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PC_Guia_Nº_242

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EDIÇÃO<br />

DIGITAL<br />

LEIA A <strong>PC</strong>GUIA NO SEU TABLET OU SMARTPHONE<br />

TUDO PORQUE EU QUERIA<br />

TIRAR FOTOGRAFIAS À LUA<br />

MSI NIGHTBLADE<br />

O SEU PRÓXIMO<br />

MINI <strong>PC</strong> PARA JOGOS?<br />

11<br />

MELHORES APPS PARA<br />

ACELERAR TABLETS<br />

E SMARTPHONES<br />

EDITE<br />

PDF NO<br />

WINDOWS 10<br />

LIMPEZA<br />

TOTAL!<br />

Livre-se dos ficheiros<br />

desnecessários e dê uma<br />

nova vida ao seu computador<br />

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VAI VENDER O SEU <strong>PC</strong>?<br />

SAIBA COMO APAGAR TODA<br />

A INFORMAÇÃO DO DISCO<br />

BQ HEPHESTOS 2<br />

A IMPRESSORA 3D<br />

QUE TEM DE MONTAR<br />

WINDOWS 10<br />

CRIE UMA INSTALAÇÃO<br />

PERSONALIZADA<br />

MARÇO 2016 N.º <strong>242</strong> PVP (Cont.) €3,3O<br />

00<strong>242</strong><br />

CÓDIGO BARRAS<br />

COLUCAR SÓ EM FORMATO<br />

PDF<br />

5 607727 072218


Lançado originalmente em 1997,<br />

e com mais de 3,5 milhões de<br />

unidades vendidas em todo o<br />

Mundo, o Toyota Prius chega à<br />

sua quarta geração, aquela que<br />

é, efectivamente, a melhor de<br />

sempre, mas também a mais<br />

problemática, devido ao visual<br />

arrojado, inspirado no Mirai, o<br />

primeiro automóvel de células<br />

de combustível do mercado.<br />

O novo Prius representa um<br />

salto importante em termos de<br />

tecnologia, sendo o mais eficaz,<br />

confortável e seguro Prius de<br />

sempre. Mas este será apenas<br />

um passo no longo percurso que<br />

a Toyota tem de percorrer até<br />

que possamos levar o mercado a<br />

abandonar, definitivamente, os<br />

combustíveis fósseis como fonte<br />

de alimentação dos automóveis.<br />

Veja-se o exemplo do Mirai, que<br />

só não pode ser lançado em mais<br />

mercados por simplesmente<br />

não existirem “refinarias” que<br />

produzam Hidrogénio ou bombas<br />

que permitam o abastecimento<br />

do Mirai (e qualquer<br />

outro veículo semelhante).<br />

Resta-nos desfrutar dos exemplos<br />

que temos actualmente em<br />

circulação nas nossas estradas,<br />

como a Renault Espace aqui<br />

testada, na sua edição Initiale Paris<br />

de grande luxo, ou a apaixonante<br />

berlina Jaguar XE.<br />

Até lá, temos de nos contentar com<br />

as soluções que o mercado nos<br />

permite usar, e sonhar com um<br />

futuro melhor e mais sustentável,<br />

para nós e para o planeta.<br />

A ZONA DE DISTORÇÃO<br />

Há tempos li que a Apple, quando<br />

apresenta qualquer coisa ou se refere<br />

a um dos seus produtos existentes,<br />

cria uma “zona de distorção<br />

da realidade” que serve para<br />

transformar esse mesmo produto<br />

numa necessidade primária para a<br />

sobrevivência do consumidor, tanto<br />

pelas funcionalidades como pelo<br />

design. Esta “zona de distorção”<br />

entrou em acção uma vez mais, há<br />

pouco tempo, quando se começou<br />

a falar do Erro 53 do iPhone.<br />

Segundo a Apple, tratava-se de uma<br />

funcionalidade de segurança que<br />

colocava o dispositivo num loop de<br />

arranque e que era activada quando<br />

um utilizador mandava reparar o<br />

sensor de impressões digitais de<br />

um iPhone ou iPad num centro<br />

de reparação não autorizado. Isto<br />

deu uma impressão de conforto<br />

e segurança aos utilizadores de<br />

dispositivos Apple. Afinal eles zelam<br />

pela segurança dos seus clientes!<br />

Veio a saber-se que a realidade, não<br />

distorcida, é um pouco diferente:<br />

o problema está relacionado com a<br />

substituição do leitor de impressões<br />

digitais, mas trata-se de um teste<br />

de diagnóstico usado em fábrica<br />

para verificar os sensores que pode<br />

ser activado aleatoriamente quando<br />

se faz uma intervenção neste<br />

componente, mesmo quando feita<br />

num reparador autorizado. Aliás,<br />

um responsável por uma cadeia<br />

de centros de reparação Apple nos<br />

EUA afirmou ao site TechCrunch<br />

que cerca de 1 por cento de todas<br />

a reparações pode resultar num<br />

Erro 53. A Apple vai lançar uma<br />

actualização para resolver este<br />

problema nos dispositivos afectados,<br />

no entanto, mesmo depois da<br />

actualização, os utilizadores não<br />

poderão usar o sensor de impressões<br />

digitais. A empresa de Cupertino<br />

não indicou se a mudança de<br />

‘funcionalidade de segurança’<br />

para ‘problema com um teste<br />

diagnóstico’ foi devido a um rebate<br />

de consciência, ou se foi devido<br />

ao processo que irá enfrentar em<br />

tribunal por causa de tudo isto.<br />

Mudar de hábitos é sempre<br />

complicado e no que diz respeito a<br />

software não é diferente. Chegou<br />

um momento que há muito temia:<br />

trocar de software de edição de<br />

vídeo, para um mais acessível (a<br />

nível de preço). Se o que usava era<br />

visto por todos como demasiado<br />

profissional e complicado, o novo<br />

é para mim demasiado confuso<br />

na sua suposta simplicidade e<br />

amadorismo, já para não referir o<br />

facto de que as teclas de atalho são<br />

completamente descabidas com<br />

combinações como ‘Alt + «’ para<br />

uma coisa tão simples e directa<br />

como apagar todo o resto o vídeo<br />

que não queremos. Outro exemplo<br />

é o facto de algo como cortar o<br />

vídeo numa zona, ter passado<br />

a chamar-se ‘Split’ e por isso o<br />

atalho ser um ‘S’, que normalmente<br />

associo a Guardar (Save).<br />

Como “animais” de hábitos<br />

que somos, acabamos por nos<br />

conseguir adaptar a praticamente<br />

qualquer nova realidade, mas<br />

a mudança pode ser dolorosa.<br />

Especialmente quando se padece<br />

de um problema de personalidade<br />

chamado teimosia.<br />

Mas um Radar <strong>PC</strong><strong>Guia</strong> já está<br />

editado com esta ferramenta,<br />

por isso acho que vou sobreviver<br />

e, quem sabe, até gostar deste<br />

programa com um ar tão pouco<br />

atraente, mas mesmo assim capaz.<br />

Este mês testei um watch “semi”<br />

smart. A maioria das suas<br />

funcionalidades eram inteligentes,<br />

mas não tinha um ecrã táctil. Cheio<br />

de aplicações que não são precisas<br />

num relógio, o Guess Connect<br />

é uma opção elegante, pensada<br />

para o mercado feminino que tem<br />

glamour. No entanto, sofre de um<br />

problema de incoerência em relação<br />

à sua marca tão fashion: quando<br />

atendemos uma chamada esta é<br />

partilhada em voz alta pelo relógio<br />

(pode desligar isto antes de atender<br />

a chamada, mas tem de repetir o<br />

passo para todas). Seria interessante<br />

ver uma modelo na passerelle toda<br />

vestida de amarelo a atender uma<br />

chamada no pulso. Lembra-lhe<br />

alguma personagem de BD?<br />

Já andava a desconfiar há algum<br />

tempo, mas o clique deu-se<br />

durante os três dias em que<br />

estive no Mónaco, a convite<br />

da Samsung, para ver as mais<br />

recentes tecnologias da marca<br />

aplicadas a electrodomésticos.<br />

Agora estou certo de uma<br />

coisa: o progresso tecnológico<br />

pode simplificar-nos a vida,<br />

como é óbvio, mas vai tornar a<br />

Humanidade mais estúpida.<br />

A justificação é simples e conta-se<br />

em poucas palavras – vai chegar<br />

a altura em que os electrodomésticos<br />

(e não só) vão fazer tudo<br />

por nós. Será muito bom ter um<br />

frigorífico que nos dá receitas<br />

com base no que temos guardado<br />

dentro dele e vai ser fantástico<br />

ter uma máquina de lavar<br />

roupa que nos envia mensagens<br />

para o smartphone. São coisas<br />

muito válidas e que nos vão dar<br />

muita paz de espírito em 2020,<br />

sobretudo quando nos limitarmos<br />

a estar sentados numa cadeira o<br />

dia todo, com batidos e fatias de<br />

pizza na mão. Tudo feito por dois<br />

braços robóticos que vamos ter<br />

na cozinha, claro, uma inovação<br />

que está prestes a chegar pelas<br />

mãos da Moley. Ginásios, só em<br />

realidade virtual, com o Oculus<br />

Rift. Quando sairmos de casa, vai<br />

ser no nosso automóvel autónomo<br />

da Google e assim que chegarmos<br />

ao trabalho já temos o café<br />

feito na Prodigio da Nespresso,<br />

com a ordem dada através do<br />

smartphone. Depois de uma<br />

reunião, as cadeiras da Nissan<br />

arrumam-se sozinhas, o que nos<br />

vai dar mais tempo para estar<br />

no Facebook. E quando estiver<br />

no aeroporto, não se preocupe<br />

com a sua mala: se for uma<br />

Bluesmart ela vai segui-lo por<br />

todo o lado, uma vez que se liga ao<br />

smartphone por Bluetooth. Pena<br />

é nessa altura estarmos todos<br />

200 Kg e não podermos desfrutar<br />

em grande estilo deste admirável<br />

mundo novo.<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 3


CLASSIFICAÇÕES <strong>PC</strong>GUIA<br />

A <strong>PC</strong><strong>Guia</strong> usaa um método de avaliação<br />

de produtos que tenta conciliar as medições<br />

de desempenho com os aspectos mais<br />

empíricos como a experiência de utilização.<br />

Em todos os testes onde seja possível medir<br />

o desempenho, essas medições valem, pelo<br />

menos, 40% podendo chegar aos 50%<br />

da nota final. Os outros componentes da<br />

nota são a experiência de utilização e o<br />

preço. As notas continuam a ser de 1 a 10.<br />

Os produtos com nota 9 ou superior vão<br />

receber o Prémio de Excelência <strong>PC</strong>GUIA.<br />

MEDIÇÕES<br />

5,5<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

1<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

2,5<br />

imagem 4k Qualidade do som<br />

Distribuidor: Pcguia Contacto: pcguia.pt<br />

Preço: €10<br />

44 TEMA DE CAPA<br />

À medida que os discos rígidos<br />

vão ganhando capacidade, os<br />

ficheiros também vão crescendo.<br />

Neste guia vamos ensinar-lhe a<br />

livrar-se de tudo aquilo que<br />

atrasa o computador para lhe<br />

dar uma nova vida.<br />

Director: Pedro Tróia / ptroia@pcguia.fidemo.pt<br />

Chefe de Redacção: Gustavo Dias / gdias@pcguia.fidemo.pt<br />

Editor: Ricardo Durand / rdurand@pcguia.fidemo.pt<br />

Redacção: Márcia Campana<br />

Colaboradores: Luís Andrade, Luís Vedor<br />

Cronistas: Alexandre Gamela, Alexandre Silveira,<br />

Pedro Aniceto, André Rosa, António Simplício<br />

Secretária de Redacção: Lurdes Marujo<br />

lurdesmarujo@pcguia.fidemo.pt<br />

Editor Arte: Rui Lisboa<br />

paginação e ilustração<br />

(ruilisboa.com / facebook.com/rui.lisboa)<br />

6 ON<br />

Notícias de tecnologia, coluna<br />

Made in Portugal, hashtags e a nossa<br />

entrevista: Queremos Respostas!<br />

16 HIGH-TECH GIRL<br />

Este mês a High-Tech Girl entrevistou<br />

Sandra Miranda Ferreira, Chief<br />

Techology Officer da Microsoft.<br />

34 Aprenda a juntar fotos para<br />

obter uma panorâmica<br />

Crie uma imagem através da junção de<br />

diversas fotos numa única.<br />

36 Wallpapers animados para todos!<br />

Encontrar o wallpaper perfeito pode ser<br />

difícil. Com o DeskScapes pode criar um<br />

wallpaper de qualquer vídeo.<br />

38 6 dicas para comprimir ficheiros<br />

Estas dicas vão ajudá-lo a tirar o máximo<br />

partido da compressão de ficheiros ZIP.<br />

68 O GADGET DO MARKL<br />

Uma análise da Lumix DMC-FZ300.<br />

70 PLUG<br />

Luís Alves apresenta um projecto de<br />

modding alusivo à série Futurama.<br />

Fidemo – Soc. de Media Lda.<br />

Director-Geral: Vasco Manuel Taveira<br />

vascotaveira@pcguia.fidemo.pt<br />

Administração: Vasco Manuel Taveira, Pedro Troia<br />

Redacção, Publicidade e Administração:<br />

Azinhaga da Torre do Fato 7 B - Escritório 1<br />

1600 - 774 Lisboa / Telef: +351 214 193 988<br />

Departamento de publicidade:<br />

Directora comercial: Cristina Magalhães<br />

cmagalhaes@pcguia.fidemo.pt<br />

Assinaturas:<br />

JMToscano - Comunicação e Marketing, Lda.,<br />

Rua Rodrigues Sampaio, <strong>Nº</strong> 5, 2795-175 Linda-a-Velha<br />

Telefone: +351 214 142 909<br />

assinaturas@jmtoscano.com<br />

jmtoscano.com<br />

Pré-impressão e Impressão:<br />

Lidergraf - Artes Gráficas, SA<br />

Lidergraf | Delegação Sul<br />

Edifício Diogo Cão,<br />

Doca de Alcântara Norte,<br />

1350-352 Lisboa, Portugal<br />

Proprietária / Editora:<br />

Fidemo, Soc. de Media Lda.<br />

Direcção administrativa e financeira:<br />

Vasco Taveira / vascotaveira@ pcguia.fidemo.pt<br />

Cont: 509 808 859 / Depósito legal: 97 116/96<br />

<strong>Nº</strong> registo E.R.C. 119 452<br />

Marca registada no INPI: 479 435<br />

Distribuição:<br />

VASP, Soc. de Transportes e distribuição Lda.<br />

MLP, Media Logistics Park, Quinta do Grajal, Venda Seca,<br />

2739-511 Agualva-Cacém. Telef: 214 337 000<br />

Tiragem média: 22 000 exemplares<br />

Periodicidade: Mensal<br />

ASSINE EM <strong>PC</strong>GUIA.PT<br />

FACEBOOK: FACEBOOK.COM/REVISTA<strong>PC</strong>GUIA<br />

TWITTER: TWITTER.COM/<strong>PC</strong>_GUIA<br />

18 INFOGRAFIA<br />

O seu <strong>PC</strong> está seguro? Os gamers não<br />

são os utilizadores mais cuidadosos!<br />

Descubra os principais perigos.<br />

20 GREEN<br />

As notícias que mostram como<br />

a tecnologia pode ajudar<br />

a melhorar o ambiente.<br />

22 START-UP<br />

Magikbee, a start-up que une<br />

brinquedos físicos e tecnologia .<br />

24 BOOT<br />

Instale o Windows 10<br />

sem extras indesejados<br />

O processo de instalação do Windows<br />

10 é demorado e a verdade é que a<br />

maioria dos utilizadores não precisa de<br />

tudo. Saiba como se livrar do que não<br />

lhe faz falta.<br />

26 Apague os dados antes<br />

de vender os seus dispositivos<br />

Antes de colocar à venda um <strong>PC</strong>, tablet<br />

ou smartphone, elimine toda a sua<br />

informação em segurança.<br />

30 Edite PDF como um profissional<br />

Conheça o Xodo, uma alternativa boa<br />

e gratuita aos recursos da Adobe.<br />

40 MACGUIA<br />

Um Mac limpinho, limpinho<br />

Para ter um sistema mais saudável e a<br />

brilhar, há apps que fazem o trabalho sujo<br />

por si e dicas básicas de bom<br />

comportamento a ter com os<br />

computadores da maçã.<br />

42 DESCOMPLICÓMETRO<br />

Processadores<br />

Aprofunde o seu conhecimento sobre este<br />

componente.<br />

58 GO<br />

Aplicação que limpam os dispositivos<br />

móveis para que estes consigam ter uma<br />

maior performance e eficácia.<br />

62 Automóveis<br />

Renault Espace Initiale Paris<br />

Jaguar XE<br />

66 GADGETS<br />

Guess Connect<br />

Garmin Fenix 3<br />

Air Mouse Go Plus<br />

NuForce uDAC3<br />

Pocket Operator PO-28<br />

TP-Link Bluetooth Music Receiver HA100<br />

72 LAB<br />

Acer Predator X34<br />

Asus Reco Classic Car Cam<br />

CoolerMaster Sentinel III<br />

Corsair Hydro H80i GT<br />

Honor 5X<br />

KUBO Mini<strong>PC</strong><br />

Speedlink Kudos Z-9<br />

MSI NIghtblade Mi<br />

QNAP HS-251+ Silent NAS<br />

Asus VivoMini<br />

BQ Hephestos 2<br />

Transcend M.2 MTS600 vs. SSD SD370 S<br />

SATA III<br />

82 Teste em grupo<br />

Tablets Windows 10<br />

86 PLAY<br />

Life is Strange<br />

88 JOGOS ANDROID<br />

Geometry Dash Meltdown<br />

Age of Wushu Dynasty<br />

Candy Crush Jelly Saga<br />

Saving Zombies<br />

89 JOGOS INDIE<br />

Pro Pinball Ultra<br />

Bounty Train<br />

Animal Gods<br />

90 SLEEP<br />

Se acha que a ideia de uma<br />

imagem em 3D é recente,<br />

desengane-se.<br />

4 / <strong>PC</strong>GUIA


peugeot.pt<br />

DA VITÓRIA NO DESERTO<br />

ÀS VITÓRIAS DO DIA A DIA<br />

CROSSOVER PEUGEOT 2008<br />

ÍNDICE SATISFAÇÃO 83.6%<br />

MARCAS AVALIADAS 15<br />

TOTAL CONSUMIDORES 1.941<br />

+2.500€<br />

SOBRE O VALOR DO SEU CARRO ANTIGO<br />

Consumo combinado: 3,6 a 4,9 l/100 km. Emissões de CO 2<br />

: 95 a 114 g/km.<br />

Válido para Peugeot 2008, para clientes particulares, até 31/03/2016, e limitado ao stock existente.<br />

Inclui 4 anos de manutenção programada com limite de 80.000 km (Plano de Revisões). Visual não contratual.<br />

PEUGEOT ASSISTANCE<br />

8 ANOS ASSISTÊNCIA EM VIAGEM GRATUITA<br />

PEUGEOT 2008


COLUNA MADE<br />

IN PORTUGAL<br />

CONTROLAR A EPILEPSIA<br />

COM TECNOLOGIA 3D<br />

POR RICARDO DURAND<br />

TV, frigorífico, smartphone<br />

e máquina de lavar vão<br />

estar todos ligados até 2020<br />

A tradição mantém-se: a Samsung voltou a escolher<br />

o Mónaco para organizar o seu fórum onde mostra<br />

o que de melhor faz no campo das tecnologias.<br />

Ogrande destaque da edição do<br />

Samsung Forum de 2016 foram<br />

as televisões curvas e com<br />

ecrãs de grandes dimensões que<br />

estão a subir ao próximo nível da<br />

alta definição.<br />

A marca está a aplicar uma nova<br />

tecnologia, a Quantum Dot<br />

Display (baseada em nanocristais<br />

semicondutores) à sua linha SUHD<br />

e aproveitou a oportunidade para<br />

expor a sua coqueluche: uma TV<br />

curva de 88 polegadas com qualidade<br />

8K. Metade da área de exposição do<br />

Samsung Forum 2016 estava ocupada<br />

por televisões, o que mostra bem a<br />

aposta da marca nesta área.<br />

IoT EM 2020:<br />

ISTO ANDA TUDO LIGADO<br />

David Lowes, chief marketing<br />

officer para da Samsung para a<br />

Europa, abriu o Forum 2016 e<br />

indicou o caminho a seguir pela<br />

marca coreana: «Não vamos estar<br />

apenas ligados por dispositivos<br />

móveis, mas também por TV,<br />

máquinas de lavar roupa e<br />

frigoríficos. Vamos continuar a<br />

fazer inovações que façam sentido<br />

para as pessoas e trabalhar para ter<br />

casas verdadeiramente inteligentes<br />

com a Internet of Things em 2020».<br />

A Samsung quer melhorar a vida<br />

dos consumidores «desde que se<br />

levantam até voltarem para cama»,<br />

disse Dan Harvie, director europeu<br />

da marca para os electrodomésticos.<br />

Neste campo, o objectivo é «criar<br />

inovações que digam algo às<br />

pessoas», assegurou o mesmo<br />

responsável, que quer ver a<br />

totalidade dos dispositivos Samsung<br />

ligados à rede até 2020.<br />

RICARDO DURAND, NO MÓNACO<br />

ELECTRODOMÉSTICOS<br />

“ESPERTALHÕES”<br />

Para entrar na realidade da casa<br />

inteligente, a Samsung tem, pelo<br />

menos, dois grandes trunfos: o<br />

frigorífico Family Hub e a máquina<br />

de lavar roupa AddWash. Estas novas<br />

máquinas enviam mensagens às<br />

pessoas quando acabam de lavar<br />

e podem ser controladas por uma<br />

app a partir do smartphone. Mas a<br />

estrela da IoT (Internet das Coisas)<br />

da Samsung para o futuro imediato<br />

é mesmo o seu novo frigorífico,<br />

que tem câmaras internas que nos<br />

mostram fotos da comida e nos<br />

permitem adicionar os prazos da<br />

mesma no ecrã táctil que está na<br />

porta. Mas não é tudo: o Family Hub<br />

sugere receitas com os ingredientes<br />

disponíveis, pode ser controlado com<br />

a voz, faz mirror da TV, dá música e<br />

mostra informações sobre o tempo.<br />

SAMSUNG PAY NA EUROPA<br />

Finalmente, a divisão mobile<br />

da Samsung também acabou<br />

por marcar o Forum 2016, com<br />

Rory O’Neill (vice-presidente) a<br />

confirmar a chegada ao mercado<br />

do Tab Pro S com Windows 10 a 4<br />

de Março. O relógio inteligente da<br />

Samsung, o Gear S2, também vai ter<br />

novidades: em breve chega o modelo<br />

Classic em preto, prateado e rosa<br />

dourado. A última grande notícia<br />

foi dada por Nathalie Oestman,<br />

VP Samsung Pay, que anunciou a<br />

chegada deste sistema digital de<br />

pagamento à Europa no primeiro<br />

trimestre deste ano e a consequente<br />

entrada da app no sistema operativo<br />

da Apple, o iOS.<br />

l Abrimos esta edição com 3D e também a<br />

vamos fechar, no Sleep, com este tema. Entre os<br />

dois textos estão mais de cem anos de história<br />

e muitas evoluções tecnológicas. Uma delas fez<br />

com que investigadores portugueses do INESC<br />

TEC, da Universidade de Aveiro, da Universidade<br />

de Munique e da Universidade Técnica<br />

de Munique conseguissem criar o primeiro<br />

sistema do mundo que usa tecnologia vídeo<br />

3D (com baixo custo) para extrair movimentos<br />

durante crises epilépticas. Este novo sistema<br />

pode ajudar os profissionais de saúde<br />

no processo de diagnóstico e na definição<br />

de terapêuticas, não só em epilepsia, mas<br />

também noutras doenças neurológicas,<br />

como por exemplo na doença de Parkinson.<br />

«O nosso sistema 3D consegue extrair<br />

trajectórias de movimento corporal muito mais<br />

rápido do que os sistemas 2D anteriormente<br />

utilizados e, em conjunto com o EEG, oferece<br />

mais informação quantitativa para o diagnóstico<br />

e decisões terapêuticas em epilepsia», explica<br />

João Paulo Cunha, coordenador do Centro de<br />

Investigação em Engenharia Biomédica (C-BER)<br />

do Instituto de Engenharia de Sistemas e<br />

Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC),<br />

responsável por este projecto inovador.<br />

De acordo com os investigadores, o objectivo<br />

passa agora por disponibilizar este sistema,<br />

que está a ser testado há um ano no Centro de<br />

Epilepsia do Departamento de Neurologia da<br />

Universidade de Munique, a outras unidades<br />

de monitorização de epilepsia e colaborar<br />

com elas para o bem dos doentes. O facto de<br />

se tratar de um sistema de baixo custo faz com<br />

que «tenha o potencial de generalizar o seu<br />

uso em unidades de diagnóstico e tratamento<br />

de epilepsia em todo mundo, mesmo nos países<br />

em desenvolvimento», sublinha o docente<br />

responsável. O sistema não requer qualquer tipo<br />

de intervenção: nem no doente nem na cama<br />

onde os pacientes são monitorizados, uma vez<br />

que junta vídeo HD a um radar de infravermelhos<br />

de alta velocidade para obter 30 imagens 3D<br />

por segundo. A cereja no topo do bolo foi a<br />

publicação do trabalho na revista PLoS ONE,<br />

uma publicação na área de Life Sciences & Earth<br />

Sciences do Google Scholar: «A publicação<br />

deste nosso novo desenvolvimento na PLoS<br />

ONE é o reconhecimento de todo o trabalho que<br />

temos vindo a desenvolver nesta linha de I&D e<br />

pode ser uma porta para que mais portugueses<br />

consigam publicar as suas descobertas nesta<br />

que é uma das mais reconhecidas revistas a<br />

nível mundial», conclui o docente.<br />

6 / <strong>PC</strong>GUIA<br />

Leia mais sobre o Samsung Forum<br />

e veja as fotos no site da <strong>PC</strong><strong>Guia</strong>.


GAMINGREPLAY ABRE NOVA<br />

LOJA EM PORTUGAL<br />

n A GamingReplay já tem um novo espaço físico no Arrábida<br />

Shopping, em Vila Nova de Gaia. Esta «forte aposta» como<br />

dizem os responsáveis, surge no sentido de «colmatar uma falha<br />

de mercado»: a presença de um «verdadeiro especialista» no<br />

mundo dos videojogos. A loja tem disponível, além de jogos para<br />

todas as plataformas, acessórios para as consolas e para <strong>PC</strong>.<br />

A Gaming Replay já tinha aberto uma loja em 2012 nas Galerias<br />

Vilanovense, também em Vila Nova de Gaia.<br />

APPLE RECONHECE PROBLEMA<br />

COM ALTERAÇÃO<br />

DE DATA NO iPHONE<br />

n Recentemente, muitos<br />

utilizadores de iPhone<br />

queixaram-se de que,<br />

ao alterar a data do iPhone<br />

para 1 de Maio de 1970,<br />

o smartphone ficava<br />

inutilizável. Em vários tópicos<br />

na Internet, era dito que esta<br />

data permitiria desbloquear<br />

um tema retro no iPhone.<br />

A Apple já reconheceu<br />

a existência deste bug<br />

e promete uma actualização<br />

de software para resolver<br />

o problema. No entanto,<br />

a empresa não explicou o que<br />

é que causa este problema.<br />

Também não ficou explícito<br />

se a actualização irá ajudar<br />

os utilizadores com iPhones<br />

inutilizáveis ou se irá prevenir<br />

outros casos do bug.<br />

O QUE VEM À REDE<br />

Última hora<br />

l O 11 de Setembro de 2001 foi o dia em que as notícias na<br />

Internet ganharam o seu espaço. Quando as Torres Gémeas<br />

foram atacadas, o paradigma informativo alterou-se devido<br />

às circunstâncias: milhões de pessoas nos seus escritórios<br />

não tinham acesso a uma televisão mas acompanhavam<br />

a partir dos seus computadores o que se estava a passar.<br />

Na altura, os sites informativos tinham pouca capacidade<br />

para receber tantos acessos de uma vez só, pelo que foram<br />

os bloggers - que mostraram o seu valor como produtores<br />

e agregadores de conteúdos - que surgiram para replicar<br />

a informação que estava nos sites jornalísticos e que,<br />

entretanto, se tinham ido abaixo. Muitos davam conta<br />

da sua experiência pessoal. E a partir daí, as notícias<br />

nunca mais foram as mesmas.<br />

Outros eventos (e atentados) anos mais tarde, foram<br />

relatados em tempo real no Twitter, que permitia a quem<br />

estava no local reportar os acontecimentos, ultrapassando<br />

largamente a capacidade de cobertura noticiosa dos media<br />

tradicionais, e a outros de verem nas suas timelines de<br />

saberem tudo antes de aparecer na televisão. Em 2015,<br />

de acordo com um estudo do Pew Research Center, 63%<br />

dos utilizadores do Facebook recebiam as suas notícias<br />

através da rede social, sendo hoje em dia um dos<br />

principais pontos de acesso aos sites informativos.<br />

As consequências foram a queda abrupta da venda dos<br />

jornais em papel, uma desvalorização geral da qualidade<br />

do jornalismo praticado, o aumento na pressão sobre os<br />

jornalistas que passaram a ter estatísticas específicas sobre<br />

o alcance e impacto dos seus artigos. Por outro lado,<br />

há mais informação, produtos informativos que exploram<br />

as características do meio digital e acesso a publicações<br />

que estavam fechadas geograficamente por parte<br />

de novos públicos.<br />

Em Janeiro de 1996 apareceu a versão on-line do New<br />

York Times, e ainda hoje se fala disto tudo como “novos<br />

media”. Já não são novos, são o meio mais usado para se<br />

saber o que se passa no fim do mundo ou no fundo da rua,<br />

parafraseando o slogan da TSF. E é natural que algumas<br />

publicações deixem de existir fisicamente para passar a ser<br />

unicamente digitais, e outras ignorem completamente o som<br />

das rotativas. O jornalismo digital entrou na idade adulta.<br />

Soou a última hora para quem se quiser renovar.<br />

adulta. Soou a última hora para quem se quiser renovar.<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 7


UMA VIDA, VÁRIAS ESCOLHAS<br />

l Muito se tem falado recentemente da relação dos Millennials<br />

com o trabalho e com a tecnologia. Para quem tem estado afastado<br />

da discussão, um ponto prévio: embora a definição não esteja<br />

estandardizada, genericamente a geração Millennial inclui todos<br />

os nascidos entre os anos 80 e 2004. Por outras palavras, pré-adolescentes,<br />

adolescentes e jovens adultos que entraram recentemente<br />

no mercado de trabalho. Os estudos sociológicos sobre a relação dos<br />

Millennials com o trabalho e a tecnologia mostram uma preocupação<br />

evidente com o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, mas<br />

ao mesmo tempo mostram uma separação mais difusa entre os dois.<br />

É o conceito de ‘one life’ (uma vida). Os Millennials estão cada vez<br />

mais em casa a tratar de assuntos de trabalho e no escritório em<br />

contacto com amigos e actualizados em relação ao seu feed<br />

do Facebook. Esta tendência tem um efeito directo na tecnologia:<br />

o facto de serem dependentes dos dispositivos móveis traduz-se<br />

no facto de os Millennials trazerem os seus equipamentos pessoais<br />

para o trabalho e, sempre que possível, os utilizarem como<br />

ferramentas de trabalho. Assim nasceu o acrónimo BYOD - Bring<br />

Your Own Device. A resposta das organizações tem sido de diferente<br />

ordem. Algumas empresas proíbem a utilização de dispositivos<br />

pessoais para trabalhar, outras permitem-nos mas não os financiam,<br />

e outras chegam a deixar os colaboradores escolher os equipamentos<br />

de uma lista ou totalmente ao critério do utilizador mediante<br />

requisitos mínimos.<br />

Se esta é a tendência, como estamos em Portugal? Sem dados<br />

concretos, penso que ainda existem poucas empresas a incentivarem<br />

os colaboradores a trazerem o seu próprio portátil, mas muitas<br />

permitem o acesso ao e-mail profissional a partir do smartphone<br />

ou tablet. Uma das ideias que pode transparecer desta tendência<br />

é a de que os sistemas operativos Android e iOS, que dominam<br />

o espaço destes dispositivos, também dominam o espaço<br />

profissional, mas isso não passa de um mito. Na realidade, não existe<br />

um mercado profissional de smartphones e o de tablets é um nicho.<br />

Os <strong>PC</strong> desktop e portáteis são de facto os dispositivos que<br />

as empresas adquirem para os seus colaboradores.<br />

O mercado de <strong>PC</strong> profissionais em Portugal representa<br />

aproximadamente um terço do mercado, o que significa que por<br />

cada dois <strong>PC</strong> que se vendem a particulares, se vende um a empresas.<br />

Em outros países europeus, existe quase uma paridade de um para<br />

um. E este espaço é dominado pelo Windows, que é o principal<br />

sistema operativo no espaço profissional.<br />

A geração Millennial caracteriza-se por ter vivido sempre em<br />

liberdade e valoriza a livre escolha e a decisão informada.<br />

E na tecnologia verifica-se o mesmo: o pior cenário para esta geração<br />

seria não ter poder de escolha e estar limitada a uma oferta. É por<br />

isso que acredito que nenhum sistema vai operativo vai dominar<br />

o mercado num futuro próximo e que o iOS, Android e Windows<br />

vão disputar o mercado dos dispositivos sem um claro protagonista.<br />

NESPRESSO LANÇA MÁQUINA DE CAFÉ<br />

COM LIGAÇÃO AO SMARTPHONE<br />

n A Nespresso tem uma nova máquina de café, a Prodigio,<br />

que pode ser ligada ao smartphone do utilizador através<br />

de Bluetooth. Com esta máquina, e recorrendo a uma app,<br />

é possível preparar um café remotamente, entre outras funções.<br />

A aplicação está disponível na App Store e no Google Play<br />

e permite ao utilizador agendar a extracção remota do café para<br />

uma determinada hora e enviar notificações para o smartphone.<br />

Estas incluem avisos sobre manutenção, depósito de água vazio,<br />

depósito de cápsulas cheio ou facilitar na hora das encomendas<br />

de café. A Prodigio está disponível a partir do dia 1 de Março,<br />

com um preço de 199 euros.<br />

CONHECIDOS OS REQUISITOS<br />

DA VERSÃO <strong>PC</strong> DO NOVO JOGO HITMAN<br />

n O site Tom’s Hardware avança que o estúdio IO Interactive<br />

divulgou os requisitos mínimos e recomendados da versão <strong>PC</strong> de<br />

Hitman, um novo jogo de acção e de aventura com uma mecânica<br />

semelhante a uma temporada de uma série de televisão. Os<br />

requisitos mínimos falam no Windows 7 (64-bit), num processador<br />

Intel Core i5-2500k ou Phenom II X4 940 da AMD, numa placa<br />

gráfica GeForce GTX 660 da Nvidia ou Radeon HD 7870 da AMD e<br />

memória de 8 GB. Já os requisitos recomendados são um sistema<br />

operativo Windows 7, 8, 8.1 ou 10 (64-bit), um processador Intel<br />

Core i7-3770 ou FX-8350 da AMD, uma placa gráfica GeForce GTX<br />

770 da Nvidia ou Radeon R9 290 da AMD e memória 8GB. O primeiro<br />

episódio de Hitman para <strong>PC</strong>, PS4 e Xbox One chega às lojas<br />

a 11 de Março. Os episódios adicionais serão disponibilizados<br />

ao longo deste ano.<br />

8 / <strong>PC</strong>GUIA


#HASHTAGS<br />

Um estudo feito pela britânica Carphone Warehouse<br />

questionou questionou duas mil pessoas sobre qual a<br />

função que mais queriam num #smartphone. O vencedor<br />

foi claro: carregamentos wireless.<br />

A start-up #triptease, cujo objectivo é ajudar os hotéis<br />

a aumentar as vendas directas, conseguiu arrecadar 6,2<br />

milhões de euros numa ronda de investimento.<br />

A #mattel apresentou uma impressora 3D, que permite<br />

às crianças imprimirem os seus próprios brinquedos.<br />

Chama-se ThingMaker e custará 270 euros.<br />

O #skype fez uma parceria com Paul McCartney para a<br />

criação de uma nova e exclusiva colecção de emojis.<br />

A #microsoft disponibilizou uma nova actualização de<br />

firmware para o Surface Book e Surface Pro 4 que corrige<br />

diversos problemas relacionados com a gestão<br />

da energia.<br />

STARTUP PORTUGUESA LOQR<br />

PARTICIPA NO FESTIVAL SOUTH<br />

BY SOUTHWEST<br />

n A Loqr é a primeira start-up portuguesa a participar no South<br />

by Southwest, o festival de criatividade que junta música,<br />

tecnologia e cinema, sendo uma das 48 finalistas do SXSW<br />

Accelerator. A Loqr disponibiliza uma solução de autenticação<br />

com o intuito de aumentar a segurança para os acessos.<br />

A start-up foi seleccionada entre mais de 470 start-ups<br />

tecnológicas em todo o mundo e está a concurso na categoria<br />

de Tecnologia FinTech. A ideia é a de que o smartphone passe a<br />

ser o gestor de autenticações do utilizador, assegurando que as<br />

contas que este tem na Internet apenas possam ser acedidas<br />

após o acesso ser autorizado através do telemóvel. Assim, a<br />

empresa promete níveis de segurança mais elevados do que<br />

através da utilização de passwords. O pitch das 48 start-ups<br />

finalistas está marcado para o dia 12 de Março, o segundo dia<br />

do festival. Apenas as dezoito melhores empresas vão passar à<br />

fase seguinte, no dia 13 de Março.<br />

A solução da Loqr já esteve a concurso na segunda edição do<br />

Programa de Aceleração da Startup Braga/FLAD, assim como na<br />

edição do ano passado do WebSummit. A empresa quer agora<br />

testar o mercado norte-americano, com o fundador da start-up,<br />

Ricardo Costa, a referir que a participação tem como objectivo<br />

«obter feedback sobre o produto, aprender sobre o mercado<br />

interno norte-americano e captar novos clientes e parceiros.»<br />

ERRO 53: BOM-SENSO<br />

NÃO ENCONTRADO<br />

l É o assunto do mês de Fevereiro. A Apple decidiu validar<br />

a troca de componentes em reparadores não oficiais e deixar<br />

inoperativos todos os telefones reparados em Centros Técnicos<br />

não autorizados. Em resumo, o sistema do seu telefone sabe<br />

se as peças que foram utilizadas na reparação são legítimas<br />

e num microssegundo o seu telefone pode, se for o caso,<br />

transformar-se num belo (e caro) pisa-papéis...<br />

Passada a indignação inicial, à qual em abono da verdade<br />

eu me juntei, existe alguma reflexão para fazer. O mercado<br />

nacional tem inúmeras soluções para reparação não oficial de<br />

iPhones e algumas opções no que toca à reparação autorizada.<br />

Durante anos, sim, anos, a Apple consentiu que uma miríade<br />

de empresas se lhe substituísse na assistência de telefones,<br />

as mesmas proliferaram, até que alguns passos tímidos foram<br />

dados em termos de inversão desse estado de coisas.<br />

As agências noticiosas fizeram o seu papel, trouxeram-nos<br />

a história, mas não conheci um caso de um órgão de imprensa<br />

portuguesa que fizesse o trabalhinho de casa e que explicasse<br />

como são as coisas por cá. Será a <strong>PC</strong><strong>Guia</strong> a fazê-lo.<br />

Vamos exemplificar com um iPhone 6 fora de garantia.<br />

A reparação de um botão Home vai custar-lhe 368,58 euros.<br />

Sim, leu bem. A Apple, caso decida reparar o seu botão Home<br />

(que no mercado não autorizado lhe custará em média 90<br />

euros) obrigá-lo-á a trocar todo o seu telefone por este valor.<br />

«Ah, mas eu queria apenas trocar o botão Home…».<br />

Esqueça. Pelo menos num reparador oficial não é possível.<br />

E eles falham? Sim. Tal como botões de volume e power<br />

que são essencialmente mecânicos e passíveis de falha.<br />

É possível trocar um ecrã partido por um preço razoável (149<br />

euros), ou uma bateria (112 euros), mas botões Home nem<br />

pensar... A Apple alega que se trata de uma questão fulcral<br />

de segurança. Mas podia ser endereçada de outra forma. O<br />

botão Home, componente mecânico que mais tarde ou mais<br />

cedo vai fraquejar, serve o TouchID. Quando estamos a falar<br />

de sistemas de autenticação de pagamentos, todo o cuidado<br />

é pouco. Mas é razoável pedir 50% do valor do equipamento<br />

pela troca do componente? Não é. Em Portugal não é possível<br />

comprar um componente como este. É. Trocando o telefone.<br />

Por uma fortuna. Ou arriscando e ficar sem nada. Que poderia<br />

ter visto apenas um sensor desligado por segurança. Mas não,<br />

vamos fazer com que o telefone todo deixe de funcionar. «Nós<br />

não queremos saber, nós é que mandamos». É uma péssima<br />

decisão. Daquelas que pode fazer equacionar uma compra.<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 9


NOVOS ASUS VIVOBOOK FLIP<br />

CHEGAM A PORTUGAL<br />

l Olá a todos. Antes de mais peço desculpa aos leitores que<br />

acompanham a minha coluna por não ter escrito nada<br />

o mês passado, mas os exames académicos retiraram-me<br />

todo o tempo disponível. Seguindo em frente, e porque este<br />

mês tivemos os primeiros casos polémicos do acordo que<br />

permite os ISP bloquearem sites, temos muito para debater<br />

sobre este tema (e sobre a censura digital no nosso País em<br />

geral). Eu já tinha defendido aqui que o acordo assinado<br />

entre o IGAC e os ISP seria como abrir a Caixa de Pandora da<br />

censura, em que passava a ser “legal” censurar qualquer coisa<br />

na Internet. Ora, este mês provou-se que eu tinha razão com<br />

as primeiras notícias de sites legítimos mandados bloquear<br />

por parte das varias entidades que assinaram o acordo.<br />

O primeiro foi o site da Carbon Games uma empresa de<br />

jogos de computador americana, site esse que foi mandado<br />

bloquear pela SRIJ (Serviço de Regulação e Inspecção de<br />

Jogos) sem sequer notificar os donos do site, após rebentar<br />

a polémica. Dois meses depois, a SRIJ veio dizer que foi<br />

engano e lá retirou o bloqueio. O site Revolução dos Bytes<br />

foi quem deu o primeiro alerta e deixou as seguintes<br />

perguntas no ar (e que eu subscrevo): «Como é que acontece<br />

um erro destes?», «Não há validações dos sites que são<br />

enviados para a lista negra?», «Como é que um site como o<br />

da Carbon Games foi parar a esta lista?» (bit.ly/212KX7b<br />

e bit.ly/1Sqe2rT)<br />

Depois da Carbon Games, um segundo site foi bloqueado:<br />

o Ultimate Music, que se limita a partilhar vídeos<br />

do YouTube oficial das editoras a pedido das mesmas.<br />

Ainda assim foi mandado bloquear, neste caso pela<br />

Passmúsica por alegadamente não ter licenciamento para<br />

operar o seu site em território Português (bit.ly/1Theojg).<br />

Até parece que a Internet não é universal... enfim, ainda<br />

bem que a União Europeia quer acabar com os bloqueios<br />

geográficos na Internet (bit.ly/1oBVUyN)… Por fim chegaram<br />

ao ridículo de mandar bloquear um site que nem sequer<br />

estava registado (bit.ly/1WlmU06). Isto é só o começo da<br />

censura digital em Portugal. Entretanto também ouvi que<br />

fecharam uma conta de Twitter que brincava com o actual<br />

Governo, mais uma vez algo intolerável.<br />

Nas minhas notas finais deixo-vos um pequeno documentário<br />

sobre a nossa privacidade na era digital feito pelo<br />

The Guardian (bit.ly/243QT2o) e um texto sobre a democracia<br />

líquida: bit.ly/1mB0HyW.<br />

Até ao próximo mês!<br />

n A Asus anunciou que os novos computadores portáteis<br />

VivoBook Flip TP301UJ-56 e TP301UJ-76 estão disponíveis em<br />

Portugal, com preços recomendados a partir dos 999 euros.<br />

Além dos seus ecrãs IPS Full HD de 13,3 polegadas, estes<br />

computadores da Asus têm uma dobradiça metálica que roda<br />

360 graus, podendo ser utilizados nos modos laptop, tablet,<br />

apresentação ou cinema.<br />

Ambos os modelos incluem processadores Intel da sexta<br />

geração, até 8 GB de RAM, gráficas da Nvidia e da Intel, um<br />

disco rígido de 500 GB ou um SSD de 256 GB e as tecnologias<br />

Smart Gesture e FlipLock da Asus. A nível de conectividade, a<br />

série VivoBook Flip da Asus oferece ligação Bluetooth 4.0, Wi-Fi,<br />

uma porta USB Type-C, duas portas USB 3.0, uma porta USB 2.0,<br />

uma porta HDMI e um leitor de cartões de memória SDHC.<br />

TECNOLOGIA DE LASER PERMITE<br />

GUARDAR ATÉ 360 TB<br />

DE INFORMAÇÃO PARA SEMPRE<br />

n Para quem quiser ter a certeza de que os dados importantes<br />

são guardados sem tempo limite, existe agora uma técnica<br />

que permite armazenar até 360 TB de informação numa nano<br />

estrutura da quartzo, com a promessa de durar até 14 mil<br />

milhões de anos.<br />

A tecnologia, com base em laser, está a ser desenvolvida por<br />

investigadores na Universidade de Southampton, no Reino<br />

Unido. Até agora, a equipa de investigadores já guardou em<br />

pequenos discos de vidro vários documentos de relevo, como<br />

a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Magna Carta ou<br />

a Bíblia. A ideia de conseguir guardar informação em pequenos<br />

discos de quartzo já existia há alguns anos. No entanto, a<br />

capacidade de armazenamento era bastante limitada.<br />

Em 2012, uma técnica semelhante conseguia arquivar apenas<br />

a quantidade de informação que é inscrita num CD. Com esta<br />

investigação, é dado um avanço na forma de guardar grandes<br />

quantidades de informação durante milhares de anos.<br />

10 / <strong>PC</strong>GUIA


SEMPRE<br />

UM MELHOR<br />

CAMINHO


CHAMADAS DE GRUPO<br />

A app Skype foi alvo de uma nova actualização. Com as<br />

mudanças, que começam agora a chegar ao Android e iOS, já<br />

é possível fazer chamadas de grupo com 25 participantes.<br />

CERTIFICAÇÃO DO eSIM<br />

O Samsung Gear S2 é o primeiro dispositivo<br />

a certificar a tecnologia eSIM, que permite<br />

escolher qual a operadora a utilizar, sem<br />

mudanças físicas de cartão.<br />

GOOGLE TRADUTOR CRESCEU<br />

A Google acrescentou mais 13 línguas à sua<br />

base de dados do tradutor, como havaiano,<br />

luxemburguês ou curdo. Assim, o total de<br />

línguas a traduzir passa para as 103, cobrindo<br />

99 por cento da população on-line.<br />

VODAFONE LIBERTA A BOX DOS FIOS<br />

n A Vodafone Portugal apresentou uma TV Box portátil<br />

que permite aos clientes acederem ao serviço TV Net Voz,<br />

através de uma ligação à Internet independentemente<br />

do operador. Uma das principais características desta box<br />

é a mobilidade, garantindo a sua utilização dentro de casa<br />

em várias televisões e em locais onde não exista ligação fixa<br />

à internet. Através desta box, os clientes da Vodafone<br />

conseguem aceder às mesmas funcionalidades do serviço<br />

de televisão disponíveis em equipamentos como tablets,<br />

smartphones, smartwatch e projector.<br />

A box portátil permite ver setenta canais SD e HD, aceder<br />

ao videoclube, às gravações automáticas e activar/ver canais<br />

premium. A TV Box Portátil da Vodafone tem um custo<br />

de activação de 25 euros e um valor de aluguer mensal de<br />

9 euros, com um período mínimo de fidelização de doze meses.<br />

SMARTPHONE MAIS BARATO DO MUNDO<br />

O Freedom 251, o smartphone indiano com preços a<br />

rondar os três euros, acabou por gerar confusão.<br />

Foram várias as queixas de consumidores<br />

que nunca conseguiram finalizar a compra,<br />

devido a problemas do site.<br />

VENDAS A PASSO DE CARACOL<br />

As vendas globais de smartphones continuaram<br />

a crescer em 2015. No entanto, de acordo com<br />

dados da Gartner, não se via uma taxa de<br />

crescimento tão lenta desde 2008.<br />

TUMBLR BLOQUEADO<br />

A Indonésia continua na sua saga de bloqueio a sites.<br />

Depois de ter impedido o acesso ao Netflix, Vimeo e Reddit,<br />

o governo bloqueou o Tumblr, preocupado com o acesso<br />

a pornografia.<br />

MERCADO DE PRODUTOS<br />

TECNOLÓGICOS ENCERROU 2015<br />

EM QUEDA<br />

n De acordo com os dados divulgados pelo índice GfK TEMAX<br />

Portugal, o mercado português de bens de consumo tecnológicos<br />

voltou a fechar o ano em terreno negativo. No último trimestre do<br />

ano, a maior parte dos sectores deste mercado registou quedas<br />

em relação ao mesmo período de 2014. O mercado global da<br />

tecnologia em Portugal vale, actualmente, 730 milhões de euros,<br />

o que representa menos cinco por cento no quarto trimestre de<br />

2015. O sector do som apresentou-se estável em comparação com<br />

o mesmo período de 2014, com uma queda de 6,7 por cento. No<br />

geral, este sector terminou o ano com menos dez por cento no<br />

valor. Na fotografia, as quebras continuam, com o quarto trimestre<br />

a registar menos 14 por cento de vendas quando comparado com o<br />

mesmo período de 2014. Em 2015, este sector terminou o ano com<br />

quebras de 20 por cento.<br />

O sector das tecnologias de informação regista a segunda maior<br />

queda no mercado tecnológico português em 2015, com menos<br />

13 por cento nas vendas anuais. No quarto trimestre apresentou<br />

uma quebra de 17 por cento, fortemente impulsionada pela<br />

diminuição nas vendas de tablets. Os únicos sectores no mercado<br />

tecnológico português que aumentaram as vendas em 2015 foram<br />

as telecomunicações, os grandes electrodomésticos, com um<br />

crescimento de 7 por cento e equipamentos de escritório. No caso<br />

das telecomunicações, apesar de um decréscimo de 9 por cento<br />

no quarto trimestre, consegue encerrar o ano com um crescimento<br />

de 2 por cento, que se traduz em vendas de 737 milhões de euros.<br />

12 / <strong>PC</strong>GUIA


QUEREMOS<br />

RESPOSTAS!<br />

Rory O’Neill é o chamado tipo porreiro. Depois de há um<br />

ano ter enfrentado o Queremos Respostas da Márcia<br />

Campana no Principado do Mónaco, aceitou mais uma<br />

vez o desafio de responder às perguntas da <strong>PC</strong><strong>Guia</strong><br />

e levantou o véu sobre o que poderá ser o futuro com<br />

a tecnologia da Samsung.<br />

Rory O’Neill<br />

VP para Brand Samsung EU<br />

SONY XPERIA M5 CHEGA<br />

A PORTUGAL<br />

n A Sony tem um novo smartphone de gama<br />

média, o Sony Xperia M5, que já está disponível no<br />

mercado português. Com um preço recomendado<br />

de 449,90 euros, o telefone conta com uma câmara<br />

de 21,5 MP, com focagem automática híbrido de<br />

0,25 segundos. O M5 conta ainda com uma câmara<br />

frontal de 13 MP, para os fãs assumidos de selfies,<br />

também com autofoco integrado e gravação de<br />

vídeo Full-HD. O smartphone permite captar vídeos<br />

em 4K com a câmara traseira – aqui, a Sony promete<br />

um desempenho semelhante ao de uma câmara<br />

fotográfica compacta. O M5 conta com uma bateria<br />

de 2600 mAh, um processador de 64 bit octa-core a<br />

2 GHz e 3 GB de memória RAM. Como acontece com<br />

outros terminais da Sony, o M5 é ainda descrito<br />

como sendo à prova de água e de poeira.<br />

GIPHY FOI AVALIADO<br />

EM 269 MILHÕES DE EUROS<br />

n Os responsáveis pelo Giphy, um motor de busca<br />

que permite a pesquisa de imagens GIF animadas,<br />

anunciaram esta semana que angariaram<br />

49 milhões de euros na sua última ronda<br />

de financiamento. A operação foi conduzida<br />

pela Lightspeed Venture Partners e contou<br />

com a participação da General Catalyst Partners,<br />

RRE e da Betaworks. Actualmente, a empresa<br />

está avaliada 269 milhões de euros.<br />

Numa das respostas que deu<br />

em 2015, disse que a Samsung<br />

iria continuar a brincar com<br />

a tecnologia. Agora falam em<br />

‘meaningful inovation’. São dois<br />

conceitos opostos?<br />

Não, é apenas uma maneira diferente de<br />

apresentar as coisas de que falámos no<br />

ano passado. Na maior parte das vezes<br />

apenas temos de observar para resolver<br />

de forma simples muitos problemas. Foi<br />

o que fizemos com a nova AddWash,<br />

em que podemos adicionar roupa por<br />

uma pequena porta sem precisar de<br />

parar a lavagem. É uma solução de<br />

engenharia muito inteligente e que<br />

faz todo o sentido. Outro exemplo é<br />

o nosso frigorífico inteligente Family<br />

Hub. Percebemos que as cozinhas são<br />

locais onde as famílias passam cada<br />

vez mais tempo e por isso resolvemos<br />

divertir-nos a inovar e pusemos um<br />

ecrã de vinte polegadas na porta desse<br />

frigorífico. Contudo, não deixa de ser<br />

útil: mostra o que está dentro dele e<br />

sugere receitas. É inovação importante<br />

e divertida ao mesmo tempo.<br />

A questão da segurança é<br />

incontornável. Será que algum dia a<br />

casa poderá ser “sequestrada” por<br />

piratas informáticos?<br />

A segurança é a nossa primeira<br />

preocupação, mas temos de ter em<br />

atenção que o Android é um sistema<br />

operativo aberto e que os ataques<br />

podem acontecer. Com a nossa<br />

plataforma NOX, os utilizadores<br />

conseguem saber em tempo real se<br />

os dispositivos foram comprometidos<br />

com um ataque. Além disso, toda a<br />

informação sensível é imediatamente<br />

guardada numa zona segura dentro<br />

do chipset do dispositivo. Este é o<br />

princípio que vai ser aplicado às casas<br />

do futuro. Mais que segurança, o<br />

importante vai ser a privacidade dos<br />

nossos dados. A melhor estratégia<br />

e criar um sistema que sabe que os<br />

ataques vão acontecer, mas que vai<br />

defender e proteger bem os dados.<br />

A Apple está a trabalhar num<br />

automóvel e a Google já tem um<br />

protótipo de um autónomo. A<br />

Samsung vai ficar para trás neste<br />

campo? Neste forum falaram de IoT<br />

em tudo, menos em automóveis…<br />

É impossível fazer tudo. Não posso dizer<br />

que nunca faremos um automóvel, mas<br />

não é uma coisa que esteja em cima<br />

da mesa para já. O mais importante é<br />

que haja colaborações entre as várias<br />

indústrias e que se possa, por exemplo,<br />

controlar algumas funções do carro pelo<br />

smartwatch. Quem sabe se daqui a uns<br />

anos não estaremos a apresentar um<br />

automóvel aqui no Mónaco.<br />

Há um ano falava da importância<br />

dos phablets, mas este ano não se<br />

ouvir falar deles no Samsung Forum.<br />

São um tipo de dispositivo que,<br />

entretanto, morreu?<br />

Não. As pessoas continuam a usar<br />

vários ecrãs para consumirem<br />

diversos tipos de entretenimento. As<br />

experiências ajustam-se ao tamanho<br />

dos ecrãs: para ver um filme escolho um<br />

tablet, mas para vídeos do YouTube já<br />

uso um dispositivo mais pequeno. E não<br />

nos podemos esquecer de que vêm aí<br />

muitos conteúdos de realidade virtual<br />

onde um phablet como o Galaxy S6<br />

Edge+ vai ter proporcionar experiências<br />

imersivas. Além disso, o Samsung Note<br />

continua a ser um dispositivo excelente<br />

para a produtividade e que permite<br />

desenvolver trabalhos muito criativos.<br />

Como é que acha que vai ser o<br />

smartphone daqui a 20 anos? Um<br />

implante ou um pedaço de vidro<br />

transparente?<br />

Não sei como vai ser, mas o que vai<br />

importar não será o equipamento em<br />

si, mas sim o ecossistema de apps e<br />

serviços à volta. O que é que vamos<br />

poder fazer com o smartphone? Essa<br />

é a grande questão. O hardware vai<br />

continuar a ser muito importante, mas<br />

as aplicações serão decisivas para a<br />

experiência dos utilizadores.<br />

Por Ricardo Durand<br />

14 / <strong>PC</strong>GUIA


«SE CONSEGUIRMOS ALIAR<br />

A TECNOLOGIA AO QUE GOSTAMOS<br />

MESMO DE FAZER, ESTAMOS A CRIAR<br />

NOVOS NEGÓCIOS»<br />

SANDRA MIRANDA FERREIRA<br />

O QUE É QUE ESTUDOU?<br />

Engenharia Aeroespacial, no Técnico,<br />

porque queria coisas diferentes, tecnologia<br />

de ponta. Queria ser astronauta. Na altura,<br />

o Espaço era a última fronteira. Mas depois,<br />

quando tinha 17 anos, tive a sorte de<br />

passar um ano fora e percebi o verdadeiro<br />

significado da palavra ‘emigrar’. Apesar<br />

de não querer sair do País, decidi concluir<br />

o curso. A seguir, entrei para consultoria<br />

tecnológica e fui tentar mudar as coisas<br />

com a arma mais disruptiva dos dias de<br />

hoje: a tecnologia, a evolução tecnológica.<br />

Nesta área eu conseguia mudar, melhorar,<br />

modernizar instituições de saúde, Câmaras,<br />

a Segurança Social... senti que no meu<br />

pequenino papel estava a mudar um<br />

bocadinho do meu mundo.<br />

FOI UM CAMINHO SOLITÁRIO?<br />

Em nenhum dos passos do percurso havia<br />

muitas mulheres. No Técnico não senti<br />

nenhuma discriminação, mas senti-me um<br />

bocado mais sozinha. Passei de um certo<br />

equilíbrio no liceu, em que havia menos<br />

mulheres que homens nas áreas de Física<br />

e Matemática, mas eram números muito<br />

equilibrados, para uma realidade muito<br />

desequilibrada. Mas isso acabou por me<br />

preparar para o ambiente de trabalho.<br />

A nível profissional, estive em<br />

multinacionais, empresas preocupadas em<br />

não permitir que questões de desigualdade<br />

lhes retirassem talentos. Se virmos na<br />

perspectiva de uma empresa, as diferenças<br />

ditam que se eu conseguir aproveitar o<br />

talento mais diferenciado possível, consigo<br />

aceder a um público mais vasto e isto é<br />

uma forma de aumentar a competitividade.<br />

E quando a base é essa, não só estou a<br />

contribuir para a sociedade, como para o<br />

meu próprio sucesso empresarial. Tive a<br />

sorte de escolher empresas que acreditavam<br />

nisso como princípio ético. Assim, a minha<br />

preocupação era ser cada vez melhor<br />

naquilo que fazia e não a de ter de estar a<br />

afirmar que por que sou mulher também<br />

posso fazer isto ou aquilo. Um esforço<br />

inglório, mas que sabemos que ainda existe.<br />

Chief Techology Officer da Microsoft<br />

Queria ser astronauta mas optou por querer mudar o mundo tendo a<br />

tecnologia como ferramenta. Escolheu a carreira de consultora tecnológica,<br />

profissão capaz de modernizar e mudar serviços que nos afectam a todos.<br />

Hoje, na Microsoft, o seu papel é garantir que o mercado tenha condições,<br />

conhecimento e confiança para adoptar o que de inovador a empresa lança.<br />

COMO É TRABALHAR NA MICROSOFT?<br />

A Microsoft tem uma visão que hoje é das<br />

mais disruptivas em termos tecnológicos.<br />

Numa dada altura tornou-se uma empresa<br />

menos ‘cool’. Mas está numa transformação<br />

tecnológica profunda e a tornar-se<br />

novamente uma empresa apetecível.<br />

Estamos numa realidade em que as<br />

empresas têm um tempo de vida cada vez<br />

mais pequeno e que, para sobreviverem,<br />

têm de se reinventar. E a tecnologia é<br />

uma arma de reinvenção muito boa. Esta<br />

proposta de valor da Microsoft é, em si<br />

mesma, disruptiva e permite-nos fazer<br />

coisas fantásticas no mercado. Portanto, eu<br />

continuo a adorar.<br />

O QUE DIRIA ÀS JOVENS QUE AGORA ESTÃO A<br />

ESCOLHER QUE CARREIRA IRÃO SEGUIR?<br />

Acredito que as pessoas devem apostar nos<br />

seus talentos e nem todos têm os mesmos<br />

O QUE QUEREM AS MULHERES?<br />

Lá se convencionou que a cor mais feminina<br />

do mundo era o cor-de-rosa. E cada vez que<br />

se quer fazer alguma coisa a pensar nas<br />

mulheres, ou seja, transformar um produto<br />

tido como masculino em feminino, o que<br />

é que fazem? Desenham um produto cor-de-rosa!<br />

Já tive menos paciência para o rosa e acho<br />

que os designers felizmente também começam<br />

a buscar tons rosados mais interessantes.<br />

Algum dia havemos de nos encontrar de forma<br />

serena. Até lá, deixo aqui algumas sugestões<br />

sobre o que é que as mulheres querem.<br />

É simples: produtos práticos e objectivos,<br />

que facilitem realmente as suas vidas.<br />

Ou produtos bonitos, com design actual,<br />

que tragam valor acrescentado ao seu estilo.<br />

E sejam quais forem as suas funcionalidades,<br />

tudo tem de ser comunicado com clareza, muita<br />

clareza. Quero com isso dizer que todas as suas<br />

vantagens devem vir apresentadas no próprio<br />

produto ou em instruções simplificadas<br />

e realmente elucidativas. As mulheres<br />

não querem perder tempo com calhamaços<br />

explicativos (nem os homens querem!), têm<br />

medo de fazer experiências e não aceitam,<br />

em hipótese nenhuma, partir unhas para abrir<br />

o que quer que seja. Já está!<br />

Mariza Figueiredo<br />

High-Tech Girl (hightechgirlblog.com)<br />

talentos. Mas também acredito que a tecnologia<br />

é hoje, e será ainda mais no futuro, uma<br />

ferramenta fundamental em qualquer profissão.<br />

Há uns anos olhávamos para a tecnologia como<br />

uma escolha, mas hoje a sua utilização é uma<br />

inevitabilidade. Perante isto, penso que vamos<br />

assistir ao aumento transversal das capacidades<br />

tecnológicas em todos os cursos, pois é uma<br />

ferramenta para saber o que se passa, para<br />

analisar dados, para descobrir inovações, para<br />

despertar talentos, para tudo.<br />

O sector da tecnologia tem, hoje, pleno emprego<br />

em Portugal, ao contrário de muitas áreas. E<br />

prevê-se que, quer em Portugal quer na Europa,<br />

no espaço de cinco anos, serão mais de 700<br />

mil posições que vão estar por ocupar se a<br />

formação tecnológica se mantiver nos níveis<br />

que temos hoje. É difícil ignorar esta tendência.<br />

Portanto, se eu estiver verdadeiramente indecisa<br />

e não tiver um talento em que queira apostar,<br />

provavelmente vou ter mais facilidade em<br />

descobrir um caminho, se enveredar por algo<br />

com uma forte componente de tecnologia.<br />

Isto irá abrir mais horizontes de escolha. E se<br />

conseguirmos aliar a tecnologia ao que gostamos<br />

mesmo de fazer, estamos a criar novos negócios,<br />

novas formas de olhar para as coisas.<br />

16 / <strong>PC</strong>GUIA


POR MÁRCIA CAMPANA<br />

O SEU <strong>PC</strong><br />

ESTÁ<br />

SEGURO?<br />

Protecção para gamers<br />

1 em 3<br />

JOGADORES<br />

ESTÁ DESPROTEGIDO<br />

RAZÕES PARA OS JOGADORES NÃO USAREM SOFTWARE DE SEGURANÇA<br />

Confiam em ferramentas<br />

de diagnóstico<br />

e de limpeza gratuitos<br />

Obrigam a mudar<br />

para o modo de jogo<br />

Não gostam de receber tantos<br />

alertas e interrupções<br />

Atrasam<br />

a sua jogabilidade<br />

Não se preocupam<br />

com infecções<br />

Metade sofreu um ataque on-line<br />

59%<br />

TROJAN<br />

26%<br />

DESCONHECIDO<br />

20% 17% 14% 14%<br />

PHISHING<br />

ROOTKIT<br />

KEYLOGGER<br />

SCAREWARE<br />

Resultados de um ataque<br />

• Perda de dados<br />

• Ficheiros encriptados<br />

• Desempenho reduzido<br />

• Impacto no comportamento do browser<br />

• Sistema torna-se instável<br />

PRINCIPAL RAZÃO PARA<br />

EXPERIMENTAR UM PROGRAMA<br />

DE SEGURANÇA:<br />

Resultados de deseepenho<br />

comprovados<br />

Características dos programas<br />

de segurança por ordem de importância<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

EFICÁCIA<br />

NÃO AFECTAR<br />

O DESMEPENHO DO <strong>PC</strong><br />

FÁCIL DE USAR<br />

DETECTAR VÁRIOS PROBLEMAS<br />

DE SEGURANÇA<br />

RESOLVER OS PROBLEMAS DE<br />

SEGURANÇA AUTOMATICAMENTE<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

O QUE PODEM OS JOGADORES FAZER?<br />

Instalar um programa anti-malware baseado na cloud<br />

Esta nova geração de segurança para o <strong>PC</strong> não se foca apenas nas ameaças de assinatura, por isso<br />

oferece um desempenho de sistema muito superior, quando comparado com os antivírus tradicionais.<br />

Manter o software de protecção actualizado<br />

O tipo de software referido no ponto anterior é uma das melhores<br />

maneiras de assegurar que a protecção está sempre actualizada,<br />

já que não precisa de updates manuais.<br />

Usar filtros no navegador<br />

Avisa o utilizador antes que estes acedam a sites perigosos.<br />

Activar a detecção antiphishing<br />

As credenciais de quem joga on-line são um alvo frequente<br />

dos cibercriminosos que podem explorar informação em busca de lucro.<br />

Evitar redes Wi-Fi públicas e gratuitas<br />

Estas redes são pouco seguras e podem ser acedidas por muitas pessoas.<br />

18 / <strong>PC</strong>GUIA


POR CÁTIA ROCHA<br />

JAPÃO VAI TER A MAIOR CENTRAL<br />

SOLAR FLUTUANTE DO MUNDO<br />

A<br />

falta de terrenos para construção no Japão já era<br />

notória há vários anos, ou não fosse este um país<br />

que privilegia a construção vertical para conseguir<br />

ter mais algum espaço. Para tentar contornar<br />

ainda mais esse problema, o Japão tem vindo a<br />

construir centrais solares flutuantes, na tentativa de<br />

rentabilizar espaço. Recentemente, foi anunciada<br />

a construção daquela que será a maior central solar<br />

flutuante do mundo, cuja inauguração está prevista<br />

para 2018. É esperado que esta central consiga<br />

produzir energia suficiente para iluminar cinco<br />

mil casas. A central será composta por mais de<br />

50 mil painéis fotovoltaicos, ocupando uma área<br />

de 180 metros quadrados na água.<br />

PRIMEIRA EXPLORAÇÃO<br />

AGRÍCOLA CONTROLADA<br />

POR ROBÔS FICARÁ NO JAPÃO<br />

Uma empresa japonesa chamada Spread quer reduzir<br />

os custos relacionados com a mão-de-obra. A empresa<br />

prepara-se para ter a primeira exploração agrícola<br />

controlada por robôs, com o intuito de produzir 11 milhões<br />

de alfaces por ano. A exploração ficará em Kansai,<br />

no Japão, com inauguração para meados de 2017. A ideia<br />

é que a Spread consiga reduzir em metade as despesas com<br />

mão-de-obra humana, poupar 25 por cento os custos de<br />

construção e 30 por cento em custos ligados à energia.<br />

De acordo com informação divulgada pela AFP, os robôs vão<br />

conseguir assegurar todas as fases da produção de alfaces,<br />

permitindo um aumento da sua produção de 21 mil diárias<br />

para 50 mil. Várias empresas estão a explorar o conceito<br />

de robotização na agricultura. Em Dezembro do ano<br />

passado, a Panasonic anunciou a entrada em testes<br />

de um robô que usa uma câmara e um sensor de imagens<br />

para detectar vegetais maduros, sem os danificar.<br />

UNIVERSIDADE BELGA EXPLORA<br />

ALTERNATIVAS PARA PRODUZIR<br />

PLÁSTICO AMIGO DO AMBIENTE<br />

A Universidade de Leuven está a desenvolver uma forma<br />

de reduzir os custos na produção de ácido polilático, que permite<br />

produzir plástico menos prejudicial para o ambiente. Actualmente,<br />

já é possível criar este tipo de plástico, mas os custos elevados<br />

fazem com que a produção continue a ser maioritariamente<br />

feita a partir de petróleo. Os investigadores explicaram que os<br />

custos elevados podem ser explicados pelo elevado número de<br />

intermediários. Com o novo processo que está a ser desenvolvido,<br />

são eliminadas algumas fases na produção – o que se traduz em<br />

menores custos. Este tipo de plástico, conhecido como PLA, é<br />

produzido a partir recursos renováveis, onde se inclui açúcar, por<br />

exemplo. A patente do projecto já foi vendida a uma empresa de<br />

petroquímicos, que quer aplicar o processo numa escala industrial.<br />

Este tipo de plástico é especialmente importante, uma vez que é<br />

reciclável e degradável. Além disso, é compatível com uso médico e<br />

também um dos poucos plásticos indicados para a impressão em 3D.<br />

20 / <strong>PC</strong>GUIA


900<br />

CONVERTÍVEL. POSSIBILIDADES INFINITAS.<br />

PROCESSADOR INTEL® CORE I7-6500U<br />

SSD 256 GB<br />

RAM 8 GB<br />

ECRÃN TÁCTIL 13“ QHD (3 200 X 1 800)<br />

APENAS 1.29 KG<br />

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QUANTO MAIS RÁPIDO, MELHOR.<br />

É HORA DE RENOVAR O SEU <strong>PC</strong> COM<br />

INTEL INSIDE® E WINDOWS® 10<br />

© Lenovo 2016. Intel, o logotipo Intel, Intel Inside, Intel Core e Core Inside são marcas da Intel<br />

Corporation nos EUA e em outros países.<br />

Disponível nos seguintes pontos de venda:<br />

INFORMÁTICA


POR CÁTIA ROCHA<br />

BI MAGIKBEE<br />

Criada em: Julho de 2015<br />

Fundadores Hugo Filipe Ribeiro e Pedro Branco<br />

Projectos Magik Play<br />

Missão Desenvolver tecnologia e conteúdos interactivos para crianças<br />

Site magikbee.com<br />

A IDEIA QUE QUER JUNTAR<br />

BLOCOS DE MADEIRA AO IPAD<br />

O Magik Play permite brincar<br />

e aprender, ao fundir brinquedos<br />

físicos e tecnologia.<br />

AMagikbee é uma empresa que quer<br />

mudar a forma como as crianças<br />

brincam e aprendem com os<br />

tablets, através do desenvolvimento<br />

de tecnologia e conteúdos interactivos<br />

inovadores (jogos/brinquedos) que<br />

combinam a utilização de objectos físicos<br />

e a respectiva interacção com tablets,<br />

nomeadamente com o iPad.<br />

Oficialmente, a empresa foi criada em<br />

Julho de 2015, mas os fundadores do<br />

projecto, Hugo Filipe Ribeiro e Pedro<br />

Branco, já trabalhavam no desenvolvimento<br />

da ideia desde Janeiro do mesmo ano.<br />

Ao perceberem que as crianças, inclusive<br />

os próprios filhos, estavam a perder<br />

o entusiasmo de brincar com brinquedos<br />

físicos e a direccionar a atenção para os<br />

tablets, decidiram fazer algo diferente<br />

e único. «Enquanto pais de crianças<br />

pequenas, podemos dizer que estamos<br />

cansados de brinquedos de plástico e<br />

sentimos a falta da simplicidade dos<br />

tradicionais brinquedos em madeira.<br />

Foi por esta razão que achámos que a<br />

combinação dos tradicionais brinquedos<br />

de madeira, com o lado mais sofisticado e<br />

high-tech do iPad, eram um par perfeito».<br />

No total, o projecto demorou cerca de dez<br />

meses a ser concretizado, desde a fase<br />

de teste de conceitos e tecnologias até<br />

ao produto final. A criação da Magikbee<br />

traduz-se, assim, no Magik Play, descrito<br />

pela empresa como uma «categoria de<br />

produto inovadora» e não apenas um jogo<br />

ou um mero brinquedo. Os conteúdos<br />

que são criados pela empresa permitem a<br />

interacção de objectos físicos – no caso,<br />

blocos de madeira chamados Magik Blocks<br />

– com as animações reproduzidas no iPad.<br />

Os mais novos são desafiados a construir<br />

pontes, escadas, entre outras acções, para<br />

conseguir ultrapassar os diferentes níveis,<br />

ao mesmo tempo em que é estimulada a<br />

aprendizagem e o desenvolvimento da<br />

criança. Em relação ao modelo de negócio<br />

da empresa, as aplicações estão disponíveis<br />

gratuitamente na App Store, mas não<br />

funcionam sem o kit Magik Play, que traz<br />

também uma base para iPad.<br />

Na prática, é com a venda deste kit físico<br />

que a start-up consegue gerar rendimento.<br />

Até agora, a Magikbee tem contado com<br />

o apoio da Startup Braga, que de acordo<br />

com os fundadores tem sido «uma grande<br />

mais-valia no aconselhamento<br />

e encorajamento da nossa equipa.<br />

A realidade é que existem em Portugal<br />

boas ideias e pessoas muito capazes e<br />

que às vezes só precisam de um pequeno<br />

empurrão para poderem mostrar ao<br />

mundo o que conseguem fazer».<br />

Até agora, o mercado português tem<br />

respondido de forma muito positiva<br />

ao Magik Play, conforme explicam os<br />

fundadores da start-up, que destacam<br />

ainda a reacção positiva do mercado<br />

internacional.<br />

Uma das características apontadas a este<br />

projecto é a simplicidade e, ao mesmo<br />

tempo, a potencialidade no desenvolvimento<br />

das crianças.<br />

As reacções positivas e encorajadoras têm<br />

chegado ainda de pediatras, comunidades<br />

educativas e especialistas em tecnologia.<br />

A Magikbee diz ter várias ideias para<br />

o futuro, com o intuito de desenvolver<br />

novos conceitos dentro da mesma filosofia<br />

de produto. A ambição é a de conseguir<br />

construir e alargar o portefólio dentro<br />

da categoria de produto onde se inserem,<br />

assumindo um papel de destaque<br />

no mercado global de jogos e brinquedos<br />

interactivos para tablets.<br />

22 / <strong>PC</strong>GUIA


FIËSTA GO<br />

- Som potente de 40 W<br />

- Funciona com qualquer equipamento<br />

de áudio (telemóvel, tablet, computador<br />

e outros equipamentos de áudio)<br />

- Bluetooth, 10 m de alcance sem fios<br />

- Microfone com fio (ficha de 6,35 mm)<br />

e entradas aux (Cinch estéreo)<br />

- Bateria recarregável integrada<br />

- Tempo de reprodução de 5 horas com<br />

o volume no máximo e até 50 horas<br />

dependendo do volume<br />

- Pegas para facilitar o transporte; leve a<br />

coluna de som para qualquer lugar<br />

- Inclui microfone<br />

- Porta USB para alimentar o telemóvel/tablet<br />

- Suporte para smartphone e tablet integrado<br />

20369<br />

FIËSTA PLUS<br />

- Som potente de 50 W<br />

- Funciona com qualquer equipamento de<br />

áudio (telemóvel, tablet, computador e<br />

outros equipamentos de áudio)<br />

- Bluetooth, 10 m de alcance sem fios<br />

- Microfone sem fios (ficha de 6,35 mm) e<br />

entrada Aux (cinch estéreo)<br />

- Bateria recarregável incorporada<br />

- Tempo de reprodução de 5 horas com<br />

o volume no máximo e até 50 horas<br />

dependendo do volume<br />

- Pegas laterais, rodas e pega retrátil para<br />

deslocar a coluna facilmente por toda a parte<br />

- Inclui microfone<br />

- Controlo de volume para cada entrada e<br />

volume geral<br />

- Porta USB para alimentar o telemóvel/tablet<br />

20246 20341<br />

FIËSTA PRO<br />

- Som potente de 60 W<br />

- Funciona com qualquer dispositivo de áudio<br />

(smartphone, tablet e computador)<br />

- Com cabo e sem fios através de Bluetooth;<br />

alcance de 10 metros<br />

- Entrada para microfone, instrumento e leitor<br />

de áudio<br />

- Bateria recarregável incorporada<br />

- Tempo de reprodução de 8 horas com o volume<br />

no máximo e até 60 horas dependendo do volume<br />

- Porta de saída de linha para ligar várias colunas<br />

numa festa<br />

- Pegas laterais, rodas e pega retrátil para deslocar<br />

a coluna facilmente por toda a parte<br />

- Inclui microfone<br />

- Controlos de graves/médios/agudos para ajustar<br />

o som


INSTALE O WINDOWS 10<br />

SEM EXTRAS INDESEJADOS<br />

POR RICARDO DURAND<br />

O processo de instalação do Windows 10 é demorado, pois é um sistema operativo pesado,<br />

cheio de componentes. Contudo, a maior parte dos utilizadores não precisa de tudo o que<br />

vem instalado por defeito: neste guia vamos ensinar-lhe a livrar-se do que não faz falta.<br />

Se está a pensar instalar o Windows 10, a ferramenta gratuita<br />

NTLite pode ser uma grande ajuda, uma vez que lhe vai<br />

permitir “cortar” extras indesejados e a acelerar o processo de<br />

instalação do sistema operativo. Com versão mais recente será ainda<br />

possível criar um CD de instalação para o Windows 7, 8 e 10. Vamos<br />

mostrar-lhe como fazer isto com o Windows 10, mas se quiser usar<br />

o NTLite para gravar um disco de boot para o Windows 7 e 8, pode<br />

seguir estes passos na mesma, uma vez que o processo é igual.<br />

1<br />

2<br />

3<br />

1Comece por fazer o download do NTLite em ntlite.com/download (versão<br />

de 23 ou 64 bit). Também vai precisar da ISO do Windows 10, cujo<br />

download terá de ser feito a partir do site da Microsoft (bit.ly/1SsPVZH).<br />

Aqui escolha a opção ‘Windows 10’ em ‘Selecione a edição’. Escolha<br />

também o idioma e clique em ‘Confirmar’. Tem ainda de seleccionar<br />

a versão de 32 ou 64 bit. Mal faça isso, o download da ISO<br />

de 3,6 GB vai começar.<br />

2Quando terminar o download, dê-lhe dois cliques para mostrar o seu<br />

conteúdo. Seleccione todos os ficheiros que encontrar e copie-os para<br />

outra pasta: chame-lhe, por exemplo, ‘windows 10 iso’. Abra o NTLite,<br />

escolha ‘Free’ como tipo de licença e clique em ‘Add’ 1 , escolha a pasta<br />

para onde copiou os ficheiros de instalação do Windows 10 e clique em<br />

‘Ok’. Agora tem de escolher a versão do sistema operativo em ‘Image<br />

history’ (no nosso caso aparecem duas: Windows 10 Pro e Home 2 )<br />

e carregue em ‘Load’ 3 , no menu do topo.<br />

24 / <strong>PC</strong>GUIA


3<br />

Se preferir, pode usar a sua instalação do Windows 10 para criar<br />

uma ISO - desta forma não precisa de fazer o download. Contudo, isto<br />

está apenas disponível na versão paga do NTlite. Para seguir esta<br />

alternativa, clique em ‘Source’ que está no menu lateral e seleccione<br />

a opção ‘C:\Windows’ no separador ‘Live Install’ e escolha ‘Windows 10’<br />

(o sistema operativo que tem instalado). Para finalizar, clique em ‘Load’<br />

4<br />

O NTlite vai carregar o Windows em poucos segundos (seja o do disco<br />

C:\, seja da pasta criada por si); quando isto estiver concluído, entre no<br />

menu ‘Components’ que está na lateral. Vai surgir um aviso no ecrã sobre<br />

os perigos de retirar componentes do Windows 10, mas basta clicar em<br />

‘OK’. É aqui que vai poder fazer aquilo que dizemos no título deste artigo:<br />

escolher os extras indesejados que não vai querer instalar. Nesta lista<br />

estão alguns itens a azul que apenas vão poder ser excluídos se tiver<br />

a versão paga; todos os outros podem ser “riscados” da instalação.<br />

5<br />

Pode explorar os restantes separadores da lateral esquerda no NTLite –<br />

por exemplo, se precisar de actualizar drivers para a sua impressora ou<br />

placa gráfica, entre em ‘Drivers’, seleccione as que têm a indicação a<br />

vermelho ‘Missing’ e clique em ‘Add’ para incluir os controlares em falta<br />

(vai ter de fazer o download primeiro, uma vez que o NTLite não permite<br />

a busca automática na Web). Outra opção muito útil é a ‘Unattended’,<br />

que permite preencher em avanço os campos que surgem durante a<br />

instalação do Windows 10, como a definição do idioma, o nome do <strong>PC</strong><br />

e outros dados semelhantes.<br />

6<br />

Assim que concluir a sua personalização, entre no separador ‘Apply’ e<br />

seleccione a opção ‘Create ISO’ 1 que está no menu de topo. Vai ser-lhe<br />

pedido para escolher uma localização para o ISO e um nome (por exemplo,<br />

‘Windows 10 PT); para terminar esta parte, clique em ‘Save’ e escolha<br />

uma Label (uma designação à escolha, por defeito NTlite). Depois, vai<br />

regressar à janela principal do programa, onde vai ter<br />

de carregar no botão verde ‘Process’ 2 .<br />

2<br />

1<br />

7<br />

A criação da ISO personalizada vai demorar cerca de um minuto. Depois,<br />

já com um DVD pronto a gravar, basta ir até ao local que escolheu para<br />

a guardar, clicar com o botão do lado direito do rato em cima do ícone<br />

e escolher ‘Gravar imagem do disco’. Sugerimos que primeiro teste<br />

a instalação numa máquina virtual como a Virtual Box (virtualbox.org),<br />

para ver se funciona tudo como é suposto.<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 25


SAIBA COMO<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

APAGAR OS SEUS<br />

<br />

<br />

<br />

DADOS ANTES<br />

DE VENDER<br />

DISPOSITIVOS<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

POR GUSTAVO DIAS<br />

Se pretende livrar-se de um <strong>PC</strong>, tablet ou smartphone antigo, tenha cuidado, pois poderá<br />

estar a dar acesso a conteúdos que são só seus, e que poderão ser usados para roubo de<br />

identidade. Veja aqui como eliminar todos esses dados em segurança.<br />

Os nossos computadores, tablets e smartphones<br />

são autênticos armazéns de dados privados, como<br />

fotografias, documentos, passwords e outros,<br />

razão pela qual deve ter o máximo cuidado sempre que<br />

desejar enviar o seu dispositivo para a reciclagem, lixo<br />

ou caso o tenha vendido ou pretenda oferecer a algum<br />

amigo ou conhecido. Se não tiver cuidado, acredite<br />

que os seus conteúdos poderão cair nas mãos erradas.<br />

Muitas vezes, enviar os ficheiros para reciclagem (no<br />

caso dos <strong>PC</strong> e tablets com Windows) é insuficiente<br />

para se ver livre deles, uma vez que estes podem<br />

ser facilmente recuperados pelos criminosos mais<br />

habilidosos. Já que não temos a Montanha da Perdição<br />

(ou Orodruin, Vulcão do Senhor dos Anéis) para se<br />

desfazer os seus dados de forma segura e permanente,<br />

siga as nossas dicas para garantir total segurança da sua<br />

privacidade.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

1 GRAVE OS FICHEIROS QUE PRETENDE GUARDAR<br />

Antes de eliminar os ficheiros, verifique se não possui conteúdos que deseja<br />

guardar. Caso tenha, recomendamos que grave esses ficheiros para um disco<br />

externo, ou num dos diversos serviços de armazenamento na Cloud, como o Google<br />

Drive, Dropbox ou OneDrive. Copie os ficheiros que deverão estar guardados nos<br />

Meus Documentos, Imagens, Música e Vídeo. Não se esqueça de que deverão existir<br />

ficheiros importantes em pastas como as Transferências e o Ambiente de Trabalho.<br />

Repita este processo nas diversas contas de utilizador que existam.<br />

Num dispositivo Android (tablet ou smartphone) aceda às ‘Definições’ e ao menu<br />

‘Cópia de segurança e reposição’, verificando de seguida se a função de ‘Fazer<br />

cópia de segurança dos dados’ está activa. Para gravar as fotografias, abra a<br />

aplicação Google Fotos, aceda ao menu (ícone das três barras horizontais no canto<br />

superior esquerdo) e entre nas ‘Definições’. Aqui, escolha ‘Criar cópia de segurança<br />

e sincronizar’ para garantir que a aplicação grava todos os seus conteúdos.<br />

Se usar um dispositivo iOS, aceda às ‘Definições’, ‘iCloud’, ‘Cópia de segurança’ e<br />

active as cópias de segurança para a iCloud. Tenha em atenção que o serviço da<br />

Cloud da Apple apenas dá 5 GB de espaço gratuito, sendo recomendável, caso tenha<br />

mais dados para guardar, ligar o seu iPhone, iPod ou iPad a um <strong>PC</strong>, e usar o iTunes<br />

para efectuar a cópia de segurança.<br />

26 / <strong>PC</strong>GUIA


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2 LIMPE O SEU WINDOWS XP, VISTA OU 7<br />

Nas versões anteriores ao Windows 8, não existia uma ferramenta integrada para<br />

permitir um restauro de fábrica do equipamento, como forma rápida e eficaz de<br />

eliminar todos os ficheiros e deixar o aparelho como se tivesse sido comprado<br />

novo. Para tal deverá usar o DVD ou a partição de restauro do sistema, bem como a<br />

chave de instalação, habitualmente colada na traseira, na lateral, no transformador<br />

ou na caixa do equipamento. Se não tiver, poderá usar ferramentas como o Belarc<br />

Advisor (belarc.com/free_download) que irá identificar qual a chave de instalação<br />

do seu sistema operativo. Para eliminar definitivamente os seus ficheiros, sem<br />

possibilidade de recuperação, deverá usar aplicações como o Darik Boot And Nuke<br />

(DBAN), disponível em dban.org. A ferramenta está disponível como imagem .ISO,<br />

pelo que terá de criar um CD de arranque ou uma pen USB com essa ferramenta.<br />

Assim que concluir o processo de criação do disco de arranque, reinicie o <strong>PC</strong> e<br />

escolha a opção de arranque para o disco (ou pen USB). Assim que a aplicação abrir,<br />

e aparecer um ecrã azul, carregue em ‘Enter’ e certifique-se de que a partição<br />

que deseja eliminar é a seleccionada (use as teclas ‘J’ e ‘K’ para navegar). Agora<br />

carregue na ‘barra de espaços’ e de seguida na tecla ‘F10’. Assim que o processo<br />

terminar, coloque o disco de instalação do Windows e reinicie o computador para<br />

poder instalar o seu Windows de origem.<br />

3 LIMPE O SEU <strong>PC</strong> COM WINDOWS 8 OU 10<br />

Se tiver uma versão mais recente do Windows (8, 8.1 e 10), então terá acesso a<br />

uma ferramenta simples para restauro de fábrica do seu <strong>PC</strong>, que elimina todos os<br />

ficheiros existentes no mesmo. Para a usar, aceda ao menu ‘Iniciar’ e entre nas<br />

‘Definições’ e em ‘Actualizações e Segurança’. Se usar o Windows 8, clique em<br />

‘Iniciar’ na opção ‘Remova tudo e reinstale o Windows’. Deverá usar o disco<br />

de instalação do Windows 8 quando for pedido, para uma reinstalação limpa<br />

do sistema. Se usar o Windows 10, basta aceder ao menu de ‘Restauro’ e clicar<br />

na opção ‘Iniciar’e, de seguida, em ‘Remover Tudo’ na janela de opções. Em ambos<br />

os casos, o processo demorará algum tempo até estar concluído.<br />

4 LIMPE O SEU DISPOSITIVO iOS<br />

Antes de iniciar a limpeza dos ficheiros do seu iPad ou iPhone, certifique-se de que<br />

desactivou o seu login dos serviços Apple. Para isso, aceda às definições, entre<br />

em ‘iCloud’ e desligue a função ‘Encontre o meu iPhone’. De seguida desactive o<br />

serviço iMessage, através do menu ‘Mensagens’, nas definições.<br />

Por fim, desligue-se do iCloud, no menu ‘iCloud’, também nas definições. Esta<br />

última opção é extremamente importante, pois poderá inadvertidamente, eliminar<br />

os conteúdos existentes na sua conta de iCloud. Após desligar-se destes serviços,<br />

poderá aceder ao menu ‘Geral’, ‘Restauro’ e escolher ‘Elimine todos os seus<br />

conteúdos e definições’. Esta opção irá restaurar o seu dispositivo iOS para os<br />

padrões de fábrica. Não se esqueça de remover o seu cartão SIM, caso use um.<br />

5 LIMPE O SEU DISPOSITIVO ANDROID<br />

Apesar de o restauro dos dispositivos Android ser muito simples de aceder e<br />

usar, poderá não ser definitivo para algumas ferramentas de utilizadores mais<br />

habilidosos. Como tal, recomendamos que encripte os conteúdos do aparelho antes<br />

de iniciar o restauro. Primeiro, deverá garantir que o equipamento está sem cartões<br />

MicroSD; depois aceda ao menu ‘Definições’ e entrer em ‘Segurança e Encriptação’,<br />

optando pela função ‘Encriptar telefone’. Quando o processo estiver concluído,<br />

regresse às ‘Definições’ e depois ao menu ‘Cópia de Segurança e Reposição’.<br />

Escolha a opção‘Reposição de dados/fábrica’ e, por fim, ‘Repor Telefone’.<br />

Não se esqueça, mais uma vez, de remover o seu cartão SIM.<br />

ELIMINE DADOS NUM SSD<br />

Uma vez que os discos sólidos (SSD) não armazenam dados da<br />

mesma forma que um disco rígido tradicional, as ferramentas<br />

utilizadas pelos discos rígidos não são eficazes para este<br />

processo. Assim, deverá usar a ferramenta disponibilizada pelo<br />

fabricante do seu disco SSD (como o Secure Erase usado pela<br />

Samsung) ou usar aplicações específicas, como o Parted Magic<br />

(partedmagic.com), que têm um custo de 9 dólares.<br />

6 E SE O DISPOSITIVO ESTIVER AVARIADO?<br />

Nestes casos, tudo depende do estado e do tipo de dano que o dispositivo possui.<br />

Se for possível aceder ao mesmo, e às definições, então à partida conseguirá<br />

realizar os processos descritos anteriormente. Caso contrário, a forma mais fiável<br />

de garantir que os seus dados são realmente eliminados será enviar o dispositivo<br />

para reparação e só posteriormente eliminar todos os seus dados. Esta situação<br />

poderá não se justificar, caso o valor de reparação seja muito elevado. Se o<br />

dispositivo não for para venda, poderá usá-lo para peças ou vendê-lo com esse fim,<br />

Se o dispositivo for um <strong>PC</strong>, então o ideal será remover o disco rígido ou SSD,<br />

e só depois decidir o que fazer ao computador.<br />

28 / <strong>PC</strong>GUIA


EDITE PDF COMO UM PROFISSIONAL<br />

POR MÁRCIA CAMPANA<br />

1<br />

5<br />

2<br />

3<br />

2 3<br />

4<br />

1<br />

A maioria das pessoas usa o Adobe<br />

Reader para abrir ficheiros em formato<br />

PDF, mas este é um programa pesado<br />

a que faltam de ferramentas de edição.<br />

Uma boa alternativa, que tem a vantagem<br />

de gratuita, é o Xodo.<br />

Este programa oferece um leque de plataformas,<br />

incluindo uma app (que funciona em qualquer<br />

dispositivo e não precisa de ser instalada), uma<br />

extensão para o Chrome (compatível com qualquer versão do<br />

Windows) e aplicações móveis para iOS e Android. Os passos<br />

que se seguem são para a aplicação para Windows 10.<br />

Vá até à Windows Store (bit.ly/1O4yWEX) e descarregue a<br />

aplicação. Depois de a app descarregar pode encontrá-la<br />

escrevendo Xodo na caixa de pesquisa – aparece como Xodo Docs.<br />

Clique com o botão direito do rato sobre o resultado correcto e fixe<br />

a aplicação o menu ‘Iniciar’ para um acesso mais fácil e rápido.<br />

Depois de esta carregar, pode escolher navegar pelos ficheiros PDF<br />

existentes 1 ou ir directo a ‘Recent Documents’ 2 para ver os<br />

últimos ficheiros que usou. Também pode criar um novo documento<br />

3 através de um ficheiro em branco ou de uma fotografia 4 .<br />

Por agora, clique em ‘Getting Started’ 5 para experimentar<br />

com um ficheiro de exemplo.<br />

1 2 3 4 5<br />

1<br />

2<br />

3<br />

Clique no botão ‘Menu’ 1 para ‘Partilhar’ ou ‘Imprimir’ e carregue<br />

com o botão direito do rato em qualquer lugar do ecrã para revelar<br />

as opções de comando. Se carregar em ‘Ficheiros’ volta<br />

ao menu anterior, que o leva de volta ao ecrã do passo 1:<br />

aí há opções para guardar alterações e colaborar 2 . Do lado direito<br />

pode fazer pesquisas, alterar o modo de visualização, ver<br />

um esboço e editar 3 .<br />

Clique com o botão direito do rato sobre o ecrã e a seguir carregue<br />

no botão ‘Edit’. Vai surgir uma selecção de ferramentas de edição<br />

no topo do ecrã. Sempre que fizer alterações, o programa pede que<br />

os guarde como um ficheiro novo. Não pode gravar por cima de um<br />

documento original, por isso clique em ‘Save As’. Pode adicionar<br />

notas (como balões de diálogo) 1 , mudar a aparência do texto 2 ,<br />

adicionar a sua própria assinatura 3 , inserir texto novo 4<br />

ou adicionar uma variedade de formas e desenhos à mão 5 .<br />

Clique na cruz para fechar a barra de ferramentas.<br />

30 / <strong>PC</strong>GUIA


O PORTABLE DOCUMENT FORMAT<br />

(PDF) FOI DESENVOLVIDO PELA ADOBE<br />

SYSTEMS EM 1993, PELO QUE NÃO<br />

É DE ESTRANHAR QUE O SOFTWARE<br />

DA EMPRESA PARA EDIÇÃO<br />

E CRIAÇÃO DE FICHEIROS<br />

NESTE FORMATO SEJA<br />

O MAIS CONHECIDO<br />

E UTILIZADO<br />

DO<br />

MUNDO.<br />

1<br />

2<br />

3<br />

2<br />

4<br />

1<br />

4<br />

Assumindo que um PDF foi enviado correctamente, pode usar<br />

o Xodo para o preencher. Carregue numa caixa de texto 1<br />

e escreva o que quiser. Clique em qualquer lugar fora da caixa<br />

e o seu texto será guardado. Também pode acrescentar<br />

respostas ao carregar sobre os botões de opção 2 e nos menus<br />

dropdown 3 . Insira a sua assinatura carregando na caixa 4 .<br />

3<br />

5<br />

Clique com o botão direito do rato sobre o ecrã e escolha ‘Xodo<br />

Connect’. Isto vai permitir-lhe com outra pessoa num PDF. Os<br />

seus colaboradores podem trabalhar através da interface Web,<br />

sem terem de se registar. O Xodo vai pedir o seu endereço<br />

de e-mail com as pessoas com quem quer colaborar. Estes<br />

vão receber um e-mail com um link para o PDF.<br />

Para ver as alterações que são feitas, precisa de ver o<br />

documento na Internet. Para fazer isto, clique com o botão<br />

direito no ecrã, escolha Xodo Connect 1 e escolha o ficheiro<br />

que está a partilhar 2 . Depois de abrir o documento tem<br />

de de usar o botão direito do rato novamente e escolher<br />

‘Open in Web Browser’ no canto superior direito’ 3 .<br />

3<br />

1<br />

2<br />

6<br />

Para criar um ficheiro PDF do zero, volte a usar o botão direito<br />

do rato e escolha ‘Files’ para voltar ao menu principal. Clique em<br />

‘Create’ e escolha ‘Blank PDF’. Dê um nome ao documento 1 ,<br />

escolha o tamanho de impressão 2 , a orientação 3 e o número<br />

de páginas 4 . Carregue no botão ‘Create PDF’ 5 e vai ver<br />

uma página em branco. Pode usar as ferramentas de edição<br />

que referimos no passo 3 para criar o seu PDF.<br />

5<br />

4<br />

1<br />

7<br />

A maneira mais fácil de adicionar texto e imagens a um<br />

PDF novo é usar o método ‘cortar’ e ‘colar’ de outros programas.<br />

Escolha o texto ou imagem que quer incluir no documento<br />

e faça uma cópia, seleccionando e usando o ‘Ctrl+C’.<br />

Volte ao seu PDF e clique no botão com o cursor de texto<br />

1 , escolha o tamanho e cor da fonte 2 , depois clique no<br />

documento onde quer introduzir a secção de texto.<br />

Pressione ‘Ctrl+V’ para colar o conteúdo copiado.<br />

2<br />

32 / <strong>PC</strong>GUIA


APRENDA A JUNTAR<br />

FOTOS PARA OBTER<br />

UMA PANORÂMICA<br />

POR GUSTAVO DIAS<br />

Um dos problemas de se usar objectivas pouco angulares<br />

é a possibilidade de vir a perder um cenário que seria perfeito<br />

para fotografar. Vamos ensinar-lhe como poderá criar essa<br />

imagem através da junção de diversas fotos numa única.<br />

Imagine que vai dar um passeio ao Gerês e que vai preparado<br />

com a sua objectiva 70-200 mm, ideal para aquele hobby<br />

que tanto adora: fotografar animais. Aí, depara-se com<br />

um cenário fenomenal impossível de captar com a objectiva<br />

escolhida. Não desespere, pois poderá usar os equipamentos<br />

ao seu dispor para conseguir captar a impressionante vista que<br />

tem diante si, usando o seu <strong>PC</strong>. Graças ao desempenho cada<br />

vez mais elevado do processador e às elevadas quantidades de<br />

memória RAM, consegue facilmente realizar um trabalho de<br />

edição de imagem profissional, ao juntar várias fotografias para<br />

conseguir criar uma só imagem panorâmica.<br />

1 PLANEIE COM ANTECEDÊNCIA<br />

Apesar deste conceito de juntar imagens criar resultados surpreendentes<br />

com pouco esforço, nada bate uma boa planificação. Veja bem a forma como<br />

irá captar as imagens que pretende unir, fotografando em forma de grelha.<br />

Foque correctamente e diminua a abertura do diafragma para garantir uma<br />

focagem mais abrangente do cenário. É recomendável usar exposição e<br />

focagem manual para garantir um resultado mais uniforme entre todas as<br />

imagens. Fotografe como se estivesse a preencher os quadrados da grelha<br />

imaginária, sempre de forma sequencial, para facilitar a união das imagens.<br />

2 REPITA O PROCESSO<br />

A não ser que tenha consigo um portátil para verificar os resultados,<br />

recomendamos que repita o processo várias vezes para garantir que tem<br />

bons resultados nas imagens captadas, antes de iniciar o processo de<br />

edição.<br />

3 CONVERTA PARA JPEG<br />

Uma vez captadas as imagens, caso o tenha feito em RAW, recomendamos<br />

que as converta para JPEG, utilizando sempre as mesmas definições de<br />

conversão (RAW para JPEG). Isto evita que algumas partes das imagens<br />

fiquem demasiado escuras e percam detalhe face às restantes.<br />

4 REDIMENSIONE AS IMAGENS<br />

Se pretende acelerar o processo de edição, baixando o impacto no<br />

desempenho do seu <strong>PC</strong>, o ideal será reduzir a dimensão das suas imagens<br />

de origem. Se tivermos em conta que três colunas de imagens de 20 MP<br />

ocupam cerca de 163 MP, uma resolução pouco utilizável, recomendamos que<br />

redimensione as imagens para uma resolução mais pequena, como 4 MP, que<br />

permitirá criar uma imagem de 22 MP, ideal para imprimir um cartaz com a<br />

sua fotografia.<br />

34 / <strong>PC</strong>GUIA


5 USE O PHOTOMERGE<br />

Abra o seu editor de imagem preferido (nós usámos o Photoshop CC),<br />

acedendo à função Photomerge, disponível no menu de ‘File’ > ‘Automate’.<br />

Mantenha as definições em ‘Auto’ e clique em ‘Browse’ para seleccionar<br />

as imagens que deseja juntar para criar a panorâmica<br />

6 AGUARDE UM POUCO<br />

Depois de escolher os ficheiros que pretende usar para a panorâmica,<br />

todo o processo será realizado de forma automática. Dependendo<br />

da dimensão e quantidade de imagens usadas, bem como das características<br />

do seu <strong>PC</strong>, o tempo de processo poderá prolongar-se por largos minutos.<br />

Não estranhe, pois esta situação é perfeitamente normal.<br />

7 REPITA O PROCESSO, SE PRECISAR<br />

Caso o resultado não esteja de acordo com o que esperava (podem<br />

existir algumas falhas na união das imagens), repita o processo, mas<br />

utilize outros modos de união. Em ‘Photomerge’, escolha a opção<br />

‘Vignette Removal’, caso a sua objectiva tenha a tendência de escurecer<br />

os cantos das imagens, algo habitual nas de kit com zoom (18-55 mm).<br />

8 AJUSTE A DISTORÇÃO<br />

Para evitar a distorção das imagens nas zonas de união, altere a opção de<br />

‘Auto’ em ‘Photomerge’ para ‘Perspective’ ou ‘Cylindrical’. Se reparar que<br />

faltam espaços nos locais onde as fotos de juntam, poderá preenchê-los<br />

com a opção que se encontra no final da janela de opções do Photomerge:<br />

‘Content Aware Fill Transparent Areas’. Esta ferramenta vai tentar<br />

preencher os espaços através da repetição dos padrões que estão<br />

nas áreas em redor da falha existente.<br />

9 FAÇA PEQUENAS CORRECÇÕES<br />

Se notar que o alinhamento entre as imagens gerou uma pequena falha,<br />

poderá corrigi-la através das ferramentas existentes no Photoshop.<br />

Utilize a ‘Healing Brush Tool’ (ícone com imagem de um penso rápido)<br />

para tentar corrigir a falha usando os padrões existentes na área em redor.<br />

10 PRONTO PARA IMPRESSÃO<br />

Realizadas todas as correcções, está na altura de limar as arestas<br />

externas, uma vez que as uniões tendem a gerar um resultado irregular<br />

nas extremidades. Para isso deverá usar a ferramenta ‘Crop’ para cortar<br />

as irregularidades e tornar a imagem devidamente rectangular<br />

(ou quadrada, se preferir). De seguida só terá de a colocar numa pen USB<br />

para que a possam imprimir em cartão ou fazer um poster do resultado.<br />

Grave a mesma em TIFF a 300 dpi.<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 35


WALLPAPERS<br />

ANIMADOS<br />

PARA TODOS!<br />

1<br />

INSTALE O DESKSCAPES<br />

A primeira coisa que tem de fazer é descarregar o DeskScapes<br />

(bit.ly/1XgPr83). Durante a instalação tentarão impingir-lhe o<br />

programa Fences. É livre de malware, mas se não tem para si utilidade,<br />

não o instale. Tem de inserir o seu endereço de e-mail e depois ir à<br />

caixa de correio confirmar o seu endereço. Abra o DeskScapes e dê<br />

uma olhadela ao programa. Vai encontrar alguns wallpapers sem graça<br />

que vêm por defeito e até alguns animados, que estão longe de ser tão<br />

engraçados como os que podem ser encontrados on-line.<br />

POR MÁRCIA CAMPANA<br />

Encontrar o wallpaper perfeito pode<br />

ser difícil. Mesmo quem está habituado<br />

a procurar em sites como o Wallhaven<br />

e o Wallpaperswa, pode não encontrar<br />

a imagem de desktop perfeita.<br />

O<br />

que lhe vamos ensinar pode aliviar essa frustração,<br />

mas não é uma técnica nova: ambientes de<br />

trabalho animados. Isto está ligado à nova moda<br />

de revigorar a maneira como olhamos para os sites. Um<br />

bom exemplo é a Blizzard e os seus sites de expansão mais<br />

recentes - normalmente, têm uma imagem ou wallpaper<br />

em loop constante. Com um pequeno software chamado<br />

DeskScapes é possível recriar estes vídeos<br />

em loops como wallpaper do Ambiente de Trabalho.<br />

Se não é fã dos franchises da Blizzard, pode encontrar<br />

outro vídeo para criar mais wallpapers animados.<br />

2<br />

3<br />

ARRANJE UM WALLPAPER ANIMADO<br />

Nesta altura tem duas opções: clicar no botão de link no fundo<br />

da aplicação do DeskScapes (‘Download more backgrounds from<br />

WinCustomize’) ou fazer a sua própria busca. A nossa sugestão é que<br />

faça um pouco de ambas. Se for a wincustomize.com, tenha em mente<br />

que o site é muito antigo e está quase em “ruínas”. Mesmo que esteja<br />

marcado como 4K, a qualidade de vídeo mais elevada que vai encontrar<br />

é 1080p. Além disso, está limitado a três ou quatro downloads de<br />

wallpapers animados individuais, mais só com subscrição.<br />

GRAVE UMA IMAGEM DA INTERNET EM LOOP<br />

Se está à procura de um wallpaper mais glamoroso, vai querer<br />

encontrar um vídeo de fundo em loop. A Blizzard é um bom sítio para<br />

começar a procura, mas há muitos mais espalhados pela Web.<br />

36 / <strong>PC</strong>GUIA


A EMPRESA QUE DESENVOLVEU ESTE SOFTWARE CHAMA-SE STARDOCK: PODE NÃO SE LEMBRAR DELA,<br />

MAS FOI RESPONSÁVEL POR UMA ALTERNATIVA MUITO UTILIZADA PARA O MENU INICIAR NO WINDOWS 8.<br />

E A REDUÇÃO DO DESEMPENHO?<br />

A vantagem óbvia de usar fundos animados no Ambiente<br />

de Trabalho é o facto de poder pegar em qualquer gravação de<br />

vídeo, convertê-la, e depois “atirá-la” para o seu desktop. Isto<br />

não é algo de que toda a gente goste, porque imagens<br />

em movimento até podem atrapalhar ou fazer confusão.<br />

No entanto, para aqueles que querem embelezar<br />

o desktop, não há melhor maneira que ter um em constante<br />

mudança. Uma coisa a ter em conta é o impacto inevitável de<br />

um wallpaper destes no desempenho do <strong>PC</strong>. Se tiver alguma<br />

janela aberta em ecrã inteiro, o DeskScapes para o vídeo em<br />

loop até que volte ao Ambiente de Trabalho, minimizando este<br />

problema. Mesmo assim, é algo a ter em consideração.<br />

4<br />

5<br />

No Chrome, clique com o botão direito do rato no vídeo que<br />

encontrou em loop e escolha ‘Inspecionar’. Uma vez que surja o<br />

código fonte, pressione ‘F3’ e procure o termo ‘loop’. Isto deverá<br />

levá-lo ao primeiro vídeo em loop (se realmente existir um e não for<br />

um truque com Java). Clique no menu dropdown para ver dois links:<br />

um para um ficheiro WEBM, e outro para um MP4. Faça duplo clique<br />

em qualquer um dos links, copie-o, e depois cole numa nova janela.<br />

CONVERTA O SEU VÍDEO<br />

Agora precisa de clicar com o botão direito do rato e escolher<br />

‘Guardar vídeo como’. Não se esqueça onde o guardou e depois<br />

pode começar. Em seguida vai ter de mudar o ficheiro de vídeo para<br />

algum formato que o DeskScapes possa usar. Para isso, precisa de<br />

converter o documento de MP4 para AVI. Pode utilizar qualquer tipo<br />

de conversor on-line, mas na maioria das vezes vaestes reduzem<br />

consideravelmente a qualidade do vídeo, o que vai resultar em<br />

fundos com ainda pior qualidade. A melhor opção é usar programas<br />

como o Adobe Premiere Pro, o Sony Vegas ou o Handbrake.<br />

ADICIONE FICHEIROS AO DESKSCAPES<br />

Terminado o passo anterior precisa de adicionar o seu novo vídeo<br />

ao DeskScapes. Para isto, abra a aplicação e clique nos três<br />

quadrados de aspecto pouco comum no canto superior esquerdo<br />

da janela. Mova o rato até à subsecção ‘Folders’ e, nesse submenu,<br />

vá até ao fundo onde diz: ‘Add/Remove folders’. Agora clique<br />

6<br />

7<br />

‘Add’ e crie uma nova pasta – sugerimos que o faça no seu diretório<br />

‘Fotografias’. Carregue em ‘Yes’ para saltar o último aviso e está<br />

pronto. Mova o seu recém-convertido ficheiro AVI para a pasta<br />

e feche o DeskScapes. Está pronto para fazer a magia acontecer.<br />

ACTIVE O WALLPAPER ANIMADO<br />

Abra o DeskScapes mais uma vez: agora só tem de encontrar o seu<br />

novo wallpaper animado. Faça scroll até ao fim da lista e deverá<br />

ver o seu minivídeo: selecione-o. Nesta altura, tanto pode carregar<br />

directamente em ‘Apply to my desktop’, como escolher a seta<br />

do menu dropdown à direita deste botão. Aqui pode defini-lo<br />

como wallpaper ou como screensaver.<br />

ENTÃO E O BÁSICO?<br />

O DeskScapes também pode ser útil, mesmo que só queira embelezar<br />

o Ambiente de Trabalho com os wallpapers padrão. Se mantiver<br />

o ‘Ctrl’ pressionado, pode escolher múltiplos wallpapers para usar<br />

em qualquer altura, ou usá-los em separado como screensavers<br />

rotativos. Além disso, se quiser, pode ajustar as imagens<br />

com o editor de fotografia que vem integrado no programa.<br />

É muito mais básico que Adobe Photohop ou outros software<br />

de edição de fotografia, mas pode utilizar a opção do DeskScapes<br />

para fazer algumas coisas de interesse moderado.<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 37


6 DICAS PARA<br />

COMPRIMIR<br />

FICHEIROS<br />

POR RICARDO DURAND<br />

A compressão de ficheiros (ZIP) é uma<br />

excelente solução para agrupar uma<br />

série de documentos e enviar por<br />

e-mail ou até mesmo para os manter<br />

guardados no disco, sem ocupar<br />

a totalidade do espaço que têm<br />

na realidade. Estas seis dicas vão<br />

ajudá-lo a tirar o máximo partido<br />

desta ciência que é tudo menos oculta.<br />

1 REPARAR FICHEIROS ZIP CORROMPIDOS<br />

Vai perceber rapidamente que tem pela frente um ficheiro ZIP corrompido: assim<br />

que o tentar abrir, aparece imediatamente uma janela a dar-lhe conta do erro.<br />

A ferramenta do Windows que abre os ZIP não o vai ajudar, por isso vai ser preciso<br />

instalar uma app à parte. A nossa escolha é a ZIP Repair (diskinternals.com/<br />

zip-repair), muito simples de usar. Depois de a instalar, abra-a e escolha o ficheiro<br />

ZIP corrompido que quer abrir. Depois seleccione o local onde quer guardar a versão<br />

reparada e dê-lhe um nome. Clique em ‘Next’, veja o relatório de recuperação<br />

e volte a carregar em ‘Next’. Finalmente, basta abrir o novo ficheiro para fazer<br />

a descompressão, agora com a certeza de que vai tudo correr bem.<br />

2 OS FICHEIROS ZIPADOS TÊM O MESMO TAMANHO QUE OS ORIGINAIS<br />

Isto acontece porque nem todos os ficheiros são compatíveis com o processo<br />

de compressão - exemplos disso são as imagens JPEG e os vídeos MPEG que, por<br />

defeito, já incluem um algoritmo de compressão. É escusado tentar zipar estes<br />

ficheiros com a ferramenta tradicional do Windows, pelo que vamos ter de usar uma<br />

app que consiga aplicar uma compressão mais forte. A 7-Zip (download gratuito em<br />

7-zip.org/download.html) é uma delas. Depois de instalada, escolha a opção ‘Ultra’<br />

do menu ‘Nível de compressão’ para um resultado mais eficaz. Contudo, escolher<br />

uma compressão mais forte vai fazer com que o processo dure mais tempo.<br />

3 NÃO EXISTE A OPÇÃO DE COMPRESSÃO NO MENU<br />

DE CONTEXTO DO WINDOWS<br />

Quando selecciona uma série de ficheiros no Windows e clica com o botão do lado<br />

direito, repare na opção ‘Enviar para’. Este menu dá acesso a várias acções, entre<br />

as quais deve estar ‘Pasta comprimida (zipada)’. Se estiver em falta, então vamos<br />

ter de mexer no Registo do Windows. No menu Iniciar, escreva na barra de pesquisa:<br />

C:\Users\ Default\AppData\Roaming\Microsoft\ Windows\SendTo e carregue na<br />

tecla ‘Enter’. Mais uma vez, abra o menu ‘Iniciar’ e agora escreva C:\Users\*o seu<br />

nome*\ AppData\ Roaming\ Microsoft\Windows\ SendTo, substituindo *<br />

o seu nome* pela designação da sua conta no Windows. Estas acções vão fazer<br />

aparecer duas janelas do Explorador de Ficheiro no seu Ambiente de Trabalho:<br />

agora basta arrastar a opção ‘Pasta comprimida (zipada)’ da primeira janela<br />

aberta para a segunda.<br />

4 AS FOTOGRAFIAS ZIPADAS PERDERAM QUALIDADE<br />

Na dica 2 dissemos-lhe que as imagens em JPEG já têm um algoritmo de<br />

compressão incluído que baixa o tamanho (e a qualidade) do ficheiro. Assim,<br />

se a ideia é enviar as fotos por e-mail, por exemplo, não grave a imagem<br />

no seu editor de fotografia com uma qualidade muito baixa; ao contrário disso,<br />

guarde-a na qualidade máxima permitida e use a ferramenta de compressão<br />

do Windows para as zipar, pois isso não vai afectar a qualidade final.<br />

5 NÃO É POSSÍVEL ENVIAR OU RECEBER FICHEIROS ZIP<br />

Alguns clientes e/ou serviços de e-mail bloqueiam anexos potencialmente<br />

perigosos. O Gmail faz isto a vários tipos de ficheiro, mesmo que sejam enviados<br />

dentro de um ZIP (veja a lista completa em bit.ly/1UJCnGL). Um dos truques<br />

para contornar isto é mudar o nome desses ficheiros, inclusive da extensão.<br />

Não se esqueça depois de dizer qual a extensão correcta à pessoa a quem<br />

vai enviar o e-mail, para que depois a poss alterar para a original.<br />

6 ONDE ESTÁ A OPÇÃO PARA PROTEGER UM ZIP COM PASSWORD?<br />

A Microsoft retirou esta opção dos seus últimos sistemas operativos, por isso,<br />

se estiver a usar o Windows 7, 8 e 10 é natural que não o consiga fazer. Contudo,<br />

se o ficheiro ZIP estiver protegido por palavra-chave, é possível abri-lo,<br />

desde que saiba a password, claro. Criar ficheiros protegidos desta forma<br />

é que não vai ser mesmo possível, de raiz. Assim, vamos, mais uma vez,<br />

ter de recorrer a uma app de terceiros, a PeaZip (peazip.org), com a qual<br />

vai poder criar ficheiros zipados entre 150 formas de compressão.<br />

38 / <strong>PC</strong>GUIA


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POR RICARDO DURAND<br />

UM MAC<br />

LIMPINHO,<br />

LIMPINHO<br />

<strong>PC</strong> e Mac são universos muito<br />

distintos, mas há coisas básicas<br />

onde se tocam. Uma delas é o lixo<br />

de sistema que juntam em partes<br />

do disco que não lembram ao diabo.<br />

Para ter um sistema mais saudável<br />

e a brilhar, há apps que fazem<br />

o trabalho sujo por si e dicas básicas<br />

de bom comportamento a ter<br />

com os computadores da maçã.<br />

S<br />

e andar à procura de programas de limpeza de<br />

ficheiros para o seu Mac e calhar entrar num fórum<br />

de discussão oficial da Apple, o mais certo é sair de<br />

lá na mesma ou então a pensar que um iMac ou Macbook<br />

não precisa de manutenção neste campo. Bastaram poucos<br />

segundos numa thread sobre este assunto em discussions.<br />

apple.com para perceber que a malta do Mac foge destas<br />

apps como os gatos da água. À pergunta de um utilizador<br />

sobre a preferência da comunidade em relação aos<br />

programas CleanMyMac e MacKeeper, um dos utilizadores<br />

respondeu apenas: «Nenhum deles. Ambos são lixo<br />

e inúteis». Mais à frente, outra sugestão do género:<br />

«Fica longe dos dois: reiniciar o computador faz melhor<br />

ao sistema que qualquer uma das promessas dessas apps».<br />

TRIO DE ATAQUE<br />

Tal como acontece com o iPhone, há o mito de que os Mac<br />

não apanham vírus nem precisam de manutenção no que<br />

respeita à limpeza do disco e a aumentar a rapidez do sistema.<br />

Mesmo que seja um fervoroso adepto da “maçã” não vá<br />

nesta cantiga: os computadores da Apple podem estar menos<br />

expostos a ameaças por razões que já são conhecidas há muito<br />

tempo (a questão se não ser rentável fazer vírus para Mac<br />

OS X como é para Windows), mas não há nada de mal<br />

em ter um ou mais programas que nos ajudem a limpar<br />

o disco e a acelerar o sistema. Assim, analisámos um trio<br />

de ataque que nos pode ajudar a ter o Mac limpinho,<br />

limpinho e facilitar a manutenção do sistema: CleanMyMac 3,<br />

Dr Clean e CCleaner, esta última uma nossa já conhecida<br />

app de várias “batalhas” no <strong>PC</strong>.<br />

CLEANMYMAC 3<br />

Criado pela Macpaw, software house que tem outras pequenas apps para<br />

Mac, o CleanMyMac é dos programas de limpeza e manutenção mais úteis<br />

que vamos poder ter instalados no Mac. A sua evolução foi notória nos<br />

últimos anos e passou, sobretudo, pela adição de várias funcionalidades<br />

que permitem não só limpar ficheiros inúteis do sistema, como auxiliar<br />

desinstalações e limpar as bibliotecas do iPhoto e do iTunes.<br />

A interface é dominada por um menu lateral que nos apresenta seis<br />

ferramentas de Limpeza e cinco Utilitários; a juntar a estas opções há<br />

ainda a ‘Limpeza Inteligente’, que faz uma análise geral ao Mac OS X e<br />

procura ficheiros inúteis em anexos de e-mail, no balde do lixo e no ‘Fundo<br />

do Baú’. Este último local, que aparece nas opções de Limpeza, mostra<br />

um scan feito aos nossos arquivos pessoais, pelo que vai ser sempre<br />

necessário aprovar tudo o que o CleanMyMac encontrar para ser apagado.<br />

Ao ficar alguns dias sem usar a Limpeza Inteligente, é natural que o<br />

CleanMyMac 3 encontre 2 ou 3 GB de tralha cada vez que fizer um scan.<br />

Assim que esta análise estiver terminada, basta clicar no botão redondo<br />

‘Limpar’ que fica no fundo da interface do programa. Se não quiser<br />

fazer uma limpeza geral do Mac e optar por analisar cada local<br />

do sistema de forma individual, basta entrar nos diferentes separadores do<br />

menu Limpeza e carregar no mesmo botão redondo ‘Analisar’. O conjunto<br />

de ferramentas do menu ‘Utilitários’ vai permitir fazer a manutenção<br />

de vários pontos do sistema e ajudar-nos com acções comuns, como<br />

acontece com o ‘Desinstalador’. Normalmente, apagamos software do Mac<br />

arrastando o ícone do programa para o lixo, directamente a partir da pasta<br />

Aplicações. Contudo, isto pode deixar para trás ficheiros que se instalam<br />

noutros directórios e que ficam escondidos a olho nu. Se fizermos a<br />

desinstalação com o CleanMyMac, há a certeza de que todos os ficheiros<br />

associados a um programa são realmente apagados – aliás, é fácil vê-los<br />

a todos, uma vez que aparecem listados na interface.<br />

A ‘Manutenção’ tem sete ferramentas que permitem, reindexar<br />

o Spotlight, reparar permissões do disco e acelerar o programa de e-mail,<br />

também com uma reindexação da base de dados; a nossa navegação<br />

na Web também pode ser “polida” com o CleanMyMac 3: em ‘Privacidade’<br />

podemos remover vestígios da nossa actividade no browser e limpar as<br />

conversas de aplicações de mensagens como o Skype. A última ferramenta<br />

dos Utilitários é o ‘Triturador’ que vai ser especialmente útil para quem<br />

queira apagar ficheiros do Mac de forma segura e sem possibilidade de<br />

os recuperar. Outra das possibilidades é apagar ficheiros que estejam<br />

bloqueados por processos do Finder.<br />

IMPACTO NO SISTEMA<br />

Memória em idle: 43 MB<br />

CPU em idle: 0,4%<br />

Memória em scan (Limpeza Inteligente): 130 MB<br />

CPU em scan (Limpeza Inteligente): 55%<br />

A nossa opinião<br />

O CleanMyMac 3 é, possivelmente, o software mais seguro e completo do<br />

seu género para OSX. É relativamente rápido com as análises (se for usado<br />

de forma habitual), tem várias opções de limpeza e manutenção para<br />

o Mac e os eu impacto no sistema é residual. Não estamos perante uma<br />

opção gratuita (uma licença custa 39,95 euros, duas 59,95), mas há uma<br />

garantia: o CleanMyMac 3 corresponde às expectativas e tudo o que faz,<br />

faz bem, de forma simples e sem chatices para o utilizador.<br />

40 / <strong>PC</strong>GUIA


CCLEANER<br />

A primeira coisa que notamos quando abrimos o CCleaner para Mac é a<br />

grande diferença que há para a versão Windows – e nem podia ser de outra<br />

forma, já que, por exemplo, a funcionalidade para limpar o registo não faz<br />

sentido ser aplicada ao OS X. Se usar os outros dois programas de que<br />

falamos neste artigo e depois abrir o CCleaner também vai estranhar outra<br />

coisa: a interface é muito fraquinha no que respeita ao design e não tem<br />

aquele “toquezinho” Apple do CleanMyMac 3 e Dr Cleaner. Com a opção<br />

da limpeza do registo a perder-se na transição do Windows para Mac, ficam<br />

apenas dois menus de “limpeza” disponíveis: ‘Cleaner’ e ‘Tools’.<br />

Há ainda mais uma opção, a ‘Options’ onde podemos personalizar o<br />

comportamento deste software. Em ‘Settings’ pode escolher se o<br />

CCleaner apaga os ficheiros de forma segura (Secure file deletion) ou<br />

normal – se seleccionar a primeira, o processo de limpeza será mais<br />

demorado. Neste menu consegue ainda escolher ficheiros e cookies<br />

que quer salvaguardar.<br />

A função ‘Cleaner’ incide sobre o sistema operativo (Mac OS X) e sobre<br />

as aplicações instaladas. É aqui que pode seleccionar todos os ficheiros<br />

ou documentos que o CCleaner consegue encontrar, sendo que alguns<br />

não estão escolhidos por defeito. Tenha em atenção para não escolher<br />

componentes que poderá precisar, como o histórico do browser ou<br />

algumas cookies (Safari). Em ‘Applications’ pode apagar também algum<br />

“lixo” do software de terceiros que tiver instalado, como do Chrome<br />

e temporários da suite de produtividade Office da Microsoft.<br />

O CCleaner esgota-se rapidamente em termos de opções e tem apenas<br />

mais uma: ‘Tools’, onde podemos desinstalar software ou escolher que<br />

apps queremos que sejam iniciadas quando ligamos o Mac. Aqui notámos<br />

que algum do software listado em ‘Uninstall’ não pode ser removido, pois<br />

o CCleaner avisa-nos de que não temos privilégios suficientes para o fazer.<br />

IMPACTO NO SISTEMA<br />

Memória em idle: 70 MB<br />

CPU em idle: 1%<br />

Memória em scan (Analyze): 120 MB<br />

CPU em scan (Analyze): 69 %<br />

A nossa opinião<br />

O CCleaner é uma óptima ferramenta para os <strong>PC</strong> com Windows,<br />

mas a transição para Mac não correu bem. A interface é pobre, as opções<br />

de manutenção e de limpeza do disco são escassas. Se escolher<br />

o CleanMyMac 3 ou Dr Cleaner, o CCleaner não tem hipótese de fazer<br />

parte da sua biblioteca de aplicações.<br />

DR CLEANER<br />

Com um nome muito sugestivo, o Dr Cleaner é um programa muito<br />

semelhante ao CleanMyMac. A grande diferença está na forma como o<br />

programa corre em segundo plano: pode ser adicionado à barra superior<br />

de menu do Mac, onde um ícone nos mostra em permanência a utilização<br />

da memória do sistema. É também aqui que o Dr Cleaner se diferencia do<br />

CleanMyMac, ao permitir optimizar este recurso, coisa que este último<br />

não faz. Para isso precisa de apenas dois cliques: um no ícone do menu e<br />

o outro na opção ‘Optimize’ que aparece na pequena janela do software,<br />

debaixo do separador ‘Memory’; nesta mesma zona poderá ver logo quais<br />

as aplicações abertas que estão a consumir mais memória: se usar o<br />

browser Chrome, prepare-se para ver o logo muitas vezes neste sítio.<br />

Das vezes que usámos esta ferramenta conseguimos baixar, em média, o<br />

consumo de RAM em dez pontos percentuais.<br />

A segunda capacidade do Dr. Cleaner é a limpeza do disco, quer com<br />

as opções de análise e detecção de ficheiros inúteis, quer com a<br />

ferramenta de desinstalação a fundo, semelhante à que encontrámos no<br />

CleanMyMac 3. Para encontrar o “lixo” que está a empanturrar o disco do<br />

Mac, abra a janela clicando no pequeno ícone da barra de menu do Mac<br />

e escolha ‘Quick Clean’. Aqui pode ainda activar o assistente ‘Duplicate<br />

Finder’ que vai detectar ficheiros iguais duplicados no disco rígido. Para<br />

esta acção e para a ‘Deep Disk Clean’, aparece uma janela maior que nos<br />

dá acesso a uma interface gráfica com mais elementos, como os tipos de<br />

ficheiros marcados para serem limpos: caches do browser, do e-mail e das<br />

aplicações, os temporários do iTunes, logs e os ficheiros que estiverem no<br />

Lixo. É também nesta janela que pode ser feita uma busca para identificar<br />

os maiores ficheiros que ocupam o disco (mais uma vez separados<br />

por género) e onde podemos aceder à função que desinstala<br />

completamente as apps e os seus ficheiros associados.<br />

IMPACTO NO SISTEMA<br />

Memória em idle: 42 MB<br />

CPU em idle: 0,1%<br />

Memória em scan (Quick Clean): 56 MB<br />

CPU em scan (Limpeza Inteligente): 31 %<br />

A nossa opinião<br />

O Dr Cleaner junta às principais ferramentas que estão disponíveis<br />

também no CleanMyMac a de optimização da memória, o que<br />

deve ser visto como uma mais-valia. A app da Trend Micro tem<br />

ainda a vantagem de ser gratuita e de estar permanentemente<br />

acessível a partir da barra de topo do Mac.<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 41


A TECNOLOGIA DESCOMPLICADA<br />

PROCESSADOR<br />

Os processadores<br />

são a peça central<br />

de qualquer computador<br />

(portátil ou desktop),<br />

tablet ou smartphone.<br />

É esta peça que está<br />

encarregada de executar<br />

as instruções que<br />

compõem os programas,<br />

fazer todos os cálculos<br />

principais e coordenar<br />

o funcionamento<br />

de todos os outros<br />

componentes<br />

do sistema.<br />

POR PEDRO TRÓIA<br />

O<br />

processador é também conhecido<br />

por CPU, uma sigla que quer dizer,<br />

em inglês, Central Processing Unit<br />

(Unidade Central de Processamento, em<br />

português). É também normal chamar-se<br />

processador à peça física instalada nos<br />

vários dispositivos. Dentro da grande<br />

maioria dos processadores encontram-se<br />

vários componentes como a ALU<br />

(Arithmetic Logic Unit) que serve para<br />

executar operaçõesde lógica e aritmética;<br />

os registos do processador, que servem<br />

para fornecer operandos à ALU e que<br />

guardam os resultados das operações feitas<br />

pela ALU; e uma unidade de controlo,<br />

que vai buscar instruções à memória<br />

RAM e as executa através da coordenação<br />

do funcionamento da ALU e dos outros<br />

componentes. Todos estes componentes<br />

estão integrados numa peça a que se chama<br />

‘circuito integrado’ que, além do CPU,<br />

pode incluir também uma quantidade de<br />

memória, interfaces de comunicação com<br />

periféricos, entre outros. Nos sistemas com<br />

vários núcleos, também conhecidos por<br />

‘cores’, o circuito integrado inclui vários<br />

CPU que funcionam coordenadamente<br />

para distribuir a execução das instruções<br />

dos programas. Neste momento os mais<br />

usuais nos computadores pessoais são<br />

os processadores com quatro núcleos ou<br />

‘quad-core’. Os processadores usam um<br />

modo de funcionamento chamado um<br />

‘ciclo de instrução’ composto pelas fases:<br />

FETCH<br />

O processador vai buscar uma instrução<br />

à memória para ser executada.<br />

DECODE<br />

A instrução é descodificada em sinais<br />

que controlam partes do processador.<br />

EXECUTE<br />

A instrução é executada e o resultado<br />

é colocado num<br />

dos registos do processador para que<br />

possam ser usados noutras operações.<br />

A velocidade a que estes ciclos são<br />

executados é controlada pelo relógio do<br />

processador. Hoje em dia esta velocidade<br />

é vulgarmente medida em Gigahertz<br />

ou milhares de milhões de ciclos por<br />

segundo. No entanto, o desempenho de um<br />

processador não é apenas determinado pela<br />

quantidade de vezes que consegue executar<br />

um ciclo a cada segundo: outros factores<br />

que influenciam o desempenho incluem<br />

a quantidade de instruções que podem<br />

ser executadas em cada ciclo,<br />

a velocidade da memória, a estabilidade<br />

da corrente eléctrica e até a temperatura<br />

a que o processador está a funcionar.<br />

42 / <strong>PC</strong>GUIA


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ACELERE<br />

O SEU COMPUTADOR<br />

POR GUSTAVO DIAS E PEDRO TRÓIA<br />

O disco rígido<br />

do seu computador<br />

vai ficando cheio<br />

de ficheiros<br />

desnecessários<br />

à medida que<br />

o vai usando.<br />

Este excesso<br />

de ficheiros faz<br />

com que o sistema<br />

operativo se torne<br />

cada vez mais lento,<br />

o que degrada<br />

a experiência de<br />

utilização. Neste guia<br />

vamos ensinar-lhe<br />

a livrar-se de tudo<br />

aquilo que atrasa<br />

o computador<br />

para lhe dar<br />

uma nova vida.<br />

44 / <strong>PC</strong>GUIA


À<br />

medida que os discos rígidos vão ganhando<br />

capacidade, os ficheiros também vão crescendo. Neste<br />

momento, dois minutos de vídeo gravado com um<br />

smartphone equivalem a 200 MB de espaço ocupado;<br />

dez minutos são 1 GB. Se passar esse ficheiro para o<br />

disco do seu computador e, ao editar, criar duas ou<br />

três versões, o espaço ocupado será dez vezes maior<br />

que o do ficheiro original.<br />

A possibilidade de se criarem ficheiros enormes é<br />

muito conveniente porque permite, por exemplo, tirar<br />

fotos gigantes, guardar todos os seus filmes predilectos<br />

num único suporte de armazenamento, manter uma<br />

biblioteca completa à sua disposição com meia dúzia<br />

de cliques ou ainda exportar todos os e-mails que<br />

alguma vez enviou ou recebeu para um único ficheiro.<br />

No entanto, não são só os utilizadores que criam,<br />

consciente ou inconscientemente, ficheiros gigantes.<br />

O próprio Windows está sempre a gerá-los, sob a<br />

forma de cópias de segurança que são guardadas em<br />

pastas inacessíveis ao utilizador, já para não falar das<br />

caches e dos ficheiros temporários que são uma praga<br />

sem fim. Neste artigo vamos ensinar-lhe a descobrir<br />

todos os tipos de ficheiros que estão a entupir o seu<br />

disco rígido e, por consequência, o computador.<br />

DESCOBRIR OS FICHEIROS GIGANTES<br />

QUE ESTÃO NO DISCO RÍGIDO<br />

O Explorador do Windows dispõe de um excelente<br />

conjunto de ferramentas para descobrir ficheiros de<br />

todos os tipos e tamanhos. No entanto, as ferramentas<br />

de filtragem por tamanho de ficheiro estão muito<br />

escondidas e, por isso, são difíceis de encontrar. Mas,<br />

depois de saber onde estão na quantidade enorme de<br />

opções e menus, são facílimas de usar.<br />

Qualquer que seja a versão do Windows que use, aceda<br />

ao Explorador e clique no ícone de uma qualquer drive,<br />

como por exemplo a do Disco C, de uma Biblioteca<br />

ou da pasta onde quer procurar os ficheiros. Se quiser<br />

descobrir onde estão os ficheiros grandes em todo<br />

o <strong>PC</strong>, escolha a drive C. Se o fizer, conte com uma<br />

espera demorada, porque o Explorador do Windows vai<br />

procurar todos os ficheiros que estão no disco. Se não<br />

quiser esperar, escolha uma pasta ou Biblioteca.<br />

No Windows XP, Vista e 7 clique na caixa de busca que<br />

está no canto superior direito da janela e depois em<br />

‘Tamanho:’ > ‘Adicionar filtro de busca’. Isto faz com<br />

que apareça um menu onde estão indicados vários<br />

tamanhos de ficheiro, desde ‘Vazio (0K)’ até ‘Enorme<br />

(>128MB)’. Não clique em ‘Médio’ ou ‘Grande’.<br />

No Windows 8 e 8.1, escolha ‘Procurar neste <strong>PC</strong>’ no<br />

Explorador de Ficheiros para abrir o friso de busca.<br />

Poderá ter de clicar nas ‘Ferramentas de Busca’ para<br />

fazer aparecer o friso e em ‘Tamanho’ para fazer<br />

aparecer o menu com as opções respectivas.<br />

No Windows 10, o processo de busca é exactamente<br />

igual. Pode depois afinar a procura através de outros<br />

menus, incluindo o de ‘Tipo’, onde pode escolher o<br />

género de ficheiro a mostrar, ‘Data de modificação’<br />

ou outras opções.<br />

Depois da inevitável espera, cuja duração depende<br />

do tamanho do disco e da quantidade de ficheiros<br />

O Swiftsearch<br />

é um dos programas mais rápidos<br />

a identificar lixo no <strong>PC</strong>.<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 45


O Spacesniffer mostra-lhe<br />

os maiores ficheiros<br />

que estão no seu disco.<br />

que está a procurar, verá uma lista desorganizada<br />

com os maiores ficheiros que vivem dentro do seu<br />

computador. Para que o maior apareça no início da<br />

lista, clique no ícone ‘Mudar visualização’, escolha<br />

‘Detalhes’ e depois clique na coluna ‘Tamanho’ na<br />

janela. Inexplicavelmente, os tamanhos dos ficheiros<br />

são mostrados em KB, por isso prepare-se para<br />

números grandes. Se quiser ver a indicação em MB ou<br />

GB terá de clicar uma única vez em cima de um dos<br />

ficheiros para que o valor apareça no fundo da janela.<br />

FAZER COM QUE O EXPLORADOR DO WINDOWS<br />

MOSTRE SEMPRE OS FICHEIROS MAIORES<br />

Se acha que ter de navegar por uma série de menus<br />

dá trabalho a mais só para ver os ficheiros que estão<br />

a ocupar espaço demais no disco, pode sempre<br />

escrever os filtros directamente na caixa de busca:<br />

por exemplo tamanho: enorme. Ao carregar em<br />

‘Enter’, vão aparecer na janela todos os ficheiros com<br />

mais de 128 MB. Mas pode ainda ser mais específico<br />

se escrever, por exemplo, tamanho: >50GB. Pode<br />

também misturar vários filtros através de espaços,<br />

como por exemplo tamanho:enorme ou tipo:imagem;<br />

se quiser procurar ficheiros grandes que alterou na<br />

passada semana escreva tamanho: >1GB Tipo:vídeo<br />

ultimamodificação:semana passada.<br />

A Microsoft tem uma lista mais completa em<br />

bit.ly/1T2WyBU. Esta menciona o Windows 7, mas<br />

também funciona perfeitamente noutras versões do<br />

sistema operativo. Para evitar que tenha de escrever<br />

sempre a mesma coisa quando precisa de procurar seja<br />

o que for, pode guardar as buscas no seu Ambiente de<br />

Trabalho sob a forma de atalhos. Para o fazer, execute<br />

uma busca e depois clique em ‘Guardar Busca’, escreva<br />

um nome e escolha ‘Guardar’. Depois, ao dar dois<br />

cliques em cima desse atalho, é automaticamente<br />

aberta uma janela que lhe mostra os resultados.<br />

No Windows 10 também pode usar estes termos de<br />

busca no campo que aparece na barra de tarefas.<br />

DESCOBRIR FICHEIROS GRANDES<br />

DE FORMA INSTANTÂNEA<br />

As ferramentas de busca do Windows não foram<br />

pensadas para serem rápidas. O Explorador indexa<br />

os conteúdos dos ficheiros, por isso é que consegue<br />

procurar informação que está dentro deles, como por<br />

exemplo pedaços de texto sem ter de abrir ficheiro<br />

a ficheiro. O problema é que essa indexação torna o<br />

processo muito lento e não é necessária quando apenas<br />

anda à procura de ficheiros pelo tamanho.<br />

Para resolver esta questão existem muitas ferramentas<br />

gratuitas que ignoram a parte da indexação e saltam<br />

logo para a busca dos ficheiros. Uma das mais versáteis<br />

é a SearchMyFiles da Nirsoft que encontra em<br />

bit.ly/1mis2FQ. Este programa, que não necessita de<br />

ser instalado, abre em duas janelas: uma chamada<br />

‘Search Options’, onde pode configurar as buscas;<br />

e outra que mostra os resultados, mas que abre<br />

completamente em branco. Clique no botão ‘Browse’<br />

na janela ‘Search Options’ e aponte para uma drive<br />

ou pasta. Como não há nenhuma indexação, pode ir<br />

logo à drive C. Assim que o processo de busca começa,<br />

demora apenas alguns segundos até que os resultados<br />

apareçam na janela respectiva. Clique duas vezes no<br />

topo da coluna ‘Size’ para que os ficheiros maiores<br />

fiquem logo no topo. Para abrir qualquer ficheiro no<br />

Explorador do Windows, clique com o botão direito<br />

do rato e cima do nome do ficheiro e escolha a opção<br />

‘Select File In Explorer’. Tal como acontece com com<br />

as ferramentas nativas do Windows, também no<br />

SearchMyFiles pode melhorar a busca com filtros.<br />

Para encontrar ficheiros que ocupem mais de 100 MB,<br />

escolha a opção ‘At least’ e escreva 100 na caixa que<br />

aparece junto a essa opção; por fim, escolha MB no<br />

menu. Se quiser ainda mais velocidade pode usar o<br />

SwiftSearch, que encontra em bit.ly/20eIqoa. Execute<br />

o programa, escolha a drive a procurar e clique em<br />

‘Search’. Os resultados são quase instantâneos.<br />

VER UM MAPA DOS FICHEIROS NO DISCO DO <strong>PC</strong><br />

O SpaceSniffer, que pode encontrar em<br />

bit.ly/1QmMldj, mostra-lhe os ficheiros gravados no<br />

seu disco de uma forma diferente: em vez de listas,<br />

esta aplicação mostra-lhe os ficheiros sob a forma de<br />

um mapa onde os maiores ocupam mais espaço na<br />

janela. Quando executa o programa, é-lhe pedido para<br />

escolher a drive ou a pasta que quer visualizar. Para<br />

isso, clique em ‘Start’. Enquanto o programa está à<br />

procura, o conteúdo da janela vai mudando entre zonas<br />

azuis (ficheiros) e castanhas (pastas): os rectângulos<br />

grandes representam os ficheiros que ocupam mais<br />

espaço. Mesmo depois de o programa acabar de<br />

procurar, o mapa de ficheiros continua a mudar porque<br />

46 / <strong>PC</strong>GUIA


há ficheiros que estão constantemente a mudar de<br />

tamanho devido às tarefas que estão a ser executadas<br />

em segundo plano. Se clicar com o botão direito em<br />

cima de um dos rectângulos, aparece um menu de<br />

contexto com várias opções. Os ficheiros com menos<br />

opções são os de sistema; por outro lado, os que têm<br />

mais opções são as imagens e documentos. As várias<br />

opções incluem ‘Abrir com’, ‘Propriedades’ e ‘Apagar’.<br />

Se clicar em cima de um rectângulo castanho, verá o<br />

conteúdo dessa pasta representado por rectângulos<br />

mais pequenos. O SpaceSniffer funciona em todas as<br />

versões do Windows e não necessita de instalação, por<br />

isso pode gravá-lo numa pendrive para o usar sempre<br />

que necessário.<br />

ENCONTRE O LIXO ESCONDIDO NO DISCO<br />

Quando o tal “mapa” surgir na janela do SpaceSniffer,<br />

vai reparar que dois dos maiores ficheiros são o<br />

Pagefile.sys e o Hiberfil.sys. Estes foram criados pelo<br />

Windows e, como são ficheiros de sistema, estão<br />

escondidos para que o utilizador não os consiga<br />

alterar manualmente.<br />

O primeiro é o ficheiro de memória virtual e serve<br />

para aumentar a RAM do computador. Já o segundo é<br />

o ficheiro que tem toda a informação do conteúdo da<br />

memória RAM e dos registos do processador – este é<br />

necessário para que o computador continue a trabalhar<br />

a partir do sítio onde estava, quando é ligado depois de<br />

ter entrado em hibernação.<br />

Outro local onde o lixo electrónico se acumula no<br />

seu disco rígido pode ser a pasta ‘System Volume<br />

Information’, onde são guardados os pontos de<br />

restauro do Windows. Esta pode ocupar demasiado<br />

espaço porque, por vezes, quando o Windows cria um<br />

ponto de restauro, não apaga os anteriores. Isto pode<br />

fazer com que o espaço em disco se esgote sem que o<br />

utilizador saiba porquê.<br />

Uma ferramenta que lhe permite ver rapidamente<br />

quanto espaço estão a ocupar os ficheiros e pastas de<br />

sistema é a TreeSize Free, cujo download pode ser feito<br />

em bit.ly/1SZJYBS. Este programa não necessita de<br />

instalação e deve ser executado como administrador.<br />

Depois de o programa ser executado clique em ‘Scan’ e<br />

depois escolha a drive que quer analisar.<br />

De seguida, o programa gera uma lista das várias<br />

pastas, ordenada por espaço ocupado e com um gráfico<br />

de barras do lado direito que serve para facilitar a<br />

leitura. Nesta lista estão também as pastas de sistema.<br />

Se clicar no triângulo junto ao nome de uma pasta<br />

pode ver os ficheiros que estão dentro dela.<br />

APAGAR RAPIDAMENTE FICHEIROS GRANDES<br />

Depois de encontrar os ficheiros e pastas que mais<br />

espaço ocupam no disco, chega a altura de os<br />

apagar. Basta clicar em cima deles e escolher a opção<br />

‘Eliminar’, despejar a Reciclagem e pronto. Mas pode<br />

Procura uma app que não<br />

de limpeza que não precisa<br />

de ser instalada no <strong>PC</strong>?<br />

Experimente a<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 47


Também pode apagar ficheiros<br />

e pastas através da linha<br />

de comandos do Windows.<br />

não ser bem assim – normalmente este processo<br />

demora muito tempo. O Windows não tem grandes<br />

capacidades para apagar ficheiros muito grandes, a<br />

menos que se alterem algumas configurações. Esta<br />

dificuldade advém do sistema de indexação, que não<br />

deixa o sistema eliminar ficheiros sem antes saber<br />

o que esse ficheiro contém. Logo, quanto maior for<br />

o ficheiro, mais dados existem para indexar; no<br />

caso das pastas, quanto mais ficheiros contêm,<br />

mais ficheiros têm de ser indexados, o que pode<br />

demorar algumas horas. Pode sempre desligar a<br />

indexação, no entanto o processo é complicado<br />

porque tem de ser feito ficheiro a ficheiro. Para o fazer,<br />

clique com o botão direito do rato em cima de um<br />

ficheiro, seleccione ‘Propriedades’ e depois a opção<br />

‘Avançadas’. De seguida desligue ‘Permitir a indexação<br />

do conteúdo deste ficheiro’. Clique em ‘OK’ para<br />

aplicar as alterações e experimente apagar o ficheiro<br />

em questão. O processo deve ser muito mais rápido<br />

que em ficheiros que não tenham a indexação<br />

desligada. Limpar a Reciclagem também deve<br />

ser muito mais rápido.<br />

Este processo é muito semelhante no que toca às pastas:<br />

clique com o botão direito do rato em cima de uma e<br />

escolha ‘Propriedades’; clique em ‘Avançadas’ e desligue<br />

a opção ‘Permitir a indexação dos ficheiros nesta pasta’.<br />

As alterações podem demorar algum tempo (mais ou<br />

menos), dependendo muito do número e do tamanho<br />

dos ficheiros que estão na pasta em questão.<br />

APAGAR PASTAS ATRAVÉS DA LINHA DE COMANDOS<br />

Se o Windows não conseguir apagar uma pasta,<br />

mesmo depois de desligar o sistema de indexação,<br />

pode tentar usar a linha de comandos do Windows<br />

para o fazer. No menu ‘Start’, escreva CMD, clique<br />

em cima do ícone do programa com o botão direito do<br />

rato e escolha a opção ‘Executar como administrador’.<br />

O comando básico para remover pastas através da<br />

linha de comandos é rmdir /s nomedapasta (altere<br />

‘nomedapasta’ para o nome do directório a apagar).<br />

Se o comando não funcionar, dê uma vista de olhos<br />

no site da Microsoft (bit.ly/1XdOsFJ) para ver como<br />

resolver o problema.<br />

ESVAZIAR A RECICLAGEM<br />

Na prática, a Reciclagem é uma pasta onde estão todos<br />

os ficheiros que vai apagando. Se não a esvaziar volta<br />

e meia, esta pode transformar-se na maior fonte de<br />

desperdício do seu disco rígido. Quanto maior fica<br />

a reciclagem, mais tempo vai demorar a despejar,<br />

podendo mesmo recusar-se a fazê-lo. A forma mais<br />

rápida de limpar uma Reciclagem é apagá-la. Pode<br />

fazê-lo, clicando em cima dela com o botão direito do<br />

rato a partir de uma aplicação como a SearchMyFiles<br />

ou TreeSize Free, ou escrevendo rd /s %systemdrive%<br />

\$Recycle.bin na linha de comandos. Depois de<br />

apagada, o Windows cria uma nova automaticamente.<br />

Para impedir que a Reciclagem fique cheia demais,<br />

defina um horário para ser despejada automaticamente.<br />

O Windows não tem uma ferramenta específica para<br />

fazer isto, mas pode descarregar uma a partir de bit.<br />

ly/1KB6Whw. Depois terá de importar o ficheiro para<br />

o Programador de Tarefas do Windows, que pode ser<br />

aberto quando escrever Programador no menu ‘Iniciar’<br />

do Windows. Se quiser, pode fazer com que o Windows<br />

ignore completamente a reciclagem quando apagar<br />

qualquer ficheiro. No entanto, não é recomendável<br />

porque está a aumentar muito as hipóteses de apagar<br />

coisas de que precisa, sem querer. Em vez de fazer com<br />

que o Windows ignore a reciclagem, pode limitar o seu<br />

tamanho. Clique com o botão direito do rato em cima<br />

o seu ícone, escolha ‘Propriedades’, escreva 5000,<br />

ou menos, no campo ‘Tamanho máximo’ e clique em<br />

‘Aplicar’. Isto vai limitar o espaço da reciclagem a 5 GB,<br />

muito menos que os 25, que é espaço por defeito.<br />

APAGAR FICHEIROS E PASTAS BLOQUEADOS E MALWARE<br />

A grande maioria dos ficheiros e programas pode ser<br />

removida facilmente através de aplicações como o<br />

SearchMyFiles ou TreeSize Free, mas há outros em<br />

que não se consegue fazer nada. Estes ficheiros podem<br />

estar bloqueados pelo sistema, ou por quem os criou,<br />

para impossibilitar a sua alteração ou remoção. Isto<br />

é muito comum em ficheiros de sistema criados pela<br />

Microsoft ou por ficheiros relacionados com malware<br />

que está a infectar o <strong>PC</strong>.<br />

Para desbloquear estes ficheiros, use uma ferramenta<br />

como a FileAssassin, que pode encontrar em<br />

bit.ly/1Q5j2Su. Esta aplicação tem de ser instalada,<br />

mas não ocupa muito espaço no disco. Depois de<br />

instalar o FileAssassin, execute-o e clique no botão ‘...’<br />

para escolher um ficheiro bloqueado. Isto para todos os<br />

processos que estão a ser executados, que impedem a<br />

sua eliminação, para que o possa apagar.<br />

Se o ficheiro estiver escondido no Explorador do<br />

Windows, procure-o usando o SearchMyFiles, depois<br />

de o encontrar, arraste-o para a janela do FileAssassin<br />

para que este o desbloqueie e apague. Nem todos os<br />

ficheiros estão bloqueados por serem nocivos, alguns<br />

são mesmo vitais para o funcionamento do sistema<br />

operativo. Não se esqueça de verificar o tipo<br />

de ficheiro e a sua importância para o funcionamento<br />

do computador. Antes de fazer qualquer alteração,<br />

crie também um ponto restauro para poder voltar<br />

atrás caso haja problemas.<br />

48 / <strong>PC</strong>GUIA


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A Memória Virtual serve para expandir<br />

a memória RAM do computador.<br />

LIXO DA MICROSOFT<br />

Conforme indicámos, um dos maiores responsáveis pelo<br />

espaço ocupado no seu disco rígido nem sequer é o próprio<br />

sistema operativo, mas sim os ficheiros que este tende<br />

a gerar durante a sua utilização.<br />

SYSTEM VOLUME INFORMATION<br />

O QUE É?<br />

É a pasta escondida onde o Windows reúne os pontos<br />

de restauro.<br />

QUE ESPAÇO OCUPA?<br />

Cerca de 10 GB em computadores novos, mas rapidamente<br />

poderá superar as 200 GB ou mais com a criação novos<br />

pontos de restauro (lembre-se que o sistema não elimina<br />

os anteriores).<br />

POSSO APAGAR ESTA PASTA?<br />

Sim, mas não o recomendamos, uma vez que alguns<br />

ficheiros existentes na pasta são fundamentais para<br />

o funcionamento do Windows. Poderá, no entanto, eliminar<br />

pontos de restauro antigos, libertando assim espaço<br />

no seu disco.<br />

HIBERFIL.SYS<br />

O QUE É?<br />

Este é o ficheiro criado pelo Windows que armazena todas<br />

as informações para poder abrir o seu <strong>PC</strong> na posição onde<br />

estava antes do mesmo ter entrado em modo de hibernação.<br />

QUANTO OCUPA?<br />

Este ficheiro tende a ocupar entre 2 a 10 GB.<br />

POSSO APAGAR?<br />

Poderá apagar o ficheiro sem problemas, mas o mesmo voltará<br />

a aparecer se não desactivar a hibernação do Windows.<br />

Para tal, siga as instruções dadas pela própria Microsoft<br />

para todas as versões do Windows (bit.ly/1fo4DQj).<br />

PAGEFILE.SYS<br />

O QUE É?<br />

É um ficheiro criado para actuar como memória virtual, caso<br />

o sistema operativo verifique que a memória RAM instalada<br />

é insuficiente para manter todos os processos a correr.<br />

QUANTO OCUPA?<br />

Pode ocupar entre 5 a 20 GB, dependendo da memória RAM<br />

do <strong>PC</strong> e das aplicações que utiliza diariamente.<br />

POSSO APAGAR?<br />

Tal como no Hiberfil.sys, poderá eliminar o ficheiro, mas não<br />

recomendamos que o faça, uma vez que poderá tornar o<br />

seu Windows mais instável. Ao invés disso, limite o espaço<br />

disponível para a criação da memória virtual, acedendo ao<br />

‘Painel de Controlo’ > ‘Sistema’ > ‘Definições avançadas do<br />

sistema’. Abra a janela ‘Propriedades do Sistema’, dirija-se ao<br />

menu ‘Definições de Desempenho’ e, finalmente, ao separador<br />

das opções ‘Avançadas’. Aqui, altere o valor introduzido para<br />

a ‘Memória Virtual’: indique 16 MB para o ‘Tamanho Inicial’ (o<br />

mínimo) e 2000 MB para o ‘Tamanho Máximo’.<br />

FICHEIROS DO OUTLOOK<br />

O QUE SÃO?<br />

Estes ficheiros são criados para guardar todos os seus e-<br />

-mails, calendários, contactos e outros dados das contas<br />

que tiver no Outlook. Siga as instruções da Microsoft para<br />

encontrar a localização dos mesmos, de acordo com a sua<br />

versão do Windows (bit.ly/1AoOH9P)<br />

QUANTO OCUPAM?<br />

O tamanho depende bastante: podem ocupar poucas centenas<br />

de MB, caso utilize pouco o Outlook, até largas dezenas<br />

de GB, como no nosso caso.<br />

POSSO APAGAR?<br />

Pode apagar, se já não quer suar mais usar o Outlook. Caso<br />

contrário, só tem uma solução: seguir as instruções da<br />

Microsoft em bit.ly/1KWx72e. para reduzir a sua dimensão.<br />

50 / <strong>PC</strong>GUIA


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LIMPE A SÉRIO O SEU <strong>PC</strong><br />

Pode não acreditar, mas assim que acabar de ligar o<br />

seu <strong>PC</strong> pela primeira vez, o seu disco rígido já estará<br />

cheio de ficheiros que vão ter como tarefa primordial<br />

tornar o sistema lento, instável e inseguro.<br />

Para tal, deverá imediatamente realizar um processo<br />

de limpeza profunda daqueles que são os ficheiros e<br />

processos escondidos e inúteis que o Windows utiliza,<br />

que estão constantemente a desacelerar o seu <strong>PC</strong>, bem<br />

como a encher o espaço livre do seu disco rígido sem<br />

que dê conta disso.<br />

Existem inúmeras aplicações que afirmam ser<br />

totalmente eficazes para resolver estes problemas,<br />

como o CCleaner e o Glary Utilities, mas estas, embora<br />

funcionem correctamente, são insuficientes para<br />

resolver o problema de raiz. Por mais que apareçam<br />

novas aplicações, como a versão x86 da popular app<br />

para Android, Clean Master, que nos conseguem<br />

dar uma estranha sensação de satisfação quando<br />

realizamos os processos de limpeza, a realidade é que<br />

os ficheiros que são literalmente ‘lixo’ continuam a<br />

aparecer e a proliferar a um ritmo absurda.<br />

SOFTWARE DE LIMPEZA É TODO O MESMO?<br />

Será que todas as aplicações de limpeza de sistema<br />

operativo fazem o mesmo? O que é certo é que todas<br />

prometem resultados semelhantes, existindo até<br />

similaridades entre os logótipos de ambas (veja o<br />

caso do Clean Master e do CCleaner). Contudo, todas<br />

actuam de forma diferente, com pontos fortes e fracos<br />

distintos. Isto permite, por sua vez, que quando usadas<br />

em conjunto, se possam complementar umas às<br />

outras, em vez de se anularem.<br />

Para que isso aconteça é fundamental saber-se quando<br />

e onde usar cada aplicação para cada funcionalidade,<br />

ou seja, como usar uma aplicação exclusivamente para<br />

limpeza do registo do Windows e outra para eliminar<br />

ficheiros duplicados, por exemplo.<br />

ONDE COMEÇAR<br />

A Clean Master é uma das aplicações mais populares<br />

e eficazes para dispositivos Android, sendo que a<br />

recém-lançada versão para <strong>PC</strong> (bit.ly/1zg2PRK)<br />

deverá, em teoria, ter tudo para se tornar numa<br />

ferramenta tão obrigatória quanto o CCleaner. Porém,<br />

apesar de o grafismo ser semelhante, esta não é uma<br />

simples clone do CCleaner, sendo bastante mais<br />

rápida, simples e eficaz em determinar não só que<br />

ficheiros, como o tipo de ficheiros que está a “atrofiar”<br />

o seu <strong>PC</strong>. Assim que o instalar e iniciar, a Clean<br />

Master irá realizar uma busca completa em todos os<br />

seus discos rígidos. Depois, o resultado é reproduzido<br />

numa interessante interface que os diferencia pelo<br />

tipo de ficheiros encontrados, usando um ícone: o<br />

logo do Windows para os ficheiros de cache do sistema<br />

O CCleaner serve para libertar espaço em disco e corrigir problemas do Windows.<br />

52 / <strong>PC</strong>GUIA


O Clean Master pode dar-lhe uma grande ajuda para limpar <strong>PC</strong> novos que vêm cheios de software desnecessário.<br />

operativo ou o do Google Chrome para os ficheiros<br />

de cache do Chrome. Para verificar com detalhe os<br />

ficheiros encontrados, clique neste ícone e depois em<br />

‘Detalhes’, onde todos os ficheiros serão visualizados<br />

numa lista que poderá ser organizada pelo tamanho<br />

dos mesmos. Porém, para saber algo mais sobre os<br />

ficheiros, terá de clicar nos mesmos para que estes<br />

sejam visualizados através do Explorador de Ficheiros.<br />

Correndo esta aplicação, depois de termos realizado os<br />

processos anteriormente referidos sobre eliminação de<br />

ficheiros de grandes dimensões, deparámo-nos com<br />

um total de 2,99 GB de ficheiros desnecessários, dos<br />

quais 8727 foram identificados como lixo e 120 com<br />

lixo existente no Registo do Windows. Felizmente,<br />

existiam apenas 169 MB de ficheiros temporários<br />

desnecessários.<br />

Uma particularidade interessante desta aplicação é<br />

conseguirmos ver claramente a rapidez com que o<br />

Windows, mesmo nas versões mais actuais, consegue<br />

gerar ficheiros desnecessários: bastaram 15 minutos<br />

para que o valor de ficheiros identificados como lixo<br />

tivesse subido de 8727 para 8731 ficheiros, sem termos<br />

feito qualquer coisa no <strong>PC</strong>.<br />

PROCURE LIXO SEM INSTALAR SOFTWARE<br />

Uma forma rápida de procurar ficheiros desnecessários<br />

no disco rígido, sem precisar de instalar software<br />

que poderia gerar ainda mais lixo, é usar aplicações<br />

portáteis, como o W8 Sidebar (bit.ly/1yKAQ87), que<br />

funciona tanto com Windows 7, 8, 8.1 e 10. Esta app<br />

permite analisar o desempenho em tempo real do seu<br />

<strong>PC</strong>, como os recursos do processador, da memória, o<br />

espaço livre em cada disco, a ocupação da largura de<br />

banda da placa de rede, entre outros.<br />

LIMPE O SEU <strong>PC</strong> COM UM SÓ CLIQUE<br />

Tanto o W8 Sidebar (ver caixa) como o Clean Master<br />

permitem limpar o <strong>PC</strong> de forma simples e eficaz. Neste<br />

último, basta clicar no botão verde colocado no topo<br />

da interface do Clean Master; no W8 clique com o<br />

botão direito no ícone da vassoura amarela (reparou na<br />

semelhança?) e escolha a opção ‘Run W8 File Cleaner’.<br />

Apesar de esta função de limpeza parecer a mais<br />

indicada, existem situações onde poderá não ser<br />

a forma mais eficaz de resolver o seu problema,<br />

uma vez que cada aplicação utiliza um conjunto de<br />

algoritmos que determinam por si mesmo o que pode<br />

ou não ser considerado como lixo. Isto poderá fazer<br />

com que uma das aplicações possa, acidentalmente,<br />

eliminar alguns ficheiros que são realmente<br />

necessários para o funcionamento correcto do seu <strong>PC</strong>.<br />

Porém, W8 Sidebar e Clean Master conseguem<br />

ser bastante eficazes em computadores novos que<br />

costumam vir cheios de wallpapers, screensavers<br />

animados, software e jogos que só servem para<br />

encher o seu disco rígido.<br />

Existe uma aplicação particularmente eficaz para<br />

estes casos, o <strong>PC</strong> Decrapifier (decrapifier.com). Esta<br />

aplicação é perfeita para eliminar todo o software e<br />

plug-ins pré-instalados num <strong>PC</strong>, algo que continua a<br />

ser habitual em muitos fabricantes de computadores<br />

portáteis. A versão actual tem a particularidade de<br />

oferecer pontos de restauro, para voltar atrás caso<br />

tenha eliminado algo que faz falta.<br />

LIMPE FICHEIROS DE SISTEMA DO WINDOWS<br />

Como já deve ter reparado, a grande maioria dos<br />

ficheiros desnecessários são gerados pelo próprio<br />

Windows, algo a que o Clean Master chama ‘System<br />

Cache’. Na realidade isto é composto por ficheiros de<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 53


O <strong>PC</strong> Decrapifier consegue criar pontos de restauro.<br />

registos, relatórios de erros e ficheiros temporários.<br />

Pode remover este lixo de forma fácil com o Clean<br />

Master, mas recomendamos que dê uma vista<br />

de olhos, de forma mais detalhada, aos ficheiros<br />

detectados pela aplicação. Para tal, clique em cada<br />

um dos ícones colocados na secção ‘System Cache’ e<br />

veja, através dos detalhes, ao que corresponde cada<br />

tipo de ficheiros agrupado aqui. Se encontrar alguns<br />

ficheiros que ache serem necessários ao sistema<br />

operativo, poderá escolher que a aplicação os ignore,<br />

para que nunca sejam eliminados.<br />

Se, por sua vez, souber à partida o que pretende<br />

eliminar, não existe aplicação mais eficaz que o<br />

CCleaner (piriform.com/ccleaner). Este pode ser<br />

mais lento a correr um diagnóstico no Windows, mas<br />

a pesquisa será mais precisa, o que vai resultar numa<br />

limpeza mais completa. Existe ainda a particularidade<br />

de poder ser usado como aplicação portátil (bit.ly/<br />

Nravu3). Para correr a pesquisa, clique no botão<br />

‘Analyze’. Não se assuste se o CCleaner pedir para<br />

encerrar o seu navegador de Internet, pois este não<br />

irá eliminar nenhum ficheiro que o inutilize – o<br />

software apenas pretende recolher o máximo de<br />

informação possível para realizar uma limpeza mais<br />

eficaz. Quando a pesquisa terminar, poderá escolher<br />

os ficheiros a eliminar, bastando de seguida clicar em<br />

‘Run Cleaner’ para finalizar a limpeza de sistema.<br />

APAGUE APENAS AQUILO DE QUE PRECISA<br />

Apesar de ser bastante eficaz, o CCleaner é uma<br />

aplicação muito exigente em termos de recursos, pelo<br />

que não recomendamos a sua utilização de forma<br />

constante, nem que utilize o <strong>PC</strong> ao mesmo tempo<br />

que corre a análise do sistema. Este processo deverá<br />

ser realizado de forma semanal durante um período<br />

de pouca utilização, como a sua hora de almoço, por<br />

exemplo. Para garantir que durante a semana o seu<br />

<strong>PC</strong> não se enche de lixo, poderá usar aplicações mais<br />

simples e leves, embora não tão eficazes, como o<br />

dMaintenance Home Edition (http://bit.ly/13xTNkJ).<br />

Use a Clean After Me para apagar entradas inúteis no Registo.<br />

Quando concluir a instalação, será apresentado o<br />

painel de controlo. Aqui deverá deixar activos todos<br />

os pontos das ‘Maintenance Tasks’, excepto a opção<br />

de eliminar cookies, para que não tenha de estar a<br />

introduzir o seu username e password sempre que<br />

precisar de aceder às suas páginas habituais. De<br />

seguida clique em ‘Save & Close’ para que quando<br />

voltar a abrir a aplicação apenas precise de clicar em<br />

‘Sim’ para correr a limpeza de forma automática.<br />

PROGRAME LIMPEZAS AUTOMÁTICAS NO WINDOWS<br />

Apesar de útil e eficaz, o dMaintenance não permite<br />

agendar limpezas de forma automática, coisa que<br />

a Limpeza de Disco permite após a introdução e<br />

alguns comandos na linha de comandos. Este é um<br />

processo muito simples e rápido de realizar: basta<br />

escrever CMD no menu ‘Iniciar’ para abrir a linha de<br />

comandos e depois digite cleanmgr.exe /sageset:1,<br />

para que apareça a janela de Definições da Limpeza<br />

do disco, onde pode escolher o que pretende eliminar<br />

(honestamente… tudo). De seguida clique em ‘Ok’<br />

e escreva programador de tarefas no menu ‘Iniciar’<br />

para criar uma nova tarefa. Aqui, aceda ao menu<br />

‘Acção’ e escolha ‘Criar Tarefa Básica’. Aqui poderá<br />

dar o nome que desejar (como Limpeza do Disco)<br />

e uma breve descrição. Clicando em ‘Seguinte’<br />

será dada a opção de escolher a periocidade da<br />

acção, sendo recomendável que o faça, pelo menos,<br />

mensalmente. Quando lhe aparecer o menu ‘Acção’,<br />

escolha ‘Iniciar um Programa’. Na janela seguinte<br />

escreva C:\Windows\system32\cleanmgr.exe e<br />

/sagrun:1 na janela ‘Adicionar Argumentos’. Clique<br />

em ‘Seguinte’ e conclua a criação deste agendamento<br />

da Limpeza de Disco automática.<br />

MELHORE A PESQUISA DE LIXO NO CCLEANER<br />

O CCleaner é muito eficaz mas é possível melhorar<br />

ainda mais a sua pesquisa: aceda ao separador<br />

‘Aplicações’ e verifique se existem nessa lista os<br />

54 / <strong>PC</strong>GUIA


O dMaintenance faz tudo bem: só não permite agendar limpezas.<br />

seus navegadores de Internet, a Windows Store e as<br />

restantes aplicações. Não se preocupe em clicar nas<br />

mesmas, pois o CCleaner não as irá desinstalar, mas<br />

simplesmente eliminar todos os ficheiros temporários<br />

que estejam associados a cada uma delas. Se o<br />

CCleaner determinar que eliminar certos ficheiros<br />

poderá danificar a forma como a aplicação irá correr,<br />

será mostrada uma mensagem de aviso.<br />

Por muito interessante e eficaz que seja esta lista,<br />

acredite quando lhe dizemos que a mesma não<br />

está completa. Para ver tudo instale a extensão<br />

CCEnhancer (bit.ly/1wCdnYM), que irá expandir<br />

a lista de aplicações suportadas para limpeza no<br />

CCleaner, tanto para a versão instalada como<br />

para a versão portátil. O CCEnhancer vai mostrar<br />

praticamente todas as aplicações que tem instaladas<br />

no <strong>PC</strong>, como o próprio CCleaner, para que possa<br />

eliminar os seus ficheiros temporários, bem como de<br />

todos os ficheiros desnecessários de cada.<br />

FAÇA UMA LIMPEZA NO REGISTO DO WINDOWS<br />

Este poderá ser um processo controverso. Há quem<br />

defenda que a limpeza do Registo do Windows é uma<br />

perda de tempo, mas a realidade é que este processo<br />

permite tornar o registo mais leve e evitar que linhas<br />

obsoletas possam tornar o seu sistema operativo<br />

instável. Para limpar o Registo pode usar o CCleaner,<br />

embora a melhor aplicação para esta finalidade seja<br />

a Glary Utilities (glarysoft.com).<br />

Após instalar, recomendamos que clique em ‘Verificar<br />

Actualizações’, para garantir que tem a base de<br />

dados mais recente. Depois clique no separador<br />

‘Manutenção 1-Click’ e desactive todas as opções,<br />

excepto o ‘Limpador de Registro’. Finalmente clique<br />

no botão verde que ‘Procurar’ e, passados alguns<br />

minutos, carregue em ‘Reparar Problemas’ para que<br />

seja efectuada uma limpeza ao Registo do Windows.<br />

Apesar de esta aplicação usar um algoritmo de<br />

limpeza bastante eficaz, poderá não ser a melhor<br />

forma de limpar o registo, sendo recomendável, se<br />

tiver conhecimentos para tal, proceder a uma limpeza<br />

mais precisa: clique no separador ‘Ferramentas’, na<br />

secção ‘Limpar & Reparar’ e escolha a ferramenta<br />

‘Reparar Registro’. Será aberta uma nova janela,<br />

especificamente para a ferramenta escolhida, onde<br />

irá ser feita uma pesquisa mais profunda do seu<br />

Registo. Na sequência disto, será revelado um quadro<br />

Usar a ferramenta nativa<br />

do Windows para limpar<br />

o disco deve ser uma<br />

solução a ter em conta.<br />

Além de limpar, o Glary também consegue reparar o Registo.<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 55


O RegDIIView limpa o Registo do Windows de entradas antigas<br />

deixadas para trás por quando remove software.<br />

com os erros detectados que devem ser eliminados,<br />

permitindo assim escolher se os deseja ou não apagar.<br />

Por fim, carregue no botão verde ‘Reparar o Registro’<br />

para finalizar a limpeza.<br />

Existe ainda uma ferramenta que permite<br />

desfragmentar o registo, uma para realização de uma<br />

cópia de segurança e outra para restaurar essa mesma.<br />

Se deseja eliminar entradas antigas do seu Registo<br />

sem precisar de instalar mais aplicações, faça o<br />

download do RegDllView da NirSoft (bit.ly/1QoujNJ),<br />

que pode ser usado sem ser instalado. Esta aplicação<br />

irá pesquisar todos os ficheiros DLL existentes no seu<br />

sistema que não estão a ser utilizados.<br />

Outra aplicação eficaz é o CleanAfterMe (bit.<br />

ly/1XBuIfm), também da NirSoft, que remove<br />

entradas no Registo do Windows que não estão a ser<br />

utilizadas.<br />

REMOVA FICHEIROS DUPLICADOS<br />

O Glary Utilities tem ainda a particularidade de<br />

oferecer uma ferramenta de pesquisa de ficheiros<br />

duplicados, uma das melhores a realizar esta tarefa.<br />

Esta ferramenta irá pesquisar todos os ficheiros no<br />

seu disco rígido e identificar os ficheiros que tenham<br />

não só o mesmo nome, como a data de criação ou<br />

modificação e dimensão iguais. Para tal, aceda ao<br />

menu ‘Ferarmentas’ e na opção ‘Limpar & Reparar’<br />

escolha a opção ‘Procurar Arquivos Duplicados’.<br />

A pesquisa desta ferramenta poderá demorar algum<br />

tempo, dependendo do tipo de disco utilizado<br />

(mecânico ou SSD) e da sua dimensão. Uma vez<br />

completa a pesquisa, os resultados serão reproduzidos<br />

numa longa lista. Acredite que será surpreendido<br />

com o espaço que poderá poupar ao eliminar os<br />

ficheiros duplicados; de seguida pode realizar o<br />

processo de limpeza de forma individual ou permitir<br />

que a aplicação os elimine usando o seu sistema de<br />

Verificação Inteligente.<br />

Existem outras aplicações igualmente eficazes,<br />

como o Tiny Deduplicator (bit.ly/1ATb7vD) que traz<br />

algumas funcionalidades adicionais face à ferramenta<br />

de pesquisa do Glary Utilities. Entre estas está a que<br />

permite eliminar automaticamente pastas que fiquem<br />

vazias após a eliminação dos ficheiros duplicados,<br />

bem como pedir para deixar intacto tanto a primeira<br />

como a última versão de cada ficheiro, caso encontra<br />

um ficheiro que esteja repetido mais de duas vezes.<br />

Esta aplicação tem a particularidade de ser minúscula<br />

(27 kb) e de não precisar de instalação.<br />

Use o Glary Utilities para manter o Registo do Windows limpo e para procurar/apagar arquivos duplicados.<br />

56 / <strong>PC</strong>GUIA


As melhores apps são distinguidas com o símbolo<br />

APPS QUE SÃO UMA LIMPEZA!<br />

POR RICARDO DURAND<br />

Se limpar o computador de lixo e ficheiros inúteis é relativamente fácil, o mesmo não<br />

se aplica aos smartphones: no iPhone, isto é praticamente impossível e não existe uma<br />

app que consiga realmente limpar o dispositivo (o mesmo acontece no iPad); já para<br />

Android existem mais soluções, mas não com o poder daquelas que se usam em Windows.<br />

Contudo, quem tem um telefone ou tablet com o sistema operativo da Google vai poder<br />

ter, de certeza, recursos bem mais eficazes que para iOS. Prepare-se, por isso, para fazer<br />

os possíveis para manter o seu companheiro tecnológico a funcionar sem lastro.<br />

CONTACTS DUSTER<br />

Como dissemos na entrada deste artigo, o iPhone ou o iPad<br />

não são muito amigos de apps de limpeza. Uma das que<br />

escapam a esta razia da App Store é a Contacts Duster, que<br />

lhe vai permitir apagar informações duplicadas em contactos. Isto vai<br />

ser especialmente útil se é daqueles utilizadores que importa contactos<br />

do LinkedIn ou do Facebook. Além dos duplicados vai ainda poder apagar<br />

os chamados contactos ‘zombie’, aqueles que insistem em ocupar a sua<br />

lista de contactos, mas que não têm qualquer associação.<br />

Programador: myclickapps.com<br />

CLEAN MASTER<br />

É uma das principais ferramentas para optimizar a memória de terminais Android<br />

(também existe para Windows Phone, mas muito limitada) e limpar ficheiros<br />

inúteis do sistema, como caches. Uma das principais funcionalidades desta app<br />

é mesmo a que nos permite parar software que está a correr em segundo plano, com o<br />

objectivo de libertar RAM e acelerar o smartphone: a mudança pode ser muito pequena,<br />

mas para muitos utilizadores fará uma diferença assinalável. O histórico da navegação no<br />

browser e das pesquisas no Google também pode ser apagado (aqui a função é mais a de<br />

proteger a privacidade). Com uma widget associada que pode ficar em permanência no ecrã<br />

do smartphone ou tablet, o Clean Master tem ainda um desinstalador de apps que possibilita<br />

igualmente mover ficheiros APK para o cartão de memória.<br />

Programador: Cheetah Mobile<br />

GETSPACE RAM<br />

Se havia dúvidas<br />

sobre as limitações<br />

do iPhone no que<br />

respeita a aplicações de<br />

limpeza e optimização, aqui<br />

fica a prova: esta app mostra<br />

a quantidade de memória<br />

que está a ser usada em<br />

tempo real e permite apenas<br />

tocar num botão, o ‘Refresh<br />

Memory’, que consegue<br />

libertar até 22% da RAM.<br />

Programador: GetSpace<br />

58 / <strong>PC</strong>GUIA


STORAGE CLEANER PRO<br />

Especialmente feita para Windows<br />

Phone, a Storage Cleaner Pro tem<br />

quatro objectivos principais: limpar<br />

caches, apagar fotos duplicadas, detectar e<br />

apagar ficheiros grandes e gerir downloads.<br />

A interface não é das mais atractivas que<br />

vai poder encontrar em dispositivos móveis:<br />

aliás, este é um mal de que padecem muitas<br />

das apps para o sistema operativo mobile da<br />

Microsoft. Programador: Weifengke<br />

MEM REFRESHER<br />

Em termos de interface, a MEM<br />

Refresher é mais completa que a<br />

GetSpace RAM, mas no que toca à<br />

eficácia não há praticamente mudanças: basta<br />

tocar no botão para fazer refresh (actualizar,<br />

renovar) à memória do iPhone ou do iPad. Depois,<br />

a app vive da informação sobre a quantidade<br />

de RAM usada pelo iOS em tempo real, mostra<br />

gráficos que também reflectem o desempenho<br />

da CPU. Depois há algumas opções que permitem,<br />

por exemplo, adicionar uma widget ao slider de<br />

notificações e escolher o tipo de refresh: normal,<br />

profundo ou extremo. Programador: forMac Inc<br />

THE CLEANER<br />

Com um estilo flat, a interface<br />

desta app é das melhores que<br />

encontrámos dentro do género,<br />

para smartphones e tablets. Mas não é só<br />

aqui que a The Cleaner se destaca: há muitas<br />

opções para fazer a gestão da memória,<br />

das aplicações e do armazenamento do<br />

sistema. Exemplos disto são a manutenção<br />

programada (verificações automáticas para<br />

acelerar o Android), a gestão inteligente de<br />

aplicações (torna mais simples desinstalar<br />

software) e a aceleração da memória (elimina<br />

tarefas desnecessárias que estão a decorrer<br />

em segundo plano). Garantida está também<br />

a limpeza de cache, registo de chamadas<br />

e de SMS, bem como um optimizador<br />

de jogos que promete acelerar e melhorar<br />

o desempenho de gaming.<br />

Programador: Liquidum Limited<br />

CCLEANER<br />

Esta é a app que divide o primeiro lugar do pódio das apps de limpeza<br />

para Android com a Clean Master. O nosso velho conhecido software<br />

do Windows surge em versão mobile com funcionalidades para<br />

remover arquivos inúteis, recuperar espaço e analisar o sistema (verificar o uso<br />

da CPU, da memória RAM, os níveis de bateria e a temperatura do smartphone<br />

ou tablet). Com o CCleaner é possível limpar as caches das apps, o que<br />

está nas pastas de download (muitas vezes de difícil acesso) e o histórico<br />

dos browsers. Além disso, vai ainda poder apagar registos de chamadas e<br />

mensagens SMS de forma individual, por período de tempo ou por contacto.<br />

O sistema usado para as limpezas nesta app é igual ao do software para<br />

Windows: um botão para ‘Analisar’ e outro para ‘Limpar’. Pelo menos aqui, a<br />

interacção é das mais simples que vimos em Android. Programador: Piriform<br />

CLEAN MASTER<br />

Tem o mesmo nome que a app para<br />

Android, mas não é uma versão da<br />

mesma para iOS. As funções de<br />

limpeza que pode activar nesta aplicação são<br />

apenas três: encontrar e agregar contactos<br />

duplicados, remover contactos que não<br />

tenham e-mail ou números de telefone<br />

e encontrar fotos ou screenshots iguais.<br />

Basicamente, não há muito que esta app faça<br />

em termos de limpeza, embora seja boa para<br />

quem quer organizar uma lista de contactos<br />

com muitas entradas repetidas. Fora isto,<br />

há mais três ferramentas que lhe podem ser<br />

mais úteis: tornar privado um álbum de fotos,<br />

bloquear ligações Wi-Fi e transferir fotografias<br />

entre o iPhone e um computador.<br />

Programador: DMZ-P52C1<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 59


LIMPEZA AUTOMÁTICA<br />

Há uma app para tudo<br />

António Simplício simpliam@gmail.com<br />

QUE É FEITO DA OUTRORA HOLLYWOOD?<br />

Também de uma empresa com pergaminhos<br />

no mercado da segurança, a Ashampoo,<br />

temos outra app para libertar memória,<br />

parar aplicações que estão a correr em segundo plano,<br />

limpar a cache e o histórico do browser. Se não quer<br />

estar sempre a correr as ferramentas de limpeza desta<br />

aplicação, pode determinar um espaço de tempo<br />

para que estas funções sejam activadas de forma<br />

automática. Programador: Ashampoo<br />

l A vida de artista não é fácil. Toda a gente o sabe. Vamos do cinema e do teatro,<br />

à música, à dança e até mesmo ao artista do futebol e percebe-se que só a crème de<br />

lá crème recebe cacau que se veja. Recuemos década e meia. A música já estava num<br />

formato digital em forma de CD e já se ripava música deste formato para o <strong>PC</strong>. Em 1999<br />

Sean Parker colocou o Napster a fazer a partilha de ficheiros digitais, maioritariamente<br />

música e colocou os artistas de cabelo em pé. Os que ainda não o tinham. O Napster<br />

é obrigado a fechar em 2001, mas a caixa de Pandora tinha sido aberta e havia pouco<br />

a fazer. O P2P tinha chegado para ficar. Nesse mesmo ano é lançado o primeiro iPod<br />

e estava completa a primeira revolução na indústria da distribuição musical.<br />

Ao artista não bastava agora lançar um bom disco, ter um marketing eficiente e de<br />

quando em vez ir fazer uns concertos a Londres ou Nova York. Ganharam os locais mais<br />

recônditos onde a partir daí começaram a chegar concertos de todo o tipo. Já nesta<br />

década, o negócio volta a sofrer nova reviravolta com os serviços de streaming<br />

mas o “mal” já tinha sido criado com o MP3 já lá muito atrás.<br />

Voltemo-nos para o vídeo. Em 2005 nasce o YouTube. A largura de banda era ainda<br />

parca, mas estava a chegar a quinta geração do iPod que já trazia a possibilidade de<br />

armazenar e ler vídeo. Adquirido pela Google em 2006 o YouTube não fez pela indústria<br />

cinematográfica o que o Napster fez com a música, mas já só esperava pela largura<br />

de banda. Era uma questão de tempo. Tempo esse que se encarregou de fazer passar<br />

as grandes estrelas de Hollywood do grande para o pequeno ecrã. A criação de conteúdos<br />

por serviços de streaming como o Netflix, Hulu, Amazon e outros levou-nos ao actual<br />

frenesim de séries e temporadas. À estrela de Hollywood já não basta ser figura<br />

de cartaz no blockbuster. Isso está reservado à tal crème de lá crème.<br />

Agora o que começa a ser transversal a todos os artistas, sejam eles músicos, actores ou<br />

celebridades é passar a sus persona para uma aplicação mobile e, ultimamente, para um<br />

jogo. E o mesmo se passa com os filmes e as séries. Se o Schwarzenegger está no Mobile<br />

Strike e os zombies do Walking Dead são anunciados no intervalo da série, um frenesim<br />

maior foi o lançamento dos Emojis da Kim Kardashian. Podendo classificá-la apenas<br />

com celebridade, não a impediu de afirmar na sua conta do Twitter que o lançamento<br />

dos emojis com o seu rabo, a cinta de treino ou a barriga de grávida rebentaram com<br />

a App Store, tal o fluxo de gente interessada em comprar os seus bonecos por dois euros.<br />

Isto depois de em apenas um ano o jogo Kim Kardashian: Hollywood ter faturado cerca<br />

de 100 milhões de euros. Leu bem, 100 milhões de euro, que equivalem mais coisa menos<br />

coisa ao cachet de cinco filmes de actores no Top 5 de Hollywood.<br />

Que esperar, então, do mobile gaming em 2016? Ora assente: naturalmente as irmãs<br />

de Kim, Kendall & Kylie Jenner, mas também Nicki Minaj, Kate Perry, Britney Spears,<br />

Demi Lovato e até Jason Statham vai seguir as pegadas de Schwarzenegger. Alguém<br />

por aí com o número da Daniela Ruah ou do Joaquim de Almeida?<br />

AVAST CLEANUP<br />

Uma das empresas<br />

mais activas no<br />

combate a ameaças<br />

para computadores tem várias<br />

apps para Android: uma delas é a<br />

Cleanup, que tem como promessa<br />

«limpar todos os ficheiros que<br />

podem ser eliminados, cache<br />

e miniaturas» para poupar<br />

espaço de armazenamento.<br />

A funcionalidade de Limpeza<br />

Segura apaga ficheiros que<br />

não importantes para o<br />

funcionamento do smartphone<br />

ou tablet, caches de sistema,<br />

miniaturas (thumbs) e ficheiros<br />

de instalação. Contudo, para que<br />

não apague dados ou ficheiros<br />

que quer manter a salvo, pode<br />

adicioná-los à lista ‘Ignorar’.<br />

A opção ‘Limpeza Avançada’<br />

dá-lhe uma visão com mais<br />

detalhe de todos os dados que<br />

estão no dispositivo e há ainda<br />

uma secção onde pode ver os<br />

ficheiros que estão a ocupar mais<br />

espaço. A vista por categorias<br />

(aplicações, ficheiros, media e<br />

dados de aplicações) permite-lhe<br />

organizar a sua “limpeza” ao<br />

seleccionar ficheiros um a um<br />

que queira apagar. A interface é<br />

clean e quase todas as funções<br />

obedecem ao mesmo tipo de<br />

interacção: analisar e limpar.<br />

Programador: AVAST Software<br />

DU SPEED BOOSTER<br />

Pelo nome ficamos a<br />

saber que esta app deverá<br />

acelerar o nosso telefone.<br />

Os programadores, a DU Apps Studio,<br />

prometem um ganho de velocidade<br />

até 60% conseguido à custa da<br />

limpeza de ficheiros e da gestão<br />

da memória RAM. Esta app permite<br />

ainda colocar uma widget no ecrã do<br />

dispositivo móvel para aceder mais<br />

facilmente aos seus recursos e para<br />

que o utilizador veja em tempo real<br />

as estatísticas de desempenho do<br />

Android. Em paralelo com as funções<br />

de limpeza, pode ainda contar com<br />

um antivírus e um acelerador<br />

de jogos, tal como acontece<br />

com a The Cleaner.<br />

Programador: DU Apps Studio<br />

60 / <strong>PC</strong>GUIA


Jaguar XE 2.0d Prestige<br />

UM BOM<br />

REGRESSO<br />

POR GUSTAVO DIAS<br />

Com a chegada do novo<br />

XE, a Jaguar regressa a um<br />

segmento de mercado de onde<br />

não guarda boas memórias, com<br />

a promessa de dar luta aos rivais<br />

germânicos Audi, BMW e Mercedes.<br />

O<br />

XE é o regresso da Jaguar ao<br />

mercado dos familiares médios,<br />

mercado esse dominado pelos<br />

Audi A4, BMW Série 3 e Mercedes<br />

Classe C. Recorrendo à plataforma<br />

modular do novo XF e do futuro<br />

SUV F-Pace, esta surpreendeu<br />

em andamento pelo excelente<br />

comportamento, tanto em termos de<br />

conforto como em termos dinâmicos,<br />

mesmo tendo em conta que neste caso<br />

a viatura de testes vinha equipada com<br />

a suspensão mecânica e não com a<br />

mais avançada suspensão adaptativa.<br />

A direcção, que mesmo sendo a<br />

primeira de actuação eléctrica usada<br />

pela marca, revelou ser uma das mais<br />

comunicativas do segmento.<br />

Ajustando os modos de condução do<br />

ECO para o Dinâmico, as diferenças<br />

de comportamento são significativas,<br />

revelando as aptidões desportivas<br />

deste modelo, que são ainda mais<br />

evidentes quando utilizado um<br />

ritmo mais acelerado. Neste campo,<br />

o XE revelou não estar atrás dos<br />

rivais, bem pelo contrário, sendo<br />

ajudado pelo desempenho eficaz da<br />

motorização 2.0d Ingenium de 180 cv<br />

e da transmissão automática de oito<br />

velocidades, que pode ser usada em<br />

modo desportivo ou em modo manual,<br />

recorrendo assim às patilhas colocadas<br />

atrás do volante.<br />

E já que falamos em motor, este, que foi<br />

desenvolvido e originalmente lançado<br />

no Range Rover Evoque, revela agora<br />

uma associação perfeita com o chassis<br />

do XE, pecando apenas pelo isolamento<br />

sonoro menos eficaz para o habitáculo.<br />

Visualmente, o XE apresenta outro<br />

argumento de peso a seu favor, a<br />

exclusividade e a classe das suas linhas,<br />

com uma frente agressiva e tipicamente<br />

Jaguar, e um perfil baixo e atraente.<br />

Este, infelizmente, acaba por prejudicar<br />

no acesso aos lugares traseiros, algo<br />

que não acaba por não influenciar o<br />

bom ambiente a bordo no habitáculo,<br />

que respira classe por todos os poros.<br />

Aqui destaca-se a original roda da<br />

transmissão, que sobe quando damos à<br />

ignição, e o novo sistema de infoentretenimento,<br />

composto por um ecrã táctil<br />

de oito polegadas que apresenta um<br />

novo grafismo e novas funcionalidades,<br />

quase ao nível do oferecido pelas<br />

versões mais completas dos rivais.<br />

COM O NOVO XE, A JAGUAR CONSEGUE FAZER COM QUE OS BMW<br />

SÉRIE 3, AUDI A4 E MERCEDES CLASSE C PAREÇAM MODELOS<br />

VISUALMENTE BANAIS, GRAÇAS ÀS ATRAENTES E EXCLUSIVAS<br />

LINHAS DA SUA BERLINA DESPORTIVA.<br />

Motorização: 2.0 Ingenium<br />

Potência: 180 cv<br />

Consumo médio: 4,2 l/100 km<br />

Contacto: jaguar.pt<br />

Preço: €48 887 (desde)<br />

62 / <strong>PC</strong>GUIA


Renault Espace Initiale Paris<br />

CONCEITO<br />

REINVENTADO<br />

Para contrariar o mercado, a nova geração<br />

da Espace apresenta-se como um misto de<br />

monovolume e SUV, mantendo o espaço e conforto<br />

do primeiro e a versatilidade do segundo.<br />

Lançada em 1984, a Espace foi<br />

uma demonstração perfeita<br />

da capacidade de inovação<br />

da Renault, ao ir encontro das<br />

necessidades do mercado. Embora<br />

no primeiro mês de vida tenham sido<br />

vendidas apenas nove unidades em<br />

todo o mundo, a Espace rapidamente<br />

recebeu os seus créditos enquanto<br />

veículo revolucionário e por ter<br />

sido o primeira monovolume do<br />

mercado. Nesta quinta geração, a<br />

Renault decidiu voltar a revolucionar,<br />

transformando a nova Espace<br />

numa espécie de crossover, ao<br />

aliar o conforto e modularidade de<br />

um monovolume à versatilidade e<br />

facilidade de condução de um SUV.<br />

Com um corpo quase tão comprido<br />

quanto a anterior Grand Espace, a nova<br />

oferece espaço e conforto para sete<br />

ocupantes, que estão agora rodeados<br />

das mais recentes soluções num veículo<br />

de gama média. Exemplo disto é o<br />

sistema de iluminação interior LED que<br />

muda de cor de acordo com o modo de<br />

condução, o opcional tecto panorâmico<br />

e uma qualidade de construção e de<br />

materiais significativamente superior<br />

às suas antecessoras, que neste caso<br />

é ainda mais impressionante, por se<br />

tratar da versão de topo Initiale Paris.<br />

Interiores com melhores acabamentos,<br />

estofos em pele de ergonomia soberba<br />

com múltiplas regulações eléctricas e<br />

função de massagem (para os lugares<br />

dianteiros) são outros dos pormenores<br />

que fazem a diferença nesta versão.<br />

À frente destaca-se o uso de um<br />

ecrã com grafismo personalizável no<br />

painel de instrumentos e um ecrã<br />

táctil de 8,2 polegadas R-Link 2 para<br />

o sistema de infoentretenimento, que<br />

permite controlar todos os parâmetros<br />

do veículo: navegação, assistentes/<br />

modos de condução e climatização.<br />

Estes podem ser acedidos directamente<br />

através de um botão colocado junto do<br />

comando rotativo, outro dos pontos que<br />

permitem a interacção com o sistema<br />

R-Link 2. A nova plataforma CMF-CD<br />

(utilizada pelo Nissan Qashqai, Pulsar<br />

e X-Trail e Renault Kadjar, Talisman e<br />

pelo novo Mégane) permite a utilização<br />

do inovador sistema 4Control de quatro<br />

rodas direcionáveis, ao qual se juntam<br />

as novas motorizações do grupo,<br />

como o eficiente 1.6 dCi biturbo<br />

de 160 cv que, associado à caixa<br />

de dupla embraiagem de seis<br />

velocidades EDC, se<br />

comporta de forma<br />

exemplar. O resultado<br />

final é um excelente<br />

veículo para longos<br />

passeios em família.<br />

ATRAVÉS DOS MODOS DE CONDUÇÃO,<br />

A RENAULT ESPACE TRANSFORMA-SE POR<br />

COMPLETO, MUDANDO A COR DA ILUMINAÇÃO<br />

INTERIOR, O GRAFISMO DO ECRÃ DO PAINEL<br />

DE INSTRUMENTOS E O COMPORTAMENTO<br />

DO MOTOR, CAIXA, DIRECÇÃO E SUSPENSÃO.<br />

Motorização: 1.6 dCi EDC<br />

Potência: 160 cv<br />

Consumo médio: 4,6 l/100 km<br />

Contacto: renault.pt<br />

Preço: €52 200 (desde)<br />

64 / <strong>PC</strong>GUIA


B30 dual sim<br />

• 3G<br />

• Bluetooth 2.1<br />

• Câmara de 2.0MP<br />

• Suporta MicroSD até 16GB<br />

• Autonomia de conversação até 9.5h<br />

• Autonomia em standby até 10 dias<br />

• Rádio FM<br />

• MP3/MP4<br />

• Dimensões 118.0x 54.0x16.0mm<br />

• Peso 101g<br />

• Resistente ao pó e a água IP65<br />

B100<br />

• Ecrã 2.2” TFT<br />

• Câmara de 3.15MP<br />

• Suporta MicroSD até 32GB<br />

• Certificado IP67<br />

• Bateria 1150mAh<br />

• Autonomia conversação até 10h<br />

• Autonomia em standby até 552h<br />

S30 Dual Sim<br />

• Ecrã 4.5” FWVGA<br />

• Câmara de 5MP, frontal 2Mp<br />

• Memória interna 8GB, 1GB RAM<br />

• Suporta MicroSD até 64GB<br />

• Processador Quad-Core 1.1GHz<br />

• Android v5.1 Lollipop<br />

• Bateria 3000mAh<br />

• Tecnologia de funcionamento com<br />

luvas, deteção de dedos molhados.<br />

• Certificado IP68, à prova de água,<br />

poeiras e choque, à prova de quedas<br />

até 1,8metros.<br />

S40 dual sim<br />

• Ecrã 4.7” IPS qHD 540x960<br />

• Câmara de 8Mp, frontal 2Mp<br />

• Memória interna 16Gb, 1GB RAM<br />

• Processador Quad-core 1.1GHz<br />

• Suporta MicroSD até 64GB<br />

• Android v5.1 Lollipop<br />

• Bateria 3000mAh<br />

• Tecnologia de funcionamento com<br />

luvas, deteção de dedos molhados.<br />

• Certificado IP68, à prova de água,<br />

poeiras e choque, à prova de quedas<br />

até 1,8metros.<br />

DISTRIBUIDOR OFICIAL:<br />

www.aveicellular.pt<br />

Rua da Cavada nº83<br />

Soutelo - 3850-516 Branca ALB<br />

Telf.: 234 540 100<br />

E-mail: info@aveicellular.pt


Gadget (em inglês: geringonça, dispositivo) é um equipamento que tem um propósito<br />

e uma função específica, prática e útil no quatidiano, ou não... Normalmente, chama-se<br />

gadget a dispositivos eletrónicos portáteis como smartphones e leitores de mp3,<br />

entre outros. Por outras palavras, é uma “geringonça” electrónica. A esta definição<br />

da Wikipedia queremos adicionar mais uma coisa: são as coisas que queremos ter!<br />

GUESS CONNECT<br />

n Qualquer pessoa conhece ou já ouviu falar da Guess, mas os tempos estão a evoluir no sentido<br />

da tecnologia e a marca quer manter a sua presença entre as principais tendências. Os wearables<br />

deixaram de fazer parte dos gadgets de desporto e passaram a ter um lugar no dia-a-dia, com as<br />

marcas a melhorarem cada vez mais o design. O aspecto dos smartwatches continua a ser pouco<br />

apelativo para a maioria das mulheres, mas a Guess desenvolveu uma solução glamorosa<br />

e elegante. O Guess Connect permite ver as horas ao mesmo tempo que sabemos porque<br />

é que o telemóvel está a vibrar, sem o tirarmos da mala. Não fornece a mesma quantidade<br />

de informação para todas as aplicações, mas pelo menos diz através de que aplicação estamos<br />

a ser contactados (por exemplo no WhatsApp) e quem nos está a telefonar. A juntar a isto, ainda<br />

podemos fazer o telemóvel tocar para sabermos onde está ou vice-versa (alcance igual<br />

ao do Bluetooth, porque é assim que se liga), ligar e disparar a câmara e activar o modo<br />

‘Do not Disturb’. Há uma funcionalidade que rivaliza com a elegância do relógio, mas que<br />

pode ser útil enquanto se conduz: falar em alta-voz através do relógio. Não é de todo elegante<br />

andar a partilhar a conversa na rua e neste ponto acho que o Guess Connect não pensou<br />

no seu público principal (as fãs da Guess costumam ter bom gosto).<br />

No final o Guess Connect tem muito bom aspecto e é mais pequeno que a maioria. Parece um<br />

relógio tradicional, mas tem um ecrã monocromático muito pequeno no fundo do mostrador que<br />

exibe o que se passa no telemóvel. É possível definir padrões de vibração para algumas apps, mas<br />

é preciso decorá-los. Emparelhar o relógio com o smartphone é muito fácil, mas é preciso uma<br />

aplicação que exige pouca atenção. O preço é um bocadinho elevado, tendo em conta algumas<br />

das opções que já existem, mas é preciso ter em conta que este é um relógio da Guess! M.C.<br />

pt.guesswatches.com €399<br />

NUFORCE UDAC3<br />

n A Optoma acaba de reforçar a família de equipamentos de áudio<br />

NuForce com a chegada do novo uDAC3, um conversor Digital-Analógico<br />

(DAC) minúsculo em tamanho, mas gigante em capacidades<br />

e na sua qualidade de construção. O NuForce uDAC3 pode ligar-se<br />

a qualquer <strong>PC</strong> e Mac via USB e sobrepor-se, assim, à limitada placa<br />

de som do mesmo. Assim, este dispositivo torna-se a sua placa<br />

de som, uma vez que está preparado para lidar com áudio a 24 bit<br />

a 96 kHz. Em termos de ligações, pode contar com uma analógica<br />

frontal jack amplificada e ajustável pelo potenciómetro analógico,<br />

bem como saídas RCA analógicas estéreo e uma coaxial digital. G.D.<br />

esistemas.pt €139<br />

POCKET OPERATOR PO-28<br />

n A suecas Cheap Monday<br />

e a Teenage Engineering<br />

uniram-se e criaram uma série<br />

de sintetizadores portáteis que<br />

nos levam a reviver os anos 80.<br />

O Pocket Operator PO-28 dá-nos<br />

a possibilidade de criar melodias<br />

através de sons de 8 bits, em<br />

pequenas placas de circuitos<br />

integrados, alimentados por<br />

duas pilhas AAA e um ecrã LCD<br />

que lembra as máquinas de jogos<br />

portáteis dessa época.<br />

Com a possibilidade de ligar até<br />

três sintetizadores, a criação<br />

musical permitida terá como<br />

limite apenas a sua imaginação.<br />

Neste caso em concreto,<br />

o PO-28 Robot oferece quinze<br />

sons distintos e um micro drum.<br />

Pela experiência proporcionada,<br />

vale plenamente o que custa,<br />

mas recomendamos a compra<br />

dos restantes para uma<br />

experiência mais completa. G.D.<br />

cheapmonday.com/pt €69<br />

66 / <strong>PC</strong>GUIA


GARMIN FÉNIX 3<br />

n O mais recente relógio<br />

de fitness da Garmin oferece<br />

navegação GPS, ligação<br />

ao smartphone para<br />

que possa receber notificações<br />

no relógio, 50 horas<br />

de autonomia, possibilidade<br />

de ligação a outros dispositivos<br />

através de Bluetooth e Wi-Fi<br />

e é resistente à água até 10<br />

atmosferas, o que permite<br />

ir ao fundo da piscina sem medos.<br />

No entanto, só um dos<br />

4 modelos do Fénix 3 tem<br />

medidor de batimentos cardíacos<br />

incorporado, o que é pena. P.T.<br />

explore.garmin.com €00<br />

GYRATION AIR MOUSE GO PLUS<br />

n A Gyration desenvolveu um rato diferente, não apenas no aspecto, mas<br />

também a nível de funcionalidades. O Air Mouse Go Plus foi desenhado<br />

para ser utilizado como um rato tradicional ou como um air mouse.<br />

Por isso, o seu design não se identifica nem um pouco com o de um<br />

rato tradicional, especialmente porque no modo air mouse o agarramos<br />

quase como se fosse uma pistola. A juntar a isto existe um sensor de<br />

movimento, que todos sabemos que nos agrada: basta pensarmos na Wii!<br />

Apesar de ter um design pouco comum, a ergonomia não foi totalmente<br />

esquecida para a utilização sobre a secretária. Contudo, a zona de apoio<br />

da palma da mão é muito esguia e após algum tempo pode tornar-se<br />

desconfortável. Ainda assim, se não é um gamer, este rato vai cumprir<br />

muito bem as suas funções, ao mesmo tempo que se transforma<br />

fácil e rapidamente num air mouse. Uma das vantagens principais<br />

deste rato é não precisar de pilhas, uma vez que é alimentado<br />

por uma bateria que se carrega numa base feita à medida<br />

e que vem na caixa. Emparelhar o rato com a pen é<br />

muito fácil, é só carregar no botão que está na pen<br />

e depois num outro que está na parte de baixo<br />

do rato. O preço pode não ser o ideal,<br />

mas tendo em conta as funcionalidades<br />

que o acompanham, não nos<br />

parece exagerado, no entanto<br />

se não precisa do air mouse,<br />

talvez este não seja<br />

o rato para si. M.C.<br />

esistemas.pt/pt €105,99<br />

TP-LINK BLUETOOTH MUSIC RECEIVER HA100<br />

n O Chromecast Audio da Google é a última bolacha do pacote, certo?<br />

Errado. Embora as qualidades deste pequeno gadget sejam inegáveis,<br />

temos de saber reconhecer quando nos chega um dispositivo superior<br />

às mãos – foi exactamente isto que se passou com o TP-Link HA100<br />

que pode não ter um nome tão pomposo<br />

como o gadget da Google, mas<br />

que o ultrapassa em temos<br />

de versatilidade e características.<br />

Este pequeno<br />

streamer de música para<br />

ligar a colunas de som<br />

pode ser emparelhado<br />

via Bluetooth ou NFC<br />

e o melhor é que nem<br />

precisamos de encostar<br />

o smartphone para fazer<br />

a ligação: na caixa vem<br />

uma tag NFC para lhe facilitar<br />

a vida (lembre-se que o Chromecast<br />

apenas tem Wi-Fi). Depois, além da ligação jack de 3,5 mm, também é<br />

possível usar entradas RCA como alternativa, uma vez que o HA100 traz<br />

este cabo. O resultado? Em poucos segundos podemos espalhar música<br />

pela casa e precisar de fazer quase nada para isso. Se a isto juntarmos<br />

os menos 14 euros em relação ao Chromecast Audio, então<br />

o 5 redondo dado ao HA100 é mais que justificado. R.D.<br />

tp-link.pt €24,90<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 67


TUDO PORQUE EU QUERIA<br />

TIRAR FOTOGRAFIAS À LUA<br />

(UMA ANÁLISE DA LUMIX DMC-FZ300)<br />

N<br />

ão consigo exactamente explicar o que me<br />

leva a ter certos impulsos, mas de há uns<br />

tempos a esta parte comecei a ficar obcecado<br />

com a ideia de tirar boas fotografias à Lua.<br />

Qualquer fotógrafo – corrijo: qualquer pessoa<br />

com dois dedos de testa – compreende a<br />

impossibilidade de, perante uma bela Lua<br />

cheia, conseguir tirar uma fotografia de<br />

impulso minimamente decente usando um<br />

telemóvel. No entanto, e porque começamos<br />

a ficar pavlovianamente habituados a<br />

sacar do telemóvel quando vemos alguma<br />

coisa espectacular, continuamos a manter<br />

viva a esperança de que, com a câmara do<br />

smartphone, conseguiremos um dia obter uma<br />

belíssima imagem da Lua que será a inveja<br />

dos nossos seguidores do Facebook. Nunca<br />

obtemos. Foi particularmente penoso, por<br />

alturas da Super Lua, a quantidade de tristes<br />

tentativas, apresentadas nas redes sociais, de<br />

capturar a grandiosidade do satélite natural da<br />

Terra. Em vão, porque qualquer smartphone,<br />

por muito boa que seja a sua câmara, apenas<br />

transformará a Lua numa bolacha meio<br />

desfocada de luz intensa.<br />

Curioso dos assuntos da imagem, mas<br />

profunda e irremediavelmente leigo, achei<br />

que capturar belas e detalhadas fotografias<br />

da Lua era coisa reservada aos fotógrafos<br />

profissionais. E talvez seja. Mas mantive<br />

viva a chama de esperança de que um saloio<br />

como eu pudesse, um dia, capturar uma Lua<br />

em condições. E publicá-la no Facebook. E<br />

dizer com orgulho, batendo no peito: «Fui<br />

eu que a tirei». Foi nessa altura que me<br />

chegou às mãos, para teste na secção de<br />

análise de gadgets do meu estaminé, a Lumix<br />

DMC-FZ300.<br />

É areia demais para a minha camioneta?<br />

É. Mas talvez esteja na altura de eu me<br />

esforçar para abrir espaço para areia na minha<br />

camioneta. Até porque, ainda antes de saber<br />

mexer nesta máquina, o incrível estilo que<br />

me dá transportar esta menina ao pescoço,<br />

merece claramente esse esforço. Infelizmente,<br />

desde que a tirei da caixa, sedento de testar<br />

as suas capacidades ao nível da captação de<br />

imagens espectaculares da feiticeira celeste<br />

imortalizada pela canção de Jorge Fernando…<br />

«não para de chover».<br />

Felizmente, a Internet é rica em fotografias<br />

da Lua captadas com a Lumix FZ300. Eu podia<br />

dizer que tinha tirado esta, mas tenho o<br />

terrível defeito de não conseguir ser aldrabão.<br />

Resta-me deixar-vos a salivar de expectativa<br />

pelo dia em que também eu, com a minha<br />

FZ300, irei conseguir tirar uma foto tão ou<br />

mais bonita que a desta pessoa:<br />

A Lumix FZ300 é um pequeno tanque de<br />

combate – sólida, consistente, e, de acordo<br />

com a descrição do fabricante, resistente<br />

a pó e salpicos. Decidi não a submeter<br />

voluntariamente a quantidades excessivas<br />

de pó ou de salpicos – prefiro que aconteçam<br />

naturalmente. Mas é uma máquina que emana<br />

essa credibilidade profissional e que, sim, tem<br />

uma complexidade ao nível da aprendizagem<br />

bastante superior a uma página.<br />

A qualidade de imagem é um luxo (zoom<br />

25-600 mm com f2.8 de gama completa),<br />

conseguindo registar uma quantidade<br />

impressionante de detalhes independentemente<br />

da distância a que está do motivo e da<br />

velocidade a que se move, como se vê pelo<br />

detalhe deste exemplo:<br />

De novo, não fui eu que tirei a foto a este<br />

passaroco. Seja como for, é, sem dúvida, uma<br />

máquina aliciante e repleta de promissoras<br />

opções, como o Post-Focus, que permite, tal<br />

como o nome indica, que a focagem possa<br />

ser melhorada e corrigida depois de tirada a<br />

fotografia. É como viajar no tempo – em vez<br />

de nos lamentarmos o quão incrível podia<br />

ter ficado aquela fotografia, choramingando<br />

por termos perdido uma oportunidade que<br />

possivelmente não voltará, o Post-Focus<br />

permite abraçarmos essa foto e corrigir o foco<br />

como se tivéssemos de novo o motivo à nossa<br />

frente. O preço ronda os 500 euros, embora<br />

haja algumas lojas a vendê-la por menos de<br />

450. Entretanto, se uma destas noites parar<br />

de chover e o céu estiver limpo, avisem. Quero<br />

ter a minha própria Lua.<br />

ACAVEDOMARKL.PT<br />

Blogue gerido por Milenar<br />

68 / <strong>PC</strong>GUIA


QUEM<br />

SOU<br />

n<br />

n<br />

n<br />

Sou o Luís Alves, nickname Shuper' Luu',<br />

Estou actualmente no Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica na FEUP (especialização Automação),<br />

sou Licenciado em Engenheira Mecânica pelo IPV, tenho 23 anos e sou de Santa Maria da Feira.<br />

No mundo do modding comecei em 2005, criei os moda’a’foca (modaafoca.com/ e modaafoca.com/forum)<br />

em Setembro de 2009 com o formato de equipa de modding que entretanto foi evoluindo.<br />

Em termos competitivos, tenho cinco “medalhas” nos concursos de modding da XL PARTY (dois 1º lugar, dois 2º lugar<br />

e um 3º lugar) e algumas feature a nível internacional, em sites como o ThinkComputers e a ModdersINC.<br />

Mais recentemente participei na Lisbon Mini Maker Faire onde representei o modding.<br />

LISBON MAKER FAIRE<br />

A ideia original era mostrar um sistema mais extenso ao público, daí<br />

ter estado presente no evento apenas com o interior modificado para<br />

acomodar um sistema de refrigeração a água, com três radiadores<br />

e iluminação LED RGB.<br />

FULLTURAMA<br />

– ESTUDO<br />

DA PINTURA<br />

POR LUÍS ALVES<br />

Este projecto esteve presente connosco na<br />

Lisbon Maker Faire de 2015, como exemplo<br />

de caixa fulltower com watercooling. Com<br />

base na Antec Nineteen Hundred, esta<br />

alteração será alusiva à série Futurama daí<br />

o nome FULLturama (fulltower + Futurama).<br />

WATERCOOLING<br />

Um sistema completo e extenso, com blocos para CPU<br />

da EK, duas GPU (bloco Bitspower), RAM (bloco + adaptador<br />

Bitspower), bomba DCP 220 da Phobya, reservatório<br />

de 150 ml Bitspower Ice Red e uma dez ventoinhas de 120 mm<br />

da Phobya Red. O cooling foi estudado para equilibrar o fluxo<br />

de entrada de ar com o de saída. Como a caixa tem duas zonas<br />

distintas (fonte e seis discos podem ficar na secção de baixo) tive<br />

de contar com esse factor. Para regular as velocidades temos um<br />

controlador BitFenix Hydra Pro na frontal e um Bitspower X-Station<br />

Mini Power-Extension II Female Version no interior, ambos<br />

controladores que vos dei a conhecer na <strong>PC</strong><strong>Guia</strong> 227.<br />

MODIFICAÇÃO E MONTAGEM<br />

Apesar de gigante, esta caixa é das mais chatas para trabalhar que já<br />

tive. Está mal preparada para watercooling, uma vez que se encontra<br />

limitada pela utilização do sistema AIO da Antec, o que estraga tudo<br />

na hora das modificações. Mas, com os radiadores certos e cuidado,<br />

foi possível colocar todo o sistema de água à vista e os três radiadores<br />

a funcionar. Durante apresentação na Maker Faire, isto tornou-se<br />

essencial para explicar ao público os elementos.<br />

PINTURA – FASE 2<br />

Vamos pintar todo o exterior com as cores e figuras da série,<br />

dando um aspecto único ao projecto. Neste caso foram selecionadas<br />

três imagens boas para uma pintura caseira, que vão ser espalhadas<br />

pela caixa em elementos-chave. O interior será mantido em preto,<br />

pelo que é importante estudar cada peça para ver se deve ou não<br />

ser pintada com a cor base. Para mostrar como é importante o<br />

planeamento de actividades como esta, fiz três montagens rápidas<br />

num editor de imagem com as três imagens. Com isto é possível<br />

ver que terão de ser cumpridas etapas aquando da pintura e que é<br />

importante experimentar algumas coisas antes de avançar.<br />

O logótipo pode ter a largura da parte frontal sem a preencher<br />

demasiado; na lateral, o Bender ficará a cobrir a zona dos HDD e<br />

é o elemento com o qual estou mais preocupado, já que envolve<br />

muitas cores e detalhes. O elemento-chave na pintura será a lateral<br />

direita: aqui vão ficar as riscas em cor mais clara (que podem ou não<br />

percorrer toda a caixa), o nome do projecto com o look da série e as<br />

quatro icónicas personagens. Este é um trabalho de camadas e cores<br />

simples que me preocupam menos que os outros dois elementos, em<br />

termos de detalhes.<br />

MODDING VIDEO SERIES (NO FÓRUM)<br />

WORKLOG: FORUM.MODAAFOCA.COM/VIEWTOPIC.PHP?F=8&T=2035<br />

CONCLUSÃO<br />

Durante este mês vamos pintar a caixa e no próximo vamos trazer<br />

detalhes e fotos de todo o processo, dicas, truques e comparação<br />

do plano inicial com o resultado final. Fica aqui um agradecimento<br />

especial aos patrocinadores deste projeto: Bitspower International<br />

Co., Ltd, Antec Europe, Kingston Technology, Mayhems Solutions<br />

Ltd, ECS Elitegroup, Aquatuning Portugal, Alphacool, Phobya, ZOTAC,<br />

Koolance e BitFenix. Até ao próximo mês!<br />

70 / <strong>PC</strong>GUIA


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Melhore instantaneamente a conectividade do seu Tablet e portátil<br />

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com o seu Ultrabook, 2 in1 tablet,<br />

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MSI NIGHTBLADE MI<br />

Recentemente temos assistido<br />

ao ressurgimento do <strong>PC</strong> como<br />

máquina de jogos, muito por<br />

culpa de empresas como a Valve<br />

que, através da sua marca Steam, criou<br />

um standard para máquinas de jogos a<br />

que chamou Steam Machines. Estas vão<br />

desde as de entrada de gama, baseadas<br />

em processadores Intel Core i3, até às de<br />

topo com processadores i7. Todas elas<br />

são compactas e com um design que se<br />

assemelha, mais ou menos, ao de uma<br />

consola de jogos tradicional. No entanto,<br />

as marcas são livres de lhes dar a forma<br />

que quiserem, como é o caso deste MSI<br />

Nightblade, um <strong>PC</strong> compacto em formato<br />

de torre com um processador Core i5-6400<br />

a 2,7 GHz e uma gráfica GeForce GTX 960<br />

com 2 GB de memória RAM dedicada.<br />

Para armazenamento de dados há um<br />

SSD com 256 GB, acompanhado de um<br />

disco mecânico com 1 TB. Contrariando<br />

a tendência, esta máquina inclui ainda<br />

uma drive de leitura e gravação de DVD.<br />

As ligações frontais incluem duas USB 3.1<br />

e jacks de 3,5 mm para auscultadores e<br />

microfone. Atrás temos uma PS/2, duas<br />

USB 3.1 Gen 1, duas USB 2.0, HDMI e<br />

Display Port para ligação a uma TV ou<br />

monitor. Estas máquinas compactas<br />

oferecem uma grande vantagem e várias<br />

desvantagens: a vantagem tem que ver<br />

com o facto de o cliente levar para casa um<br />

produto acabado, montado em fábrica, que<br />

inclui os componentes que a marca pensou<br />

para a sua construção; a desvantagem<br />

está na expansibilidade, que, além da<br />

memória RAM e a capacidade dos discos,<br />

está muito limitada. Por exemplo, se quiser<br />

colocar uma gráfica diferente, compra<br />

uma com uma configuração<br />

semelhante ou então<br />

arrisca-se a que a nova<br />

não caiba na caixa.<br />

As actualizações de<br />

motherboard também<br />

estão, na sua maioria,<br />

fora de questão.<br />

A construção deste<br />

Nightblade Mi é muito<br />

boa, embora o aspecto,<br />

na minha opinião, não<br />

seja o mais apelativo.<br />

Apesar das luzes<br />

e dos ângulos pouco<br />

acentuados, parece um<br />

pouco antigo.<br />

O problema que pode<br />

ser irritante é o facto de<br />

a fonte de alimentação<br />

fazer um “gemido”<br />

agudo que, em situações<br />

em que não esteja a usar<br />

auscultadores, se pode<br />

tornar irritante ao fim<br />

de algum tempo.<br />

Como este computador é vendido como<br />

máquina de jogos, usámos os nossos testes<br />

para computadores de gaming, em que a<br />

componente da velocidade vs. a qualidade<br />

dos gráficos vale mais de 50% dos pontos<br />

atribuídos às medições da nota final. Neste<br />

ponto podemos dizer que a máquina é<br />

competente, mas não brilhante.<br />

Nos testes genéricos <strong>PC</strong> Mark obtivemos<br />

3686 no Work, benchmark que simula<br />

uma utilização em aplicações como as de<br />

processamento de texto, folhas de cálculo<br />

e videoconferência. Este valor fica acima<br />

da média de todos os testes que fizemos:<br />

2872. No mesmo teste, em versão Home,<br />

obtivemos 3420, valor que está bastante<br />

acima da média que neste momento se<br />

situa nos 2399. Nos testes gráficos do 3D<br />

usámos o mais exigente Firestrike e o mais<br />

modesto IceStorm, onde conseguimos 5983<br />

e 132 775, respectivamente.<br />

Aqui, o Nightblade também ultrapassa a<br />

média que neste momento está nos 4204<br />

pontos para o Firestrike e nos 70 291 para<br />

o IceStorm. Mas é nos jogos propriamente<br />

ditos que este MSI não se portou tão bem.<br />

No FarCry 4 obtivemos uma frame rate<br />

média de 26 fps e, no Metro Last Light, de<br />

30,3 fps. Nestes dois jogos, a média é de<br />

43,85 para o Far Cry e 33,63 para o Metro<br />

Last Light. Estes valores são explicados,<br />

em grande medida, pela utilização de<br />

uma gráfica GTX 960 que oferece menos<br />

“músculo” que outras propostas da Nvidia<br />

ou AMD. Um outro problema é o preço:<br />

898,99 euros. Francamente, para este<br />

desempenho, componentes e tipo de<br />

máquina é demais. P.T.<br />

MEDIÇÕES<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

Compacto Competência<br />

Preço Expansibilidade<br />

Distribuidor: MSI Contacto: msi.com<br />

Preço: €898,99<br />

2,4<br />

2,6<br />

1<br />

72 / <strong>PC</strong>GUIA


ACER PREDATOR X34<br />

Tal como reconheci na edição anterior, o ecrã curvo, se aplicado<br />

num formato Ultra Wide (21:9) e num ecrã de grandes dimensões,<br />

consegue finalmente cativar-me. Tal como o Philips BDM3409,<br />

outro monitor que utiliza esta “fórmula” é o novo Acer Predator<br />

X34. Tal como o nome indica, utiliza igualmente um ecrã de<br />

34 polegadas que, aliado a um painel do tipo IPS com tempo<br />

de resposta de apenas 4 ms, e à elevada resolução suportada<br />

(UW-QHD 3440x1440 pixéis), garante uma imagem de grande<br />

qualidade, não só para trabalhar como para ver filmes ou jogar,<br />

sendo esta última a razão pelo qual a Acer criou este monitor.<br />

Isto é justificado não só pelo facto de se tratar de um<br />

equipamento da gama Predator, como pelo visual futurista, com<br />

elementos diferenciadores como a base original, o sistema de<br />

iluminação inferior personalizável RGB, modos de visualização<br />

específicos para diferentes tipos de jogos, sistema de som<br />

estéreo integrado (com duas colunas de 7 W cada e certificação<br />

DTS Sound) e suporte do sistema Nvidia G-Sync, que permite<br />

eliminar falhas e falta de suavidade na reprodução da imagem,<br />

desde que possua uma placa gráfica Nvidia GeForce compatível<br />

com o sistema. Caso contrário, poderá sempre tirar partido do<br />

sistema de overclock de imagem integrado, que permite duplicar<br />

a taxa de refrescamento da imagem dos tradicionais 50 Hz num<br />

monitor do tipo LCD, para os 100, tornando assim a imagem mais<br />

suave e linear. Apesar de se tratar de um monitor para gaming,<br />

a Acer optou pela adopção de características que só tendem a<br />

ser encontradas em monitores profissionais, como a já referida<br />

base, que permite ajustar o ecrã, tanto em altura como em<br />

inclinação (de -5 a 35 graus).<br />

Destaque ainda para as ligações existentes, uma rápida HDMI<br />

2.0 e uma DisplayPort 1.4, bem como um hub USB 3.0 de quatro<br />

portas, particularmente útil para ligar imediatamente o seu rato,<br />

teclado e auscultadores de gaming durante uma Lan Party.<br />

O preço pedido poderá tornar este monitor menos apelativo, mas<br />

está perfeitamente dentro da média dos valores pedidos por<br />

equipamentos desta dimensão, com a vantagem de suportar<br />

a tecnologia Nvidia G-Sync, que tende a encarecer<br />

significativamente os monitores suportados. G.D.<br />

QUALIDADE IMAGEM<br />

3,5<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

3<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

2<br />

Qualidade de imagem Suporta Nvidia G-Sync<br />

Preço<br />

Distribuidor: Acer Contacto: acer.pt<br />

Preço: €1299<br />

CORSAIR HYDRO H80I GT<br />

O teste a sistemas de arrefecimento<br />

líquido é algo que raramente<br />

fazemos, pois este tem sido um<br />

mercado com poucas novidades.<br />

Actualmente todos os fabricantes<br />

com estas soluções tendem a usar<br />

o mesmo formato, com desempenho<br />

praticamente equivalente entre si,<br />

mas a Corsair promete mudar isso<br />

com esta versão GT do seu sistema<br />

compacto Hydro H80i. Logo para<br />

começar encontramos um radiador<br />

de 120 mm mais espesso que o<br />

habitual (49 mm) e preparado para<br />

a colocação de duas ventoinhas<br />

silenciosas de 120 mm, colocadas<br />

dos dois lados. Esta solução, tal<br />

como as restantes, possui a bomba<br />

de água colocada no próprio bloco,<br />

sendo este fabricado em cobre, para<br />

uma melhor dissipação de calor,<br />

e com um sistema de montagem<br />

extremamente simples, que o<br />

torna compatível com qualquer<br />

sistema actual, seja Intel (LGA 1150,<br />

1151, 1155, 1156, 1366, 2011 e 2011-3)<br />

ou AMD (AM2, AM3, FM1 e FM2).<br />

Todo o processo de montagem é<br />

extremamente simples, não sendo<br />

necessária a utilização de qualquer<br />

chave para a montagem do bloco,<br />

embora seja preciso usar uma do<br />

tipo Philips para aparafusar as<br />

ventoinhas ao radiador e à caixa do<br />

computador. O bloco tem ainda uma<br />

entrada USB, para ligar um cabo que,<br />

por sua vez, será ligado a uma porta<br />

USB interna do <strong>PC</strong> para poder usar o<br />

software Corsair Link. Este permite,<br />

não só monitorizar temperaturas do<br />

bloco, como regular a velocidade da<br />

bomba de água, das ventoinhas do<br />

radiador. Outra das possibilidades<br />

é a personalização do LED RGB<br />

integrado no bloco, que poderá<br />

reagir de acordo com a temperatura<br />

do sistema: pode ficar encarnado<br />

quando a temperatura começar a<br />

subir, algo que, felizmente, nunca<br />

assistimos durante o teste.<br />

Aqui, utilizámos um sistema<br />

composto por um processador AMD<br />

FX-8350 de oito núcleos a correr<br />

a 4,12 GHz de velocidade. Este<br />

processador, quando arrefecido<br />

por um dissipador Noctua NH-L12<br />

com uma ventoinha NF-F12 de 120<br />

mm, registou temperaturas na<br />

ordem dos 34 graus em Idle e 64 em<br />

carga (usando o Prime95). Quando<br />

o substituimos pelo Corsair H80i<br />

GT, assistimos a uma melhoria nas<br />

temperaturas, com o processador<br />

a registar 31 graus em Idle e 47 em<br />

carga, um valor impressionante se<br />

tivermos em conta que o dissipador<br />

da Noctua é, já de si, uma solução<br />

bastante eficaz face ao dissipador<br />

de origem da AMD. Este resultado<br />

revela-nos que, graças ao Corsair<br />

Hydro H80i GT, podemos explorar<br />

um pouco mais o potencial de<br />

overclock deste CPU.<br />

Embora o preço se justifique perante<br />

o desempenho registado e face<br />

a soluções equiparáveis com um<br />

radiador de 120 mm, custa-nos<br />

recomendar uma solução de<br />

dissipação mais cara que alguns<br />

processadores para quem não<br />

pretenda fazer overclock. G.D.<br />

FUNCIONALIDADES<br />

2<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

3<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

4<br />

Desempenho Facilidade de montagem Preço<br />

Distribuidor: Corsair Contacto: corsair.com<br />

Preço: €114,90<br />

74 / <strong>PC</strong>GUIA


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DADOS INFORMÁTICOS!<br />

Somos um laboratório especializado em<br />

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BQ HEPHESTOS 2<br />

O<br />

mundo da impressão 3D<br />

tem ganho adeptos, não só<br />

provenientes de diferentes<br />

mercados, como por parte de<br />

entusiastas, que pretendem aproveitar esta<br />

tecnologia para dar asas à sua imaginação.<br />

Independentemente da finalidade, a<br />

BQ tem sido uma das fabricantes mais<br />

empenhadas na democratização desta<br />

tecnologia com a sua ampla gama de<br />

impressoras 3D, que recebeu recentemente<br />

dois importantes modelos, a Witbox 2<br />

e a Hephestos 2. Entre estes modelos<br />

propostos pela marca para testarmos, a<br />

nossa escolha recaiu sobre a Hephestos<br />

2, visto tratar-se de uma impressora do<br />

tipo DIY (Do It Yourself), que esta vem<br />

totalmente demonstrada numa enorme<br />

caixa. Abrindo esta, deparámo-nos com<br />

três caixas cheias de equipamentos,<br />

devidamente identificados, para que a<br />

sua instalação pudesse ser o mais simples<br />

e intuitivo possível. O completo manual<br />

fornecido também ajudou à montagem.<br />

Apesar de a marca<br />

anunciar que esta<br />

impressora poderá ser<br />

totalmente montada<br />

num prazo de duas<br />

horas, recomendamos<br />

que o ignore e se<br />

dedique com calma à<br />

DICAS PARA IMPRESSÃO 3D<br />

n Para facilitar o nivelamento da bandeja de impressão<br />

com o extrusor, recomendamos que utilize uma folha de<br />

papel entre os mesmos, e que se certifique que estes<br />

ficam em contacto sem que o extrusor force a superfície<br />

da bandeja.<br />

sua instalação, para garantir<br />

que todos os componentes<br />

ficam devidamente montados,<br />

eliminando assim a possibilidade<br />

de existirem falhas, bem como<br />

garantindo que a calibragem<br />

dos componentes decorre<br />

sem problemas. Após a<br />

instalação, que decorreu<br />

sem sobressaltos, sentimos<br />

algumas dificuldades iniciais<br />

na sua utilização, como a<br />

necessidade de, devido à<br />

estrutura da mesma, ser<br />

fundamental a sua utilização<br />

numa superfície totalmente<br />

plana e imóvel, algo que<br />

não é tão grave se optar por<br />

uma Witbox, que possui uma<br />

estrutura mais rígida.<br />

Face ao modelo anterior, a<br />

nova Hephestos destaca-se pela<br />

construção mais sólida, embora continue<br />

a ser baseada na Prusa i3, um modelo<br />

muito popular da comunidade RepRap.<br />

Esta máquina destaca-se ainda pela<br />

utilização de uma electrónica mais estável,<br />

um ecrã LCD de maior resolução e com<br />

uma interface mais simples e intuitiva, e<br />

um maior volume de impressão, que pode<br />

agora atingir os 210x297x220 mm.<br />

A Hephestos 2 dispõe de um novo<br />

extrusor, totalmente concebido pela<br />

BQ, que se destaca pela utilização<br />

de um sistema de tracção Double<br />

Drive Gear, composto por duas rodas<br />

dentadas que pressionam e empurram<br />

o filamento, permitindo assim usar<br />

diversos materiais para impressão, como<br />

PLA, Bronze, Madeira, Cobre e Filaflex.<br />

Este tem a particularidade de usar um<br />

sensor indutivo que permite facilitar o<br />

nivelamento do extrusor, desempenhando<br />

ao mesmo tempo um papel fundamental<br />

para o novo sistema de autonivelamento.<br />

De resto, basta instalar software próprio<br />

no seu <strong>PC</strong>, como o Cura da Ultimaker,<br />

procurar os projectos que deseja imprimir<br />

em sites como o thingiverse.com e<br />

n Para garantir que o PLA, quando começar a sair<br />

do extrusor, fica devidamente fixo na bandeja de<br />

impressão, recomendamos a aplicação de uma<br />

camada de laca para o cabelo antes de dar inicio<br />

ao processo de impressão.<br />

começar a gastar PLA à vontade. Face<br />

aos modelos completos, esta impressora<br />

tem a vantagem de ser mais barata e o<br />

facto de poder mostrar aos amigos que<br />

foi você que montou a impressora. Como<br />

ponto negativo, temos a complexidade<br />

da montagem poderá não ser para todos,<br />

sendo recomendável que nesses casos opte<br />

pela compra de um modelo completo já<br />

montado, como a BQ Witbox 2. G.D.<br />

FUNCIONALIDADES<br />

2<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

3<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

3<br />

Preço Poder montar os componentes<br />

Montagem complexa<br />

Distribuidor: BQ Contacto: bq.com/pt<br />

Preço: €849,90<br />

76 / <strong>PC</strong>GUIA


KUBO MINI<strong>PC</strong><br />

A moda dos <strong>PC</strong> em formato quase de pen<br />

USB veio para ficar. Já algumas marcas<br />

têm apresentado os seus equipamentos<br />

do género e a <strong>PC</strong><strong>Guia</strong> até já fez um teste<br />

em grupo com algumas destas soluções.<br />

O principal objectivo de um computador<br />

como o KUBO (que pode encontrar à venda<br />

na Worten) é o de substituir um media<br />

center ligado a uma TV, ou então servir<br />

mesmo para produtividade, num pequeno<br />

escritório em casa, ligado a um monitor – em<br />

ambos os casos, vai sempre precisar de uma<br />

entrada HDMI, a única forma de conexão<br />

disponível. Com 9 cm de comprimento e 3,7<br />

de largura, este mini computador pode ficar<br />

perfeitamente escondido atrás da TV ou<br />

monitor, por isso de certeza absoluta que<br />

não lhe vai ocupar espaço algum em móveis<br />

ou secretárias. Lá dentro, tudo em miniatura:<br />

um processador quad-core Intel Atom TM<br />

Z3735F a 1,83 GHz, 2 GB de memória RAM e<br />

memória flash de 32 GB, semelhante à que<br />

encontramos nos tablets e smartphones.<br />

A correr sobre tudo isto está o Windows 10,<br />

um sistema operativo que parece ter sido<br />

feito à medida deste tipo de <strong>PC</strong>. Se não tem<br />

uma Smart TV, mas mesmo assim houver<br />

uma entrada HDMI disponível, a compra<br />

do KUBO Mini<strong>PC</strong> será uma óptima solução<br />

para ver filmes (com uma conta Netflix,<br />

por exemplo), ouvir música e navegar pelo<br />

YouTube ou Vimeo. Mas a sua capacidade<br />

como dispositivo de produtividade também<br />

não deve ser descurada, uma vez que o<br />

KUBO corre perfeitamente as aplicações<br />

Office, como o Word, o Excel e o PowerPoint.<br />

A única coisa que fica a faltar mesmo é<br />

arranjar teclado e rato para interagir com o<br />

sistema. Muito bom é termos a presença de<br />

uma slot para cartões MicroSD para expandir<br />

a capacidade de armazenamento do KUBO.<br />

A isto juntam-se uma porta USB e outra<br />

MicroUSB, que pode ser usada com o cabo<br />

que vem na caixa para se transformar numa<br />

segunda USB e alargar as soluções de ligação.<br />

MEDIÇÕES<br />

5<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

2<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

2<br />

Dimensões Versatilidade<br />

Limitações com apps mais pesadas<br />

Distribuidor: Worten Contacto: worten.pt<br />

Preço: €149,99<br />

TRANSCEND M.2 MTS600 VS SSD SD370 S SATA III<br />

À medida que as memórias flash vão ficando<br />

mais acessíveis, começa a ser mais barato<br />

lançar drives SSD com capacidades e preços<br />

muito interessantes, tanto para montar<br />

computadores novos, como para dar uma nova<br />

vida às máquinas mais antigas.<br />

Mas os SSD SATA não são os únicos que pode<br />

usar – existem também os M.2 que utilizam uma<br />

ligação <strong>PC</strong>I Express Mini, presente em algumas<br />

motherboards e computadores portáteis.<br />

Ao contrário das ligações SATA tradicionais,<br />

as <strong>PC</strong>I Express Mini podem permitir três tipos<br />

diferentes de interfaces: <strong>PC</strong>I Express 3.0, Serial<br />

ATA 3.0 (SATA III) e USB 3.0, o que permite a<br />

sua utilização por outros dispositivos além<br />

dos de armazenagem, como módulos Wi-Fi,<br />

Bluetooth ou GPS. Pela largura de banda<br />

extra que a ligação <strong>PC</strong>I Express consegue<br />

disponibilizar, há a impressão de que as drives<br />

M.2 são mais rápidas que as SATA tradicionais.<br />

Mas será mesmo assim? Neste teste usamos<br />

um disco SSD Transcend SD370S com 1 TB<br />

e um M.2 MTS600 com 512 GB, também da<br />

Transcend. O SD370 S tem 2,5 polegadas e<br />

uma caixa de alumínio com interface SATA III.<br />

A marca anuncia, para este disco, 520 MB/s de<br />

velocidade de leitura e 460 MB/s de escrita.<br />

Já para o MTS600 (60 mm de comprimento), a<br />

velocidade de escrita anunciada é de 550 MB/s,<br />

enquanto a de escrita é igual à da SD370S.<br />

Aqui usámos o método de sempre: copiámos 4,7<br />

GB de ficheiros (cerca de 40% têm mais de 500<br />

MB) a partir de um disco virtual em RAM para<br />

os dois discos; depois voltámos a copiá-los<br />

para a origem, de forma a medir a velocidade<br />

de leitura. No teste foi usado um computador<br />

com um processador Intel Core i7 6700K<br />

acompanhado por 32 GB de memória RAM<br />

DDR 4 e um disco Corsair Neutron XT de 512 GB.<br />

O sistema operativo era o Windows 10 de 64 bit.<br />

O SD370S obteve 452 MB/s de velocidade de<br />

escrita enquanto na leitura chegou aos<br />

510 MB/s. Já o MTS600 foi até aos 455 MB/s na<br />

velocidade de escrita e a uns mais generosos<br />

535 MB/s na velocidade de leitura.<br />

Se a estes números juntarmos o preço – 417<br />

euros para o disco de 1 TB e 249,98 euros para o<br />

M.2, na Fnac – a conclusão a tirar é a seguinte:<br />

se quiser espremer o máximo de velocidade<br />

do seu sistema de armazenagem, e tiver<br />

orçamento, deve optar por um M.2.<br />

Se tiver uma motherboard compatível<br />

aconselho um M.2 com tecnologia NVME que<br />

consegue atingir velocidades que chegam aos<br />

2 GB (!) por segundo em leitura. P.T.<br />

ESCRITA<br />

LEITURA<br />

MTS 600 455 MB por segundo 535 MB por segundo<br />

SD370 S 452 MB por segundo 510 MB por segundo<br />

TRANSCEND MTS600<br />

TRANSCEND SD370 S 1TB<br />

MEDIÇÕES<br />

7,11<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

1,5<br />

Velocidade Preço<br />

Distribuidor: Transcend Contacto: transcend.com<br />

Preço: €249,98<br />

MEDIÇÕES<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

Funcionalidades Preço<br />

Distribuidor: Transcend<br />

Contacto: transcend.com Preço: €417<br />

7<br />

0,5<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 77


ASUS RECO<br />

CLASSIC<br />

CAR CAM<br />

Lembra-se daqueles vídeos de acidentes absurdos que<br />

acontecem na Rússia? Além de serem disparatados, todos têm a<br />

particularidade de terem sido captados com uma câmara dentro<br />

da viatura, um acessório obrigatório para quem pretende estar<br />

protegido pela sua seguradora em caso de acidente. Em Portugal<br />

ainda não existe essa necessidade, mas costuma-se dizer que<br />

‘homem prevenido vale por dois’. Foi a pensar nessa máxima que<br />

a Asus decidiu investir neste mercado e lançar a Reco Classic Car<br />

Cam, uma câmara compacta que poderá colocar no interior do seu<br />

automóvel, tanto através de um prático e eficiente sistema de<br />

ventosa (com um receptor de GPS no vidro dianteiro), ou através<br />

de um suporte que poderá colocar na parte superior do tablier.<br />

São igualmente fornecidos pequenos autocolantes que permitem<br />

fixar o extenso cabo de alimentação (só funciona quando ligada<br />

ao isqueiro do carro). O suporte de ventosa possui um pequeno<br />

receptor de GPS externo, que permite introduzir, de forma<br />

automática, a sua localização geográfica nos vídeos captados.<br />

Estes são gravados num cartão MicroSD, que tem de ser adquirido<br />

separadamente. A interface é fácil de usar, bem como de<br />

configurar, sendo possível activar um modo de gravação com HDR,<br />

para facilitar a leitura de matrículas e melhorar a imagem captada<br />

em situações de fraca luminosidade. Em termos de resolução de<br />

vídeo, esta camara da Asus grava nos formatos 1080p e 720p,<br />

sendo possível escolher o ângulo mais prático: 140 ou 160 graus.<br />

Além de poder colocar a gravar de forma manual, carregando no<br />

botão de gravação, poderá activar o sensor de forças G, que liga<br />

automaticamente a gravação numa pasta protegida, dando a<br />

entender que se tenha tratado de um acidente, ficado assim tudo<br />

guardado. Esta câmara tem ainda funcionalidades adicionais que<br />

permitem modernizar o seu automóvel, uma vez que pode actuar<br />

como sistema de Aviso de Colisão Iminente e de Aviso de Saída<br />

de Faixa de Rodagem. Em certos países, é possível ainda receber<br />

um sinal sonoro quando se aproxima de um radar de velocidade<br />

fixo, mas Portugal ainda não pertence a essa lista. Como ponto<br />

negativo temos o elevado preço: 250 euros, um valor absurdo se<br />

tivermos em conta de que a mesma câmara é vendida no Reino<br />

Unido a 99 libras (127 euros). G.D.<br />

QUALIDADE DE IMAGEM<br />

2<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

4<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

1,5<br />

Facilidade de utilização Funcionalidades adicionais Preço<br />

Distribuidor: Asus Contacto: asus.pt Preço: €250<br />

QNAP HS-251+ SILENT NAS<br />

Há anos que faço análises a<br />

sistemas NAS e já vi de tudo: desde<br />

máquinas com duas baias para ter<br />

em casa, até sistemas com seis<br />

espaços para discos, dignos de<br />

estarem num datacenter.<br />

Este novo HS-251+ da QNAP<br />

pertence claramente ao primeiro<br />

grupo. Trata-se de um NAS com<br />

duas baias que também quer ser<br />

um leitor de vídeo. Para tal até<br />

tem uma saída HDMI para ligar<br />

à TV e vem acompanhado por<br />

um comando a distância para<br />

que não tenha de levantar<br />

o rabo do sofá para o operar.<br />

Por fora, pode ser confundido com<br />

um qualquer leitor de vídeo ou com<br />

uma box de um qualquer operador<br />

de TV por cabo.<br />

Lá dentro está um processador<br />

Intel Celeron de quatro núcleos<br />

a funcionar a 2 GHz e 2 GB de<br />

memória RAM. Ao contrário do que<br />

acontece com outros sistemas<br />

NAS, e para manter o aspecto de<br />

leitor de vídeo próprio para estar<br />

numa sala, os discos são montados<br />

na horizontal. A ligações são<br />

compostas por uma saída HDMI,<br />

duas entradas para rede com fios<br />

Gigabit, duas entradas USB 3.0 e<br />

duas USB 2.0. Estas portas podem<br />

ser usadas para expandir o espaço<br />

de armazenamento, mediante a<br />

utilização de drives externas.<br />

O sistema operativo é o QTS 4.0 que<br />

não é mais que um Linux adaptado<br />

para a utilização em sistemas NAS<br />

e que oferece uma interface gráfica<br />

para a configuração do sistema que<br />

pode ser acedida através de um<br />

browser como o Chrome ou o Firefox.<br />

De resto, esta máquina oferece<br />

tudo o que os outros modelos da<br />

QNAP oferecem, como a partilha de<br />

ficheiros em rede compatível com<br />

a maioria dos sistemas operativos<br />

actuais, servidor de media, Web<br />

e FTP, cliente para downloads<br />

através de redes de partilha de<br />

ficheiros Bittorrent e também<br />

coisas mais exóticas como servidor<br />

de virtualização para a execução<br />

remota de máquinas virtuais e um<br />

software para montar um sistema<br />

de videovigilância.<br />

Ser tão completo é bom, mas<br />

neste contexto, nem por isso, isto<br />

porque torna o sistema complicado<br />

de configurar para os utilizadores<br />

menos experientes tecnicamente.<br />

O sistema devia ser modular,<br />

permitindo ao utilizador instalar<br />

apenas as funcionalidades que<br />

pretende usar.<br />

A qualidade da construção é muito<br />

boa e a montagem dos discos é<br />

muito fácil. No entanto, podia ter<br />

um sistema de montagem que<br />

dispensasse a utilização de uma<br />

chave de parafusos. Este NAS da<br />

QNAP chama-se Silent NAS e com<br />

efeito não faz barulho porque não<br />

tem ventoinhas. Mas assim que<br />

instala um disco que não seja SSD,<br />

começa logo a fazer barulho porque<br />

o som do motor e da rotação do<br />

disco ecoa dentro da caixa.<br />

Em termos de velocidade, este<br />

HS-215+ conseguiu uma taxa<br />

de transferência de 58 MB/s em<br />

escrita e 64 MB/s em leitura:<br />

estes valores colocam-no no<br />

“campeonato” da gama média.<br />

Pela qualidade de montagem e<br />

opções este NAS é interessante;<br />

contudo, como leitor de media,<br />

existem opções melhores e mais<br />

baratas no mercado. P.T.<br />

MEDIÇÕES<br />

2,28<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

2,5<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

1,5<br />

Montagem Funcionalidades<br />

Dificil de configurar por utilizadores mais amadores<br />

Distribuidor: QNAP Contacto: qnap.com<br />

Preço: €389 (sem discos)<br />

78 / <strong>PC</strong>GUIA


COOLERMASTER SENTINEL III<br />

HONOR 5X<br />

A Honor é uma submarca da Huawei que já vende muitos<br />

dispositivos pelo mundo, exclusivamente on-line. Agora a marca<br />

lançou o Honor 5X, um smartphone com características muito<br />

atraentes e um preço extremamente competitivo, mesmo quando<br />

comparado com os dos Huawei. Começando pela construção,<br />

o Honor 5X tem acabamentos óptimos, com o corpo todo em<br />

alumínio. Na parte traseira há algo que tem ficado reservado aos<br />

dispositivos topo de gama, um sensor de impressão digital. Este<br />

tem mais funções que o simples desbloqueio do smartphone:<br />

pode gravar uma acção diferente para cada dedo (máximo de<br />

cinco dedos), o que significa que pode abrir a câmara, o e-mail<br />

ou qualquer outra aplicação com um dedo especifico. Esta é uma<br />

funcionalidade interessante e inteligente que falta no Mate 8.<br />

O Honor 5X é dual-SIM (desde que um cartão seja micro e o outro<br />

nano SIM), mas também tem uma slot para cartões microSD até<br />

128 GB. E, provavelmente, vai precisar de usar um cartão destes<br />

porque a capacidade de armazenamento interno é de apenas 16 GB.<br />

A interface utilizada é a que já conhecemos da Huawei: a EMUI, na<br />

sua versão 3.1. O ecrã IPS de 5,5 polegadas com resolução Full HD<br />

cumpre muito bem a sua função, com uma capacidade de resposta<br />

sem falhas e uma qualidade de imagem bastante boa, com cores<br />

atraentes. O dispositivo responde bem e até o sensor revela<br />

rapidez no desbloqueio, mais que a maioria dos smartphones topo<br />

de gama que já usam esta tecnologia. Isto não é de estranhar, uma<br />

vez que o Honor 5X vem equipado com um processador Qualcomm<br />

Snapdragon octa-core a 1,5 GHz, 2 GB de RAM e uma GPU Adreno<br />

405. As câmaras são mais tradicionais: 13 MP para a traseira e 5 MP<br />

para frontal, com opção de embelezamento que a Huawei já usa,<br />

mas desta com mais uma opção, a Gourmet, para quem<br />

quer tirar melhores fotografias à comida. Para fotografias<br />

normais, a câmara traseira está ao nível do esperado, com o<br />

pormenor de se perder muita qualidade com o mínimo zoom que<br />

se faça na funcionalidade de vídeo. A câmara frontal não traz<br />

novidades: é igual ao que já nos habituámos a ver. O preço é o<br />

destaque principal deste smartphone: 229,99 euros, mas se o<br />

quiser comprar. lembre-se de que tem de o encomendar on-line,<br />

pois os Honor não estão disponíveis em lojas físicas. Não sei se<br />

o objectivo da Huawei é focar-se nos terminais topo de gama e<br />

deixar os smartphones de gama média para a submarca Honor,<br />

mas o 5X pode vir a “tirar o sono” à concorrência. M.C.<br />

MEDIÇÕES<br />

1,32<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

5,4<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

1<br />

Construção Preço<br />

Funções do sensor de Impressão digital<br />

Moldura lateral muito larga<br />

Distribuidor: Honor Contacto: vmall.eu/pt<br />

Preço: €229,99<br />

Lançado no final do ano passado,<br />

só agora chegou ao mercado<br />

nacional o novo Sentinel III da<br />

Cooler Master, a versão renovada<br />

do anterior Sentinel II. Apesar<br />

de manter o mesmo design, este<br />

rato recebe algumas alterações<br />

internas que acabam por o tornar<br />

num produto mais completo e<br />

competente que o anterior. Logo<br />

para começar temos um novo<br />

acabamento em mate que garante<br />

um toque mais agradável, e<br />

melhora a percepção de qualidade<br />

do equipamento, embora este<br />

continue a ser algo leve, mesmo<br />

com os cinco pesos adicionais<br />

de 4,5 gr colocados no seu<br />

compartimento, colocado na parte<br />

inferior do rato.<br />

O Sentinel III vem com um<br />

cabo de 1,8 metros com malha<br />

em tecido que garante maior<br />

robustez e aumenta durabilidade<br />

ao mesmo. Na zona frontal do<br />

rato está colocado o sistema<br />

de retroiluminação LED, do tipo<br />

RGB personalizável (suporta 16,7<br />

milhões de cores), sendo este<br />

repetido na parte superior, onde se<br />

encontra o ecrã OLED, que informa<br />

não só mostra as especificações<br />

do mesmo (como a precisão<br />

do sensor), bem como permite<br />

a reprodução de um pequeno<br />

logótipo de 32x32 pixéis, em<br />

formato BMP.<br />

O sensor do Sentinel III veio<br />

substituir o anterior a laser de<br />

8400 dpi, sendo este óptico<br />

(Avago 3988) com uma precisão<br />

máxima de 6400 dpi, mas que<br />

pode ser ajustável em tempo<br />

real para 4000, 1200 e 400 dpi.<br />

Para lidar com este sensor existe<br />

um processador ARM de 32 bits<br />

e 512 KB de memória, que serve<br />

para armazenar todas as suas<br />

definições, bem como as macro<br />

que poderá criar através do<br />

software disponível. Equipado com<br />

oito botões de longa durabilidade<br />

(certificados para vinte milhões<br />

de cliques), estes pecam por não<br />

possuírem uma melhor localização,<br />

para um acesso mais rápido e<br />

directo, algo que só sentimos<br />

quando estamos a meio de uma<br />

intensa sessão de jogo. Um desses<br />

botões tem a particularidade de<br />

criar funções secundárias nos<br />

botões existentes, tornando<br />

assim os actuais oito em quinze<br />

botões virtuais. Com tudo isto,<br />

o valor pedido pelo Sentinel III<br />

da Cooler Master é mais que<br />

justo e adequado, sendo um bom<br />

periférico caso esteja à procura<br />

de um rato novo, acessível e<br />

eficaz. Porém, se já tiver o anterior<br />

Sentinel II, não recomendamos a<br />

actualização para este novo modelo<br />

pelo simples facto de não existirem<br />

suficientes diferenças entre os<br />

mesmos. G.D.<br />

FUNCIONALIDADES<br />

2<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

3,5<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

3<br />

Qualidade de imagem Sensor eficaz<br />

Colocação dos botões<br />

Distribuidor: Cooler Master Contacto: coolermaster.com<br />

Preço: €69,90<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 79


SPEEDLINK KUDOS Z-9<br />

A Speedlink, por intermédio da sua representante em Portugal<br />

(FraggerZstuff) fez-nos chegar o Kudos Z-9, um rato vermelho e<br />

preto para jogos com nove botões programáveis, um scroller que<br />

pode ser movido em quatro direcções e um LED com 64 cores.<br />

Apesar de ser todo em plástico, o Kudos Z-9 tem uma boa<br />

construção: tanto as peças vermelhas como as pretas têm<br />

um acabamento aveludado que lhe conferem um elevado<br />

conforto de utilização. Apesar da boa qualidade da montagem,<br />

este rato pode não durar muito tempo sob uma utilização mais<br />

intensa – se for um jogador “apaixonado” conseguirá destrui-lo<br />

com alguma facilidade. O cabo é forrado a tecido e a ficha USB é<br />

banhada a ouro para garantir um bom contacto eléctrico<br />

com a entrada respectiva do computador. O sensor oferece<br />

um máximo de 8200 dpi de resolução, o que se traduz numa<br />

boa velocidade de movimentos em jogos exigentes como CS-GO<br />

ou Call of Duty. Já os botões podem ser programados para o<br />

acesso rápido a funções mais complexas, em jogos que exigem<br />

sequências de comandos.<br />

Por falar em programação dos botões, este rato da Speedlink<br />

vem com um software de configuração para Windows que<br />

permite ao utilizador gerir facilmente todas as funções do<br />

Kudos. Em termos utilização, este rato é muito confortável,<br />

mesmo em sessões mais longas. Devido à saliência para o<br />

polegar que existe do lado esquerdo,<br />

o Kudos Z-9 apenas poderá ser<br />

usado por pessoas dextras.<br />

Este rato é uma alternativa<br />

válida a dispositivos<br />

mais caros e é capaz<br />

de lhes fazer alguma<br />

concorrência. G.D.<br />

FUNCIONALIDADES<br />

2<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

3<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

2,5<br />

Acabamento Funcionalidades/programação<br />

Aparência frágil<br />

Distribuidor: FraggerZstuff Contacto: fraggerzstuff.pt<br />

Preço: €59,99<br />

ASUS VIVOMINI<br />

Procura uma máquina para ligar à<br />

sua TV, ver alguns vídeos, usar o<br />

Netflix e jogar um pouco? Então<br />

repare bem neste computador da<br />

Asus, o VivoMini, que inclui tudo<br />

numa embalagem pequenina que<br />

pode ser instalada na parte de trás<br />

de um monitor ou televisor através<br />

do suporte VESA standard incluído.<br />

Embora existam vários modelos<br />

diferentes, a Asus fez-nos chegar o<br />

VivoMini com um processador Intel<br />

Core i3-6100U a funcionar a 2,3 GHz<br />

e com 4 GB de memória RAM.<br />

A gráfica é a incluída no CPU e<br />

o armazenamento está a cargo<br />

de um SSD M.2 com 128 GB.<br />

Esta máquina da Asus inclui ainda<br />

quatro entradas USB, uma HDMI,<br />

uma DisplayPort, um leitor de<br />

cartões de memória SD e uma<br />

tomada RJ-45 para ligações<br />

de rede com fio gigabit.<br />

O VivoMini pode ser ligado a redes<br />

sem fios 802.11 a/b/g/n/ac e<br />

Bluetooth 4. O sistema operativo<br />

incluído é o Windows 10.<br />

A qualidade de construção é<br />

impecável, as entradas estão na<br />

parte de trás e do lado esquerdo;<br />

na parte da frente está o botão<br />

para ligar e desligar e um LED que<br />

indica a actividade do disco SSD.<br />

Quando o VivoMini está a funcionar,<br />

mesmo em situações de carga mais<br />

intensa, praticamente não se ouve.<br />

MEDIÇÕES<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

Design Montagem Preço<br />

Distribuidor: Asus Contacto: asus.pt<br />

Preço: €470<br />

No que respeita ao funcionamento,<br />

a máquina que a Asus nos enviou<br />

não é a mais rápida que já vimos,<br />

mesmo nesta classe dos microcomputadores.<br />

Contudo, o VivoMini arranca sem<br />

lentidões e oferece uma experiência<br />

de utilização muito fluida e<br />

agradável. Nos nossos testes<br />

de desempenho, esta máquina<br />

conseguiu apenas obter resultados<br />

compatíveis com um computador<br />

de gama média, muito por culpa das<br />

capacidades do processador i3 que<br />

simplesmente não dá para muito<br />

mais que ver vídeos, ler e-mails<br />

ou navegar na Internet. Se quiser<br />

algo mais neste formato terá de<br />

pensar num i5 ou i7, que de certo<br />

já conseguem oferecer bastante<br />

mais desempenho. Conseguimos<br />

2765 pontos no <strong>PC</strong> Mark Work e 2457<br />

no Home; já nos testes gráficos<br />

obtivemos 56 356 pontos no<br />

IceStorm do 3DMark. Os 470 euros<br />

pedidos são um pouco demais para<br />

esta configuração; já a versão com<br />

Intel Core i5 custa 523 euros. G.D.<br />

2,93<br />

2,2<br />

1<br />

80 / <strong>PC</strong>GUIA


MEGA-TESTE<br />

TABLETS<br />

WINDOWS 10<br />

Com o Windows 10 a conquistar<br />

uma sólida segunda posição na lista<br />

de sistemas operativos mais usados<br />

globalmente, estava na altura de<br />

descobrirmos como se porta este<br />

sistema operativo nos mais recentes<br />

tablets e saber qual o melhor<br />

wpara tirar partido deste Windows.<br />

Apesar ter sido com o Vista que o Windows<br />

começou a ser compatível com ecrãs tácteis,<br />

só com a chegada do Windows 8 é que<br />

assistimos à implementação de uma forma<br />

de actuar configurada especificamente para o toque.<br />

Porém, este revelou ser demasiado radical, razão pelo<br />

qual a Microsoft se viu obrigada a fazer regressar o<br />

menu Iniciar no Windows 10 (bem como de inúmeras<br />

melhorias no próprio funcionamento), para que<br />

este pudesse reunir o melhor dos dois mundos: uma<br />

interface táctil simples de usar e capaz de garantir<br />

uma experiência de utilização simples e semelhante à<br />

que todos nós conhecíamos no passado. Para garantir<br />

que a Microsoft concluiu este processo com nota<br />

positiva, decidimos comparar três soluções tablets<br />

com Windows 10 muito semelhantes: Microsoft<br />

Surface Pro 4 (a referência), Asus T300 Chi e HP Elite<br />

X2 1011 G1, os seus dois rivais mais directos. Este<br />

trio é composto por modelos que se distinguem por<br />

poderem ser usados não só como um tablet Windows<br />

10, bem como ultrabooks, graças à integração de<br />

um teclado que funciona como uma capa ou como<br />

umteclado físico real que se encaixa no tablet.<br />

COMO TESTÁMOS<br />

Para este teste usámos dois programas distintos<br />

de medição de desempenho, o <strong>PC</strong>Mark 8 e o<br />

3DMark. Com o primeiro testámos o desempenho<br />

através da execução e várias tarefas relacionadas<br />

com a utilização doméstica (navegação pela<br />

Internet, edição de imagem e jogo em 3D) e<br />

em ambientes mais profissionais (software de<br />

videoconferência e folhas de cálculo). Usámos<br />

esta mesma aplicação para testar a autonomia da<br />

bateria de cada equipamento, com os benchmarks<br />

domésticos da aplicação. Já o 3DMark foi usado<br />

para testar o desempenho gráfico das máquinas –<br />

aqui, recorremos ao Cloud Gate, uma ferramenta<br />

desenhada para avaliar o desempenho de máquinas<br />

com sistemas gráficos não muito poderosos.<br />

82 / <strong>PC</strong>GUIA


ASUS TRANSFORMER<br />

BOOK T300 CHI<br />

Este modelo híbrido da Asus é, actualmente,<br />

uma das propostas mais interessantes do<br />

mercado em termos de qualidade de imagem<br />

do ecrã e de experiência de utilização, graças<br />

à excepcional qualidade de construção.<br />

O T300 Chi tem um ecrã de 12,5 polegadas<br />

com 2560x1449 pixéis de resolução, onde se<br />

destaca o elevado brilho e uma alta definição<br />

da imagem. O processador é um dos novos Intel<br />

Core M 5Y10 (dual-core de 800 MHz, expansível<br />

a 2,0 GHz em modo Turbo) acompanhado<br />

por 4 GB de memória RAM DDR3 e 128 GB de<br />

armazenamento flash. No que respeita a<br />

ligações, o Asus Transformer Book T300 Chi tem<br />

uma entrada MicroHDMI, um leitor de cartões<br />

MicroSD e uma entrada MicroUSB do tipo USB<br />

3.0, existindo uma ligação adicional MicroUSB<br />

no teclado. Este utiliza a tecnologia Bluetooth<br />

4.0 e não tem qualquer ligação física ao T300,<br />

tirando os grampos magnéticos que o agarram<br />

ao tablet. Apesar de a qualidade de construção<br />

do tablet ser brilhante, o teclado aparenta ser<br />

algo frágil, bem como o trackpad, que poderia<br />

ser mais preciso. Embora utilize uma ligação<br />

sem fios, o tempo de resposta é muito rápido,<br />

mas, se escrever muito depressa, poderão<br />

ocorrer situações em este irá bloquear, até<br />

conseguir esvaziar o buffer de teclas.<br />

Se a bateria do teclado dura muito tempo<br />

(recebe energia separadamente, usando um<br />

carregador MicroUSB), mais que uma semana,<br />

o mesmo não se pode dizer da bateria do<br />

tablet, embora este tenha registado um valor<br />

ligeiramente superior ao obtido pelo modelo<br />

rival da Microsoft. Mas como não<br />

é num showroom que se consegue avaliar<br />

a competência de um qualquer produto,<br />

deste ou de outro género, fizemos passar o<br />

T300 pela nossa bateria de testes.<br />

Embora a experiência de utilização tenha<br />

sido muito agradável, houve momentos em<br />

que o T300 revelou alguma indecisão quando<br />

realizávamos diversas acções ao mesmo<br />

tempo, como extrair o ficheiro comprimido do<br />

<strong>PC</strong>Mark 8 e correr actualizações do Windows<br />

ao mesmo tempo.<br />

MEDIÇÕES<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

Qualidade de construção<br />

Desempenho consistente<br />

Não lida bem com multitasking<br />

Distribuidor: Asus Contacto: asus.pt<br />

Preço: €699<br />

TESTES<br />

<strong>PC</strong>Mark 8 Work: 2186<br />

<strong>PC</strong>Mark 8 Home: 1825<br />

<strong>PC</strong>Mark 8 Home Autonomia: 253 min.<br />

3DMark Cloudgate: 2455<br />

2,8<br />

2,2<br />

2,5<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 83


MEGA-TESTE<br />

HP ELITE<br />

X2 1011 G1<br />

O Elite X2 1011 G1 é a solução da HP para rivalizar<br />

com o Surface Pro 4. Com esta solução, a HP<br />

torna possível a sua utilização como um tablet<br />

(usando uma capa com teclado integrado e<br />

dobra ajustável) ou como um Ultrabook, com um<br />

teclado completo, bateria adicional e todas as<br />

ligações habitualmente encontradas neste tipo<br />

de equipamentos. Enquanto portátil, este Elite<br />

X2 não é brilhante, embora seja um equipamento<br />

capaz, robusto e elegante. Nota-se que está<br />

destinado a um tipo de utilizadores mais<br />

profissionais, daí estar equipado com sistema<br />

operativo Windows 10 Pro, bem como de diversas<br />

funcionalidades adicionais, destinadas a este<br />

tipo de utilizadores. Prova disto é o recurso a um<br />

processador Intel Core M-5Y51, um CPU dual-core<br />

com Hyper-Threading (realiza quatro processos<br />

ao mesmo tempo) de 1,1 GHz que pode atingir<br />

os 2,6 GHz quando necessário.<br />

Por se tratar de um equipamento feito para<br />

trabalhar, a HP decidiu não correr riscos e<br />

aplicou um sistema de arrefecimento activo,<br />

apesar de o CPU estar certificado para uma<br />

produção de apenas 4,5 W de TDP. Esta solução,<br />

embora segura, acaba por ser sentida quando<br />

o equipamento é usado em locais silenciosos,<br />

como no quarto de um hotel para escrever<br />

um relatório de última hora. Em termos de<br />

desempenho, o Elite X2 revelou ser competente,<br />

sem surpreender, com destaque para o ecrã<br />

táctil de 11,6 polegadas de resolução FullHD<br />

(1920x1080 pixéis). Os gráficos são da responsabilidade<br />

da controladora integrada no CPU,<br />

uma Intel Graphics HD5300, que começa a<br />

revelar, finalmente, algum empenho por parte<br />

da Intel em produzir GPU capazes de rivalizar<br />

com os competentes AMD. Os 8 GB de memória<br />

RAM e SSD de 256 GB finalizam a lista de<br />

componentes deste modelo híbrido da HP.<br />

No que toca às capas, este Elite X2 vem<br />

acompanhado de uma base com bateria de<br />

seis células e ligações como leitor de cartões<br />

SmartCard, dois USB 3.0 (um com carregamento),<br />

uma saída combinada para auscultadores e<br />

microfone, saída DisplayPort e conector de<br />

ancoragem a uma docking station.<br />

A capa adicional dispõe de um teclado de<br />

tamanho completo, embora as teclas tenham<br />

menor curso. Este não tem qualquer tipo de<br />

ligação, ou bateria, servindo somente para<br />

proteger e transportar o tablet. O preço deste<br />

conjunto é o seu maior inimigo.<br />

MEDIÇÕES<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

Design Versatilidade Preço<br />

Distribuidor: HP Contacto: hp.pt<br />

Preço: €1796<br />

TESTES<br />

<strong>PC</strong>Mark 8 Work: 2385<br />

<strong>PC</strong>Mark 8 Home: 1788<br />

<strong>PC</strong>Mark 8 Home Autonomia: 406 min<br />

3DMark Cloudgate: 2360<br />

3,0<br />

2,1<br />

1<br />

84 / <strong>PC</strong>GUIA


MICROSOFT SURFACE PRO 4<br />

Apesar de o modelo mais atraente da nova<br />

gama Surface da Microsoft ser o Surface Book,<br />

que nunca será lançado em Portugal, o modelo<br />

que é actualmente a referência de mercado<br />

terá de ser este Surface Pro 4. O que recebemos<br />

para teste vinha equipado com o processador<br />

mais potente deste comparativo, um Intel<br />

Core i5-6300U a 2,4 GHz, e 8 GB de memória<br />

RAM. O processador gráfico é o Intel HD Graphic<br />

520, que está incluído no processador. Para<br />

armazenar o sistema operativo, aplicações e<br />

os dados do utilizador, este Surface conta com<br />

um SSD Samsung de 256 GB, dos quais 206 GB<br />

estão desocupados. O ecrã de 12,3 polegadas,<br />

tem a resolução mais elevada do comparativo<br />

(2736 x 1824 pixéis), o que equivale a uma<br />

densidade de 267 pixéis por polegada. Em<br />

termos de ligações, o Surface Pro 4 conta com<br />

a habitual entrada para cartões MicroSD na<br />

parte de trás, uma entrada USB 3.0 e uma saída<br />

Mini DisplayPort. A ligação ao transformador de<br />

corrente é feita através uma peça, semelhante<br />

a uma pequena lâmina plástica que entra no<br />

dispositivo, que é fixa através de um íman.<br />

Curiosamente, o transformador inclui uma<br />

entrada USB para poder carregar outros<br />

dispositivos. No que respeita às comunicações,<br />

o novo Surface é compatível com redes<br />

Wi-Fi, até à norma 802.11ac, e com Bluetooth<br />

4.0. A capa com teclado integrada, vendida<br />

separadamente, foi renovada e conta agora<br />

com teclas retroiluminadas que oferecem um<br />

toque semelhante às de um teclado tradicional<br />

de portátil. O touchpad também cresceu, o que<br />

permitiu tornar a utilização do conjunto mais<br />

confortável. O Surface Pro 4 mantém a caneta<br />

que caracterizou os modelos anteriores, tendo<br />

esta as mesmas funcionalidades de ligação do<br />

dispositivo à distância. Fisicamente, o Surface<br />

continua a aquecer muito, principalmente em<br />

situações de carga no processador; nessas<br />

mesmas alturas, nota-se bastante o ruído da<br />

ventoinha do circuito de arrefecimento activo.<br />

Utilizando o Windows 10 Pro como sistema<br />

operativo, este foi o equipamento que registou<br />

melhor desempenho, excepto na bateria,<br />

onde obteve o pior resultado. À semelhança<br />

do modelo da HP, o Surface destaca-se<br />

negativamente pelo preço, pois aos 1499 euros<br />

pedidos, terá de juntar mais 154,95 euros pelo<br />

teclado.<br />

MEDIÇÕES<br />

3,2<br />

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />

2<br />

PREÇO / QUALIDADE<br />

1<br />

Versatilidade Desempenho Preço<br />

Distribuidor: Microsoft Contacto: microsoft.pt<br />

Preço: €1499 (tablet) + €154,95 (capa/teclado)<br />

TESTES<br />

<strong>PC</strong>Mark 8 Work: 2445<br />

<strong>PC</strong>Mark 8 Home: 2402<br />

<strong>PC</strong>Mark 8 Home Autonomia: 218 min.<br />

3DMark Cloudgate: 5790<br />

Se tivéssemos de avaliar estes três equipamentos pelo<br />

design, tanto o Microsoft Surface como o Asus T300 Chi<br />

dominariam as atenções, em detrimento do modelo da<br />

HP. Porém, quando utilizados no dia-a-dia, a situação<br />

inverte-se: o HP é o mais confortável e prático para uma<br />

utilização intensa. Ou seja, para uma utilização doméstica<br />

à base da visualização de conteúdos multimédia,<br />

jogos on-line e outras interacções através de toque no<br />

ecrã, tanto o modelo da Asus, como o Surface revelaram<br />

ser os mais precisos e indicados. Contudo, quando a<br />

utilização envolve interacção através de introdução de<br />

texto e dados, o teclado físico do HP e do Asus foram<br />

mais precisos e confortáveis que o da capa do Surface,<br />

embora o modelo da Asus tenha registado o tal problema<br />

com o buffer quando escrevemos muito depressa. Em<br />

termos de desempenho, o processador Intel Core i5 do<br />

Surface Pro 4 revelou ser determinante para uma diferença<br />

avassaladora no teste 3D, embora nos restantes<br />

testes do <strong>PC</strong>Mark 8, os resultados não tenham sido<br />

assim tão distintos. Contudo, em termos de autonomia,<br />

o HP voltou a revelar-se dominante, registando quase o<br />

dobro da autonomia do Surface. No geral, reunindo todos<br />

os factores que estiveram em medição, o Asus T300 Chi<br />

é o vencedor, devido à possibilidade de registar uma<br />

experiência de utilização similar aos restantes, por uma<br />

fracção do preço. Relativamente aos outros dois, ambos<br />

obtiveram uma pontuação total semelhante, mas isso<br />

não significa que sejam equipamentos iguais entre si. O<br />

modelo da HP demonstrou ser mais indicado para quem<br />

precisar de um equipamento mais confortável para trabalhar;<br />

o Surface é o ideal para uma utilização doméstica,<br />

à base da interacção com o toque no excelente ecrã.


Há sempre uma<br />

segunda oportunidade...<br />

Este jogo conta a história de Max<br />

Caulfield, uma estudante de<br />

fotografia que desenvolve a utilíssima<br />

capacidade de andar para trás no tempo<br />

após a sua melhor amiga, Chloe, ser morta<br />

a tiro. Esta habilidade permite a Max<br />

salvá-la e iniciar a busca pelo responsável,<br />

ou responsáveis, pelo assassinato.<br />

Estas viagens no tempo são o ponto central<br />

do gameplay de Life is Strange e permitem<br />

à nossa personagem ganhar uma hipótese<br />

de desfazer as más decisões ou apagar<br />

quaisquer traços da sua presença em<br />

sítios onde não era suposto estar. Como<br />

se pode concluir, este será o aspecto mais<br />

importante na acção de Life is Strange;<br />

no entanto é também uma oportunidade<br />

perdida, visto que, apesar de impactarem<br />

muito a forma como a acção se desenrola<br />

ao longo do jogo, o resultado final é<br />

sempre o mesmo.<br />

De resto, Life is Strange é um jogo de<br />

aventura em que o utilizador interage com<br />

objectos que vão aparecendo no cenário<br />

e que podem, ou não, ter influência<br />

na história. Também há conversas que<br />

ajudam na construção do ambiente<br />

e da trama do jogo.<br />

Dois dos seus pontos fortes são o aspecto<br />

do cenário e o áudio. A atenção e o gosto<br />

dado à construção dos pormenores do<br />

cenário é fantástica e tudo parece real. O<br />

som ambiente contribui ainda mais para<br />

toda esta aura de realidade. As situações<br />

de droga, violência e bullying que a<br />

personagem vai encontrando ao longo da<br />

acção também estão perto da realidade de<br />

uma teenager actual. Tudo isto contrasta<br />

O UTILIZADOR INTERAGE<br />

COM OBJECTOS QUE VÃO<br />

APARECENDO NO CENÁRIO<br />

E QUE PODEM, OU NÃO, TER<br />

INFLUÊNCIA NA HISTÓRIA.<br />

com o facto completamente fantasioso de<br />

Max conseguir viajar no tempo.<br />

O conceito de Life is Strange é interessante,<br />

mas acaba por ser desbaratado, porque,<br />

quaisquer que sejam as nossas acções, o<br />

resultado final é sempre o mesmo. Ainda<br />

assim, pela originalidade da narrativa,<br />

pelos gráficos e pelo ambiente este jogo é<br />

uma boa experiência. P.T.<br />

JOGABILIDADE 7<br />

GRÁFICOS 9<br />

SOM<br />

8<br />

LONGEVIDADE 7<br />

História<br />

Originalidade<br />

Desfecho sempre igual<br />

Editora: Square-Enix<br />

Distribuidora: Ecoplay<br />

Contacto: lifeisstrange.com<br />

Preço: €39,90 (PS4), €34,99 (Xbox<br />

One), €41,97 (<strong>PC</strong>)<br />

PONTO FINAL<br />

Esta é uma das histórias mais originais dos<br />

últimos tempos no mundo dos videojogos,<br />

mas que infelizmente foi mal executada.<br />

86 / <strong>PC</strong>GUIA


JOGOS ANDROID<br />

Nesta edição voltamos a encontrar os nossos<br />

amigos zombies, que vêm acompanhados por uma<br />

personagem muito esquisita que dá pelo nome de<br />

Wushu, num jogo muito engraçado. Como estrela temos uma<br />

nova versão de Geometry e outra do famoso Candy Crush.<br />

No final servimos uma perfeita refeição de novos jogos que<br />

vão deliciar quem aceitar o nosso desafio!<br />

GEOMETRY DASH MELTDOWN<br />

n Este é um dos melhores<br />

jogos que alguma vez vimos<br />

na loja da Google. É de pura<br />

acção e, ao contrário dos<br />

outros títulos Geometry,<br />

somos uma personagem muito<br />

colorida que tem de escapar<br />

a todos os obstáculos que lhe<br />

aparecem no caminho. Parece<br />

ser muito fácil ao início, mas<br />

quando a velocidade aumenta<br />

e os mesmos obstáculos se<br />

transformam em autênticas<br />

armadilhas, é preciso muita<br />

calma e decisões rápidas para<br />

chegarmos ao fim vivos. Tenha<br />

em atenção que Geometry<br />

Dash Meltdown é um título<br />

muito rápido e imprevisível,<br />

mas também divertido. Como é<br />

complicado de se jogar, apenas<br />

oferece três níveis. Mas acredite:<br />

cada um deles garante-lhe<br />

muitas horas de divertimento.<br />

9<br />

Editora: Rob Top Games<br />

Site: robtopgames.com<br />

AGE OF WUSHU DYNASTY<br />

n É famosa a rivalidade entre escolas de<br />

artes marciais do Oriente, escolas essas<br />

que normalmente costumam “saltar”<br />

para o meio dos videojogos. Neste título o<br />

jogador tem de escolher uma das quatro<br />

e defendê-la. Além do modo a solo, é<br />

também possível desafiar amigos em<br />

combates alucinantes, onde toda a magia<br />

das artes marciais é colocada em prova<br />

e onde o melhor costuma ser sempre o<br />

vencedor. Para quem gosta deste desporto<br />

tão conhecido e praticado em Portugal, é<br />

sem dúvida uma boa aposta.<br />

7<br />

Editora: Snail Games USA<br />

Site: aowd.snail.com<br />

CANDY CRUSH JELLY SAGA<br />

n Os criadores da épica série Candy Crush<br />

criaram uma nova versão do seu famoso<br />

jogo que envolve açúcar em abundância<br />

e muitas cores. Chama-se Jelly Saga e, à<br />

semelhança dos anteriores, é um puzzle<br />

multicolorido onde o jogador tem de<br />

combinar os rebuçados entre si para os<br />

fazer desparecer e assim ganhar pontos<br />

com as combinações. Quanto mais fizer<br />

melhor será a sua pontuação. No final<br />

podemos comparar os nossos recordes com<br />

os dos nossos amigos.<br />

8<br />

Editora: King<br />

Site: company.king.com<br />

SAVING ZOMBIES<br />

n Os criadores portugueses de videojogos<br />

estão na moda e alguns títulos têm<br />

uma qualidade fora do normal. É o caso<br />

deste Saving Zombies, um jogo onde<br />

controlamos um morcego que tem e<br />

proteger os seus queridos zombies e<br />

salvá-los de serem enfiados no meio de um<br />

caldeirão para um ensopado delicioso que<br />

as bruxinhas querem fazer com eles. Muita<br />

diversão pelo meio e uma história muito<br />

bem construída.<br />

8<br />

Editora: Estúdio Assombrado<br />

Site: xbit.ly/1PA3OBv<br />

88 / <strong>PC</strong>GUIA


JOGOS INDIE<br />

PRO PINBALL ULTRA<br />

Quando a Feira Popular de Lisboa existia, os mais jovens costumavam<br />

rumar ao seu recinto, mais precisamente à zona das máquinas arcade,<br />

onde havia a maior concentração de máquinas de flippers de Lisboa. Na<br />

altura, faziam-se concursos para ver quem fazia a pontuação mais alta<br />

ou quem conseguia jogar mais tempo na máquina escolhida por todos.<br />

Hoje é tudo muito mais avançado e não necessitamos de sair de casa:<br />

basta abrir o Steam e arrancarmos com este título que oferece dúzias de<br />

opções de jogo e uma resolução 4K. As máquinas são muito coloridas<br />

e oferecem animações do<br />

outro mundo. Para quem quer<br />

passar um bom bocado ou tem<br />

saudades dos velhos tempos,<br />

este jogo é uma excelente<br />

aquisição.<br />

Editora: Barnstorm Games<br />

Plataforma: <strong>PC</strong><br />

Preço: €14,99<br />

BOUNTY TRAIN<br />

Há trinta anos, um dos passatempos favoritos das crianças era<br />

brincar com comboios. Estes eram comprados nas lojas e vinham<br />

com carruagens, linhas férreas, campanários, estações e muito mais.<br />

O mundo evoluiu e os brinquedos também e assim nasceram os<br />

simuladores de comboios que expandem este mundo férreo a um outro<br />

nível. Assim é Bounty Train, que não só simula a vida dos comboios,<br />

como nos coloca no Oeste<br />

americano, onde ficamos<br />

responsáveis por tudo o que<br />

acontece no interior e exterior<br />

das nossas carruagens.<br />

Editora: Daedalic Entertainment<br />

Plataforma: <strong>PC</strong><br />

Preço: €24,99<br />

ANIMAL GODS<br />

Os puzzles estão na moda e até o Steam não consegue escapar. Animal<br />

Gods tem o dom de conseguir fugir ao estereótipo do puzzle comum:<br />

a nível gráfico é poderoso, com muitas cores e uma suave jogabilidade<br />

que permite deixar o jogador mais confortável. O objectivo é conseguir<br />

decifrar cada um dos enigmas. O mapa deixa-nos escolher uma das<br />

caves e a ordem de entrada<br />

em cada uma delas. Animal<br />

Gods é capaz de nos prender<br />

durante muitas horas ao<br />

computador.<br />

Editora: Still Games<br />

Plataforma: <strong>PC</strong><br />

Preço: €9,99<br />

JOGAR A SÉRIO<br />

POR<br />

LUÍS ANDRADE<br />

O QUE É PORTUGUÊS, É BOM!<br />

Portugal está na moda e nas bocas do mundo.<br />

Primeiro descobriram o nosso maravilhoso vinho<br />

do Porto, depois o soalheiro Algarve com as suas<br />

praias de areia branca e ao mesmo tempo a ilha da<br />

Madeira, linda de morrer com um clima tropical<br />

que chama muitos estrangeiros. Recentemente, foi<br />

a nossa indústria dos videojogos. Não nos devemos<br />

esquecer de que nos próximos três anos seremos<br />

o centro do mundo das startups com a realização<br />

do Web Summit em Lisboa. Se a isto acrescentarmos<br />

a ComiCon Portugal, o Iberamine e a Lisboa Games<br />

Week, podemos dizer, sem enganos, que existe<br />

enraizada a tão desejada cultura do videojogo.<br />

Mas o mais importante é que os videojogos têm<br />

tudo para ajudar o País, desde que as autoridades<br />

competentes o desejem. Hoje temos uma indústria<br />

unida à volta de pequenos e grandes estúdios de<br />

produção, onde jovens que são muito cobiçados pelas<br />

produtoras criam as futuras tendências.<br />

Também temos portugueses espalhados em todo o<br />

mundo, a lutarem pelos seus sonhos. O que poucos<br />

sabem é que The Witness, um jogo que está nas bocas<br />

do mundo com grandes críticas, tem na sua equipa<br />

um português, Luís António. Mas não é o único<br />

em destaque: Tiago Sousa captou recentemente as<br />

atenções da indústria com a sua mudança da Crytek<br />

para a id Software. É nele que todas as atenções dos<br />

fãs se vão centrar, quando Doom for lançado nas<br />

consolas da nova geração. São dois exemplos do que<br />

se faz de bom lá fora – a indústria respira saúde!<br />

ADEUS, GAMETRAILERS<br />

Foi com uma enorme tristeza que recebi a notícia de<br />

que o grande portal de vídeos norte-americano não<br />

escapou a esta terrível crise económica que assola o<br />

mundo inteiro e vai encerrar as portas. Era a ele que<br />

recorria para ver as últimas novidades, acompanhar a<br />

E3 e outros eventos tecnológicos. Era com ele que eu<br />

me ria com as patetices de Michael Patcher, o analista<br />

de videojogos que sabe tudo sobre este meio. Com<br />

o seu fecho, o mundo dos jogos fica mais pobre.<br />

PLATAFORMA DO MÊS: Nos últimos meses estamos a<br />

assistir a uma forte migração de jogadores eSports para PS4.<br />

Finalmente, a Sony apercebeu-se de que teria de melhorar<br />

o seu suporte do modo on-line e agora está a colher<br />

os frutos do seu excelente trabalho.<br />

JOGO DO MÊS: Escolhemos The Witness, analisado<br />

por nós este mês, um jogo que é um hino à criatividade<br />

que felizmente ainda existe na nossa indústria.<br />

Um jogo obrigatório em 2016!<br />

<strong>PC</strong>GUIA / 89


POR RICARDO DURAND<br />

FOTOGRAFIA INTEGRAL:<br />

UMA POR DIA NEM SABE<br />

O BEM QUE LHE FAZIA<br />

Hoje em dia damos por garantido<br />

o 3D. Qualquer imagem em duas<br />

dimensões já pode ser convertida<br />

sem grandes problemas para as três, e<br />

até existem impressoras capazes de criar<br />

objectos com tamanho, largura e<br />

profundidade, uma coisa que há dez anos<br />

era tema para filmes de ficção científica.<br />

Mas se acha que a ideia de uma<br />

imagem em 3D é recente, desengane-se.<br />

No ano em que o rei D. Carlos era morto<br />

em Lisboa, cerca de um mês depois, a 3<br />

de Março, o médico e professor Gabriel<br />

Lippmann apresentava a Fotografia<br />

Integral na Academia Francesa de<br />

Ciências. Os relatos da época contam<br />

que os seus pares ficaram de boca aberta<br />

quando viram a fotografia apresentada,<br />

capaz de ser vista na sua totalidade<br />

de vários ângulos. O segredo estava na<br />

“massa”, ou seja, nas lentes com que a<br />

fotografia era tirada. Ao contrário das<br />

normalmente usadas na altura, um círculo<br />

de vidro único e convexo, as lentes<br />

usadas por Lippmann eram compostas<br />

por microlentes esféricas, com um<br />

padrão muito semelhante aos olhos de<br />

uma mosca (aliás, o nome em inglês é<br />

mesmo lentes Fly Eye), que criavam uma<br />

fotografia com efeito de paralaxe em<br />

todas as direcções. O ano de 1908 acabou<br />

por ser muito bom para Gabriel<br />

Lippmann: além de ter apresentado<br />

a Fotografia Integral, viria a receber<br />

o Prémio Nobel da Física por outra<br />

invenção sua, quiçá ainda mais<br />

importante que esta: a reprodução de<br />

imagens a cores, cujo método usado foi<br />

o pontapé de saída para a criação dos<br />

hologramas.<br />

OUTROS ACONTECIMENTO DE MARÇO<br />

9 de Março 1961<br />

Depois de a Laika ter morrido a<br />

bordo da missão Sputnik 2, a URSS<br />

garantiu que nunca mais ia deixar<br />

morrer um animal do espaço.<br />

Foi o que aconteceu com a Sputnik<br />

9: o cão Chernushka deu uma volta<br />

à Terra e sobreviveu para…<br />

ladrar a história.<br />

2 de Março 1995<br />

Um ano depois de terem criado<br />

o site, Jerry Yang e David Filo<br />

constituem formalmente a Yahoo,<br />

Inc, que se tornou rapidamente<br />

uma gigante da Internet<br />

em todo o Mundo. Até chegar<br />

a Google, claro.<br />

24 de Março 2001<br />

Um dia histórico para Apple: a<br />

marca lançava o seu primeiro<br />

sistema operativo X, o Cheetah.<br />

A linhagem dos felinos duraria onze<br />

anos, com o Mountain Lion a ser<br />

o último a rugir.<br />

21 de Março 2006<br />

Jack Dorsey deixa fugir o seu<br />

primeiro passarinho: «just<br />

setting up my twttr» foi<br />

o post que inaugurou o Twitter.<br />

Esta é segunda maior rede social<br />

do mundo, actualmente com<br />

310 milhões de utilizadores.<br />

O Facebook está em primeiro<br />

com 1,1 mil milhões.<br />

90 / <strong>PC</strong>GUIA


Portátil Pavilion Gaming<br />

NEVER. STOP.<br />

GAMING. *<br />

HP Pavilion Gaming 15-ak005np<br />

com processador Intel® Core i7.<br />

Intel Inside®. Para um desempenho extraordinário.<br />

Desempenho lendário<br />

Enfrente qualquer monstro, com<br />

a poderosa placa gráfica.<br />

Concebido para dominar<br />

Um design implacável com<br />

detalhes agressivos em verde.<br />

Uma experiência de áudio<br />

verdadeiramente poderosa<br />

Não se limite a ouvir. Deixe-se envolver por um<br />

entretenimento áudio que desperta os seus sentidos.<br />

Saiba mais: www.hp.pt/gaming<br />

© Copyright 2016 HP Development Company, L.P. Intel, o logotipo Intel, Intel Inside, Intel Core e Core Inside são marcas da Intel Corporation nos EUA e em outros países. *Nunca.Pare.De jogar.

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