Aula06.5_GeoPG_VANTs (1)
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<strong>VANTs</strong><br />
Veículos Aéreos Não Tripulados
<strong>VANTs</strong><br />
• Motivação<br />
• Definição<br />
• Histórico<br />
• Tecnologias<br />
• Aplicações<br />
• Regulamentação<br />
• Exemplos
Motivação<br />
• VANT - Assunto em Destaque nos Últimos Anos
Motivação<br />
• Orçamento para VANT - Emprego Militar UAS<br />
Roadmap 2005-2030 - US DoD
Definição<br />
• Um VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), também<br />
chamado UAV, do inglês Unmanned Aerial Vehicle<br />
é o termo usado para descrever todo e qualquer<br />
tipo de aeronave que não necessita de pilotos<br />
embarcados para ser guiada. Estes tipos de<br />
aeronaves são controlados à distância, por meios<br />
eletrônicos e computacionais, sob a supervisão e<br />
governo humanos, ou sem a sua intervenção, por<br />
meio de Controladores Lógicos Programáveis<br />
(PLC).
Definição<br />
• Aeromodelo vs VANT<br />
O que diferencia um VANT de um aeromodelo?<br />
O emprego.<br />
Esporte e Recreação<br />
Algum uso específico
Categorias<br />
Legislação Europeia<br />
• Massa<br />
• Alcance<br />
• Altitude de voo<br />
• Autonomia
Categorias<br />
Legislação Europeia<br />
• µ – Micro<br />
• Mini – Mini<br />
• CR – Close Range<br />
• SR – Short Range<br />
• MR – Medium Range<br />
• MRE – MR Endurance<br />
• LADP – Low Alt. Deep Penetration<br />
• LALE – Low Alt. Long Endurance<br />
• MALE – Medium Alt. Long Endurance<br />
• HALE – High Alt. Long Endurance<br />
• Strato – Stratospheric<br />
• EXO – Exo-stratospheric<br />
• UCAV – Unmanned combat AV<br />
• LET – Lethal<br />
• DEC – Decoys
Categorias<br />
Categoria<br />
Micro‐UAVs<br />
Mini‐UAVs<br />
Small Tactical UAVs<br />
Tactical UAVs TUAVs<br />
Naval UAVs<br />
MALE UAVs<br />
HALE UAVs<br />
UCAVs<br />
Descrição<br />
Pequenos o suficiente para caber na palma da mão (em geral<br />
tem menos de 1 Kg)<br />
Pequenos o suficiente para serem lançados por uma pessoa<br />
Intermediários entre Mini‐UAV e TUAV, em geral lançados por<br />
catapulta ou sistema similar<br />
Usados para reconhecimento com autonomia de diversas<br />
horas e raio de até 200 Km<br />
UAVs táticos adaptados para operações em embarcações<br />
Medium Altitude/Long Endurance<br />
High Altitude/Long Endurance<br />
Unmanned Combat Air Vehicles
Classificação<br />
Classificação<br />
Alvos Aéreos<br />
Reconhecimento<br />
Combate<br />
Logística<br />
Pesquisa e Desenvolvimento<br />
<strong>VANTs</strong> Civis e Comerciais<br />
Descrição<br />
Fornece a artilharia em solo ou aérea um alvo que<br />
simula uma aeronave ou míssil inimigo<br />
Fornece informação para a inteligência num campo de<br />
batalha<br />
Proporciona capacidade de ataque em missões de alto<br />
risco<br />
<strong>VANTs</strong> projetados especificamente para operações de<br />
carga e logística<br />
Utilizado para o desenvolvimento de tecnologias a<br />
serem integradas em <strong>VANTs</strong> operacionais<br />
<strong>VANTs</strong> projetados especificamente para aplicações civis<br />
e comerciais
Classificação<br />
• Tipos de VANT: Uma incrível variedade<br />
VANT de Reconhecimento<br />
Alvos Aéreos<br />
VANT de Combate<br />
Pesquisa<br />
Mísseis de Cruzeiro<br />
Civil e Comercial
Histórico<br />
• 1a Guerra – 1918<br />
– Kettering Bug Aerial Torpedo (USA).
Histórico<br />
• 2a Guerra - 1944/45<br />
– Alemanha: V-1<br />
– 1o míssil de cruzeiro operacional.
Histórico<br />
• Vale do Bekaa – 1982<br />
– Emprego de VANT por Israel:<br />
• Guerra Eletrônica, Decoy<br />
• Reconhecimento<br />
- IAI Scout<br />
-Tadiran Mastiff
<strong>VANTs</strong><br />
• Cobertura vs Flexibilidade
Tecnologias<br />
• Componentes principais do sistema de VANT<br />
Segmento Aéreo<br />
Segmento Terrestre<br />
Data Link<br />
Veículo Aéreo<br />
Sensor de Missão<br />
Sistema de Navegação e<br />
Controle (SNC)<br />
Estação de Solo
Desafios Tecnológicos<br />
• Tecnologias Estratégicas para VANT<br />
– Sistema de Navegação e Controle<br />
– Decolagem e Pouso Automáticos<br />
– Reconfiguração de Comando<br />
– Voo Cooperativo<br />
– Sistemas Inerciais<br />
– Comunicações (Data Link, Satcom)<br />
– Sensores de Missão (FLIR, SAR, etc)<br />
– Guerra Eletrônica<br />
– Motores Aplicáveis em VANT<br />
– Redução de Assinatura Radar
Desafios Tecnológicos<br />
• Principais Desafios:<br />
– Integração de VANT no Espaço Aéreo Não<br />
Segregado<br />
– Certificação: Aumento da Confiabilidade
Desafios Tecnológicos<br />
• Principais Desafios:<br />
Integração no Espaço Aéreo Não<br />
Segregado: “Sense and Avoid”<br />
Certificação - Aumento de Confiabilidade:<br />
"Ser tão seguro quanto uma aeronave<br />
tripulada." Taxa de acidentes é 7X maior<br />
Acidente com Predator (Arizona, EUA, 2006)
Aplicações<br />
• Levantamentos<br />
– Rápida aquisição;<br />
– DSM/DTM;<br />
– Locais inacessíveis;<br />
– Classificação de dados;
Aplicações<br />
• Levantamentos<br />
– Rápida aquisição;<br />
– DSM/DTM;<br />
– Locais inacessíveis;<br />
– Classificação de dados;<br />
Gerenciamento de<br />
inventário
Aplicações<br />
• Obras<br />
– Evolução;<br />
– Movimentação de terra;<br />
– Planejamento;
Aplicações<br />
• Obras<br />
– Evolução;<br />
– Movimentação de terra;<br />
– Planejamento;
Aplicações<br />
• Mineração<br />
– Aquisição e atualização rápidas;<br />
– Atualização de DTM;<br />
– Segurança e Saúde;
Aplicações<br />
• Mineração<br />
– Aquisição e atualização rápidas;<br />
– Atualização de DTM;<br />
– Segurança e Saúde;
Aplicações<br />
• Mineração<br />
– Aquisição e atualização rápidas;<br />
– Atualização de DTM;<br />
– Segurança e Saúde;<br />
A seta indica a porção de solo que pertencia a paisagem e<br />
sua vegetação. Os círculos indicam barcos aportados e em<br />
direção a porção de solo. Imagem obtida pelo Google<br />
Earth.<br />
Mineração e extração<br />
de areia em APP
Aplicações<br />
• Mineração<br />
– Aquisição e atualização rápidas;<br />
– Atualização de DTM;<br />
– Segurança e Saúde;<br />
Sobreposição de imagens (Imagem feita pelo AGplane<br />
sobreposta com a imagem do Google Earth) mensurando a<br />
porção de solo retirada. A área equivale à 3.33 ha.<br />
Mineração e extração<br />
de areia em APP
Aplicações<br />
• Áreas de expansão urbanas<br />
– Projeto;<br />
– Monitoramento do crescimento;
Aplicações<br />
• Áreas de expansão urbanas<br />
– Projeto;<br />
– Monitoramento do crescimento;
Aplicações<br />
• Agricultura<br />
– Manejo de culturas;<br />
– Avaliação da saúde das plantas;<br />
– Falha no plantio;<br />
– DTM para drenagem
Aplicações<br />
• Agricultura<br />
– Manejo de culturas;<br />
– Avaliação da saúde das plantas;<br />
– Falha no plantio;<br />
– DTM para drenagem<br />
Metros lineares de cana: 595,85 m<br />
Metros lineares de falha: 113,53 m<br />
Percentual de Falha: 20,40 %<br />
Mapeamento de<br />
falhas para cana<br />
Área da foto: 934 m²
Aplicações<br />
• Agricultura<br />
– Manejo de culturas;<br />
– Avaliação da saúde das plantas;<br />
– Falha no plantio;<br />
– DTM para drenagem<br />
Mapa temático<br />
cana-de-açucar
Aplicações<br />
• Agricultura<br />
– Manejo de culturas;<br />
– Avaliação da saúde das plantas;<br />
– Falha no plantio;<br />
– DTM para drenagem<br />
Análise da qualidade<br />
do plantio
Aplicações<br />
• Agricultura<br />
– Manejo de culturas;<br />
– Avaliação da saúde das plantas;<br />
– Falha no plantio;<br />
– DTM para drenagem<br />
Falha no plantio<br />
Análise da qualidade<br />
do plantio
Aplicações<br />
• Agricultura<br />
– Manejo de culturas;<br />
– Avaliação da saúde das plantas;<br />
– Falha no plantio;<br />
– DTM para drenagem<br />
Medição de tamanho de copa de árvore<br />
Análise da saúde das<br />
árvores
Aplicações<br />
• Conservação<br />
– Monitoramento/contagem/rastreamento de animais;<br />
– Monitoramento da vegetação;<br />
• Florestas<br />
– Gerenciamento;<br />
– Contagem de mudas;<br />
– Detecção de espécies;<br />
– Avaliação pós corte;
Aplicações<br />
• Monitoramento ambiental<br />
– Levantamento da costa;<br />
– Mapeamento de erosões;<br />
– Descarte de lixo;<br />
– Reservas e APPs;<br />
– Licenciamento;
Aplicações<br />
• Monitoramento ambiental<br />
– Levantamento da costa;<br />
– Mapeamento de erosões;<br />
– Descarte de lixo;<br />
– Reservas e APPs;<br />
– Licenciamento;<br />
Setas indicam erosão do solo e desmatamento. Circulo indica<br />
largura do rio e respectiva medição de APP, medição em metros.<br />
Identificação de<br />
Impactos Ambientais
Aplicações<br />
• Avaliações de desastres<br />
– Inundações e desabamentos;<br />
– Danos causados por fogo;<br />
– Avaliação de danos em infra-estrutura;
Aplicações<br />
• Serviços policiais<br />
– Mapeamento de acidentes com veículos;<br />
– Mapeamento de cenas de crime;
Desenvolvimentos no Brasil
Desenvolvimentos no Brasil
Desenvolvimentos no Brasil
• Instituições de C&T<br />
<strong>VANTs</strong>
<strong>VANTs</strong><br />
• Empresas que comercializam
Regulamentação - Definições<br />
• VANT versus Aeromodelo<br />
– Propósito de uso (Aeromodelo: desporto e lazer)<br />
• VANT (UAV) -> ANT (UA)<br />
– Reconhecimento com aeronave<br />
• ANT (UA) -> RPA<br />
– Necessidade de “piloto” para garantir segurança<br />
• UA/RPA -> UAS/RPAS<br />
– Conceito de sistema englobando estação de<br />
pilotagem remota, catapulta de lançamento, etc.
Regulamentação - Definições<br />
• Certificação de Tipo:<br />
– Aplicável ao projeto<br />
– É emitido para cada “tipo”<br />
– Pode abranger diversos modelos<br />
• Certificação de Aeronavegabilidade<br />
– Aplicado a cada aeronave individual<br />
– Espécies de CA: padrão, CAARF, CAVE, AEV, etc.
Regulamentação – Princípios Legais<br />
• Lei 7.565 de 19/12/1986 – Código Brasileiro<br />
de Aeronáutica<br />
– Art 20. Nenhuma aeronave pode voar no espaço<br />
aéreo brasileiro sem certificado de matrícula e<br />
aeronavegabilidade<br />
– Art 66. Padrões mínimos de segurança<br />
– Art 67. Ressalvada a operação de aeronave<br />
experimental<br />
Nenhuma norma na legislação brasileira (baseada na Americana)<br />
concede direito a uso comercial dos RPAs, apenas teste.
Regulamentação – Princípios Legais<br />
• Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) 21<br />
– 21.191 Certificado de Autorização de Voo<br />
Experimental (CAVE)<br />
• (a) Pesquisa e Desenvolvimento<br />
• (c) Treinamento de tripulações<br />
• (f) Pesquisa de mercado<br />
– 21.193 O requerente deve entregar informações à<br />
ANAC, que após inspeção da aeronave forem julgadas<br />
necessárias a salvaguarda do interesse público
Regulamentação – Específica<br />
• VANT<br />
– AIC 21/10 Publicação do DECEA sobre VANT no<br />
espaço aéreo brasileiro<br />
– Decisão 127, 29/11/2011 Autorização da ANAC<br />
para VANT da Polícia Federal<br />
– 11/06/2012 – ANAC consulta publica sobre<br />
proposta de Instrução Suplementar 21-002 (IS 21-<br />
002) para “Emissão de Certificado de Autorização<br />
de Voo Experimental para Sistemas de Veículo<br />
Aéreo Não Tripulado”.
Regulamentação – Específica<br />
• Proposta Apresentada para ANAC em<br />
30/01/2013 (Apoiado pela ABIMDE, comitê VANT)<br />
• Classificação Segundo MTOM (massa máxima<br />
de decolagem):<br />
Classes de RPAs segundo MTOM<br />
Massa Máxima Decolagem Classe<br />
2 kg ou menos Classe A<br />
Mais que 2Kg até 7kg Classe B<br />
Mais que 7kg até 25kg Classe C<br />
Mais que 25kg até 150kg Classe D<br />
Acima de 150 kg<br />
Classe E
Regulamentação – Conclusão<br />
• VANT é considerado aeronave<br />
• Nenhum VANT civil pode operar no Brasil sem<br />
alguma autorização da ANAC (e de outros órgãos,<br />
como DECEA, ANATEL e, em alguns casos, do<br />
Ministério da Defesa ou do Comando da<br />
Aeronáutica)<br />
• Aeronaves destinadas a ensaios podem receber<br />
CAVE.<br />
• O requerimento de um CAVE será orientado pela<br />
IS 21-002.<br />
CAVE não autoriza a operação da aeronave com fins lucrativos
Considerações Finais<br />
• O aumento da utilização de VANT, tanto em aplicações<br />
militares como civis, é uma tendência irreversível.<br />
• Os <strong>VANTs</strong> devem ser tratados em diferentes categorias.<br />
• Para a operação de VANT em Espaço Aéreo Não<br />
Segregado é necessário o desenvolvimento de<br />
tecnologias que permitam manter os níveis de<br />
segurança de aeronaves tripuladas.<br />
• Existem, no Brasil, várias instituições de C&T e<br />
empresas que estão desenvolvendo tecnologias<br />
relacionadas com VANT .