os<br />

preparativos para a corri<strong>da</strong> com<br />

obstáculos já começaram, com<br />

várias interferências no parque.<br />

As inscrições podem ser feitas<br />

no site http://www.euvoueuvou.com.br<br />

até quarta-feira, 13<br />

de julho.Os desafios <strong>da</strong> corri<strong>da</strong><br />

compreendem terreno acidentado,<br />

lama, represa, obstáculos<br />

de madeira, cor<strong>da</strong>s, esca<strong>da</strong>rias,<br />

morros e outros obstáculos criados<br />

para desafiar ca<strong>da</strong> um dos<br />

inscritos.<br />

Organiza<strong>da</strong> pela Capa Promoção<br />

e Eventos, a Rural Extrema<br />

terá dois percursos dentro<br />

do Parque Ney Braga, um de 3<br />

quilômetros, para iniciantes, e<br />

outro de 6 quilômetros.<br />

Segundo Luly Barbero, diretora<br />

<strong>da</strong> SRP e coordenadora do<br />

evento, a expectativa é que participem<br />

cerca de 500 pessoas. A<br />

prova de obstáculos é individual<br />

e poderão participar corredores<br />

a partir de 16 anos.<br />

A larga<strong>da</strong> será às 8 horas no<br />

Parque Ney Braga.<br />

O Fado é um estilo musical português cantado por uma só pessoa,<br />

chama<strong>da</strong> de fadista. No futebol, o time de Portugal sempre foi um<br />

time de fadista. Primeiro com Eusébio. Hoje com Cristiano Ronaldo.<br />

Na Eurocopa, o título português veio sem o seu principal jogador, que<br />

saiu machucado no começo do jogo final, mas que viu seu time de<br />

coadjuvantes, como uma “orquestra de fado”, fazer o sonho do título<br />

se tornar real.<br />

Curioso pesquisar a língua portuguesa e descobrir que fado vem do<br />

latim fatum, que significa destino. A origem é a mesma de fa<strong>da</strong>, aquela<br />

do conto de fa<strong>da</strong>s! Exatamente o que vivencia atualmente o povo português!<br />

Um título tão fácil e que foi perdido em casa para a Grécia em<br />

<strong>20</strong>04 e agora, tão difícil, tão longe, veio de maneira surpreendente e<br />

épica em <strong>20</strong>16. O destino acertou as contas com Portugal.<br />

A campanha lusitana foi decepcionante na primeira fase: três jogos<br />

e três empates contra seleções do segundo escalão: Islândia, Áustria<br />

e Hungria. Se classificou como terceiro do grupo e pegou uma Croácia<br />

que havia destronado a Espanha na primeira fase: vitória na prorrogação.<br />

Depois, em um jogo duro, eliminou a Polônia nos pênaltis.<br />

Nas semifinais, vitória diante de País de Gales. Sim! A única vitória<br />

no tempo normal! E na decisão, diante dos donos <strong>da</strong> casa, a França,<br />

conquista na prorrogação! Incrível, mas em sete jogos foram uma vitória<br />

e seis empates! O desempenho é uma prova de que em campeonato<br />

estilo mata mata, nem sempre o “melhor” time vence. Ganha o<br />

mais competente. Aquele que tem mais entrega, disposição. E aquele<br />

que tem sorte de campeão!<br />

A taça coloca Portugal no panteão de campeões do continente que<br />

contempla: Alemanha e Espanha 3 conquistas, França 2 e Rússia,<br />

Itália, República Tcheca, Dinamarca, Holan<strong>da</strong> e Grécia com uma. De<br />

quebra, Cristiano Ronaldo igualou Platini com nove gols e se tornou o<br />

maior artilheiro <strong>da</strong> história do certame! Festa completa! Conto de fa<strong>da</strong>s<br />

real! E qual brasileiro não torceu para Portugal? Jogadores fadistas!


JORNAL UNIÃO<br />

DE <strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16<br />

Esportes 23<br />

LEC conquista quatro pontos em<br />

duas parti<strong>da</strong>s fora de casa<br />

O objetivo <strong>da</strong> conquista de quatro pontos fora de casa foi alcançado. LEC soma 24 pontos na Série B<br />

O<br />

Londrina Esporte Clube<br />

(LEC) esteve longe<br />

do Estádio de Café em<br />

duas ro<strong>da</strong><strong>da</strong>s segui<strong>da</strong>s do Campeonato<br />

Brasileiro <strong>da</strong> Série B.<br />

Mesmo longe <strong>da</strong> sua torci<strong>da</strong>, o<br />

tubarão conquistou dois importantes<br />

resultados: um empate e<br />

uma vitória.<br />

No sábado (09), o LEC empatou<br />

fora de casa com o Paysandu<br />

em 0 a 0 em parti<strong>da</strong> váli<strong>da</strong> pela<br />

15ª ro<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>da</strong> série B. Aos 29<br />

minutos do segundo tempo, o<br />

goleiro Marcelo Rangel defendeu<br />

cobrança de pênalti. Betinho<br />

bateu no canto direito e o goleiro<br />

alviceleste realizou uma importante<br />

defesa e garantiu que o Tubarão<br />

pontuasse fora de casa. O<br />

LEC ain<strong>da</strong> teve chance de abrir<br />

o marcador no final do segundo<br />

tempo com o capitão Germano,<br />

que após cobrança de falta, cabeceou<br />

e a bola passou perto do gol<br />

do Paysandu.<br />

Naquela oportuni<strong>da</strong>de, o LEC<br />

chegava os 21 pontos em 15 parti<strong>da</strong>s<br />

disputa<strong>da</strong>s, ocupando a 10ª<br />

colocação na tabela.<br />

Depois de Belém, o tubarão<br />

viajou até Goiânia para enfrentar<br />

o Atlético Goianiense no estádio<br />

Serra Doura<strong>da</strong> na última terçafeira<br />

(12). Na parti<strong>da</strong> váli<strong>da</strong> pela<br />

16ª ro<strong>da</strong><strong>da</strong>, o LEC surpreendeu<br />

e conquistou sua segun<strong>da</strong> vitória<br />

fora de casa em uma noite de<br />

uma atuação impecável do elenco<br />

alviceleste e, principalmente, do<br />

atacante Keirrison que marcou os<br />

dois gols <strong>da</strong> vitória do Tubarão.<br />

O atacante deixou o campo aos<br />

34 minutos do segundo tempo,<br />

sendo substituído por Itamar.<br />

Titular em 11 dos 16 jogos do<br />

Londrina na Série B, Keirrison é<br />

o artilheiro <strong>da</strong> equipe na competição,<br />

com cinco gols marcados.<br />

Além disso, ele é o goleador do<br />

Londrina venceu o Atlético-GO e subiu na classificação <strong>da</strong> Série B do Brasileiro<br />

Tubarão na tempora<strong>da</strong>, com seis<br />

gols.<br />

Além de comemorar o bom<br />

desempenho, Keirrison também<br />

celebrou o importante resultado<br />

conquistado fora de casa. O atacante<br />

parabenizou a equipe pela<br />

atuação e também por conseguir<br />

cumprir a meta traça<strong>da</strong> de fazer<br />

quatro pontos nos dois jogos<br />

seguidos fora de casa – empate<br />

com o Paysandu e vitória sobre o<br />

Atlético-GO.<br />

“A equipe to<strong>da</strong> está de parabéns.<br />

Independente de quem<br />

joga, nós estamos trabalhando.<br />

A equipe fez um bom trabalho,<br />

conseguiu o resultado positivo,<br />

alcançamos os quatro pontos que<br />

estavam na meta. É procurar descansar<br />

um pouco e trabalhar mais<br />

para vencer no próximo jogo, em<br />

casa”, explicou o atacante.<br />

Com a vitória em Goiânia, o<br />

LEC registou a marca de quatro<br />

parti<strong>da</strong>s segui<strong>da</strong>s sem derrota e<br />

também encerrou a sequência de<br />

cinco jogos sem perder do Dragão.<br />

Com o resultado, o LEC<br />

ocupa até o momento a sexta colocação<br />

na tabela com 24 pontos<br />

conquistados em 16 jogos e está<br />

próximo do G4 <strong>da</strong> competição.<br />

O técnico Claudio Tencati comemorou<br />

o objetivo alcançado,<br />

que era a conquista de pelo menos<br />

quatro pontos fora de casa.<br />

“Nós tínhamos uma postura e<br />

tínhamos uma meta. O objetivo<br />

era ganhar do Paysandu, porque<br />

sabíamos que aqui seria muito<br />

Londrina e Paysandu<br />

ficaram no Zero a<br />

Zero em Belém<br />

difícil. Como não ganhamos em<br />

Belém, direcionamos to<strong>da</strong> a energia<br />

para esse jogo e dizemos que<br />

seríamos capazes. A nossa equipe<br />

cumpriu a meta e mais uma vez<br />

se demonstrou muito competente,<br />

principalmente nos jogos fora,<br />

ganhando ou empatando. Nós<br />

sabíamos <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de do time<br />

deles, mas também sabíamos <strong>da</strong><br />

nossa capaci<strong>da</strong>de. Quando falei<br />

<strong>da</strong> condição de fazer quatro<br />

pontos, não era desmerecendo<br />

o Atlético-GO, mas sabendo <strong>da</strong><br />

nossa capaci<strong>da</strong>de e do que poderíamos<br />

fazer fora. Contra o Bahia<br />

jogamos um jogo franco, contra o<br />

Goiás também foi assim, fomos<br />

melhores quase todo o jogo. Não<br />

é surpresa o que o Londrina fez<br />

aqui”.<br />

O Tubarão volta a campo no<br />

dia 23 de julho, sábado, às 16h,<br />

no estádio do Café, diante do<br />

Sampaio Corrêa.<br />

Foto: Assessoria Paysandu


24<br />

Informe Publicitário DE<br />

JORNAL UNIÃO<br />

<strong>14</strong> A <strong>20</strong> DE JULHO DE <strong>20</strong>16

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