You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Siga-nos em facebook.com/revista<strong>PC</strong><strong>Guia</strong><br />
EDIÇÃO<br />
DIGITAL<br />
LEIA A <strong>PC</strong>GUIA NO SEU TABLET OU SMARTPHONE<br />
TUDO PORQUE EU QUERIA<br />
TIRAR FOTOGRAFIAS À LUA<br />
MSI NIGHTBLADE<br />
O SEU PRÓXIMO<br />
MINI <strong>PC</strong> PARA JOGOS?<br />
11<br />
MELHORES APPS PARA<br />
ACELERAR TABLETS<br />
E SMARTPHONES<br />
EDITE<br />
PDF NO<br />
WINDOWS 10<br />
LIMPEZA<br />
TOTAL!<br />
Livre-se dos ficheiros<br />
desnecessários e dê uma<br />
nova vida ao seu computador<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
VAI VENDER O SEU <strong>PC</strong>?<br />
SAIBA COMO APAGAR TODA<br />
A INFORMAÇÃO DO DISCO<br />
BQ HEPHESTOS 2<br />
A IMPRESSORA 3D<br />
QUE TEM DE MONTAR<br />
WINDOWS 10<br />
CRIE UMA INSTALAÇÃO<br />
PERSONALIZADA<br />
MARÇO 2016 N.º <strong>242</strong> PVP (Cont.) €3,3O<br />
00<strong>242</strong><br />
CÓDIGO BARRAS<br />
COLUCAR SÓ EM FORMATO<br />
PDF<br />
5 607727 072218
Lançado originalmente em 1997,<br />
e com mais de 3,5 milhões de<br />
unidades vendidas em todo o<br />
Mundo, o Toyota Prius chega à<br />
sua quarta geração, aquela que<br />
é, efectivamente, a melhor de<br />
sempre, mas também a mais<br />
problemática, devido ao visual<br />
arrojado, inspirado no Mirai, o<br />
primeiro automóvel de células<br />
de combustível do mercado.<br />
O novo Prius representa um<br />
salto importante em termos de<br />
tecnologia, sendo o mais eficaz,<br />
confortável e seguro Prius de<br />
sempre. Mas este será apenas<br />
um passo no longo percurso que<br />
a Toyota tem de percorrer até<br />
que possamos levar o mercado a<br />
abandonar, definitivamente, os<br />
combustíveis fósseis como fonte<br />
de alimentação dos automóveis.<br />
Veja-se o exemplo do Mirai, que<br />
só não pode ser lançado em mais<br />
mercados por simplesmente<br />
não existirem “refinarias” que<br />
produzam Hidrogénio ou bombas<br />
que permitam o abastecimento<br />
do Mirai (e qualquer<br />
outro veículo semelhante).<br />
Resta-nos desfrutar dos exemplos<br />
que temos actualmente em<br />
circulação nas nossas estradas,<br />
como a Renault Espace aqui<br />
testada, na sua edição Initiale Paris<br />
de grande luxo, ou a apaixonante<br />
berlina Jaguar XE.<br />
Até lá, temos de nos contentar com<br />
as soluções que o mercado nos<br />
permite usar, e sonhar com um<br />
futuro melhor e mais sustentável,<br />
para nós e para o planeta.<br />
A ZONA DE DISTORÇÃO<br />
Há tempos li que a Apple, quando<br />
apresenta qualquer coisa ou se refere<br />
a um dos seus produtos existentes,<br />
cria uma “zona de distorção<br />
da realidade” que serve para<br />
transformar esse mesmo produto<br />
numa necessidade primária para a<br />
sobrevivência do consumidor, tanto<br />
pelas funcionalidades como pelo<br />
design. Esta “zona de distorção”<br />
entrou em acção uma vez mais, há<br />
pouco tempo, quando se começou<br />
a falar do Erro 53 do iPhone.<br />
Segundo a Apple, tratava-se de uma<br />
funcionalidade de segurança que<br />
colocava o dispositivo num loop de<br />
arranque e que era activada quando<br />
um utilizador mandava reparar o<br />
sensor de impressões digitais de<br />
um iPhone ou iPad num centro<br />
de reparação não autorizado. Isto<br />
deu uma impressão de conforto<br />
e segurança aos utilizadores de<br />
dispositivos Apple. Afinal eles zelam<br />
pela segurança dos seus clientes!<br />
Veio a saber-se que a realidade, não<br />
distorcida, é um pouco diferente:<br />
o problema está relacionado com a<br />
substituição do leitor de impressões<br />
digitais, mas trata-se de um teste<br />
de diagnóstico usado em fábrica<br />
para verificar os sensores que pode<br />
ser activado aleatoriamente quando<br />
se faz uma intervenção neste<br />
componente, mesmo quando feita<br />
num reparador autorizado. Aliás,<br />
um responsável por uma cadeia<br />
de centros de reparação Apple nos<br />
EUA afirmou ao site TechCrunch<br />
que cerca de 1 por cento de todas<br />
a reparações pode resultar num<br />
Erro 53. A Apple vai lançar uma<br />
actualização para resolver este<br />
problema nos dispositivos afectados,<br />
no entanto, mesmo depois da<br />
actualização, os utilizadores não<br />
poderão usar o sensor de impressões<br />
digitais. A empresa de Cupertino<br />
não indicou se a mudança de<br />
‘funcionalidade de segurança’<br />
para ‘problema com um teste<br />
diagnóstico’ foi devido a um rebate<br />
de consciência, ou se foi devido<br />
ao processo que irá enfrentar em<br />
tribunal por causa de tudo isto.<br />
Mudar de hábitos é sempre<br />
complicado e no que diz respeito a<br />
software não é diferente. Chegou<br />
um momento que há muito temia:<br />
trocar de software de edição de<br />
vídeo, para um mais acessível (a<br />
nível de preço). Se o que usava era<br />
visto por todos como demasiado<br />
profissional e complicado, o novo<br />
é para mim demasiado confuso<br />
na sua suposta simplicidade e<br />
amadorismo, já para não referir o<br />
facto de que as teclas de atalho são<br />
completamente descabidas com<br />
combinações como ‘Alt + «’ para<br />
uma coisa tão simples e directa<br />
como apagar todo o resto o vídeo<br />
que não queremos. Outro exemplo<br />
é o facto de algo como cortar o<br />
vídeo numa zona, ter passado<br />
a chamar-se ‘Split’ e por isso o<br />
atalho ser um ‘S’, que normalmente<br />
associo a Guardar (Save).<br />
Como “animais” de hábitos<br />
que somos, acabamos por nos<br />
conseguir adaptar a praticamente<br />
qualquer nova realidade, mas<br />
a mudança pode ser dolorosa.<br />
Especialmente quando se padece<br />
de um problema de personalidade<br />
chamado teimosia.<br />
Mas um Radar <strong>PC</strong><strong>Guia</strong> já está<br />
editado com esta ferramenta,<br />
por isso acho que vou sobreviver<br />
e, quem sabe, até gostar deste<br />
programa com um ar tão pouco<br />
atraente, mas mesmo assim capaz.<br />
Este mês testei um watch “semi”<br />
smart. A maioria das suas<br />
funcionalidades eram inteligentes,<br />
mas não tinha um ecrã táctil. Cheio<br />
de aplicações que não são precisas<br />
num relógio, o Guess Connect<br />
é uma opção elegante, pensada<br />
para o mercado feminino que tem<br />
glamour. No entanto, sofre de um<br />
problema de incoerência em relação<br />
à sua marca tão fashion: quando<br />
atendemos uma chamada esta é<br />
partilhada em voz alta pelo relógio<br />
(pode desligar isto antes de atender<br />
a chamada, mas tem de repetir o<br />
passo para todas). Seria interessante<br />
ver uma modelo na passerelle toda<br />
vestida de amarelo a atender uma<br />
chamada no pulso. Lembra-lhe<br />
alguma personagem de BD?<br />
Já andava a desconfiar há algum<br />
tempo, mas o clique deu-se<br />
durante os três dias em que<br />
estive no Mónaco, a convite<br />
da Samsung, para ver as mais<br />
recentes tecnologias da marca<br />
aplicadas a electrodomésticos.<br />
Agora estou certo de uma<br />
coisa: o progresso tecnológico<br />
pode simplificar-nos a vida,<br />
como é óbvio, mas vai tornar a<br />
Humanidade mais estúpida.<br />
A justificação é simples e conta-se<br />
em poucas palavras – vai chegar<br />
a altura em que os electrodomésticos<br />
(e não só) vão fazer tudo<br />
por nós. Será muito bom ter um<br />
frigorífico que nos dá receitas<br />
com base no que temos guardado<br />
dentro dele e vai ser fantástico<br />
ter uma máquina de lavar<br />
roupa que nos envia mensagens<br />
para o smartphone. São coisas<br />
muito válidas e que nos vão dar<br />
muita paz de espírito em 2020,<br />
sobretudo quando nos limitarmos<br />
a estar sentados numa cadeira o<br />
dia todo, com batidos e fatias de<br />
pizza na mão. Tudo feito por dois<br />
braços robóticos que vamos ter<br />
na cozinha, claro, uma inovação<br />
que está prestes a chegar pelas<br />
mãos da Moley. Ginásios, só em<br />
realidade virtual, com o Oculus<br />
Rift. Quando sairmos de casa, vai<br />
ser no nosso automóvel autónomo<br />
da Google e assim que chegarmos<br />
ao trabalho já temos o café<br />
feito na Prodigio da Nespresso,<br />
com a ordem dada através do<br />
smartphone. Depois de uma<br />
reunião, as cadeiras da Nissan<br />
arrumam-se sozinhas, o que nos<br />
vai dar mais tempo para estar<br />
no Facebook. E quando estiver<br />
no aeroporto, não se preocupe<br />
com a sua mala: se for uma<br />
Bluesmart ela vai segui-lo por<br />
todo o lado, uma vez que se liga ao<br />
smartphone por Bluetooth. Pena<br />
é nessa altura estarmos todos<br />
200 Kg e não podermos desfrutar<br />
em grande estilo deste admirável<br />
mundo novo.<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 3
CLASSIFICAÇÕES <strong>PC</strong>GUIA<br />
A <strong>PC</strong><strong>Guia</strong> usaa um método de avaliação<br />
de produtos que tenta conciliar as medições<br />
de desempenho com os aspectos mais<br />
empíricos como a experiência de utilização.<br />
Em todos os testes onde seja possível medir<br />
o desempenho, essas medições valem, pelo<br />
menos, 40% podendo chegar aos 50%<br />
da nota final. Os outros componentes da<br />
nota são a experiência de utilização e o<br />
preço. As notas continuam a ser de 1 a 10.<br />
Os produtos com nota 9 ou superior vão<br />
receber o Prémio de Excelência <strong>PC</strong>GUIA.<br />
MEDIÇÕES<br />
5,5<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
1<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
2,5<br />
imagem 4k Qualidade do som<br />
Distribuidor: Pcguia Contacto: pcguia.pt<br />
Preço: €10<br />
44 TEMA DE CAPA<br />
À medida que os discos rígidos<br />
vão ganhando capacidade, os<br />
ficheiros também vão crescendo.<br />
Neste guia vamos ensinar-lhe a<br />
livrar-se de tudo aquilo que<br />
atrasa o computador para lhe<br />
dar uma nova vida.<br />
Director: Pedro Tróia / ptroia@pcguia.fidemo.pt<br />
Chefe de Redacção: Gustavo Dias / gdias@pcguia.fidemo.pt<br />
Editor: Ricardo Durand / rdurand@pcguia.fidemo.pt<br />
Redacção: Márcia Campana<br />
Colaboradores: Luís Andrade, Luís Vedor<br />
Cronistas: Alexandre Gamela, Alexandre Silveira,<br />
Pedro Aniceto, André Rosa, António Simplício<br />
Secretária de Redacção: Lurdes Marujo<br />
lurdesmarujo@pcguia.fidemo.pt<br />
Editor Arte: Rui Lisboa<br />
paginação e ilustração<br />
(ruilisboa.com / facebook.com/rui.lisboa)<br />
6 ON<br />
Notícias de tecnologia, coluna<br />
Made in Portugal, hashtags e a nossa<br />
entrevista: Queremos Respostas!<br />
16 HIGH-TECH GIRL<br />
Este mês a High-Tech Girl entrevistou<br />
Sandra Miranda Ferreira, Chief<br />
Techology Officer da Microsoft.<br />
34 Aprenda a juntar fotos para<br />
obter uma panorâmica<br />
Crie uma imagem através da junção de<br />
diversas fotos numa única.<br />
36 Wallpapers animados para todos!<br />
Encontrar o wallpaper perfeito pode ser<br />
difícil. Com o DeskScapes pode criar um<br />
wallpaper de qualquer vídeo.<br />
38 6 dicas para comprimir ficheiros<br />
Estas dicas vão ajudá-lo a tirar o máximo<br />
partido da compressão de ficheiros ZIP.<br />
68 O GADGET DO MARKL<br />
Uma análise da Lumix DMC-FZ300.<br />
70 PLUG<br />
Luís Alves apresenta um projecto de<br />
modding alusivo à série Futurama.<br />
Fidemo – Soc. de Media Lda.<br />
Director-Geral: Vasco Manuel Taveira<br />
vascotaveira@pcguia.fidemo.pt<br />
Administração: Vasco Manuel Taveira, Pedro Troia<br />
Redacção, Publicidade e Administração:<br />
Azinhaga da Torre do Fato 7 B - Escritório 1<br />
1600 - 774 Lisboa / Telef: +351 214 193 988<br />
Departamento de publicidade:<br />
Directora comercial: Cristina Magalhães<br />
cmagalhaes@pcguia.fidemo.pt<br />
Assinaturas:<br />
JMToscano - Comunicação e Marketing, Lda.,<br />
Rua Rodrigues Sampaio, <strong>Nº</strong> 5, 2795-175 Linda-a-Velha<br />
Telefone: +351 214 142 909<br />
assinaturas@jmtoscano.com<br />
jmtoscano.com<br />
Pré-impressão e Impressão:<br />
Lidergraf - Artes Gráficas, SA<br />
Lidergraf | Delegação Sul<br />
Edifício Diogo Cão,<br />
Doca de Alcântara Norte,<br />
1350-352 Lisboa, Portugal<br />
Proprietária / Editora:<br />
Fidemo, Soc. de Media Lda.<br />
Direcção administrativa e financeira:<br />
Vasco Taveira / vascotaveira@ pcguia.fidemo.pt<br />
Cont: 509 808 859 / Depósito legal: 97 116/96<br />
<strong>Nº</strong> registo E.R.C. 119 452<br />
Marca registada no INPI: 479 435<br />
Distribuição:<br />
VASP, Soc. de Transportes e distribuição Lda.<br />
MLP, Media Logistics Park, Quinta do Grajal, Venda Seca,<br />
2739-511 Agualva-Cacém. Telef: 214 337 000<br />
Tiragem média: 22 000 exemplares<br />
Periodicidade: Mensal<br />
ASSINE EM <strong>PC</strong>GUIA.PT<br />
FACEBOOK: FACEBOOK.COM/REVISTA<strong>PC</strong>GUIA<br />
TWITTER: TWITTER.COM/<strong>PC</strong>_GUIA<br />
18 INFOGRAFIA<br />
O seu <strong>PC</strong> está seguro? Os gamers não<br />
são os utilizadores mais cuidadosos!<br />
Descubra os principais perigos.<br />
20 GREEN<br />
As notícias que mostram como<br />
a tecnologia pode ajudar<br />
a melhorar o ambiente.<br />
22 START-UP<br />
Magikbee, a start-up que une<br />
brinquedos físicos e tecnologia .<br />
24 BOOT<br />
Instale o Windows 10<br />
sem extras indesejados<br />
O processo de instalação do Windows<br />
10 é demorado e a verdade é que a<br />
maioria dos utilizadores não precisa de<br />
tudo. Saiba como se livrar do que não<br />
lhe faz falta.<br />
26 Apague os dados antes<br />
de vender os seus dispositivos<br />
Antes de colocar à venda um <strong>PC</strong>, tablet<br />
ou smartphone, elimine toda a sua<br />
informação em segurança.<br />
30 Edite PDF como um profissional<br />
Conheça o Xodo, uma alternativa boa<br />
e gratuita aos recursos da Adobe.<br />
40 MACGUIA<br />
Um Mac limpinho, limpinho<br />
Para ter um sistema mais saudável e a<br />
brilhar, há apps que fazem o trabalho sujo<br />
por si e dicas básicas de bom<br />
comportamento a ter com os<br />
computadores da maçã.<br />
42 DESCOMPLICÓMETRO<br />
Processadores<br />
Aprofunde o seu conhecimento sobre este<br />
componente.<br />
58 GO<br />
Aplicação que limpam os dispositivos<br />
móveis para que estes consigam ter uma<br />
maior performance e eficácia.<br />
62 Automóveis<br />
Renault Espace Initiale Paris<br />
Jaguar XE<br />
66 GADGETS<br />
Guess Connect<br />
Garmin Fenix 3<br />
Air Mouse Go Plus<br />
NuForce uDAC3<br />
Pocket Operator PO-28<br />
TP-Link Bluetooth Music Receiver HA100<br />
72 LAB<br />
Acer Predator X34<br />
Asus Reco Classic Car Cam<br />
CoolerMaster Sentinel III<br />
Corsair Hydro H80i GT<br />
Honor 5X<br />
KUBO Mini<strong>PC</strong><br />
Speedlink Kudos Z-9<br />
MSI NIghtblade Mi<br />
QNAP HS-251+ Silent NAS<br />
Asus VivoMini<br />
BQ Hephestos 2<br />
Transcend M.2 MTS600 vs. SSD SD370 S<br />
SATA III<br />
82 Teste em grupo<br />
Tablets Windows 10<br />
86 PLAY<br />
Life is Strange<br />
88 JOGOS ANDROID<br />
Geometry Dash Meltdown<br />
Age of Wushu Dynasty<br />
Candy Crush Jelly Saga<br />
Saving Zombies<br />
89 JOGOS INDIE<br />
Pro Pinball Ultra<br />
Bounty Train<br />
Animal Gods<br />
90 SLEEP<br />
Se acha que a ideia de uma<br />
imagem em 3D é recente,<br />
desengane-se.<br />
4 / <strong>PC</strong>GUIA
peugeot.pt<br />
DA VITÓRIA NO DESERTO<br />
ÀS VITÓRIAS DO DIA A DIA<br />
CROSSOVER PEUGEOT 2008<br />
ÍNDICE SATISFAÇÃO 83.6%<br />
MARCAS AVALIADAS 15<br />
TOTAL CONSUMIDORES 1.941<br />
+2.500€<br />
SOBRE O VALOR DO SEU CARRO ANTIGO<br />
Consumo combinado: 3,6 a 4,9 l/100 km. Emissões de CO 2<br />
: 95 a 114 g/km.<br />
Válido para Peugeot 2008, para clientes particulares, até 31/03/2016, e limitado ao stock existente.<br />
Inclui 4 anos de manutenção programada com limite de 80.000 km (Plano de Revisões). Visual não contratual.<br />
PEUGEOT ASSISTANCE<br />
8 ANOS ASSISTÊNCIA EM VIAGEM GRATUITA<br />
PEUGEOT 2008
COLUNA MADE<br />
IN PORTUGAL<br />
CONTROLAR A EPILEPSIA<br />
COM TECNOLOGIA 3D<br />
POR RICARDO DURAND<br />
TV, frigorífico, smartphone<br />
e máquina de lavar vão<br />
estar todos ligados até 2020<br />
A tradição mantém-se: a Samsung voltou a escolher<br />
o Mónaco para organizar o seu fórum onde mostra<br />
o que de melhor faz no campo das tecnologias.<br />
Ogrande destaque da edição do<br />
Samsung Forum de 2016 foram<br />
as televisões curvas e com<br />
ecrãs de grandes dimensões que<br />
estão a subir ao próximo nível da<br />
alta definição.<br />
A marca está a aplicar uma nova<br />
tecnologia, a Quantum Dot<br />
Display (baseada em nanocristais<br />
semicondutores) à sua linha SUHD<br />
e aproveitou a oportunidade para<br />
expor a sua coqueluche: uma TV<br />
curva de 88 polegadas com qualidade<br />
8K. Metade da área de exposição do<br />
Samsung Forum 2016 estava ocupada<br />
por televisões, o que mostra bem a<br />
aposta da marca nesta área.<br />
IoT EM 2020:<br />
ISTO ANDA TUDO LIGADO<br />
David Lowes, chief marketing<br />
officer para da Samsung para a<br />
Europa, abriu o Forum 2016 e<br />
indicou o caminho a seguir pela<br />
marca coreana: «Não vamos estar<br />
apenas ligados por dispositivos<br />
móveis, mas também por TV,<br />
máquinas de lavar roupa e<br />
frigoríficos. Vamos continuar a<br />
fazer inovações que façam sentido<br />
para as pessoas e trabalhar para ter<br />
casas verdadeiramente inteligentes<br />
com a Internet of Things em 2020».<br />
A Samsung quer melhorar a vida<br />
dos consumidores «desde que se<br />
levantam até voltarem para cama»,<br />
disse Dan Harvie, director europeu<br />
da marca para os electrodomésticos.<br />
Neste campo, o objectivo é «criar<br />
inovações que digam algo às<br />
pessoas», assegurou o mesmo<br />
responsável, que quer ver a<br />
totalidade dos dispositivos Samsung<br />
ligados à rede até 2020.<br />
RICARDO DURAND, NO MÓNACO<br />
ELECTRODOMÉSTICOS<br />
“ESPERTALHÕES”<br />
Para entrar na realidade da casa<br />
inteligente, a Samsung tem, pelo<br />
menos, dois grandes trunfos: o<br />
frigorífico Family Hub e a máquina<br />
de lavar roupa AddWash. Estas novas<br />
máquinas enviam mensagens às<br />
pessoas quando acabam de lavar<br />
e podem ser controladas por uma<br />
app a partir do smartphone. Mas a<br />
estrela da IoT (Internet das Coisas)<br />
da Samsung para o futuro imediato<br />
é mesmo o seu novo frigorífico,<br />
que tem câmaras internas que nos<br />
mostram fotos da comida e nos<br />
permitem adicionar os prazos da<br />
mesma no ecrã táctil que está na<br />
porta. Mas não é tudo: o Family Hub<br />
sugere receitas com os ingredientes<br />
disponíveis, pode ser controlado com<br />
a voz, faz mirror da TV, dá música e<br />
mostra informações sobre o tempo.<br />
SAMSUNG PAY NA EUROPA<br />
Finalmente, a divisão mobile<br />
da Samsung também acabou<br />
por marcar o Forum 2016, com<br />
Rory O’Neill (vice-presidente) a<br />
confirmar a chegada ao mercado<br />
do Tab Pro S com Windows 10 a 4<br />
de Março. O relógio inteligente da<br />
Samsung, o Gear S2, também vai ter<br />
novidades: em breve chega o modelo<br />
Classic em preto, prateado e rosa<br />
dourado. A última grande notícia<br />
foi dada por Nathalie Oestman,<br />
VP Samsung Pay, que anunciou a<br />
chegada deste sistema digital de<br />
pagamento à Europa no primeiro<br />
trimestre deste ano e a consequente<br />
entrada da app no sistema operativo<br />
da Apple, o iOS.<br />
l Abrimos esta edição com 3D e também a<br />
vamos fechar, no Sleep, com este tema. Entre os<br />
dois textos estão mais de cem anos de história<br />
e muitas evoluções tecnológicas. Uma delas fez<br />
com que investigadores portugueses do INESC<br />
TEC, da Universidade de Aveiro, da Universidade<br />
de Munique e da Universidade Técnica<br />
de Munique conseguissem criar o primeiro<br />
sistema do mundo que usa tecnologia vídeo<br />
3D (com baixo custo) para extrair movimentos<br />
durante crises epilépticas. Este novo sistema<br />
pode ajudar os profissionais de saúde<br />
no processo de diagnóstico e na definição<br />
de terapêuticas, não só em epilepsia, mas<br />
também noutras doenças neurológicas,<br />
como por exemplo na doença de Parkinson.<br />
«O nosso sistema 3D consegue extrair<br />
trajectórias de movimento corporal muito mais<br />
rápido do que os sistemas 2D anteriormente<br />
utilizados e, em conjunto com o EEG, oferece<br />
mais informação quantitativa para o diagnóstico<br />
e decisões terapêuticas em epilepsia», explica<br />
João Paulo Cunha, coordenador do Centro de<br />
Investigação em Engenharia Biomédica (C-BER)<br />
do Instituto de Engenharia de Sistemas e<br />
Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC),<br />
responsável por este projecto inovador.<br />
De acordo com os investigadores, o objectivo<br />
passa agora por disponibilizar este sistema,<br />
que está a ser testado há um ano no Centro de<br />
Epilepsia do Departamento de Neurologia da<br />
Universidade de Munique, a outras unidades<br />
de monitorização de epilepsia e colaborar<br />
com elas para o bem dos doentes. O facto de<br />
se tratar de um sistema de baixo custo faz com<br />
que «tenha o potencial de generalizar o seu<br />
uso em unidades de diagnóstico e tratamento<br />
de epilepsia em todo mundo, mesmo nos países<br />
em desenvolvimento», sublinha o docente<br />
responsável. O sistema não requer qualquer tipo<br />
de intervenção: nem no doente nem na cama<br />
onde os pacientes são monitorizados, uma vez<br />
que junta vídeo HD a um radar de infravermelhos<br />
de alta velocidade para obter 30 imagens 3D<br />
por segundo. A cereja no topo do bolo foi a<br />
publicação do trabalho na revista PLoS ONE,<br />
uma publicação na área de Life Sciences & Earth<br />
Sciences do Google Scholar: «A publicação<br />
deste nosso novo desenvolvimento na PLoS<br />
ONE é o reconhecimento de todo o trabalho que<br />
temos vindo a desenvolver nesta linha de I&D e<br />
pode ser uma porta para que mais portugueses<br />
consigam publicar as suas descobertas nesta<br />
que é uma das mais reconhecidas revistas a<br />
nível mundial», conclui o docente.<br />
6 / <strong>PC</strong>GUIA<br />
Leia mais sobre o Samsung Forum<br />
e veja as fotos no site da <strong>PC</strong><strong>Guia</strong>.
GAMINGREPLAY ABRE NOVA<br />
LOJA EM PORTUGAL<br />
n A GamingReplay já tem um novo espaço físico no Arrábida<br />
Shopping, em Vila Nova de Gaia. Esta «forte aposta» como<br />
dizem os responsáveis, surge no sentido de «colmatar uma falha<br />
de mercado»: a presença de um «verdadeiro especialista» no<br />
mundo dos videojogos. A loja tem disponível, além de jogos para<br />
todas as plataformas, acessórios para as consolas e para <strong>PC</strong>.<br />
A Gaming Replay já tinha aberto uma loja em 2012 nas Galerias<br />
Vilanovense, também em Vila Nova de Gaia.<br />
APPLE RECONHECE PROBLEMA<br />
COM ALTERAÇÃO<br />
DE DATA NO iPHONE<br />
n Recentemente, muitos<br />
utilizadores de iPhone<br />
queixaram-se de que,<br />
ao alterar a data do iPhone<br />
para 1 de Maio de 1970,<br />
o smartphone ficava<br />
inutilizável. Em vários tópicos<br />
na Internet, era dito que esta<br />
data permitiria desbloquear<br />
um tema retro no iPhone.<br />
A Apple já reconheceu<br />
a existência deste bug<br />
e promete uma actualização<br />
de software para resolver<br />
o problema. No entanto,<br />
a empresa não explicou o que<br />
é que causa este problema.<br />
Também não ficou explícito<br />
se a actualização irá ajudar<br />
os utilizadores com iPhones<br />
inutilizáveis ou se irá prevenir<br />
outros casos do bug.<br />
O QUE VEM À REDE<br />
Última hora<br />
l O 11 de Setembro de 2001 foi o dia em que as notícias na<br />
Internet ganharam o seu espaço. Quando as Torres Gémeas<br />
foram atacadas, o paradigma informativo alterou-se devido<br />
às circunstâncias: milhões de pessoas nos seus escritórios<br />
não tinham acesso a uma televisão mas acompanhavam<br />
a partir dos seus computadores o que se estava a passar.<br />
Na altura, os sites informativos tinham pouca capacidade<br />
para receber tantos acessos de uma vez só, pelo que foram<br />
os bloggers - que mostraram o seu valor como produtores<br />
e agregadores de conteúdos - que surgiram para replicar<br />
a informação que estava nos sites jornalísticos e que,<br />
entretanto, se tinham ido abaixo. Muitos davam conta<br />
da sua experiência pessoal. E a partir daí, as notícias<br />
nunca mais foram as mesmas.<br />
Outros eventos (e atentados) anos mais tarde, foram<br />
relatados em tempo real no Twitter, que permitia a quem<br />
estava no local reportar os acontecimentos, ultrapassando<br />
largamente a capacidade de cobertura noticiosa dos media<br />
tradicionais, e a outros de verem nas suas timelines de<br />
saberem tudo antes de aparecer na televisão. Em 2015,<br />
de acordo com um estudo do Pew Research Center, 63%<br />
dos utilizadores do Facebook recebiam as suas notícias<br />
através da rede social, sendo hoje em dia um dos<br />
principais pontos de acesso aos sites informativos.<br />
As consequências foram a queda abrupta da venda dos<br />
jornais em papel, uma desvalorização geral da qualidade<br />
do jornalismo praticado, o aumento na pressão sobre os<br />
jornalistas que passaram a ter estatísticas específicas sobre<br />
o alcance e impacto dos seus artigos. Por outro lado,<br />
há mais informação, produtos informativos que exploram<br />
as características do meio digital e acesso a publicações<br />
que estavam fechadas geograficamente por parte<br />
de novos públicos.<br />
Em Janeiro de 1996 apareceu a versão on-line do New<br />
York Times, e ainda hoje se fala disto tudo como “novos<br />
media”. Já não são novos, são o meio mais usado para se<br />
saber o que se passa no fim do mundo ou no fundo da rua,<br />
parafraseando o slogan da TSF. E é natural que algumas<br />
publicações deixem de existir fisicamente para passar a ser<br />
unicamente digitais, e outras ignorem completamente o som<br />
das rotativas. O jornalismo digital entrou na idade adulta.<br />
Soou a última hora para quem se quiser renovar.<br />
adulta. Soou a última hora para quem se quiser renovar.<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 7
UMA VIDA, VÁRIAS ESCOLHAS<br />
l Muito se tem falado recentemente da relação dos Millennials<br />
com o trabalho e com a tecnologia. Para quem tem estado afastado<br />
da discussão, um ponto prévio: embora a definição não esteja<br />
estandardizada, genericamente a geração Millennial inclui todos<br />
os nascidos entre os anos 80 e 2004. Por outras palavras, pré-adolescentes,<br />
adolescentes e jovens adultos que entraram recentemente<br />
no mercado de trabalho. Os estudos sociológicos sobre a relação dos<br />
Millennials com o trabalho e a tecnologia mostram uma preocupação<br />
evidente com o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, mas<br />
ao mesmo tempo mostram uma separação mais difusa entre os dois.<br />
É o conceito de ‘one life’ (uma vida). Os Millennials estão cada vez<br />
mais em casa a tratar de assuntos de trabalho e no escritório em<br />
contacto com amigos e actualizados em relação ao seu feed<br />
do Facebook. Esta tendência tem um efeito directo na tecnologia:<br />
o facto de serem dependentes dos dispositivos móveis traduz-se<br />
no facto de os Millennials trazerem os seus equipamentos pessoais<br />
para o trabalho e, sempre que possível, os utilizarem como<br />
ferramentas de trabalho. Assim nasceu o acrónimo BYOD - Bring<br />
Your Own Device. A resposta das organizações tem sido de diferente<br />
ordem. Algumas empresas proíbem a utilização de dispositivos<br />
pessoais para trabalhar, outras permitem-nos mas não os financiam,<br />
e outras chegam a deixar os colaboradores escolher os equipamentos<br />
de uma lista ou totalmente ao critério do utilizador mediante<br />
requisitos mínimos.<br />
Se esta é a tendência, como estamos em Portugal? Sem dados<br />
concretos, penso que ainda existem poucas empresas a incentivarem<br />
os colaboradores a trazerem o seu próprio portátil, mas muitas<br />
permitem o acesso ao e-mail profissional a partir do smartphone<br />
ou tablet. Uma das ideias que pode transparecer desta tendência<br />
é a de que os sistemas operativos Android e iOS, que dominam<br />
o espaço destes dispositivos, também dominam o espaço<br />
profissional, mas isso não passa de um mito. Na realidade, não existe<br />
um mercado profissional de smartphones e o de tablets é um nicho.<br />
Os <strong>PC</strong> desktop e portáteis são de facto os dispositivos que<br />
as empresas adquirem para os seus colaboradores.<br />
O mercado de <strong>PC</strong> profissionais em Portugal representa<br />
aproximadamente um terço do mercado, o que significa que por<br />
cada dois <strong>PC</strong> que se vendem a particulares, se vende um a empresas.<br />
Em outros países europeus, existe quase uma paridade de um para<br />
um. E este espaço é dominado pelo Windows, que é o principal<br />
sistema operativo no espaço profissional.<br />
A geração Millennial caracteriza-se por ter vivido sempre em<br />
liberdade e valoriza a livre escolha e a decisão informada.<br />
E na tecnologia verifica-se o mesmo: o pior cenário para esta geração<br />
seria não ter poder de escolha e estar limitada a uma oferta. É por<br />
isso que acredito que nenhum sistema vai operativo vai dominar<br />
o mercado num futuro próximo e que o iOS, Android e Windows<br />
vão disputar o mercado dos dispositivos sem um claro protagonista.<br />
NESPRESSO LANÇA MÁQUINA DE CAFÉ<br />
COM LIGAÇÃO AO SMARTPHONE<br />
n A Nespresso tem uma nova máquina de café, a Prodigio,<br />
que pode ser ligada ao smartphone do utilizador através<br />
de Bluetooth. Com esta máquina, e recorrendo a uma app,<br />
é possível preparar um café remotamente, entre outras funções.<br />
A aplicação está disponível na App Store e no Google Play<br />
e permite ao utilizador agendar a extracção remota do café para<br />
uma determinada hora e enviar notificações para o smartphone.<br />
Estas incluem avisos sobre manutenção, depósito de água vazio,<br />
depósito de cápsulas cheio ou facilitar na hora das encomendas<br />
de café. A Prodigio está disponível a partir do dia 1 de Março,<br />
com um preço de 199 euros.<br />
CONHECIDOS OS REQUISITOS<br />
DA VERSÃO <strong>PC</strong> DO NOVO JOGO HITMAN<br />
n O site Tom’s Hardware avança que o estúdio IO Interactive<br />
divulgou os requisitos mínimos e recomendados da versão <strong>PC</strong> de<br />
Hitman, um novo jogo de acção e de aventura com uma mecânica<br />
semelhante a uma temporada de uma série de televisão. Os<br />
requisitos mínimos falam no Windows 7 (64-bit), num processador<br />
Intel Core i5-2500k ou Phenom II X4 940 da AMD, numa placa<br />
gráfica GeForce GTX 660 da Nvidia ou Radeon HD 7870 da AMD e<br />
memória de 8 GB. Já os requisitos recomendados são um sistema<br />
operativo Windows 7, 8, 8.1 ou 10 (64-bit), um processador Intel<br />
Core i7-3770 ou FX-8350 da AMD, uma placa gráfica GeForce GTX<br />
770 da Nvidia ou Radeon R9 290 da AMD e memória 8GB. O primeiro<br />
episódio de Hitman para <strong>PC</strong>, PS4 e Xbox One chega às lojas<br />
a 11 de Março. Os episódios adicionais serão disponibilizados<br />
ao longo deste ano.<br />
8 / <strong>PC</strong>GUIA
#HASHTAGS<br />
Um estudo feito pela britânica Carphone Warehouse<br />
questionou questionou duas mil pessoas sobre qual a<br />
função que mais queriam num #smartphone. O vencedor<br />
foi claro: carregamentos wireless.<br />
A start-up #triptease, cujo objectivo é ajudar os hotéis<br />
a aumentar as vendas directas, conseguiu arrecadar 6,2<br />
milhões de euros numa ronda de investimento.<br />
A #mattel apresentou uma impressora 3D, que permite<br />
às crianças imprimirem os seus próprios brinquedos.<br />
Chama-se ThingMaker e custará 270 euros.<br />
O #skype fez uma parceria com Paul McCartney para a<br />
criação de uma nova e exclusiva colecção de emojis.<br />
A #microsoft disponibilizou uma nova actualização de<br />
firmware para o Surface Book e Surface Pro 4 que corrige<br />
diversos problemas relacionados com a gestão<br />
da energia.<br />
STARTUP PORTUGUESA LOQR<br />
PARTICIPA NO FESTIVAL SOUTH<br />
BY SOUTHWEST<br />
n A Loqr é a primeira start-up portuguesa a participar no South<br />
by Southwest, o festival de criatividade que junta música,<br />
tecnologia e cinema, sendo uma das 48 finalistas do SXSW<br />
Accelerator. A Loqr disponibiliza uma solução de autenticação<br />
com o intuito de aumentar a segurança para os acessos.<br />
A start-up foi seleccionada entre mais de 470 start-ups<br />
tecnológicas em todo o mundo e está a concurso na categoria<br />
de Tecnologia FinTech. A ideia é a de que o smartphone passe a<br />
ser o gestor de autenticações do utilizador, assegurando que as<br />
contas que este tem na Internet apenas possam ser acedidas<br />
após o acesso ser autorizado através do telemóvel. Assim, a<br />
empresa promete níveis de segurança mais elevados do que<br />
através da utilização de passwords. O pitch das 48 start-ups<br />
finalistas está marcado para o dia 12 de Março, o segundo dia<br />
do festival. Apenas as dezoito melhores empresas vão passar à<br />
fase seguinte, no dia 13 de Março.<br />
A solução da Loqr já esteve a concurso na segunda edição do<br />
Programa de Aceleração da Startup Braga/FLAD, assim como na<br />
edição do ano passado do WebSummit. A empresa quer agora<br />
testar o mercado norte-americano, com o fundador da start-up,<br />
Ricardo Costa, a referir que a participação tem como objectivo<br />
«obter feedback sobre o produto, aprender sobre o mercado<br />
interno norte-americano e captar novos clientes e parceiros.»<br />
ERRO 53: BOM-SENSO<br />
NÃO ENCONTRADO<br />
l É o assunto do mês de Fevereiro. A Apple decidiu validar<br />
a troca de componentes em reparadores não oficiais e deixar<br />
inoperativos todos os telefones reparados em Centros Técnicos<br />
não autorizados. Em resumo, o sistema do seu telefone sabe<br />
se as peças que foram utilizadas na reparação são legítimas<br />
e num microssegundo o seu telefone pode, se for o caso,<br />
transformar-se num belo (e caro) pisa-papéis...<br />
Passada a indignação inicial, à qual em abono da verdade<br />
eu me juntei, existe alguma reflexão para fazer. O mercado<br />
nacional tem inúmeras soluções para reparação não oficial de<br />
iPhones e algumas opções no que toca à reparação autorizada.<br />
Durante anos, sim, anos, a Apple consentiu que uma miríade<br />
de empresas se lhe substituísse na assistência de telefones,<br />
as mesmas proliferaram, até que alguns passos tímidos foram<br />
dados em termos de inversão desse estado de coisas.<br />
As agências noticiosas fizeram o seu papel, trouxeram-nos<br />
a história, mas não conheci um caso de um órgão de imprensa<br />
portuguesa que fizesse o trabalhinho de casa e que explicasse<br />
como são as coisas por cá. Será a <strong>PC</strong><strong>Guia</strong> a fazê-lo.<br />
Vamos exemplificar com um iPhone 6 fora de garantia.<br />
A reparação de um botão Home vai custar-lhe 368,58 euros.<br />
Sim, leu bem. A Apple, caso decida reparar o seu botão Home<br />
(que no mercado não autorizado lhe custará em média 90<br />
euros) obrigá-lo-á a trocar todo o seu telefone por este valor.<br />
«Ah, mas eu queria apenas trocar o botão Home…».<br />
Esqueça. Pelo menos num reparador oficial não é possível.<br />
E eles falham? Sim. Tal como botões de volume e power<br />
que são essencialmente mecânicos e passíveis de falha.<br />
É possível trocar um ecrã partido por um preço razoável (149<br />
euros), ou uma bateria (112 euros), mas botões Home nem<br />
pensar... A Apple alega que se trata de uma questão fulcral<br />
de segurança. Mas podia ser endereçada de outra forma. O<br />
botão Home, componente mecânico que mais tarde ou mais<br />
cedo vai fraquejar, serve o TouchID. Quando estamos a falar<br />
de sistemas de autenticação de pagamentos, todo o cuidado<br />
é pouco. Mas é razoável pedir 50% do valor do equipamento<br />
pela troca do componente? Não é. Em Portugal não é possível<br />
comprar um componente como este. É. Trocando o telefone.<br />
Por uma fortuna. Ou arriscando e ficar sem nada. Que poderia<br />
ter visto apenas um sensor desligado por segurança. Mas não,<br />
vamos fazer com que o telefone todo deixe de funcionar. «Nós<br />
não queremos saber, nós é que mandamos». É uma péssima<br />
decisão. Daquelas que pode fazer equacionar uma compra.<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 9
NOVOS ASUS VIVOBOOK FLIP<br />
CHEGAM A PORTUGAL<br />
l Olá a todos. Antes de mais peço desculpa aos leitores que<br />
acompanham a minha coluna por não ter escrito nada<br />
o mês passado, mas os exames académicos retiraram-me<br />
todo o tempo disponível. Seguindo em frente, e porque este<br />
mês tivemos os primeiros casos polémicos do acordo que<br />
permite os ISP bloquearem sites, temos muito para debater<br />
sobre este tema (e sobre a censura digital no nosso País em<br />
geral). Eu já tinha defendido aqui que o acordo assinado<br />
entre o IGAC e os ISP seria como abrir a Caixa de Pandora da<br />
censura, em que passava a ser “legal” censurar qualquer coisa<br />
na Internet. Ora, este mês provou-se que eu tinha razão com<br />
as primeiras notícias de sites legítimos mandados bloquear<br />
por parte das varias entidades que assinaram o acordo.<br />
O primeiro foi o site da Carbon Games uma empresa de<br />
jogos de computador americana, site esse que foi mandado<br />
bloquear pela SRIJ (Serviço de Regulação e Inspecção de<br />
Jogos) sem sequer notificar os donos do site, após rebentar<br />
a polémica. Dois meses depois, a SRIJ veio dizer que foi<br />
engano e lá retirou o bloqueio. O site Revolução dos Bytes<br />
foi quem deu o primeiro alerta e deixou as seguintes<br />
perguntas no ar (e que eu subscrevo): «Como é que acontece<br />
um erro destes?», «Não há validações dos sites que são<br />
enviados para a lista negra?», «Como é que um site como o<br />
da Carbon Games foi parar a esta lista?» (bit.ly/212KX7b<br />
e bit.ly/1Sqe2rT)<br />
Depois da Carbon Games, um segundo site foi bloqueado:<br />
o Ultimate Music, que se limita a partilhar vídeos<br />
do YouTube oficial das editoras a pedido das mesmas.<br />
Ainda assim foi mandado bloquear, neste caso pela<br />
Passmúsica por alegadamente não ter licenciamento para<br />
operar o seu site em território Português (bit.ly/1Theojg).<br />
Até parece que a Internet não é universal... enfim, ainda<br />
bem que a União Europeia quer acabar com os bloqueios<br />
geográficos na Internet (bit.ly/1oBVUyN)… Por fim chegaram<br />
ao ridículo de mandar bloquear um site que nem sequer<br />
estava registado (bit.ly/1WlmU06). Isto é só o começo da<br />
censura digital em Portugal. Entretanto também ouvi que<br />
fecharam uma conta de Twitter que brincava com o actual<br />
Governo, mais uma vez algo intolerável.<br />
Nas minhas notas finais deixo-vos um pequeno documentário<br />
sobre a nossa privacidade na era digital feito pelo<br />
The Guardian (bit.ly/243QT2o) e um texto sobre a democracia<br />
líquida: bit.ly/1mB0HyW.<br />
Até ao próximo mês!<br />
n A Asus anunciou que os novos computadores portáteis<br />
VivoBook Flip TP301UJ-56 e TP301UJ-76 estão disponíveis em<br />
Portugal, com preços recomendados a partir dos 999 euros.<br />
Além dos seus ecrãs IPS Full HD de 13,3 polegadas, estes<br />
computadores da Asus têm uma dobradiça metálica que roda<br />
360 graus, podendo ser utilizados nos modos laptop, tablet,<br />
apresentação ou cinema.<br />
Ambos os modelos incluem processadores Intel da sexta<br />
geração, até 8 GB de RAM, gráficas da Nvidia e da Intel, um<br />
disco rígido de 500 GB ou um SSD de 256 GB e as tecnologias<br />
Smart Gesture e FlipLock da Asus. A nível de conectividade, a<br />
série VivoBook Flip da Asus oferece ligação Bluetooth 4.0, Wi-Fi,<br />
uma porta USB Type-C, duas portas USB 3.0, uma porta USB 2.0,<br />
uma porta HDMI e um leitor de cartões de memória SDHC.<br />
TECNOLOGIA DE LASER PERMITE<br />
GUARDAR ATÉ 360 TB<br />
DE INFORMAÇÃO PARA SEMPRE<br />
n Para quem quiser ter a certeza de que os dados importantes<br />
são guardados sem tempo limite, existe agora uma técnica<br />
que permite armazenar até 360 TB de informação numa nano<br />
estrutura da quartzo, com a promessa de durar até 14 mil<br />
milhões de anos.<br />
A tecnologia, com base em laser, está a ser desenvolvida por<br />
investigadores na Universidade de Southampton, no Reino<br />
Unido. Até agora, a equipa de investigadores já guardou em<br />
pequenos discos de vidro vários documentos de relevo, como<br />
a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Magna Carta ou<br />
a Bíblia. A ideia de conseguir guardar informação em pequenos<br />
discos de quartzo já existia há alguns anos. No entanto, a<br />
capacidade de armazenamento era bastante limitada.<br />
Em 2012, uma técnica semelhante conseguia arquivar apenas<br />
a quantidade de informação que é inscrita num CD. Com esta<br />
investigação, é dado um avanço na forma de guardar grandes<br />
quantidades de informação durante milhares de anos.<br />
10 / <strong>PC</strong>GUIA
SEMPRE<br />
UM MELHOR<br />
CAMINHO
CHAMADAS DE GRUPO<br />
A app Skype foi alvo de uma nova actualização. Com as<br />
mudanças, que começam agora a chegar ao Android e iOS, já<br />
é possível fazer chamadas de grupo com 25 participantes.<br />
CERTIFICAÇÃO DO eSIM<br />
O Samsung Gear S2 é o primeiro dispositivo<br />
a certificar a tecnologia eSIM, que permite<br />
escolher qual a operadora a utilizar, sem<br />
mudanças físicas de cartão.<br />
GOOGLE TRADUTOR CRESCEU<br />
A Google acrescentou mais 13 línguas à sua<br />
base de dados do tradutor, como havaiano,<br />
luxemburguês ou curdo. Assim, o total de<br />
línguas a traduzir passa para as 103, cobrindo<br />
99 por cento da população on-line.<br />
VODAFONE LIBERTA A BOX DOS FIOS<br />
n A Vodafone Portugal apresentou uma TV Box portátil<br />
que permite aos clientes acederem ao serviço TV Net Voz,<br />
através de uma ligação à Internet independentemente<br />
do operador. Uma das principais características desta box<br />
é a mobilidade, garantindo a sua utilização dentro de casa<br />
em várias televisões e em locais onde não exista ligação fixa<br />
à internet. Através desta box, os clientes da Vodafone<br />
conseguem aceder às mesmas funcionalidades do serviço<br />
de televisão disponíveis em equipamentos como tablets,<br />
smartphones, smartwatch e projector.<br />
A box portátil permite ver setenta canais SD e HD, aceder<br />
ao videoclube, às gravações automáticas e activar/ver canais<br />
premium. A TV Box Portátil da Vodafone tem um custo<br />
de activação de 25 euros e um valor de aluguer mensal de<br />
9 euros, com um período mínimo de fidelização de doze meses.<br />
SMARTPHONE MAIS BARATO DO MUNDO<br />
O Freedom 251, o smartphone indiano com preços a<br />
rondar os três euros, acabou por gerar confusão.<br />
Foram várias as queixas de consumidores<br />
que nunca conseguiram finalizar a compra,<br />
devido a problemas do site.<br />
VENDAS A PASSO DE CARACOL<br />
As vendas globais de smartphones continuaram<br />
a crescer em 2015. No entanto, de acordo com<br />
dados da Gartner, não se via uma taxa de<br />
crescimento tão lenta desde 2008.<br />
TUMBLR BLOQUEADO<br />
A Indonésia continua na sua saga de bloqueio a sites.<br />
Depois de ter impedido o acesso ao Netflix, Vimeo e Reddit,<br />
o governo bloqueou o Tumblr, preocupado com o acesso<br />
a pornografia.<br />
MERCADO DE PRODUTOS<br />
TECNOLÓGICOS ENCERROU 2015<br />
EM QUEDA<br />
n De acordo com os dados divulgados pelo índice GfK TEMAX<br />
Portugal, o mercado português de bens de consumo tecnológicos<br />
voltou a fechar o ano em terreno negativo. No último trimestre do<br />
ano, a maior parte dos sectores deste mercado registou quedas<br />
em relação ao mesmo período de 2014. O mercado global da<br />
tecnologia em Portugal vale, actualmente, 730 milhões de euros,<br />
o que representa menos cinco por cento no quarto trimestre de<br />
2015. O sector do som apresentou-se estável em comparação com<br />
o mesmo período de 2014, com uma queda de 6,7 por cento. No<br />
geral, este sector terminou o ano com menos dez por cento no<br />
valor. Na fotografia, as quebras continuam, com o quarto trimestre<br />
a registar menos 14 por cento de vendas quando comparado com o<br />
mesmo período de 2014. Em 2015, este sector terminou o ano com<br />
quebras de 20 por cento.<br />
O sector das tecnologias de informação regista a segunda maior<br />
queda no mercado tecnológico português em 2015, com menos<br />
13 por cento nas vendas anuais. No quarto trimestre apresentou<br />
uma quebra de 17 por cento, fortemente impulsionada pela<br />
diminuição nas vendas de tablets. Os únicos sectores no mercado<br />
tecnológico português que aumentaram as vendas em 2015 foram<br />
as telecomunicações, os grandes electrodomésticos, com um<br />
crescimento de 7 por cento e equipamentos de escritório. No caso<br />
das telecomunicações, apesar de um decréscimo de 9 por cento<br />
no quarto trimestre, consegue encerrar o ano com um crescimento<br />
de 2 por cento, que se traduz em vendas de 737 milhões de euros.<br />
12 / <strong>PC</strong>GUIA
QUEREMOS<br />
RESPOSTAS!<br />
Rory O’Neill é o chamado tipo porreiro. Depois de há um<br />
ano ter enfrentado o Queremos Respostas da Márcia<br />
Campana no Principado do Mónaco, aceitou mais uma<br />
vez o desafio de responder às perguntas da <strong>PC</strong><strong>Guia</strong><br />
e levantou o véu sobre o que poderá ser o futuro com<br />
a tecnologia da Samsung.<br />
Rory O’Neill<br />
VP para Brand Samsung EU<br />
SONY XPERIA M5 CHEGA<br />
A PORTUGAL<br />
n A Sony tem um novo smartphone de gama<br />
média, o Sony Xperia M5, que já está disponível no<br />
mercado português. Com um preço recomendado<br />
de 449,90 euros, o telefone conta com uma câmara<br />
de 21,5 MP, com focagem automática híbrido de<br />
0,25 segundos. O M5 conta ainda com uma câmara<br />
frontal de 13 MP, para os fãs assumidos de selfies,<br />
também com autofoco integrado e gravação de<br />
vídeo Full-HD. O smartphone permite captar vídeos<br />
em 4K com a câmara traseira – aqui, a Sony promete<br />
um desempenho semelhante ao de uma câmara<br />
fotográfica compacta. O M5 conta com uma bateria<br />
de 2600 mAh, um processador de 64 bit octa-core a<br />
2 GHz e 3 GB de memória RAM. Como acontece com<br />
outros terminais da Sony, o M5 é ainda descrito<br />
como sendo à prova de água e de poeira.<br />
GIPHY FOI AVALIADO<br />
EM 269 MILHÕES DE EUROS<br />
n Os responsáveis pelo Giphy, um motor de busca<br />
que permite a pesquisa de imagens GIF animadas,<br />
anunciaram esta semana que angariaram<br />
49 milhões de euros na sua última ronda<br />
de financiamento. A operação foi conduzida<br />
pela Lightspeed Venture Partners e contou<br />
com a participação da General Catalyst Partners,<br />
RRE e da Betaworks. Actualmente, a empresa<br />
está avaliada 269 milhões de euros.<br />
Numa das respostas que deu<br />
em 2015, disse que a Samsung<br />
iria continuar a brincar com<br />
a tecnologia. Agora falam em<br />
‘meaningful inovation’. São dois<br />
conceitos opostos?<br />
Não, é apenas uma maneira diferente de<br />
apresentar as coisas de que falámos no<br />
ano passado. Na maior parte das vezes<br />
apenas temos de observar para resolver<br />
de forma simples muitos problemas. Foi<br />
o que fizemos com a nova AddWash,<br />
em que podemos adicionar roupa por<br />
uma pequena porta sem precisar de<br />
parar a lavagem. É uma solução de<br />
engenharia muito inteligente e que<br />
faz todo o sentido. Outro exemplo é<br />
o nosso frigorífico inteligente Family<br />
Hub. Percebemos que as cozinhas são<br />
locais onde as famílias passam cada<br />
vez mais tempo e por isso resolvemos<br />
divertir-nos a inovar e pusemos um<br />
ecrã de vinte polegadas na porta desse<br />
frigorífico. Contudo, não deixa de ser<br />
útil: mostra o que está dentro dele e<br />
sugere receitas. É inovação importante<br />
e divertida ao mesmo tempo.<br />
A questão da segurança é<br />
incontornável. Será que algum dia a<br />
casa poderá ser “sequestrada” por<br />
piratas informáticos?<br />
A segurança é a nossa primeira<br />
preocupação, mas temos de ter em<br />
atenção que o Android é um sistema<br />
operativo aberto e que os ataques<br />
podem acontecer. Com a nossa<br />
plataforma NOX, os utilizadores<br />
conseguem saber em tempo real se<br />
os dispositivos foram comprometidos<br />
com um ataque. Além disso, toda a<br />
informação sensível é imediatamente<br />
guardada numa zona segura dentro<br />
do chipset do dispositivo. Este é o<br />
princípio que vai ser aplicado às casas<br />
do futuro. Mais que segurança, o<br />
importante vai ser a privacidade dos<br />
nossos dados. A melhor estratégia<br />
e criar um sistema que sabe que os<br />
ataques vão acontecer, mas que vai<br />
defender e proteger bem os dados.<br />
A Apple está a trabalhar num<br />
automóvel e a Google já tem um<br />
protótipo de um autónomo. A<br />
Samsung vai ficar para trás neste<br />
campo? Neste forum falaram de IoT<br />
em tudo, menos em automóveis…<br />
É impossível fazer tudo. Não posso dizer<br />
que nunca faremos um automóvel, mas<br />
não é uma coisa que esteja em cima<br />
da mesa para já. O mais importante é<br />
que haja colaborações entre as várias<br />
indústrias e que se possa, por exemplo,<br />
controlar algumas funções do carro pelo<br />
smartwatch. Quem sabe se daqui a uns<br />
anos não estaremos a apresentar um<br />
automóvel aqui no Mónaco.<br />
Há um ano falava da importância<br />
dos phablets, mas este ano não se<br />
ouvir falar deles no Samsung Forum.<br />
São um tipo de dispositivo que,<br />
entretanto, morreu?<br />
Não. As pessoas continuam a usar<br />
vários ecrãs para consumirem<br />
diversos tipos de entretenimento. As<br />
experiências ajustam-se ao tamanho<br />
dos ecrãs: para ver um filme escolho um<br />
tablet, mas para vídeos do YouTube já<br />
uso um dispositivo mais pequeno. E não<br />
nos podemos esquecer de que vêm aí<br />
muitos conteúdos de realidade virtual<br />
onde um phablet como o Galaxy S6<br />
Edge+ vai ter proporcionar experiências<br />
imersivas. Além disso, o Samsung Note<br />
continua a ser um dispositivo excelente<br />
para a produtividade e que permite<br />
desenvolver trabalhos muito criativos.<br />
Como é que acha que vai ser o<br />
smartphone daqui a 20 anos? Um<br />
implante ou um pedaço de vidro<br />
transparente?<br />
Não sei como vai ser, mas o que vai<br />
importar não será o equipamento em<br />
si, mas sim o ecossistema de apps e<br />
serviços à volta. O que é que vamos<br />
poder fazer com o smartphone? Essa<br />
é a grande questão. O hardware vai<br />
continuar a ser muito importante, mas<br />
as aplicações serão decisivas para a<br />
experiência dos utilizadores.<br />
Por Ricardo Durand<br />
14 / <strong>PC</strong>GUIA
«SE CONSEGUIRMOS ALIAR<br />
A TECNOLOGIA AO QUE GOSTAMOS<br />
MESMO DE FAZER, ESTAMOS A CRIAR<br />
NOVOS NEGÓCIOS»<br />
SANDRA MIRANDA FERREIRA<br />
O QUE É QUE ESTUDOU?<br />
Engenharia Aeroespacial, no Técnico,<br />
porque queria coisas diferentes, tecnologia<br />
de ponta. Queria ser astronauta. Na altura,<br />
o Espaço era a última fronteira. Mas depois,<br />
quando tinha 17 anos, tive a sorte de<br />
passar um ano fora e percebi o verdadeiro<br />
significado da palavra ‘emigrar’. Apesar<br />
de não querer sair do País, decidi concluir<br />
o curso. A seguir, entrei para consultoria<br />
tecnológica e fui tentar mudar as coisas<br />
com a arma mais disruptiva dos dias de<br />
hoje: a tecnologia, a evolução tecnológica.<br />
Nesta área eu conseguia mudar, melhorar,<br />
modernizar instituições de saúde, Câmaras,<br />
a Segurança Social... senti que no meu<br />
pequenino papel estava a mudar um<br />
bocadinho do meu mundo.<br />
FOI UM CAMINHO SOLITÁRIO?<br />
Em nenhum dos passos do percurso havia<br />
muitas mulheres. No Técnico não senti<br />
nenhuma discriminação, mas senti-me um<br />
bocado mais sozinha. Passei de um certo<br />
equilíbrio no liceu, em que havia menos<br />
mulheres que homens nas áreas de Física<br />
e Matemática, mas eram números muito<br />
equilibrados, para uma realidade muito<br />
desequilibrada. Mas isso acabou por me<br />
preparar para o ambiente de trabalho.<br />
A nível profissional, estive em<br />
multinacionais, empresas preocupadas em<br />
não permitir que questões de desigualdade<br />
lhes retirassem talentos. Se virmos na<br />
perspectiva de uma empresa, as diferenças<br />
ditam que se eu conseguir aproveitar o<br />
talento mais diferenciado possível, consigo<br />
aceder a um público mais vasto e isto é<br />
uma forma de aumentar a competitividade.<br />
E quando a base é essa, não só estou a<br />
contribuir para a sociedade, como para o<br />
meu próprio sucesso empresarial. Tive a<br />
sorte de escolher empresas que acreditavam<br />
nisso como princípio ético. Assim, a minha<br />
preocupação era ser cada vez melhor<br />
naquilo que fazia e não a de ter de estar a<br />
afirmar que por que sou mulher também<br />
posso fazer isto ou aquilo. Um esforço<br />
inglório, mas que sabemos que ainda existe.<br />
Chief Techology Officer da Microsoft<br />
Queria ser astronauta mas optou por querer mudar o mundo tendo a<br />
tecnologia como ferramenta. Escolheu a carreira de consultora tecnológica,<br />
profissão capaz de modernizar e mudar serviços que nos afectam a todos.<br />
Hoje, na Microsoft, o seu papel é garantir que o mercado tenha condições,<br />
conhecimento e confiança para adoptar o que de inovador a empresa lança.<br />
COMO É TRABALHAR NA MICROSOFT?<br />
A Microsoft tem uma visão que hoje é das<br />
mais disruptivas em termos tecnológicos.<br />
Numa dada altura tornou-se uma empresa<br />
menos ‘cool’. Mas está numa transformação<br />
tecnológica profunda e a tornar-se<br />
novamente uma empresa apetecível.<br />
Estamos numa realidade em que as<br />
empresas têm um tempo de vida cada vez<br />
mais pequeno e que, para sobreviverem,<br />
têm de se reinventar. E a tecnologia é<br />
uma arma de reinvenção muito boa. Esta<br />
proposta de valor da Microsoft é, em si<br />
mesma, disruptiva e permite-nos fazer<br />
coisas fantásticas no mercado. Portanto, eu<br />
continuo a adorar.<br />
O QUE DIRIA ÀS JOVENS QUE AGORA ESTÃO A<br />
ESCOLHER QUE CARREIRA IRÃO SEGUIR?<br />
Acredito que as pessoas devem apostar nos<br />
seus talentos e nem todos têm os mesmos<br />
O QUE QUEREM AS MULHERES?<br />
Lá se convencionou que a cor mais feminina<br />
do mundo era o cor-de-rosa. E cada vez que<br />
se quer fazer alguma coisa a pensar nas<br />
mulheres, ou seja, transformar um produto<br />
tido como masculino em feminino, o que<br />
é que fazem? Desenham um produto cor-de-rosa!<br />
Já tive menos paciência para o rosa e acho<br />
que os designers felizmente também começam<br />
a buscar tons rosados mais interessantes.<br />
Algum dia havemos de nos encontrar de forma<br />
serena. Até lá, deixo aqui algumas sugestões<br />
sobre o que é que as mulheres querem.<br />
É simples: produtos práticos e objectivos,<br />
que facilitem realmente as suas vidas.<br />
Ou produtos bonitos, com design actual,<br />
que tragam valor acrescentado ao seu estilo.<br />
E sejam quais forem as suas funcionalidades,<br />
tudo tem de ser comunicado com clareza, muita<br />
clareza. Quero com isso dizer que todas as suas<br />
vantagens devem vir apresentadas no próprio<br />
produto ou em instruções simplificadas<br />
e realmente elucidativas. As mulheres<br />
não querem perder tempo com calhamaços<br />
explicativos (nem os homens querem!), têm<br />
medo de fazer experiências e não aceitam,<br />
em hipótese nenhuma, partir unhas para abrir<br />
o que quer que seja. Já está!<br />
Mariza Figueiredo<br />
High-Tech Girl (hightechgirlblog.com)<br />
talentos. Mas também acredito que a tecnologia<br />
é hoje, e será ainda mais no futuro, uma<br />
ferramenta fundamental em qualquer profissão.<br />
Há uns anos olhávamos para a tecnologia como<br />
uma escolha, mas hoje a sua utilização é uma<br />
inevitabilidade. Perante isto, penso que vamos<br />
assistir ao aumento transversal das capacidades<br />
tecnológicas em todos os cursos, pois é uma<br />
ferramenta para saber o que se passa, para<br />
analisar dados, para descobrir inovações, para<br />
despertar talentos, para tudo.<br />
O sector da tecnologia tem, hoje, pleno emprego<br />
em Portugal, ao contrário de muitas áreas. E<br />
prevê-se que, quer em Portugal quer na Europa,<br />
no espaço de cinco anos, serão mais de 700<br />
mil posições que vão estar por ocupar se a<br />
formação tecnológica se mantiver nos níveis<br />
que temos hoje. É difícil ignorar esta tendência.<br />
Portanto, se eu estiver verdadeiramente indecisa<br />
e não tiver um talento em que queira apostar,<br />
provavelmente vou ter mais facilidade em<br />
descobrir um caminho, se enveredar por algo<br />
com uma forte componente de tecnologia.<br />
Isto irá abrir mais horizontes de escolha. E se<br />
conseguirmos aliar a tecnologia ao que gostamos<br />
mesmo de fazer, estamos a criar novos negócios,<br />
novas formas de olhar para as coisas.<br />
16 / <strong>PC</strong>GUIA
POR MÁRCIA CAMPANA<br />
O SEU <strong>PC</strong><br />
ESTÁ<br />
SEGURO?<br />
Protecção para gamers<br />
1 em 3<br />
JOGADORES<br />
ESTÁ DESPROTEGIDO<br />
RAZÕES PARA OS JOGADORES NÃO USAREM SOFTWARE DE SEGURANÇA<br />
Confiam em ferramentas<br />
de diagnóstico<br />
e de limpeza gratuitos<br />
Obrigam a mudar<br />
para o modo de jogo<br />
Não gostam de receber tantos<br />
alertas e interrupções<br />
Atrasam<br />
a sua jogabilidade<br />
Não se preocupam<br />
com infecções<br />
Metade sofreu um ataque on-line<br />
59%<br />
TROJAN<br />
26%<br />
DESCONHECIDO<br />
20% 17% 14% 14%<br />
PHISHING<br />
ROOTKIT<br />
KEYLOGGER<br />
SCAREWARE<br />
Resultados de um ataque<br />
• Perda de dados<br />
• Ficheiros encriptados<br />
• Desempenho reduzido<br />
• Impacto no comportamento do browser<br />
• Sistema torna-se instável<br />
PRINCIPAL RAZÃO PARA<br />
EXPERIMENTAR UM PROGRAMA<br />
DE SEGURANÇA:<br />
Resultados de deseepenho<br />
comprovados<br />
Características dos programas<br />
de segurança por ordem de importância<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
EFICÁCIA<br />
NÃO AFECTAR<br />
O DESMEPENHO DO <strong>PC</strong><br />
FÁCIL DE USAR<br />
DETECTAR VÁRIOS PROBLEMAS<br />
DE SEGURANÇA<br />
RESOLVER OS PROBLEMAS DE<br />
SEGURANÇA AUTOMATICAMENTE<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
O QUE PODEM OS JOGADORES FAZER?<br />
Instalar um programa anti-malware baseado na cloud<br />
Esta nova geração de segurança para o <strong>PC</strong> não se foca apenas nas ameaças de assinatura, por isso<br />
oferece um desempenho de sistema muito superior, quando comparado com os antivírus tradicionais.<br />
Manter o software de protecção actualizado<br />
O tipo de software referido no ponto anterior é uma das melhores<br />
maneiras de assegurar que a protecção está sempre actualizada,<br />
já que não precisa de updates manuais.<br />
Usar filtros no navegador<br />
Avisa o utilizador antes que estes acedam a sites perigosos.<br />
Activar a detecção antiphishing<br />
As credenciais de quem joga on-line são um alvo frequente<br />
dos cibercriminosos que podem explorar informação em busca de lucro.<br />
Evitar redes Wi-Fi públicas e gratuitas<br />
Estas redes são pouco seguras e podem ser acedidas por muitas pessoas.<br />
18 / <strong>PC</strong>GUIA
POR CÁTIA ROCHA<br />
JAPÃO VAI TER A MAIOR CENTRAL<br />
SOLAR FLUTUANTE DO MUNDO<br />
A<br />
falta de terrenos para construção no Japão já era<br />
notória há vários anos, ou não fosse este um país<br />
que privilegia a construção vertical para conseguir<br />
ter mais algum espaço. Para tentar contornar<br />
ainda mais esse problema, o Japão tem vindo a<br />
construir centrais solares flutuantes, na tentativa de<br />
rentabilizar espaço. Recentemente, foi anunciada<br />
a construção daquela que será a maior central solar<br />
flutuante do mundo, cuja inauguração está prevista<br />
para 2018. É esperado que esta central consiga<br />
produzir energia suficiente para iluminar cinco<br />
mil casas. A central será composta por mais de<br />
50 mil painéis fotovoltaicos, ocupando uma área<br />
de 180 metros quadrados na água.<br />
PRIMEIRA EXPLORAÇÃO<br />
AGRÍCOLA CONTROLADA<br />
POR ROBÔS FICARÁ NO JAPÃO<br />
Uma empresa japonesa chamada Spread quer reduzir<br />
os custos relacionados com a mão-de-obra. A empresa<br />
prepara-se para ter a primeira exploração agrícola<br />
controlada por robôs, com o intuito de produzir 11 milhões<br />
de alfaces por ano. A exploração ficará em Kansai,<br />
no Japão, com inauguração para meados de 2017. A ideia<br />
é que a Spread consiga reduzir em metade as despesas com<br />
mão-de-obra humana, poupar 25 por cento os custos de<br />
construção e 30 por cento em custos ligados à energia.<br />
De acordo com informação divulgada pela AFP, os robôs vão<br />
conseguir assegurar todas as fases da produção de alfaces,<br />
permitindo um aumento da sua produção de 21 mil diárias<br />
para 50 mil. Várias empresas estão a explorar o conceito<br />
de robotização na agricultura. Em Dezembro do ano<br />
passado, a Panasonic anunciou a entrada em testes<br />
de um robô que usa uma câmara e um sensor de imagens<br />
para detectar vegetais maduros, sem os danificar.<br />
UNIVERSIDADE BELGA EXPLORA<br />
ALTERNATIVAS PARA PRODUZIR<br />
PLÁSTICO AMIGO DO AMBIENTE<br />
A Universidade de Leuven está a desenvolver uma forma<br />
de reduzir os custos na produção de ácido polilático, que permite<br />
produzir plástico menos prejudicial para o ambiente. Actualmente,<br />
já é possível criar este tipo de plástico, mas os custos elevados<br />
fazem com que a produção continue a ser maioritariamente<br />
feita a partir de petróleo. Os investigadores explicaram que os<br />
custos elevados podem ser explicados pelo elevado número de<br />
intermediários. Com o novo processo que está a ser desenvolvido,<br />
são eliminadas algumas fases na produção – o que se traduz em<br />
menores custos. Este tipo de plástico, conhecido como PLA, é<br />
produzido a partir recursos renováveis, onde se inclui açúcar, por<br />
exemplo. A patente do projecto já foi vendida a uma empresa de<br />
petroquímicos, que quer aplicar o processo numa escala industrial.<br />
Este tipo de plástico é especialmente importante, uma vez que é<br />
reciclável e degradável. Além disso, é compatível com uso médico e<br />
também um dos poucos plásticos indicados para a impressão em 3D.<br />
20 / <strong>PC</strong>GUIA
900<br />
CONVERTÍVEL. POSSIBILIDADES INFINITAS.<br />
PROCESSADOR INTEL® CORE I7-6500U<br />
SSD 256 GB<br />
RAM 8 GB<br />
ECRÃN TÁCTIL 13“ QHD (3 200 X 1 800)<br />
APENAS 1.29 KG<br />
1 499 €<br />
QUANTO MAIS RÁPIDO, MELHOR.<br />
É HORA DE RENOVAR O SEU <strong>PC</strong> COM<br />
INTEL INSIDE® E WINDOWS® 10<br />
© Lenovo 2016. Intel, o logotipo Intel, Intel Inside, Intel Core e Core Inside são marcas da Intel<br />
Corporation nos EUA e em outros países.<br />
Disponível nos seguintes pontos de venda:<br />
INFORMÁTICA
POR CÁTIA ROCHA<br />
BI MAGIKBEE<br />
Criada em: Julho de 2015<br />
Fundadores Hugo Filipe Ribeiro e Pedro Branco<br />
Projectos Magik Play<br />
Missão Desenvolver tecnologia e conteúdos interactivos para crianças<br />
Site magikbee.com<br />
A IDEIA QUE QUER JUNTAR<br />
BLOCOS DE MADEIRA AO IPAD<br />
O Magik Play permite brincar<br />
e aprender, ao fundir brinquedos<br />
físicos e tecnologia.<br />
AMagikbee é uma empresa que quer<br />
mudar a forma como as crianças<br />
brincam e aprendem com os<br />
tablets, através do desenvolvimento<br />
de tecnologia e conteúdos interactivos<br />
inovadores (jogos/brinquedos) que<br />
combinam a utilização de objectos físicos<br />
e a respectiva interacção com tablets,<br />
nomeadamente com o iPad.<br />
Oficialmente, a empresa foi criada em<br />
Julho de 2015, mas os fundadores do<br />
projecto, Hugo Filipe Ribeiro e Pedro<br />
Branco, já trabalhavam no desenvolvimento<br />
da ideia desde Janeiro do mesmo ano.<br />
Ao perceberem que as crianças, inclusive<br />
os próprios filhos, estavam a perder<br />
o entusiasmo de brincar com brinquedos<br />
físicos e a direccionar a atenção para os<br />
tablets, decidiram fazer algo diferente<br />
e único. «Enquanto pais de crianças<br />
pequenas, podemos dizer que estamos<br />
cansados de brinquedos de plástico e<br />
sentimos a falta da simplicidade dos<br />
tradicionais brinquedos em madeira.<br />
Foi por esta razão que achámos que a<br />
combinação dos tradicionais brinquedos<br />
de madeira, com o lado mais sofisticado e<br />
high-tech do iPad, eram um par perfeito».<br />
No total, o projecto demorou cerca de dez<br />
meses a ser concretizado, desde a fase<br />
de teste de conceitos e tecnologias até<br />
ao produto final. A criação da Magikbee<br />
traduz-se, assim, no Magik Play, descrito<br />
pela empresa como uma «categoria de<br />
produto inovadora» e não apenas um jogo<br />
ou um mero brinquedo. Os conteúdos<br />
que são criados pela empresa permitem a<br />
interacção de objectos físicos – no caso,<br />
blocos de madeira chamados Magik Blocks<br />
– com as animações reproduzidas no iPad.<br />
Os mais novos são desafiados a construir<br />
pontes, escadas, entre outras acções, para<br />
conseguir ultrapassar os diferentes níveis,<br />
ao mesmo tempo em que é estimulada a<br />
aprendizagem e o desenvolvimento da<br />
criança. Em relação ao modelo de negócio<br />
da empresa, as aplicações estão disponíveis<br />
gratuitamente na App Store, mas não<br />
funcionam sem o kit Magik Play, que traz<br />
também uma base para iPad.<br />
Na prática, é com a venda deste kit físico<br />
que a start-up consegue gerar rendimento.<br />
Até agora, a Magikbee tem contado com<br />
o apoio da Startup Braga, que de acordo<br />
com os fundadores tem sido «uma grande<br />
mais-valia no aconselhamento<br />
e encorajamento da nossa equipa.<br />
A realidade é que existem em Portugal<br />
boas ideias e pessoas muito capazes e<br />
que às vezes só precisam de um pequeno<br />
empurrão para poderem mostrar ao<br />
mundo o que conseguem fazer».<br />
Até agora, o mercado português tem<br />
respondido de forma muito positiva<br />
ao Magik Play, conforme explicam os<br />
fundadores da start-up, que destacam<br />
ainda a reacção positiva do mercado<br />
internacional.<br />
Uma das características apontadas a este<br />
projecto é a simplicidade e, ao mesmo<br />
tempo, a potencialidade no desenvolvimento<br />
das crianças.<br />
As reacções positivas e encorajadoras têm<br />
chegado ainda de pediatras, comunidades<br />
educativas e especialistas em tecnologia.<br />
A Magikbee diz ter várias ideias para<br />
o futuro, com o intuito de desenvolver<br />
novos conceitos dentro da mesma filosofia<br />
de produto. A ambição é a de conseguir<br />
construir e alargar o portefólio dentro<br />
da categoria de produto onde se inserem,<br />
assumindo um papel de destaque<br />
no mercado global de jogos e brinquedos<br />
interactivos para tablets.<br />
22 / <strong>PC</strong>GUIA
FIËSTA GO<br />
- Som potente de 40 W<br />
- Funciona com qualquer equipamento<br />
de áudio (telemóvel, tablet, computador<br />
e outros equipamentos de áudio)<br />
- Bluetooth, 10 m de alcance sem fios<br />
- Microfone com fio (ficha de 6,35 mm)<br />
e entradas aux (Cinch estéreo)<br />
- Bateria recarregável integrada<br />
- Tempo de reprodução de 5 horas com<br />
o volume no máximo e até 50 horas<br />
dependendo do volume<br />
- Pegas para facilitar o transporte; leve a<br />
coluna de som para qualquer lugar<br />
- Inclui microfone<br />
- Porta USB para alimentar o telemóvel/tablet<br />
- Suporte para smartphone e tablet integrado<br />
20369<br />
FIËSTA PLUS<br />
- Som potente de 50 W<br />
- Funciona com qualquer equipamento de<br />
áudio (telemóvel, tablet, computador e<br />
outros equipamentos de áudio)<br />
- Bluetooth, 10 m de alcance sem fios<br />
- Microfone sem fios (ficha de 6,35 mm) e<br />
entrada Aux (cinch estéreo)<br />
- Bateria recarregável incorporada<br />
- Tempo de reprodução de 5 horas com<br />
o volume no máximo e até 50 horas<br />
dependendo do volume<br />
- Pegas laterais, rodas e pega retrátil para<br />
deslocar a coluna facilmente por toda a parte<br />
- Inclui microfone<br />
- Controlo de volume para cada entrada e<br />
volume geral<br />
- Porta USB para alimentar o telemóvel/tablet<br />
20246 20341<br />
FIËSTA PRO<br />
- Som potente de 60 W<br />
- Funciona com qualquer dispositivo de áudio<br />
(smartphone, tablet e computador)<br />
- Com cabo e sem fios através de Bluetooth;<br />
alcance de 10 metros<br />
- Entrada para microfone, instrumento e leitor<br />
de áudio<br />
- Bateria recarregável incorporada<br />
- Tempo de reprodução de 8 horas com o volume<br />
no máximo e até 60 horas dependendo do volume<br />
- Porta de saída de linha para ligar várias colunas<br />
numa festa<br />
- Pegas laterais, rodas e pega retrátil para deslocar<br />
a coluna facilmente por toda a parte<br />
- Inclui microfone<br />
- Controlos de graves/médios/agudos para ajustar<br />
o som
INSTALE O WINDOWS 10<br />
SEM EXTRAS INDESEJADOS<br />
POR RICARDO DURAND<br />
O processo de instalação do Windows 10 é demorado, pois é um sistema operativo pesado,<br />
cheio de componentes. Contudo, a maior parte dos utilizadores não precisa de tudo o que<br />
vem instalado por defeito: neste guia vamos ensinar-lhe a livrar-se do que não faz falta.<br />
Se está a pensar instalar o Windows 10, a ferramenta gratuita<br />
NTLite pode ser uma grande ajuda, uma vez que lhe vai<br />
permitir “cortar” extras indesejados e a acelerar o processo de<br />
instalação do sistema operativo. Com versão mais recente será ainda<br />
possível criar um CD de instalação para o Windows 7, 8 e 10. Vamos<br />
mostrar-lhe como fazer isto com o Windows 10, mas se quiser usar<br />
o NTLite para gravar um disco de boot para o Windows 7 e 8, pode<br />
seguir estes passos na mesma, uma vez que o processo é igual.<br />
1<br />
2<br />
3<br />
1Comece por fazer o download do NTLite em ntlite.com/download (versão<br />
de 23 ou 64 bit). Também vai precisar da ISO do Windows 10, cujo<br />
download terá de ser feito a partir do site da Microsoft (bit.ly/1SsPVZH).<br />
Aqui escolha a opção ‘Windows 10’ em ‘Selecione a edição’. Escolha<br />
também o idioma e clique em ‘Confirmar’. Tem ainda de seleccionar<br />
a versão de 32 ou 64 bit. Mal faça isso, o download da ISO<br />
de 3,6 GB vai começar.<br />
2Quando terminar o download, dê-lhe dois cliques para mostrar o seu<br />
conteúdo. Seleccione todos os ficheiros que encontrar e copie-os para<br />
outra pasta: chame-lhe, por exemplo, ‘windows 10 iso’. Abra o NTLite,<br />
escolha ‘Free’ como tipo de licença e clique em ‘Add’ 1 , escolha a pasta<br />
para onde copiou os ficheiros de instalação do Windows 10 e clique em<br />
‘Ok’. Agora tem de escolher a versão do sistema operativo em ‘Image<br />
history’ (no nosso caso aparecem duas: Windows 10 Pro e Home 2 )<br />
e carregue em ‘Load’ 3 , no menu do topo.<br />
24 / <strong>PC</strong>GUIA
3<br />
Se preferir, pode usar a sua instalação do Windows 10 para criar<br />
uma ISO - desta forma não precisa de fazer o download. Contudo, isto<br />
está apenas disponível na versão paga do NTlite. Para seguir esta<br />
alternativa, clique em ‘Source’ que está no menu lateral e seleccione<br />
a opção ‘C:\Windows’ no separador ‘Live Install’ e escolha ‘Windows 10’<br />
(o sistema operativo que tem instalado). Para finalizar, clique em ‘Load’<br />
4<br />
O NTlite vai carregar o Windows em poucos segundos (seja o do disco<br />
C:\, seja da pasta criada por si); quando isto estiver concluído, entre no<br />
menu ‘Components’ que está na lateral. Vai surgir um aviso no ecrã sobre<br />
os perigos de retirar componentes do Windows 10, mas basta clicar em<br />
‘OK’. É aqui que vai poder fazer aquilo que dizemos no título deste artigo:<br />
escolher os extras indesejados que não vai querer instalar. Nesta lista<br />
estão alguns itens a azul que apenas vão poder ser excluídos se tiver<br />
a versão paga; todos os outros podem ser “riscados” da instalação.<br />
5<br />
Pode explorar os restantes separadores da lateral esquerda no NTLite –<br />
por exemplo, se precisar de actualizar drivers para a sua impressora ou<br />
placa gráfica, entre em ‘Drivers’, seleccione as que têm a indicação a<br />
vermelho ‘Missing’ e clique em ‘Add’ para incluir os controlares em falta<br />
(vai ter de fazer o download primeiro, uma vez que o NTLite não permite<br />
a busca automática na Web). Outra opção muito útil é a ‘Unattended’,<br />
que permite preencher em avanço os campos que surgem durante a<br />
instalação do Windows 10, como a definição do idioma, o nome do <strong>PC</strong><br />
e outros dados semelhantes.<br />
6<br />
Assim que concluir a sua personalização, entre no separador ‘Apply’ e<br />
seleccione a opção ‘Create ISO’ 1 que está no menu de topo. Vai ser-lhe<br />
pedido para escolher uma localização para o ISO e um nome (por exemplo,<br />
‘Windows 10 PT); para terminar esta parte, clique em ‘Save’ e escolha<br />
uma Label (uma designação à escolha, por defeito NTlite). Depois, vai<br />
regressar à janela principal do programa, onde vai ter<br />
de carregar no botão verde ‘Process’ 2 .<br />
2<br />
1<br />
7<br />
A criação da ISO personalizada vai demorar cerca de um minuto. Depois,<br />
já com um DVD pronto a gravar, basta ir até ao local que escolheu para<br />
a guardar, clicar com o botão do lado direito do rato em cima do ícone<br />
e escolher ‘Gravar imagem do disco’. Sugerimos que primeiro teste<br />
a instalação numa máquina virtual como a Virtual Box (virtualbox.org),<br />
para ver se funciona tudo como é suposto.<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 25
SAIBA COMO<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
APAGAR OS SEUS<br />
<br />
<br />
<br />
DADOS ANTES<br />
DE VENDER<br />
DISPOSITIVOS<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
POR GUSTAVO DIAS<br />
Se pretende livrar-se de um <strong>PC</strong>, tablet ou smartphone antigo, tenha cuidado, pois poderá<br />
estar a dar acesso a conteúdos que são só seus, e que poderão ser usados para roubo de<br />
identidade. Veja aqui como eliminar todos esses dados em segurança.<br />
Os nossos computadores, tablets e smartphones<br />
são autênticos armazéns de dados privados, como<br />
fotografias, documentos, passwords e outros,<br />
razão pela qual deve ter o máximo cuidado sempre que<br />
desejar enviar o seu dispositivo para a reciclagem, lixo<br />
ou caso o tenha vendido ou pretenda oferecer a algum<br />
amigo ou conhecido. Se não tiver cuidado, acredite<br />
que os seus conteúdos poderão cair nas mãos erradas.<br />
Muitas vezes, enviar os ficheiros para reciclagem (no<br />
caso dos <strong>PC</strong> e tablets com Windows) é insuficiente<br />
para se ver livre deles, uma vez que estes podem<br />
ser facilmente recuperados pelos criminosos mais<br />
habilidosos. Já que não temos a Montanha da Perdição<br />
(ou Orodruin, Vulcão do Senhor dos Anéis) para se<br />
desfazer os seus dados de forma segura e permanente,<br />
siga as nossas dicas para garantir total segurança da sua<br />
privacidade.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
1 GRAVE OS FICHEIROS QUE PRETENDE GUARDAR<br />
Antes de eliminar os ficheiros, verifique se não possui conteúdos que deseja<br />
guardar. Caso tenha, recomendamos que grave esses ficheiros para um disco<br />
externo, ou num dos diversos serviços de armazenamento na Cloud, como o Google<br />
Drive, Dropbox ou OneDrive. Copie os ficheiros que deverão estar guardados nos<br />
Meus Documentos, Imagens, Música e Vídeo. Não se esqueça de que deverão existir<br />
ficheiros importantes em pastas como as Transferências e o Ambiente de Trabalho.<br />
Repita este processo nas diversas contas de utilizador que existam.<br />
Num dispositivo Android (tablet ou smartphone) aceda às ‘Definições’ e ao menu<br />
‘Cópia de segurança e reposição’, verificando de seguida se a função de ‘Fazer<br />
cópia de segurança dos dados’ está activa. Para gravar as fotografias, abra a<br />
aplicação Google Fotos, aceda ao menu (ícone das três barras horizontais no canto<br />
superior esquerdo) e entre nas ‘Definições’. Aqui, escolha ‘Criar cópia de segurança<br />
e sincronizar’ para garantir que a aplicação grava todos os seus conteúdos.<br />
Se usar um dispositivo iOS, aceda às ‘Definições’, ‘iCloud’, ‘Cópia de segurança’ e<br />
active as cópias de segurança para a iCloud. Tenha em atenção que o serviço da<br />
Cloud da Apple apenas dá 5 GB de espaço gratuito, sendo recomendável, caso tenha<br />
mais dados para guardar, ligar o seu iPhone, iPod ou iPad a um <strong>PC</strong>, e usar o iTunes<br />
para efectuar a cópia de segurança.<br />
26 / <strong>PC</strong>GUIA
NEVER. STOP.<br />
GAMING. *<br />
Desempenho lendário<br />
Enfrente qualquer monstro, com a<br />
Maximum<br />
performance<br />
© Copyright 2015 HP Development Company, L.P.<br />
*Nunca.Pare.De jogar.<br />
€1399<br />
Concebido para dominar<br />
Um design implacável com<br />
detalhes agressivos em verde.<br />
Uma experiência de áudio<br />
verdadeiramente poderosa<br />
Não se limite a ouvir. Deixe-se envolver por um<br />
entretenimento áudio que desperta os seus sentidos.<br />
HP Pavilion Gaming 15-ak005np<br />
Processador Intel® Core i7-6700HQ; Memória SDRAM DDR3L de 16 GB; Disco SATA 1 TB 5400 rpm;<br />
SSD 128 GB M.2; Placa gráfica NVIDIA GeForce GTX 950M (DDR3L dedicada de 4 GB)<br />
1262375<br />
Promoção válida até 31 Março de 2016. Limitado ao stock existente.<br />
VISITE-NOS EM:
2 LIMPE O SEU WINDOWS XP, VISTA OU 7<br />
Nas versões anteriores ao Windows 8, não existia uma ferramenta integrada para<br />
permitir um restauro de fábrica do equipamento, como forma rápida e eficaz de<br />
eliminar todos os ficheiros e deixar o aparelho como se tivesse sido comprado<br />
novo. Para tal deverá usar o DVD ou a partição de restauro do sistema, bem como a<br />
chave de instalação, habitualmente colada na traseira, na lateral, no transformador<br />
ou na caixa do equipamento. Se não tiver, poderá usar ferramentas como o Belarc<br />
Advisor (belarc.com/free_download) que irá identificar qual a chave de instalação<br />
do seu sistema operativo. Para eliminar definitivamente os seus ficheiros, sem<br />
possibilidade de recuperação, deverá usar aplicações como o Darik Boot And Nuke<br />
(DBAN), disponível em dban.org. A ferramenta está disponível como imagem .ISO,<br />
pelo que terá de criar um CD de arranque ou uma pen USB com essa ferramenta.<br />
Assim que concluir o processo de criação do disco de arranque, reinicie o <strong>PC</strong> e<br />
escolha a opção de arranque para o disco (ou pen USB). Assim que a aplicação abrir,<br />
e aparecer um ecrã azul, carregue em ‘Enter’ e certifique-se de que a partição<br />
que deseja eliminar é a seleccionada (use as teclas ‘J’ e ‘K’ para navegar). Agora<br />
carregue na ‘barra de espaços’ e de seguida na tecla ‘F10’. Assim que o processo<br />
terminar, coloque o disco de instalação do Windows e reinicie o computador para<br />
poder instalar o seu Windows de origem.<br />
3 LIMPE O SEU <strong>PC</strong> COM WINDOWS 8 OU 10<br />
Se tiver uma versão mais recente do Windows (8, 8.1 e 10), então terá acesso a<br />
uma ferramenta simples para restauro de fábrica do seu <strong>PC</strong>, que elimina todos os<br />
ficheiros existentes no mesmo. Para a usar, aceda ao menu ‘Iniciar’ e entre nas<br />
‘Definições’ e em ‘Actualizações e Segurança’. Se usar o Windows 8, clique em<br />
‘Iniciar’ na opção ‘Remova tudo e reinstale o Windows’. Deverá usar o disco<br />
de instalação do Windows 8 quando for pedido, para uma reinstalação limpa<br />
do sistema. Se usar o Windows 10, basta aceder ao menu de ‘Restauro’ e clicar<br />
na opção ‘Iniciar’e, de seguida, em ‘Remover Tudo’ na janela de opções. Em ambos<br />
os casos, o processo demorará algum tempo até estar concluído.<br />
4 LIMPE O SEU DISPOSITIVO iOS<br />
Antes de iniciar a limpeza dos ficheiros do seu iPad ou iPhone, certifique-se de que<br />
desactivou o seu login dos serviços Apple. Para isso, aceda às definições, entre<br />
em ‘iCloud’ e desligue a função ‘Encontre o meu iPhone’. De seguida desactive o<br />
serviço iMessage, através do menu ‘Mensagens’, nas definições.<br />
Por fim, desligue-se do iCloud, no menu ‘iCloud’, também nas definições. Esta<br />
última opção é extremamente importante, pois poderá inadvertidamente, eliminar<br />
os conteúdos existentes na sua conta de iCloud. Após desligar-se destes serviços,<br />
poderá aceder ao menu ‘Geral’, ‘Restauro’ e escolher ‘Elimine todos os seus<br />
conteúdos e definições’. Esta opção irá restaurar o seu dispositivo iOS para os<br />
padrões de fábrica. Não se esqueça de remover o seu cartão SIM, caso use um.<br />
5 LIMPE O SEU DISPOSITIVO ANDROID<br />
Apesar de o restauro dos dispositivos Android ser muito simples de aceder e<br />
usar, poderá não ser definitivo para algumas ferramentas de utilizadores mais<br />
habilidosos. Como tal, recomendamos que encripte os conteúdos do aparelho antes<br />
de iniciar o restauro. Primeiro, deverá garantir que o equipamento está sem cartões<br />
MicroSD; depois aceda ao menu ‘Definições’ e entrer em ‘Segurança e Encriptação’,<br />
optando pela função ‘Encriptar telefone’. Quando o processo estiver concluído,<br />
regresse às ‘Definições’ e depois ao menu ‘Cópia de Segurança e Reposição’.<br />
Escolha a opção‘Reposição de dados/fábrica’ e, por fim, ‘Repor Telefone’.<br />
Não se esqueça, mais uma vez, de remover o seu cartão SIM.<br />
ELIMINE DADOS NUM SSD<br />
Uma vez que os discos sólidos (SSD) não armazenam dados da<br />
mesma forma que um disco rígido tradicional, as ferramentas<br />
utilizadas pelos discos rígidos não são eficazes para este<br />
processo. Assim, deverá usar a ferramenta disponibilizada pelo<br />
fabricante do seu disco SSD (como o Secure Erase usado pela<br />
Samsung) ou usar aplicações específicas, como o Parted Magic<br />
(partedmagic.com), que têm um custo de 9 dólares.<br />
6 E SE O DISPOSITIVO ESTIVER AVARIADO?<br />
Nestes casos, tudo depende do estado e do tipo de dano que o dispositivo possui.<br />
Se for possível aceder ao mesmo, e às definições, então à partida conseguirá<br />
realizar os processos descritos anteriormente. Caso contrário, a forma mais fiável<br />
de garantir que os seus dados são realmente eliminados será enviar o dispositivo<br />
para reparação e só posteriormente eliminar todos os seus dados. Esta situação<br />
poderá não se justificar, caso o valor de reparação seja muito elevado. Se o<br />
dispositivo não for para venda, poderá usá-lo para peças ou vendê-lo com esse fim,<br />
Se o dispositivo for um <strong>PC</strong>, então o ideal será remover o disco rígido ou SSD,<br />
e só depois decidir o que fazer ao computador.<br />
28 / <strong>PC</strong>GUIA
EDITE PDF COMO UM PROFISSIONAL<br />
POR MÁRCIA CAMPANA<br />
1<br />
5<br />
2<br />
3<br />
2 3<br />
4<br />
1<br />
A maioria das pessoas usa o Adobe<br />
Reader para abrir ficheiros em formato<br />
PDF, mas este é um programa pesado<br />
a que faltam de ferramentas de edição.<br />
Uma boa alternativa, que tem a vantagem<br />
de gratuita, é o Xodo.<br />
Este programa oferece um leque de plataformas,<br />
incluindo uma app (que funciona em qualquer<br />
dispositivo e não precisa de ser instalada), uma<br />
extensão para o Chrome (compatível com qualquer versão do<br />
Windows) e aplicações móveis para iOS e Android. Os passos<br />
que se seguem são para a aplicação para Windows 10.<br />
Vá até à Windows Store (bit.ly/1O4yWEX) e descarregue a<br />
aplicação. Depois de a app descarregar pode encontrá-la<br />
escrevendo Xodo na caixa de pesquisa – aparece como Xodo Docs.<br />
Clique com o botão direito do rato sobre o resultado correcto e fixe<br />
a aplicação o menu ‘Iniciar’ para um acesso mais fácil e rápido.<br />
Depois de esta carregar, pode escolher navegar pelos ficheiros PDF<br />
existentes 1 ou ir directo a ‘Recent Documents’ 2 para ver os<br />
últimos ficheiros que usou. Também pode criar um novo documento<br />
3 através de um ficheiro em branco ou de uma fotografia 4 .<br />
Por agora, clique em ‘Getting Started’ 5 para experimentar<br />
com um ficheiro de exemplo.<br />
1 2 3 4 5<br />
1<br />
2<br />
3<br />
Clique no botão ‘Menu’ 1 para ‘Partilhar’ ou ‘Imprimir’ e carregue<br />
com o botão direito do rato em qualquer lugar do ecrã para revelar<br />
as opções de comando. Se carregar em ‘Ficheiros’ volta<br />
ao menu anterior, que o leva de volta ao ecrã do passo 1:<br />
aí há opções para guardar alterações e colaborar 2 . Do lado direito<br />
pode fazer pesquisas, alterar o modo de visualização, ver<br />
um esboço e editar 3 .<br />
Clique com o botão direito do rato sobre o ecrã e a seguir carregue<br />
no botão ‘Edit’. Vai surgir uma selecção de ferramentas de edição<br />
no topo do ecrã. Sempre que fizer alterações, o programa pede que<br />
os guarde como um ficheiro novo. Não pode gravar por cima de um<br />
documento original, por isso clique em ‘Save As’. Pode adicionar<br />
notas (como balões de diálogo) 1 , mudar a aparência do texto 2 ,<br />
adicionar a sua própria assinatura 3 , inserir texto novo 4<br />
ou adicionar uma variedade de formas e desenhos à mão 5 .<br />
Clique na cruz para fechar a barra de ferramentas.<br />
30 / <strong>PC</strong>GUIA
O PORTABLE DOCUMENT FORMAT<br />
(PDF) FOI DESENVOLVIDO PELA ADOBE<br />
SYSTEMS EM 1993, PELO QUE NÃO<br />
É DE ESTRANHAR QUE O SOFTWARE<br />
DA EMPRESA PARA EDIÇÃO<br />
E CRIAÇÃO DE FICHEIROS<br />
NESTE FORMATO SEJA<br />
O MAIS CONHECIDO<br />
E UTILIZADO<br />
DO<br />
MUNDO.<br />
1<br />
2<br />
3<br />
2<br />
4<br />
1<br />
4<br />
Assumindo que um PDF foi enviado correctamente, pode usar<br />
o Xodo para o preencher. Carregue numa caixa de texto 1<br />
e escreva o que quiser. Clique em qualquer lugar fora da caixa<br />
e o seu texto será guardado. Também pode acrescentar<br />
respostas ao carregar sobre os botões de opção 2 e nos menus<br />
dropdown 3 . Insira a sua assinatura carregando na caixa 4 .<br />
3<br />
5<br />
Clique com o botão direito do rato sobre o ecrã e escolha ‘Xodo<br />
Connect’. Isto vai permitir-lhe com outra pessoa num PDF. Os<br />
seus colaboradores podem trabalhar através da interface Web,<br />
sem terem de se registar. O Xodo vai pedir o seu endereço<br />
de e-mail com as pessoas com quem quer colaborar. Estes<br />
vão receber um e-mail com um link para o PDF.<br />
Para ver as alterações que são feitas, precisa de ver o<br />
documento na Internet. Para fazer isto, clique com o botão<br />
direito no ecrã, escolha Xodo Connect 1 e escolha o ficheiro<br />
que está a partilhar 2 . Depois de abrir o documento tem<br />
de de usar o botão direito do rato novamente e escolher<br />
‘Open in Web Browser’ no canto superior direito’ 3 .<br />
3<br />
1<br />
2<br />
6<br />
Para criar um ficheiro PDF do zero, volte a usar o botão direito<br />
do rato e escolha ‘Files’ para voltar ao menu principal. Clique em<br />
‘Create’ e escolha ‘Blank PDF’. Dê um nome ao documento 1 ,<br />
escolha o tamanho de impressão 2 , a orientação 3 e o número<br />
de páginas 4 . Carregue no botão ‘Create PDF’ 5 e vai ver<br />
uma página em branco. Pode usar as ferramentas de edição<br />
que referimos no passo 3 para criar o seu PDF.<br />
5<br />
4<br />
1<br />
7<br />
A maneira mais fácil de adicionar texto e imagens a um<br />
PDF novo é usar o método ‘cortar’ e ‘colar’ de outros programas.<br />
Escolha o texto ou imagem que quer incluir no documento<br />
e faça uma cópia, seleccionando e usando o ‘Ctrl+C’.<br />
Volte ao seu PDF e clique no botão com o cursor de texto<br />
1 , escolha o tamanho e cor da fonte 2 , depois clique no<br />
documento onde quer introduzir a secção de texto.<br />
Pressione ‘Ctrl+V’ para colar o conteúdo copiado.<br />
2<br />
32 / <strong>PC</strong>GUIA
APRENDA A JUNTAR<br />
FOTOS PARA OBTER<br />
UMA PANORÂMICA<br />
POR GUSTAVO DIAS<br />
Um dos problemas de se usar objectivas pouco angulares<br />
é a possibilidade de vir a perder um cenário que seria perfeito<br />
para fotografar. Vamos ensinar-lhe como poderá criar essa<br />
imagem através da junção de diversas fotos numa única.<br />
Imagine que vai dar um passeio ao Gerês e que vai preparado<br />
com a sua objectiva 70-200 mm, ideal para aquele hobby<br />
que tanto adora: fotografar animais. Aí, depara-se com<br />
um cenário fenomenal impossível de captar com a objectiva<br />
escolhida. Não desespere, pois poderá usar os equipamentos<br />
ao seu dispor para conseguir captar a impressionante vista que<br />
tem diante si, usando o seu <strong>PC</strong>. Graças ao desempenho cada<br />
vez mais elevado do processador e às elevadas quantidades de<br />
memória RAM, consegue facilmente realizar um trabalho de<br />
edição de imagem profissional, ao juntar várias fotografias para<br />
conseguir criar uma só imagem panorâmica.<br />
1 PLANEIE COM ANTECEDÊNCIA<br />
Apesar deste conceito de juntar imagens criar resultados surpreendentes<br />
com pouco esforço, nada bate uma boa planificação. Veja bem a forma como<br />
irá captar as imagens que pretende unir, fotografando em forma de grelha.<br />
Foque correctamente e diminua a abertura do diafragma para garantir uma<br />
focagem mais abrangente do cenário. É recomendável usar exposição e<br />
focagem manual para garantir um resultado mais uniforme entre todas as<br />
imagens. Fotografe como se estivesse a preencher os quadrados da grelha<br />
imaginária, sempre de forma sequencial, para facilitar a união das imagens.<br />
2 REPITA O PROCESSO<br />
A não ser que tenha consigo um portátil para verificar os resultados,<br />
recomendamos que repita o processo várias vezes para garantir que tem<br />
bons resultados nas imagens captadas, antes de iniciar o processo de<br />
edição.<br />
3 CONVERTA PARA JPEG<br />
Uma vez captadas as imagens, caso o tenha feito em RAW, recomendamos<br />
que as converta para JPEG, utilizando sempre as mesmas definições de<br />
conversão (RAW para JPEG). Isto evita que algumas partes das imagens<br />
fiquem demasiado escuras e percam detalhe face às restantes.<br />
4 REDIMENSIONE AS IMAGENS<br />
Se pretende acelerar o processo de edição, baixando o impacto no<br />
desempenho do seu <strong>PC</strong>, o ideal será reduzir a dimensão das suas imagens<br />
de origem. Se tivermos em conta que três colunas de imagens de 20 MP<br />
ocupam cerca de 163 MP, uma resolução pouco utilizável, recomendamos que<br />
redimensione as imagens para uma resolução mais pequena, como 4 MP, que<br />
permitirá criar uma imagem de 22 MP, ideal para imprimir um cartaz com a<br />
sua fotografia.<br />
34 / <strong>PC</strong>GUIA
5 USE O PHOTOMERGE<br />
Abra o seu editor de imagem preferido (nós usámos o Photoshop CC),<br />
acedendo à função Photomerge, disponível no menu de ‘File’ > ‘Automate’.<br />
Mantenha as definições em ‘Auto’ e clique em ‘Browse’ para seleccionar<br />
as imagens que deseja juntar para criar a panorâmica<br />
6 AGUARDE UM POUCO<br />
Depois de escolher os ficheiros que pretende usar para a panorâmica,<br />
todo o processo será realizado de forma automática. Dependendo<br />
da dimensão e quantidade de imagens usadas, bem como das características<br />
do seu <strong>PC</strong>, o tempo de processo poderá prolongar-se por largos minutos.<br />
Não estranhe, pois esta situação é perfeitamente normal.<br />
7 REPITA O PROCESSO, SE PRECISAR<br />
Caso o resultado não esteja de acordo com o que esperava (podem<br />
existir algumas falhas na união das imagens), repita o processo, mas<br />
utilize outros modos de união. Em ‘Photomerge’, escolha a opção<br />
‘Vignette Removal’, caso a sua objectiva tenha a tendência de escurecer<br />
os cantos das imagens, algo habitual nas de kit com zoom (18-55 mm).<br />
8 AJUSTE A DISTORÇÃO<br />
Para evitar a distorção das imagens nas zonas de união, altere a opção de<br />
‘Auto’ em ‘Photomerge’ para ‘Perspective’ ou ‘Cylindrical’. Se reparar que<br />
faltam espaços nos locais onde as fotos de juntam, poderá preenchê-los<br />
com a opção que se encontra no final da janela de opções do Photomerge:<br />
‘Content Aware Fill Transparent Areas’. Esta ferramenta vai tentar<br />
preencher os espaços através da repetição dos padrões que estão<br />
nas áreas em redor da falha existente.<br />
9 FAÇA PEQUENAS CORRECÇÕES<br />
Se notar que o alinhamento entre as imagens gerou uma pequena falha,<br />
poderá corrigi-la através das ferramentas existentes no Photoshop.<br />
Utilize a ‘Healing Brush Tool’ (ícone com imagem de um penso rápido)<br />
para tentar corrigir a falha usando os padrões existentes na área em redor.<br />
10 PRONTO PARA IMPRESSÃO<br />
Realizadas todas as correcções, está na altura de limar as arestas<br />
externas, uma vez que as uniões tendem a gerar um resultado irregular<br />
nas extremidades. Para isso deverá usar a ferramenta ‘Crop’ para cortar<br />
as irregularidades e tornar a imagem devidamente rectangular<br />
(ou quadrada, se preferir). De seguida só terá de a colocar numa pen USB<br />
para que a possam imprimir em cartão ou fazer um poster do resultado.<br />
Grave a mesma em TIFF a 300 dpi.<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 35
WALLPAPERS<br />
ANIMADOS<br />
PARA TODOS!<br />
1<br />
INSTALE O DESKSCAPES<br />
A primeira coisa que tem de fazer é descarregar o DeskScapes<br />
(bit.ly/1XgPr83). Durante a instalação tentarão impingir-lhe o<br />
programa Fences. É livre de malware, mas se não tem para si utilidade,<br />
não o instale. Tem de inserir o seu endereço de e-mail e depois ir à<br />
caixa de correio confirmar o seu endereço. Abra o DeskScapes e dê<br />
uma olhadela ao programa. Vai encontrar alguns wallpapers sem graça<br />
que vêm por defeito e até alguns animados, que estão longe de ser tão<br />
engraçados como os que podem ser encontrados on-line.<br />
POR MÁRCIA CAMPANA<br />
Encontrar o wallpaper perfeito pode<br />
ser difícil. Mesmo quem está habituado<br />
a procurar em sites como o Wallhaven<br />
e o Wallpaperswa, pode não encontrar<br />
a imagem de desktop perfeita.<br />
O<br />
que lhe vamos ensinar pode aliviar essa frustração,<br />
mas não é uma técnica nova: ambientes de<br />
trabalho animados. Isto está ligado à nova moda<br />
de revigorar a maneira como olhamos para os sites. Um<br />
bom exemplo é a Blizzard e os seus sites de expansão mais<br />
recentes - normalmente, têm uma imagem ou wallpaper<br />
em loop constante. Com um pequeno software chamado<br />
DeskScapes é possível recriar estes vídeos<br />
em loops como wallpaper do Ambiente de Trabalho.<br />
Se não é fã dos franchises da Blizzard, pode encontrar<br />
outro vídeo para criar mais wallpapers animados.<br />
2<br />
3<br />
ARRANJE UM WALLPAPER ANIMADO<br />
Nesta altura tem duas opções: clicar no botão de link no fundo<br />
da aplicação do DeskScapes (‘Download more backgrounds from<br />
WinCustomize’) ou fazer a sua própria busca. A nossa sugestão é que<br />
faça um pouco de ambas. Se for a wincustomize.com, tenha em mente<br />
que o site é muito antigo e está quase em “ruínas”. Mesmo que esteja<br />
marcado como 4K, a qualidade de vídeo mais elevada que vai encontrar<br />
é 1080p. Além disso, está limitado a três ou quatro downloads de<br />
wallpapers animados individuais, mais só com subscrição.<br />
GRAVE UMA IMAGEM DA INTERNET EM LOOP<br />
Se está à procura de um wallpaper mais glamoroso, vai querer<br />
encontrar um vídeo de fundo em loop. A Blizzard é um bom sítio para<br />
começar a procura, mas há muitos mais espalhados pela Web.<br />
36 / <strong>PC</strong>GUIA
A EMPRESA QUE DESENVOLVEU ESTE SOFTWARE CHAMA-SE STARDOCK: PODE NÃO SE LEMBRAR DELA,<br />
MAS FOI RESPONSÁVEL POR UMA ALTERNATIVA MUITO UTILIZADA PARA O MENU INICIAR NO WINDOWS 8.<br />
E A REDUÇÃO DO DESEMPENHO?<br />
A vantagem óbvia de usar fundos animados no Ambiente<br />
de Trabalho é o facto de poder pegar em qualquer gravação de<br />
vídeo, convertê-la, e depois “atirá-la” para o seu desktop. Isto<br />
não é algo de que toda a gente goste, porque imagens<br />
em movimento até podem atrapalhar ou fazer confusão.<br />
No entanto, para aqueles que querem embelezar<br />
o desktop, não há melhor maneira que ter um em constante<br />
mudança. Uma coisa a ter em conta é o impacto inevitável de<br />
um wallpaper destes no desempenho do <strong>PC</strong>. Se tiver alguma<br />
janela aberta em ecrã inteiro, o DeskScapes para o vídeo em<br />
loop até que volte ao Ambiente de Trabalho, minimizando este<br />
problema. Mesmo assim, é algo a ter em consideração.<br />
4<br />
5<br />
No Chrome, clique com o botão direito do rato no vídeo que<br />
encontrou em loop e escolha ‘Inspecionar’. Uma vez que surja o<br />
código fonte, pressione ‘F3’ e procure o termo ‘loop’. Isto deverá<br />
levá-lo ao primeiro vídeo em loop (se realmente existir um e não for<br />
um truque com Java). Clique no menu dropdown para ver dois links:<br />
um para um ficheiro WEBM, e outro para um MP4. Faça duplo clique<br />
em qualquer um dos links, copie-o, e depois cole numa nova janela.<br />
CONVERTA O SEU VÍDEO<br />
Agora precisa de clicar com o botão direito do rato e escolher<br />
‘Guardar vídeo como’. Não se esqueça onde o guardou e depois<br />
pode começar. Em seguida vai ter de mudar o ficheiro de vídeo para<br />
algum formato que o DeskScapes possa usar. Para isso, precisa de<br />
converter o documento de MP4 para AVI. Pode utilizar qualquer tipo<br />
de conversor on-line, mas na maioria das vezes vaestes reduzem<br />
consideravelmente a qualidade do vídeo, o que vai resultar em<br />
fundos com ainda pior qualidade. A melhor opção é usar programas<br />
como o Adobe Premiere Pro, o Sony Vegas ou o Handbrake.<br />
ADICIONE FICHEIROS AO DESKSCAPES<br />
Terminado o passo anterior precisa de adicionar o seu novo vídeo<br />
ao DeskScapes. Para isto, abra a aplicação e clique nos três<br />
quadrados de aspecto pouco comum no canto superior esquerdo<br />
da janela. Mova o rato até à subsecção ‘Folders’ e, nesse submenu,<br />
vá até ao fundo onde diz: ‘Add/Remove folders’. Agora clique<br />
6<br />
7<br />
‘Add’ e crie uma nova pasta – sugerimos que o faça no seu diretório<br />
‘Fotografias’. Carregue em ‘Yes’ para saltar o último aviso e está<br />
pronto. Mova o seu recém-convertido ficheiro AVI para a pasta<br />
e feche o DeskScapes. Está pronto para fazer a magia acontecer.<br />
ACTIVE O WALLPAPER ANIMADO<br />
Abra o DeskScapes mais uma vez: agora só tem de encontrar o seu<br />
novo wallpaper animado. Faça scroll até ao fim da lista e deverá<br />
ver o seu minivídeo: selecione-o. Nesta altura, tanto pode carregar<br />
directamente em ‘Apply to my desktop’, como escolher a seta<br />
do menu dropdown à direita deste botão. Aqui pode defini-lo<br />
como wallpaper ou como screensaver.<br />
ENTÃO E O BÁSICO?<br />
O DeskScapes também pode ser útil, mesmo que só queira embelezar<br />
o Ambiente de Trabalho com os wallpapers padrão. Se mantiver<br />
o ‘Ctrl’ pressionado, pode escolher múltiplos wallpapers para usar<br />
em qualquer altura, ou usá-los em separado como screensavers<br />
rotativos. Além disso, se quiser, pode ajustar as imagens<br />
com o editor de fotografia que vem integrado no programa.<br />
É muito mais básico que Adobe Photohop ou outros software<br />
de edição de fotografia, mas pode utilizar a opção do DeskScapes<br />
para fazer algumas coisas de interesse moderado.<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 37
6 DICAS PARA<br />
COMPRIMIR<br />
FICHEIROS<br />
POR RICARDO DURAND<br />
A compressão de ficheiros (ZIP) é uma<br />
excelente solução para agrupar uma<br />
série de documentos e enviar por<br />
e-mail ou até mesmo para os manter<br />
guardados no disco, sem ocupar<br />
a totalidade do espaço que têm<br />
na realidade. Estas seis dicas vão<br />
ajudá-lo a tirar o máximo partido<br />
desta ciência que é tudo menos oculta.<br />
1 REPARAR FICHEIROS ZIP CORROMPIDOS<br />
Vai perceber rapidamente que tem pela frente um ficheiro ZIP corrompido: assim<br />
que o tentar abrir, aparece imediatamente uma janela a dar-lhe conta do erro.<br />
A ferramenta do Windows que abre os ZIP não o vai ajudar, por isso vai ser preciso<br />
instalar uma app à parte. A nossa escolha é a ZIP Repair (diskinternals.com/<br />
zip-repair), muito simples de usar. Depois de a instalar, abra-a e escolha o ficheiro<br />
ZIP corrompido que quer abrir. Depois seleccione o local onde quer guardar a versão<br />
reparada e dê-lhe um nome. Clique em ‘Next’, veja o relatório de recuperação<br />
e volte a carregar em ‘Next’. Finalmente, basta abrir o novo ficheiro para fazer<br />
a descompressão, agora com a certeza de que vai tudo correr bem.<br />
2 OS FICHEIROS ZIPADOS TÊM O MESMO TAMANHO QUE OS ORIGINAIS<br />
Isto acontece porque nem todos os ficheiros são compatíveis com o processo<br />
de compressão - exemplos disso são as imagens JPEG e os vídeos MPEG que, por<br />
defeito, já incluem um algoritmo de compressão. É escusado tentar zipar estes<br />
ficheiros com a ferramenta tradicional do Windows, pelo que vamos ter de usar uma<br />
app que consiga aplicar uma compressão mais forte. A 7-Zip (download gratuito em<br />
7-zip.org/download.html) é uma delas. Depois de instalada, escolha a opção ‘Ultra’<br />
do menu ‘Nível de compressão’ para um resultado mais eficaz. Contudo, escolher<br />
uma compressão mais forte vai fazer com que o processo dure mais tempo.<br />
3 NÃO EXISTE A OPÇÃO DE COMPRESSÃO NO MENU<br />
DE CONTEXTO DO WINDOWS<br />
Quando selecciona uma série de ficheiros no Windows e clica com o botão do lado<br />
direito, repare na opção ‘Enviar para’. Este menu dá acesso a várias acções, entre<br />
as quais deve estar ‘Pasta comprimida (zipada)’. Se estiver em falta, então vamos<br />
ter de mexer no Registo do Windows. No menu Iniciar, escreva na barra de pesquisa:<br />
C:\Users\ Default\AppData\Roaming\Microsoft\ Windows\SendTo e carregue na<br />
tecla ‘Enter’. Mais uma vez, abra o menu ‘Iniciar’ e agora escreva C:\Users\*o seu<br />
nome*\ AppData\ Roaming\ Microsoft\Windows\ SendTo, substituindo *<br />
o seu nome* pela designação da sua conta no Windows. Estas acções vão fazer<br />
aparecer duas janelas do Explorador de Ficheiro no seu Ambiente de Trabalho:<br />
agora basta arrastar a opção ‘Pasta comprimida (zipada)’ da primeira janela<br />
aberta para a segunda.<br />
4 AS FOTOGRAFIAS ZIPADAS PERDERAM QUALIDADE<br />
Na dica 2 dissemos-lhe que as imagens em JPEG já têm um algoritmo de<br />
compressão incluído que baixa o tamanho (e a qualidade) do ficheiro. Assim,<br />
se a ideia é enviar as fotos por e-mail, por exemplo, não grave a imagem<br />
no seu editor de fotografia com uma qualidade muito baixa; ao contrário disso,<br />
guarde-a na qualidade máxima permitida e use a ferramenta de compressão<br />
do Windows para as zipar, pois isso não vai afectar a qualidade final.<br />
5 NÃO É POSSÍVEL ENVIAR OU RECEBER FICHEIROS ZIP<br />
Alguns clientes e/ou serviços de e-mail bloqueiam anexos potencialmente<br />
perigosos. O Gmail faz isto a vários tipos de ficheiro, mesmo que sejam enviados<br />
dentro de um ZIP (veja a lista completa em bit.ly/1UJCnGL). Um dos truques<br />
para contornar isto é mudar o nome desses ficheiros, inclusive da extensão.<br />
Não se esqueça depois de dizer qual a extensão correcta à pessoa a quem<br />
vai enviar o e-mail, para que depois a poss alterar para a original.<br />
6 ONDE ESTÁ A OPÇÃO PARA PROTEGER UM ZIP COM PASSWORD?<br />
A Microsoft retirou esta opção dos seus últimos sistemas operativos, por isso,<br />
se estiver a usar o Windows 7, 8 e 10 é natural que não o consiga fazer. Contudo,<br />
se o ficheiro ZIP estiver protegido por palavra-chave, é possível abri-lo,<br />
desde que saiba a password, claro. Criar ficheiros protegidos desta forma<br />
é que não vai ser mesmo possível, de raiz. Assim, vamos, mais uma vez,<br />
ter de recorrer a uma app de terceiros, a PeaZip (peazip.org), com a qual<br />
vai poder criar ficheiros zipados entre 150 formas de compressão.<br />
38 / <strong>PC</strong>GUIA
4ª Geração Intel® Core i7-4720HQ<br />
Quad-Core, 2.6 GHz com Turbo até<br />
3.6 GHz, 6 MB Cache<br />
GE<br />
WINDOWS 8.1 / WINDOWS 10 HOME GRÁFICOS NVIDIA GTX960M 2GB GDDR5<br />
ECRÃ 23,6”LED (1920X 1080) MEMÓRIA 8GB (1x8GB) DDR3L 1600MHz - 2 x Slots SO-DIMM (TOTAL 16GB)<br />
ARMAZENAMENTO HDD 1TB 2.5”SATAIII + SSD 128GB mSATA GRAVADOR DVD SUPER MULTI<br />
DISPONÍVEL NAS SEGUINTES LOJAS
POR RICARDO DURAND<br />
UM MAC<br />
LIMPINHO,<br />
LIMPINHO<br />
<strong>PC</strong> e Mac são universos muito<br />
distintos, mas há coisas básicas<br />
onde se tocam. Uma delas é o lixo<br />
de sistema que juntam em partes<br />
do disco que não lembram ao diabo.<br />
Para ter um sistema mais saudável<br />
e a brilhar, há apps que fazem<br />
o trabalho sujo por si e dicas básicas<br />
de bom comportamento a ter<br />
com os computadores da maçã.<br />
S<br />
e andar à procura de programas de limpeza de<br />
ficheiros para o seu Mac e calhar entrar num fórum<br />
de discussão oficial da Apple, o mais certo é sair de<br />
lá na mesma ou então a pensar que um iMac ou Macbook<br />
não precisa de manutenção neste campo. Bastaram poucos<br />
segundos numa thread sobre este assunto em discussions.<br />
apple.com para perceber que a malta do Mac foge destas<br />
apps como os gatos da água. À pergunta de um utilizador<br />
sobre a preferência da comunidade em relação aos<br />
programas CleanMyMac e MacKeeper, um dos utilizadores<br />
respondeu apenas: «Nenhum deles. Ambos são lixo<br />
e inúteis». Mais à frente, outra sugestão do género:<br />
«Fica longe dos dois: reiniciar o computador faz melhor<br />
ao sistema que qualquer uma das promessas dessas apps».<br />
TRIO DE ATAQUE<br />
Tal como acontece com o iPhone, há o mito de que os Mac<br />
não apanham vírus nem precisam de manutenção no que<br />
respeita à limpeza do disco e a aumentar a rapidez do sistema.<br />
Mesmo que seja um fervoroso adepto da “maçã” não vá<br />
nesta cantiga: os computadores da Apple podem estar menos<br />
expostos a ameaças por razões que já são conhecidas há muito<br />
tempo (a questão se não ser rentável fazer vírus para Mac<br />
OS X como é para Windows), mas não há nada de mal<br />
em ter um ou mais programas que nos ajudem a limpar<br />
o disco e a acelerar o sistema. Assim, analisámos um trio<br />
de ataque que nos pode ajudar a ter o Mac limpinho,<br />
limpinho e facilitar a manutenção do sistema: CleanMyMac 3,<br />
Dr Clean e CCleaner, esta última uma nossa já conhecida<br />
app de várias “batalhas” no <strong>PC</strong>.<br />
CLEANMYMAC 3<br />
Criado pela Macpaw, software house que tem outras pequenas apps para<br />
Mac, o CleanMyMac é dos programas de limpeza e manutenção mais úteis<br />
que vamos poder ter instalados no Mac. A sua evolução foi notória nos<br />
últimos anos e passou, sobretudo, pela adição de várias funcionalidades<br />
que permitem não só limpar ficheiros inúteis do sistema, como auxiliar<br />
desinstalações e limpar as bibliotecas do iPhoto e do iTunes.<br />
A interface é dominada por um menu lateral que nos apresenta seis<br />
ferramentas de Limpeza e cinco Utilitários; a juntar a estas opções há<br />
ainda a ‘Limpeza Inteligente’, que faz uma análise geral ao Mac OS X e<br />
procura ficheiros inúteis em anexos de e-mail, no balde do lixo e no ‘Fundo<br />
do Baú’. Este último local, que aparece nas opções de Limpeza, mostra<br />
um scan feito aos nossos arquivos pessoais, pelo que vai ser sempre<br />
necessário aprovar tudo o que o CleanMyMac encontrar para ser apagado.<br />
Ao ficar alguns dias sem usar a Limpeza Inteligente, é natural que o<br />
CleanMyMac 3 encontre 2 ou 3 GB de tralha cada vez que fizer um scan.<br />
Assim que esta análise estiver terminada, basta clicar no botão redondo<br />
‘Limpar’ que fica no fundo da interface do programa. Se não quiser<br />
fazer uma limpeza geral do Mac e optar por analisar cada local<br />
do sistema de forma individual, basta entrar nos diferentes separadores do<br />
menu Limpeza e carregar no mesmo botão redondo ‘Analisar’. O conjunto<br />
de ferramentas do menu ‘Utilitários’ vai permitir fazer a manutenção<br />
de vários pontos do sistema e ajudar-nos com acções comuns, como<br />
acontece com o ‘Desinstalador’. Normalmente, apagamos software do Mac<br />
arrastando o ícone do programa para o lixo, directamente a partir da pasta<br />
Aplicações. Contudo, isto pode deixar para trás ficheiros que se instalam<br />
noutros directórios e que ficam escondidos a olho nu. Se fizermos a<br />
desinstalação com o CleanMyMac, há a certeza de que todos os ficheiros<br />
associados a um programa são realmente apagados – aliás, é fácil vê-los<br />
a todos, uma vez que aparecem listados na interface.<br />
A ‘Manutenção’ tem sete ferramentas que permitem, reindexar<br />
o Spotlight, reparar permissões do disco e acelerar o programa de e-mail,<br />
também com uma reindexação da base de dados; a nossa navegação<br />
na Web também pode ser “polida” com o CleanMyMac 3: em ‘Privacidade’<br />
podemos remover vestígios da nossa actividade no browser e limpar as<br />
conversas de aplicações de mensagens como o Skype. A última ferramenta<br />
dos Utilitários é o ‘Triturador’ que vai ser especialmente útil para quem<br />
queira apagar ficheiros do Mac de forma segura e sem possibilidade de<br />
os recuperar. Outra das possibilidades é apagar ficheiros que estejam<br />
bloqueados por processos do Finder.<br />
IMPACTO NO SISTEMA<br />
Memória em idle: 43 MB<br />
CPU em idle: 0,4%<br />
Memória em scan (Limpeza Inteligente): 130 MB<br />
CPU em scan (Limpeza Inteligente): 55%<br />
A nossa opinião<br />
O CleanMyMac 3 é, possivelmente, o software mais seguro e completo do<br />
seu género para OSX. É relativamente rápido com as análises (se for usado<br />
de forma habitual), tem várias opções de limpeza e manutenção para<br />
o Mac e os eu impacto no sistema é residual. Não estamos perante uma<br />
opção gratuita (uma licença custa 39,95 euros, duas 59,95), mas há uma<br />
garantia: o CleanMyMac 3 corresponde às expectativas e tudo o que faz,<br />
faz bem, de forma simples e sem chatices para o utilizador.<br />
40 / <strong>PC</strong>GUIA
CCLEANER<br />
A primeira coisa que notamos quando abrimos o CCleaner para Mac é a<br />
grande diferença que há para a versão Windows – e nem podia ser de outra<br />
forma, já que, por exemplo, a funcionalidade para limpar o registo não faz<br />
sentido ser aplicada ao OS X. Se usar os outros dois programas de que<br />
falamos neste artigo e depois abrir o CCleaner também vai estranhar outra<br />
coisa: a interface é muito fraquinha no que respeita ao design e não tem<br />
aquele “toquezinho” Apple do CleanMyMac 3 e Dr Cleaner. Com a opção<br />
da limpeza do registo a perder-se na transição do Windows para Mac, ficam<br />
apenas dois menus de “limpeza” disponíveis: ‘Cleaner’ e ‘Tools’.<br />
Há ainda mais uma opção, a ‘Options’ onde podemos personalizar o<br />
comportamento deste software. Em ‘Settings’ pode escolher se o<br />
CCleaner apaga os ficheiros de forma segura (Secure file deletion) ou<br />
normal – se seleccionar a primeira, o processo de limpeza será mais<br />
demorado. Neste menu consegue ainda escolher ficheiros e cookies<br />
que quer salvaguardar.<br />
A função ‘Cleaner’ incide sobre o sistema operativo (Mac OS X) e sobre<br />
as aplicações instaladas. É aqui que pode seleccionar todos os ficheiros<br />
ou documentos que o CCleaner consegue encontrar, sendo que alguns<br />
não estão escolhidos por defeito. Tenha em atenção para não escolher<br />
componentes que poderá precisar, como o histórico do browser ou<br />
algumas cookies (Safari). Em ‘Applications’ pode apagar também algum<br />
“lixo” do software de terceiros que tiver instalado, como do Chrome<br />
e temporários da suite de produtividade Office da Microsoft.<br />
O CCleaner esgota-se rapidamente em termos de opções e tem apenas<br />
mais uma: ‘Tools’, onde podemos desinstalar software ou escolher que<br />
apps queremos que sejam iniciadas quando ligamos o Mac. Aqui notámos<br />
que algum do software listado em ‘Uninstall’ não pode ser removido, pois<br />
o CCleaner avisa-nos de que não temos privilégios suficientes para o fazer.<br />
IMPACTO NO SISTEMA<br />
Memória em idle: 70 MB<br />
CPU em idle: 1%<br />
Memória em scan (Analyze): 120 MB<br />
CPU em scan (Analyze): 69 %<br />
A nossa opinião<br />
O CCleaner é uma óptima ferramenta para os <strong>PC</strong> com Windows,<br />
mas a transição para Mac não correu bem. A interface é pobre, as opções<br />
de manutenção e de limpeza do disco são escassas. Se escolher<br />
o CleanMyMac 3 ou Dr Cleaner, o CCleaner não tem hipótese de fazer<br />
parte da sua biblioteca de aplicações.<br />
DR CLEANER<br />
Com um nome muito sugestivo, o Dr Cleaner é um programa muito<br />
semelhante ao CleanMyMac. A grande diferença está na forma como o<br />
programa corre em segundo plano: pode ser adicionado à barra superior<br />
de menu do Mac, onde um ícone nos mostra em permanência a utilização<br />
da memória do sistema. É também aqui que o Dr Cleaner se diferencia do<br />
CleanMyMac, ao permitir optimizar este recurso, coisa que este último<br />
não faz. Para isso precisa de apenas dois cliques: um no ícone do menu e<br />
o outro na opção ‘Optimize’ que aparece na pequena janela do software,<br />
debaixo do separador ‘Memory’; nesta mesma zona poderá ver logo quais<br />
as aplicações abertas que estão a consumir mais memória: se usar o<br />
browser Chrome, prepare-se para ver o logo muitas vezes neste sítio.<br />
Das vezes que usámos esta ferramenta conseguimos baixar, em média, o<br />
consumo de RAM em dez pontos percentuais.<br />
A segunda capacidade do Dr. Cleaner é a limpeza do disco, quer com<br />
as opções de análise e detecção de ficheiros inúteis, quer com a<br />
ferramenta de desinstalação a fundo, semelhante à que encontrámos no<br />
CleanMyMac 3. Para encontrar o “lixo” que está a empanturrar o disco do<br />
Mac, abra a janela clicando no pequeno ícone da barra de menu do Mac<br />
e escolha ‘Quick Clean’. Aqui pode ainda activar o assistente ‘Duplicate<br />
Finder’ que vai detectar ficheiros iguais duplicados no disco rígido. Para<br />
esta acção e para a ‘Deep Disk Clean’, aparece uma janela maior que nos<br />
dá acesso a uma interface gráfica com mais elementos, como os tipos de<br />
ficheiros marcados para serem limpos: caches do browser, do e-mail e das<br />
aplicações, os temporários do iTunes, logs e os ficheiros que estiverem no<br />
Lixo. É também nesta janela que pode ser feita uma busca para identificar<br />
os maiores ficheiros que ocupam o disco (mais uma vez separados<br />
por género) e onde podemos aceder à função que desinstala<br />
completamente as apps e os seus ficheiros associados.<br />
IMPACTO NO SISTEMA<br />
Memória em idle: 42 MB<br />
CPU em idle: 0,1%<br />
Memória em scan (Quick Clean): 56 MB<br />
CPU em scan (Limpeza Inteligente): 31 %<br />
A nossa opinião<br />
O Dr Cleaner junta às principais ferramentas que estão disponíveis<br />
também no CleanMyMac a de optimização da memória, o que<br />
deve ser visto como uma mais-valia. A app da Trend Micro tem<br />
ainda a vantagem de ser gratuita e de estar permanentemente<br />
acessível a partir da barra de topo do Mac.<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 41
A TECNOLOGIA DESCOMPLICADA<br />
PROCESSADOR<br />
Os processadores<br />
são a peça central<br />
de qualquer computador<br />
(portátil ou desktop),<br />
tablet ou smartphone.<br />
É esta peça que está<br />
encarregada de executar<br />
as instruções que<br />
compõem os programas,<br />
fazer todos os cálculos<br />
principais e coordenar<br />
o funcionamento<br />
de todos os outros<br />
componentes<br />
do sistema.<br />
POR PEDRO TRÓIA<br />
O<br />
processador é também conhecido<br />
por CPU, uma sigla que quer dizer,<br />
em inglês, Central Processing Unit<br />
(Unidade Central de Processamento, em<br />
português). É também normal chamar-se<br />
processador à peça física instalada nos<br />
vários dispositivos. Dentro da grande<br />
maioria dos processadores encontram-se<br />
vários componentes como a ALU<br />
(Arithmetic Logic Unit) que serve para<br />
executar operaçõesde lógica e aritmética;<br />
os registos do processador, que servem<br />
para fornecer operandos à ALU e que<br />
guardam os resultados das operações feitas<br />
pela ALU; e uma unidade de controlo,<br />
que vai buscar instruções à memória<br />
RAM e as executa através da coordenação<br />
do funcionamento da ALU e dos outros<br />
componentes. Todos estes componentes<br />
estão integrados numa peça a que se chama<br />
‘circuito integrado’ que, além do CPU,<br />
pode incluir também uma quantidade de<br />
memória, interfaces de comunicação com<br />
periféricos, entre outros. Nos sistemas com<br />
vários núcleos, também conhecidos por<br />
‘cores’, o circuito integrado inclui vários<br />
CPU que funcionam coordenadamente<br />
para distribuir a execução das instruções<br />
dos programas. Neste momento os mais<br />
usuais nos computadores pessoais são<br />
os processadores com quatro núcleos ou<br />
‘quad-core’. Os processadores usam um<br />
modo de funcionamento chamado um<br />
‘ciclo de instrução’ composto pelas fases:<br />
FETCH<br />
O processador vai buscar uma instrução<br />
à memória para ser executada.<br />
DECODE<br />
A instrução é descodificada em sinais<br />
que controlam partes do processador.<br />
EXECUTE<br />
A instrução é executada e o resultado<br />
é colocado num<br />
dos registos do processador para que<br />
possam ser usados noutras operações.<br />
A velocidade a que estes ciclos são<br />
executados é controlada pelo relógio do<br />
processador. Hoje em dia esta velocidade<br />
é vulgarmente medida em Gigahertz<br />
ou milhares de milhões de ciclos por<br />
segundo. No entanto, o desempenho de um<br />
processador não é apenas determinado pela<br />
quantidade de vezes que consegue executar<br />
um ciclo a cada segundo: outros factores<br />
que influenciam o desempenho incluem<br />
a quantidade de instruções que podem<br />
ser executadas em cada ciclo,<br />
a velocidade da memória, a estabilidade<br />
da corrente eléctrica e até a temperatura<br />
a que o processador está a funcionar.<br />
42 / <strong>PC</strong>GUIA
Mochila CITYSCAPE<br />
TM<br />
Com sistema Perfect Fit para um ajuste perfeito do portátil<br />
Bolsos com protecção RFID anti-furto electrónico de dados<br />
www.samsonite.pt
ACELERE<br />
O SEU COMPUTADOR<br />
POR GUSTAVO DIAS E PEDRO TRÓIA<br />
O disco rígido<br />
do seu computador<br />
vai ficando cheio<br />
de ficheiros<br />
desnecessários<br />
à medida que<br />
o vai usando.<br />
Este excesso<br />
de ficheiros faz<br />
com que o sistema<br />
operativo se torne<br />
cada vez mais lento,<br />
o que degrada<br />
a experiência de<br />
utilização. Neste guia<br />
vamos ensinar-lhe<br />
a livrar-se de tudo<br />
aquilo que atrasa<br />
o computador<br />
para lhe dar<br />
uma nova vida.<br />
44 / <strong>PC</strong>GUIA
À<br />
medida que os discos rígidos vão ganhando<br />
capacidade, os ficheiros também vão crescendo. Neste<br />
momento, dois minutos de vídeo gravado com um<br />
smartphone equivalem a 200 MB de espaço ocupado;<br />
dez minutos são 1 GB. Se passar esse ficheiro para o<br />
disco do seu computador e, ao editar, criar duas ou<br />
três versões, o espaço ocupado será dez vezes maior<br />
que o do ficheiro original.<br />
A possibilidade de se criarem ficheiros enormes é<br />
muito conveniente porque permite, por exemplo, tirar<br />
fotos gigantes, guardar todos os seus filmes predilectos<br />
num único suporte de armazenamento, manter uma<br />
biblioteca completa à sua disposição com meia dúzia<br />
de cliques ou ainda exportar todos os e-mails que<br />
alguma vez enviou ou recebeu para um único ficheiro.<br />
No entanto, não são só os utilizadores que criam,<br />
consciente ou inconscientemente, ficheiros gigantes.<br />
O próprio Windows está sempre a gerá-los, sob a<br />
forma de cópias de segurança que são guardadas em<br />
pastas inacessíveis ao utilizador, já para não falar das<br />
caches e dos ficheiros temporários que são uma praga<br />
sem fim. Neste artigo vamos ensinar-lhe a descobrir<br />
todos os tipos de ficheiros que estão a entupir o seu<br />
disco rígido e, por consequência, o computador.<br />
DESCOBRIR OS FICHEIROS GIGANTES<br />
QUE ESTÃO NO DISCO RÍGIDO<br />
O Explorador do Windows dispõe de um excelente<br />
conjunto de ferramentas para descobrir ficheiros de<br />
todos os tipos e tamanhos. No entanto, as ferramentas<br />
de filtragem por tamanho de ficheiro estão muito<br />
escondidas e, por isso, são difíceis de encontrar. Mas,<br />
depois de saber onde estão na quantidade enorme de<br />
opções e menus, são facílimas de usar.<br />
Qualquer que seja a versão do Windows que use, aceda<br />
ao Explorador e clique no ícone de uma qualquer drive,<br />
como por exemplo a do Disco C, de uma Biblioteca<br />
ou da pasta onde quer procurar os ficheiros. Se quiser<br />
descobrir onde estão os ficheiros grandes em todo<br />
o <strong>PC</strong>, escolha a drive C. Se o fizer, conte com uma<br />
espera demorada, porque o Explorador do Windows vai<br />
procurar todos os ficheiros que estão no disco. Se não<br />
quiser esperar, escolha uma pasta ou Biblioteca.<br />
No Windows XP, Vista e 7 clique na caixa de busca que<br />
está no canto superior direito da janela e depois em<br />
‘Tamanho:’ > ‘Adicionar filtro de busca’. Isto faz com<br />
que apareça um menu onde estão indicados vários<br />
tamanhos de ficheiro, desde ‘Vazio (0K)’ até ‘Enorme<br />
(>128MB)’. Não clique em ‘Médio’ ou ‘Grande’.<br />
No Windows 8 e 8.1, escolha ‘Procurar neste <strong>PC</strong>’ no<br />
Explorador de Ficheiros para abrir o friso de busca.<br />
Poderá ter de clicar nas ‘Ferramentas de Busca’ para<br />
fazer aparecer o friso e em ‘Tamanho’ para fazer<br />
aparecer o menu com as opções respectivas.<br />
No Windows 10, o processo de busca é exactamente<br />
igual. Pode depois afinar a procura através de outros<br />
menus, incluindo o de ‘Tipo’, onde pode escolher o<br />
género de ficheiro a mostrar, ‘Data de modificação’<br />
ou outras opções.<br />
Depois da inevitável espera, cuja duração depende<br />
do tamanho do disco e da quantidade de ficheiros<br />
O Swiftsearch<br />
é um dos programas mais rápidos<br />
a identificar lixo no <strong>PC</strong>.<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 45
O Spacesniffer mostra-lhe<br />
os maiores ficheiros<br />
que estão no seu disco.<br />
que está a procurar, verá uma lista desorganizada<br />
com os maiores ficheiros que vivem dentro do seu<br />
computador. Para que o maior apareça no início da<br />
lista, clique no ícone ‘Mudar visualização’, escolha<br />
‘Detalhes’ e depois clique na coluna ‘Tamanho’ na<br />
janela. Inexplicavelmente, os tamanhos dos ficheiros<br />
são mostrados em KB, por isso prepare-se para<br />
números grandes. Se quiser ver a indicação em MB ou<br />
GB terá de clicar uma única vez em cima de um dos<br />
ficheiros para que o valor apareça no fundo da janela.<br />
FAZER COM QUE O EXPLORADOR DO WINDOWS<br />
MOSTRE SEMPRE OS FICHEIROS MAIORES<br />
Se acha que ter de navegar por uma série de menus<br />
dá trabalho a mais só para ver os ficheiros que estão<br />
a ocupar espaço demais no disco, pode sempre<br />
escrever os filtros directamente na caixa de busca:<br />
por exemplo tamanho: enorme. Ao carregar em<br />
‘Enter’, vão aparecer na janela todos os ficheiros com<br />
mais de 128 MB. Mas pode ainda ser mais específico<br />
se escrever, por exemplo, tamanho: >50GB. Pode<br />
também misturar vários filtros através de espaços,<br />
como por exemplo tamanho:enorme ou tipo:imagem;<br />
se quiser procurar ficheiros grandes que alterou na<br />
passada semana escreva tamanho: >1GB Tipo:vídeo<br />
ultimamodificação:semana passada.<br />
A Microsoft tem uma lista mais completa em<br />
bit.ly/1T2WyBU. Esta menciona o Windows 7, mas<br />
também funciona perfeitamente noutras versões do<br />
sistema operativo. Para evitar que tenha de escrever<br />
sempre a mesma coisa quando precisa de procurar seja<br />
o que for, pode guardar as buscas no seu Ambiente de<br />
Trabalho sob a forma de atalhos. Para o fazer, execute<br />
uma busca e depois clique em ‘Guardar Busca’, escreva<br />
um nome e escolha ‘Guardar’. Depois, ao dar dois<br />
cliques em cima desse atalho, é automaticamente<br />
aberta uma janela que lhe mostra os resultados.<br />
No Windows 10 também pode usar estes termos de<br />
busca no campo que aparece na barra de tarefas.<br />
DESCOBRIR FICHEIROS GRANDES<br />
DE FORMA INSTANTÂNEA<br />
As ferramentas de busca do Windows não foram<br />
pensadas para serem rápidas. O Explorador indexa<br />
os conteúdos dos ficheiros, por isso é que consegue<br />
procurar informação que está dentro deles, como por<br />
exemplo pedaços de texto sem ter de abrir ficheiro<br />
a ficheiro. O problema é que essa indexação torna o<br />
processo muito lento e não é necessária quando apenas<br />
anda à procura de ficheiros pelo tamanho.<br />
Para resolver esta questão existem muitas ferramentas<br />
gratuitas que ignoram a parte da indexação e saltam<br />
logo para a busca dos ficheiros. Uma das mais versáteis<br />
é a SearchMyFiles da Nirsoft que encontra em<br />
bit.ly/1mis2FQ. Este programa, que não necessita de<br />
ser instalado, abre em duas janelas: uma chamada<br />
‘Search Options’, onde pode configurar as buscas;<br />
e outra que mostra os resultados, mas que abre<br />
completamente em branco. Clique no botão ‘Browse’<br />
na janela ‘Search Options’ e aponte para uma drive<br />
ou pasta. Como não há nenhuma indexação, pode ir<br />
logo à drive C. Assim que o processo de busca começa,<br />
demora apenas alguns segundos até que os resultados<br />
apareçam na janela respectiva. Clique duas vezes no<br />
topo da coluna ‘Size’ para que os ficheiros maiores<br />
fiquem logo no topo. Para abrir qualquer ficheiro no<br />
Explorador do Windows, clique com o botão direito<br />
do rato e cima do nome do ficheiro e escolha a opção<br />
‘Select File In Explorer’. Tal como acontece com com<br />
as ferramentas nativas do Windows, também no<br />
SearchMyFiles pode melhorar a busca com filtros.<br />
Para encontrar ficheiros que ocupem mais de 100 MB,<br />
escolha a opção ‘At least’ e escreva 100 na caixa que<br />
aparece junto a essa opção; por fim, escolha MB no<br />
menu. Se quiser ainda mais velocidade pode usar o<br />
SwiftSearch, que encontra em bit.ly/20eIqoa. Execute<br />
o programa, escolha a drive a procurar e clique em<br />
‘Search’. Os resultados são quase instantâneos.<br />
VER UM MAPA DOS FICHEIROS NO DISCO DO <strong>PC</strong><br />
O SpaceSniffer, que pode encontrar em<br />
bit.ly/1QmMldj, mostra-lhe os ficheiros gravados no<br />
seu disco de uma forma diferente: em vez de listas,<br />
esta aplicação mostra-lhe os ficheiros sob a forma de<br />
um mapa onde os maiores ocupam mais espaço na<br />
janela. Quando executa o programa, é-lhe pedido para<br />
escolher a drive ou a pasta que quer visualizar. Para<br />
isso, clique em ‘Start’. Enquanto o programa está à<br />
procura, o conteúdo da janela vai mudando entre zonas<br />
azuis (ficheiros) e castanhas (pastas): os rectângulos<br />
grandes representam os ficheiros que ocupam mais<br />
espaço. Mesmo depois de o programa acabar de<br />
procurar, o mapa de ficheiros continua a mudar porque<br />
46 / <strong>PC</strong>GUIA
há ficheiros que estão constantemente a mudar de<br />
tamanho devido às tarefas que estão a ser executadas<br />
em segundo plano. Se clicar com o botão direito em<br />
cima de um dos rectângulos, aparece um menu de<br />
contexto com várias opções. Os ficheiros com menos<br />
opções são os de sistema; por outro lado, os que têm<br />
mais opções são as imagens e documentos. As várias<br />
opções incluem ‘Abrir com’, ‘Propriedades’ e ‘Apagar’.<br />
Se clicar em cima de um rectângulo castanho, verá o<br />
conteúdo dessa pasta representado por rectângulos<br />
mais pequenos. O SpaceSniffer funciona em todas as<br />
versões do Windows e não necessita de instalação, por<br />
isso pode gravá-lo numa pendrive para o usar sempre<br />
que necessário.<br />
ENCONTRE O LIXO ESCONDIDO NO DISCO<br />
Quando o tal “mapa” surgir na janela do SpaceSniffer,<br />
vai reparar que dois dos maiores ficheiros são o<br />
Pagefile.sys e o Hiberfil.sys. Estes foram criados pelo<br />
Windows e, como são ficheiros de sistema, estão<br />
escondidos para que o utilizador não os consiga<br />
alterar manualmente.<br />
O primeiro é o ficheiro de memória virtual e serve<br />
para aumentar a RAM do computador. Já o segundo é<br />
o ficheiro que tem toda a informação do conteúdo da<br />
memória RAM e dos registos do processador – este é<br />
necessário para que o computador continue a trabalhar<br />
a partir do sítio onde estava, quando é ligado depois de<br />
ter entrado em hibernação.<br />
Outro local onde o lixo electrónico se acumula no<br />
seu disco rígido pode ser a pasta ‘System Volume<br />
Information’, onde são guardados os pontos de<br />
restauro do Windows. Esta pode ocupar demasiado<br />
espaço porque, por vezes, quando o Windows cria um<br />
ponto de restauro, não apaga os anteriores. Isto pode<br />
fazer com que o espaço em disco se esgote sem que o<br />
utilizador saiba porquê.<br />
Uma ferramenta que lhe permite ver rapidamente<br />
quanto espaço estão a ocupar os ficheiros e pastas de<br />
sistema é a TreeSize Free, cujo download pode ser feito<br />
em bit.ly/1SZJYBS. Este programa não necessita de<br />
instalação e deve ser executado como administrador.<br />
Depois de o programa ser executado clique em ‘Scan’ e<br />
depois escolha a drive que quer analisar.<br />
De seguida, o programa gera uma lista das várias<br />
pastas, ordenada por espaço ocupado e com um gráfico<br />
de barras do lado direito que serve para facilitar a<br />
leitura. Nesta lista estão também as pastas de sistema.<br />
Se clicar no triângulo junto ao nome de uma pasta<br />
pode ver os ficheiros que estão dentro dela.<br />
APAGAR RAPIDAMENTE FICHEIROS GRANDES<br />
Depois de encontrar os ficheiros e pastas que mais<br />
espaço ocupam no disco, chega a altura de os<br />
apagar. Basta clicar em cima deles e escolher a opção<br />
‘Eliminar’, despejar a Reciclagem e pronto. Mas pode<br />
Procura uma app que não<br />
de limpeza que não precisa<br />
de ser instalada no <strong>PC</strong>?<br />
Experimente a<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 47
Também pode apagar ficheiros<br />
e pastas através da linha<br />
de comandos do Windows.<br />
não ser bem assim – normalmente este processo<br />
demora muito tempo. O Windows não tem grandes<br />
capacidades para apagar ficheiros muito grandes, a<br />
menos que se alterem algumas configurações. Esta<br />
dificuldade advém do sistema de indexação, que não<br />
deixa o sistema eliminar ficheiros sem antes saber<br />
o que esse ficheiro contém. Logo, quanto maior for<br />
o ficheiro, mais dados existem para indexar; no<br />
caso das pastas, quanto mais ficheiros contêm,<br />
mais ficheiros têm de ser indexados, o que pode<br />
demorar algumas horas. Pode sempre desligar a<br />
indexação, no entanto o processo é complicado<br />
porque tem de ser feito ficheiro a ficheiro. Para o fazer,<br />
clique com o botão direito do rato em cima de um<br />
ficheiro, seleccione ‘Propriedades’ e depois a opção<br />
‘Avançadas’. De seguida desligue ‘Permitir a indexação<br />
do conteúdo deste ficheiro’. Clique em ‘OK’ para<br />
aplicar as alterações e experimente apagar o ficheiro<br />
em questão. O processo deve ser muito mais rápido<br />
que em ficheiros que não tenham a indexação<br />
desligada. Limpar a Reciclagem também deve<br />
ser muito mais rápido.<br />
Este processo é muito semelhante no que toca às pastas:<br />
clique com o botão direito do rato em cima de uma e<br />
escolha ‘Propriedades’; clique em ‘Avançadas’ e desligue<br />
a opção ‘Permitir a indexação dos ficheiros nesta pasta’.<br />
As alterações podem demorar algum tempo (mais ou<br />
menos), dependendo muito do número e do tamanho<br />
dos ficheiros que estão na pasta em questão.<br />
APAGAR PASTAS ATRAVÉS DA LINHA DE COMANDOS<br />
Se o Windows não conseguir apagar uma pasta,<br />
mesmo depois de desligar o sistema de indexação,<br />
pode tentar usar a linha de comandos do Windows<br />
para o fazer. No menu ‘Start’, escreva CMD, clique<br />
em cima do ícone do programa com o botão direito do<br />
rato e escolha a opção ‘Executar como administrador’.<br />
O comando básico para remover pastas através da<br />
linha de comandos é rmdir /s nomedapasta (altere<br />
‘nomedapasta’ para o nome do directório a apagar).<br />
Se o comando não funcionar, dê uma vista de olhos<br />
no site da Microsoft (bit.ly/1XdOsFJ) para ver como<br />
resolver o problema.<br />
ESVAZIAR A RECICLAGEM<br />
Na prática, a Reciclagem é uma pasta onde estão todos<br />
os ficheiros que vai apagando. Se não a esvaziar volta<br />
e meia, esta pode transformar-se na maior fonte de<br />
desperdício do seu disco rígido. Quanto maior fica<br />
a reciclagem, mais tempo vai demorar a despejar,<br />
podendo mesmo recusar-se a fazê-lo. A forma mais<br />
rápida de limpar uma Reciclagem é apagá-la. Pode<br />
fazê-lo, clicando em cima dela com o botão direito do<br />
rato a partir de uma aplicação como a SearchMyFiles<br />
ou TreeSize Free, ou escrevendo rd /s %systemdrive%<br />
\$Recycle.bin na linha de comandos. Depois de<br />
apagada, o Windows cria uma nova automaticamente.<br />
Para impedir que a Reciclagem fique cheia demais,<br />
defina um horário para ser despejada automaticamente.<br />
O Windows não tem uma ferramenta específica para<br />
fazer isto, mas pode descarregar uma a partir de bit.<br />
ly/1KB6Whw. Depois terá de importar o ficheiro para<br />
o Programador de Tarefas do Windows, que pode ser<br />
aberto quando escrever Programador no menu ‘Iniciar’<br />
do Windows. Se quiser, pode fazer com que o Windows<br />
ignore completamente a reciclagem quando apagar<br />
qualquer ficheiro. No entanto, não é recomendável<br />
porque está a aumentar muito as hipóteses de apagar<br />
coisas de que precisa, sem querer. Em vez de fazer com<br />
que o Windows ignore a reciclagem, pode limitar o seu<br />
tamanho. Clique com o botão direito do rato em cima<br />
o seu ícone, escolha ‘Propriedades’, escreva 5000,<br />
ou menos, no campo ‘Tamanho máximo’ e clique em<br />
‘Aplicar’. Isto vai limitar o espaço da reciclagem a 5 GB,<br />
muito menos que os 25, que é espaço por defeito.<br />
APAGAR FICHEIROS E PASTAS BLOQUEADOS E MALWARE<br />
A grande maioria dos ficheiros e programas pode ser<br />
removida facilmente através de aplicações como o<br />
SearchMyFiles ou TreeSize Free, mas há outros em<br />
que não se consegue fazer nada. Estes ficheiros podem<br />
estar bloqueados pelo sistema, ou por quem os criou,<br />
para impossibilitar a sua alteração ou remoção. Isto<br />
é muito comum em ficheiros de sistema criados pela<br />
Microsoft ou por ficheiros relacionados com malware<br />
que está a infectar o <strong>PC</strong>.<br />
Para desbloquear estes ficheiros, use uma ferramenta<br />
como a FileAssassin, que pode encontrar em<br />
bit.ly/1Q5j2Su. Esta aplicação tem de ser instalada,<br />
mas não ocupa muito espaço no disco. Depois de<br />
instalar o FileAssassin, execute-o e clique no botão ‘...’<br />
para escolher um ficheiro bloqueado. Isto para todos os<br />
processos que estão a ser executados, que impedem a<br />
sua eliminação, para que o possa apagar.<br />
Se o ficheiro estiver escondido no Explorador do<br />
Windows, procure-o usando o SearchMyFiles, depois<br />
de o encontrar, arraste-o para a janela do FileAssassin<br />
para que este o desbloqueie e apague. Nem todos os<br />
ficheiros estão bloqueados por serem nocivos, alguns<br />
são mesmo vitais para o funcionamento do sistema<br />
operativo. Não se esqueça de verificar o tipo<br />
de ficheiro e a sua importância para o funcionamento<br />
do computador. Antes de fazer qualquer alteração,<br />
crie também um ponto restauro para poder voltar<br />
atrás caso haja problemas.<br />
48 / <strong>PC</strong>GUIA
Representante Avenir Telecom<br />
CONHEÇA OS NOSSOS<br />
SMARTPHONES<br />
e e<br />
sayyezz.com
A Memória Virtual serve para expandir<br />
a memória RAM do computador.<br />
LIXO DA MICROSOFT<br />
Conforme indicámos, um dos maiores responsáveis pelo<br />
espaço ocupado no seu disco rígido nem sequer é o próprio<br />
sistema operativo, mas sim os ficheiros que este tende<br />
a gerar durante a sua utilização.<br />
SYSTEM VOLUME INFORMATION<br />
O QUE É?<br />
É a pasta escondida onde o Windows reúne os pontos<br />
de restauro.<br />
QUE ESPAÇO OCUPA?<br />
Cerca de 10 GB em computadores novos, mas rapidamente<br />
poderá superar as 200 GB ou mais com a criação novos<br />
pontos de restauro (lembre-se que o sistema não elimina<br />
os anteriores).<br />
POSSO APAGAR ESTA PASTA?<br />
Sim, mas não o recomendamos, uma vez que alguns<br />
ficheiros existentes na pasta são fundamentais para<br />
o funcionamento do Windows. Poderá, no entanto, eliminar<br />
pontos de restauro antigos, libertando assim espaço<br />
no seu disco.<br />
HIBERFIL.SYS<br />
O QUE É?<br />
Este é o ficheiro criado pelo Windows que armazena todas<br />
as informações para poder abrir o seu <strong>PC</strong> na posição onde<br />
estava antes do mesmo ter entrado em modo de hibernação.<br />
QUANTO OCUPA?<br />
Este ficheiro tende a ocupar entre 2 a 10 GB.<br />
POSSO APAGAR?<br />
Poderá apagar o ficheiro sem problemas, mas o mesmo voltará<br />
a aparecer se não desactivar a hibernação do Windows.<br />
Para tal, siga as instruções dadas pela própria Microsoft<br />
para todas as versões do Windows (bit.ly/1fo4DQj).<br />
PAGEFILE.SYS<br />
O QUE É?<br />
É um ficheiro criado para actuar como memória virtual, caso<br />
o sistema operativo verifique que a memória RAM instalada<br />
é insuficiente para manter todos os processos a correr.<br />
QUANTO OCUPA?<br />
Pode ocupar entre 5 a 20 GB, dependendo da memória RAM<br />
do <strong>PC</strong> e das aplicações que utiliza diariamente.<br />
POSSO APAGAR?<br />
Tal como no Hiberfil.sys, poderá eliminar o ficheiro, mas não<br />
recomendamos que o faça, uma vez que poderá tornar o<br />
seu Windows mais instável. Ao invés disso, limite o espaço<br />
disponível para a criação da memória virtual, acedendo ao<br />
‘Painel de Controlo’ > ‘Sistema’ > ‘Definições avançadas do<br />
sistema’. Abra a janela ‘Propriedades do Sistema’, dirija-se ao<br />
menu ‘Definições de Desempenho’ e, finalmente, ao separador<br />
das opções ‘Avançadas’. Aqui, altere o valor introduzido para<br />
a ‘Memória Virtual’: indique 16 MB para o ‘Tamanho Inicial’ (o<br />
mínimo) e 2000 MB para o ‘Tamanho Máximo’.<br />
FICHEIROS DO OUTLOOK<br />
O QUE SÃO?<br />
Estes ficheiros são criados para guardar todos os seus e-<br />
-mails, calendários, contactos e outros dados das contas<br />
que tiver no Outlook. Siga as instruções da Microsoft para<br />
encontrar a localização dos mesmos, de acordo com a sua<br />
versão do Windows (bit.ly/1AoOH9P)<br />
QUANTO OCUPAM?<br />
O tamanho depende bastante: podem ocupar poucas centenas<br />
de MB, caso utilize pouco o Outlook, até largas dezenas<br />
de GB, como no nosso caso.<br />
POSSO APAGAR?<br />
Pode apagar, se já não quer suar mais usar o Outlook. Caso<br />
contrário, só tem uma solução: seguir as instruções da<br />
Microsoft em bit.ly/1KWx72e. para reduzir a sua dimensão.<br />
50 / <strong>PC</strong>GUIA
OS PREÇOS APRESENTADOS INCLUEM IVA À TAXA EM VIGOR<br />
HyperX Cloud II Headset<br />
Consulte a nossa loja online<br />
92.60€<br />
HyperX FURY SSD HyperX SAVAGE SSD V300 SSD<br />
120Gb - 51.90€<br />
240Gb - 87.99€<br />
120Gb - 78.00€<br />
240Gb - 99.99€<br />
120Gb - 49.99€<br />
240Gb - 83.60€
LIMPE A SÉRIO O SEU <strong>PC</strong><br />
Pode não acreditar, mas assim que acabar de ligar o<br />
seu <strong>PC</strong> pela primeira vez, o seu disco rígido já estará<br />
cheio de ficheiros que vão ter como tarefa primordial<br />
tornar o sistema lento, instável e inseguro.<br />
Para tal, deverá imediatamente realizar um processo<br />
de limpeza profunda daqueles que são os ficheiros e<br />
processos escondidos e inúteis que o Windows utiliza,<br />
que estão constantemente a desacelerar o seu <strong>PC</strong>, bem<br />
como a encher o espaço livre do seu disco rígido sem<br />
que dê conta disso.<br />
Existem inúmeras aplicações que afirmam ser<br />
totalmente eficazes para resolver estes problemas,<br />
como o CCleaner e o Glary Utilities, mas estas, embora<br />
funcionem correctamente, são insuficientes para<br />
resolver o problema de raiz. Por mais que apareçam<br />
novas aplicações, como a versão x86 da popular app<br />
para Android, Clean Master, que nos conseguem<br />
dar uma estranha sensação de satisfação quando<br />
realizamos os processos de limpeza, a realidade é que<br />
os ficheiros que são literalmente ‘lixo’ continuam a<br />
aparecer e a proliferar a um ritmo absurda.<br />
SOFTWARE DE LIMPEZA É TODO O MESMO?<br />
Será que todas as aplicações de limpeza de sistema<br />
operativo fazem o mesmo? O que é certo é que todas<br />
prometem resultados semelhantes, existindo até<br />
similaridades entre os logótipos de ambas (veja o<br />
caso do Clean Master e do CCleaner). Contudo, todas<br />
actuam de forma diferente, com pontos fortes e fracos<br />
distintos. Isto permite, por sua vez, que quando usadas<br />
em conjunto, se possam complementar umas às<br />
outras, em vez de se anularem.<br />
Para que isso aconteça é fundamental saber-se quando<br />
e onde usar cada aplicação para cada funcionalidade,<br />
ou seja, como usar uma aplicação exclusivamente para<br />
limpeza do registo do Windows e outra para eliminar<br />
ficheiros duplicados, por exemplo.<br />
ONDE COMEÇAR<br />
A Clean Master é uma das aplicações mais populares<br />
e eficazes para dispositivos Android, sendo que a<br />
recém-lançada versão para <strong>PC</strong> (bit.ly/1zg2PRK)<br />
deverá, em teoria, ter tudo para se tornar numa<br />
ferramenta tão obrigatória quanto o CCleaner. Porém,<br />
apesar de o grafismo ser semelhante, esta não é uma<br />
simples clone do CCleaner, sendo bastante mais<br />
rápida, simples e eficaz em determinar não só que<br />
ficheiros, como o tipo de ficheiros que está a “atrofiar”<br />
o seu <strong>PC</strong>. Assim que o instalar e iniciar, a Clean<br />
Master irá realizar uma busca completa em todos os<br />
seus discos rígidos. Depois, o resultado é reproduzido<br />
numa interessante interface que os diferencia pelo<br />
tipo de ficheiros encontrados, usando um ícone: o<br />
logo do Windows para os ficheiros de cache do sistema<br />
O CCleaner serve para libertar espaço em disco e corrigir problemas do Windows.<br />
52 / <strong>PC</strong>GUIA
O Clean Master pode dar-lhe uma grande ajuda para limpar <strong>PC</strong> novos que vêm cheios de software desnecessário.<br />
operativo ou o do Google Chrome para os ficheiros<br />
de cache do Chrome. Para verificar com detalhe os<br />
ficheiros encontrados, clique neste ícone e depois em<br />
‘Detalhes’, onde todos os ficheiros serão visualizados<br />
numa lista que poderá ser organizada pelo tamanho<br />
dos mesmos. Porém, para saber algo mais sobre os<br />
ficheiros, terá de clicar nos mesmos para que estes<br />
sejam visualizados através do Explorador de Ficheiros.<br />
Correndo esta aplicação, depois de termos realizado os<br />
processos anteriormente referidos sobre eliminação de<br />
ficheiros de grandes dimensões, deparámo-nos com<br />
um total de 2,99 GB de ficheiros desnecessários, dos<br />
quais 8727 foram identificados como lixo e 120 com<br />
lixo existente no Registo do Windows. Felizmente,<br />
existiam apenas 169 MB de ficheiros temporários<br />
desnecessários.<br />
Uma particularidade interessante desta aplicação é<br />
conseguirmos ver claramente a rapidez com que o<br />
Windows, mesmo nas versões mais actuais, consegue<br />
gerar ficheiros desnecessários: bastaram 15 minutos<br />
para que o valor de ficheiros identificados como lixo<br />
tivesse subido de 8727 para 8731 ficheiros, sem termos<br />
feito qualquer coisa no <strong>PC</strong>.<br />
PROCURE LIXO SEM INSTALAR SOFTWARE<br />
Uma forma rápida de procurar ficheiros desnecessários<br />
no disco rígido, sem precisar de instalar software<br />
que poderia gerar ainda mais lixo, é usar aplicações<br />
portáteis, como o W8 Sidebar (bit.ly/1yKAQ87), que<br />
funciona tanto com Windows 7, 8, 8.1 e 10. Esta app<br />
permite analisar o desempenho em tempo real do seu<br />
<strong>PC</strong>, como os recursos do processador, da memória, o<br />
espaço livre em cada disco, a ocupação da largura de<br />
banda da placa de rede, entre outros.<br />
LIMPE O SEU <strong>PC</strong> COM UM SÓ CLIQUE<br />
Tanto o W8 Sidebar (ver caixa) como o Clean Master<br />
permitem limpar o <strong>PC</strong> de forma simples e eficaz. Neste<br />
último, basta clicar no botão verde colocado no topo<br />
da interface do Clean Master; no W8 clique com o<br />
botão direito no ícone da vassoura amarela (reparou na<br />
semelhança?) e escolha a opção ‘Run W8 File Cleaner’.<br />
Apesar de esta função de limpeza parecer a mais<br />
indicada, existem situações onde poderá não ser<br />
a forma mais eficaz de resolver o seu problema,<br />
uma vez que cada aplicação utiliza um conjunto de<br />
algoritmos que determinam por si mesmo o que pode<br />
ou não ser considerado como lixo. Isto poderá fazer<br />
com que uma das aplicações possa, acidentalmente,<br />
eliminar alguns ficheiros que são realmente<br />
necessários para o funcionamento correcto do seu <strong>PC</strong>.<br />
Porém, W8 Sidebar e Clean Master conseguem<br />
ser bastante eficazes em computadores novos que<br />
costumam vir cheios de wallpapers, screensavers<br />
animados, software e jogos que só servem para<br />
encher o seu disco rígido.<br />
Existe uma aplicação particularmente eficaz para<br />
estes casos, o <strong>PC</strong> Decrapifier (decrapifier.com). Esta<br />
aplicação é perfeita para eliminar todo o software e<br />
plug-ins pré-instalados num <strong>PC</strong>, algo que continua a<br />
ser habitual em muitos fabricantes de computadores<br />
portáteis. A versão actual tem a particularidade de<br />
oferecer pontos de restauro, para voltar atrás caso<br />
tenha eliminado algo que faz falta.<br />
LIMPE FICHEIROS DE SISTEMA DO WINDOWS<br />
Como já deve ter reparado, a grande maioria dos<br />
ficheiros desnecessários são gerados pelo próprio<br />
Windows, algo a que o Clean Master chama ‘System<br />
Cache’. Na realidade isto é composto por ficheiros de<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 53
O <strong>PC</strong> Decrapifier consegue criar pontos de restauro.<br />
registos, relatórios de erros e ficheiros temporários.<br />
Pode remover este lixo de forma fácil com o Clean<br />
Master, mas recomendamos que dê uma vista<br />
de olhos, de forma mais detalhada, aos ficheiros<br />
detectados pela aplicação. Para tal, clique em cada<br />
um dos ícones colocados na secção ‘System Cache’ e<br />
veja, através dos detalhes, ao que corresponde cada<br />
tipo de ficheiros agrupado aqui. Se encontrar alguns<br />
ficheiros que ache serem necessários ao sistema<br />
operativo, poderá escolher que a aplicação os ignore,<br />
para que nunca sejam eliminados.<br />
Se, por sua vez, souber à partida o que pretende<br />
eliminar, não existe aplicação mais eficaz que o<br />
CCleaner (piriform.com/ccleaner). Este pode ser<br />
mais lento a correr um diagnóstico no Windows, mas<br />
a pesquisa será mais precisa, o que vai resultar numa<br />
limpeza mais completa. Existe ainda a particularidade<br />
de poder ser usado como aplicação portátil (bit.ly/<br />
Nravu3). Para correr a pesquisa, clique no botão<br />
‘Analyze’. Não se assuste se o CCleaner pedir para<br />
encerrar o seu navegador de Internet, pois este não<br />
irá eliminar nenhum ficheiro que o inutilize – o<br />
software apenas pretende recolher o máximo de<br />
informação possível para realizar uma limpeza mais<br />
eficaz. Quando a pesquisa terminar, poderá escolher<br />
os ficheiros a eliminar, bastando de seguida clicar em<br />
‘Run Cleaner’ para finalizar a limpeza de sistema.<br />
APAGUE APENAS AQUILO DE QUE PRECISA<br />
Apesar de ser bastante eficaz, o CCleaner é uma<br />
aplicação muito exigente em termos de recursos, pelo<br />
que não recomendamos a sua utilização de forma<br />
constante, nem que utilize o <strong>PC</strong> ao mesmo tempo<br />
que corre a análise do sistema. Este processo deverá<br />
ser realizado de forma semanal durante um período<br />
de pouca utilização, como a sua hora de almoço, por<br />
exemplo. Para garantir que durante a semana o seu<br />
<strong>PC</strong> não se enche de lixo, poderá usar aplicações mais<br />
simples e leves, embora não tão eficazes, como o<br />
dMaintenance Home Edition (http://bit.ly/13xTNkJ).<br />
Use a Clean After Me para apagar entradas inúteis no Registo.<br />
Quando concluir a instalação, será apresentado o<br />
painel de controlo. Aqui deverá deixar activos todos<br />
os pontos das ‘Maintenance Tasks’, excepto a opção<br />
de eliminar cookies, para que não tenha de estar a<br />
introduzir o seu username e password sempre que<br />
precisar de aceder às suas páginas habituais. De<br />
seguida clique em ‘Save & Close’ para que quando<br />
voltar a abrir a aplicação apenas precise de clicar em<br />
‘Sim’ para correr a limpeza de forma automática.<br />
PROGRAME LIMPEZAS AUTOMÁTICAS NO WINDOWS<br />
Apesar de útil e eficaz, o dMaintenance não permite<br />
agendar limpezas de forma automática, coisa que<br />
a Limpeza de Disco permite após a introdução e<br />
alguns comandos na linha de comandos. Este é um<br />
processo muito simples e rápido de realizar: basta<br />
escrever CMD no menu ‘Iniciar’ para abrir a linha de<br />
comandos e depois digite cleanmgr.exe /sageset:1,<br />
para que apareça a janela de Definições da Limpeza<br />
do disco, onde pode escolher o que pretende eliminar<br />
(honestamente… tudo). De seguida clique em ‘Ok’<br />
e escreva programador de tarefas no menu ‘Iniciar’<br />
para criar uma nova tarefa. Aqui, aceda ao menu<br />
‘Acção’ e escolha ‘Criar Tarefa Básica’. Aqui poderá<br />
dar o nome que desejar (como Limpeza do Disco)<br />
e uma breve descrição. Clicando em ‘Seguinte’<br />
será dada a opção de escolher a periocidade da<br />
acção, sendo recomendável que o faça, pelo menos,<br />
mensalmente. Quando lhe aparecer o menu ‘Acção’,<br />
escolha ‘Iniciar um Programa’. Na janela seguinte<br />
escreva C:\Windows\system32\cleanmgr.exe e<br />
/sagrun:1 na janela ‘Adicionar Argumentos’. Clique<br />
em ‘Seguinte’ e conclua a criação deste agendamento<br />
da Limpeza de Disco automática.<br />
MELHORE A PESQUISA DE LIXO NO CCLEANER<br />
O CCleaner é muito eficaz mas é possível melhorar<br />
ainda mais a sua pesquisa: aceda ao separador<br />
‘Aplicações’ e verifique se existem nessa lista os<br />
54 / <strong>PC</strong>GUIA
O dMaintenance faz tudo bem: só não permite agendar limpezas.<br />
seus navegadores de Internet, a Windows Store e as<br />
restantes aplicações. Não se preocupe em clicar nas<br />
mesmas, pois o CCleaner não as irá desinstalar, mas<br />
simplesmente eliminar todos os ficheiros temporários<br />
que estejam associados a cada uma delas. Se o<br />
CCleaner determinar que eliminar certos ficheiros<br />
poderá danificar a forma como a aplicação irá correr,<br />
será mostrada uma mensagem de aviso.<br />
Por muito interessante e eficaz que seja esta lista,<br />
acredite quando lhe dizemos que a mesma não<br />
está completa. Para ver tudo instale a extensão<br />
CCEnhancer (bit.ly/1wCdnYM), que irá expandir<br />
a lista de aplicações suportadas para limpeza no<br />
CCleaner, tanto para a versão instalada como<br />
para a versão portátil. O CCEnhancer vai mostrar<br />
praticamente todas as aplicações que tem instaladas<br />
no <strong>PC</strong>, como o próprio CCleaner, para que possa<br />
eliminar os seus ficheiros temporários, bem como de<br />
todos os ficheiros desnecessários de cada.<br />
FAÇA UMA LIMPEZA NO REGISTO DO WINDOWS<br />
Este poderá ser um processo controverso. Há quem<br />
defenda que a limpeza do Registo do Windows é uma<br />
perda de tempo, mas a realidade é que este processo<br />
permite tornar o registo mais leve e evitar que linhas<br />
obsoletas possam tornar o seu sistema operativo<br />
instável. Para limpar o Registo pode usar o CCleaner,<br />
embora a melhor aplicação para esta finalidade seja<br />
a Glary Utilities (glarysoft.com).<br />
Após instalar, recomendamos que clique em ‘Verificar<br />
Actualizações’, para garantir que tem a base de<br />
dados mais recente. Depois clique no separador<br />
‘Manutenção 1-Click’ e desactive todas as opções,<br />
excepto o ‘Limpador de Registro’. Finalmente clique<br />
no botão verde que ‘Procurar’ e, passados alguns<br />
minutos, carregue em ‘Reparar Problemas’ para que<br />
seja efectuada uma limpeza ao Registo do Windows.<br />
Apesar de esta aplicação usar um algoritmo de<br />
limpeza bastante eficaz, poderá não ser a melhor<br />
forma de limpar o registo, sendo recomendável, se<br />
tiver conhecimentos para tal, proceder a uma limpeza<br />
mais precisa: clique no separador ‘Ferramentas’, na<br />
secção ‘Limpar & Reparar’ e escolha a ferramenta<br />
‘Reparar Registro’. Será aberta uma nova janela,<br />
especificamente para a ferramenta escolhida, onde<br />
irá ser feita uma pesquisa mais profunda do seu<br />
Registo. Na sequência disto, será revelado um quadro<br />
Usar a ferramenta nativa<br />
do Windows para limpar<br />
o disco deve ser uma<br />
solução a ter em conta.<br />
Além de limpar, o Glary também consegue reparar o Registo.<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 55
O RegDIIView limpa o Registo do Windows de entradas antigas<br />
deixadas para trás por quando remove software.<br />
com os erros detectados que devem ser eliminados,<br />
permitindo assim escolher se os deseja ou não apagar.<br />
Por fim, carregue no botão verde ‘Reparar o Registro’<br />
para finalizar a limpeza.<br />
Existe ainda uma ferramenta que permite<br />
desfragmentar o registo, uma para realização de uma<br />
cópia de segurança e outra para restaurar essa mesma.<br />
Se deseja eliminar entradas antigas do seu Registo<br />
sem precisar de instalar mais aplicações, faça o<br />
download do RegDllView da NirSoft (bit.ly/1QoujNJ),<br />
que pode ser usado sem ser instalado. Esta aplicação<br />
irá pesquisar todos os ficheiros DLL existentes no seu<br />
sistema que não estão a ser utilizados.<br />
Outra aplicação eficaz é o CleanAfterMe (bit.<br />
ly/1XBuIfm), também da NirSoft, que remove<br />
entradas no Registo do Windows que não estão a ser<br />
utilizadas.<br />
REMOVA FICHEIROS DUPLICADOS<br />
O Glary Utilities tem ainda a particularidade de<br />
oferecer uma ferramenta de pesquisa de ficheiros<br />
duplicados, uma das melhores a realizar esta tarefa.<br />
Esta ferramenta irá pesquisar todos os ficheiros no<br />
seu disco rígido e identificar os ficheiros que tenham<br />
não só o mesmo nome, como a data de criação ou<br />
modificação e dimensão iguais. Para tal, aceda ao<br />
menu ‘Ferarmentas’ e na opção ‘Limpar & Reparar’<br />
escolha a opção ‘Procurar Arquivos Duplicados’.<br />
A pesquisa desta ferramenta poderá demorar algum<br />
tempo, dependendo do tipo de disco utilizado<br />
(mecânico ou SSD) e da sua dimensão. Uma vez<br />
completa a pesquisa, os resultados serão reproduzidos<br />
numa longa lista. Acredite que será surpreendido<br />
com o espaço que poderá poupar ao eliminar os<br />
ficheiros duplicados; de seguida pode realizar o<br />
processo de limpeza de forma individual ou permitir<br />
que a aplicação os elimine usando o seu sistema de<br />
Verificação Inteligente.<br />
Existem outras aplicações igualmente eficazes,<br />
como o Tiny Deduplicator (bit.ly/1ATb7vD) que traz<br />
algumas funcionalidades adicionais face à ferramenta<br />
de pesquisa do Glary Utilities. Entre estas está a que<br />
permite eliminar automaticamente pastas que fiquem<br />
vazias após a eliminação dos ficheiros duplicados,<br />
bem como pedir para deixar intacto tanto a primeira<br />
como a última versão de cada ficheiro, caso encontra<br />
um ficheiro que esteja repetido mais de duas vezes.<br />
Esta aplicação tem a particularidade de ser minúscula<br />
(27 kb) e de não precisar de instalação.<br />
Use o Glary Utilities para manter o Registo do Windows limpo e para procurar/apagar arquivos duplicados.<br />
56 / <strong>PC</strong>GUIA
As melhores apps são distinguidas com o símbolo<br />
APPS QUE SÃO UMA LIMPEZA!<br />
POR RICARDO DURAND<br />
Se limpar o computador de lixo e ficheiros inúteis é relativamente fácil, o mesmo não<br />
se aplica aos smartphones: no iPhone, isto é praticamente impossível e não existe uma<br />
app que consiga realmente limpar o dispositivo (o mesmo acontece no iPad); já para<br />
Android existem mais soluções, mas não com o poder daquelas que se usam em Windows.<br />
Contudo, quem tem um telefone ou tablet com o sistema operativo da Google vai poder<br />
ter, de certeza, recursos bem mais eficazes que para iOS. Prepare-se, por isso, para fazer<br />
os possíveis para manter o seu companheiro tecnológico a funcionar sem lastro.<br />
CONTACTS DUSTER<br />
Como dissemos na entrada deste artigo, o iPhone ou o iPad<br />
não são muito amigos de apps de limpeza. Uma das que<br />
escapam a esta razia da App Store é a Contacts Duster, que<br />
lhe vai permitir apagar informações duplicadas em contactos. Isto vai<br />
ser especialmente útil se é daqueles utilizadores que importa contactos<br />
do LinkedIn ou do Facebook. Além dos duplicados vai ainda poder apagar<br />
os chamados contactos ‘zombie’, aqueles que insistem em ocupar a sua<br />
lista de contactos, mas que não têm qualquer associação.<br />
Programador: myclickapps.com<br />
CLEAN MASTER<br />
É uma das principais ferramentas para optimizar a memória de terminais Android<br />
(também existe para Windows Phone, mas muito limitada) e limpar ficheiros<br />
inúteis do sistema, como caches. Uma das principais funcionalidades desta app<br />
é mesmo a que nos permite parar software que está a correr em segundo plano, com o<br />
objectivo de libertar RAM e acelerar o smartphone: a mudança pode ser muito pequena,<br />
mas para muitos utilizadores fará uma diferença assinalável. O histórico da navegação no<br />
browser e das pesquisas no Google também pode ser apagado (aqui a função é mais a de<br />
proteger a privacidade). Com uma widget associada que pode ficar em permanência no ecrã<br />
do smartphone ou tablet, o Clean Master tem ainda um desinstalador de apps que possibilita<br />
igualmente mover ficheiros APK para o cartão de memória.<br />
Programador: Cheetah Mobile<br />
GETSPACE RAM<br />
Se havia dúvidas<br />
sobre as limitações<br />
do iPhone no que<br />
respeita a aplicações de<br />
limpeza e optimização, aqui<br />
fica a prova: esta app mostra<br />
a quantidade de memória<br />
que está a ser usada em<br />
tempo real e permite apenas<br />
tocar num botão, o ‘Refresh<br />
Memory’, que consegue<br />
libertar até 22% da RAM.<br />
Programador: GetSpace<br />
58 / <strong>PC</strong>GUIA
STORAGE CLEANER PRO<br />
Especialmente feita para Windows<br />
Phone, a Storage Cleaner Pro tem<br />
quatro objectivos principais: limpar<br />
caches, apagar fotos duplicadas, detectar e<br />
apagar ficheiros grandes e gerir downloads.<br />
A interface não é das mais atractivas que<br />
vai poder encontrar em dispositivos móveis:<br />
aliás, este é um mal de que padecem muitas<br />
das apps para o sistema operativo mobile da<br />
Microsoft. Programador: Weifengke<br />
MEM REFRESHER<br />
Em termos de interface, a MEM<br />
Refresher é mais completa que a<br />
GetSpace RAM, mas no que toca à<br />
eficácia não há praticamente mudanças: basta<br />
tocar no botão para fazer refresh (actualizar,<br />
renovar) à memória do iPhone ou do iPad. Depois,<br />
a app vive da informação sobre a quantidade<br />
de RAM usada pelo iOS em tempo real, mostra<br />
gráficos que também reflectem o desempenho<br />
da CPU. Depois há algumas opções que permitem,<br />
por exemplo, adicionar uma widget ao slider de<br />
notificações e escolher o tipo de refresh: normal,<br />
profundo ou extremo. Programador: forMac Inc<br />
THE CLEANER<br />
Com um estilo flat, a interface<br />
desta app é das melhores que<br />
encontrámos dentro do género,<br />
para smartphones e tablets. Mas não é só<br />
aqui que a The Cleaner se destaca: há muitas<br />
opções para fazer a gestão da memória,<br />
das aplicações e do armazenamento do<br />
sistema. Exemplos disto são a manutenção<br />
programada (verificações automáticas para<br />
acelerar o Android), a gestão inteligente de<br />
aplicações (torna mais simples desinstalar<br />
software) e a aceleração da memória (elimina<br />
tarefas desnecessárias que estão a decorrer<br />
em segundo plano). Garantida está também<br />
a limpeza de cache, registo de chamadas<br />
e de SMS, bem como um optimizador<br />
de jogos que promete acelerar e melhorar<br />
o desempenho de gaming.<br />
Programador: Liquidum Limited<br />
CCLEANER<br />
Esta é a app que divide o primeiro lugar do pódio das apps de limpeza<br />
para Android com a Clean Master. O nosso velho conhecido software<br />
do Windows surge em versão mobile com funcionalidades para<br />
remover arquivos inúteis, recuperar espaço e analisar o sistema (verificar o uso<br />
da CPU, da memória RAM, os níveis de bateria e a temperatura do smartphone<br />
ou tablet). Com o CCleaner é possível limpar as caches das apps, o que<br />
está nas pastas de download (muitas vezes de difícil acesso) e o histórico<br />
dos browsers. Além disso, vai ainda poder apagar registos de chamadas e<br />
mensagens SMS de forma individual, por período de tempo ou por contacto.<br />
O sistema usado para as limpezas nesta app é igual ao do software para<br />
Windows: um botão para ‘Analisar’ e outro para ‘Limpar’. Pelo menos aqui, a<br />
interacção é das mais simples que vimos em Android. Programador: Piriform<br />
CLEAN MASTER<br />
Tem o mesmo nome que a app para<br />
Android, mas não é uma versão da<br />
mesma para iOS. As funções de<br />
limpeza que pode activar nesta aplicação são<br />
apenas três: encontrar e agregar contactos<br />
duplicados, remover contactos que não<br />
tenham e-mail ou números de telefone<br />
e encontrar fotos ou screenshots iguais.<br />
Basicamente, não há muito que esta app faça<br />
em termos de limpeza, embora seja boa para<br />
quem quer organizar uma lista de contactos<br />
com muitas entradas repetidas. Fora isto,<br />
há mais três ferramentas que lhe podem ser<br />
mais úteis: tornar privado um álbum de fotos,<br />
bloquear ligações Wi-Fi e transferir fotografias<br />
entre o iPhone e um computador.<br />
Programador: DMZ-P52C1<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 59
LIMPEZA AUTOMÁTICA<br />
Há uma app para tudo<br />
António Simplício simpliam@gmail.com<br />
QUE É FEITO DA OUTRORA HOLLYWOOD?<br />
Também de uma empresa com pergaminhos<br />
no mercado da segurança, a Ashampoo,<br />
temos outra app para libertar memória,<br />
parar aplicações que estão a correr em segundo plano,<br />
limpar a cache e o histórico do browser. Se não quer<br />
estar sempre a correr as ferramentas de limpeza desta<br />
aplicação, pode determinar um espaço de tempo<br />
para que estas funções sejam activadas de forma<br />
automática. Programador: Ashampoo<br />
l A vida de artista não é fácil. Toda a gente o sabe. Vamos do cinema e do teatro,<br />
à música, à dança e até mesmo ao artista do futebol e percebe-se que só a crème de<br />
lá crème recebe cacau que se veja. Recuemos década e meia. A música já estava num<br />
formato digital em forma de CD e já se ripava música deste formato para o <strong>PC</strong>. Em 1999<br />
Sean Parker colocou o Napster a fazer a partilha de ficheiros digitais, maioritariamente<br />
música e colocou os artistas de cabelo em pé. Os que ainda não o tinham. O Napster<br />
é obrigado a fechar em 2001, mas a caixa de Pandora tinha sido aberta e havia pouco<br />
a fazer. O P2P tinha chegado para ficar. Nesse mesmo ano é lançado o primeiro iPod<br />
e estava completa a primeira revolução na indústria da distribuição musical.<br />
Ao artista não bastava agora lançar um bom disco, ter um marketing eficiente e de<br />
quando em vez ir fazer uns concertos a Londres ou Nova York. Ganharam os locais mais<br />
recônditos onde a partir daí começaram a chegar concertos de todo o tipo. Já nesta<br />
década, o negócio volta a sofrer nova reviravolta com os serviços de streaming<br />
mas o “mal” já tinha sido criado com o MP3 já lá muito atrás.<br />
Voltemo-nos para o vídeo. Em 2005 nasce o YouTube. A largura de banda era ainda<br />
parca, mas estava a chegar a quinta geração do iPod que já trazia a possibilidade de<br />
armazenar e ler vídeo. Adquirido pela Google em 2006 o YouTube não fez pela indústria<br />
cinematográfica o que o Napster fez com a música, mas já só esperava pela largura<br />
de banda. Era uma questão de tempo. Tempo esse que se encarregou de fazer passar<br />
as grandes estrelas de Hollywood do grande para o pequeno ecrã. A criação de conteúdos<br />
por serviços de streaming como o Netflix, Hulu, Amazon e outros levou-nos ao actual<br />
frenesim de séries e temporadas. À estrela de Hollywood já não basta ser figura<br />
de cartaz no blockbuster. Isso está reservado à tal crème de lá crème.<br />
Agora o que começa a ser transversal a todos os artistas, sejam eles músicos, actores ou<br />
celebridades é passar a sus persona para uma aplicação mobile e, ultimamente, para um<br />
jogo. E o mesmo se passa com os filmes e as séries. Se o Schwarzenegger está no Mobile<br />
Strike e os zombies do Walking Dead são anunciados no intervalo da série, um frenesim<br />
maior foi o lançamento dos Emojis da Kim Kardashian. Podendo classificá-la apenas<br />
com celebridade, não a impediu de afirmar na sua conta do Twitter que o lançamento<br />
dos emojis com o seu rabo, a cinta de treino ou a barriga de grávida rebentaram com<br />
a App Store, tal o fluxo de gente interessada em comprar os seus bonecos por dois euros.<br />
Isto depois de em apenas um ano o jogo Kim Kardashian: Hollywood ter faturado cerca<br />
de 100 milhões de euros. Leu bem, 100 milhões de euro, que equivalem mais coisa menos<br />
coisa ao cachet de cinco filmes de actores no Top 5 de Hollywood.<br />
Que esperar, então, do mobile gaming em 2016? Ora assente: naturalmente as irmãs<br />
de Kim, Kendall & Kylie Jenner, mas também Nicki Minaj, Kate Perry, Britney Spears,<br />
Demi Lovato e até Jason Statham vai seguir as pegadas de Schwarzenegger. Alguém<br />
por aí com o número da Daniela Ruah ou do Joaquim de Almeida?<br />
AVAST CLEANUP<br />
Uma das empresas<br />
mais activas no<br />
combate a ameaças<br />
para computadores tem várias<br />
apps para Android: uma delas é a<br />
Cleanup, que tem como promessa<br />
«limpar todos os ficheiros que<br />
podem ser eliminados, cache<br />
e miniaturas» para poupar<br />
espaço de armazenamento.<br />
A funcionalidade de Limpeza<br />
Segura apaga ficheiros que<br />
não importantes para o<br />
funcionamento do smartphone<br />
ou tablet, caches de sistema,<br />
miniaturas (thumbs) e ficheiros<br />
de instalação. Contudo, para que<br />
não apague dados ou ficheiros<br />
que quer manter a salvo, pode<br />
adicioná-los à lista ‘Ignorar’.<br />
A opção ‘Limpeza Avançada’<br />
dá-lhe uma visão com mais<br />
detalhe de todos os dados que<br />
estão no dispositivo e há ainda<br />
uma secção onde pode ver os<br />
ficheiros que estão a ocupar mais<br />
espaço. A vista por categorias<br />
(aplicações, ficheiros, media e<br />
dados de aplicações) permite-lhe<br />
organizar a sua “limpeza” ao<br />
seleccionar ficheiros um a um<br />
que queira apagar. A interface é<br />
clean e quase todas as funções<br />
obedecem ao mesmo tipo de<br />
interacção: analisar e limpar.<br />
Programador: AVAST Software<br />
DU SPEED BOOSTER<br />
Pelo nome ficamos a<br />
saber que esta app deverá<br />
acelerar o nosso telefone.<br />
Os programadores, a DU Apps Studio,<br />
prometem um ganho de velocidade<br />
até 60% conseguido à custa da<br />
limpeza de ficheiros e da gestão<br />
da memória RAM. Esta app permite<br />
ainda colocar uma widget no ecrã do<br />
dispositivo móvel para aceder mais<br />
facilmente aos seus recursos e para<br />
que o utilizador veja em tempo real<br />
as estatísticas de desempenho do<br />
Android. Em paralelo com as funções<br />
de limpeza, pode ainda contar com<br />
um antivírus e um acelerador<br />
de jogos, tal como acontece<br />
com a The Cleaner.<br />
Programador: DU Apps Studio<br />
60 / <strong>PC</strong>GUIA
Jaguar XE 2.0d Prestige<br />
UM BOM<br />
REGRESSO<br />
POR GUSTAVO DIAS<br />
Com a chegada do novo<br />
XE, a Jaguar regressa a um<br />
segmento de mercado de onde<br />
não guarda boas memórias, com<br />
a promessa de dar luta aos rivais<br />
germânicos Audi, BMW e Mercedes.<br />
O<br />
XE é o regresso da Jaguar ao<br />
mercado dos familiares médios,<br />
mercado esse dominado pelos<br />
Audi A4, BMW Série 3 e Mercedes<br />
Classe C. Recorrendo à plataforma<br />
modular do novo XF e do futuro<br />
SUV F-Pace, esta surpreendeu<br />
em andamento pelo excelente<br />
comportamento, tanto em termos de<br />
conforto como em termos dinâmicos,<br />
mesmo tendo em conta que neste caso<br />
a viatura de testes vinha equipada com<br />
a suspensão mecânica e não com a<br />
mais avançada suspensão adaptativa.<br />
A direcção, que mesmo sendo a<br />
primeira de actuação eléctrica usada<br />
pela marca, revelou ser uma das mais<br />
comunicativas do segmento.<br />
Ajustando os modos de condução do<br />
ECO para o Dinâmico, as diferenças<br />
de comportamento são significativas,<br />
revelando as aptidões desportivas<br />
deste modelo, que são ainda mais<br />
evidentes quando utilizado um<br />
ritmo mais acelerado. Neste campo,<br />
o XE revelou não estar atrás dos<br />
rivais, bem pelo contrário, sendo<br />
ajudado pelo desempenho eficaz da<br />
motorização 2.0d Ingenium de 180 cv<br />
e da transmissão automática de oito<br />
velocidades, que pode ser usada em<br />
modo desportivo ou em modo manual,<br />
recorrendo assim às patilhas colocadas<br />
atrás do volante.<br />
E já que falamos em motor, este, que foi<br />
desenvolvido e originalmente lançado<br />
no Range Rover Evoque, revela agora<br />
uma associação perfeita com o chassis<br />
do XE, pecando apenas pelo isolamento<br />
sonoro menos eficaz para o habitáculo.<br />
Visualmente, o XE apresenta outro<br />
argumento de peso a seu favor, a<br />
exclusividade e a classe das suas linhas,<br />
com uma frente agressiva e tipicamente<br />
Jaguar, e um perfil baixo e atraente.<br />
Este, infelizmente, acaba por prejudicar<br />
no acesso aos lugares traseiros, algo<br />
que não acaba por não influenciar o<br />
bom ambiente a bordo no habitáculo,<br />
que respira classe por todos os poros.<br />
Aqui destaca-se a original roda da<br />
transmissão, que sobe quando damos à<br />
ignição, e o novo sistema de infoentretenimento,<br />
composto por um ecrã táctil<br />
de oito polegadas que apresenta um<br />
novo grafismo e novas funcionalidades,<br />
quase ao nível do oferecido pelas<br />
versões mais completas dos rivais.<br />
COM O NOVO XE, A JAGUAR CONSEGUE FAZER COM QUE OS BMW<br />
SÉRIE 3, AUDI A4 E MERCEDES CLASSE C PAREÇAM MODELOS<br />
VISUALMENTE BANAIS, GRAÇAS ÀS ATRAENTES E EXCLUSIVAS<br />
LINHAS DA SUA BERLINA DESPORTIVA.<br />
Motorização: 2.0 Ingenium<br />
Potência: 180 cv<br />
Consumo médio: 4,2 l/100 km<br />
Contacto: jaguar.pt<br />
Preço: €48 887 (desde)<br />
62 / <strong>PC</strong>GUIA
Renault Espace Initiale Paris<br />
CONCEITO<br />
REINVENTADO<br />
Para contrariar o mercado, a nova geração<br />
da Espace apresenta-se como um misto de<br />
monovolume e SUV, mantendo o espaço e conforto<br />
do primeiro e a versatilidade do segundo.<br />
Lançada em 1984, a Espace foi<br />
uma demonstração perfeita<br />
da capacidade de inovação<br />
da Renault, ao ir encontro das<br />
necessidades do mercado. Embora<br />
no primeiro mês de vida tenham sido<br />
vendidas apenas nove unidades em<br />
todo o mundo, a Espace rapidamente<br />
recebeu os seus créditos enquanto<br />
veículo revolucionário e por ter<br />
sido o primeira monovolume do<br />
mercado. Nesta quinta geração, a<br />
Renault decidiu voltar a revolucionar,<br />
transformando a nova Espace<br />
numa espécie de crossover, ao<br />
aliar o conforto e modularidade de<br />
um monovolume à versatilidade e<br />
facilidade de condução de um SUV.<br />
Com um corpo quase tão comprido<br />
quanto a anterior Grand Espace, a nova<br />
oferece espaço e conforto para sete<br />
ocupantes, que estão agora rodeados<br />
das mais recentes soluções num veículo<br />
de gama média. Exemplo disto é o<br />
sistema de iluminação interior LED que<br />
muda de cor de acordo com o modo de<br />
condução, o opcional tecto panorâmico<br />
e uma qualidade de construção e de<br />
materiais significativamente superior<br />
às suas antecessoras, que neste caso<br />
é ainda mais impressionante, por se<br />
tratar da versão de topo Initiale Paris.<br />
Interiores com melhores acabamentos,<br />
estofos em pele de ergonomia soberba<br />
com múltiplas regulações eléctricas e<br />
função de massagem (para os lugares<br />
dianteiros) são outros dos pormenores<br />
que fazem a diferença nesta versão.<br />
À frente destaca-se o uso de um<br />
ecrã com grafismo personalizável no<br />
painel de instrumentos e um ecrã<br />
táctil de 8,2 polegadas R-Link 2 para<br />
o sistema de infoentretenimento, que<br />
permite controlar todos os parâmetros<br />
do veículo: navegação, assistentes/<br />
modos de condução e climatização.<br />
Estes podem ser acedidos directamente<br />
através de um botão colocado junto do<br />
comando rotativo, outro dos pontos que<br />
permitem a interacção com o sistema<br />
R-Link 2. A nova plataforma CMF-CD<br />
(utilizada pelo Nissan Qashqai, Pulsar<br />
e X-Trail e Renault Kadjar, Talisman e<br />
pelo novo Mégane) permite a utilização<br />
do inovador sistema 4Control de quatro<br />
rodas direcionáveis, ao qual se juntam<br />
as novas motorizações do grupo,<br />
como o eficiente 1.6 dCi biturbo<br />
de 160 cv que, associado à caixa<br />
de dupla embraiagem de seis<br />
velocidades EDC, se<br />
comporta de forma<br />
exemplar. O resultado<br />
final é um excelente<br />
veículo para longos<br />
passeios em família.<br />
ATRAVÉS DOS MODOS DE CONDUÇÃO,<br />
A RENAULT ESPACE TRANSFORMA-SE POR<br />
COMPLETO, MUDANDO A COR DA ILUMINAÇÃO<br />
INTERIOR, O GRAFISMO DO ECRÃ DO PAINEL<br />
DE INSTRUMENTOS E O COMPORTAMENTO<br />
DO MOTOR, CAIXA, DIRECÇÃO E SUSPENSÃO.<br />
Motorização: 1.6 dCi EDC<br />
Potência: 160 cv<br />
Consumo médio: 4,6 l/100 km<br />
Contacto: renault.pt<br />
Preço: €52 200 (desde)<br />
64 / <strong>PC</strong>GUIA
B30 dual sim<br />
• 3G<br />
• Bluetooth 2.1<br />
• Câmara de 2.0MP<br />
• Suporta MicroSD até 16GB<br />
• Autonomia de conversação até 9.5h<br />
• Autonomia em standby até 10 dias<br />
• Rádio FM<br />
• MP3/MP4<br />
• Dimensões 118.0x 54.0x16.0mm<br />
• Peso 101g<br />
• Resistente ao pó e a água IP65<br />
B100<br />
• Ecrã 2.2” TFT<br />
• Câmara de 3.15MP<br />
• Suporta MicroSD até 32GB<br />
• Certificado IP67<br />
• Bateria 1150mAh<br />
• Autonomia conversação até 10h<br />
• Autonomia em standby até 552h<br />
S30 Dual Sim<br />
• Ecrã 4.5” FWVGA<br />
• Câmara de 5MP, frontal 2Mp<br />
• Memória interna 8GB, 1GB RAM<br />
• Suporta MicroSD até 64GB<br />
• Processador Quad-Core 1.1GHz<br />
• Android v5.1 Lollipop<br />
• Bateria 3000mAh<br />
• Tecnologia de funcionamento com<br />
luvas, deteção de dedos molhados.<br />
• Certificado IP68, à prova de água,<br />
poeiras e choque, à prova de quedas<br />
até 1,8metros.<br />
S40 dual sim<br />
• Ecrã 4.7” IPS qHD 540x960<br />
• Câmara de 8Mp, frontal 2Mp<br />
• Memória interna 16Gb, 1GB RAM<br />
• Processador Quad-core 1.1GHz<br />
• Suporta MicroSD até 64GB<br />
• Android v5.1 Lollipop<br />
• Bateria 3000mAh<br />
• Tecnologia de funcionamento com<br />
luvas, deteção de dedos molhados.<br />
• Certificado IP68, à prova de água,<br />
poeiras e choque, à prova de quedas<br />
até 1,8metros.<br />
DISTRIBUIDOR OFICIAL:<br />
www.aveicellular.pt<br />
Rua da Cavada nº83<br />
Soutelo - 3850-516 Branca ALB<br />
Telf.: 234 540 100<br />
E-mail: info@aveicellular.pt
Gadget (em inglês: geringonça, dispositivo) é um equipamento que tem um propósito<br />
e uma função específica, prática e útil no quatidiano, ou não... Normalmente, chama-se<br />
gadget a dispositivos eletrónicos portáteis como smartphones e leitores de mp3,<br />
entre outros. Por outras palavras, é uma “geringonça” electrónica. A esta definição<br />
da Wikipedia queremos adicionar mais uma coisa: são as coisas que queremos ter!<br />
GUESS CONNECT<br />
n Qualquer pessoa conhece ou já ouviu falar da Guess, mas os tempos estão a evoluir no sentido<br />
da tecnologia e a marca quer manter a sua presença entre as principais tendências. Os wearables<br />
deixaram de fazer parte dos gadgets de desporto e passaram a ter um lugar no dia-a-dia, com as<br />
marcas a melhorarem cada vez mais o design. O aspecto dos smartwatches continua a ser pouco<br />
apelativo para a maioria das mulheres, mas a Guess desenvolveu uma solução glamorosa<br />
e elegante. O Guess Connect permite ver as horas ao mesmo tempo que sabemos porque<br />
é que o telemóvel está a vibrar, sem o tirarmos da mala. Não fornece a mesma quantidade<br />
de informação para todas as aplicações, mas pelo menos diz através de que aplicação estamos<br />
a ser contactados (por exemplo no WhatsApp) e quem nos está a telefonar. A juntar a isto, ainda<br />
podemos fazer o telemóvel tocar para sabermos onde está ou vice-versa (alcance igual<br />
ao do Bluetooth, porque é assim que se liga), ligar e disparar a câmara e activar o modo<br />
‘Do not Disturb’. Há uma funcionalidade que rivaliza com a elegância do relógio, mas que<br />
pode ser útil enquanto se conduz: falar em alta-voz através do relógio. Não é de todo elegante<br />
andar a partilhar a conversa na rua e neste ponto acho que o Guess Connect não pensou<br />
no seu público principal (as fãs da Guess costumam ter bom gosto).<br />
No final o Guess Connect tem muito bom aspecto e é mais pequeno que a maioria. Parece um<br />
relógio tradicional, mas tem um ecrã monocromático muito pequeno no fundo do mostrador que<br />
exibe o que se passa no telemóvel. É possível definir padrões de vibração para algumas apps, mas<br />
é preciso decorá-los. Emparelhar o relógio com o smartphone é muito fácil, mas é preciso uma<br />
aplicação que exige pouca atenção. O preço é um bocadinho elevado, tendo em conta algumas<br />
das opções que já existem, mas é preciso ter em conta que este é um relógio da Guess! M.C.<br />
pt.guesswatches.com €399<br />
NUFORCE UDAC3<br />
n A Optoma acaba de reforçar a família de equipamentos de áudio<br />
NuForce com a chegada do novo uDAC3, um conversor Digital-Analógico<br />
(DAC) minúsculo em tamanho, mas gigante em capacidades<br />
e na sua qualidade de construção. O NuForce uDAC3 pode ligar-se<br />
a qualquer <strong>PC</strong> e Mac via USB e sobrepor-se, assim, à limitada placa<br />
de som do mesmo. Assim, este dispositivo torna-se a sua placa<br />
de som, uma vez que está preparado para lidar com áudio a 24 bit<br />
a 96 kHz. Em termos de ligações, pode contar com uma analógica<br />
frontal jack amplificada e ajustável pelo potenciómetro analógico,<br />
bem como saídas RCA analógicas estéreo e uma coaxial digital. G.D.<br />
esistemas.pt €139<br />
POCKET OPERATOR PO-28<br />
n A suecas Cheap Monday<br />
e a Teenage Engineering<br />
uniram-se e criaram uma série<br />
de sintetizadores portáteis que<br />
nos levam a reviver os anos 80.<br />
O Pocket Operator PO-28 dá-nos<br />
a possibilidade de criar melodias<br />
através de sons de 8 bits, em<br />
pequenas placas de circuitos<br />
integrados, alimentados por<br />
duas pilhas AAA e um ecrã LCD<br />
que lembra as máquinas de jogos<br />
portáteis dessa época.<br />
Com a possibilidade de ligar até<br />
três sintetizadores, a criação<br />
musical permitida terá como<br />
limite apenas a sua imaginação.<br />
Neste caso em concreto,<br />
o PO-28 Robot oferece quinze<br />
sons distintos e um micro drum.<br />
Pela experiência proporcionada,<br />
vale plenamente o que custa,<br />
mas recomendamos a compra<br />
dos restantes para uma<br />
experiência mais completa. G.D.<br />
cheapmonday.com/pt €69<br />
66 / <strong>PC</strong>GUIA
GARMIN FÉNIX 3<br />
n O mais recente relógio<br />
de fitness da Garmin oferece<br />
navegação GPS, ligação<br />
ao smartphone para<br />
que possa receber notificações<br />
no relógio, 50 horas<br />
de autonomia, possibilidade<br />
de ligação a outros dispositivos<br />
através de Bluetooth e Wi-Fi<br />
e é resistente à água até 10<br />
atmosferas, o que permite<br />
ir ao fundo da piscina sem medos.<br />
No entanto, só um dos<br />
4 modelos do Fénix 3 tem<br />
medidor de batimentos cardíacos<br />
incorporado, o que é pena. P.T.<br />
explore.garmin.com €00<br />
GYRATION AIR MOUSE GO PLUS<br />
n A Gyration desenvolveu um rato diferente, não apenas no aspecto, mas<br />
também a nível de funcionalidades. O Air Mouse Go Plus foi desenhado<br />
para ser utilizado como um rato tradicional ou como um air mouse.<br />
Por isso, o seu design não se identifica nem um pouco com o de um<br />
rato tradicional, especialmente porque no modo air mouse o agarramos<br />
quase como se fosse uma pistola. A juntar a isto existe um sensor de<br />
movimento, que todos sabemos que nos agrada: basta pensarmos na Wii!<br />
Apesar de ter um design pouco comum, a ergonomia não foi totalmente<br />
esquecida para a utilização sobre a secretária. Contudo, a zona de apoio<br />
da palma da mão é muito esguia e após algum tempo pode tornar-se<br />
desconfortável. Ainda assim, se não é um gamer, este rato vai cumprir<br />
muito bem as suas funções, ao mesmo tempo que se transforma<br />
fácil e rapidamente num air mouse. Uma das vantagens principais<br />
deste rato é não precisar de pilhas, uma vez que é alimentado<br />
por uma bateria que se carrega numa base feita à medida<br />
e que vem na caixa. Emparelhar o rato com a pen é<br />
muito fácil, é só carregar no botão que está na pen<br />
e depois num outro que está na parte de baixo<br />
do rato. O preço pode não ser o ideal,<br />
mas tendo em conta as funcionalidades<br />
que o acompanham, não nos<br />
parece exagerado, no entanto<br />
se não precisa do air mouse,<br />
talvez este não seja<br />
o rato para si. M.C.<br />
esistemas.pt/pt €105,99<br />
TP-LINK BLUETOOTH MUSIC RECEIVER HA100<br />
n O Chromecast Audio da Google é a última bolacha do pacote, certo?<br />
Errado. Embora as qualidades deste pequeno gadget sejam inegáveis,<br />
temos de saber reconhecer quando nos chega um dispositivo superior<br />
às mãos – foi exactamente isto que se passou com o TP-Link HA100<br />
que pode não ter um nome tão pomposo<br />
como o gadget da Google, mas<br />
que o ultrapassa em temos<br />
de versatilidade e características.<br />
Este pequeno<br />
streamer de música para<br />
ligar a colunas de som<br />
pode ser emparelhado<br />
via Bluetooth ou NFC<br />
e o melhor é que nem<br />
precisamos de encostar<br />
o smartphone para fazer<br />
a ligação: na caixa vem<br />
uma tag NFC para lhe facilitar<br />
a vida (lembre-se que o Chromecast<br />
apenas tem Wi-Fi). Depois, além da ligação jack de 3,5 mm, também é<br />
possível usar entradas RCA como alternativa, uma vez que o HA100 traz<br />
este cabo. O resultado? Em poucos segundos podemos espalhar música<br />
pela casa e precisar de fazer quase nada para isso. Se a isto juntarmos<br />
os menos 14 euros em relação ao Chromecast Audio, então<br />
o 5 redondo dado ao HA100 é mais que justificado. R.D.<br />
tp-link.pt €24,90<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 67
TUDO PORQUE EU QUERIA<br />
TIRAR FOTOGRAFIAS À LUA<br />
(UMA ANÁLISE DA LUMIX DMC-FZ300)<br />
N<br />
ão consigo exactamente explicar o que me<br />
leva a ter certos impulsos, mas de há uns<br />
tempos a esta parte comecei a ficar obcecado<br />
com a ideia de tirar boas fotografias à Lua.<br />
Qualquer fotógrafo – corrijo: qualquer pessoa<br />
com dois dedos de testa – compreende a<br />
impossibilidade de, perante uma bela Lua<br />
cheia, conseguir tirar uma fotografia de<br />
impulso minimamente decente usando um<br />
telemóvel. No entanto, e porque começamos<br />
a ficar pavlovianamente habituados a<br />
sacar do telemóvel quando vemos alguma<br />
coisa espectacular, continuamos a manter<br />
viva a esperança de que, com a câmara do<br />
smartphone, conseguiremos um dia obter uma<br />
belíssima imagem da Lua que será a inveja<br />
dos nossos seguidores do Facebook. Nunca<br />
obtemos. Foi particularmente penoso, por<br />
alturas da Super Lua, a quantidade de tristes<br />
tentativas, apresentadas nas redes sociais, de<br />
capturar a grandiosidade do satélite natural da<br />
Terra. Em vão, porque qualquer smartphone,<br />
por muito boa que seja a sua câmara, apenas<br />
transformará a Lua numa bolacha meio<br />
desfocada de luz intensa.<br />
Curioso dos assuntos da imagem, mas<br />
profunda e irremediavelmente leigo, achei<br />
que capturar belas e detalhadas fotografias<br />
da Lua era coisa reservada aos fotógrafos<br />
profissionais. E talvez seja. Mas mantive<br />
viva a chama de esperança de que um saloio<br />
como eu pudesse, um dia, capturar uma Lua<br />
em condições. E publicá-la no Facebook. E<br />
dizer com orgulho, batendo no peito: «Fui<br />
eu que a tirei». Foi nessa altura que me<br />
chegou às mãos, para teste na secção de<br />
análise de gadgets do meu estaminé, a Lumix<br />
DMC-FZ300.<br />
É areia demais para a minha camioneta?<br />
É. Mas talvez esteja na altura de eu me<br />
esforçar para abrir espaço para areia na minha<br />
camioneta. Até porque, ainda antes de saber<br />
mexer nesta máquina, o incrível estilo que<br />
me dá transportar esta menina ao pescoço,<br />
merece claramente esse esforço. Infelizmente,<br />
desde que a tirei da caixa, sedento de testar<br />
as suas capacidades ao nível da captação de<br />
imagens espectaculares da feiticeira celeste<br />
imortalizada pela canção de Jorge Fernando…<br />
«não para de chover».<br />
Felizmente, a Internet é rica em fotografias<br />
da Lua captadas com a Lumix FZ300. Eu podia<br />
dizer que tinha tirado esta, mas tenho o<br />
terrível defeito de não conseguir ser aldrabão.<br />
Resta-me deixar-vos a salivar de expectativa<br />
pelo dia em que também eu, com a minha<br />
FZ300, irei conseguir tirar uma foto tão ou<br />
mais bonita que a desta pessoa:<br />
A Lumix FZ300 é um pequeno tanque de<br />
combate – sólida, consistente, e, de acordo<br />
com a descrição do fabricante, resistente<br />
a pó e salpicos. Decidi não a submeter<br />
voluntariamente a quantidades excessivas<br />
de pó ou de salpicos – prefiro que aconteçam<br />
naturalmente. Mas é uma máquina que emana<br />
essa credibilidade profissional e que, sim, tem<br />
uma complexidade ao nível da aprendizagem<br />
bastante superior a uma página.<br />
A qualidade de imagem é um luxo (zoom<br />
25-600 mm com f2.8 de gama completa),<br />
conseguindo registar uma quantidade<br />
impressionante de detalhes independentemente<br />
da distância a que está do motivo e da<br />
velocidade a que se move, como se vê pelo<br />
detalhe deste exemplo:<br />
De novo, não fui eu que tirei a foto a este<br />
passaroco. Seja como for, é, sem dúvida, uma<br />
máquina aliciante e repleta de promissoras<br />
opções, como o Post-Focus, que permite, tal<br />
como o nome indica, que a focagem possa<br />
ser melhorada e corrigida depois de tirada a<br />
fotografia. É como viajar no tempo – em vez<br />
de nos lamentarmos o quão incrível podia<br />
ter ficado aquela fotografia, choramingando<br />
por termos perdido uma oportunidade que<br />
possivelmente não voltará, o Post-Focus<br />
permite abraçarmos essa foto e corrigir o foco<br />
como se tivéssemos de novo o motivo à nossa<br />
frente. O preço ronda os 500 euros, embora<br />
haja algumas lojas a vendê-la por menos de<br />
450. Entretanto, se uma destas noites parar<br />
de chover e o céu estiver limpo, avisem. Quero<br />
ter a minha própria Lua.<br />
ACAVEDOMARKL.PT<br />
Blogue gerido por Milenar<br />
68 / <strong>PC</strong>GUIA
QUEM<br />
SOU<br />
n<br />
n<br />
n<br />
Sou o Luís Alves, nickname Shuper' Luu',<br />
Estou actualmente no Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica na FEUP (especialização Automação),<br />
sou Licenciado em Engenheira Mecânica pelo IPV, tenho 23 anos e sou de Santa Maria da Feira.<br />
No mundo do modding comecei em 2005, criei os moda’a’foca (modaafoca.com/ e modaafoca.com/forum)<br />
em Setembro de 2009 com o formato de equipa de modding que entretanto foi evoluindo.<br />
Em termos competitivos, tenho cinco “medalhas” nos concursos de modding da XL PARTY (dois 1º lugar, dois 2º lugar<br />
e um 3º lugar) e algumas feature a nível internacional, em sites como o ThinkComputers e a ModdersINC.<br />
Mais recentemente participei na Lisbon Mini Maker Faire onde representei o modding.<br />
LISBON MAKER FAIRE<br />
A ideia original era mostrar um sistema mais extenso ao público, daí<br />
ter estado presente no evento apenas com o interior modificado para<br />
acomodar um sistema de refrigeração a água, com três radiadores<br />
e iluminação LED RGB.<br />
FULLTURAMA<br />
– ESTUDO<br />
DA PINTURA<br />
POR LUÍS ALVES<br />
Este projecto esteve presente connosco na<br />
Lisbon Maker Faire de 2015, como exemplo<br />
de caixa fulltower com watercooling. Com<br />
base na Antec Nineteen Hundred, esta<br />
alteração será alusiva à série Futurama daí<br />
o nome FULLturama (fulltower + Futurama).<br />
WATERCOOLING<br />
Um sistema completo e extenso, com blocos para CPU<br />
da EK, duas GPU (bloco Bitspower), RAM (bloco + adaptador<br />
Bitspower), bomba DCP 220 da Phobya, reservatório<br />
de 150 ml Bitspower Ice Red e uma dez ventoinhas de 120 mm<br />
da Phobya Red. O cooling foi estudado para equilibrar o fluxo<br />
de entrada de ar com o de saída. Como a caixa tem duas zonas<br />
distintas (fonte e seis discos podem ficar na secção de baixo) tive<br />
de contar com esse factor. Para regular as velocidades temos um<br />
controlador BitFenix Hydra Pro na frontal e um Bitspower X-Station<br />
Mini Power-Extension II Female Version no interior, ambos<br />
controladores que vos dei a conhecer na <strong>PC</strong><strong>Guia</strong> 227.<br />
MODIFICAÇÃO E MONTAGEM<br />
Apesar de gigante, esta caixa é das mais chatas para trabalhar que já<br />
tive. Está mal preparada para watercooling, uma vez que se encontra<br />
limitada pela utilização do sistema AIO da Antec, o que estraga tudo<br />
na hora das modificações. Mas, com os radiadores certos e cuidado,<br />
foi possível colocar todo o sistema de água à vista e os três radiadores<br />
a funcionar. Durante apresentação na Maker Faire, isto tornou-se<br />
essencial para explicar ao público os elementos.<br />
PINTURA – FASE 2<br />
Vamos pintar todo o exterior com as cores e figuras da série,<br />
dando um aspecto único ao projecto. Neste caso foram selecionadas<br />
três imagens boas para uma pintura caseira, que vão ser espalhadas<br />
pela caixa em elementos-chave. O interior será mantido em preto,<br />
pelo que é importante estudar cada peça para ver se deve ou não<br />
ser pintada com a cor base. Para mostrar como é importante o<br />
planeamento de actividades como esta, fiz três montagens rápidas<br />
num editor de imagem com as três imagens. Com isto é possível<br />
ver que terão de ser cumpridas etapas aquando da pintura e que é<br />
importante experimentar algumas coisas antes de avançar.<br />
O logótipo pode ter a largura da parte frontal sem a preencher<br />
demasiado; na lateral, o Bender ficará a cobrir a zona dos HDD e<br />
é o elemento com o qual estou mais preocupado, já que envolve<br />
muitas cores e detalhes. O elemento-chave na pintura será a lateral<br />
direita: aqui vão ficar as riscas em cor mais clara (que podem ou não<br />
percorrer toda a caixa), o nome do projecto com o look da série e as<br />
quatro icónicas personagens. Este é um trabalho de camadas e cores<br />
simples que me preocupam menos que os outros dois elementos, em<br />
termos de detalhes.<br />
MODDING VIDEO SERIES (NO FÓRUM)<br />
WORKLOG: FORUM.MODAAFOCA.COM/VIEWTOPIC.PHP?F=8&T=2035<br />
CONCLUSÃO<br />
Durante este mês vamos pintar a caixa e no próximo vamos trazer<br />
detalhes e fotos de todo o processo, dicas, truques e comparação<br />
do plano inicial com o resultado final. Fica aqui um agradecimento<br />
especial aos patrocinadores deste projeto: Bitspower International<br />
Co., Ltd, Antec Europe, Kingston Technology, Mayhems Solutions<br />
Ltd, ECS Elitegroup, Aquatuning Portugal, Alphacool, Phobya, ZOTAC,<br />
Koolance e BitFenix. Até ao próximo mês!<br />
70 / <strong>PC</strong>GUIA
&<br />
Melhore instantaneamente a conectividade do seu Tablet e portátil<br />
Use a Travel Dock<br />
com o seu Ultrabook, 2 in1 tablet,<br />
Windows e Macbook<br />
Adicione duas entradas HDMI e portas VGA | Gigabit Ethernet | 2 portas USB 2.0 | Entrada de energia Micro USB<br />
Connect & Present Connect & Work Connect & Enjoy<br />
Melhor preparado,<br />
mais profissional<br />
Ligue-se a dois ecrãns<br />
Ligue-se à TV<br />
Visit us at www.targus.com/uk/traveldock
MSI NIGHTBLADE MI<br />
Recentemente temos assistido<br />
ao ressurgimento do <strong>PC</strong> como<br />
máquina de jogos, muito por<br />
culpa de empresas como a Valve<br />
que, através da sua marca Steam, criou<br />
um standard para máquinas de jogos a<br />
que chamou Steam Machines. Estas vão<br />
desde as de entrada de gama, baseadas<br />
em processadores Intel Core i3, até às de<br />
topo com processadores i7. Todas elas<br />
são compactas e com um design que se<br />
assemelha, mais ou menos, ao de uma<br />
consola de jogos tradicional. No entanto,<br />
as marcas são livres de lhes dar a forma<br />
que quiserem, como é o caso deste MSI<br />
Nightblade, um <strong>PC</strong> compacto em formato<br />
de torre com um processador Core i5-6400<br />
a 2,7 GHz e uma gráfica GeForce GTX 960<br />
com 2 GB de memória RAM dedicada.<br />
Para armazenamento de dados há um<br />
SSD com 256 GB, acompanhado de um<br />
disco mecânico com 1 TB. Contrariando<br />
a tendência, esta máquina inclui ainda<br />
uma drive de leitura e gravação de DVD.<br />
As ligações frontais incluem duas USB 3.1<br />
e jacks de 3,5 mm para auscultadores e<br />
microfone. Atrás temos uma PS/2, duas<br />
USB 3.1 Gen 1, duas USB 2.0, HDMI e<br />
Display Port para ligação a uma TV ou<br />
monitor. Estas máquinas compactas<br />
oferecem uma grande vantagem e várias<br />
desvantagens: a vantagem tem que ver<br />
com o facto de o cliente levar para casa um<br />
produto acabado, montado em fábrica, que<br />
inclui os componentes que a marca pensou<br />
para a sua construção; a desvantagem<br />
está na expansibilidade, que, além da<br />
memória RAM e a capacidade dos discos,<br />
está muito limitada. Por exemplo, se quiser<br />
colocar uma gráfica diferente, compra<br />
uma com uma configuração<br />
semelhante ou então<br />
arrisca-se a que a nova<br />
não caiba na caixa.<br />
As actualizações de<br />
motherboard também<br />
estão, na sua maioria,<br />
fora de questão.<br />
A construção deste<br />
Nightblade Mi é muito<br />
boa, embora o aspecto,<br />
na minha opinião, não<br />
seja o mais apelativo.<br />
Apesar das luzes<br />
e dos ângulos pouco<br />
acentuados, parece um<br />
pouco antigo.<br />
O problema que pode<br />
ser irritante é o facto de<br />
a fonte de alimentação<br />
fazer um “gemido”<br />
agudo que, em situações<br />
em que não esteja a usar<br />
auscultadores, se pode<br />
tornar irritante ao fim<br />
de algum tempo.<br />
Como este computador é vendido como<br />
máquina de jogos, usámos os nossos testes<br />
para computadores de gaming, em que a<br />
componente da velocidade vs. a qualidade<br />
dos gráficos vale mais de 50% dos pontos<br />
atribuídos às medições da nota final. Neste<br />
ponto podemos dizer que a máquina é<br />
competente, mas não brilhante.<br />
Nos testes genéricos <strong>PC</strong> Mark obtivemos<br />
3686 no Work, benchmark que simula<br />
uma utilização em aplicações como as de<br />
processamento de texto, folhas de cálculo<br />
e videoconferência. Este valor fica acima<br />
da média de todos os testes que fizemos:<br />
2872. No mesmo teste, em versão Home,<br />
obtivemos 3420, valor que está bastante<br />
acima da média que neste momento se<br />
situa nos 2399. Nos testes gráficos do 3D<br />
usámos o mais exigente Firestrike e o mais<br />
modesto IceStorm, onde conseguimos 5983<br />
e 132 775, respectivamente.<br />
Aqui, o Nightblade também ultrapassa a<br />
média que neste momento está nos 4204<br />
pontos para o Firestrike e nos 70 291 para<br />
o IceStorm. Mas é nos jogos propriamente<br />
ditos que este MSI não se portou tão bem.<br />
No FarCry 4 obtivemos uma frame rate<br />
média de 26 fps e, no Metro Last Light, de<br />
30,3 fps. Nestes dois jogos, a média é de<br />
43,85 para o Far Cry e 33,63 para o Metro<br />
Last Light. Estes valores são explicados,<br />
em grande medida, pela utilização de<br />
uma gráfica GTX 960 que oferece menos<br />
“músculo” que outras propostas da Nvidia<br />
ou AMD. Um outro problema é o preço:<br />
898,99 euros. Francamente, para este<br />
desempenho, componentes e tipo de<br />
máquina é demais. P.T.<br />
MEDIÇÕES<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
Compacto Competência<br />
Preço Expansibilidade<br />
Distribuidor: MSI Contacto: msi.com<br />
Preço: €898,99<br />
2,4<br />
2,6<br />
1<br />
72 / <strong>PC</strong>GUIA
ACER PREDATOR X34<br />
Tal como reconheci na edição anterior, o ecrã curvo, se aplicado<br />
num formato Ultra Wide (21:9) e num ecrã de grandes dimensões,<br />
consegue finalmente cativar-me. Tal como o Philips BDM3409,<br />
outro monitor que utiliza esta “fórmula” é o novo Acer Predator<br />
X34. Tal como o nome indica, utiliza igualmente um ecrã de<br />
34 polegadas que, aliado a um painel do tipo IPS com tempo<br />
de resposta de apenas 4 ms, e à elevada resolução suportada<br />
(UW-QHD 3440x1440 pixéis), garante uma imagem de grande<br />
qualidade, não só para trabalhar como para ver filmes ou jogar,<br />
sendo esta última a razão pelo qual a Acer criou este monitor.<br />
Isto é justificado não só pelo facto de se tratar de um<br />
equipamento da gama Predator, como pelo visual futurista, com<br />
elementos diferenciadores como a base original, o sistema de<br />
iluminação inferior personalizável RGB, modos de visualização<br />
específicos para diferentes tipos de jogos, sistema de som<br />
estéreo integrado (com duas colunas de 7 W cada e certificação<br />
DTS Sound) e suporte do sistema Nvidia G-Sync, que permite<br />
eliminar falhas e falta de suavidade na reprodução da imagem,<br />
desde que possua uma placa gráfica Nvidia GeForce compatível<br />
com o sistema. Caso contrário, poderá sempre tirar partido do<br />
sistema de overclock de imagem integrado, que permite duplicar<br />
a taxa de refrescamento da imagem dos tradicionais 50 Hz num<br />
monitor do tipo LCD, para os 100, tornando assim a imagem mais<br />
suave e linear. Apesar de se tratar de um monitor para gaming,<br />
a Acer optou pela adopção de características que só tendem a<br />
ser encontradas em monitores profissionais, como a já referida<br />
base, que permite ajustar o ecrã, tanto em altura como em<br />
inclinação (de -5 a 35 graus).<br />
Destaque ainda para as ligações existentes, uma rápida HDMI<br />
2.0 e uma DisplayPort 1.4, bem como um hub USB 3.0 de quatro<br />
portas, particularmente útil para ligar imediatamente o seu rato,<br />
teclado e auscultadores de gaming durante uma Lan Party.<br />
O preço pedido poderá tornar este monitor menos apelativo, mas<br />
está perfeitamente dentro da média dos valores pedidos por<br />
equipamentos desta dimensão, com a vantagem de suportar<br />
a tecnologia Nvidia G-Sync, que tende a encarecer<br />
significativamente os monitores suportados. G.D.<br />
QUALIDADE IMAGEM<br />
3,5<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
3<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
2<br />
Qualidade de imagem Suporta Nvidia G-Sync<br />
Preço<br />
Distribuidor: Acer Contacto: acer.pt<br />
Preço: €1299<br />
CORSAIR HYDRO H80I GT<br />
O teste a sistemas de arrefecimento<br />
líquido é algo que raramente<br />
fazemos, pois este tem sido um<br />
mercado com poucas novidades.<br />
Actualmente todos os fabricantes<br />
com estas soluções tendem a usar<br />
o mesmo formato, com desempenho<br />
praticamente equivalente entre si,<br />
mas a Corsair promete mudar isso<br />
com esta versão GT do seu sistema<br />
compacto Hydro H80i. Logo para<br />
começar encontramos um radiador<br />
de 120 mm mais espesso que o<br />
habitual (49 mm) e preparado para<br />
a colocação de duas ventoinhas<br />
silenciosas de 120 mm, colocadas<br />
dos dois lados. Esta solução, tal<br />
como as restantes, possui a bomba<br />
de água colocada no próprio bloco,<br />
sendo este fabricado em cobre, para<br />
uma melhor dissipação de calor,<br />
e com um sistema de montagem<br />
extremamente simples, que o<br />
torna compatível com qualquer<br />
sistema actual, seja Intel (LGA 1150,<br />
1151, 1155, 1156, 1366, 2011 e 2011-3)<br />
ou AMD (AM2, AM3, FM1 e FM2).<br />
Todo o processo de montagem é<br />
extremamente simples, não sendo<br />
necessária a utilização de qualquer<br />
chave para a montagem do bloco,<br />
embora seja preciso usar uma do<br />
tipo Philips para aparafusar as<br />
ventoinhas ao radiador e à caixa do<br />
computador. O bloco tem ainda uma<br />
entrada USB, para ligar um cabo que,<br />
por sua vez, será ligado a uma porta<br />
USB interna do <strong>PC</strong> para poder usar o<br />
software Corsair Link. Este permite,<br />
não só monitorizar temperaturas do<br />
bloco, como regular a velocidade da<br />
bomba de água, das ventoinhas do<br />
radiador. Outra das possibilidades<br />
é a personalização do LED RGB<br />
integrado no bloco, que poderá<br />
reagir de acordo com a temperatura<br />
do sistema: pode ficar encarnado<br />
quando a temperatura começar a<br />
subir, algo que, felizmente, nunca<br />
assistimos durante o teste.<br />
Aqui, utilizámos um sistema<br />
composto por um processador AMD<br />
FX-8350 de oito núcleos a correr<br />
a 4,12 GHz de velocidade. Este<br />
processador, quando arrefecido<br />
por um dissipador Noctua NH-L12<br />
com uma ventoinha NF-F12 de 120<br />
mm, registou temperaturas na<br />
ordem dos 34 graus em Idle e 64 em<br />
carga (usando o Prime95). Quando<br />
o substituimos pelo Corsair H80i<br />
GT, assistimos a uma melhoria nas<br />
temperaturas, com o processador<br />
a registar 31 graus em Idle e 47 em<br />
carga, um valor impressionante se<br />
tivermos em conta que o dissipador<br />
da Noctua é, já de si, uma solução<br />
bastante eficaz face ao dissipador<br />
de origem da AMD. Este resultado<br />
revela-nos que, graças ao Corsair<br />
Hydro H80i GT, podemos explorar<br />
um pouco mais o potencial de<br />
overclock deste CPU.<br />
Embora o preço se justifique perante<br />
o desempenho registado e face<br />
a soluções equiparáveis com um<br />
radiador de 120 mm, custa-nos<br />
recomendar uma solução de<br />
dissipação mais cara que alguns<br />
processadores para quem não<br />
pretenda fazer overclock. G.D.<br />
FUNCIONALIDADES<br />
2<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
3<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
4<br />
Desempenho Facilidade de montagem Preço<br />
Distribuidor: Corsair Contacto: corsair.com<br />
Preço: €114,90<br />
74 / <strong>PC</strong>GUIA
PROTEJA OS SEUS<br />
DADOS INFORMÁTICOS!<br />
Somos um laboratório especializado em<br />
Recuperação de Dados e Segurança Informática.<br />
Garantimos um serviço de excelência, e total<br />
confidencialidade dos seus dados informáticos.<br />
→ RECUPERAÇÃO DE DADOS INFORMÁTICOS<br />
→ REPARAÇÃO DE FICHEIROS<br />
→ BACKUP PERSONALIZADO<br />
→ APAGAR DADOS COM SEGURANÇA<br />
→ INVESTIGAÇÃO DIGITAL<br />
→ AUDITORIAS DE SEGURANÇA INFORMÁTICA<br />
→ BROKER DE DISCOS RÍGIDOS<br />
→ BACKUPS OFFSITE<br />
_TELEFONE 218 299 290<br />
_EMAIL INFO@HD-RESCUE.COM<br />
WWW.HD-RESCUE.COM
BQ HEPHESTOS 2<br />
O<br />
mundo da impressão 3D<br />
tem ganho adeptos, não só<br />
provenientes de diferentes<br />
mercados, como por parte de<br />
entusiastas, que pretendem aproveitar esta<br />
tecnologia para dar asas à sua imaginação.<br />
Independentemente da finalidade, a<br />
BQ tem sido uma das fabricantes mais<br />
empenhadas na democratização desta<br />
tecnologia com a sua ampla gama de<br />
impressoras 3D, que recebeu recentemente<br />
dois importantes modelos, a Witbox 2<br />
e a Hephestos 2. Entre estes modelos<br />
propostos pela marca para testarmos, a<br />
nossa escolha recaiu sobre a Hephestos<br />
2, visto tratar-se de uma impressora do<br />
tipo DIY (Do It Yourself), que esta vem<br />
totalmente demonstrada numa enorme<br />
caixa. Abrindo esta, deparámo-nos com<br />
três caixas cheias de equipamentos,<br />
devidamente identificados, para que a<br />
sua instalação pudesse ser o mais simples<br />
e intuitivo possível. O completo manual<br />
fornecido também ajudou à montagem.<br />
Apesar de a marca<br />
anunciar que esta<br />
impressora poderá ser<br />
totalmente montada<br />
num prazo de duas<br />
horas, recomendamos<br />
que o ignore e se<br />
dedique com calma à<br />
DICAS PARA IMPRESSÃO 3D<br />
n Para facilitar o nivelamento da bandeja de impressão<br />
com o extrusor, recomendamos que utilize uma folha de<br />
papel entre os mesmos, e que se certifique que estes<br />
ficam em contacto sem que o extrusor force a superfície<br />
da bandeja.<br />
sua instalação, para garantir<br />
que todos os componentes<br />
ficam devidamente montados,<br />
eliminando assim a possibilidade<br />
de existirem falhas, bem como<br />
garantindo que a calibragem<br />
dos componentes decorre<br />
sem problemas. Após a<br />
instalação, que decorreu<br />
sem sobressaltos, sentimos<br />
algumas dificuldades iniciais<br />
na sua utilização, como a<br />
necessidade de, devido à<br />
estrutura da mesma, ser<br />
fundamental a sua utilização<br />
numa superfície totalmente<br />
plana e imóvel, algo que<br />
não é tão grave se optar por<br />
uma Witbox, que possui uma<br />
estrutura mais rígida.<br />
Face ao modelo anterior, a<br />
nova Hephestos destaca-se pela<br />
construção mais sólida, embora continue<br />
a ser baseada na Prusa i3, um modelo<br />
muito popular da comunidade RepRap.<br />
Esta máquina destaca-se ainda pela<br />
utilização de uma electrónica mais estável,<br />
um ecrã LCD de maior resolução e com<br />
uma interface mais simples e intuitiva, e<br />
um maior volume de impressão, que pode<br />
agora atingir os 210x297x220 mm.<br />
A Hephestos 2 dispõe de um novo<br />
extrusor, totalmente concebido pela<br />
BQ, que se destaca pela utilização<br />
de um sistema de tracção Double<br />
Drive Gear, composto por duas rodas<br />
dentadas que pressionam e empurram<br />
o filamento, permitindo assim usar<br />
diversos materiais para impressão, como<br />
PLA, Bronze, Madeira, Cobre e Filaflex.<br />
Este tem a particularidade de usar um<br />
sensor indutivo que permite facilitar o<br />
nivelamento do extrusor, desempenhando<br />
ao mesmo tempo um papel fundamental<br />
para o novo sistema de autonivelamento.<br />
De resto, basta instalar software próprio<br />
no seu <strong>PC</strong>, como o Cura da Ultimaker,<br />
procurar os projectos que deseja imprimir<br />
em sites como o thingiverse.com e<br />
n Para garantir que o PLA, quando começar a sair<br />
do extrusor, fica devidamente fixo na bandeja de<br />
impressão, recomendamos a aplicação de uma<br />
camada de laca para o cabelo antes de dar inicio<br />
ao processo de impressão.<br />
começar a gastar PLA à vontade. Face<br />
aos modelos completos, esta impressora<br />
tem a vantagem de ser mais barata e o<br />
facto de poder mostrar aos amigos que<br />
foi você que montou a impressora. Como<br />
ponto negativo, temos a complexidade<br />
da montagem poderá não ser para todos,<br />
sendo recomendável que nesses casos opte<br />
pela compra de um modelo completo já<br />
montado, como a BQ Witbox 2. G.D.<br />
FUNCIONALIDADES<br />
2<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
3<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
3<br />
Preço Poder montar os componentes<br />
Montagem complexa<br />
Distribuidor: BQ Contacto: bq.com/pt<br />
Preço: €849,90<br />
76 / <strong>PC</strong>GUIA
KUBO MINI<strong>PC</strong><br />
A moda dos <strong>PC</strong> em formato quase de pen<br />
USB veio para ficar. Já algumas marcas<br />
têm apresentado os seus equipamentos<br />
do género e a <strong>PC</strong><strong>Guia</strong> até já fez um teste<br />
em grupo com algumas destas soluções.<br />
O principal objectivo de um computador<br />
como o KUBO (que pode encontrar à venda<br />
na Worten) é o de substituir um media<br />
center ligado a uma TV, ou então servir<br />
mesmo para produtividade, num pequeno<br />
escritório em casa, ligado a um monitor – em<br />
ambos os casos, vai sempre precisar de uma<br />
entrada HDMI, a única forma de conexão<br />
disponível. Com 9 cm de comprimento e 3,7<br />
de largura, este mini computador pode ficar<br />
perfeitamente escondido atrás da TV ou<br />
monitor, por isso de certeza absoluta que<br />
não lhe vai ocupar espaço algum em móveis<br />
ou secretárias. Lá dentro, tudo em miniatura:<br />
um processador quad-core Intel Atom TM<br />
Z3735F a 1,83 GHz, 2 GB de memória RAM e<br />
memória flash de 32 GB, semelhante à que<br />
encontramos nos tablets e smartphones.<br />
A correr sobre tudo isto está o Windows 10,<br />
um sistema operativo que parece ter sido<br />
feito à medida deste tipo de <strong>PC</strong>. Se não tem<br />
uma Smart TV, mas mesmo assim houver<br />
uma entrada HDMI disponível, a compra<br />
do KUBO Mini<strong>PC</strong> será uma óptima solução<br />
para ver filmes (com uma conta Netflix,<br />
por exemplo), ouvir música e navegar pelo<br />
YouTube ou Vimeo. Mas a sua capacidade<br />
como dispositivo de produtividade também<br />
não deve ser descurada, uma vez que o<br />
KUBO corre perfeitamente as aplicações<br />
Office, como o Word, o Excel e o PowerPoint.<br />
A única coisa que fica a faltar mesmo é<br />
arranjar teclado e rato para interagir com o<br />
sistema. Muito bom é termos a presença de<br />
uma slot para cartões MicroSD para expandir<br />
a capacidade de armazenamento do KUBO.<br />
A isto juntam-se uma porta USB e outra<br />
MicroUSB, que pode ser usada com o cabo<br />
que vem na caixa para se transformar numa<br />
segunda USB e alargar as soluções de ligação.<br />
MEDIÇÕES<br />
5<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
2<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
2<br />
Dimensões Versatilidade<br />
Limitações com apps mais pesadas<br />
Distribuidor: Worten Contacto: worten.pt<br />
Preço: €149,99<br />
TRANSCEND M.2 MTS600 VS SSD SD370 S SATA III<br />
À medida que as memórias flash vão ficando<br />
mais acessíveis, começa a ser mais barato<br />
lançar drives SSD com capacidades e preços<br />
muito interessantes, tanto para montar<br />
computadores novos, como para dar uma nova<br />
vida às máquinas mais antigas.<br />
Mas os SSD SATA não são os únicos que pode<br />
usar – existem também os M.2 que utilizam uma<br />
ligação <strong>PC</strong>I Express Mini, presente em algumas<br />
motherboards e computadores portáteis.<br />
Ao contrário das ligações SATA tradicionais,<br />
as <strong>PC</strong>I Express Mini podem permitir três tipos<br />
diferentes de interfaces: <strong>PC</strong>I Express 3.0, Serial<br />
ATA 3.0 (SATA III) e USB 3.0, o que permite a<br />
sua utilização por outros dispositivos além<br />
dos de armazenagem, como módulos Wi-Fi,<br />
Bluetooth ou GPS. Pela largura de banda<br />
extra que a ligação <strong>PC</strong>I Express consegue<br />
disponibilizar, há a impressão de que as drives<br />
M.2 são mais rápidas que as SATA tradicionais.<br />
Mas será mesmo assim? Neste teste usamos<br />
um disco SSD Transcend SD370S com 1 TB<br />
e um M.2 MTS600 com 512 GB, também da<br />
Transcend. O SD370 S tem 2,5 polegadas e<br />
uma caixa de alumínio com interface SATA III.<br />
A marca anuncia, para este disco, 520 MB/s de<br />
velocidade de leitura e 460 MB/s de escrita.<br />
Já para o MTS600 (60 mm de comprimento), a<br />
velocidade de escrita anunciada é de 550 MB/s,<br />
enquanto a de escrita é igual à da SD370S.<br />
Aqui usámos o método de sempre: copiámos 4,7<br />
GB de ficheiros (cerca de 40% têm mais de 500<br />
MB) a partir de um disco virtual em RAM para<br />
os dois discos; depois voltámos a copiá-los<br />
para a origem, de forma a medir a velocidade<br />
de leitura. No teste foi usado um computador<br />
com um processador Intel Core i7 6700K<br />
acompanhado por 32 GB de memória RAM<br />
DDR 4 e um disco Corsair Neutron XT de 512 GB.<br />
O sistema operativo era o Windows 10 de 64 bit.<br />
O SD370S obteve 452 MB/s de velocidade de<br />
escrita enquanto na leitura chegou aos<br />
510 MB/s. Já o MTS600 foi até aos 455 MB/s na<br />
velocidade de escrita e a uns mais generosos<br />
535 MB/s na velocidade de leitura.<br />
Se a estes números juntarmos o preço – 417<br />
euros para o disco de 1 TB e 249,98 euros para o<br />
M.2, na Fnac – a conclusão a tirar é a seguinte:<br />
se quiser espremer o máximo de velocidade<br />
do seu sistema de armazenagem, e tiver<br />
orçamento, deve optar por um M.2.<br />
Se tiver uma motherboard compatível<br />
aconselho um M.2 com tecnologia NVME que<br />
consegue atingir velocidades que chegam aos<br />
2 GB (!) por segundo em leitura. P.T.<br />
ESCRITA<br />
LEITURA<br />
MTS 600 455 MB por segundo 535 MB por segundo<br />
SD370 S 452 MB por segundo 510 MB por segundo<br />
TRANSCEND MTS600<br />
TRANSCEND SD370 S 1TB<br />
MEDIÇÕES<br />
7,11<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
1,5<br />
Velocidade Preço<br />
Distribuidor: Transcend Contacto: transcend.com<br />
Preço: €249,98<br />
MEDIÇÕES<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
Funcionalidades Preço<br />
Distribuidor: Transcend<br />
Contacto: transcend.com Preço: €417<br />
7<br />
0,5<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 77
ASUS RECO<br />
CLASSIC<br />
CAR CAM<br />
Lembra-se daqueles vídeos de acidentes absurdos que<br />
acontecem na Rússia? Além de serem disparatados, todos têm a<br />
particularidade de terem sido captados com uma câmara dentro<br />
da viatura, um acessório obrigatório para quem pretende estar<br />
protegido pela sua seguradora em caso de acidente. Em Portugal<br />
ainda não existe essa necessidade, mas costuma-se dizer que<br />
‘homem prevenido vale por dois’. Foi a pensar nessa máxima que<br />
a Asus decidiu investir neste mercado e lançar a Reco Classic Car<br />
Cam, uma câmara compacta que poderá colocar no interior do seu<br />
automóvel, tanto através de um prático e eficiente sistema de<br />
ventosa (com um receptor de GPS no vidro dianteiro), ou através<br />
de um suporte que poderá colocar na parte superior do tablier.<br />
São igualmente fornecidos pequenos autocolantes que permitem<br />
fixar o extenso cabo de alimentação (só funciona quando ligada<br />
ao isqueiro do carro). O suporte de ventosa possui um pequeno<br />
receptor de GPS externo, que permite introduzir, de forma<br />
automática, a sua localização geográfica nos vídeos captados.<br />
Estes são gravados num cartão MicroSD, que tem de ser adquirido<br />
separadamente. A interface é fácil de usar, bem como de<br />
configurar, sendo possível activar um modo de gravação com HDR,<br />
para facilitar a leitura de matrículas e melhorar a imagem captada<br />
em situações de fraca luminosidade. Em termos de resolução de<br />
vídeo, esta camara da Asus grava nos formatos 1080p e 720p,<br />
sendo possível escolher o ângulo mais prático: 140 ou 160 graus.<br />
Além de poder colocar a gravar de forma manual, carregando no<br />
botão de gravação, poderá activar o sensor de forças G, que liga<br />
automaticamente a gravação numa pasta protegida, dando a<br />
entender que se tenha tratado de um acidente, ficado assim tudo<br />
guardado. Esta câmara tem ainda funcionalidades adicionais que<br />
permitem modernizar o seu automóvel, uma vez que pode actuar<br />
como sistema de Aviso de Colisão Iminente e de Aviso de Saída<br />
de Faixa de Rodagem. Em certos países, é possível ainda receber<br />
um sinal sonoro quando se aproxima de um radar de velocidade<br />
fixo, mas Portugal ainda não pertence a essa lista. Como ponto<br />
negativo temos o elevado preço: 250 euros, um valor absurdo se<br />
tivermos em conta de que a mesma câmara é vendida no Reino<br />
Unido a 99 libras (127 euros). G.D.<br />
QUALIDADE DE IMAGEM<br />
2<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
4<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
1,5<br />
Facilidade de utilização Funcionalidades adicionais Preço<br />
Distribuidor: Asus Contacto: asus.pt Preço: €250<br />
QNAP HS-251+ SILENT NAS<br />
Há anos que faço análises a<br />
sistemas NAS e já vi de tudo: desde<br />
máquinas com duas baias para ter<br />
em casa, até sistemas com seis<br />
espaços para discos, dignos de<br />
estarem num datacenter.<br />
Este novo HS-251+ da QNAP<br />
pertence claramente ao primeiro<br />
grupo. Trata-se de um NAS com<br />
duas baias que também quer ser<br />
um leitor de vídeo. Para tal até<br />
tem uma saída HDMI para ligar<br />
à TV e vem acompanhado por<br />
um comando a distância para<br />
que não tenha de levantar<br />
o rabo do sofá para o operar.<br />
Por fora, pode ser confundido com<br />
um qualquer leitor de vídeo ou com<br />
uma box de um qualquer operador<br />
de TV por cabo.<br />
Lá dentro está um processador<br />
Intel Celeron de quatro núcleos<br />
a funcionar a 2 GHz e 2 GB de<br />
memória RAM. Ao contrário do que<br />
acontece com outros sistemas<br />
NAS, e para manter o aspecto de<br />
leitor de vídeo próprio para estar<br />
numa sala, os discos são montados<br />
na horizontal. A ligações são<br />
compostas por uma saída HDMI,<br />
duas entradas para rede com fios<br />
Gigabit, duas entradas USB 3.0 e<br />
duas USB 2.0. Estas portas podem<br />
ser usadas para expandir o espaço<br />
de armazenamento, mediante a<br />
utilização de drives externas.<br />
O sistema operativo é o QTS 4.0 que<br />
não é mais que um Linux adaptado<br />
para a utilização em sistemas NAS<br />
e que oferece uma interface gráfica<br />
para a configuração do sistema que<br />
pode ser acedida através de um<br />
browser como o Chrome ou o Firefox.<br />
De resto, esta máquina oferece<br />
tudo o que os outros modelos da<br />
QNAP oferecem, como a partilha de<br />
ficheiros em rede compatível com<br />
a maioria dos sistemas operativos<br />
actuais, servidor de media, Web<br />
e FTP, cliente para downloads<br />
através de redes de partilha de<br />
ficheiros Bittorrent e também<br />
coisas mais exóticas como servidor<br />
de virtualização para a execução<br />
remota de máquinas virtuais e um<br />
software para montar um sistema<br />
de videovigilância.<br />
Ser tão completo é bom, mas<br />
neste contexto, nem por isso, isto<br />
porque torna o sistema complicado<br />
de configurar para os utilizadores<br />
menos experientes tecnicamente.<br />
O sistema devia ser modular,<br />
permitindo ao utilizador instalar<br />
apenas as funcionalidades que<br />
pretende usar.<br />
A qualidade da construção é muito<br />
boa e a montagem dos discos é<br />
muito fácil. No entanto, podia ter<br />
um sistema de montagem que<br />
dispensasse a utilização de uma<br />
chave de parafusos. Este NAS da<br />
QNAP chama-se Silent NAS e com<br />
efeito não faz barulho porque não<br />
tem ventoinhas. Mas assim que<br />
instala um disco que não seja SSD,<br />
começa logo a fazer barulho porque<br />
o som do motor e da rotação do<br />
disco ecoa dentro da caixa.<br />
Em termos de velocidade, este<br />
HS-215+ conseguiu uma taxa<br />
de transferência de 58 MB/s em<br />
escrita e 64 MB/s em leitura:<br />
estes valores colocam-no no<br />
“campeonato” da gama média.<br />
Pela qualidade de montagem e<br />
opções este NAS é interessante;<br />
contudo, como leitor de media,<br />
existem opções melhores e mais<br />
baratas no mercado. P.T.<br />
MEDIÇÕES<br />
2,28<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
2,5<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
1,5<br />
Montagem Funcionalidades<br />
Dificil de configurar por utilizadores mais amadores<br />
Distribuidor: QNAP Contacto: qnap.com<br />
Preço: €389 (sem discos)<br />
78 / <strong>PC</strong>GUIA
COOLERMASTER SENTINEL III<br />
HONOR 5X<br />
A Honor é uma submarca da Huawei que já vende muitos<br />
dispositivos pelo mundo, exclusivamente on-line. Agora a marca<br />
lançou o Honor 5X, um smartphone com características muito<br />
atraentes e um preço extremamente competitivo, mesmo quando<br />
comparado com os dos Huawei. Começando pela construção,<br />
o Honor 5X tem acabamentos óptimos, com o corpo todo em<br />
alumínio. Na parte traseira há algo que tem ficado reservado aos<br />
dispositivos topo de gama, um sensor de impressão digital. Este<br />
tem mais funções que o simples desbloqueio do smartphone:<br />
pode gravar uma acção diferente para cada dedo (máximo de<br />
cinco dedos), o que significa que pode abrir a câmara, o e-mail<br />
ou qualquer outra aplicação com um dedo especifico. Esta é uma<br />
funcionalidade interessante e inteligente que falta no Mate 8.<br />
O Honor 5X é dual-SIM (desde que um cartão seja micro e o outro<br />
nano SIM), mas também tem uma slot para cartões microSD até<br />
128 GB. E, provavelmente, vai precisar de usar um cartão destes<br />
porque a capacidade de armazenamento interno é de apenas 16 GB.<br />
A interface utilizada é a que já conhecemos da Huawei: a EMUI, na<br />
sua versão 3.1. O ecrã IPS de 5,5 polegadas com resolução Full HD<br />
cumpre muito bem a sua função, com uma capacidade de resposta<br />
sem falhas e uma qualidade de imagem bastante boa, com cores<br />
atraentes. O dispositivo responde bem e até o sensor revela<br />
rapidez no desbloqueio, mais que a maioria dos smartphones topo<br />
de gama que já usam esta tecnologia. Isto não é de estranhar, uma<br />
vez que o Honor 5X vem equipado com um processador Qualcomm<br />
Snapdragon octa-core a 1,5 GHz, 2 GB de RAM e uma GPU Adreno<br />
405. As câmaras são mais tradicionais: 13 MP para a traseira e 5 MP<br />
para frontal, com opção de embelezamento que a Huawei já usa,<br />
mas desta com mais uma opção, a Gourmet, para quem<br />
quer tirar melhores fotografias à comida. Para fotografias<br />
normais, a câmara traseira está ao nível do esperado, com o<br />
pormenor de se perder muita qualidade com o mínimo zoom que<br />
se faça na funcionalidade de vídeo. A câmara frontal não traz<br />
novidades: é igual ao que já nos habituámos a ver. O preço é o<br />
destaque principal deste smartphone: 229,99 euros, mas se o<br />
quiser comprar. lembre-se de que tem de o encomendar on-line,<br />
pois os Honor não estão disponíveis em lojas físicas. Não sei se<br />
o objectivo da Huawei é focar-se nos terminais topo de gama e<br />
deixar os smartphones de gama média para a submarca Honor,<br />
mas o 5X pode vir a “tirar o sono” à concorrência. M.C.<br />
MEDIÇÕES<br />
1,32<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
5,4<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
1<br />
Construção Preço<br />
Funções do sensor de Impressão digital<br />
Moldura lateral muito larga<br />
Distribuidor: Honor Contacto: vmall.eu/pt<br />
Preço: €229,99<br />
Lançado no final do ano passado,<br />
só agora chegou ao mercado<br />
nacional o novo Sentinel III da<br />
Cooler Master, a versão renovada<br />
do anterior Sentinel II. Apesar<br />
de manter o mesmo design, este<br />
rato recebe algumas alterações<br />
internas que acabam por o tornar<br />
num produto mais completo e<br />
competente que o anterior. Logo<br />
para começar temos um novo<br />
acabamento em mate que garante<br />
um toque mais agradável, e<br />
melhora a percepção de qualidade<br />
do equipamento, embora este<br />
continue a ser algo leve, mesmo<br />
com os cinco pesos adicionais<br />
de 4,5 gr colocados no seu<br />
compartimento, colocado na parte<br />
inferior do rato.<br />
O Sentinel III vem com um<br />
cabo de 1,8 metros com malha<br />
em tecido que garante maior<br />
robustez e aumenta durabilidade<br />
ao mesmo. Na zona frontal do<br />
rato está colocado o sistema<br />
de retroiluminação LED, do tipo<br />
RGB personalizável (suporta 16,7<br />
milhões de cores), sendo este<br />
repetido na parte superior, onde se<br />
encontra o ecrã OLED, que informa<br />
não só mostra as especificações<br />
do mesmo (como a precisão<br />
do sensor), bem como permite<br />
a reprodução de um pequeno<br />
logótipo de 32x32 pixéis, em<br />
formato BMP.<br />
O sensor do Sentinel III veio<br />
substituir o anterior a laser de<br />
8400 dpi, sendo este óptico<br />
(Avago 3988) com uma precisão<br />
máxima de 6400 dpi, mas que<br />
pode ser ajustável em tempo<br />
real para 4000, 1200 e 400 dpi.<br />
Para lidar com este sensor existe<br />
um processador ARM de 32 bits<br />
e 512 KB de memória, que serve<br />
para armazenar todas as suas<br />
definições, bem como as macro<br />
que poderá criar através do<br />
software disponível. Equipado com<br />
oito botões de longa durabilidade<br />
(certificados para vinte milhões<br />
de cliques), estes pecam por não<br />
possuírem uma melhor localização,<br />
para um acesso mais rápido e<br />
directo, algo que só sentimos<br />
quando estamos a meio de uma<br />
intensa sessão de jogo. Um desses<br />
botões tem a particularidade de<br />
criar funções secundárias nos<br />
botões existentes, tornando<br />
assim os actuais oito em quinze<br />
botões virtuais. Com tudo isto,<br />
o valor pedido pelo Sentinel III<br />
da Cooler Master é mais que<br />
justo e adequado, sendo um bom<br />
periférico caso esteja à procura<br />
de um rato novo, acessível e<br />
eficaz. Porém, se já tiver o anterior<br />
Sentinel II, não recomendamos a<br />
actualização para este novo modelo<br />
pelo simples facto de não existirem<br />
suficientes diferenças entre os<br />
mesmos. G.D.<br />
FUNCIONALIDADES<br />
2<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
3,5<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
3<br />
Qualidade de imagem Sensor eficaz<br />
Colocação dos botões<br />
Distribuidor: Cooler Master Contacto: coolermaster.com<br />
Preço: €69,90<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 79
SPEEDLINK KUDOS Z-9<br />
A Speedlink, por intermédio da sua representante em Portugal<br />
(FraggerZstuff) fez-nos chegar o Kudos Z-9, um rato vermelho e<br />
preto para jogos com nove botões programáveis, um scroller que<br />
pode ser movido em quatro direcções e um LED com 64 cores.<br />
Apesar de ser todo em plástico, o Kudos Z-9 tem uma boa<br />
construção: tanto as peças vermelhas como as pretas têm<br />
um acabamento aveludado que lhe conferem um elevado<br />
conforto de utilização. Apesar da boa qualidade da montagem,<br />
este rato pode não durar muito tempo sob uma utilização mais<br />
intensa – se for um jogador “apaixonado” conseguirá destrui-lo<br />
com alguma facilidade. O cabo é forrado a tecido e a ficha USB é<br />
banhada a ouro para garantir um bom contacto eléctrico<br />
com a entrada respectiva do computador. O sensor oferece<br />
um máximo de 8200 dpi de resolução, o que se traduz numa<br />
boa velocidade de movimentos em jogos exigentes como CS-GO<br />
ou Call of Duty. Já os botões podem ser programados para o<br />
acesso rápido a funções mais complexas, em jogos que exigem<br />
sequências de comandos.<br />
Por falar em programação dos botões, este rato da Speedlink<br />
vem com um software de configuração para Windows que<br />
permite ao utilizador gerir facilmente todas as funções do<br />
Kudos. Em termos utilização, este rato é muito confortável,<br />
mesmo em sessões mais longas. Devido à saliência para o<br />
polegar que existe do lado esquerdo,<br />
o Kudos Z-9 apenas poderá ser<br />
usado por pessoas dextras.<br />
Este rato é uma alternativa<br />
válida a dispositivos<br />
mais caros e é capaz<br />
de lhes fazer alguma<br />
concorrência. G.D.<br />
FUNCIONALIDADES<br />
2<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
3<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
2,5<br />
Acabamento Funcionalidades/programação<br />
Aparência frágil<br />
Distribuidor: FraggerZstuff Contacto: fraggerzstuff.pt<br />
Preço: €59,99<br />
ASUS VIVOMINI<br />
Procura uma máquina para ligar à<br />
sua TV, ver alguns vídeos, usar o<br />
Netflix e jogar um pouco? Então<br />
repare bem neste computador da<br />
Asus, o VivoMini, que inclui tudo<br />
numa embalagem pequenina que<br />
pode ser instalada na parte de trás<br />
de um monitor ou televisor através<br />
do suporte VESA standard incluído.<br />
Embora existam vários modelos<br />
diferentes, a Asus fez-nos chegar o<br />
VivoMini com um processador Intel<br />
Core i3-6100U a funcionar a 2,3 GHz<br />
e com 4 GB de memória RAM.<br />
A gráfica é a incluída no CPU e<br />
o armazenamento está a cargo<br />
de um SSD M.2 com 128 GB.<br />
Esta máquina da Asus inclui ainda<br />
quatro entradas USB, uma HDMI,<br />
uma DisplayPort, um leitor de<br />
cartões de memória SD e uma<br />
tomada RJ-45 para ligações<br />
de rede com fio gigabit.<br />
O VivoMini pode ser ligado a redes<br />
sem fios 802.11 a/b/g/n/ac e<br />
Bluetooth 4. O sistema operativo<br />
incluído é o Windows 10.<br />
A qualidade de construção é<br />
impecável, as entradas estão na<br />
parte de trás e do lado esquerdo;<br />
na parte da frente está o botão<br />
para ligar e desligar e um LED que<br />
indica a actividade do disco SSD.<br />
Quando o VivoMini está a funcionar,<br />
mesmo em situações de carga mais<br />
intensa, praticamente não se ouve.<br />
MEDIÇÕES<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
Design Montagem Preço<br />
Distribuidor: Asus Contacto: asus.pt<br />
Preço: €470<br />
No que respeita ao funcionamento,<br />
a máquina que a Asus nos enviou<br />
não é a mais rápida que já vimos,<br />
mesmo nesta classe dos microcomputadores.<br />
Contudo, o VivoMini arranca sem<br />
lentidões e oferece uma experiência<br />
de utilização muito fluida e<br />
agradável. Nos nossos testes<br />
de desempenho, esta máquina<br />
conseguiu apenas obter resultados<br />
compatíveis com um computador<br />
de gama média, muito por culpa das<br />
capacidades do processador i3 que<br />
simplesmente não dá para muito<br />
mais que ver vídeos, ler e-mails<br />
ou navegar na Internet. Se quiser<br />
algo mais neste formato terá de<br />
pensar num i5 ou i7, que de certo<br />
já conseguem oferecer bastante<br />
mais desempenho. Conseguimos<br />
2765 pontos no <strong>PC</strong> Mark Work e 2457<br />
no Home; já nos testes gráficos<br />
obtivemos 56 356 pontos no<br />
IceStorm do 3DMark. Os 470 euros<br />
pedidos são um pouco demais para<br />
esta configuração; já a versão com<br />
Intel Core i5 custa 523 euros. G.D.<br />
2,93<br />
2,2<br />
1<br />
80 / <strong>PC</strong>GUIA
MEGA-TESTE<br />
TABLETS<br />
WINDOWS 10<br />
Com o Windows 10 a conquistar<br />
uma sólida segunda posição na lista<br />
de sistemas operativos mais usados<br />
globalmente, estava na altura de<br />
descobrirmos como se porta este<br />
sistema operativo nos mais recentes<br />
tablets e saber qual o melhor<br />
wpara tirar partido deste Windows.<br />
Apesar ter sido com o Vista que o Windows<br />
começou a ser compatível com ecrãs tácteis,<br />
só com a chegada do Windows 8 é que<br />
assistimos à implementação de uma forma<br />
de actuar configurada especificamente para o toque.<br />
Porém, este revelou ser demasiado radical, razão pelo<br />
qual a Microsoft se viu obrigada a fazer regressar o<br />
menu Iniciar no Windows 10 (bem como de inúmeras<br />
melhorias no próprio funcionamento), para que<br />
este pudesse reunir o melhor dos dois mundos: uma<br />
interface táctil simples de usar e capaz de garantir<br />
uma experiência de utilização simples e semelhante à<br />
que todos nós conhecíamos no passado. Para garantir<br />
que a Microsoft concluiu este processo com nota<br />
positiva, decidimos comparar três soluções tablets<br />
com Windows 10 muito semelhantes: Microsoft<br />
Surface Pro 4 (a referência), Asus T300 Chi e HP Elite<br />
X2 1011 G1, os seus dois rivais mais directos. Este<br />
trio é composto por modelos que se distinguem por<br />
poderem ser usados não só como um tablet Windows<br />
10, bem como ultrabooks, graças à integração de<br />
um teclado que funciona como uma capa ou como<br />
umteclado físico real que se encaixa no tablet.<br />
COMO TESTÁMOS<br />
Para este teste usámos dois programas distintos<br />
de medição de desempenho, o <strong>PC</strong>Mark 8 e o<br />
3DMark. Com o primeiro testámos o desempenho<br />
através da execução e várias tarefas relacionadas<br />
com a utilização doméstica (navegação pela<br />
Internet, edição de imagem e jogo em 3D) e<br />
em ambientes mais profissionais (software de<br />
videoconferência e folhas de cálculo). Usámos<br />
esta mesma aplicação para testar a autonomia da<br />
bateria de cada equipamento, com os benchmarks<br />
domésticos da aplicação. Já o 3DMark foi usado<br />
para testar o desempenho gráfico das máquinas –<br />
aqui, recorremos ao Cloud Gate, uma ferramenta<br />
desenhada para avaliar o desempenho de máquinas<br />
com sistemas gráficos não muito poderosos.<br />
82 / <strong>PC</strong>GUIA
ASUS TRANSFORMER<br />
BOOK T300 CHI<br />
Este modelo híbrido da Asus é, actualmente,<br />
uma das propostas mais interessantes do<br />
mercado em termos de qualidade de imagem<br />
do ecrã e de experiência de utilização, graças<br />
à excepcional qualidade de construção.<br />
O T300 Chi tem um ecrã de 12,5 polegadas<br />
com 2560x1449 pixéis de resolução, onde se<br />
destaca o elevado brilho e uma alta definição<br />
da imagem. O processador é um dos novos Intel<br />
Core M 5Y10 (dual-core de 800 MHz, expansível<br />
a 2,0 GHz em modo Turbo) acompanhado<br />
por 4 GB de memória RAM DDR3 e 128 GB de<br />
armazenamento flash. No que respeita a<br />
ligações, o Asus Transformer Book T300 Chi tem<br />
uma entrada MicroHDMI, um leitor de cartões<br />
MicroSD e uma entrada MicroUSB do tipo USB<br />
3.0, existindo uma ligação adicional MicroUSB<br />
no teclado. Este utiliza a tecnologia Bluetooth<br />
4.0 e não tem qualquer ligação física ao T300,<br />
tirando os grampos magnéticos que o agarram<br />
ao tablet. Apesar de a qualidade de construção<br />
do tablet ser brilhante, o teclado aparenta ser<br />
algo frágil, bem como o trackpad, que poderia<br />
ser mais preciso. Embora utilize uma ligação<br />
sem fios, o tempo de resposta é muito rápido,<br />
mas, se escrever muito depressa, poderão<br />
ocorrer situações em este irá bloquear, até<br />
conseguir esvaziar o buffer de teclas.<br />
Se a bateria do teclado dura muito tempo<br />
(recebe energia separadamente, usando um<br />
carregador MicroUSB), mais que uma semana,<br />
o mesmo não se pode dizer da bateria do<br />
tablet, embora este tenha registado um valor<br />
ligeiramente superior ao obtido pelo modelo<br />
rival da Microsoft. Mas como não<br />
é num showroom que se consegue avaliar<br />
a competência de um qualquer produto,<br />
deste ou de outro género, fizemos passar o<br />
T300 pela nossa bateria de testes.<br />
Embora a experiência de utilização tenha<br />
sido muito agradável, houve momentos em<br />
que o T300 revelou alguma indecisão quando<br />
realizávamos diversas acções ao mesmo<br />
tempo, como extrair o ficheiro comprimido do<br />
<strong>PC</strong>Mark 8 e correr actualizações do Windows<br />
ao mesmo tempo.<br />
MEDIÇÕES<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
Qualidade de construção<br />
Desempenho consistente<br />
Não lida bem com multitasking<br />
Distribuidor: Asus Contacto: asus.pt<br />
Preço: €699<br />
TESTES<br />
<strong>PC</strong>Mark 8 Work: 2186<br />
<strong>PC</strong>Mark 8 Home: 1825<br />
<strong>PC</strong>Mark 8 Home Autonomia: 253 min.<br />
3DMark Cloudgate: 2455<br />
2,8<br />
2,2<br />
2,5<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 83
MEGA-TESTE<br />
HP ELITE<br />
X2 1011 G1<br />
O Elite X2 1011 G1 é a solução da HP para rivalizar<br />
com o Surface Pro 4. Com esta solução, a HP<br />
torna possível a sua utilização como um tablet<br />
(usando uma capa com teclado integrado e<br />
dobra ajustável) ou como um Ultrabook, com um<br />
teclado completo, bateria adicional e todas as<br />
ligações habitualmente encontradas neste tipo<br />
de equipamentos. Enquanto portátil, este Elite<br />
X2 não é brilhante, embora seja um equipamento<br />
capaz, robusto e elegante. Nota-se que está<br />
destinado a um tipo de utilizadores mais<br />
profissionais, daí estar equipado com sistema<br />
operativo Windows 10 Pro, bem como de diversas<br />
funcionalidades adicionais, destinadas a este<br />
tipo de utilizadores. Prova disto é o recurso a um<br />
processador Intel Core M-5Y51, um CPU dual-core<br />
com Hyper-Threading (realiza quatro processos<br />
ao mesmo tempo) de 1,1 GHz que pode atingir<br />
os 2,6 GHz quando necessário.<br />
Por se tratar de um equipamento feito para<br />
trabalhar, a HP decidiu não correr riscos e<br />
aplicou um sistema de arrefecimento activo,<br />
apesar de o CPU estar certificado para uma<br />
produção de apenas 4,5 W de TDP. Esta solução,<br />
embora segura, acaba por ser sentida quando<br />
o equipamento é usado em locais silenciosos,<br />
como no quarto de um hotel para escrever<br />
um relatório de última hora. Em termos de<br />
desempenho, o Elite X2 revelou ser competente,<br />
sem surpreender, com destaque para o ecrã<br />
táctil de 11,6 polegadas de resolução FullHD<br />
(1920x1080 pixéis). Os gráficos são da responsabilidade<br />
da controladora integrada no CPU,<br />
uma Intel Graphics HD5300, que começa a<br />
revelar, finalmente, algum empenho por parte<br />
da Intel em produzir GPU capazes de rivalizar<br />
com os competentes AMD. Os 8 GB de memória<br />
RAM e SSD de 256 GB finalizam a lista de<br />
componentes deste modelo híbrido da HP.<br />
No que toca às capas, este Elite X2 vem<br />
acompanhado de uma base com bateria de<br />
seis células e ligações como leitor de cartões<br />
SmartCard, dois USB 3.0 (um com carregamento),<br />
uma saída combinada para auscultadores e<br />
microfone, saída DisplayPort e conector de<br />
ancoragem a uma docking station.<br />
A capa adicional dispõe de um teclado de<br />
tamanho completo, embora as teclas tenham<br />
menor curso. Este não tem qualquer tipo de<br />
ligação, ou bateria, servindo somente para<br />
proteger e transportar o tablet. O preço deste<br />
conjunto é o seu maior inimigo.<br />
MEDIÇÕES<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
Design Versatilidade Preço<br />
Distribuidor: HP Contacto: hp.pt<br />
Preço: €1796<br />
TESTES<br />
<strong>PC</strong>Mark 8 Work: 2385<br />
<strong>PC</strong>Mark 8 Home: 1788<br />
<strong>PC</strong>Mark 8 Home Autonomia: 406 min<br />
3DMark Cloudgate: 2360<br />
3,0<br />
2,1<br />
1<br />
84 / <strong>PC</strong>GUIA
MICROSOFT SURFACE PRO 4<br />
Apesar de o modelo mais atraente da nova<br />
gama Surface da Microsoft ser o Surface Book,<br />
que nunca será lançado em Portugal, o modelo<br />
que é actualmente a referência de mercado<br />
terá de ser este Surface Pro 4. O que recebemos<br />
para teste vinha equipado com o processador<br />
mais potente deste comparativo, um Intel<br />
Core i5-6300U a 2,4 GHz, e 8 GB de memória<br />
RAM. O processador gráfico é o Intel HD Graphic<br />
520, que está incluído no processador. Para<br />
armazenar o sistema operativo, aplicações e<br />
os dados do utilizador, este Surface conta com<br />
um SSD Samsung de 256 GB, dos quais 206 GB<br />
estão desocupados. O ecrã de 12,3 polegadas,<br />
tem a resolução mais elevada do comparativo<br />
(2736 x 1824 pixéis), o que equivale a uma<br />
densidade de 267 pixéis por polegada. Em<br />
termos de ligações, o Surface Pro 4 conta com<br />
a habitual entrada para cartões MicroSD na<br />
parte de trás, uma entrada USB 3.0 e uma saída<br />
Mini DisplayPort. A ligação ao transformador de<br />
corrente é feita através uma peça, semelhante<br />
a uma pequena lâmina plástica que entra no<br />
dispositivo, que é fixa através de um íman.<br />
Curiosamente, o transformador inclui uma<br />
entrada USB para poder carregar outros<br />
dispositivos. No que respeita às comunicações,<br />
o novo Surface é compatível com redes<br />
Wi-Fi, até à norma 802.11ac, e com Bluetooth<br />
4.0. A capa com teclado integrada, vendida<br />
separadamente, foi renovada e conta agora<br />
com teclas retroiluminadas que oferecem um<br />
toque semelhante às de um teclado tradicional<br />
de portátil. O touchpad também cresceu, o que<br />
permitiu tornar a utilização do conjunto mais<br />
confortável. O Surface Pro 4 mantém a caneta<br />
que caracterizou os modelos anteriores, tendo<br />
esta as mesmas funcionalidades de ligação do<br />
dispositivo à distância. Fisicamente, o Surface<br />
continua a aquecer muito, principalmente em<br />
situações de carga no processador; nessas<br />
mesmas alturas, nota-se bastante o ruído da<br />
ventoinha do circuito de arrefecimento activo.<br />
Utilizando o Windows 10 Pro como sistema<br />
operativo, este foi o equipamento que registou<br />
melhor desempenho, excepto na bateria,<br />
onde obteve o pior resultado. À semelhança<br />
do modelo da HP, o Surface destaca-se<br />
negativamente pelo preço, pois aos 1499 euros<br />
pedidos, terá de juntar mais 154,95 euros pelo<br />
teclado.<br />
MEDIÇÕES<br />
3,2<br />
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO<br />
2<br />
PREÇO / QUALIDADE<br />
1<br />
Versatilidade Desempenho Preço<br />
Distribuidor: Microsoft Contacto: microsoft.pt<br />
Preço: €1499 (tablet) + €154,95 (capa/teclado)<br />
TESTES<br />
<strong>PC</strong>Mark 8 Work: 2445<br />
<strong>PC</strong>Mark 8 Home: 2402<br />
<strong>PC</strong>Mark 8 Home Autonomia: 218 min.<br />
3DMark Cloudgate: 5790<br />
Se tivéssemos de avaliar estes três equipamentos pelo<br />
design, tanto o Microsoft Surface como o Asus T300 Chi<br />
dominariam as atenções, em detrimento do modelo da<br />
HP. Porém, quando utilizados no dia-a-dia, a situação<br />
inverte-se: o HP é o mais confortável e prático para uma<br />
utilização intensa. Ou seja, para uma utilização doméstica<br />
à base da visualização de conteúdos multimédia,<br />
jogos on-line e outras interacções através de toque no<br />
ecrã, tanto o modelo da Asus, como o Surface revelaram<br />
ser os mais precisos e indicados. Contudo, quando a<br />
utilização envolve interacção através de introdução de<br />
texto e dados, o teclado físico do HP e do Asus foram<br />
mais precisos e confortáveis que o da capa do Surface,<br />
embora o modelo da Asus tenha registado o tal problema<br />
com o buffer quando escrevemos muito depressa. Em<br />
termos de desempenho, o processador Intel Core i5 do<br />
Surface Pro 4 revelou ser determinante para uma diferença<br />
avassaladora no teste 3D, embora nos restantes<br />
testes do <strong>PC</strong>Mark 8, os resultados não tenham sido<br />
assim tão distintos. Contudo, em termos de autonomia,<br />
o HP voltou a revelar-se dominante, registando quase o<br />
dobro da autonomia do Surface. No geral, reunindo todos<br />
os factores que estiveram em medição, o Asus T300 Chi<br />
é o vencedor, devido à possibilidade de registar uma<br />
experiência de utilização similar aos restantes, por uma<br />
fracção do preço. Relativamente aos outros dois, ambos<br />
obtiveram uma pontuação total semelhante, mas isso<br />
não significa que sejam equipamentos iguais entre si. O<br />
modelo da HP demonstrou ser mais indicado para quem<br />
precisar de um equipamento mais confortável para trabalhar;<br />
o Surface é o ideal para uma utilização doméstica,<br />
à base da interacção com o toque no excelente ecrã.
Há sempre uma<br />
segunda oportunidade...<br />
Este jogo conta a história de Max<br />
Caulfield, uma estudante de<br />
fotografia que desenvolve a utilíssima<br />
capacidade de andar para trás no tempo<br />
após a sua melhor amiga, Chloe, ser morta<br />
a tiro. Esta habilidade permite a Max<br />
salvá-la e iniciar a busca pelo responsável,<br />
ou responsáveis, pelo assassinato.<br />
Estas viagens no tempo são o ponto central<br />
do gameplay de Life is Strange e permitem<br />
à nossa personagem ganhar uma hipótese<br />
de desfazer as más decisões ou apagar<br />
quaisquer traços da sua presença em<br />
sítios onde não era suposto estar. Como<br />
se pode concluir, este será o aspecto mais<br />
importante na acção de Life is Strange;<br />
no entanto é também uma oportunidade<br />
perdida, visto que, apesar de impactarem<br />
muito a forma como a acção se desenrola<br />
ao longo do jogo, o resultado final é<br />
sempre o mesmo.<br />
De resto, Life is Strange é um jogo de<br />
aventura em que o utilizador interage com<br />
objectos que vão aparecendo no cenário<br />
e que podem, ou não, ter influência<br />
na história. Também há conversas que<br />
ajudam na construção do ambiente<br />
e da trama do jogo.<br />
Dois dos seus pontos fortes são o aspecto<br />
do cenário e o áudio. A atenção e o gosto<br />
dado à construção dos pormenores do<br />
cenário é fantástica e tudo parece real. O<br />
som ambiente contribui ainda mais para<br />
toda esta aura de realidade. As situações<br />
de droga, violência e bullying que a<br />
personagem vai encontrando ao longo da<br />
acção também estão perto da realidade de<br />
uma teenager actual. Tudo isto contrasta<br />
O UTILIZADOR INTERAGE<br />
COM OBJECTOS QUE VÃO<br />
APARECENDO NO CENÁRIO<br />
E QUE PODEM, OU NÃO, TER<br />
INFLUÊNCIA NA HISTÓRIA.<br />
com o facto completamente fantasioso de<br />
Max conseguir viajar no tempo.<br />
O conceito de Life is Strange é interessante,<br />
mas acaba por ser desbaratado, porque,<br />
quaisquer que sejam as nossas acções, o<br />
resultado final é sempre o mesmo. Ainda<br />
assim, pela originalidade da narrativa,<br />
pelos gráficos e pelo ambiente este jogo é<br />
uma boa experiência. P.T.<br />
JOGABILIDADE 7<br />
GRÁFICOS 9<br />
SOM<br />
8<br />
LONGEVIDADE 7<br />
História<br />
Originalidade<br />
Desfecho sempre igual<br />
Editora: Square-Enix<br />
Distribuidora: Ecoplay<br />
Contacto: lifeisstrange.com<br />
Preço: €39,90 (PS4), €34,99 (Xbox<br />
One), €41,97 (<strong>PC</strong>)<br />
PONTO FINAL<br />
Esta é uma das histórias mais originais dos<br />
últimos tempos no mundo dos videojogos,<br />
mas que infelizmente foi mal executada.<br />
86 / <strong>PC</strong>GUIA
JOGOS ANDROID<br />
Nesta edição voltamos a encontrar os nossos<br />
amigos zombies, que vêm acompanhados por uma<br />
personagem muito esquisita que dá pelo nome de<br />
Wushu, num jogo muito engraçado. Como estrela temos uma<br />
nova versão de Geometry e outra do famoso Candy Crush.<br />
No final servimos uma perfeita refeição de novos jogos que<br />
vão deliciar quem aceitar o nosso desafio!<br />
GEOMETRY DASH MELTDOWN<br />
n Este é um dos melhores<br />
jogos que alguma vez vimos<br />
na loja da Google. É de pura<br />
acção e, ao contrário dos<br />
outros títulos Geometry,<br />
somos uma personagem muito<br />
colorida que tem de escapar<br />
a todos os obstáculos que lhe<br />
aparecem no caminho. Parece<br />
ser muito fácil ao início, mas<br />
quando a velocidade aumenta<br />
e os mesmos obstáculos se<br />
transformam em autênticas<br />
armadilhas, é preciso muita<br />
calma e decisões rápidas para<br />
chegarmos ao fim vivos. Tenha<br />
em atenção que Geometry<br />
Dash Meltdown é um título<br />
muito rápido e imprevisível,<br />
mas também divertido. Como é<br />
complicado de se jogar, apenas<br />
oferece três níveis. Mas acredite:<br />
cada um deles garante-lhe<br />
muitas horas de divertimento.<br />
9<br />
Editora: Rob Top Games<br />
Site: robtopgames.com<br />
AGE OF WUSHU DYNASTY<br />
n É famosa a rivalidade entre escolas de<br />
artes marciais do Oriente, escolas essas<br />
que normalmente costumam “saltar”<br />
para o meio dos videojogos. Neste título o<br />
jogador tem de escolher uma das quatro<br />
e defendê-la. Além do modo a solo, é<br />
também possível desafiar amigos em<br />
combates alucinantes, onde toda a magia<br />
das artes marciais é colocada em prova<br />
e onde o melhor costuma ser sempre o<br />
vencedor. Para quem gosta deste desporto<br />
tão conhecido e praticado em Portugal, é<br />
sem dúvida uma boa aposta.<br />
7<br />
Editora: Snail Games USA<br />
Site: aowd.snail.com<br />
CANDY CRUSH JELLY SAGA<br />
n Os criadores da épica série Candy Crush<br />
criaram uma nova versão do seu famoso<br />
jogo que envolve açúcar em abundância<br />
e muitas cores. Chama-se Jelly Saga e, à<br />
semelhança dos anteriores, é um puzzle<br />
multicolorido onde o jogador tem de<br />
combinar os rebuçados entre si para os<br />
fazer desparecer e assim ganhar pontos<br />
com as combinações. Quanto mais fizer<br />
melhor será a sua pontuação. No final<br />
podemos comparar os nossos recordes com<br />
os dos nossos amigos.<br />
8<br />
Editora: King<br />
Site: company.king.com<br />
SAVING ZOMBIES<br />
n Os criadores portugueses de videojogos<br />
estão na moda e alguns títulos têm<br />
uma qualidade fora do normal. É o caso<br />
deste Saving Zombies, um jogo onde<br />
controlamos um morcego que tem e<br />
proteger os seus queridos zombies e<br />
salvá-los de serem enfiados no meio de um<br />
caldeirão para um ensopado delicioso que<br />
as bruxinhas querem fazer com eles. Muita<br />
diversão pelo meio e uma história muito<br />
bem construída.<br />
8<br />
Editora: Estúdio Assombrado<br />
Site: xbit.ly/1PA3OBv<br />
88 / <strong>PC</strong>GUIA
JOGOS INDIE<br />
PRO PINBALL ULTRA<br />
Quando a Feira Popular de Lisboa existia, os mais jovens costumavam<br />
rumar ao seu recinto, mais precisamente à zona das máquinas arcade,<br />
onde havia a maior concentração de máquinas de flippers de Lisboa. Na<br />
altura, faziam-se concursos para ver quem fazia a pontuação mais alta<br />
ou quem conseguia jogar mais tempo na máquina escolhida por todos.<br />
Hoje é tudo muito mais avançado e não necessitamos de sair de casa:<br />
basta abrir o Steam e arrancarmos com este título que oferece dúzias de<br />
opções de jogo e uma resolução 4K. As máquinas são muito coloridas<br />
e oferecem animações do<br />
outro mundo. Para quem quer<br />
passar um bom bocado ou tem<br />
saudades dos velhos tempos,<br />
este jogo é uma excelente<br />
aquisição.<br />
Editora: Barnstorm Games<br />
Plataforma: <strong>PC</strong><br />
Preço: €14,99<br />
BOUNTY TRAIN<br />
Há trinta anos, um dos passatempos favoritos das crianças era<br />
brincar com comboios. Estes eram comprados nas lojas e vinham<br />
com carruagens, linhas férreas, campanários, estações e muito mais.<br />
O mundo evoluiu e os brinquedos também e assim nasceram os<br />
simuladores de comboios que expandem este mundo férreo a um outro<br />
nível. Assim é Bounty Train, que não só simula a vida dos comboios,<br />
como nos coloca no Oeste<br />
americano, onde ficamos<br />
responsáveis por tudo o que<br />
acontece no interior e exterior<br />
das nossas carruagens.<br />
Editora: Daedalic Entertainment<br />
Plataforma: <strong>PC</strong><br />
Preço: €24,99<br />
ANIMAL GODS<br />
Os puzzles estão na moda e até o Steam não consegue escapar. Animal<br />
Gods tem o dom de conseguir fugir ao estereótipo do puzzle comum:<br />
a nível gráfico é poderoso, com muitas cores e uma suave jogabilidade<br />
que permite deixar o jogador mais confortável. O objectivo é conseguir<br />
decifrar cada um dos enigmas. O mapa deixa-nos escolher uma das<br />
caves e a ordem de entrada<br />
em cada uma delas. Animal<br />
Gods é capaz de nos prender<br />
durante muitas horas ao<br />
computador.<br />
Editora: Still Games<br />
Plataforma: <strong>PC</strong><br />
Preço: €9,99<br />
JOGAR A SÉRIO<br />
POR<br />
LUÍS ANDRADE<br />
O QUE É PORTUGUÊS, É BOM!<br />
Portugal está na moda e nas bocas do mundo.<br />
Primeiro descobriram o nosso maravilhoso vinho<br />
do Porto, depois o soalheiro Algarve com as suas<br />
praias de areia branca e ao mesmo tempo a ilha da<br />
Madeira, linda de morrer com um clima tropical<br />
que chama muitos estrangeiros. Recentemente, foi<br />
a nossa indústria dos videojogos. Não nos devemos<br />
esquecer de que nos próximos três anos seremos<br />
o centro do mundo das startups com a realização<br />
do Web Summit em Lisboa. Se a isto acrescentarmos<br />
a ComiCon Portugal, o Iberamine e a Lisboa Games<br />
Week, podemos dizer, sem enganos, que existe<br />
enraizada a tão desejada cultura do videojogo.<br />
Mas o mais importante é que os videojogos têm<br />
tudo para ajudar o País, desde que as autoridades<br />
competentes o desejem. Hoje temos uma indústria<br />
unida à volta de pequenos e grandes estúdios de<br />
produção, onde jovens que são muito cobiçados pelas<br />
produtoras criam as futuras tendências.<br />
Também temos portugueses espalhados em todo o<br />
mundo, a lutarem pelos seus sonhos. O que poucos<br />
sabem é que The Witness, um jogo que está nas bocas<br />
do mundo com grandes críticas, tem na sua equipa<br />
um português, Luís António. Mas não é o único<br />
em destaque: Tiago Sousa captou recentemente as<br />
atenções da indústria com a sua mudança da Crytek<br />
para a id Software. É nele que todas as atenções dos<br />
fãs se vão centrar, quando Doom for lançado nas<br />
consolas da nova geração. São dois exemplos do que<br />
se faz de bom lá fora – a indústria respira saúde!<br />
ADEUS, GAMETRAILERS<br />
Foi com uma enorme tristeza que recebi a notícia de<br />
que o grande portal de vídeos norte-americano não<br />
escapou a esta terrível crise económica que assola o<br />
mundo inteiro e vai encerrar as portas. Era a ele que<br />
recorria para ver as últimas novidades, acompanhar a<br />
E3 e outros eventos tecnológicos. Era com ele que eu<br />
me ria com as patetices de Michael Patcher, o analista<br />
de videojogos que sabe tudo sobre este meio. Com<br />
o seu fecho, o mundo dos jogos fica mais pobre.<br />
PLATAFORMA DO MÊS: Nos últimos meses estamos a<br />
assistir a uma forte migração de jogadores eSports para PS4.<br />
Finalmente, a Sony apercebeu-se de que teria de melhorar<br />
o seu suporte do modo on-line e agora está a colher<br />
os frutos do seu excelente trabalho.<br />
JOGO DO MÊS: Escolhemos The Witness, analisado<br />
por nós este mês, um jogo que é um hino à criatividade<br />
que felizmente ainda existe na nossa indústria.<br />
Um jogo obrigatório em 2016!<br />
<strong>PC</strong>GUIA / 89
POR RICARDO DURAND<br />
FOTOGRAFIA INTEGRAL:<br />
UMA POR DIA NEM SABE<br />
O BEM QUE LHE FAZIA<br />
Hoje em dia damos por garantido<br />
o 3D. Qualquer imagem em duas<br />
dimensões já pode ser convertida<br />
sem grandes problemas para as três, e<br />
até existem impressoras capazes de criar<br />
objectos com tamanho, largura e<br />
profundidade, uma coisa que há dez anos<br />
era tema para filmes de ficção científica.<br />
Mas se acha que a ideia de uma<br />
imagem em 3D é recente, desengane-se.<br />
No ano em que o rei D. Carlos era morto<br />
em Lisboa, cerca de um mês depois, a 3<br />
de Março, o médico e professor Gabriel<br />
Lippmann apresentava a Fotografia<br />
Integral na Academia Francesa de<br />
Ciências. Os relatos da época contam<br />
que os seus pares ficaram de boca aberta<br />
quando viram a fotografia apresentada,<br />
capaz de ser vista na sua totalidade<br />
de vários ângulos. O segredo estava na<br />
“massa”, ou seja, nas lentes com que a<br />
fotografia era tirada. Ao contrário das<br />
normalmente usadas na altura, um círculo<br />
de vidro único e convexo, as lentes<br />
usadas por Lippmann eram compostas<br />
por microlentes esféricas, com um<br />
padrão muito semelhante aos olhos de<br />
uma mosca (aliás, o nome em inglês é<br />
mesmo lentes Fly Eye), que criavam uma<br />
fotografia com efeito de paralaxe em<br />
todas as direcções. O ano de 1908 acabou<br />
por ser muito bom para Gabriel<br />
Lippmann: além de ter apresentado<br />
a Fotografia Integral, viria a receber<br />
o Prémio Nobel da Física por outra<br />
invenção sua, quiçá ainda mais<br />
importante que esta: a reprodução de<br />
imagens a cores, cujo método usado foi<br />
o pontapé de saída para a criação dos<br />
hologramas.<br />
OUTROS ACONTECIMENTO DE MARÇO<br />
9 de Março 1961<br />
Depois de a Laika ter morrido a<br />
bordo da missão Sputnik 2, a URSS<br />
garantiu que nunca mais ia deixar<br />
morrer um animal do espaço.<br />
Foi o que aconteceu com a Sputnik<br />
9: o cão Chernushka deu uma volta<br />
à Terra e sobreviveu para…<br />
ladrar a história.<br />
2 de Março 1995<br />
Um ano depois de terem criado<br />
o site, Jerry Yang e David Filo<br />
constituem formalmente a Yahoo,<br />
Inc, que se tornou rapidamente<br />
uma gigante da Internet<br />
em todo o Mundo. Até chegar<br />
a Google, claro.<br />
24 de Março 2001<br />
Um dia histórico para Apple: a<br />
marca lançava o seu primeiro<br />
sistema operativo X, o Cheetah.<br />
A linhagem dos felinos duraria onze<br />
anos, com o Mountain Lion a ser<br />
o último a rugir.<br />
21 de Março 2006<br />
Jack Dorsey deixa fugir o seu<br />
primeiro passarinho: «just<br />
setting up my twttr» foi<br />
o post que inaugurou o Twitter.<br />
Esta é segunda maior rede social<br />
do mundo, actualmente com<br />
310 milhões de utilizadores.<br />
O Facebook está em primeiro<br />
com 1,1 mil milhões.<br />
90 / <strong>PC</strong>GUIA
Portátil Pavilion Gaming<br />
NEVER. STOP.<br />
GAMING. *<br />
HP Pavilion Gaming 15-ak005np<br />
com processador Intel® Core i7.<br />
Intel Inside®. Para um desempenho extraordinário.<br />
Desempenho lendário<br />
Enfrente qualquer monstro, com<br />
a poderosa placa gráfica.<br />
Concebido para dominar<br />
Um design implacável com<br />
detalhes agressivos em verde.<br />
Uma experiência de áudio<br />
verdadeiramente poderosa<br />
Não se limite a ouvir. Deixe-se envolver por um<br />
entretenimento áudio que desperta os seus sentidos.<br />
Saiba mais: www.hp.pt/gaming<br />
© Copyright 2016 HP Development Company, L.P. Intel, o logotipo Intel, Intel Inside, Intel Core e Core Inside são marcas da Intel Corporation nos EUA e em outros países. *Nunca.Pare.De jogar.