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Agenda da Cidade • Santo André
Escola onde se forja
trabalhadores das artes
Marli Ribeiro
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Patrimônio cultural de Santo
André, a Emia (Escola Municipal
de Iniciação Artística) Aron
Feldman é multiplicadora de talentos
e a porta de entrada para
futuros trabalhadores da arte.
Naquele casarão histórico da
década de 20 do século passado,
dentro do Parque Regional
da Criança, professores dotados
de maestria e paciência
lançam ao ar a esperança destas
virem a desabrochar no futuro
e poder carregar o DNA talentoso
da escola, como tantos
alunos que já experimentaram
dessa seiva e hoje estão por aí
labutando no campo das artes.
As sementes deitam sob sete
linguagens artísticas (teatro,
violão, cerâmica, dança, circo,
estamparia e musicalização). A
partir daí, os oito artistas-educadores
começam a pôr a mão
na massa e os pequenos, de 5 a
10 anos, divididos em três módulos
de iniciação artística irão
se debruçar em duas das sete
linguagens. Adultos também
têm vez neste mundo onde há
manipulação, no bom sentido,
do simbólico e do imaginário.
O patrono da escola, Aron
Feldman, foi um múltiplo artista
andreense, com passagens pelo
teatro e pelo cinema. Também
deixou as suas sementes por
aqui, com filhos e neto artistas
de vanguarda. Em 2015, a Emia
celebrou 25 anos de existência,
de iniciação, formação, e sobretudo,
de difusão cultural.
Localizado nos altos do Parque
Jaçatuba, o casarão histórico
que pertenceu à família
Assumpção situa-se ao centro
do que já foi um lugar de
descanso de cavalos, o Haras
Jaçatuba. Desapropriado pela
municipalidade em 1979, logo
foi transformado em parque,
sendo que o casarão antes de
se tornar a sede da Emia ainda
serviu como endereço do então
departamento de esportes. A
Emia, portanto, surgiria a partir
de decreto municipal, em 1990.
Viva a Emia Aron Feldman!
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