Trabalho e saúde mental dos profissionais da saúde

Trabalho_e_saude_mental_dos_profissionais_da_saude Trabalho_e_saude_mental_dos_profissionais_da_saude

20.05.2016 Views

TRABALHO E SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE 8. Baldissieri MR. Impaired helthcare professional. Crit Care Med. 2007; 35 (suppl 2): 106-16. 9. Akvardar Y, Ergor G, Ergor A. Substance use among medical students and physicians in a medical school in Turkey. Soc Psychiat Epidemiol. 2004; 39:502-6. 10. Millan LR, Arruda PCV. Assistência psicológica ao estudante de Medicina: 21 anos de experiência. Rev Assoc Med Bras. 2008; 55(1):90-4. 11. Millan LR. Sobre a precisão de ser médico. 50º Congresso Brasileiro de Educação Médica. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; 2012. 12. Souza EN, Gianini RJ, Azevedo Neto RS, Eluf-Neto J. Perfil do médico residente atendido no Grupo de Assistência Psicológica ao Aluno (Grapal) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Rev Assoc Med Bras. 2009; 55(6):684-91. 13. Bellodi PL. O clínico e o cirurgião – estereótipos, personalidade e escolha de especialidade médica. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2001. 14. Freud S. Obras completas. Madrid: Biblioteca Nueva; 1973. 15. Zimerman DE. Fundamentos psicanalíticos – Teoria, técnica e clínica. Porto Alegre: Artmed; 1999. 16. Zimerman DE. Vocabulário contemporâneo de psicanálise. Porto Alegre: Artmed; 2001. 17. Fernandez AF. Fundamentos de la psiquiatria actual. Madrid: Paz Montalvo; 1979. 18- Millan LR. Vocação médica – um estudo de gênero. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2005. 19. Grosskurth P. O mundo e a obra de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago; 1992. 20. Segal H. As ideias de Melanie Klein. São Paulo: Cultrix/Universidade de São Paulo; 1983. 21. Klein M. Inveja de gratidão. Rio de Janeiro: Imago; 1974. 22. Klein M. O sentimento de solidão. Rio de Janeiro: Imago; 1975. 23- Klein M. Contribuições à psicanálise. São Paulo: Mestre Jou; 1981. 24. Klein M. Notas sobre alguns mecanismos esquizoides. In: Klein M, Heimann P, Isaacs S, Riviere J. Os progressos da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar; 1982. 25. Arruda PCV. Relação médico-paciente: o ponto de vista do psiquiatra. In: Marcondes E, Lima Gonçalves E. Educação médica. São Paulo: Sarvier; 1988. 26. Grinberg L. Culpa y depression. Buenos Aires: Paidos; 1963. 76

5 Carga horária de trabalho, plantão noturno, privação do sono e disfunções cognitivas em médicos residentes Taciana Monteiro Aida Cristina Suozzo Luiz Antonio Nogueira-Martins Este capítulo tem como objetivo abordar as principais repercussões da sobrecarga de trabalho, principalmente dos plantões noturnos, no desempenho profissional de médicos residentes. Essa abordagem justifica-se pelo grande número de pesquisas realizadas sobre a atenção à saúde, qualidade de vida e formação de médicos residentes. 1-7 A Residência Médica é considerada a principal forma de capacitação profissional na Medicina. Foi criada há mais de um século por Willian Halsted, no Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade John’s Hopkins, em 1889, e, posteriormente, por Willian Osler, em Clínica Médica. 6 No Brasil, em 1944, surgiram os primeiros programas de Residência Médica nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. 8 Desde então, entidades médicas, escolas médicas e os ministérios da saúde e educação têm debatido sobre os programas de Residência Médica, a fim de estruturá-los e aperfeiçoá-los; os principais temas debatidos têm sido: número de vagas, acesso aos diferentes programas, capacitação dos preceptores, avaliação dos programas e as condições de trabalho dos médicos residentes. O histórico da Residência Médica é marcado pela conquista de alguns direitos, porém permeado de crises e conflitos, principalmente pela dualidade da função: estudante e trabalhador. Segundo a legislação brasileira, os médicos residentes são considerados estudantes e não trabalhadores; porém, vários direitos semelhantes aos trabalhistas são assegurados, como um dia de repouso por semana, 30 dias consecutivos de repouso por ano, filiação à previdência social e os direitos decorrentes do seguro de acidentes do trabalho, além de licença com continuidade da bolsa pelo período de quatro meses à médica residente gestante. 9 Durante o período da Residência Médica, que pode variar de dois a cinco anos, a atividade clínica somada à carga de responsabilidade têm gerado muitas críticas, principalmente por se desenvolver em um regime de trabalho caracterizado por excessiva carga horária, grande número de atendimentos e 5-7; 10-13 privação do sono. 77

TRABALHO E SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE<br />

8. Baldissieri MR. Impaired helthcare professional. Crit Care Med. 2007; 35 (suppl<br />

2): 106-16.<br />

9. Akvar<strong>da</strong>r Y, Ergor G, Ergor A. Substance use among medical students and physicians<br />

in a medical school in Turkey. Soc Psychiat Epidemiol. 2004; 39:502-6.<br />

10. Millan LR, Arru<strong>da</strong> PCV. Assistência psicológica ao estu<strong>da</strong>nte de Medicina: 21 anos<br />

de experiência. Rev Assoc Med Bras. 2008; 55(1):90-4.<br />

11. Millan LR. Sobre a precisão de ser médico. 50º Congresso Brasileiro de Educação<br />

Médica. São Paulo: Facul<strong>da</strong>de de Medicina <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de São Paulo; 2012.<br />

12. Souza EN, Gianini RJ, Azevedo Neto RS, Eluf-Neto J. Perfil do médico residente<br />

atendido no Grupo de Assistência Psicológica ao Aluno (Grapal) <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong>de de<br />

Medicina <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de São Paulo. Rev Assoc Med Bras. 2009; 55(6):684-91.<br />

13. Bellodi PL. O clínico e o cirurgião – estereótipos, personali<strong>da</strong>de e escolha de especiali<strong>da</strong>de<br />

médica. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2001.<br />

14. Freud S. Obras completas. Madrid: Biblioteca Nueva; 1973.<br />

15. Zimerman DE. Fun<strong>da</strong>mentos psicanalíticos – Teoria, técnica e clínica. Porto Alegre:<br />

Artmed; 1999.<br />

16. Zimerman DE. Vocabulário contemporâneo de psicanálise. Porto Alegre: Artmed;<br />

2001.<br />

17. Fernandez AF. Fun<strong>da</strong>mentos de la psiquiatria actual. Madrid: Paz Montalvo; 1979.<br />

18- Millan LR. Vocação médica – um estudo de gênero. São Paulo: Casa do Psicólogo;<br />

2005.<br />

19. Grosskurth P. O mundo e a obra de Melanie Klein. Rio de Janeiro: Imago; 1992.<br />

20. Segal H. As ideias de Melanie Klein. São Paulo: Cultrix/Universi<strong>da</strong>de de São Paulo;<br />

1983.<br />

21. Klein M. Inveja de gratidão. Rio de Janeiro: Imago; 1974.<br />

22. Klein M. O sentimento de solidão. Rio de Janeiro: Imago; 1975.<br />

23- Klein M. Contribuições à psicanálise. São Paulo: Mestre Jou; 1981.<br />

24. Klein M. Notas sobre alguns mecanismos esquizoides. In: Klein M, Heimann P,<br />

Isaacs S, Riviere J. Os progressos <strong>da</strong> psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar; 1982.<br />

25. Arru<strong>da</strong> PCV. Relação médico-paciente: o ponto de vista do psiquiatra. In: Marcondes<br />

E, Lima Gonçalves E. Educação médica. São Paulo: Sarvier; 1988.<br />

26. Grinberg L. Culpa y depression. Buenos Aires: Pai<strong>dos</strong>; 1963.<br />

76

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!