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Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, informa sobre

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<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

Socie<strong>da</strong>de aberta ao investimento do público<br />

Sede Social: Rua de Santos Pousa<strong>da</strong>, 220, 4000-478 Porto<br />

Capital social 160.000.000 Euros<br />

NIPC 500 265 763, Matricula<strong>da</strong> na CRC do Porto<br />

CONTACTOS:<br />

Geral geral@soares<strong>da</strong>costa.pt 228 342 200<br />

Comunicação social, Relações públicas rita.pinto@soares<strong>da</strong>costa.pt 228 342 692<br />

Apoio ao investidor a.paula.santos@soares<strong>da</strong>costa.pt 228 342 534<br />

Web http://www.soares<strong>da</strong>costa.pt<br />

Relatório de Gestão<br />

Exercício de 2008<br />

I - DESTAQUE. PRINCIPAIS INDICADORES 2008<br />

Volume de negócios consoli<strong>da</strong>do de 834,8 milhões de euros, superior em 51,6% ao<br />

do ano anterior;<br />

EBITDA cresce de 36,2 para 86,4 milhões de euros (+138,9%);<br />

Margem EBITDA / Volume de negócios progride de 6,57% para 10,35%;<br />

Resultado consoli<strong>da</strong>do atribuível ao grupo atinge 8,2 milhões de euros,<br />

representando um decréscimo de 31,8% face ao ano anterior;<br />

Aquisição <strong>da</strong> «Contacto Construções», empresa de construções <strong>da</strong> Sonae;<br />

Aumento <strong>da</strong> participação na «Scutvias» de 20% para 33,33%;<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 1 de 77


Aquisição <strong>da</strong> «Prince», empresa com sede no Estado <strong>da</strong> Flori<strong>da</strong>, Estados Unidos<br />

<strong>da</strong> América;<br />

Adjudicação <strong>da</strong> Subconcessão <strong>da</strong> Auto-Estra<strong>da</strong> Transmontana ao agrupamento<br />

Auto-Estra<strong>da</strong> XXI, em que o grupo lidera e participa com 50%;<br />

Carteira de Obras ascende a 1.878 milhões de euros (+ 43,0% face a um ano antes);<br />

Principais Indicadores Consoli<strong>da</strong>dos<br />

Valores monetários em milhões de euros<br />

Rubricas 2008 2007 ∆ 2008/07 %<br />

Volume de Negócios 834,8 550,5 51,6<br />

Portugal 417,9 178,9 133,6<br />

Mercado Externo 416,8 371,6 12,2<br />

EBITDA 86,4 36,2 138,9<br />

Margem EBITDA / Volume de Negócios 10,35% 6,57% +3,78 p.p.<br />

Resultados Operacionais 51,2 23,5 117,8<br />

Resultados Financeiros -41,8 -10,9 281,9<br />

Resultado Líquido Atribuível ao <strong>Grupo</strong> 8,2 12,0 -31,8%<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 2 de 77


0 – INTRODUÇÃO<br />

O Conselho de Administração do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.G.P.S., S.A., no cumprimento do<br />

preceituado nos artigo 65º e 66º do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais, normas estatutárias e outras<br />

disposições legais e regulamentares aplicáveis às socie<strong>da</strong>des abertas ao investimento do público,<br />

apresenta e submete à apreciação <strong>da</strong> Assembleia-Geral de Accionistas, o Relatório de Gestão, as<br />

contas do exercício e demais documentos de prestação de contas, referentes ao exercício findo em 31<br />

de Dezembro de 2008.<br />

Este documento visa <strong>da</strong>r conhecimento público <strong>sobre</strong> a evolução dos negócios, do desempenho e <strong>da</strong><br />

posição <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de «<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.G.P.S., S.A.» e do respectivo <strong>Grupo</strong> Empresarial que<br />

lidera, bem como dos principais riscos e incertezas com que se defronta.<br />

Os <strong>da</strong>dos contabilísticos apresentados quando reportados a contas individuais foram elaborados<br />

segundo os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (Plano Oficial de Contabili<strong>da</strong>de e<br />

directrizes contabilísticas dimana<strong>da</strong>s pela Comissão de Normalização Contabilística), enquanto num<br />

contexto consoli<strong>da</strong>do, devem ser lidos e analisados à luz <strong>da</strong>s normas internacionais (IAS/IFRS: Normas<br />

Internacionais de Contabili<strong>da</strong>de / Normas Internacionais de Relato Financeiro), tal como adopta<strong>da</strong>s na<br />

União Europeia.<br />

A <strong>informa</strong>ção financeira relativa a ca<strong>da</strong> empresa participa<strong>da</strong> individualmente referi<strong>da</strong> neste relatório deve<br />

ser entendi<strong>da</strong> no contexto do seu interesse para a compreensão <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de e «performance» do<br />

<strong>Grupo</strong> e não visa substituir nem dispensa a consulta <strong>da</strong>s demonstrações financeiras que ca<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />

elabora e apresenta nos termos <strong>da</strong> legislação vigente.<br />

O relatório anual <strong>sobre</strong> as práticas de governo <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de e apoio ao investidor («Corporate<br />

Governance»), elaborado nos termos do Regulamento <strong>da</strong> CMVM nº. 1/2007, com as alterações do<br />

regulamento <strong>da</strong> CMVM nº 5/2008, a lista dos accionistas com participações qualifica<strong>da</strong>s e bem assim as<br />

participações na socie<strong>da</strong>de deti<strong>da</strong>s pelos membros dos órgãos sociais, são apresentados como anexos<br />

a este Relatório de Gestão, dele fazendo parte integrante.<br />

Neste Relatório e por simplici<strong>da</strong>de são usa<strong>da</strong>s abreviaturas e expressões que, têm o seguinte<br />

significado:<br />

• ABDR Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados individuais<br />

• PC&NE “Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas” que integra as Demonstrações Financeiras<br />

consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />

• EBIT Resultado Operacional<br />

• EBITDA Meios libertos operacionais<br />

• AN Área de Negócios<br />

• VN Volume de Negócios, correspondente à soma de “Ven<strong>da</strong>s", Prestações de Serviços” e<br />

“Proveitos Suplementares” (contas POC 71, 72 e 73)<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 3 de 77


II - A IDENTIDADE DA SOARES DA COSTA<br />

Quem somos<br />

O <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> é um dos maiores grupos económicos do sector <strong>da</strong> construção e obras<br />

públicas em Portugal.<br />

A <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> tem uma forte componente internacional, mantendo presença permanente na Flori<strong>da</strong><br />

(EUA), Angola e Moçambique e pontual noutros países. Actualmente Roménia, Israel, S. Tomé e<br />

Príncipe, Guiné-Bissau, <strong>Costa</strong> Rica e os países do norte de África (Argélia, Marrocos e Tunísia) são<br />

mercados de intervenção <strong>da</strong>s participa<strong>da</strong>s <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Em termos mundiais, posiciona-se em 96º<br />

lugar como «international contractor» (volume de negócios fora do país de origem), na classificação <strong>da</strong><br />

revista norte-americana Engineering News Record’s (2008).<br />

A sua estrutura empresarial encontra-se alicerça<strong>da</strong> em quatro sub-holdings, correspondentes a quatro<br />

áreas de negócios: Construção, Concessões, Indústria e Imobiliária.<br />

A forte capaci<strong>da</strong>de técnica, os recursos humanos altamente qualificados e a orientação para o mercado<br />

internacional, têm sido a chave de sucesso do grupo.<br />

Visão e Objectivos Estratégicos<br />

Ser um <strong>Grupo</strong> económico de construção e serviços/concessões de projecção internacional com níveis de<br />

rentabili<strong>da</strong>de e de criação de valor accionistas em linha com as melhores referências mundiais do sector,<br />

constituiu a visão e objectivos estratégicos do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>.<br />

Missão<br />

A missão do <strong>Grupo</strong> é a de corresponder às exigências do mercado e dos seus clientes através de um<br />

modelo de negócio sustentado, recursos qualificados e motivados, geradores de valor económico, social<br />

e ambiental, de modo a proporcionar um retorno atractivo aos Accionistas.<br />

As pessoas, o respeito pelo ambiente e o crescimento económico são os pilares <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>.<br />

Actuando sempre com sentido ético, responsável e íntegro, o <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> rege-se pelos<br />

seguintes valores:<br />

- Manter a orientação permanente para o mercado e a satisfação do cliente;<br />

- Procurar o crescimento pela eficiência e eficácia <strong>da</strong> gestão;<br />

- Cultura empresarial assente em princípios de equi<strong>da</strong>de e isenção;<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 4 de 77


- Conduta socialmente responsável;<br />

- Criação de relações duradouras com parceiros a nível nacional e internacional;<br />

- Promoção do respeito pelo ambiente;<br />

«O que fazemos e a forma como fazemos define o que somos»<br />

Referências Históricas<br />

As origens do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> remontam a 1918, ano em que, com apenas 10 operários, foi<br />

fun<strong>da</strong><strong>da</strong> no Porto, por José <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, uma pequena empresa que se dedicava à execução de<br />

acabamentos de alta quali<strong>da</strong>de e pinturas a ouro fino, cuja técnica aprendera em França. O primeiro<br />

registo comercial foi feito em 1925, na Conservatória do Registo Comercial do Porto, sob o nome<br />

individual do fun<strong>da</strong>dor.<br />

De pequena empresa em nome individual, passou a grande <strong>Grupo</strong> Económico, cotado em Bolsa; de 10<br />

operários chegou a atingir 7.500 colaboradores; de empresa de execução de acabamentos passou a<br />

grupo pluridisciplinar, com ramificações em to<strong>da</strong>s as áreas liga<strong>da</strong>s ao negócio de construção; de<br />

empresa regional passou a empresa internacional, com obra feita em quatro continentes e dezenas de<br />

países.<br />

A estrutura actual do <strong>Grupo</strong> foi desenha<strong>da</strong> em 2002 e implementa<strong>da</strong> em finais desse ano e baseia-se na<br />

formação de uma socie<strong>da</strong>de gestora de participações sociais, a <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.G.P.S., S.A.,<br />

com capital social de 160.000.000 de Euros, ramifica<strong>da</strong> segundo as diferentes áreas de activi<strong>da</strong>de em 4<br />

outras <strong>SGPS</strong>, cujos capitais sociais detém na totali<strong>da</strong>de:<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construções, S.G.P.S., S.A., com capital social de 90.000.000 de Euros, que detém as<br />

participações <strong>da</strong>s empresas vocaciona<strong>da</strong>s para a activi<strong>da</strong>de de Empreiteiro Geral (construção,<br />

engenharia civil e obras públicas);<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Indústria, S.G.P.S., S.A., com capital social de 40.000.000 de Euros, que detém as<br />

participações sociais <strong>da</strong>s empresas que se dedicam a activi<strong>da</strong>des industriais complementares <strong>da</strong><br />

tradicional construção, nomea<strong>da</strong>mente nas áreas <strong>da</strong> serralharia e metalo-mecânica e <strong>da</strong>s infra-<br />

estruturas ferroviárias e marítimas;<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, S. G. P. S., S. A., com capital social de 20.000.000 de Euros, actuando na<br />

área <strong>da</strong>s concessões de serviço e infra-estruturas públicas;<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, S.G.P.S., com capital social de 80.000.000 de Euros, que integra o conjunto<br />

de empresas com activi<strong>da</strong>de na área de promoção e gestão imobiliária.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 5 de 77


Entretanto, pelo percurso transcorrido de mais de 90 anos a Inovar, o <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> já marcou<br />

a sua presença em mais de duas dezenas de países, enfrentou múltiplos desafios, obteve êxitos e<br />

registou também alguns insucessos, que consoli<strong>da</strong>ram a experiência e contribuíram para a dimensão<br />

actual do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>.<br />

Nesta pequena súmula histórica, merecem destaque ain<strong>da</strong>, as seguintes <strong>da</strong>tas de referência:<br />

Em 2 de Junho de 1944 constitui-se a socie<strong>da</strong>de por quotas “<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, L<strong>da</strong>.”, com o capital de<br />

8 milhões de escudos.<br />

Em 1 de Maio de 1968 a socie<strong>da</strong>de por quotas transforma-se em socie<strong>da</strong>de anónima, passando a<br />

denominar-se “Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A.R.L.”, com o capital de 9 milhões de<br />

escudos.<br />

Em finais de 1986 a socie<strong>da</strong>de passa a ter as suas acções admiti<strong>da</strong>s a cotação na Bolsa.<br />

Como se disse acima, em 30 de Dezembro de 2002 o <strong>Grupo</strong> Económico <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> passou a ter a<br />

conformação actual, liderado pela socie<strong>da</strong>de <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.G.P.S., S.A., com o capital<br />

social de 160.000.000 €.<br />

A partir de meados de 2006 altera-se a estrutura accionista <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de e com a concretização <strong>da</strong><br />

Oferta Pública de Aquisição de Acções em Janeiro de 2007 a "Investifino - Investimentos e<br />

Participações, <strong>SGPS</strong>, S.A." passa a deter uma participação de domínio.<br />

No Plano Estratégico “Ambição Sustentável 2007-2012”, apresentado em Outubro de 2007 o <strong>Grupo</strong><br />

selecciona as áreas de Construção e Concessões/Serviços como as áreas estratégicas de actuação<br />

futura sendo uma <strong>da</strong>s seis linhas de desenvolvimento defini<strong>da</strong>s a adequação consequente do seu<br />

portfolio de negócios.<br />

Neste âmbito inserem-se operações, ocorri<strong>da</strong>s durante o exercício a que se reporta este Relatório, de<br />

aquisição <strong>da</strong> Contacto e <strong>da</strong> Prince e o reforço <strong>da</strong> participação na Scutvias.<br />

Órgãos Sociais<br />

A composição dos órgãos sociais, após as deliberações <strong>da</strong> Assembleia-Geral de Accionistas de 29 de<br />

Abril de 2008, ficou a seguinte:<br />

• Mesa <strong>da</strong> Assembleia-Geral<br />

Alberto Correia de Almei<strong>da</strong> – Presidente<br />

João Pessoa e <strong>Costa</strong> – Secretário<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 6 de 77


• Conselho de Administração<br />

Manuel Roseta Fino - Presidente<br />

Maria Angelina Martins Caetano Ramos – Vogal não executivo<br />

José Manuel Baptista Fino – Vogal não executivo<br />

Pedro Manuel de Almei<strong>da</strong> Gonçalves – Vogal, Presidente <strong>da</strong> Comissão Executiva<br />

António Pereira <strong>da</strong> Silva Neves – Vogal executivo<br />

António Manuel Sousa Barbosa <strong>da</strong> Fra<strong>da</strong> – Vogal executivo<br />

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos – Vogal executivo<br />

António Manuel Palma Ramalho – Vogal não executivo, independente<br />

António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques – Vogal não executivo, independente (não<br />

Independente desde Setembro de 2008)<br />

• Comissão Executiva<br />

Pedro Manuel de Almei<strong>da</strong> Gonçalves - Presidente<br />

António Pereira <strong>da</strong> Silva Neves - Vogal<br />

António Manuel Sousa Barbosa <strong>da</strong> Fra<strong>da</strong> - Vogal<br />

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos – Vogal<br />

• Conselho Fiscal<br />

Júlio de Lemos de Castro Cal<strong>da</strong>s (Presidente)<br />

Carlos Pedro Machado de Sousa Góis (Vogal)<br />

Joaquim Augusto <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> Silva (Vogal)<br />

• Revisor Oficial de Contas<br />

Patrício, Moreira, Valente & Associados, SROC, representa<strong>da</strong> por Dr. Jorge Bento Martins Ledo,<br />

(ROC nº. 591), tendo como suplente o Dr. Carlos de Jesus Pinto (ROC nº. 622).<br />

• Comissão de Remunerações<br />

José Manuel Baptista Fino – Presidente<br />

João Pessoa e <strong>Costa</strong> (Vogal)<br />

António Jorge Gonçalves Afonso (Vogal).<br />

• Secretário e Secretário Suplente <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de<br />

Jorge Manuel Oliveira Alves (Secretário)<br />

Pedro Manuel Tigre Falcão Queirós (Secretário Suplente)<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 7 de 77


Accionistas<br />

À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 os accionistas com participações qualifica<strong>da</strong>s no capital <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de (participações superiores a 2%) são os seguintes:<br />

Manuel Fino <strong>SGPS</strong>, S.A. Num. Acções<br />

% Direitos de voto<br />

(*)<br />

Indirectamente através <strong>da</strong> Investifino – Investimentos e Participações, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> 113.302.682 71,5271%<br />

Através de Vice-Presidente <strong>da</strong> Investino– Investimentos e Participações, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> 40.000 0,0252%<br />

Total imputável 113.342.682 71,5523%<br />

Caetano – <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

% Direitos de votos<br />

Num. Acções<br />

(*)<br />

Directamente 17.600.000 11,1107%<br />

Através <strong>da</strong> Administradora <strong>da</strong> Caetano – <strong>SGPS</strong>, S.A. 9.000 0,0057%<br />

Total imputável 17.609.000 11,1164%<br />

Millennium bcp – Gestão de Fundos de Investimento, S.A. Num. Acções<br />

% Direitos Voto<br />

(*)<br />

Através de vários Fundos de Investimento 8.069.686 5,0943%<br />

Total imputável 8.069.686 5,0943%<br />

*As percentagens de direitos de voto acima calcula<strong>da</strong>s consideram o efeito <strong>da</strong> existência de 1.594.708<br />

acções próprias que a socie<strong>da</strong>de detém à <strong>da</strong>ta do fim do exercício.<br />

Governo do <strong>Grupo</strong><br />

Organograma <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de<br />

Abaixo apresenta-se o organograma <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de «<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.G.P.S., S.A., ilustrando o<br />

modelo organizativo e identificando os responsáveis pelas diversas funções:<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 8 de 77


Organograma do <strong>Grupo</strong><br />

A estrutura de participações financeiras que compõem o <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> pode ser representado<br />

pelo seguinte organograma:<br />

Método Integral<br />

Método Proporcional<br />

Eq. Patrimonial<br />

C. aqu isição<br />

100%<br />

SDC Construção,<br />

<strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong><br />

100%<br />

SDC América, INC<br />

SDC América, INC<br />

P orto Cons truction<br />

60% Porto Constr uction 95% CLEAR<br />

Gr oup, LLC<br />

CLEAR<br />

G roup, LLC ANGOLA, <strong>SA</strong><br />

ANGOLA, <strong>SA</strong><br />

SDC Construction<br />

80% SDC<br />

Services,<br />

Con struction<br />

LLC<br />

( 7)<br />

Serv ices, LLC MTA, LDA.<br />

MT A, LDA. (7 )<br />

100%<br />

SDC C.S., LLC<br />

99%<br />

SDC C.S., LLC<br />

100%<br />

100%<br />

Pr ince, LLC<br />

Prince, LLC<br />

LusoAir, INC<br />

LusoAir, INC<br />

100%<br />

SDC Contractor, LLC<br />

SDC Contractor , LLC<br />

100%<br />

Ga<br />

Gaia,<br />

ia, CCMS,<br />

CCMS,<br />

LLC<br />

LLC<br />

80%<br />

SDC Moçambique, <strong>SA</strong>RL<br />

SDC Moçambiqu e, <strong>SA</strong>RL<br />

100% SDC S. Tomé e Príncipe,<br />

SDC S. To mé e Prín cipe,<br />

Cons<br />

Con<br />

truções<br />

str uções,<br />

, L<strong>da</strong>.<br />

L<strong>da</strong>.<br />

100%<br />

SDC Cons trucciones<br />

Centro<br />

SDC<br />

Americanas,<br />

Construc ciones<br />

<strong>SA</strong><br />

Centro Americanas , <strong>SA</strong><br />

100%<br />

CARTA, LDA<br />

CARTA, LDA<br />

100% Carta Angola, L<strong>da</strong><br />

Carta Angola, L<strong>da</strong><br />

100% Soc. Con struções<br />

Soc. Constru ções<br />

<strong>Soares</strong><br />

<strong>Soares</strong><br />

<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong><br />

<strong>Costa</strong>,<br />

Cos ta,<br />

<strong>SA</strong><br />

<strong>SA</strong><br />

100% CONTACTO, <strong>SA</strong><br />

CONTACTO, <strong>SA</strong><br />

TRANSMETRO, ACE<br />

TRANSMETR O, ACE<br />

ASSOC-Estádio de<br />

ASSOC-Es tádio de<br />

Braga, ACE<br />

Braga, ACE<br />

Estádio Coimbra, ACE<br />

Está dio Coimbra, ACE<br />

RRC & SC, ACE<br />

RRC & SC, ACE<br />

Três pont o do is<br />

T rês ponto dois<br />

TGCCVCMLN, ACE<br />

TGCCVCMLN, ACE<br />

HidroAlqu eva, ACE<br />

HidroAlq ueva, ACE<br />

FCC & SC, ACE<br />

FCC & SC, ACE<br />

GCF,<br />

GCF,<br />

ACE<br />

ACE<br />

Israel Metro Builders<br />

Israel Metro Builders<br />

50% Grupul Portughez de<br />

Grupul<br />

Cons<br />

Portughez<br />

tructii<br />

de<br />

Constructii<br />

50% 17,9%<br />

40% 20%<br />

50% 28,57%<br />

100%<br />

NORMETRO, ACE<br />

NORMETRO, ACE<br />

ACESTRADA, ACE<br />

ACESTR ADA, ACE<br />

60% 40%<br />

Est ádio de Braga<br />

Estádio de Braga<br />

Ac aba mentos, ACE<br />

Acabamentos, ACE<br />

50% 50%<br />

Somague-SDC , ACE<br />

Somague-SDC, ACE<br />

50% 50% Remodelação<br />

Remodela ção<br />

do<br />

do<br />

Teatro<br />

Teatro<br />

Circ<br />

Circo,<br />

o, ACE<br />

ACE<br />

50% 25%<br />

Nova Estação, ACE<br />

Nova Es tação, ACE<br />

GCVC, ACE<br />

GCVC, ACE<br />

28,57% 28,57% Matosinhos, ACE<br />

Matosinhos, ACE<br />

30% 50%<br />

CLEAR,<br />

CLEAR,<br />

<strong>SA</strong><br />

<strong>SA</strong><br />

50%<br />

CAET XXI, ACE<br />

CAET XXI, ACE<br />

Coordenação & SDC<br />

C oordenação & SDC<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>,<br />

<strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong><br />

100%<br />

100%<br />

100%<br />

100%<br />

100%<br />

100%<br />

100% 100%<br />

100%<br />

MZI, LDA<br />

MZI, LDA<br />

SODEL,<br />

SODEL,<br />

<strong>SA</strong><br />

<strong>SA</strong><br />

CIAGEST, <strong>SA</strong><br />

CIAGEST, <strong>SA</strong><br />

Merc ado s Novos, LDA<br />

Mercados Novos, LDA<br />

100%<br />

SOARTA, <strong>SA</strong><br />

SOARTA, <strong>SA</strong><br />

HABIT OP, <strong>SA</strong><br />

HABITOP, <strong>SA</strong><br />

99% SDC<br />

SDC<br />

IMOBILIÁRIA,<br />

IMOBILIÁRIA, ( 2)<br />

LDA (2 )<br />

LDA<br />

(ANGOLA)<br />

(ANGOLA)<br />

100%<br />

51%<br />

2%<br />

2%<br />

SDC Imobiliária,<br />

<strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong><br />

NAVEGAIA,<br />

NAVE GAIA,<br />

<strong>SA</strong><br />

<strong>SA</strong><br />

CAIS <strong>da</strong><br />

CAIS <strong>da</strong><br />

FONTINHA, <strong>SA</strong><br />

FONTINHA, <strong>SA</strong><br />

IMOKANDANDU,<br />

IMOKANDANDU,<br />

LDA<br />

LDA<br />

COSTA SUL, LDA<br />

COSTA SUL, LDA<br />

IMOSEDE , LDA<br />

IMOSEDE, LDA<br />

98%<br />

Mini Price Hot els,<br />

Mini PriceHotels,<br />

(Porto ), <strong>SA</strong> ( 1 ) (Porto), <strong>SA</strong> (1)<br />

33%<br />

25%<br />

SDC Concessõ es,<br />

SGP S, <strong>SA</strong><br />

100% SDC CONCESIONES<br />

SDC<br />

COSTA<br />

CONCESIONES<br />

RICA, <strong>SA</strong><br />

COSTA R ICA, <strong>SA</strong><br />

100% COSTAPARQUE S, <strong>SA</strong><br />

COSTAPARQUES, <strong>SA</strong><br />

100% SDC Serviços Técnic os<br />

SDC Serv iços Técn icos<br />

e de Gestão, <strong>SA</strong><br />

e de Gestão , <strong>SA</strong><br />

100% INFRAESTRUCT . SDC<br />

INFRAESTRUCT. 100 SDC<br />

COSTA RICA, <strong>SA</strong><br />

COSTA % RICA, <strong>SA</strong><br />

100%<br />

100%<br />

28,6%<br />

CPE, <strong>SA</strong><br />

CPE, <strong>SA</strong><br />

INTEVIAS, <strong>SA</strong><br />

INTEVIAS, <strong>SA</strong><br />

75% Hidroeq uador<br />

S.<br />

Hidr<br />

Tomens<br />

oequador<br />

e<br />

S. Tomense<br />

60% Hidroeléctrica<br />

Hidro eléctrica<br />

STP , L<strong>da</strong>.<br />

STP, L<strong>da</strong>.<br />

SCUTV IAS, <strong>SA</strong><br />

SCUTVIAS, <strong>SA</strong>33,33%<br />

GAYAEXPLOR, LDA<br />

GAYAEXPLOR, LDA<br />

INDÁQUA,<br />

INDÁQUA,<br />

<strong>SA</strong><br />

<strong>SA</strong><br />

0,5% Indáqua<br />

Indáqua<br />

Matosinhos, <strong>SA</strong> 97,5%<br />

Mat osin hos, <strong>SA</strong><br />

Indáqua<br />

V ila do<br />

Indáqua<br />

Conde, <strong>SA</strong><br />

Vila do Conde, <strong>SA</strong><br />

98%<br />

20%<br />

MTS,<br />

MTS,<br />

LDA<br />

LDA<br />

40%<br />

SDC Indústria,<br />

<strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong><br />

100%<br />

SOCOMETAL, <strong>SA</strong><br />

SOCOMETAL, <strong>SA</strong><br />

SCSP - <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

SCSP - <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

S erviços<br />

Serviços ( 3)<br />

Partilhados, <strong>SA</strong> (3 )<br />

Partilhados, <strong>SA</strong> 99,96%<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Desenvolvimento, <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> <strong>SA</strong><br />

Desenvolvimento, <strong>SA</strong><br />

100%<br />

100%<br />

45%<br />

SOMAFEL,<br />

SOMAFEL,<br />

<strong>SA</strong><br />

<strong>SA</strong><br />

OFM, <strong>SA</strong><br />

OFM, <strong>SA</strong><br />

60% Soma<br />

Somafel<br />

fel e<br />

e<br />

Ferrovias,<br />

Ferrovias,<br />

ACE<br />

ACE<br />

ALSOMA, AEIE<br />

ALSOMA, AEIE<br />

50% TRAVERSOFER, <strong>SA</strong>RL<br />

TR AVERSOFER, <strong>SA</strong>R L<br />

Autopist<br />

Autopistas<br />

as del<br />

del<br />

Sol<br />

Sol<br />

Construtora - S.J osé-<br />

S.Ramon, <strong>SA</strong>. (8)<br />

VSL,<br />

VSL,<br />

<strong>SA</strong><br />

Construtora - S.J osé-<br />

17%<br />

<strong>SA</strong><br />

Construtora<br />

Caldera, <strong>SA</strong>.<br />

- S.José-<br />

Caldera, <strong>SA</strong>. ( 8 )<br />

Cons tr utor a - S.José-<br />

VORTAL, <strong>SA</strong><br />

Autopistas delV alle 17%<br />

(8 )<br />

VORTAL, <strong>SA</strong><br />

S.Ramon, <strong>SA</strong>. Autopis tas del Valle<br />

(8)<br />

11,3%<br />

8,04%<br />

(1 ) Adicionalmente, a SDC Desenvolvimento, <strong>SA</strong> detém uma part icipação de 1% no capital social <strong>da</strong> Mini Price Hotels (Porto), <strong>SA</strong>.<br />

(2 ) Adicionalment e, a Ciagest, <strong>SA</strong> detém uma par ticipação de 1% no capital social <strong>da</strong> SDC Imobiliária, L<strong>da</strong> .<br />

(3 ) Adicionalment e, a Socie<strong>da</strong>de de Construçõ es <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SA</strong>, a Ciagest, <strong>SA</strong>, a Clear, <strong>SA</strong> e a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, <strong>SA</strong> detêm, ca<strong>da</strong> uma, 0,01% do<br />

capital social <strong>da</strong> SCSP – <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Ser viços Partilhados, <strong>SA</strong>.<br />

(4 ) Adicionalment e, a Socie<strong>da</strong>de de Construçõ es <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. detém uma partic ipação de 4% no capital social <strong>da</strong> Auto-estra<strong>da</strong>s XXI, S.A..<br />

(5 ) Adicionalment e, a Socie<strong>da</strong>de de Construçõ es <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. detém uma partic ipação de 4% no capital social <strong>da</strong> Operestra<strong>da</strong>s XXI, S.A..<br />

(6 ) Adicionalment e, a Socie<strong>da</strong>de de Construçõ es <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. detém uma partic ipação de 0,004% no capital soc ial <strong>da</strong> Exproestr a<strong>da</strong>s XXI, S.A..<br />

(7 )<br />

Adicionalmente, a Socie<strong>da</strong>de de Constru ções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. detém uma participação de 1% no capital so cial <strong>da</strong> MTA – Má quinas e Tr actor es de Angola, L<strong>da</strong>.<br />

(8 ) Socie<strong>da</strong>de deti<strong>da</strong> em 17% pela SDC Cons trucc iones Cen tro Americanas, <strong>SA</strong>.<br />

98%<br />

46%<br />

46%<br />

50%<br />

Auto-estr a<strong>da</strong> s<br />

Auto-estra<strong>da</strong>s<br />

XXI,<br />

XXI,<br />

S.A.<br />

S.A. ( 4)<br />

(4)<br />

Operestra<strong>da</strong>s<br />

XXI,<br />

Operestra<strong>da</strong>s<br />

S.A. ( 5) XXI, S.A. (5)<br />

Exproestra<strong>da</strong>s<br />

Exproestra<strong>da</strong>s<br />

XXI, S.A. ( 6) XXI, S.A. (6)<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 9 de 77


Sustentabili<strong>da</strong>de e Responsabili<strong>da</strong>de Social<br />

A prossecução <strong>da</strong> sua missão através de uma conduta socialmente responsável e o respeito pelo<br />

ambiente constituem valores que historicamente a <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> prossegue e que assumem, no<br />

contexto actual, uma importância acresci<strong>da</strong> e de interesse estratégico.<br />

Marcando essa importância e não obstante as práticas de respeito pelo ambiente, segurança e<br />

responsabili<strong>da</strong>de social implementa<strong>da</strong>s há muitos anos, a empresa em 2007 deu início à implementação<br />

e desenvolvimento de um Projecto de Sustentabili<strong>da</strong>de e publicou no ano findo com referência àquele<br />

exercício o seu primeiro Relatório de Sustentabili<strong>da</strong>de, <strong>da</strong>ndo conta dos resultados alcançados, que<br />

envolvem a gestão de aspectos de ordem económica, social, ambiental e de governança <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<br />

O compromisso do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> para com a sustentabili<strong>da</strong>de decorre <strong>da</strong> ambição em<br />

desenvolver as suas activi<strong>da</strong>des económicas – nacional e internacionalmente – aspirando,<br />

simultaneamente à rentabili<strong>da</strong>de e criação de valor accionista, à protecção e bem-estar dos seus<br />

colaboradores e comuni<strong>da</strong>des com quem interactua, à preservação do meio ambiente através <strong>da</strong><br />

minimização de impactes ambientais negativos e à melhoria contínua do valor criado para os grupos de<br />

interesse prioritários, através do seu envolvimento no processo de implementação <strong>da</strong> estratégia do<br />

<strong>Grupo</strong>.<br />

Ora em 2008, o <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> deu continui<strong>da</strong>de à implementação <strong>da</strong> sua estratégia de<br />

sustentabili<strong>da</strong>de. Em termos organizacionais, a responsabili<strong>da</strong>de de coordenação dos trabalhos<br />

implementados continuou a cargo do Conselho de Sustentabili<strong>da</strong>de, que sofreu algumas alterações face<br />

ao ano anterior, nomea<strong>da</strong>mente no envolvimento de colaboradores <strong>da</strong> Contacto Construções e <strong>da</strong><br />

CLEAR, com o objectivo de alargar o espectro de actuação e implementação <strong>da</strong> estratégia de<br />

sustentabili<strong>da</strong>de.<br />

Empresas<br />

Representa<strong>da</strong>s<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Construções<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Serviços Partilhados<br />

Contacto Construções<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO GRUPO SOARES DA COSTA, S.G.P.S. S.A.<br />

Comissão Executiva<br />

Conselho de Sustentabili<strong>da</strong>de<br />

Departamentos Envolvidos <strong>Grupo</strong>s de Trabalho<br />

Recursos Humanos<br />

Comunicação Institucional e<br />

Responsabili<strong>da</strong>de Social<br />

Corporativa e Comunicação<br />

Marketing Índice Sustentabili<strong>da</strong>de em Obra<br />

Quali<strong>da</strong>de, Ambiente e Segurança<br />

Compras Sustentáveis<br />

Desenvolvimento de Projectos<br />

(Mercados Nacional/Externos) Alterações Climáticas<br />

Aprovisionamentos e<br />

Subempreita<strong>da</strong>s Investigação e Inovação<br />

CLEAR Gabinete do Investidor Desenvolvimento Organizacional<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 10 de 77


Este modelo de organização permitiu integrar, nas responsabili<strong>da</strong>des dos órgãos de gestão, a<br />

preocupação com os aspectos ambientais e sociais relacionados com os negócios <strong>da</strong> empresa e a<br />

implementação transversal dos compromissos assumidos na política de sustentabili<strong>da</strong>de.<br />

Com o esforço desenvolvido, pelo Conselho de Sustentabili<strong>da</strong>de e outros colaboradores que<br />

contribuíram para o projecto e para a implementação dos compromissos assumidos, foram concluídos<br />

em grande parte os objectivos traçados. Por outro lado, a empresa conseguiu alcançar algumas metas<br />

que inicialmente não estavam estabeleci<strong>da</strong>s. O trabalho desenvolvido teve maior incidência no reforço<br />

de projectos e acções internas que a médio e longo prazo poderão tornar-se uma base mais sustenta<strong>da</strong><br />

para que se alcancem to<strong>da</strong>s as metas propostas. Alguns dos resultados alcançados podem ser<br />

consultados no Relatório de Sustentabili<strong>da</strong>de 2008, em www.soares<strong>da</strong>costa.pt.<br />

Para além disso, a <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> continua a apostar na sustentabili<strong>da</strong>de como factor chave do seu<br />

crescimento estratégico, tendo já planeado um conjunto de acções a desenvolver em 2009, assim como<br />

a definição de outros grupos de trabalho, com o objectivo de reforçar a estratégia a implementar noutros<br />

mercados geográficos que não Portugal e noutras áreas de negócio do <strong>Grupo</strong>.<br />

<strong>Grupo</strong> de<br />

Trabalho<br />

Responsabili<strong>da</strong>de<br />

Social<br />

Corporativa e<br />

Comunicação<br />

Índice<br />

Sustentabili<strong>da</strong>de<br />

em Obra<br />

Compras<br />

Sustentáveis<br />

Alterações<br />

Climáticas<br />

Investigação e<br />

Inovação<br />

Acções Implementa<strong>da</strong>s e / ou<br />

Implementação<br />

• Implementação de acções no âmbito<br />

<strong>da</strong> Política Estratégica de<br />

Responsabili<strong>da</strong>de Social Corporativa<br />

• Divulgação interna e externa do<br />

projecto de sustentabili<strong>da</strong>de<br />

• Criação de modelo de avaliação de<br />

desempenho sustentável de obras,<br />

com base em critérios ambientais e<br />

sociais<br />

• Desenvolvimento de modelo de<br />

avaliação de fornecedores e posterior<br />

Modelo de Compras Sustentáveis<br />

• Definição <strong>da</strong> Estratégia de Combate<br />

às Alterações Climáticas<br />

• Quantificação <strong>da</strong>s Emissões de<br />

Gases com Efeito de Estufa<br />

• Definição de Planos de<br />

Monitorização, Redução e<br />

Compensação <strong>da</strong>s Emissões GEE<br />

• Definição de modelo de<br />

contextualização do desempenho <strong>da</strong><br />

empresa em relação às práticas do<br />

sector<br />

• Formação em sistema de certificação<br />

Objectivos 2009 / 2010<br />

• Continuação <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong> Política<br />

Estratégica de Responsabili<strong>da</strong>de Social<br />

Corporativa<br />

• Lançamento de newsletter trimestral <strong>sobre</strong><br />

sustentabili<strong>da</strong>de – comunicação interna<br />

• Reforço dos conteúdos de<br />

sustentabili<strong>da</strong>de no website corporativo –<br />

comunicação externa<br />

• Alargamento do âmbito do Índice de<br />

Sustentabili<strong>da</strong>de em Obra a outras<br />

tipologias<br />

• Formação a Directores de Obra <strong>sobre</strong> esta<br />

ferramenta de diagnóstico interna<br />

• Envolver principais fornecedores <strong>da</strong><br />

empresa para avaliação de expectativas<br />

• Realizar diagnóstico de áreas de melhoria<br />

na relação SdC | fornecedores<br />

• Elaboração de plano de acção para as<br />

áreas de melhoria identifica<strong>da</strong>s<br />

• Continuar a monitorizar as emissões<br />

atmosféricas <strong>da</strong> empresa e implementar<br />

estratégia de combate às alterações<br />

climáticas<br />

• Realizar um diagnóstico e plano de acção<br />

para melhoria do ambiente corporativo <strong>da</strong>s<br />

uni<strong>da</strong>des fixas<br />

• Implementar campanha de sensibilização<br />

ambiental nas uni<strong>da</strong>des fixas<br />

• Definir princípios e indicadores relevantes<br />

para a criação do sistema de medição de<br />

desempenho <strong>da</strong> SdC em relação ao sector<br />

<strong>da</strong> construção<br />

• Envolver academias, associações do<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 11 de 77


Desenvolvimento<br />

Organizacional<br />

voluntária de edifícios: LEED sector e outras instituições na elaboração<br />

deste estudo<br />

• Desenvolver os princípios para concurso<br />

de investigação em matéria de construção<br />

• Extensão do projecto de<br />

sustentabili<strong>da</strong>de à CLEAR<br />

• Desenvolvimento de acções de<br />

reforço do Clima Organizacional do<br />

<strong>Grupo</strong> SdC<br />

Angola (não existiu em 2008)<br />

CLEAR (não existiu em 2008)<br />

Principais Acontecimentos corporativos<br />

sustentável<br />

• Implementação de plano de acções de<br />

reforço do clima organizacional<br />

• Desenvolvimento de acções de formação<br />

<strong>sobre</strong> sustentabili<strong>da</strong>de no sector <strong>da</strong><br />

construção<br />

• Desenvolver e implementar plano<br />

operacional que incorpore a<br />

sustentabili<strong>da</strong>de na estratégia de<br />

desenvolvimento <strong>da</strong> empresa em Angola<br />

• Desenvolver Política de Sustentabili<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> CLEAR<br />

• Desenvolver plano de acções para a<br />

incorporação <strong>da</strong> CLEAR na estratégia de<br />

sustentabili<strong>da</strong>de do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

• Na reunião do Conselho de Administração de 31 de Janeiro de 2008 foi deliberado ampliar a<br />

Comissão Executiva de três para quatro membros passando a ter a seguinte composição:<br />

- Pedro Manuel de Almei<strong>da</strong> Gonçalves (Presidente)<br />

- António Pereira <strong>da</strong> Silva Neves (Vogal)<br />

- António Manuel Sousa Barbosa <strong>da</strong> Fra<strong>da</strong> (Vogal)<br />

- Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos (Vogal)<br />

• Em 29 de Abril de 2008 realizou-se a Assembleia-Geral Anual <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de que aprovou o<br />

Relatório e Contas individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s relativos ao exercício de 2007, bem como a<br />

aplicação dos resultados líquidos. Esta Assembleia procedeu também à eleição, para completar<br />

o man<strong>da</strong>to em curso, de alguns membros para órgãos sociais <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, a saber:<br />

- Conselho de Administração: alargamento de 6 para 9 membros, sendo eleitos os seguintes 3<br />

novos administradores, todos não executivos:<br />

- José Manuel Baptista Fino (Vogal)<br />

- António Manuel Palma Ramalho (Vogal independente)<br />

- António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques (Vogal independente)<br />

- Mesa <strong>da</strong> Assembleia-Geral:<br />

- Alberto Correia de Almei<strong>da</strong> (Presidente)<br />

- Conselho Fiscal:<br />

- Júlio de Lemos de Castro Cal<strong>da</strong>s (Presidente)<br />

- Carlos Pedro Machado de Sousa Góis (Vogal)<br />

- Comissão de Remunerações:<br />

- Dr. José Manuel Baptista Fino (Presidente)<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 12 de 77


• A 30 de Junho de 2008 concretizou-se a fusão por incorporação <strong>da</strong> Maxbela – Soluções em<br />

Madeira e Alumínios, S.A. na Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A., com extinção<br />

<strong>da</strong>quela subsidiária do segmento industrial.<br />

• Transferência <strong>da</strong>s subsidiárias, então <strong>da</strong> área industrial, Clear - Instalações Electromecânicas,<br />

S.A., e Navegaia - Instalações Industriais, S.A., para as áreas <strong>da</strong> Construção e Imobiliária,<br />

respectivamente.<br />

III - ACTIVIDADE<br />

Principais Acontecimentos<br />

Para além dos principais acontecimentos corporativos já acima expostos, referem-se em segui<strong>da</strong> outros<br />

acontecimentos relevantes <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de e do <strong>Grupo</strong> durante o ano findo:<br />

• Aquisição <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de do capital social <strong>da</strong> «Contacto – Socie<strong>da</strong>de de Construções S.A.»;<br />

• Publicação do primeiro Relatório de Sustentabili<strong>da</strong>de;<br />

• Aumento <strong>da</strong> participação na «Scutvias – Auto Estra<strong>da</strong>s do Interior, S.A., de 20% para 33,33%;<br />

• Aquisição <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de do capital social <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de «Prince Contracting Co., Inc.», socie<strong>da</strong>de<br />

com sede no Estado <strong>da</strong> Flori<strong>da</strong>, Estados Unidos <strong>da</strong> América;<br />

• Adjudicação ao agrupamento Auto-Estra<strong>da</strong> XXI, em que o grupo participa em 50%, <strong>da</strong><br />

Subconcessão <strong>da</strong> Auto-Estra<strong>da</strong> Transmontana.<br />

Enquadramento <strong>da</strong> Activi<strong>da</strong>de<br />

Enquadramento Macro - Económico internacional<br />

O ano de 2008 foi marcado pela interacção <strong>da</strong> crise financeira internacional com a desaceleração <strong>da</strong><br />

activi<strong>da</strong>de económica a nível global. Marca o fim de um ciclo de grande prosperi<strong>da</strong>de generaliza<strong>da</strong> e<br />

ficará na história como um dos mais conturbados de sempre no plano financeiro.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 13 de 77


Do crescimento de 5% em 2007 o crescimento do produto mundial ter-se-á situado em 3,7% no ano<br />

agora terminado e projecções do FMI perspectivam uma expansão do produto de apenas 2,2% para<br />

2009 1 .<br />

Porém to<strong>da</strong>s estas previsões são gradualmente revistas em baixa com uma periodici<strong>da</strong>de anormal e as<br />

notícias de quebras de produção e de aumento do desemprego proliferam nos órgãos de comunicação<br />

social.<br />

Os efeitos <strong>da</strong> crise do «subprime» nos Estados Unidos <strong>da</strong> América, ao contrário <strong>da</strong> esperança com que<br />

se começou o ano de que poderiam ficar circunscritos a este mercado e a um ou outro país com maior<br />

<strong>sobre</strong>aquecimento imobiliário e mais eleva<strong>da</strong>s taxas de endivi<strong>da</strong>mento, alastraram-se, afinal, à<br />

generali<strong>da</strong>de dos mercados e nem a suposta resiliência <strong>da</strong> Europa foi suficiente para manter a dinâmica<br />

de crescimento global.<br />

Em algumas <strong>da</strong>s principais economias avança<strong>da</strong>s, a activi<strong>da</strong>de económica vinha, é certo, a evidenciar já<br />

uma tendência de desaceleração, em grande parte devido ao forte aumento do preço <strong>da</strong>s matérias -<br />

primas nos mercados internacionais e ao ajustamento em baixa em vários mercados de habitação. No<br />

entanto os efeitos <strong>da</strong> crise financeira vieram agravar esta desaceleração e agora as expectativas em<br />

diversas áreas geográficas são mesmo de recessão ou até de depressão.<br />

As três maiores economias mundiais já estarão em recessão: EUA, Área Euro e Japão. A China<br />

encontra-se num processo de arrefecimento acelerado e as restantes economias emergentes sofrerão<br />

igualmente um decréscimo apreciável nos seus níveis de crescimento.<br />

No mercado financeiro, os índices accionistas tiveram um dos piores anos de sempre, tendo-se<br />

registado enormes per<strong>da</strong>s no mercado do crédito onde se situou o epicentro <strong>da</strong> crise. Esta evolução<br />

agravou as condições de acesso ao financiamento <strong>da</strong> economia; se por um lado diminuíram as taxas<br />

directoras por via <strong>da</strong> intervenção <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong>des, por outro lado as instituições financeiras restringiram o<br />

crédito fazendo disparar os “spreads” dos instrumentos de dívi<strong>da</strong> priva<strong>da</strong>.<br />

A dimensão <strong>da</strong> crise determinou uma resposta <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong>des dos países mais afectados: reduções<br />

agressivas <strong>da</strong>s taxas de juro directoras, introdução de esquemas ca<strong>da</strong> vez menos convencionais de<br />

injecção de liquidez no sistema financeiro, concessão de garantias estatais à emissão de dívi<strong>da</strong> bancária<br />

e participação dos governos no esforço de recapitalização <strong>da</strong>s instituições financeiras.<br />

Estas medi<strong>da</strong>s de suporte ao sector financeiro por parte <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong>des governamentais permitiram<br />

algum alívio nas classes de dívi<strong>da</strong> do sector financeiro mas vem-se verificando uma maior discriminação<br />

pelos investidores relativamente aos países mais periféricos <strong>da</strong> área euro, que são penalizados face à<br />

maior vulnerabili<strong>da</strong>de que demonstram perante a crise.<br />

1 IMF - World Economic Outlook Up<strong>da</strong>te, Nov. 6, 2008.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 14 de 77


Ao nível dos preços verificou-se em 2008 uma abrupta alteração de rumo. À espiral inflacionista <strong>da</strong><br />

primeira metade do ano, com uma subi<strong>da</strong> inusita<strong>da</strong> do preço do petróleo e <strong>da</strong>s «commodities»,<br />

correspondeu na segun<strong>da</strong> metade uma súbita reversão <strong>da</strong> tendência de evolução como consequência<br />

<strong>da</strong> retracção <strong>da</strong> procura à escala global nos mercados de bens e serviços e <strong>da</strong>s expectativas recessivas.<br />

O prolongamento desta reversão dos preços <strong>da</strong>s matérias-primas e o clima recessivo apontam para uma<br />

forte desinflação, se não mesmo deflação, o que comporta o risco de aumento do custo real <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>.<br />

Aguar<strong>da</strong>-se, por sua vez, que as medi<strong>da</strong>s de suporte à economia anunciados pelos diversos países<br />

consigam estabilizar os mercados financeiros pondo fim à espiral de desvalorização dos activos<br />

financeiros e ao restabelecimento dos mecanismos de financiamento à economia. Caso contrário,<br />

seremos confrontados com um mais que provável cenário binomial de deflação - recessão.<br />

O sistema bancário, o desemprego e o financiamento dos planos apresentados pelos governos para<br />

salvação <strong>da</strong>s economias são pois os grandes desafios que se colocam para 2009.<br />

A Economia Portuguesa<br />

A economia portuguesa, como é hábito, face às suas debili<strong>da</strong>des estruturais e persistência de<br />

fragili<strong>da</strong>des que condicionam a produtivi<strong>da</strong>de dos factores e a sua forte integração económica e<br />

financeira terá voltado a registar em 2008 um dos crescimentos mais baixos entre os países <strong>da</strong> área do<br />

euro e <strong>da</strong> União Europeia. A actual situação económica internacional, com reduções <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de<br />

económica nos nossos principais países clientes, reflecte-se de forma muito intensa <strong>sobre</strong> o<br />

comportamento <strong>da</strong>s exportações portuguesas.<br />

Tendo-se seguido nos últimos anos uma política orçamental restritiva, responsável (parcialmente) pela<br />

obtenção de taxas de crescimento inferiores à média europeia, crescimento particularmente sustentado<br />

no sector exportador, quando se vivia um ciclo de crescimento expansionista, depara-se agora à<br />

economia portuguesa um contexto internacional depressivo constrangedor do crescimento interno.<br />

O PIB em volume registou uma variação nula em 2008, face à que<strong>da</strong> acentua<strong>da</strong> (1,8%) verifica<strong>da</strong> no<br />

último trimestre do ano 2 , <strong>da</strong>dos que na prática revogam as projecções do Banco de Portugal que<br />

apontavam ain<strong>da</strong> recentemente para uma estimativa de crescimento de 0,4% em 2008 e um crescimento<br />

negativo de 0,8% 3 para 2009. Aliás, a Comissão Europeia projecta uma quebra do produto em Portugal<br />

para o ano em curso de -1,6% ain<strong>da</strong> assim melhor do que prevê para a Área Euro -1,9%.<br />

Os progressos nas finanças públicas nos últimos anos podem <strong>da</strong>r alguma margem para o exercício de<br />

um estímulo orçamental à economia que permita algum efeito estabilizador para a obtenção de uma<br />

2<br />

INE, Contas Nacionais Trimestrais e Anuais Preliminares – 4º. Trimestre de 2008 e Ano 2008, 11 de Março de<br />

2009.<br />

3<br />

Apresentação do Governador <strong>sobre</strong> "A economia e o sector bancário: desenvolvimentos recentes" na Comissão<br />

Parlamentar de Orçamento e Finanças <strong>da</strong> Assembleia <strong>da</strong> República, em 22 de Janeiro de 2009<br />

http://www.bancodeportugal.pt/publint/VC_AR_220109.pdf<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 15 de 77


prestação por parte <strong>da</strong> economia portuguesa compatível com os padrões médios europeus, mas há<br />

fortes factores de incerteza nas condições de acesso a fundos no mercado internacional para<br />

financiamento <strong>da</strong> economia.<br />

A taxa de inflação em 2008 (taxa de variação média anual do IPC) cifrou-se em 2,6%, uma décima de<br />

ponto percentual superior à observa<strong>da</strong> em 2007 enquanto o Índice Harmonizado de Preços no<br />

Consumidor (IHPC) português registou um aumento de 2,7% (face a 2.4 por cento no ano anterior). Tem<br />

de se destacar, porém, as oscilações significativas dos preços verifica<strong>da</strong> ao longo de 2008 em várias<br />

classes que compõem o IPC, com comportamentos bastante diferenciados entre o primeiro e o segundo<br />

semestre como seja o caso <strong>da</strong> classe dos transportes, na sequência do comportamento do preço dos<br />

combustíveis, pelo que as perspectivas são de uma redução acentua<strong>da</strong> do ritmo de evolução dos preços<br />

no futuro próximo.<br />

Para 2009 os riscos de maior desemprego contrapõem-se à eventual recuperação do rendimento real<br />

disponível, por via dum decréscimo <strong>da</strong> inflação que se deve situar em média anual em redor de 1%.<br />

Mercado Interno: O Sector<br />

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Do lado <strong>da</strong> procura o nível de lançamentos de concursos públicos durante 2008 (até Novembro) superou<br />

em 50% o valor apurado no período homólogo do ano anterior, tendo o valor licitado ficado 60% acima<br />

do então registado. Ao ritmo elevado de abertura dos concursos contrapôs-se um ritmo bem menor de<br />

adjudicações de empreita<strong>da</strong>s, se bem que em 2009 se perspective um aumento do volume de produção<br />

deste segmento em consequência <strong>da</strong> intensificação do volume de obras públicas contrata<strong>da</strong>s.<br />

4 INE – Índices de Produção, Emprego e Remunerações na Construção e Obras Públicas, Nov. 2008, 12 Jan. 2009<br />

5 Face à eleva<strong>da</strong> retracção do investimento público<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 16 de 77


Importante para a <strong>sobre</strong>vivência <strong>da</strong>s empresas é a redução verifica<strong>da</strong> dos desvios entre os valores <strong>da</strong>s<br />

adjudicações e as bases de licitação, em resultado por um lado <strong>da</strong> impossibili<strong>da</strong>de de manutenção <strong>da</strong><br />

prática reitera<strong>da</strong> de preços anormalmente baixos e por outro associado ao já referido aumento de ritmo<br />

de lançamento que proporciona a apresentação de propostas mais realistas.<br />

A forte que<strong>da</strong> verifica<strong>da</strong> em 2008 na construção de edifícios (ain<strong>da</strong> que também aqui seja nota<strong>da</strong> a<br />

diferenciação entre o subsegmento dos edifícios residenciais, -8,6%, muito pior do que a <strong>da</strong> produção de<br />

edifícios não residenciais +3,6%) e o maior peso deste segmento no índice de produção global do sector<br />

determinou para 2008 o valor ain<strong>da</strong> negativo <strong>da</strong> produção global já acima exposto e previsivelmente o<br />

prolongamento por mais um ano desta tendência, a fazer crer pela eleva<strong>da</strong> redução <strong>da</strong> área residencial<br />

licencia<strong>da</strong> no ano findo.<br />

O índice de emprego no sector apresenta também, naturalmente, uma redução com a variação média<br />

nos últimos doze meses, aferi<strong>da</strong> a Novembro de 2008, a cifrar-se em -1,7% ain<strong>da</strong> que reflectindo um<br />

ritmo de decréscimo inferior ao que se verificava em finais de 2007 (-4,0%) 6 .<br />

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Mercado Externo:<br />

Da<strong>da</strong> a vastidão do mercado externo para a dimensão do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, importa mais do que<br />

ter uma presença permanente em demasiados mercados, ter uma presença contínua e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> em<br />

alguns devi<strong>da</strong>mente seleccionados e buscar noutros oportuni<strong>da</strong>des pontuais em obras de alguma<br />

dimensão e complexi<strong>da</strong>de, onde as valências e capaci<strong>da</strong>des de engenharia do grupo possam constituir<br />

uma vantagem competitiva.<br />

É, assim, que o Plano de Negócios definiu os mercados de Portugal, Angola e Flori<strong>da</strong> (Estados Unidos)<br />

como mercados principais e que devem ser complementados com uma nova plataforma de crescimento<br />

6 A mesma fonte referi<strong>da</strong> na nota 1<br />

7 Conjuntura de Construção nº. 23, Dezembro/2008, FEPICOP<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 17 de 77


a seleccionar nos próximos 2/3 anos. Tendo já sido atrás analisa<strong>da</strong>s as perspectivas do sector em<br />

Portugal cabe aqui uma pequena referência <strong>sobre</strong> os mercados de Angola e <strong>da</strong> Flori<strong>da</strong>, estratégicos na<br />

activi<strong>da</strong>de do grupo.<br />

Apesar <strong>da</strong> forte redução do ritmo de activi<strong>da</strong>de económica ao nível mundial, <strong>sobre</strong>tudo nas economias<br />

mais avança<strong>da</strong>s, Angola continua a revelar um grande dinamismo <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de económica com taxas<br />

de crescimento estima<strong>da</strong>s do PIB de 16% em 2008 e de 12,8% para 2009 8 .<br />

Esta desaceleração do crescimento económico deverá ser acompanha<strong>da</strong> também <strong>da</strong> desaceleração <strong>da</strong><br />

inflação para 9,3% (12,1% em 2008), seguindo o pronunciado recuo <strong>da</strong> inflação que se verifica na<br />

generali<strong>da</strong>de dos países e a acentua<strong>da</strong> que<strong>da</strong> do preço <strong>da</strong>s «commodities».<br />

No Estado <strong>da</strong> Flori<strong>da</strong>, onde o grupo tem uma presença significativa em 2008 assistiu-se ao terceiro ano<br />

consecutivo de que<strong>da</strong> do mercado de construção civil, acontecimento que se regista pela primeira vez em<br />

mais de 40 anos. O mercado residencial, onde se insere a activi<strong>da</strong>de tradicional <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>,<br />

registou uma quebra de 42% em relação a 2007, para um registo acumulado de que<strong>da</strong> em relação a<br />

2005, ano de pico <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de residencial, de 75%.<br />

Esta crise imobiliária, acabou por causar uma crise financeira de enormes proporções, e afectar<br />

seriamente to<strong>da</strong> a economia <strong>da</strong> Flori<strong>da</strong> e dos EUA em geral.<br />

As consequências politicas não se fizeram tar<strong>da</strong>r, com a eleição de um novo presidente do partido<br />

Democrata, tendo como uma <strong>da</strong>s bandeiras <strong>da</strong> campanha eleitoral uma aposta forte na construção de<br />

novas infra-estruturas rodoviárias como medi<strong>da</strong> para fazer frente a crise.<br />

Nesta altura, está a ser discutido um pacote de investimento para o estado <strong>da</strong> Flori<strong>da</strong>, cuja estimativa<br />

elabora<strong>da</strong> pelo Flori<strong>da</strong> Department of Transportation aponta para 7 Biliões de USD.<br />

As previsões para 2009 apontam para uma quebra de 9% para o mercado residencial, o que poderá<br />

indiciar o início de uma certa estabilização para uma eventual retoma em 2010.<br />

No mercado de infra-estruturas e obras públicas prevê-se uma subi<strong>da</strong> de 9%, fruto <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s de<br />

estímulo económico.<br />

8 Previsões do FMI incluí<strong>da</strong>s no World Economic Outlook editado em Outubro de 2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 18 de 77


Situação Económica e Financeira e Desempenho do <strong>Grupo</strong><br />

Dados Globais: Contas Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

Principais Indicadores Consoli<strong>da</strong>dos<br />

Valores em milhões de euros<br />

Rubricas 2008 2007 ∆ 2008/07 %<br />

Volume de Negócios 834,8 550,5 51,6<br />

Portugal 417,9 178,9 133,6<br />

Mercado Externo 416,8 371,6 12,2<br />

EBITDA 86,4 36,2 138,9<br />

Margem EBITDA / Volume de Negócios 10,35% 6,57% +3,78 p.p.<br />

Resultados Operacionais 51,2 23,5 117,9<br />

Resultados Financeiros -41,8 -10,9 281,9<br />

Resultado Líquido Atribuível ao <strong>Grupo</strong> 8,2 12,0 -31,8<br />

Endivi<strong>da</strong>mento Bancário Líquido (net-debt) 606,3 313,6 93,3<br />

Volume de negócios<br />

O volume de negócios atingiu o valor de 834,751 milhões de euros, valor que supera em 51,6% o<br />

verificado no exercício anterior. Este aumento expressivo do volume de negócios engloba, naturalmente,<br />

o efeito <strong>da</strong>s aquisições e consequente ampliação do perímetro de consoli<strong>da</strong>ção (Contacto, Scutvias e<br />

Prince), mas é também reflexo do crescimento orgânico do negócio <strong>da</strong> Construção quer no mercado<br />

nacional quer no mercado externo. Com efeito o volume de negócios com um âmbito de consoli<strong>da</strong>ção<br />

comparável com o do ano anterior 9 teria revelado um crescimento de 18,2%.<br />

O quadro seguinte evidencia o peso decisivo <strong>da</strong> Área <strong>da</strong> Construção na activi<strong>da</strong>de do <strong>Grupo</strong>, 86,4%,<br />

com uma redução do peso <strong>da</strong> AN Indústria e o surgimento <strong>da</strong> área <strong>da</strong>s Concessões com a presença <strong>da</strong><br />

Scutvias e <strong>da</strong> CPE a contribuir para este figurino.<br />

Volume de Negócios Consoli<strong>da</strong>do<br />

Desdobramento por áreas de negócios<br />

Valores em milhares de euros<br />

Áreas de Negócios 2008 % 2007 % ∆ 2008/07 %<br />

GRUPO SDC, <strong>SGPS</strong> + SERV. PARTILHADOS 70 - 89 - -22,3<br />

AN CONSTRUÇÃO 721.553 86,4 471.733 85,7 53,0<br />

AN INDÚSTRIA 63.250 7,6 70.256 12,8 -10,0<br />

AN IMOBILIÁRIA 1.776 0,2 6.190 1,1 -71,3<br />

AN CONCESSÕES 48.102 5,8 2.273 0,4 2016,2<br />

VOLUME DE NEGÓCIOS TOTAL 834.751 100 550.541 100 51,6<br />

9 Para além <strong>da</strong>s aquisições cita<strong>da</strong>s expurgou-se ain<strong>da</strong> o efeito CPE adquiri<strong>da</strong> em finais de 2007 e que por isso<br />

também não contribuíra para o VN desse ano.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 19 de 77


A imobiliária com poucos projectos em fase de ven<strong>da</strong> teve um peso sem significado durante o ano findo.<br />

A distribuição <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de do <strong>Grupo</strong> pelos mercados nacional e externo foi em 2008 praticamente<br />

equitativa, em contraste com o ano anterior em que a componente externa prevalecia. Porém, o ano<br />

findo traduziu-se em elevados crescimentos em ambos os mercados, mais do que duplicando no<br />

mercado nacional (+133,6%) e crescendo 12,2% globalmente no mercado externo, não obstante a<br />

que<strong>da</strong> verificado nos Estados Unidos <strong>da</strong> América em função <strong>da</strong>s condições específicas do mercado<br />

residencial local.<br />

Volume de Negócios Consoli<strong>da</strong>do<br />

Distribuição mercado interno / mercado externo<br />

Valores em milhares de euros<br />

Áreas de Negócios M. INTERNO M. EXTERNO TOTAL<br />

GRUPO <strong>SGPS</strong> + SERV. PARTIL. 69 0,0% 1 0,0% 70 -<br />

AN CONSTRUÇÃO 327.648 78,4% 393.905 94,5% 721.553 86,4%<br />

AN INDÚSTRIA 40.474 9,7% 22.777 5,5% 63.250 7,6%<br />

AN IMOBILIÁRIA 1.695 0,4% 80 0,0% 1.776 0,2%<br />

AN CONCESSÕES 48.022 11,5% 80 0,0% 48.102 5,8%<br />

Total 417.909 100,0% 416.843 100,0% 834.751 100,0%<br />

% 50,1% 49,9% 100,0%<br />

Por mercados geográficos o volume de negócios de 2008 teve a seguinte desagregação:<br />

Angola<br />

S. Tomé e Príncipe<br />

Guiné<br />

Moçambique<br />

Outros<br />

E.U.A.<br />

Portugal<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 20 de 77


Quadro comparativo <strong>da</strong> distribuição do VN consoli<strong>da</strong>do por mercados geográficos<br />

Valores em milhões de euros<br />

Mercado 2008 % 2007 % ∆ 2008/07 %<br />

Portugal 417,9 50,1% 178,9 32,5% 133,6%<br />

Angola 305,3 36,6% 228,2 41,5% 33,8%<br />

E.U.A. 40,2 4,8% 95,0 17,3% -57,7%<br />

Moçambique 22,8 2,7% 16,4 3,0% 39,2%<br />

S. Tomé e Príncipe 8,2 1,0% 14,5 2,6% -43,3%<br />

Guiné-Bissau 12,0 1,4% 8,8 1,6% 36,1%<br />

Roménia 7,4 0,9% 0,1 0,0% 5293,1%<br />

Outros* 21,0 2,5% 8,5 1,5% 146,4%<br />

Total 834,8 100% 550,5 100% 51,6%<br />

* Argélia, Marrocos, Tunísia, Israel, <strong>Costa</strong> Rica e França.<br />

Dos outros mercados deixa-se uma nota de relevo para o valor de 9,1 milhões no ano de 2008<br />

correspondente ao mercado <strong>da</strong> Argélia, área de intervenção <strong>da</strong> nossa participa<strong>da</strong> Somafel.<br />

Rentabili<strong>da</strong>de<br />

Se os quadros acima permitem verificar a evolução do VN e a sua desagregação por áreas de negócios<br />

e segmentos geográficos de actuação do <strong>Grupo</strong>, os que se seguem permitem verificar o an<strong>da</strong>mento <strong>da</strong><br />

sua rentabili<strong>da</strong>de.<br />

O quadro seguinte, ao expor a formação dos resultados nas suas principais componentes, para o último<br />

triénio, permite uma percepção mais abrangente <strong>sobre</strong> a trajectória prossegui<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong>.<br />

Se o ano de 2006 constituiu um ano de arranque, importante na formação <strong>da</strong> rentabili<strong>da</strong>de dos negócios<br />

depois de um ano de 2005 apenas marginalmente positivo e 2007 consolidou substancialmente esses<br />

resultados, o ano findo é já bem ilustrativo <strong>da</strong> concretização <strong>da</strong> estratégia de crescimento, com<br />

resultados que se podem considerar de grande significado ao nível operacional e que apenas uma<br />

conjuntura adversa relativamente à evolução de algumas variáveis exógenas, nomea<strong>da</strong>mente ao nível<br />

do funcionamento dos mercados financeiros e condições de financiamento, reduz a sua expressão em<br />

termos líquidos.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 21 de 77


Demonstração e Estrutura dos Resultados Consoli<strong>da</strong>dos 2006 – 2008<br />

Designação<br />

Valores em milhares de euros; estrutura em % dos proveitos operacionais<br />

2008 % PO 2007 % PO 2006<br />

Variação %<br />

2008-2007<br />

Volume de Negócios 834.751 94,8 550.541 97,5 562.296 51,6<br />

Variação <strong>da</strong> Produção 33.482 3,8 2.401 0,4 11.911 1294,5<br />

Outros Ganhos Operacionais 12.393 1,4 11.666 2,1 12.053 6,2<br />

Proveitos operacionais (PO) 880.625 100,0 564.607 100,0 586.260 56,0<br />

Custo Merc. Vend. e Mat. Cons. 205.897 23,4 148.442 26,3 148.630 38,7<br />

Fornecim. E Serviços Externos 438.773 49,8 249.700 44,2 281.203 75,7<br />

Custos c/ Pessoal 134.342 15,3 109.154 19,3 101.652 23,1<br />

Provisões e Ajustam. De Valor 2.862 0,3 2.756 0,5 2.476 3,8<br />

Amort. e Per<strong>da</strong>s de Impari<strong>da</strong>de 32.561 3,7 12.093 2,1 10.714 169,2<br />

Outros Custos Operacionais 15.018 1,7 18.970 3,4 14.013 -20,8<br />

Resultado Operacional (EBIT) 51.172 5,8 23.492 4,2 27.572 117,8<br />

Resultado Financeiro -41.796 -4,7 -10.943 -2,0 -11.760 281,9<br />

Resultado Antes Impostos 9.376 1,1 12.548 2,3 14.647 -25,3<br />

Impostos s/ Rendimento 1.187 -0,1 187 - 7.907 -<br />

Resultado Líq. do Exercício 8.189 0,9 12.361 2,2 6.740 -33,8<br />

Resultado Líq. Atrib. ao <strong>Grupo</strong> 8.207 0,9 12.040 2,2 5.831 -31,8<br />

Os meios libertos operacionais (EBITDA) 10 evoluíram positivamente atingindo em 2008 o valor de 86,4<br />

milhões face a 36,2 milhões de euros em 2007, crescendo 138,9%, e passando a representar 10,35% do<br />

volume de negócios (+3,78 pontos percentuais que em 2007). Também aqui a aplicação de uma<br />

«correcção» de comparabili<strong>da</strong>de 11 com o ano anterior permite concluir pelo aumento do EBITDA em<br />

15,7%.<br />

Os resultados operacionais (EBIT) também evoluíram na mesma linha ascendendo a 51,2 milhões de<br />

euros o que representa um crescimento de 117,8%, em que apenas a área <strong>da</strong> Indústria reduziu o seu<br />

contributo de 7,0 para 3,1 milhões de euros.<br />

A área <strong>da</strong>s concessões passou a ter um contributo significativo de 15,9 milhões face a -0,8 milhões em<br />

2007, reflectindo a alteração de metodologia de consoli<strong>da</strong>ção na sequência do reforço <strong>da</strong> posição<br />

accionista para 33,33% na Scutvias. A área <strong>da</strong> Construção contribuiu com o maior valor 36,4 milhões,<br />

representando um crescimento de 75,6%.<br />

Ao nível dos resultados financeiros a PC&NE 24 dá <strong>informa</strong>ção importante para a respectiva análise. O<br />

custo líquido de financiamento subiu passando de 10,7 milhões para 34,5 milhões em 2008. Também<br />

importa referir a este nível o impacto <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s novas socie<strong>da</strong>des na consoli<strong>da</strong>ção, especialmente<br />

10 Resultado Operacional +Amortizações do Exercício + Provisões e ajustamentos de valor líquidos de reversões.<br />

11 Expurgando o efeito <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s novas empresas no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 22 de 77


a Scutvias, que, passando a consoli<strong>da</strong>r proporcionalmente em 2008, arrasta para as demonstrações<br />

financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s a quota-parte do <strong>Grupo</strong> no financiamento desta participa<strong>da</strong>, o que ascendeu a<br />

13,7 milhões de euros. Já as diferenças cambiais tiveram um peso semelhante em ambos os anos<br />

situando-se em torno do valor de 1,5 milhões de euros desfavoráveis.<br />

O quadro seguinte evidencia o contributo de ca<strong>da</strong> área de negócios para a formação dos sucessivos<br />

níveis de resultados: operacionais, financeiros e líquidos:<br />

Resultados Operacionais, Financeiros e Líquidos consoli<strong>da</strong>dos por áreas de negócios<br />

Valores em milhares de euros<br />

Áreas de Negócios Res. Operac. Res. Financ. Res. Líq.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> + SERV. PARTILHADOS -2.343 -8.095 -7.947<br />

AN CONSTRUÇÃO 36.400 -12.027 19.571<br />

AN INDÚSTRIA 2.866 -1.019 1.650<br />

AN IMOBILIÁRIA -1.617 -1.317 -2.635<br />

AN CONCESSÕES 15.865 -19.337 -2.433<br />

TOTAL 51.172 -41.796 8.207<br />

Nota: Os ajustamentos de consoli<strong>da</strong>ção foram afectados às áreas respectivas, pelo que os resultados expostos<br />

correspondem ao contributo de ca<strong>da</strong> área nas relações externas ao <strong>Grupo</strong>.<br />

Destaque-se:<br />

• Ao nível dos resultados operacionais e resultados líquidos o contributo decisivo <strong>da</strong> área de<br />

Construção;<br />

• A emergência <strong>da</strong> AN Concessões no que respeita à sua significância na formação dos<br />

resultados quer operacionais quer financeiros (onde surge aqui como representando a maior<br />

quota, evidenciando o requisito de maior exigência em termos de robustez financeira típico dos<br />

negócios desta área);<br />

• As áreas Imobiliária e de Concessões tiveram em 2008 um contributo negativo para o resultado<br />

líquido consoli<strong>da</strong>do: a área imobiliária pela situação deprimi<strong>da</strong> do mercado e estado ain<strong>da</strong> inicial<br />

<strong>da</strong> sua intervenção no mercado angolano; as Concessões porque o negócio dos parques exige<br />

dimensão e maturi<strong>da</strong>de ain<strong>da</strong> não atingi<strong>da</strong>s e por outro lado pelos elevados custos em<br />

concursos e preparação de propostas que só a prazo obtêm retorno, como aquele a que já se<br />

fez referência neste relatório a propósito <strong>da</strong> adjudicação <strong>da</strong> Sub-Concessão <strong>da</strong> Auto-Estra<strong>da</strong><br />

Transmontana;<br />

• Os resultados financeiros e líquidos do <strong>Grupo</strong> evidenciados nas suas contas individuais são<br />

positivos, ao contrário do reflectido neste quadro, uma vez que os rendimentos auferidos <strong>da</strong>s<br />

participações sociais intra-grupo são anulados no processo de consoli<strong>da</strong>ção.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 23 de 77


Evolução dos Activos Consoli<strong>da</strong>dos<br />

O Balanço à <strong>da</strong>ta de 31.12.2008 é bem revelador do crescimento orgânico e inorgânico do <strong>Grupo</strong><br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> durante o ano findo. Há um efeito importante nesta evolução <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção pela<br />

primeira vez <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong>des adquiri<strong>da</strong>s em 2008 (Contacto e Prince) e bem assim <strong>da</strong> alteração de<br />

metodologia de consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Scutvias subsequente ao reforço <strong>da</strong> participação.<br />

As PC&NE’s dão <strong>informa</strong>ção complementar importante e desenvolvi<strong>da</strong> para interpretação do Balanço.<br />

Julga-se, importante, no entanto, tecer as seguintes considerações relativamente à composição e<br />

evolução dos Activos Consoli<strong>da</strong>dos:<br />

i) O Goodwill passa a ter uma expressão de 87,7 milhões de euros (face ao valor de 6,0<br />

milhões um ano antes), aumento indissociável <strong>da</strong>s aquisições realiza<strong>da</strong>s no exercício <strong>da</strong><br />

Contacto, <strong>da</strong> Prince e do reforço na participação <strong>da</strong> Scutvias.<br />

ii) O valor líquido dos activos fixos tangíveis cresce de 273,3 milhões de euros para 533,6<br />

milhões (+ 260,4 milhões dos quais 234,3 milhões respeitam ao efeito Scutvias e 11,0<br />

milhões à Prince). O aumento «orgânico» em termos líquidos cifrou-se assim em cerca de<br />

15 milhões de euros com um peso importante no esforço de investimento <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />

construtora nacional nomea<strong>da</strong>mente em equipamento básico.<br />

iii) Os Investimentos financeiros em contraparti<strong>da</strong> registaram um decréscimo nominal de 64,2<br />

para 21,8 milhões fun<strong>da</strong>mentalmente por via dos seguintes factores:<br />

a) Os investimentos financeiros em equivalência patrimonial e os adiantamentos por conta<br />

de investimentos financeiros, ambos referentes à participa<strong>da</strong> Scutvias, reflectidos no<br />

balanço de 2007, no valor global de 49,2 milhões de euros, deixam de ter expressão<br />

individualiza<strong>da</strong>.<br />

b) Um aumento de 5,7 milhões de euros nas proprie<strong>da</strong>des de investimento devido à<br />

reclassificação contabilística (antes reflectido no activo fixo tangível) de parte do imóvel<br />

que constituía a anterior sede <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de e que agora se encontra afecto à<br />

exploração do Hotel Star Inn.<br />

c) Um investimento de cerca de 3,1 milhões de euros no aumento de capital do Banco<br />

Africano de Investimentos.<br />

iv) Os inventários sofreram um aumento de 31,7 milhões de euros, variação considera<strong>da</strong><br />

natural face ao elevado aumento <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de na área <strong>da</strong> Construção.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 24 de 77


v) Os outros activos correntes sofreram também um aumento significativo (que tem aliás<br />

correspondência semelhante ao nível <strong>da</strong> evolução dos outros passivos correntes), passando<br />

de 72,0 milhões para 128,7 milhões. Desta variação há um contributo de 13,5 milhões <strong>da</strong><br />

Scutvias no saldo final de 2008 mas o crescimento principal respeita à Socie<strong>da</strong>de de<br />

Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A..<br />

vi) O nível de disponibili<strong>da</strong>des também aumentou cifrando-se no final do exercício em 66,8<br />

milhões que engloba o valor de 26,7 milhões <strong>da</strong> Scutvias e 4,3 milhões <strong>da</strong> Prince.<br />

O gráfico seguinte expressa o peso de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s áreas de negócios no activo consoli<strong>da</strong>do na <strong>da</strong>ta<br />

do balanço final<br />

30%<br />

Decomposição dos activos consoli<strong>da</strong>dos por AN<br />

8%<br />

3%<br />

1%<br />

58%<br />

<strong>Grupo</strong> + Serv. Part.<br />

Construção<br />

Concessões<br />

Imobiliária<br />

Indústria<br />

A Construção é predominante, notando-se a significância já bem patente <strong>da</strong> área <strong>da</strong>s concessões bem<br />

ilustrativa do carácter capital intensivo desta área. A Indústria face às alterações ocorri<strong>da</strong>s perde<br />

importância.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 25 de 77


Por sua vez em termos de localização geográfica os activos são distribuídos do modo<br />

seguinte:<br />

24%<br />

5%<br />

Localização dos Activos Consoli<strong>da</strong>dos 2008<br />

1%<br />

1%<br />

3%<br />

66%<br />

Portugal<br />

Angola<br />

E.U.A.<br />

Moçambique<br />

Roménia<br />

Outros<br />

O peso de Portugal aumentou ligeiramente relativamente ao ano anterior passando de 64% para 66% e<br />

com redução concomitante de Angola de 26% para 24%. Estes dois países continuam, assim, a<br />

representar o espaço geográfico de localização de 90% dos activos consoli<strong>da</strong>dos.<br />

Evolução dos Capitais Próprios<br />

A "Demonstração <strong>da</strong>s alterações no capital próprio" que faz parte <strong>da</strong>s demonstrações financeiras<br />

evidencia to<strong>da</strong>s as alterações ocorri<strong>da</strong>s durante o exercício nos capitais próprios que passaram de 136,2<br />

milhões em 31.12.2007 para 138,8 milhões em 31.12.2008.<br />

A evolução ocorri<strong>da</strong> respeita:<br />

a) Ao resultado do exercício que se situou em 8,2 milhões de euros.<br />

b) Ao registo em 2008 do valor de 1,3 milhões a deduzir aos capitais próprios correspondente à<br />

aquisição durante o segundo semestre de 1.594.738 acções próprias.<br />

c) Alteração no justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro <strong>da</strong> área <strong>da</strong>s<br />

concessões, que teve um efeito de -5,0 milhões de euros.<br />

As restantes alterações não assumem relevância material correspondendo basicamente a diferenças<br />

cambiais de transposição nas demonstrações financeiras de subsidiárias estrangeiras.<br />

Durante o exercício findo não ocorreram operações de mercado que alterassem o capital social e a<br />

casa-mãe não distribuiu fundos aos accionistas.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 26 de 77


Evolução do Passivo Consoli<strong>da</strong>do<br />

O total do passivo aumentou de 676,6 milhões para 1.241,5 milhões de euros, reflectindo a incorporação<br />

<strong>da</strong>s novas empresas na consoli<strong>da</strong>ção e ain<strong>da</strong> o crescimento geral <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de do grupo, aliás, de<br />

modo correlativo à evolução do activo já acima apresentado. Das novas empresas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s o peso<br />

<strong>da</strong> integração proporcional <strong>da</strong> Scutvias no balanço consoli<strong>da</strong>do à <strong>da</strong>ta de 31.12.2008 é o mais<br />

significativo representando 249,0 milhões e a Contacto 73,9 milhões.<br />

O valor total do passivo distribui-se em termos de estrutura de modo equilibrado com o valor de 557,9<br />

milhões no passivo não corrente e 683,6 milhões no corrente.<br />

Ao nível do passivo não corrente há a registar o seguinte:<br />

• Os empréstimos obrigacionistas correspondentes à emissão, no final do exercício de 2007, por<br />

parte <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de de dois empréstimos um de 20 milhões de euros a uma maturi<strong>da</strong>de de oito<br />

anos e o outro de 80 milhões de euros a dez anos, ambos com remuneração variável indexa<strong>da</strong> à<br />

EURIBOR e que, por isso, mantêm no passivo o valor do ano anterior.<br />

• Um aumento nos empréstimos bancários com focalização essencial na área <strong>da</strong>s concessões,<br />

onde a Scutvias só por si tem um efeito directo de 209,7 milhões.<br />

O passivo corrente também aumentou cerca de 313,2 milhões onde o efeito do alargamento do<br />

perímetro de consoli<strong>da</strong>ção representa à <strong>da</strong>ta do final do exercício cerca de 110,6 milhões. A este nível<br />

pesa significativamente o impacto do crescimento <strong>da</strong> construtora nacional quer nas dívi<strong>da</strong>s a terceiros<br />

onde se salienta um aumento bastante significativo dos adiantamentos de clientes, quer nos outros<br />

passivos correntes.<br />

O Net-debt no final de 2008 situa-se em 606,3 milhões de euros face ao valor de 313,6 milhões do ano<br />

anterior reflectindo o financiamento dos investimentos já referidos e o próprio endivi<strong>da</strong>mento directo <strong>da</strong>s<br />

empresas agora consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, nomea<strong>da</strong>mente a Scutvias, que só por si contribui com o valor de 194,6<br />

milhões de euros.<br />

700<br />

600<br />

500<br />

400<br />

300<br />

200<br />

100<br />

0<br />

Evolução do Net-debt 2005-2008<br />

Net-Debt<br />

2005<br />

2006<br />

Jun. 2007<br />

Dez. 2007<br />

Jun. 2008<br />

Dez. 2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 27 de 77


Dado o elevado crescimento do <strong>Grupo</strong> patenteado nos diversos indicadores já apresentados a mera<br />

evolução em termos absolutos do nível de endivi<strong>da</strong>mento não é, de per si, relevante. Uma análise<br />

cui<strong>da</strong><strong>da</strong> exige a sua relativi<strong>da</strong>de face à capaci<strong>da</strong>de do <strong>Grupo</strong> de gerar meios libertos <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong>de<br />

operacional. Assim, apraz-nos registar que o indicador traduzido pelo múltiplo do net-debt face ao<br />

EBITDA, que apresentava em 2007 o valor de 8,67 se reduz favoravelmente agora para o valor de 7,02.<br />

Evolução de alguns rácios e indicadores<br />

O quadro abaixo exprime a evolução dos principais rácios e indicadores económico-financeiros<br />

reportados às contas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s do grupo, no último triénio:<br />

Rácio /indicador 2008 2007 2006<br />

Liquidez Reduzi<strong>da</strong> [(Activo Corrente – Invent.) / Passivo Corrente] 0,835 0,912 0,781<br />

Liquidez Geral (Activo Corrente / Passivo Corrente) 1,058 1,238 1,058<br />

Solvabili<strong>da</strong>de (Activo Líquido / Passivo Total) 1,112 1,201 1,239<br />

Autonomia Financeira (Capitais Próprios / Activo Líquido) 10,06% 16,76% 19,28%<br />

Margem EBITDA (EBITDA / Volume de Negócios) 10,35% 6,57% 6,14%<br />

Net-debt / EBITDA 7,02 8,67 4,86<br />

Estes indicadores devem ser analisados no contexto global <strong>da</strong>s demonstrações financeiras e <strong>da</strong><br />

activi<strong>da</strong>de do grupo.<br />

O indicador de rentabili<strong>da</strong>de teve um comportamento excelente e também o múltiplo de endivi<strong>da</strong>mento<br />

face aos meios libertos operacionais tem um comportamento favorável, como já acima se disse.<br />

Já os indicadores de solvabili<strong>da</strong>de e de autonomia financeira, aliás correlacionados, cedem face ao<br />

elevado crescimento patenteado pelo Balanço consoli<strong>da</strong>do do <strong>Grupo</strong>.<br />

Análise <strong>da</strong>s diversas Áreas de Negócio<br />

Depois de uma perspectiva global analisemos o comportamento durante o ano de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s áreas<br />

de negócios.<br />

Como ponto de parti<strong>da</strong> para esta análise, no que concerne à componente económico-financeira, usar-se-<br />

á a <strong>informa</strong>ção <strong>da</strong>s contas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s sub-holdings que, não sendo de carácter<br />

obrigatório, dão <strong>informa</strong>ção relevante <strong>sobre</strong> a evolução e «performance» dos respectivos segmentos do<br />

negócio constituindo um auxiliar importante para a compreensão <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> do grupo como um todo e <strong>da</strong>s<br />

respectivas demonstrações financeiras globais (Vide ain<strong>da</strong> PC&NE nº. 7 - Informação por segmentos).<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 28 de 77


Área de Negócio Construção<br />

Considerações gerais; Indicadores consoli<strong>da</strong>dos<br />

A área <strong>da</strong> Construção, sector tradicional de intervenção <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, é um dos vectores de negócio<br />

mais importantes e de influência estratégica do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>.<br />

Como factos de destaque ocorridos no ano de 2008, inseridos no âmbito mais vasto <strong>da</strong>s decisões<br />

constantes do Plano Estratégico Ambição Sustentável 2007-2012, está a concretização durante o ano<br />

<strong>da</strong>s aquisições <strong>da</strong> Contacto, logo no início, e <strong>da</strong> Prince em Setembro. Independentemente destas<br />

aquisições externas complementa<strong>da</strong>s ain<strong>da</strong> com a migração interna <strong>da</strong> Clear <strong>da</strong> área industrial do <strong>Grupo</strong><br />

para esta área <strong>da</strong> Construção já no 4º trimestre, este ano foi caracterizado por um aumento muito<br />

significativo <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de nos mercados tradicionais de intervenção <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Em Angola atingiu-se<br />

em 2008 o valor mais alto de sempre com um volume de negócios revelador de um extraordinário<br />

crescimento face ao ano anterior (+49,3%).<br />

No mercado nacional houve também uma subi<strong>da</strong> acentua<strong>da</strong> com uma maior penetração no mercado do<br />

sul do país o que permitiu, aliás, um maior equilíbrio na repartição do volume de negócios entre mercado<br />

interno e mercado externo, como se verá adiante.<br />

No mercado <strong>da</strong> Flori<strong>da</strong> é que se registou um decréscimo acentuado na activi<strong>da</strong>de em resultado <strong>da</strong><br />

situação de crise, referi<strong>da</strong> no enquadramento macroeconómico internacional, que assolou especialmente<br />

o mercado residencial, segmento de intervenção primacial do grupo naquela área geográfica. A aquisição<br />

<strong>da</strong> Prince, empresa de referência no mercado de infra-estruturas e obras públicas, dota o <strong>Grupo</strong> de uma<br />

capaci<strong>da</strong>de de intervenção diversifica<strong>da</strong> e de valências complementares. Simultaneamente, habilita-o a<br />

um correcto posicionamento para o aproveitamento <strong>da</strong>s oportuni<strong>da</strong>des que o ambicioso programa de<br />

lançamento de infra-estruturas, inserido no plano de recuperação <strong>da</strong> crise económica, proporcionará.<br />

Importa ain<strong>da</strong> nestas considerações fazer uma referência ao proficiente desempenho em 2008 <strong>da</strong>s áreas<br />

comerciais. Das angariações consegui<strong>da</strong>s no exercício, merece evidente destaque a subconcessão <strong>da</strong><br />

Auto-Estra<strong>da</strong> Transmontana, com um valor de construção de 248 milhões de euros, para um prazo de<br />

execução de 32 meses. Mas este é apenas um exemplo do excelente comportamento <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de<br />

comercial do <strong>Grupo</strong> que, desfrutando <strong>da</strong> chancela de quali<strong>da</strong>de ca<strong>da</strong> vez mais reconheci<strong>da</strong> <strong>da</strong> marca<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, permitiu elevar a carteira de encomen<strong>da</strong>s para níveis nunca antes atingidos, situando-<br />

se no patamar de 1,9 mil milhões de euros.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 29 de 77


Volume de Negócios:<br />

O quadro seguinte apresenta a discriminação do volume de negócios em 2008 <strong>da</strong> área de construção,<br />

por empresas, comparando com o ano anterior.<br />

Uma nota prévia para auxílio à compreensão <strong>da</strong> <strong>informa</strong>ção produzi<strong>da</strong>. Aqui, ao analisar a área de<br />

negócios <strong>da</strong> construção, ou seja a este nível de consoli<strong>da</strong>ção, são de considerar apenas os<br />

ajustamentos de consoli<strong>da</strong>ção inerentes às relações internas ao próprio segmento. No entanto, ao nível<br />

consoli<strong>da</strong>do do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, há que proceder também às anulações inter-segmentos.<br />

Daí que embora o VN <strong>da</strong> área <strong>da</strong> Construção, em 2008 seja de 726,1 milhões de euros, a influência para<br />

o consoli<strong>da</strong>do do grupo seja apenas de 721,6 milhões por haver contributos para os outros segmentos<br />

que na consoli<strong>da</strong>ção global têm de ser eliminados.<br />

Empresa<br />

AN CONSTRUÇÃO – VOLUME DE NEGÓCIOS valores em milhares de euros<br />

2008 2007<br />

Bruto Ajustam. Consoli. Consol.<br />

Variação %<br />

SDC Construção, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> 0 0 0 0 -<br />

Soc. Constr. <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SA</strong> 510.476 -26.837 483.639 341.124 41,8<br />

Contacto –Soc. Construções, <strong>SA</strong> 151.788 -52 151.735 -- --<br />

Clear – Inst. Electromecânicas, <strong>SA</strong>* 7.822 -5.382 2.440 -- --<br />

Clear Angola, <strong>SA</strong>* 4.369 -2.543 1.825 -- --<br />

Israel Metro Builders 4.580 0 4.580 -- --<br />

Normetro ACE (17,9% do total) 14.460 -42 14.418 15.748 -8,4<br />

Transmetro ACE (50% do total) 1.745 -608 1.137 9.030 -87,4<br />

<strong>Grupo</strong> Construtor <strong>da</strong> Feira, ACE 3.737 0 3.737 1.992 87,6<br />

Outros ACE 2.636 -36 2.600 290 951,4<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> América, Inc. 314 -314 0 0 --<br />

Prince Contracting** 13.323 0 13.323 -- --<br />

SDC Contractor Inc 563 -44 520 1.091 -52,4<br />

Gaia CCMS 843 -843 0 0 --<br />

SDC Construction Services 21.121 0 21.121 84.708 -75,1<br />

Porto Construction Group 4.889 -17 4.872 9.218 -47,1<br />

Luso Air Corp. 96 -38 57 -- --<br />

SDC Moçambique, <strong>SA</strong>RL 10.633 0 10.633 4.599 131,2<br />

SDC S. Tomé e Príncipe 7.265 0 7.265 10.340 -29,7<br />

Carta 580 -189 391 478 -18,2<br />

Carta Angola 8.109 -6.724 1.385 1.055 31,3<br />

SDC Const. Centroamericanas 385 0 385 172 123,6<br />

Total 769.734 43.670 726.065 479.847 51,3<br />

(*) Dados respeitantes aos dois últimos meses do ano; (**) Dados respeitantes ao último trimestre.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 30 de 77


Como se vê, é bastante expressivo o contributo (e o crescimento relativamente ao ano anterior +41,8%)<br />

<strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. com 483,6 milhões de volume de negócios,<br />

representativo de praticamente 2/3 do volume de negócios global desta área.<br />

Segue-se na ordem de grandeza a Contacto - Soc. de Construções, S.A., com um contributo superior a<br />

20%. Nota-se também a presença pela primeira vez <strong>da</strong> Prince cujos <strong>da</strong>dos respeitam apenas aos três<br />

últimos meses.<br />

O quadro seguinte apresenta a estratificação do volume de negócios <strong>da</strong> área de construção por<br />

segmentos geográficos:<br />

41%<br />

2%<br />

1%<br />

3%<br />

1%<br />

6%<br />

1%<br />

45%<br />

Portugal<br />

Angola<br />

Moçambique<br />

Romenia<br />

Guiné<br />

E.U.A.<br />

S. Tomé e Príncipe<br />

Outros<br />

Verifica-se, assim, um maior equilíbrio na distribuição entre mercado nacional – mercado externo (45,6%-<br />

54,4%), face à predominância acentua<strong>da</strong> (69,3%) que o mercado externo assumiu em 2007.<br />

Resultados<br />

Acompanhando o crescimento do volume de negócios também os resultados ao nível operacional se<br />

situaram num patamar de significativa eficiência. Os resultados líquidos consoli<strong>da</strong>dos <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Construção, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, ascenderam a 19,547 milhões de euros superiorizando-se em mais de 64% aos<br />

resultados obtidos um ano antes. O EBITDA cresceu mais do que proporcionalmente ao volume de<br />

negócios, permitindo incrementar a margem para 6,63% (de 5,81% em 2007) ascendendo ao valor de<br />

48,147 milhões de euros face ao valor de 27,896 no ano anterior.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 31 de 77


Os resultados operacionais (EBIT), que se distanciam do EBITDA por sofrerem os custos <strong>da</strong>s<br />

amortizações/ reintegrações e dos ajustamentos de valor, também evidenciam a mesma linha evolutiva,<br />

quando comparados com os valores de 2007, crescendo 75,6% para se situarem em 36,376 milhões de<br />

euros.<br />

Os resultados financeiros mais do que duplicando o seu valor negativo de 2007 é que prejudicaram a<br />

performance global situando-se em -12,027 milhões de euros.<br />

SOARES DA COSTA CONSTRUÇÃO, S.G.P.S., S.A.<br />

É a socie<strong>da</strong>de que encabeça a área de negócios de construção e que detém a titulari<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />

participações sociais deste segmento.<br />

Salienta-se ao nível dos activos a aquisição externa <strong>da</strong> Contacto, já referi<strong>da</strong> neste relatório e <strong>da</strong> Clear,<br />

neste último caso interior ao <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> e que transitou <strong>da</strong> área industrial e que são a<br />

justificação para a mais do que duplicação do valor <strong>da</strong>s Partes de Capital em Empresas do <strong>Grupo</strong> (que<br />

passaram de 91,5 milhões de euros no início do exercício para 212,8 milhões à <strong>da</strong>ta do balanço final)<br />

registados no Activo <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de e que estão expressos ao valor de aquisição.<br />

Ao nível dos resultados em termos individuais (contas POC), os resultados operacionais fixaram-se em<br />

844 milhares de euros negativos em grande parte relacionados com os custos com o pessoal (719 mil)<br />

enquanto o custo líquido de financiamento se situou em 5,803 milhões de euros.<br />

Registe-se o valor bastante significativo dos rendimentos de participação de capital, no montante<br />

aproximado de +11,6 milhões de euros (provenientes de dividendos <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A., 11,2 milhões, <strong>da</strong> subsidiária de S. Tomé e Príncipe, 0,3 milhões e <strong>da</strong> VSL, 0,1<br />

milhões).<br />

O resultado líquido do exercício situou-se em 6,6 milhões de euros elevando os capitais próprios no final<br />

do exercício a 103,6 milhões o que proporciona à <strong>da</strong>ta do final do exercício um rácio de autonomia<br />

financeira de 41,3%.<br />

SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES SOARES DA COSTA, S.A.<br />

É a empresa âncora do <strong>Grupo</strong>, opera no mercado como empreiteiro geral e dispõe <strong>da</strong> mais ampla<br />

capaci<strong>da</strong>de técnica na execução de obras de engenharia civil e obras públicas nos mais variados<br />

domínios. Continua a representar entre to<strong>da</strong>s as empresas do grupo aquela que maior contribui para o<br />

volume de negócios consoli<strong>da</strong>dos (66,6% na área de construção).<br />

No ano findo a Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S. A, registou uma grande dinâmica de<br />

activi<strong>da</strong>de com um aumento bastante significativo do volume de negócios onde se regista um<br />

crescimento impressionável no mercado nacional (+52,6%) e bem assim a consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> sua<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 32 de 77


estratégia de internacionalização sustenta<strong>da</strong> a par de uma constante atenção a novas oportuni<strong>da</strong>des de<br />

negócio.<br />

O volume de negócios (Ven<strong>da</strong>s + Prestações de Serviços+ Prestações Suplementares) <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />

situou-se em 2008 em 510,5 milhões registando um crescimento global de 43,6% face ao ano anterior.<br />

A evolução por mercados consta do quadro seguinte:<br />

Valores em milhares de euros<br />

Mercado 2008 % 2007 % ∆ 2008/07 %<br />

Portugal 193.456 37,90% 126.818 35,66% 52,6%<br />

Angola 280.831 55,01% 199.703 56,16% 40,6%<br />

Moçambique 12.791 2,51% 12.243 3,44% 4,5%<br />

Guiné-Bissau 12.006 2,35% 8.824 2,48% 36,1%<br />

Roménia 7.373 1,44% 137 0,04% 53 x mais<br />

Outros 4.019 0,79% 7.875 2,21% -49,0%<br />

Total 510.476 100% 355.599 100% 43,6%<br />

Rentabili<strong>da</strong>de<br />

Gráfico com a repartição do volume de negócios de 2008 por áreas geográficas<br />

Angola<br />

Guiné-Bissau<br />

Moçambique<br />

Romenia<br />

Outros<br />

Portugal<br />

Os Resultados Operacionais (EBIT) 12 ultrapassaram os 30 milhões de euros suplantando em quase<br />

metade (+49,1%) o valor do ano anterior.<br />

O EBITDA ascendeu a 43,0 milhões face a 28,9 milhões no ano de 2007, reflectindo um crescimento<br />

curiosamente idêntico ao verificado nos resultados operacionais, ou seja de 49,1%, elevando a margem<br />

EBITDA/Volume de Negócios para 8,43%.<br />

12 To<strong>da</strong> a análise económico-financeira seguinte tem por base as contas individuais <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de (base POC).<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 33 de 77


Esta relevante performance operacional sofreu um «desconto» considerável dos resultados financeiros<br />

que se agravaram, em função <strong>da</strong>s condições do mercado, situando-se em -10,4 milhões de euros.<br />

O custo líquido de financiamento situou-se em -3,4 milhões (face a -1,7 no ano anterior) e a<br />

irregulari<strong>da</strong>de e maior volatili<strong>da</strong>de cambial verifica<strong>da</strong> no ano findo acabou por implicar um saldo<br />

desfavorável de diferenças cambiais de -3,5 milhões face a 0,8 milhões positivos em 2007.<br />

A conjugação <strong>da</strong>s vertentes anteriores associa<strong>da</strong> a uma taxa de tributação efectiva média global de<br />

31,4% permitiu a obtenção de um resultado líquido que supera em 9,3% o bom nível de desempenho do<br />

ano anterior, tendo-se cifrado em 13,6 milhões de euros.<br />

Principais Investimentos<br />

Ao nível dos investimentos merece destaque durante o ano de 2008, a continuação do plano iniciado já<br />

em 2006 de reapetrechamento tecnológico em equipamentos de produção (+15,0 milhões de euros),<br />

principalmente para dotação do parque de equipamentos de Angola e um aumento também considerável<br />

dos Edifícios e Outras Construções (+8,0 milhões), em parte através do uso de recursos próprios (os<br />

Trabalhos para a própria empresa foram de 6,1 milhões de euros).<br />

Evolução do Activo<br />

Ao nível do Balanço há a registar um significativo aumento, passando o activo de 372,5 milhões em 2007<br />

para 561,1 milhões.<br />

Verifica-se um aumento significativo de praticamente to<strong>da</strong>s as grandes classes de activos (e passivos) o<br />

que se compreende face ao grande incremento de activi<strong>da</strong>de que os indicadores acima referidos a<br />

propósito do Volume de Negócios espelharam, com excepção dos investimentos financeiros que tem uma<br />

expressão modesta de 1,3 milhões no contexto do balanço e que traduz o carácter industrial (e não<br />

financeiro) <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<br />

O imobilizado corpóreo variou de 59,6 milhões para 76,9 milhões em função do esforço de investimento<br />

feito fun<strong>da</strong>mentalmente em edifícios e equipamento básico (já referido na secção acima de<br />

investimentos) e em menor medi<strong>da</strong> em equipamento de transporte.<br />

Ao nível <strong>da</strong>s rubricas de produtos e trabalhos em curso (existências), por um lado, e de acréscimos e<br />

diferimentos activos (também com idêntico comportamento nos acréscimos e diferimentos passivos) há<br />

um aumento substancial fruto do aumento <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de e de maior dispersão geográfica de actuação.<br />

Nas dívi<strong>da</strong>s de terceiros há um aumento dos clientes na ordem dos 64% (enquanto o volume de<br />

negócios aumentou 44%), ou seja mais que proporcional, o que reflecte, de certa maneira, as condições<br />

actuais de mercado de alguma degra<strong>da</strong>ção nos prazos de pagamento na generali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de<br />

económica em Portugal.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 34 de 77


Uma última referência neste campo para a fusão por incorporação <strong>da</strong> Maxbela ocorri<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> no 1º<br />

semestre do ano, socie<strong>da</strong>de que se dedicava ao negócio <strong>da</strong> carpintaria, sector de activi<strong>da</strong>de que continua<br />

a ser exercido mas agora no âmbito <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, ou seja sem autonomização jurídica. Esta fusão<br />

implicou a incorporação no balanço <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de patrimonial <strong>da</strong> então socie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> área industrial, que<br />

representava uma expressão no balanço na ordem dos 8 milhões de euros.<br />

Capitais Próprios<br />

Os capitais próprios elevaram-se de 87,9 milhões para 90,3 milhões, em resultado <strong>da</strong> conjugação de dois<br />

únicos factores:<br />

i) A distribuição de resultados do ano anterior à accionista <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>, S.A. em<br />

resultado <strong>da</strong> deliberação <strong>da</strong> Assembleia-Geral de Accionistas que aprovou as contas de 2007 celebra<strong>da</strong><br />

em 14 de Março de 2008, no valor de 11,2 milhões de euros;<br />

ii) A formação do resultado líquido do exercício a que se reporta este relatório no valor de 13,6 milhões<br />

de euros.<br />

Não se registaram no exercício operações de capital ou registos levados directamente a capitais próprios.<br />

A totali<strong>da</strong>de do capital próprio é deti<strong>da</strong> pela socie<strong>da</strong>de <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A..<br />

Passivo<br />

Da<strong>da</strong> a ver<strong>da</strong>de inexorável <strong>da</strong> equação fun<strong>da</strong>mental do Balanço [Activo = Capital Próprio + Passivo],<br />

tendo-se verificado um crescimento muito significativo do Activo e não tendo havido alterações <strong>da</strong><br />

mesma ordem de grandeza no Capital Próprio, o Passivo durante o ano de 2008 sofreu também,<br />

naturalmente, um aumento significativo, tendo passado de 284,6 para 470,8 milhões.<br />

Mais importante, pois, é verificar o modo como este passivo se encontra estruturado. Neste ponto,<br />

merece uma nota especial o aumento significativo dos adiantamentos de clientes que, na globali<strong>da</strong>de,<br />

passaram de 38,1 milhões no final de 2007 para 98,2 milhões à <strong>da</strong>ta do encerramento do exercício de<br />

2008. Importante ain<strong>da</strong> notar que, deste valor, 38,1 milhões serão reversíveis a médio e longo prazo<br />

(apenas 9,4 milhões em finais de 2007), o que traduz, portanto uma boa capaci<strong>da</strong>de de «financiamento»<br />

<strong>da</strong> empresa junto dos seus clientes especialmente na contratação de novos projectos de construção.<br />

As dívi<strong>da</strong>s a instituições de crédito sofreram também um aumento com significado, com as de médio e<br />

longo prazo a aumentarem +11,2 milhões e as de curto prazo +42,8 milhões relativamente ao ano<br />

passado.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 35 de 77


Os Fornecedores C/C sofreram também um aumento significativo de 85,3 para 127,6 milhões enquanto<br />

que, por política gestionária, os Fornecedores - Títulos a pagar terminaram em zero liqui<strong>da</strong>ndo-se assim<br />

o montante de 16,4 milhões que constava do balanço final de 2007.<br />

Face ao elevado crescimento <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de, estes números devem ser relativizados para uma melhor<br />

análise. Assim se em termos globais, o endivi<strong>da</strong>mento líquido (Net-debt) passou de 46,1 para 97,2<br />

milhões de euros, o múltiplo Net-Debt/ EBITDA mantém uma expressão numérica bastante reduzi<strong>da</strong> de<br />

apenas 2,26.<br />

A Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SA</strong>, participa em vários Agrupamentos Complementares<br />

de Empresas, que em segui<strong>da</strong> merecem uma referência.<br />

ACE's<br />

Os agrupamentos complementares de empresas tiveram globalmente em 2008 um contributo directo de<br />

cerca de 22,6 milhões no volume de negócios consoli<strong>da</strong>do <strong>da</strong> área de negócios <strong>da</strong> construção. O peso<br />

destes agrupamentos é bastante variável ao longo dos anos, dependente desde logo <strong>da</strong> selecção deste<br />

tipo de veículos como solução jurídica e de organização formal <strong>da</strong>s «joint-ventures» e depois do estádio<br />

de desenvolvimento dos respectivos projectos. Durante o ano findo houve a constituição de diversos<br />

novos Agrupamentos Complementares de Empresas que, expectavelmente terão no ano de 2009 e<br />

seguintes um contributo muito mais significativo, a saber:<br />

• Mota-Engil, <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, MonteAdriano – Matosinhos, ACE, com a participação de<br />

28,57%, para a empreita<strong>da</strong> relaciona<strong>da</strong> com a concessão de Matosinhos (Indáqua);<br />

• CAET XXI – Construções, ACE, com a participação de 50%, para a «concepção, projecto,<br />

construção, aumento do número de vias e reabilitação dos conjuntos viários associados que<br />

integram a subconcessão transmontana»;<br />

• Nova Estação, ACE, com a participação de 25%, constituído para a «Concepção/Construção<br />

dos toscos do prolongamento entre a Estação Amadora-Este e a Estação Reboleira <strong>da</strong><br />

Linha Azul do Metropolitano de Lisboa E.P.;<br />

• HidroAlqueva-ACE, com a participação de 50%, constituído para execução do contrato de<br />

empreita<strong>da</strong> geral de Construção do reforço de potência do escalão de Alqueva, bem como<br />

dos trabalhos a mais ou conexos».<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 36 de 77


CONTACTO - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, S.A.<br />

Esta socie<strong>da</strong>de foi adquiri<strong>da</strong> ao <strong>Grupo</strong> Sonae nos primeiros dias do ano de 2008. A sua aquisição<br />

inseriu-se no âmbito do crescimento previsto no Plano de Negócios Ambição Sustentável 2007-2012 e<br />

permite dotar o <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> de competências complementares no negócio <strong>da</strong> Construção. A<br />

empresa procedeu entretanto à mu<strong>da</strong>nça <strong>da</strong>s suas instalações para o Edifício de Santos Pousa<strong>da</strong> onde<br />

se localiza a sede do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> bem como o <strong>da</strong>s suas principais subsidiárias nacionais.<br />

A activi<strong>da</strong>de decorreu ain<strong>da</strong> assim numa linha de continui<strong>da</strong>de, sem hiatos significativos, registando um<br />

volume de negócios de 151,8 milhões de euros, correspondente a um decréscimo de 10,8% face ao ano<br />

anterior.<br />

A diminuição do volume de negócios ficou a dever-se essencialmente às dificul<strong>da</strong>des senti<strong>da</strong>s na<br />

angariação de novas obras no primeiro semestre de 2008. No segundo semestre verificou-se alguma<br />

retoma, mas contudo insuficiente e, <strong>sobre</strong>tudo fora do timing necessário para se verificarem efeitos<br />

positivos no volume de negócios do próprio ano.<br />

Quanto à repartição <strong>da</strong>s obras por cliente e tipo de obras, temos a realçar o seguinte: 78% <strong>da</strong>s obras<br />

realiza<strong>da</strong>s em 2008 dizem respeito a edifícios não residenciais (82% em 2007), 3% dizem respeito a<br />

obras públicas (8% em 2007) e 19% são respeitantes a edifícios habitacionais (11% em 2007).<br />

Apesar <strong>da</strong> redução do volume de negócios, o resultado líquido atingiu o valor de 6,2 milhões de euros<br />

superando em 83,5% o valor registado um ano antes, mediante o contributo positivo dos resultados<br />

financeiros (+4,2 milhões).<br />

O EBITDA foi de 4,4 milhões correspondendo a 2,8% do volume de negócios margem naturalmente<br />

inferior à <strong>da</strong> construtora nacional mas compreensível face ao tipo de projectos e natureza específica <strong>da</strong><br />

activi<strong>da</strong>de.<br />

É objectivo de gestão orientar a activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa para uma maior diversificação em tipo de obras e<br />

em clientes, que <strong>da</strong><strong>da</strong> a génese está ain<strong>da</strong> muito concentra<strong>da</strong> no <strong>Grupo</strong> Sonae.<br />

Obteve-se já a adjudicação de um conjunto significativo de obras para o sector público, que em 2009<br />

possibilitará um aumento do peso deste sector relativamente ao apresentado em anos anteriores e uma<br />

menor concentração dos negócios por cliente.<br />

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA:<br />

A activi<strong>da</strong>de nos Estados Unidos <strong>da</strong> América concentra-se no Estado <strong>da</strong> Flori<strong>da</strong>, sendo desenvolvi<strong>da</strong><br />

através <strong>da</strong>s seguintes subsidiárias:<br />

SOARES DA COSTA AMERICA, INC<br />

PRINCE CONTRACTING, LLC<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 37 de 77


SOARES DA COSTA CONSTRUCTION SERVICES, LLC<br />

PORTO CONSTRUCTION GROUP, LLC<br />

LUSO AIR, INC<br />

SOARES DA COSTA CONTRACTOR, LLC<br />

GAIA CONTRACTING & CONSTRUCTION MANAGEMENT SERVICES, LLC<br />

A activi<strong>da</strong>de do grupo <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> em 2008 nos Estados Unidos <strong>da</strong> América foi marca<strong>da</strong> por duas<br />

ordens de factores:<br />

i) A grande que<strong>da</strong> verificado no mercado de construção, nomea<strong>da</strong>mente no segmento residencial, com<br />

importante reflexo na activi<strong>da</strong>de e na performance do <strong>Grupo</strong> neste mercado, durante o ano findo.<br />

ii) A aquisição, já em pleno segundo semestre por parte <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> América Inc., a holding para<br />

os negócios <strong>da</strong> construção nos EUA, <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de do capital <strong>da</strong> Prince, uma <strong>da</strong>s empresas de referência<br />

no mercado de obras públicas rodoviárias e de infra-estruturas.<br />

E estes factores não são independentes. A estratégia de crescimento assumi<strong>da</strong> no Plano de Negócios e a<br />

situação de exposição do negócio <strong>da</strong> construção do grupo ao comportamento (procura) do segmento<br />

imobiliário nos Estados Unidos <strong>da</strong> América conduziu à implementação desta estratégia de diversificação,<br />

aliás já enuncia<strong>da</strong> no relatório do ano anterior, reforçando o <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> a aposta neste<br />

mercado com a aquisição de uma empresa bem posiciona<strong>da</strong> num segmento onde se espera um forte<br />

investimento no próximo futuro.<br />

Subsequentemente à aquisição acima referi<strong>da</strong> procedeu-se a um rearranjo <strong>da</strong>s participações visando<br />

objectivos de máxima eficiência corporativa, gestionária e fiscal, resultando na integração <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>Costa</strong> Contractor no seio <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> América, Inc, passando esta a integrar a totali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />

participações sociais do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> no mercado americano.<br />

O volume de negócios consoli<strong>da</strong>do anual situou-se nos 40,2 milhões de euros, uma quebra significativa<br />

relativamente ao ano de 2007 derivado <strong>da</strong> quebra do mercado <strong>da</strong> construção tradicional, de edifícios<br />

privados e públicos e em que o efeito <strong>da</strong> aquisição <strong>da</strong> Prince, consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> apenas a partir de Outubro,<br />

não permitiu atenuar significativamente. O resultado líquido cifrou-se em 1,9 milhões de euros.<br />

Para 2009 espera-se um incremento deveras importante <strong>da</strong> influência deste mercado nas contas<br />

consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s do <strong>Grupo</strong>.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 38 de 77


Prince Contracting LLC<br />

A Prince foi adquiri<strong>da</strong> em Setembro 2008 pelo que a sua contribuição para os resultados consoli<strong>da</strong>dos foi<br />

limita<strong>da</strong> à activi<strong>da</strong>de realiza<strong>da</strong> no último trimestre do ano. O volume de negócios neste período rondou os<br />

20 milhões de dólares, e gerou uma Margem Bruta de 6,5 milhões USD correspondendo a 33% e um<br />

EBIT de 12,0%, isto é, 2,7 milhões de dólares. Refira-se que a obra em carteira no final de 2008 ascendia<br />

a 100 milhões USD.<br />

A Prince está sedia<strong>da</strong> em Tampa e tem escritórios em Orlando e Jacksonville. O número de funcionários<br />

ascende a 249. A activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa estende-se a todo o território do Estado <strong>da</strong> Flori<strong>da</strong>.<br />

A Prince está regista<strong>da</strong> e autoriza<strong>da</strong> a exercer activi<strong>da</strong>de também nos Estados de South Carolina,<br />

Alabama, Georgia, onde está prevista a expansão <strong>da</strong> empresa a médio prazo.<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construction Services LLC<br />

Como já identificado, a activi<strong>da</strong>de desta empresa foi fortemente afecta<strong>da</strong>, por via <strong>da</strong>s condições de<br />

mercado, obviamente, pela crise do sub prime e do sector financeiro. A activi<strong>da</strong>de projecta<strong>da</strong> para 2008<br />

não se confirmou devido ao adiamento contínuo do arranque de dois projectos, um resort em Key Largo e<br />

um edifício de habitação para arren<strong>da</strong>mento em Miami Beach, motivado por dificul<strong>da</strong>des na obtenção de<br />

financiamento bancário por parte dos respectivos promotores. Em adição a este facto, de referir os<br />

problemas sentidos em dois outros projectos, que se traduziram na paragem dos seus trabalhos por falta<br />

de pagamento, facto este associado a forte redução do valor dos activos imobiliários nos últimos 18<br />

meses. O volume de negócios anual ficou-se nos 31 milhões de dólares, somente 26% do volume de<br />

negócios do ano anterior, traduzindo-se num EBIT negativo de 3 milhões de dólares.<br />

Porto Construction Group LLC<br />

À semelhança do caso anterior, a Porto foi fortemente afecta<strong>da</strong> pela crise senti<strong>da</strong> no mercado imobiliário.<br />

Na medi<strong>da</strong> em que os seus principais clientes se concentravam do desenvolvimento de projectos de<br />

habitação, a redução no seu volume de negócios foi muito acentua<strong>da</strong>, traduzindo-se em apenas 7<br />

milhões de dólares, cerca de 50% do volume de negócios realizado no ano anterior. Consequentemente,<br />

a projecção de resultados anual não foi atingi<strong>da</strong>, traduzindo-se num EBIT negativo de 582 mil dólares.<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Contractor LLC<br />

A transferência <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Contractor para a <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> América, foi o culminar <strong>da</strong>s<br />

medi<strong>da</strong>s de reorganização toma<strong>da</strong>s neste mercado. Com um volume de negócios sem expressão, cerca<br />

de 831 mil dólares, e um EBIT negativo de 114 mil dólares, é pretensão <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> apostar<br />

fortemente em 2009 no mercado <strong>da</strong> construção de escolas públicas, potenciando assim a forte<br />

experiência que esta empresa angariou neste mercado, e com isto tomar partido do plano estratégico a<br />

ser lançado pelo governo federal nesta área.<br />

Outras<br />

No âmbito <strong>da</strong> reorganização societária realiza<strong>da</strong> no último trimestre, procedeu-se à integração <strong>da</strong><br />

activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Gaia CCMS LLC na <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Contractor e ao encerramento <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 39 de 77


Civil, LLC. A Luso Air Inc. corresponde a uma empresa adquiri<strong>da</strong> no âmbito do processo de aquisição <strong>da</strong><br />

Prince Contracting Inc. No seu conjunto, estas empresas apresentaram um volume de negócios de 1,4<br />

milhões de dólares e um EBIT negativo de 509 mil dólares.<br />

SOARES DA COSTA MOÇAMBIQUE, <strong>SA</strong>RL (Moçambique)<br />

O <strong>Grupo</strong>, por via <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, mantém a participação de 80% nesta<br />

socie<strong>da</strong>de.<br />

Registou em 2008 um volume de negócios de 10,6 milhões de euros, bastante superior ao de um ano<br />

antes (4,6 milhões de euros) e com a obtenção do Resultado Líquido de 285 milhares de euros que mais<br />

do que triplicou o obtido no ano transacto (87 mil).<br />

A adjudicação de duas obras importantes já no início de 2009 (Tribunal Administrativo e Acabamento do<br />

Edifício Millennium Park) abre perspectivas para a manutenção de um bom nível de activi<strong>da</strong>de que pode<br />

até superar o atingido no ano a que se reporta este Relatório.<br />

SOARES DA COSTA S. TOMÉ E PRÍNCIPE CONSTRUÇÕES, S.A. (S. Tomé e Príncipe)<br />

A activi<strong>da</strong>de em 2008 concentrou-se na finalização dos três grandes empreendimentos turísticos que<br />

estavam em curso (Empreendimento Forte de S. Jerónimo, Loteamento Vila Maria e Casino Centromar),<br />

tendo-se <strong>da</strong>do ain<strong>da</strong> início à execução do Liceu <strong>da</strong> Trin<strong>da</strong>de.<br />

No sentido de criar condições para o futuro foi inicia<strong>da</strong> a construção de um Estaleiro Central em terrenos<br />

cedidos pelo Estado, na Zona Industrial de Palmar. Prevê-se que esteja concluído em Março de 2009,<br />

estando neste momento já diversas áreas em funcionamento, nomea<strong>da</strong>mente no que diz respeito à<br />

armazenagem de materiais e equipamentos.<br />

O volume de negócios em 2008 assumiu um valor de 7,3 milhões de euros face ao valor de 10,3 milhões<br />

de euros obtido no ano anterior, conseguindo o Resultado Líquido de 130 milhares de euros.<br />

Face à exigui<strong>da</strong>de do mercado, a tendência é para o decréscimo de activi<strong>da</strong>de se bem que a reconheci<strong>da</strong><br />

quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s obras realiza<strong>da</strong>s, permite criar aí uma plataforma de desenvolvimento de novos negócios<br />

em países <strong>da</strong>quela região do globo, que se encontram actualmente a ser comercialmente explorados com<br />

perspectivas bastante animadoras quanto à activi<strong>da</strong>de a curto prazo <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 40 de 77


CARTA, CANTINAS E RESTAURAÇÃO LDA.<br />

CARTA, RESTAURAÇÃO E SERVIÇOS, LDA.<br />

Estas empresas, vocaciona<strong>da</strong>s para a restauração industrial, exploram as cantinas fixas <strong>da</strong>s empresas<br />

do <strong>Grupo</strong> e as cantinas de obra, tendo a primeira o domínio accionista <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> que opera em<br />

Angola.<br />

No seguimento <strong>da</strong> linha de actuação defini<strong>da</strong>, no contexto de dificul<strong>da</strong>des que se vinham agravando<br />

progressivamente, a activi<strong>da</strong>de operacional <strong>da</strong> Carta foi sendo reduzi<strong>da</strong> com o objectivo do seu<br />

encerramento, que se consumou neste exercício de 2008. Ain<strong>da</strong> assim, o volume de negócios atingiu o<br />

valor de 580 mil euros e um resultado operacional de -36 mil euros.<br />

Já a sua subsidiária angolana revela um potencial interessante, tendo obtido um crescimento do seu<br />

volume de negócios de 22,4% face a 2007 atingindo 8,1 milhões de euros, embora com um resultado<br />

que, tendo-se situado em 147 mil euros, esteve na ordem de grandeza semelhante ao ano anterior.<br />

Prosseguiram os objectivos de alargamento <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de não somente em termos de<br />

ampliação do âmbito geográfico de actuação mediante a expansão <strong>da</strong> área grossista pelas províncias <strong>da</strong><br />

República de Angola bem como com a concretização <strong>da</strong> expansão <strong>da</strong> área de Catering no perímetro<br />

compreendido entre Benguela, Lobito e Huambo.<br />

Imbuídos no espírito do crescimento de forma sustenta<strong>da</strong> <strong>da</strong> empresa, irá ser concretizado o aluguer de<br />

um espaço na zona de Luan<strong>da</strong> Sul, para ser instalado uma uni<strong>da</strong>de produtiva de refeições<br />

transporta<strong>da</strong>s, de forma a ser <strong>da</strong><strong>da</strong> resposta ao significativo crescimento <strong>da</strong> área de catering.<br />

O projecto de implementação <strong>da</strong>s novas instalações em Viana irá ser iniciado numa primeira fase até ao<br />

primeiro semestre do ano de 2009, com a ve<strong>da</strong>ção do terreno e instalação de pontos de água e<br />

electrici<strong>da</strong>de.<br />

COSTA RICA<br />

SOARES DA COSTA CONSTRUCCIONES CENTROAMERICANAS, S.A. (<strong>Costa</strong> Rica)<br />

CONSTRUTORA <strong>SA</strong>N JOSÉ – <strong>SA</strong>N RAMON, SJSR, S.A. (<strong>Costa</strong> Rica)<br />

CONSTRUTORA <strong>SA</strong>N JOSÉ CALDERA CSJC, S.A. (<strong>Costa</strong> Rica)<br />

Estas socie<strong>da</strong>des foram constituí<strong>da</strong>s tendo em vista a construção <strong>da</strong>s infra-estruturas exigi<strong>da</strong>s pelas<br />

duas concessões de exploração de auto-estra<strong>da</strong>s na <strong>Costa</strong> Rica, adjudica<strong>da</strong>s ao consórcio internacional<br />

onde está presente a empresa congénere <strong>da</strong> Área de Negócios <strong>da</strong>s Concessões.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 41 de 77


A primeira é deti<strong>da</strong> a 100% pela subholding <strong>da</strong> Construção enquanto que nas outras duas a<br />

percentagem de participação indirecta (por via <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construcciones) é de 17% estando<br />

excluí<strong>da</strong>s <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção.<br />

Está em plena activi<strong>da</strong>de a concessão incluindo a construção <strong>da</strong> Auto-Estra<strong>da</strong> San José - Caldera,<br />

prevendo-se, por outro lado, que se inicie durante o ano de 2009 a construção <strong>da</strong> Auto-Estra<strong>da</strong> San<br />

José - San Ramón.<br />

GRUPUL PORTUGHEZ DE CONSTRUCTII, S.R.L. (Roménia)<br />

O <strong>Grupo</strong> detém uma participação de 50% nesta subsidiária a par <strong>da</strong> sucursal no país <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de<br />

Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A..<br />

Esta empresa é consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> por equivalência patrimonial tendo contribuído com um resultado em 2008<br />

pouco significativo.<br />

Em 2008 verificou-se um reforço <strong>da</strong> organização, no sentido de potenciar a consoli<strong>da</strong>ção desse<br />

mercado. A carteira de obras na proporção correspondente aos interesses do grupo é superior a 50<br />

milhões de euros.<br />

Área de Negócio Indústria<br />

Considerações gerais; Indicadores consoli<strong>da</strong>dos<br />

A <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Indústria, <strong>SGPS</strong>, S.A. é a socie<strong>da</strong>de que encabeça a estrutura <strong>da</strong> AN Indústria e é a<br />

titular directa <strong>da</strong>s participações sociais mais relevantes.<br />

No âmbito <strong>da</strong>s decisões estratégicas intrínsecas ao Plano de Negócios Ambição Sustentável 2007-2012<br />

o ano de 2008 consubstanciou a concretização de medi<strong>da</strong>s importantes nesta área:<br />

i) A extinção <strong>da</strong> Maxbela através de fusão por incorporação na Socie<strong>da</strong>de de Construções<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A.;<br />

ii) A ven<strong>da</strong> <strong>da</strong> Clear - Instalações Electromecânicas, S.A. à subholding do <strong>Grupo</strong> para a área<br />

<strong>da</strong> Construção, por um valor de mercado, que implicou o registo de uma importante mais<br />

valia em termos de contas individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s do segmento que não, evidentemente,<br />

em termos de consoli<strong>da</strong>ção do <strong>Grupo</strong> como um todo;<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 42 de 77


iii) A alienação <strong>da</strong> Navegaia, cuja activi<strong>da</strong>de industrial operacional, já fora descontinua<strong>da</strong> em<br />

anos anteriores, para a área <strong>da</strong> Imobilária do <strong>Grupo</strong>.<br />

Face ao exposto a socie<strong>da</strong>de dispõe agora apenas <strong>da</strong> sua subsidiária Socometal e <strong>da</strong>s participações<br />

nas empresas <strong>da</strong> área ferroviária e de obras portuárias, Somafel e OFM.<br />

Ain<strong>da</strong> assim e porque a operação <strong>da</strong> Clear ocorreu já em fase avança<strong>da</strong> do ano o volume de negócios<br />

<strong>da</strong> AN Indústria atingiu o valor interessante de 96,5 milhões de euros que praticamente compete com os<br />

98,9 milhões obtidos no ano de 2007.<br />

Empresa<br />

AN INDÚSTRIA – VOLUME DE NEGÓCIOS de 2008<br />

Bruto<br />

2008<br />

Ajustam. Consol.<br />

Valores em milhares de euros<br />

2007<br />

Consol.<br />

Variação<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Indústria, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> 330 132 198 0 -<br />

Maxbela 5.185 1.160 4.025 8.299 -51,5%<br />

Clear (*) 31.991 8.376 23.615 21.206 +11,4%<br />

Clear Angola 22.630 1.411 21.219 35.838 -40,8%<br />

Socometal 17.285 150 17.135 13.229 29,5%<br />

Navegaia 99 0 99 608 -83,8%<br />

Somafel (40% do total) 16.611 1.309 15.302 10.356 47,8%<br />

OFM (40% do total) 14.936 72 14.864 9.338 59,2%<br />

Somafel e Ferrovias, ACE (24%) 39 0 39 13 207,8%<br />

(*) Dados até Outubro<br />

TOTAL 109.106 12.610 96.496 98.888 -2,4%<br />

O resultado líquido consoli<strong>da</strong>do desta AN foi de 31,6 milhões mas largamento influenciado pelas mais<br />

valias resultantes <strong>da</strong>s alienações <strong>da</strong>s participa<strong>da</strong>s intra-grupo (29,8 milhões).<br />

O resultado operacional obtido em 2008 no valor de 3,1 milhões de euros ficou bastante aquém do valor<br />

de 7,0 milhões de euros do ano anterior, tendo o EBITDA atingido o valor de 5,8 milhões de euros<br />

(contra 9,2 um ano antes).<br />

SOARES DA COSTA INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.<br />

A evolução do activo <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, em termos de contas individuais, reflecte a alienação ocorri<strong>da</strong> no<br />

ano findo <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong>des Maxbela - Soluções em Madeira e Alumínio, S.A., (em Maio) e Clear -<br />

Instalações Electromecânicas, S.A. (em Outubro) à <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construções S.G.P.S., S.A., e<br />

ain<strong>da</strong> <strong>da</strong> Navegaia - Instalações Industriais, S.A., (em Outubro) à <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, S.G.P.S.,<br />

S.A..<br />

Por via disso, os investimentos financeiros registam uma diminuição de 20,25 milhões de euros, e<br />

passam a valer EUR 31,3 milhões. Por seu lado as dívi<strong>da</strong>s de terceiros de curto prazo no final do<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 43 de 77


exercício situam-se em 35,3 milhões de euros, um acréscimo de 32,8 milhões de euros, por comparação<br />

com o ano anterior, devido à aplicação em empréstimos a empresas do <strong>Grupo</strong> dos valores recebidos<br />

<strong>da</strong>queles negócios.<br />

O resultado líquido do exercício foi de 29,5 milhões de euros decisivamente determinado pelas mais-<br />

valias gera<strong>da</strong>s nas já referi<strong>da</strong>s operações intra-grupo e que, por isso, na consoli<strong>da</strong>ção global são<br />

elimina<strong>da</strong>s.<br />

CLEAR - INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, S.A.<br />

A Clear apresenta nas suas contas individuais um volume de negócios anual de 39,8 milhões, próximo<br />

mas inferior ao atingido no ano anterior (40,082 milhões) e bastante aquém do projectado, reflectindo as<br />

dificul<strong>da</strong>des senti<strong>da</strong>s no início do ano em angariar novos projectos.<br />

Este volume de negócios por segmentos dividiu-se do seguinte modo:<br />

Departamento 2008 % 2007 %<br />

Climatização 13.420.903 33,70% 12.063.391 30,10%<br />

Electrici<strong>da</strong>de 15.734.621 39,50% 17.854.183 44,50%<br />

Hidráulica 10.362.071 26,00% 10.164.475 25,40%<br />

Manutenção 295.392 0,80% 0 0,00%<br />

TOTAL 39.812.987 100,00% 40.082.049 100,00%<br />

Os resultados operacionais (EBIT) ressentiram-se <strong>da</strong> depressão do mercado que provocou um<br />

aviltamento generalizado dos preços, com inerente dificul<strong>da</strong>de de gestão <strong>da</strong>s margens económicas dos<br />

projectos, tendo-se cifrado num valor marginalmente positivo (165 milhares de euros).<br />

Os resultados financeiros foram positivos de 2,2 milhões de euros, reflectindo o valor de 2,7 milhões de<br />

rendimentos de participação de capital, em resultado <strong>da</strong> aplicação do método <strong>da</strong> equivalência<br />

patrimonial <strong>da</strong> sua subsidiária angolana, o que permitiu a obtenção de um resultado líquido de 2,0<br />

milhões de euros.<br />

Apesar <strong>da</strong> envolvente macroeconómica que determinou acresci<strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des na angariação de obras<br />

do segmento residencial, e com uma pressão enorme <strong>sobre</strong> os preços, em resultado <strong>da</strong> diminuição <strong>da</strong><br />

procura, a Clear, fruto de uma bem estrutura<strong>da</strong> e bem consegui<strong>da</strong> política de diversificação de clientes,<br />

concretizou novas adjudicações no montante global de 43,9 milhões de euros, uma performance<br />

superior em aproxima<strong>da</strong>mente 90% à alcança<strong>da</strong> no ano anterior, o que transmite perspectivas mais<br />

animadoras para 2009.<br />

CLEAR ANGOLA – INSTALAÇÕES ELECTROMECÂNICAS, LDA.<br />

Esta empresa é a subsidiária em Angola <strong>da</strong> Clear, que detém 95% do capital, e desempenha<br />

basicamente nesse território o mesmo objecto social <strong>da</strong> empresa detentora ou participante.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 44 de 77


A Clear Angola continuou a ter participação activa em projectos de grande dimensão e complexi<strong>da</strong>de, de<br />

que destacamos a Sede <strong>da</strong> Sonangol, que ficou concluí<strong>da</strong> no exercício, onde participou com as<br />

instalações eléctricas e hidráulicas, e o Centro Recreativo <strong>da</strong> Sonangol, em que participou com a<br />

climatização, a electrici<strong>da</strong>de e a hidráulica.<br />

A activi<strong>da</strong>de do primeiro semestre foi afecta<strong>da</strong> por várias vicissitudes no an<strong>da</strong>mento de alguns projectos<br />

que motivaram uma produção aquém <strong>da</strong>s expectativas. Teve um bom segundo semestre, insuficiente<br />

para recuperar todos os atrasos acumulados, o que originou um volume de negócios, em cômputo anual,<br />

de 27,1 milhões de euros representando um decréscimo de 8,9 milhões face ao ano anterior.<br />

Conseguiu atingir, porém, melhores níveis de rentabili<strong>da</strong>de com o EBITDA a crescer 43% para 3,764<br />

milhões de euros e resultados operacionais (EBIT) de 3,489 (uma variação positiva de 1,144 milhões).<br />

Os resultados líquidos situaram-se em 2,818 milhões de euros, superior em 23% ao ano anterior.<br />

Em termos comerciais o desempenho foi bastante positivo, registando-se um reforço <strong>da</strong> carteira de<br />

encomen<strong>da</strong>s pelo que se perspectiva um aumento importante de activi<strong>da</strong>de no ano que decorre.<br />

MAXBELA – SOLUÇÕES EM MADEIRA E ALUMÍNIOS, S.A.<br />

Foi decidido que não se justificava a independência jurídica desta participa<strong>da</strong> e, como tal, ain<strong>da</strong> no 1º.<br />

Semestre do ano, após prévia integração na área <strong>da</strong> Construção, foi fusiona<strong>da</strong> por incorporação na<br />

Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A., mantendo-se no interior do <strong>Grupo</strong>, agora como um<br />

departamento interno, as valências e capaci<strong>da</strong>des anteriormente demonstra<strong>da</strong>s em termos de execução<br />

de obras de carpintaria.<br />

CONSTRUÇÕES METÁLICAS SOCOMETAL, S.A.<br />

O facto de maior destaque ocorreu no princípio de Abril e prende-se com a reintegração do sector de<br />

alumínios (tinha sido anteriormente transferido para a Maxbela). Desde essa <strong>da</strong>ta que a empresa voltou<br />

a contar com as suas duas áreas tradicionais de negócio, o ferro e o alumínio.<br />

A empresa atingiu os objectivos traçados, melhorando o volume de negócios e apresentando um<br />

prejuízo inferior ao projectado. Beneficiando de uma carteira de encomen<strong>da</strong>s confortável, transita<strong>da</strong> do<br />

ano anterior, teve um desempenho comercial bastante satisfatório, que lhe permitiu uma reposição de<br />

trabalho atempa<strong>da</strong>, fun<strong>da</strong>mental para o equilíbrio produtivo.<br />

O volume de negócios cifrou-se em 17,285 milhões de euros, um crescimento de 30%, que contou com<br />

o contributo do sector de alumínios, cujos nove meses de laboração representaram 21% do total,<br />

cabendo os restantes 79% ao sector do ferro.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 45 de 77


O EBITDA apresentou um valor negativo de EUR (-) 561,92 milhares, um recuo importante face ao ano<br />

anterior, que reflecte as contracção <strong>da</strong>s margens do negócio. O EBIT também se agravou para EUR (-)<br />

820,96 milhares, e o resultado líquido apresenta um prejuízo de EUR (-) 739,96 mil, mais 92,03 mil euros<br />

que no ano anterior.<br />

Para manter os capitais próprios dentro de parâmetros adequados ao nível de activi<strong>da</strong>de que se<br />

perspectiva para a Socometal, o accionista único, a <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Indústria, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, voltou a<br />

reforçar as prestações acessórias com 700 milhares de euros.<br />

SOMAFEL – ENGENHARIA E OBRAS FERROVIÁRIAS, S.A.<br />

O grupo detém por via <strong>da</strong> subholding indústria 40% do capital desta empresa que é consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> pelo<br />

método proporcional.<br />

A Somafel é uma empresa altamente especializa<strong>da</strong> na construção, renovação e conservação de infra-<br />

estruturas ferroviárias e sua electrificação, incluindo as de Alta Veloci<strong>da</strong>de (Certificação ISO 9001:2000 e<br />

145001:2004), actuando num dos subsectores de maior potencial de activi<strong>da</strong>de em to<strong>da</strong> a Europa.<br />

No mercado nacional, manteve-se a situação de apatia, pelo que a Somafel prosseguiu o seu projecto<br />

de internacionalização, com incidência nos países do Norte de África nomea<strong>da</strong>mente Marrocos e<br />

Argélia, onde já está a operar há um par de anos em trabalhos de via, e iniciaram-se os trabalhos no<br />

terreno na Tunísia, na área <strong>da</strong> catenária. Uma referência para os trabalhos de catenária, que vem<br />

desenvolvendo em França, de pouca monta, mas de modo continuado.<br />

Os trabalhos na Tunísia, na empreita<strong>da</strong> de “electrificação <strong>da</strong> extensão <strong>da</strong> linha oeste do metro ligeiro<br />

para o Campus Universitário de Manouba (11 Kms), na ci<strong>da</strong>de de Tunes”, só tiveram início no final de<br />

2008, encontrando-se presentemente a decorrer.<br />

Ain<strong>da</strong> antes do final do ano foi adjudica<strong>da</strong> a empreita<strong>da</strong> de “modernização <strong>da</strong> linha Thenia-Tizi Ouzou e<br />

sua electrificação até Oued Aissi”. Trata-se de uma obra em que opera como subempreiteiro <strong>da</strong> Teixeira<br />

Duarte, composta pela construção de 59 Kms de via nova e instalação de catenária em 126 Kms (parte<br />

dos quais já estão construídos) num valor para a Somafel de aproxima<strong>da</strong>mente 72 milhões de euros.<br />

O volume de negócios em 2008 atingiu 41,527 milhões de euros, uma subi<strong>da</strong> muito expressiva (+55,7%)<br />

face ao ano transacto, embora não tenha sido possível alcançar o objectivo inicial proposto. O EBITDA<br />

fixou-se em 5,170 milhões de euros, um crescimento de 53% face ao ano anterior, e os resultados<br />

operacionais EBIT ascenderam 1,206 milhões, mais 984,61 mil euros do que em 2007. Os resultados<br />

financeiros, que incorporam por equivalência patrimonial o resultado líquido <strong>da</strong> OFM, foram negativos<br />

em EUR (-) 174,31 milhares, um agravamento de 1,025 milhões de euros, fun<strong>da</strong>mentalmente devido aos<br />

custos relacionados com os atrasos na facturação e recebimento <strong>da</strong> operação em Marrocos e na Argélia.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 46 de 77


O resultado líquido superou em 58,6% o alcançado em 2007 tendo ascendido a 1,015 milhões.<br />

Importante referir que os <strong>da</strong>dos acima enunciados respeitam à totali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa.<br />

OFM – OBRAS PÚBLICAS, FERROVIÁRIAS E MARÍTIMAS, S.A.<br />

A OFM continua a crescer de forma sustenta<strong>da</strong> tendo o volume de negócios registado uma subi<strong>da</strong><br />

superior a 52%, para EUR 37,340 milhões.<br />

A empresa continuou a distribuir a sua activi<strong>da</strong>de entre o mercado Nacional e o Estrangeiro. Em Portugal<br />

a operação decorreu praticamente por todo o território, com intervenção em obras dos segmentos<br />

ferroviário e marítimo. Destaca-se a conclusão <strong>da</strong> empreita<strong>da</strong> de concepção/construção do Términus de<br />

Santo Ovídeo, em associação com a Somafel, nas obras ferroviárias. Nas marítimas referem-se, entre<br />

várias, realiza<strong>da</strong>s só pela OFM e/ou em associação com outras empresas <strong>da</strong> área marítima, as<br />

empreita<strong>da</strong>s de construção do “Novo Terminal Multiusos de Leixões”, do “Novo Terminal Marítimo de<br />

Cruzeiros de Ponta Delga<strong>da</strong>, já concluí<strong>da</strong>s, e a empreita<strong>da</strong> de “reabilitação e reforço dos cais entre<br />

Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco – 2ª fase, inicia<strong>da</strong> no final do ano.<br />

Na Argélia manteve-se a operar na área marítima em associação com outras empresas portuguesas. Os<br />

trabalhos <strong>da</strong> empreita<strong>da</strong> de “reconstrução do molhe de Oran – Lote 2”, ficaram praticamente concluídos,<br />

aguar<strong>da</strong>ndo-se o início dos trabalhos nos Lotes 1 e 3 <strong>da</strong> mesma obra, que, foram entretanto adjudicados<br />

- estas obras são realiza<strong>da</strong>s directamente para o Dono de Obra, a Direction des Travaux Publics. Em<br />

Beni-Saf, estão em execução, numa subempreita<strong>da</strong> para uma empresa Espanhola, os trabalhos de<br />

captação de água e construção do edifício de bombagem, integrados num projecto de dessalinização de<br />

água do Mediterrâneo. Estão a ter início os trabalhos no Porto de Bejaia (2ª fase), em associação com<br />

uma empresa Argelina.<br />

O EBITDA cifrou-se em EUR 2,193 milhões, mais 58% que um ano antes, e o EBIT também mostra um<br />

significativo crescimento superior a 70%, cifrando-se em EUR 1,20 milhões. Os resultados antes de<br />

impostos ascenderam a EUR 1,002 milhões, mais EUR 365,82 milhares que no ano anterior, e o<br />

resultado líquido cresceu 110,68 mil euros, para EUR 440,85 mil, penalizado por condicionalismos de<br />

natureza fiscal, decorrentes <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de desenvolvi<strong>da</strong> no estrangeiro.<br />

NAVEGAIA – INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS, S.A.<br />

Em 2008 a Navegaia, dentro do que estava projectado, optimizou, no quadro do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>,<br />

a utilização <strong>da</strong>s instalações fabris de que é proprietária.<br />

Também se deu continui<strong>da</strong>de à regularização <strong>da</strong>s dívi<strong>da</strong>s activas e passivas, ain<strong>da</strong> pendentes.<br />

O volume de negócios situou-se em EUR 123,13 milhares de euros. O EBITDA foi positivo em EUR<br />

36,29 milhares, e o EBIT teve um valor negativo de 150,67 mil euros. O resultado líquido apresenta um<br />

prejuízo de 144,15 milhares de euros, ain<strong>da</strong> assim revelador de uma melhoria de 88,64 mil euros face ao<br />

ano transacto.<br />

Esta empresa foi transferi<strong>da</strong> para a área imobiliária do <strong>Grupo</strong>.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 47 de 77


Área de Negócio Concessões<br />

Considerações gerais; Indicadores consoli<strong>da</strong>dos<br />

A área <strong>da</strong>s concessões / serviços é outra área de intervenção estratégica do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>. A<br />

socie<strong>da</strong>de em 2008 deu passos de grande importância no desenvolvimento desta área de negócios.<br />

Assim, concretizou-se a formalização do aumento <strong>da</strong> participação na Scutvias – Auto-Estra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira<br />

Interior, S.A., onde o <strong>Grupo</strong> passou a deter um terço do capital social, passando a consoli<strong>da</strong>r<br />

proporcionalmente. Foi também o primeiro ano de operação <strong>da</strong> CPE - Companhia de Parques de<br />

Estacionamento, S.A., enquanto empresa do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>.<br />

Não obstante o clima macroeconómico adverso proveniente <strong>da</strong> crise financeira que se alastrou de forma<br />

inusita<strong>da</strong> à economia, o ano de 2008 no plano nacional caracterizou-se pelo lançamento por parte do<br />

Governo de um novo programa de empreendimentos rodoviários, a saber: as subconcessões Douro<br />

Interior, Transmontana, Baixo Alentejo, Baixo Tejo, Algarve Litoral, Litoral Oeste, Auto-estra<strong>da</strong> do Centro<br />

e Pinhal Interior.<br />

Deste conjunto de investimentos salientamos o facto <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de ter integrado as fases finais de<br />

negociação de três <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s subconcessões, a do Douro Interior, a Transmontana e a Algarve<br />

Litoral, culminado com a assinatura, em 9 de Dezembro, do Contrato para a subconcessão <strong>da</strong> Auto-<br />

Estra<strong>da</strong> Transmontana. O projecto está integrado na rede de auto-estra<strong>da</strong>s do Nordeste de Portugal<br />

entre Vila Real e Bragança. Trata-se de um empreendimento com um valor de investimento de cerca de<br />

setecentos e cinquenta milhões de Euros, em que o grupo empresarial em que a socie<strong>da</strong>de se integra<br />

detém uma participação de 50% na empresa concessionária, sendo 46% através <strong>da</strong> sub-holding de<br />

Concessões e 4% detidos pela Socie<strong>da</strong>de de Construções.<br />

Também em 2008 foi lançado o concurso público para o primeiro troço – que ligará Poceirão a Caia - <strong>da</strong><br />

rede Ferroviária de Alta Veloci<strong>da</strong>de em Portugal, tendo o agrupamento em que a socie<strong>da</strong>de se integra –<br />

ELOS – ficado seleccionado para a fase de negociação, com a mais alta posição. Aquele agrupamento<br />

apresentar-se-á a concurso nos demais troços e linhas, esperando-se que em 2009 ocorra, pelo menos,<br />

o concurso para o troço Lisboa – Poceirão.<br />

Também durante este ano foram lançados os concursos públicos para o Hospital de Todos os Santos<br />

em Lisboa e para o Hospital Central do Algarve, tendo decorrido a fase de negociação do Novo Hospital<br />

<strong>da</strong> Terceira, nos Açores, com propostas finais a apresentar já em 2009.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 48 de 77


No plano internacional manteve-se a política delinea<strong>da</strong> de prosseguir de forma consistente mas selectiva<br />

projectos onde as nossas valências e dimensão são mais competitivas. O ano de 2008 apresentou como<br />

marcos mais importantes do desenvolvimento desta política:<br />

- Metro Dublin: procedeu-se à definição <strong>da</strong> estrutura e composição do grupo CMG nos diferentes níveis<br />

de resposta ao projecto de concessão, e na sequência <strong>da</strong>s diversas reuniões de consulta, foram<br />

elabora<strong>da</strong>s e entregues ao concedente propostas parciais técnicas, comerciais e financeira. Estas<br />

entregas constituem a base <strong>da</strong> entrega final em Fevereiro de 2009 e tiveram como principal objectivo o<br />

alinhamento entre os diversos concorrentes e a enti<strong>da</strong>de Concedente (RPA).<br />

- Metro de São Petersburgo: inseri<strong>da</strong> em agrupamento de composição internacional, a empresa foi pré-<br />

qualifica<strong>da</strong> em 2008 para o Concurso <strong>da</strong> Concessão deste Metro Ligeiro. Ain<strong>da</strong> durante este ano<br />

procedemos à consoli<strong>da</strong>ção do consórcio com a inclusão de um parceiro estrangeiro adicional. Devido<br />

aos desenvolvimentos recentes <strong>da</strong> crise financeira internacional a entrega <strong>da</strong> proposta, prevista<br />

inicialmente para Janeiro, foi adia<strong>da</strong> para Maio de 2009. O projecto engloba a construção e exploração<br />

de 30 km em linha segrega<strong>da</strong> (20 km em viaduto) com 16 estações e uma duração entre 20 e 30 anos.<br />

- Auto-estra<strong>da</strong> Zenica-Sarajevo-Mostar: a empresa submeteu a pré-qualificação em Abril de 2008,<br />

inseri<strong>da</strong> em consórcio com outra empresa nacional, para concurso com vista à construção do troço de<br />

auto-estra<strong>da</strong> que faz a ligação entre estas três ci<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Bósnia e Herzegovina, estando neste<br />

momento a aguar<strong>da</strong>r o resultado.<br />

Reportados os aspectos mais importantes <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de comercial e de prospecção, para manter a<br />

mesma linha de sistematização com as outras áreas de negócios apresentamos em segui<strong>da</strong> um quadro<br />

que evidencia a composição do volume de negócios (consoli<strong>da</strong>do) <strong>da</strong> área de concessões que<br />

apresenta o valor de 48,1 milhões de euros.<br />

Empresa<br />

AN CONCESSÕES – VOLUME DE NEGÓCIOS de 2008<br />

2008 2007<br />

Bruto Ajustam. Consol. Consol.<br />

Valores em milhares de euros<br />

Variação %<br />

SDC Concessões, <strong>SGPS</strong> 0 1.408 -<br />

Scutvias (33,33%) 38.553 38.553 (*) -<br />

SDC Serv. Técnicos e de Gestão 5.912 1.971 3.941 468 742,6<br />

CPE 5.231 5.231 (**) -<br />

<strong>Costa</strong>parques 304 303 346 -12,4<br />

Hidroeléctrica STP 50 50 (**) -<br />

Subsidiárias <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Rica 30 30 51 -41,8<br />

TOTAL 50.079 1.971 48.108 2.273 2016,8<br />

(*) Em 2007 consoli<strong>da</strong>va por equivalência patrimonial. (**) Obtido o domínio total em finais 2007 não contribuíram<br />

para o VN<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 49 de 77


O negócio <strong>da</strong>s concessões assenta, em geral, a sua base na constituição de investimentos de grande<br />

volume com retornos de longo prazo de modera<strong>da</strong> segurança a requerer uma forte estrutura financeira e<br />

uma dimensão significativa. É reforçado o carácter catalizador <strong>da</strong> área <strong>da</strong>s concessões no segmento <strong>da</strong><br />

Construção, constituindo-se, aliás, como áreas sinergéticas de grande importância.<br />

Ora, as contas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> são bem reveladoras <strong>da</strong><br />

especifici<strong>da</strong>de deste segmento de negócio: resultados operacionais influenciados por eleva<strong>da</strong>s<br />

amortizações mas fortemente positivos (+15,865 milhões), EBITDA (+ 33,199) ain<strong>da</strong> mais elevados com<br />

percentagens em relação ao VN (+69,0%) sem paralelismo com os outros segmentos, mas com<br />

resultados financeiros negativos de expressão relevante a denotar o custo (líquido) de financiamento dos<br />

investimentos (-19,6 milhões). No balanço é expressivo o valor dos activos fixos tangíveis (305,4<br />

milhões), com predominância do activo não corrente e do endivi<strong>da</strong>mento líquido (Net-debt) que<br />

apresenta um valor elevado (318,0 milhões).<br />

O Resultado Líquido <strong>da</strong> AN Concessões globalmente durante o ano de 2008 foi negativo em 2,4 milhões<br />

de euros.<br />

Faz-se em segui<strong>da</strong>, sumariamente, uma sucinta incursão pelas contas individuais <strong>da</strong> empresa-mãe<br />

deste segmento e o desempenho <strong>da</strong>s participa<strong>da</strong>s com activi<strong>da</strong>de significativa. Os valores contabilísticos<br />

<strong>da</strong>qui em diante reportam-se às contas estatutárias (POC).<br />

SOARES DA COSTA CONCESSÕES, S.G.P.S., S.A.<br />

A exemplo do que ocorre com as outras subholdings não dispõe de efectivos não tendo gerado proveitos<br />

operacionais.<br />

Em termos de contas individuais o resultado líquido de 23,8 milhões é alicerçado no valor dos proveitos<br />

extraordinários inerentes à alocução <strong>da</strong> participação que detinha na Scutvias para uma subsidiária, a<br />

Intevias, que nas contas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s não se reflecte por, naturalmente, ter sido anula<strong>da</strong>.<br />

Para além deste facto há a considerar no portfolio <strong>da</strong>s participações a constituição já na parte final do<br />

ano <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong>des associa<strong>da</strong>s ao projecto <strong>da</strong> subconcessão <strong>da</strong> Auto-Estra<strong>da</strong> Transmontana.<br />

SCUTVIAS – AUTO-ESTRADAS DA BEIRA INTERIOR, S.A.<br />

Durante o primeiro semestre de 2008 ficou concluí<strong>da</strong> a reformulação do quadro accionista, com o reforço<br />

significativo <strong>da</strong> participação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de para 33,33%.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 50 de 77


A activi<strong>da</strong>de desenrolou-se com normali<strong>da</strong>de e em linha, no essencial, com o modelo económico-<br />

financeiro do negócio. A conjuntura económica pouco favorável influenciou o volume de tráfego, pelo<br />

que no ano findo assistiu-se a um ligeiro decréscimo deste (-1,2%).<br />

Esta Concessionária realizou no exercício em apreço proveitos operacionais no montante de 116,2<br />

milhões de euros, representativos de um crescimento de 3,1% relativamente ao ano anterior e gerou um<br />

EBITDA de 107,1 milhões e um resultado operacional de 61,0 milhões face a 57,3 milhões um ano<br />

antes.<br />

O resultado líquido ascendeu a 12,0 milhões correspondente a uma rentabili<strong>da</strong>de do Volume de<br />

Negócios de 10,3%.<br />

CPE – COMPANHIA DE PARQUES DE ESTACIONAMENTO, S.A.<br />

O exercício de 2008 foi o primeiro que decorreu com o domínio total pela socie<strong>da</strong>de uma vez adquiridos<br />

os restantes 60% do capital social desta participa<strong>da</strong> em finais de 2007. Apesar deste facto, esta<br />

participa<strong>da</strong> continuou a denotar as consequências <strong>da</strong> imaturi<strong>da</strong>de do seu negócio e <strong>da</strong> sua estrutura<br />

financeira. Estão em curso medi<strong>da</strong>s conducentes à racionalização de alguns aspectos <strong>da</strong> sua forma de<br />

actuar, a adequação <strong>da</strong> cobertura financeira à especifici<strong>da</strong>de do negócio e ao incremento <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de<br />

desta empresa. De referir que uma parte considerável <strong>da</strong>s suas receitas – as que provêm <strong>da</strong>s zonas de<br />

estacionamento delimitado – é negativamente influencia<strong>da</strong> pela falta de habituação dos utentes e pela<br />

inoperância policial na repressão dos estacionamentos faltosos. A empresa teve um volume de negócios<br />

de 5,231 milhões de euros, com um resultado líquido negativo de 2,048 milhões, afectado que está pelo<br />

elevado valor <strong>da</strong>s amortizações e dos encargos com o serviço de dívi<strong>da</strong>.<br />

INDÁQUA – INDÚSTRIA E GESTÃO DE ÁGUAS, S.A.<br />

Durante o exercício de 2008, a Indáqua manteve a gestão em ritmo normal <strong>da</strong>s concessões<br />

anteriormente contrata<strong>da</strong>s e obteve três novas frentes operacionais: o inicio <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />

concessões de Matosinhos e Vila do Conde e a constituição, já no final do exercício, com o Município de<br />

S. João <strong>da</strong> Madeira, de uma empresa mista que tem como objecto o abastecimento de água e o<br />

saneamento nesse concelho.<br />

Com estes contratos, esta participa<strong>da</strong>, além de ver atingir uma fase de maturi<strong>da</strong>de dos seus negócios,<br />

vê reforça<strong>da</strong> significativamente a sua dimensão, perspectivando-se, a curto prazo, um crescimento<br />

considerável do seu volume de negócios.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 51 de 77


A nossa participação, nesta empresa mantém-se nos 28,57%, sendo consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> por equivalência<br />

patrimonial.<br />

COSTAPARQUES - ESTACIONAMENTOS, S.A.<br />

Esta participa<strong>da</strong>, integralmente deti<strong>da</strong> pela empresa, prosseguiu a sua activi<strong>da</strong>de inicia<strong>da</strong><br />

operacionalmente em 2006 e que está circunscrita à gestão do parque de estacionamento no Campo 24<br />

de Agosto, no Porto, à exploração do parque de estacionamento subterrâneo Gemini e do<br />

estacionamento limitado à superfície, em Oliveira de Azeméis.<br />

A abertura <strong>da</strong> zona comercial e do Supermercado no Centro Comercial do Campo 24 de Agosto no<br />

Porto, prevista para Novembro de 2008, não chegou a ocorrer e tal facto influenciou decisivamente o<br />

volume de negócios que se situou em cerca de 304 mil euros revelando um decréscimo de 12,3% e os<br />

resultado obtido que se saldou num prejuízo de 73 mil euros. Espera-se que a referi<strong>da</strong> abertura ao<br />

público venha a acontecer em 2009 para disso beneficiar directamente a exploração do parque do<br />

Campo 24 de Agosto.<br />

SOARES DA COSTA – SERVIÇOS TÉCNICOS DE GESTÃO, S.A.<br />

Esta socie<strong>da</strong>de, também integralmente deti<strong>da</strong> pela empresa, incorpora os recursos humanos <strong>da</strong> área de<br />

concessões, e a sua activi<strong>da</strong>de centra-se na prestação de serviços de estudos e apoio técnico na<br />

elaboração de propostas a concursos.<br />

Em 2008 a <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões foi, através desta empresa, nomea<strong>da</strong> Accountant Partner do<br />

consórcio concorrente ao projecto de Alta Veloci<strong>da</strong>de – Consórcio Elos. Como tal a Serviços Técnicos de<br />

Gestão registou a totali<strong>da</strong>de dos custos incorridos na elaboração <strong>da</strong> proposta do referido consórcio e,<br />

por outro lado, facturou aos restantes parceiros a parte proporcional desses custos de acordo com a sua<br />

percentagem de participação.<br />

HIDROEQUADOR <strong>SA</strong>NTOMENSE – EXPLORAÇÂO DE CENTRAIS HIDROELECTRICAS, LDA.<br />

Esta empresa detém uma participação de 60% na socie<strong>da</strong>de Hidroeléctrica STP, L<strong>da</strong>., que tem por<br />

objecto a concepção, estudo, construção e exploração de centrais geradoras de energia, gestão de<br />

recursos energéticos, projectos electromecânicos, eléctricos e civis, sendo que os restantes 40%<br />

pertencem à EMAE, a empresa pública de distribuição de energia eléctrica e de água em S. Tomé e<br />

Príncipe. A Hidroeléctrica STP, L<strong>da</strong>. celebrou com o estado <strong>da</strong> República Democrática de São Tomé e<br />

Príncipe um contrato de concessão de 16 Mini-Hídricas, sendo 14 a construir de raiz e 2 a reabilitar.<br />

Em 31 de Dezembro de 2008, a empresa tinha em funcionamento a central hidroeléctrica do Guegue,<br />

em São Tomé, e a central hidroeléctrica do Papagaio, na Ilha do Príncipe. Em curso tinha a obra <strong>da</strong><br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 52 de 77


construção de raiz <strong>da</strong> sua primeira central hidroeléctrica em território Santomense, a central de<br />

Bombaim. A conclusão desta obra está prevista para meados do ano de 2009 e a mesma tem um custo<br />

estimado de 3,5 Milhões de Euros.<br />

SOARES DA COSTA CONCESIONES COSTA RICA e INFRAESTRUTURAS SDC COSTA RICA<br />

Estas subsidiárias, integralmente deti<strong>da</strong>s pela Empresa, são os veículos <strong>da</strong> participação de 17% nas<br />

concessionárias, respectivamente, para a concessão de San José – San Ramon (em que a<br />

concessionária é Autopistas del Valle, <strong>SA</strong>) e San José – Caldera (em que a concessionária é a<br />

socie<strong>da</strong>de Autopistas del Sol, <strong>SA</strong>).<br />

Estas concessões representam no conjunto um investimento de cerca de 450 milhões de dólares e uma<br />

extensão de auto estra<strong>da</strong>s de aproxima<strong>da</strong>mente 140 kms. Durante o ano de 2008 arrancou a construção<br />

<strong>da</strong> infra-estrutura <strong>da</strong> concessão rodoviária San José-Caldera.<br />

As demonstrações financeiras destas socie<strong>da</strong>des, <strong>da</strong>do o estádio de desenvolvimento dos projectos,<br />

praticamente limitam-se a registar no activo os investimentos financeiros nas socie<strong>da</strong>des<br />

concessionárias e apresentam em 2008 resultados negligenciáveis.<br />

INTEVIAS – SERVIÇOS E GESTÃO, S.A.<br />

Uma última palavra para a Intevias, socie<strong>da</strong>de que passou a ser a titular <strong>da</strong> participação do <strong>Grupo</strong> na<br />

Scutvias após a sua aquisição à Subholding <strong>da</strong>s Concessões e que no ano findo reforçou a sua<br />

participação para um terço no capital <strong>da</strong>quela participa<strong>da</strong>. Durante o ano findo não teve activi<strong>da</strong>de<br />

operacional.<br />

Área de Negocio Imobiliária<br />

Considerações gerais; Indicadores consoli<strong>da</strong>dos<br />

Esta área de negócios, para além <strong>da</strong> gestão de imóveis próprios, onde estão instalados os serviços de<br />

várias empresas do <strong>Grupo</strong>, exerce também a activi<strong>da</strong>de de promoção imobiliária.<br />

Durante o ano transacto, adquiriram-se as empresas Cais <strong>da</strong> Fontinha – Investimentos Imobiliários, <strong>SA</strong>,<br />

que está a desenvolver um projecto de grande quali<strong>da</strong>de numa zona privilegia<strong>da</strong> <strong>da</strong> marginal de V. N.<br />

Gaia e que integra 22 apartamentos e 6 espaços destinados a comércio ou serviços, e a Navegaia –<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 53 de 77


Instalações Industriais, S.A., (neste caso provin<strong>da</strong> <strong>da</strong> Área <strong>da</strong> Indústria do <strong>Grupo</strong>), empresa proprietária<br />

de um terreno industrial na zona de Espinho, parcialmente ocupado por uma empresa do <strong>Grupo</strong>.<br />

Por outro lado, na sequência <strong>da</strong> estratégia defini<strong>da</strong> para esta área de negócios de privilegiar os<br />

investimentos em Angola, constituíram-se em 2008 três empresas de direito Angolano que serão os<br />

veículos para o desenvolvimento de projectos imobiliários específicos neste mercado: A Imokan<strong>da</strong>ndu –<br />

Promoção Imobiliária, L<strong>da</strong>., que vai ser a promotora de um edifício de escritórios em Luan<strong>da</strong> com uma<br />

área de construção de cerca de 14.500 m2, a Imosede, L<strong>da</strong>., empresa que será responsável pela<br />

promoção de um edifício de escritórios que albergará a futura sede <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> em Angola e a<br />

<strong>Costa</strong> Sul – Socie<strong>da</strong>de de Promoção Imobiliária, L<strong>da</strong>., empresa promotora de um complexo residencial<br />

em Talatona, Luan<strong>da</strong> Sul, que se encontra actualmente em fase de construção.<br />

Além do que atrás se referiu, durante o ano de 2008 procedeu-se à remodelação <strong>da</strong>s antigas instalações<br />

<strong>da</strong> Rua Senhora do Porto, onde, em parceria com o grupo Hotti Hotéis, se instalou um Hotel de 3<br />

estrelas, do tipo “low cost”, com 206 quartos, cuja exploração se iniciou no final do ano. Ain<strong>da</strong> nas<br />

mesmas instalações, mas no bloco J, efectuaram-se importantes obras de remodelação dos escritórios,<br />

com vista à sua comercialização. Iniciaram-se as obras de remodelação <strong>da</strong> Galeria Central, que se<br />

prolongarão até meados de 2009 e prosseguiram-se três pequenos projectos em Alcântara, Lisboa.<br />

Uma vez que, a seguir, se apresenta uma breve resenha dos principais aspectos de ca<strong>da</strong> empresa, no<br />

quadro abaixo mostra-se o contributo de ca<strong>da</strong> participa<strong>da</strong> para o volume de negócios desta área,<br />

salientando-se que a forte que<strong>da</strong> verifica<strong>da</strong> no volume de negócios <strong>da</strong> Soarta, S.A. se fica a dever ao<br />

facto de, no ano transacto, ter procedido ao encerramento – e consequente apuramento de resultados -<br />

do empreendimento Soarta República, em Matosinhos, enquanto que em 2008 não ocorreu o<br />

encerramento de qualquer empreendimento, o que apenas ocorrerá em 2009, nomea<strong>da</strong>mente com os<br />

referidos projectos de Alcântara.<br />

Empresa<br />

AN IMOBILIÁRIA – VOLUME DE NEGÓCIOS de 2008<br />

2008 2007<br />

Bruto Ajustam. Consol. Consol.<br />

Valores em milhares de euros<br />

Variação<br />

SDC Imobiliária, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> 0 0 0 -<br />

Ciagest-Imobiliária e Gestão, <strong>SA</strong> 3.845 -6 3.839 3.277 17,1%<br />

Soarta 1.316 1.316 6.021 -78,1%<br />

Mercados Novos 58 -28 30 23 +30,0%<br />

Habitop 123 123 34 262,2%<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, L<strong>da</strong>. 99 -19 80 - -<br />

Outros 52 52 - -<br />

TOTAL 5.493 -53 5.440 9.355 -41,9%<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 54 de 77


Os indicadores consoli<strong>da</strong>dos <strong>da</strong> área Imobiliária revelam um resultado operacional negativo de 1,617<br />

milhares de euros e um resultado consoli<strong>da</strong>do de -2,642 milhões.<br />

Em segui<strong>da</strong> faz-se uma sucinta incursão pelas empresas desta AN:<br />

SOARES DA COSTA IMOBILIÁRIA, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

Trata-se <strong>da</strong> holding <strong>da</strong> área imobiliária e uma vez que não tem efectivos, não prestando serviços a<br />

outras empresas, os seus resultados operacionais respeitam aos custos mínimos de funcionamento <strong>da</strong><br />

empresa (-20 mil euros).<br />

A função financeira é positiva (+592 milhares de euros) devido ao facto de, não tendo passivos<br />

remunerados, aplicar no interior do <strong>Grupo</strong> alguns recursos financeiros. Assim sendo, obteve resultados<br />

líquidos positivos de 420 mil euros um pouco inferiores (475 mil) ao obtido um ano antes.<br />

O activo <strong>da</strong> empresa <strong>da</strong><strong>da</strong> a especifici<strong>da</strong>de do objecto social é constituído quase na totali<strong>da</strong>de (99%) por<br />

investimentos financeiros que totalizam no final do exercício 105,6 milhões de euros.<br />

A empresa tem um passivo de 6,5 milhões de euros enquanto os capitais próprios são de 100,1 milhões<br />

de euros, com um rácio de autonomia financeira invejável.<br />

CIAGEST IMOBILIÁRIA E GESTÃO, S.A.<br />

Esta empresa detém a posse dos activos imobiliários de maior expressão no interior do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>Costa</strong>:<br />

• O complexo Oporto Center;<br />

• O edifício onde está instalado o Hotel Star Inn, na antiga sede <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, localizado na<br />

Rua <strong>da</strong> Senhora do Porto, no Porto;<br />

• O edifício de escritórios, objecto de significativas obras de remodelação sito na Rua <strong>da</strong> Senhora<br />

do Porto, também na antiga Sede <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>;<br />

• O Parque Industrial <strong>da</strong> Rechousa (PIR), complexo industrial arren<strong>da</strong>do a outras empresas do<br />

<strong>Grupo</strong>;<br />

• Os escritórios <strong>da</strong> Rua Julieta Ferrão em Lisboa, imóvel maioritariamente ocupado pela<br />

Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. e pela Contacto – Socie<strong>da</strong>de de Construções,<br />

S.A..<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 55 de 77


Merece ain<strong>da</strong> destaque o terreno de urbanização <strong>da</strong>s Antas, no Porto (parcelas 6.3 e 6.5 no Plano de<br />

Pormenor <strong>da</strong>s Antas), com licenciamento aprovado, onde se prevê a construção de dois edifícios de<br />

habitação nos lotes envolventes ao Estádio do Dragão.<br />

Durante o ano de 2008 o VN situou-se em 3,845 milhões de euros demonstrando um incremento de<br />

17,3% relativamente a 2007, conduzindo à obtenção de uma substancial melhoria dos resultados<br />

operacionais 1,005 milhões de euros face a 0,572 um ano antes.<br />

Os resultados líquidos cifraram-se num valor negativo de 126 milhares de euros.<br />

Após as importantes obras de remodelação que sofreu espera-se em 2009 reabrir o antigo Central<br />

Shopping numa versão mais reduzi<strong>da</strong> e com uma nova designação: “Galeria Central”. Espera-se ain<strong>da</strong><br />

nos primeiros meses de 2009 concluir a remodelação do edifício de escritórios do bloco J, na antiga<br />

sede, cuja comercialização – quer para ven<strong>da</strong> ou arren<strong>da</strong>mento – foi recentemente inicia<strong>da</strong>.<br />

A partir de 2009 a Ciagest passará a contar com uma nova fonte de receitas correspondente às ren<strong>da</strong>s<br />

do edifício onde está instalado o Hotel Star Inn.<br />

Assim perspectiva-se que possa verificar-se um pequeno aumento quer do volume de negócios quer dos<br />

resultados.<br />

MERCADOS NOVOS – IMÓVEIS COMERCIAIS, LDA.<br />

A activi<strong>da</strong>de desta empresa concentra-se na gestão do Centro Comercial Central Shopping, assente no<br />

contrato de cessão de exploração com a empresa proprietária do mesmo, a Ciagest.<br />

Durante o ano findo a activi<strong>da</strong>de continuou a ser muito reduzi<strong>da</strong>, limitando-se praticamente a gerir os<br />

custos e a acompanhar a requalificação do imóvel.<br />

Encontram-se em curso as obras de remodelação do Central Shopping e espera-se que 2009 possa<br />

corresponder à sua reabertura numa dimensão mais reduzi<strong>da</strong> e com nova designação: Galeria Central,<br />

conforme acima já se referiu aquando <strong>da</strong> análise <strong>da</strong> Ciagest.<br />

Os resultados operacionais, negativos, de 373 milhares de euros são em grande parte influenciados<br />

pelas amortizações e os resultados líquidos situaram-se em -324 mil euros, número semelhante ao do<br />

ano passado.<br />

SOARTA – SOCIEDADE IMOBILIÁRIA SOARES DA COSTA, S.A.<br />

Esta socie<strong>da</strong>de tem alguns empreendimentos em fase de ven<strong>da</strong>s que decorreram, em bom ritmo até<br />

finais de Agosto, verificando-se a partir de então uma significativa apatia certamente relaciona<strong>da</strong> com o<br />

recrudescer <strong>da</strong> crise financeira internacional e seus reflexos na quebra de confiança e alteração de<br />

expectativas.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 56 de 77


No edifício Soarta-República em Matosinhos registaram-se ven<strong>da</strong>s de 1,2 milhões de euros estando por<br />

vender 8 uni<strong>da</strong>des (3 lojas e 5 habitações) correspondentes a 23% <strong>da</strong> área total do empreendimento.<br />

Registaram-se ain<strong>da</strong> ven<strong>da</strong>s no valor de 117,5 milhares de euros correspondentes a um escritório no<br />

edifício Bristol e a uma loja em Gondomar.<br />

O VN cifrou-se assim em 1,3 milhões de euros com os resultados operacionais a situarem-se em 31 mil<br />

euros negativos o que sofrendo a influencia dos resultados financeiros e de alguns custos<br />

extraordinários relacionados com impari<strong>da</strong>des conduziram a o reconhecimento dum prejuízo de 281<br />

milhares de euros.<br />

Em 2009 concluir-se-ão os projectos Soarta-Santo Amaro e Soarta-Luís de Camões com o respectivo<br />

reconhecimento dos resultados em função <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s efectua<strong>da</strong>s. A estes valores juntar-se-ão os<br />

resultados do projecto Soarta-Alcântara e a parte ain<strong>da</strong> não reconheci<strong>da</strong> no empreendimento Soarta-<br />

República.<br />

HABITOP – SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, S.A.<br />

A activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa compreende a promoção imobiliária e a gestão de património imobiliário.<br />

Os principais activos imobiliários são o parque de estacionamento e o terminal rodoviário, do<br />

empreendimento Oporto Center, sito na envolvente do Campo 24 de Agosto.<br />

Em 2008, o parque de estacionamento foi bastante afectado pelas prolonga<strong>da</strong>s obras a que foi sujeito,<br />

com vista à reformulação do Central Shopping.<br />

Além dos referidos activos, que fazem parte do imobilizado, detém nas suas existências, o<br />

empreendimento <strong>da</strong> Rua dos Abraços, que se encontra concluído há algum tempo.<br />

Relativamente a este empreendimento celebrou-se em 2008 a escritura de ven<strong>da</strong> do estabelecimento no<br />

r/c, mas tem-se verificado dificul<strong>da</strong>de na ven<strong>da</strong> <strong>da</strong>s restantes fracções, reflexo <strong>da</strong> situação recessiva do<br />

mercado imobiliário.<br />

Quer os resultados operacionais quer os resultados líquidos foram negativos nos valores de -88 e -291<br />

milhares de euros, respectivamente.<br />

CAIS DA FONTINHA – INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A.<br />

Esta socie<strong>da</strong>de foi adquiri<strong>da</strong> no início de 2008 visando a execução de um pequeno projecto denominado<br />

Casas de Gaia, de grande quali<strong>da</strong>de, na zona marginal de Vila Nova de Gaia junto ao Rio Douro. Este<br />

projecto, cuja construção foi inicia<strong>da</strong> durante o segundo semestre do ano, integra 22 apartamentos e 6<br />

espaços destinados a comércio ou serviços e deve ficar concluído no ano que já decorre em que se<br />

espera possa ser possível celebrar já alguns contratos promessa de compra e ven<strong>da</strong>.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 57 de 77


SOARES DA COSTA IMOBILIÁRIA, LDA.<br />

Esta socie<strong>da</strong>de tem sede em Angola e tem por objecto coordenar to<strong>da</strong> a activi<strong>da</strong>de imobiliária do <strong>Grupo</strong><br />

naquele território.<br />

É detentora integral do capital <strong>da</strong> Imosede, L<strong>da</strong>. e <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Sul – Socie<strong>da</strong>de de Promoção Imobiliária,<br />

L<strong>da</strong>, ambas igualmente com sede naquele país.<br />

Dado o estágio de arranque <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de os resultados em 2008 são irrelevantes.<br />

IMOKANDANDU – PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA.<br />

Esta socie<strong>da</strong>de deti<strong>da</strong> em 51% pela <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, <strong>SA</strong> tem por objecto a construção e<br />

comercialização de um edifício de escritórios em Luan<strong>da</strong>, Angola, com uma área bruta de construção de<br />

14.500 m2. Em 2008 a sua activi<strong>da</strong>de foi ain<strong>da</strong> de preparação do respectivo projecto limitando-se a<br />

tratar dos assuntos burocráticos relacionados com a titulari<strong>da</strong>de do terreno, obtenção de licenças e<br />

autorizações e adjudicação do projecto.<br />

MINI-PRICE HOTELS (PORTO), S.A.<br />

O <strong>Grupo</strong> tem uma participação nesta socie<strong>da</strong>de de 34%. Esta empresa inaugurou e iniciou em 2008 a<br />

exploração do Hotel Star Inn no Porto no edifício onde se situava a a antiga sede <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>.<br />

Trata-se de um hotel de três estrelas que introduziu um novo conceito na oferta hoteleira <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de<br />

(«low-cost»).<br />

Compreensivelmente <strong>da</strong>do o período curto de exploração as prestações de serviços situaram-se em<br />

valores modestos (144 milhares de euros) tendo apresentado resultado líquido negativo de 132 milhares<br />

de euros. Esta empresa consoli<strong>da</strong> pelo método <strong>da</strong> equivalência patrimonial.<br />

Outras empresas<br />

Outras empresas na área <strong>da</strong> Imobiliária como a Sodel e a MZI, não têm quadro de pessoal e não<br />

desenvolvem activi<strong>da</strong>de relevante. Os resultados que apresentam são essencialmente determinados por<br />

ajustamentos em dívi<strong>da</strong>s de terceiros.<br />

Também as socie<strong>da</strong>des recém-constituí<strong>da</strong>s em Angola Imosede e <strong>Costa</strong> Sul não tiveram ain<strong>da</strong><br />

activi<strong>da</strong>de.<br />

********<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 58 de 77


Concluído este percurso pelos factos mais importantes e desempenho <strong>da</strong>s diversas áreas de negócio<br />

passa-se em segui<strong>da</strong> a analisar as contas individuais <strong>da</strong> própria socie<strong>da</strong>de <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>,<br />

<strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>. Como o organigrama demonstra esta socie<strong>da</strong>de para além <strong>da</strong>s quatro sub-holdings, detém<br />

participações directas na «Serviços Partilhados» e na <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Desenvolvimento, S.A..<br />

Enquanto a segun<strong>da</strong> manteve-se praticamente sem activi<strong>da</strong>de, a primeira desempenha um papel<br />

importante ao prestar às empresas do <strong>Grupo</strong> um conjunto de serviços de back-office pelo que também<br />

se fará uma breve referência específica.<br />

Contas Individuais <strong>da</strong> <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong><br />

As contas individuais <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong>s <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, elabora<strong>da</strong>s segundo os<br />

princípios <strong>da</strong> normalização contabilística nacional (POC) registaram um volume de negócios de 2,740<br />

milhares de euros face a 3,153 milhões de euros do ano anterior. Estes proveitos respeitam à prestação<br />

de serviços técnicos de administração e gestão a outras empresas do <strong>Grupo</strong>.<br />

Os resultados operacionais situaram-se em -2,9 milhões de euros próximos do valor do ano anterior (-2,7<br />

milhões).<br />

Os proveitos Financeiros cresceram para 38,2 milhões de euros, destacando-se o valor de 34,1 milhões<br />

de rendimentos de participações de capital, correspondentes a dividendos auferidos <strong>da</strong>s seguintes<br />

proveniências, por áreas:<br />

Indústria 17,20 milhões<br />

Concessões 16,10 milhões<br />

Imobiliária 0,45 milhões<br />

Outras participações 0,33 milhões<br />

Considerando a globali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> função financeira (vide nota 35 do ABDR) os resultados financeiros<br />

situaram-se nos 25,8 milhões de euros o que permitiu a obtenção de um resultado líquido do exercício<br />

de 25,486 milhões de euros, multiplicando por mais de 4,7 vezes o valor obtido no ano de 2007 (5,381<br />

milhões de euros).<br />

O valor líquido dos activos elevou-se de 318,4 milhões de euros em finais de 2007 para 395,1 milhões,<br />

agora no final do exercício de 2008 (+ 76,7 milhões de euros), influenciado significativamente pelo<br />

aumento verificado ao nível dos empréstimos a empresas do <strong>Grupo</strong> nos investimentos financeiros (+17,1<br />

milhões) e nas Dívi<strong>da</strong>s de Terceiros (+57,2 milhões).<br />

Este crescimento do activo foi «financiado» ao nível do segundo membro do balanço por um aumento<br />

dos capitais próprios de +24,2 milhões e pelo aumento do passivo de 52,5 milhões.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 59 de 77


A variação nos capitais próprios, de 150,2 para 174,3 milhões de euros, é composta pelo resultado<br />

líquido do exercício (+25,5 milhões de euros) a que se associa uma redução de aproxima<strong>da</strong>mente 1,3<br />

milhões de euros correspondente ao valor de aquisição durante o exercício findo de 1.594.738 acções<br />

próprias, representativas de um pouco menos de 1% do capital social.<br />

De resto, não existiram durante 2008 operações de mercado que alterassem o capital social que, por<br />

isso, mantém o valor de 160 milhões de euros representado por 160 milhões de acções de valor nominal<br />

de um euro, sendo 133 milhões de acções ordinárias e 27 milhões de acções preferenciais (conforme<br />

nota 36 ABDR).<br />

No exercício findo não ocorreu a distribuição de fundos próprios aos accionistas nem outras alterações à<br />

globali<strong>da</strong>de dos capitais próprios.<br />

O passivo registou um aumento de cerca de 52,5 milhões, em que se destaca o aumento <strong>da</strong>s dívi<strong>da</strong>s a<br />

empresas do grupo (+73,4 milhões de euros) enquanto as dívi<strong>da</strong>s a instituições de crédito sofreram uma<br />

redução de 21,1 milhões de euros. Na expressão do passivo continua a ser maioritário o valor de 100<br />

milhões de euros dos empréstimos obrigacionistas, a médio e longo prazo, contraídos na parte final do<br />

exercício de 2007, sendo um de 20 milhões a uma maturi<strong>da</strong>de de oito anos e o outro a dez anos, e<br />

ambos com remuneração indexa<strong>da</strong> à EURIBOR.<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Serviços Partilhados, S.A.<br />

A <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Serviços Partilhados, <strong>SA</strong> (“SCSP”) é a empresa responsável pelo desempenho <strong>da</strong>s<br />

funções financeira, administrativa, contabilística (incluindo consoli<strong>da</strong>ção de contas), de gestão dos<br />

sistemas de <strong>informa</strong>ção e de gestão dos recursos humanos de to<strong>da</strong>s as empresas do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>Costa</strong> (“<strong>Grupo</strong>”).<br />

Em finais de 2007 a socie<strong>da</strong>de foi transforma<strong>da</strong> em socie<strong>da</strong>de anónima, tendo aumentado o capital<br />

social para um milhão de euros.<br />

O exercício findo foi o segundo exercício completo de activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> SCSP, tendo sido caracterizado por<br />

um processo de consoli<strong>da</strong>ção de todo o trabalho efectuado anteriormente e que conduziu à criação <strong>da</strong><br />

empresa enquanto uni<strong>da</strong>de de serviços partilhados do <strong>Grupo</strong>, assim como por um fortíssimo esforço no<br />

sentido de implementar um sistema de <strong>informa</strong>ção de gestão adequado às novas reali<strong>da</strong>des com que o<br />

<strong>Grupo</strong> se depara.<br />

A activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> SCSP centrou-se, por um lado, na continuação <strong>da</strong> sua estruturação interna, por forma a<br />

fazer face às solicitações <strong>da</strong>s empresas suas clientes, e, por outro lado, na implementação de alguns<br />

novos projectos considerados fun<strong>da</strong>mentais para os objectivos do <strong>Grupo</strong> enquanto um todo e de ca<strong>da</strong><br />

uma <strong>da</strong>s suas empresas em particular.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 60 de 77


Assim, na primeira vertente procurou-se continuar o processo de ajustamento <strong>da</strong> estrutura de recursos<br />

humanos <strong>da</strong> SCSP, depois do forte ajustamento ocorrido em 2007, com a extinção <strong>da</strong> área de<br />

desenvolvimento de aplicações <strong>da</strong> Direcção de Sistemas de Informação. Note-se que, apesar de o<br />

processo em causa ter sido executado maioritariamente em 2007, a saí<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas afecta<strong>da</strong>s pelo<br />

mesmo apenas viria a ocorrer em Fevereiro de 2008.<br />

Paralelamente, a integração <strong>da</strong> Contacto no <strong>Grupo</strong> implicou a entra<strong>da</strong> na SCSP de 13 novos<br />

colaboradores, pelo que, mesmo após a redução de efectivos acima referi<strong>da</strong>, complementa<strong>da</strong> com mais<br />

algumas saí<strong>da</strong>s pontuais, verificou-se um ligeiro acréscimo do número global de trabalhadores <strong>da</strong> SCSP,<br />

sendo de referir que tal se verificou apenas ao nível de funções dirigentes e técnicas qualifica<strong>da</strong>s,<br />

reforçando-se assim o perfil qualitativo <strong>da</strong> estrutura de recursos humanos <strong>da</strong> SCSP.<br />

Quanto à segun<strong>da</strong> vertente, foi <strong>da</strong><strong>da</strong> uma especial atenção à área de sistemas de <strong>informa</strong>ção, por<br />

constituir a base de trabalho <strong>sobre</strong> a qual as restantes áreas têm de operar, sendo, por conseguinte,<br />

factor potenciador do incremento do nível de serviço prestado pela SCSP ao <strong>Grupo</strong>, estando a<br />

necessitar de uma profun<strong>da</strong> reestruturação para se a<strong>da</strong>ptar às novas exigências decorrentes do Plano<br />

Estratégico.<br />

Assim, e após a implementação, ain<strong>da</strong> em 2006, do sistema de Gestão do Arquivo Digital (GAD), e, em<br />

2007, <strong>da</strong> aplicação SIGA (Sistema de Informação de Gestão e Análise), a qual, entre outras<br />

funcionali<strong>da</strong>des, permitiu agilizar significativamente o processo de consoli<strong>da</strong>ção de contas do <strong>Grupo</strong>,<br />

2008 foi fortemente marcado pelo arranque em produtivo do ERP <strong>SA</strong>P, em todo o <strong>Grupo</strong>.<br />

Este último projecto merece uma referência especial, pelo intenso investimento exigido, quer em capital,<br />

quer em tempo dispendido pelos colaboradores <strong>da</strong> empresa e do <strong>Grupo</strong>, afigurando-se como uma peça<br />

estruturante dos sistemas de <strong>informa</strong>ção do <strong>Grupo</strong>. Numa primeira fase, foram implementa<strong>da</strong>s quase<br />

to<strong>da</strong>s as funcionali<strong>da</strong>des existentes no ambiente anterior (Oracle), sendo que numa segun<strong>da</strong> etapa se<br />

perspectiva a instalação de algumas aplicações que ain<strong>da</strong> se mantêm residualmente em Oracle e de<br />

novas funcionali<strong>da</strong>des, inexistentes até à <strong>da</strong>ta.<br />

Foram ain<strong>da</strong> leva<strong>da</strong>s a cabo algumas outras acções com o objectivo genérico de melhorar as<br />

ferramentas ao dispor dos utilizadores de TI/SI, por essa via potenciando o aumento <strong>da</strong> eficiência e<br />

eficácia do seu trabalho. A este nível é de destacar a implementação do novo Portal Colaborativo do<br />

<strong>Grupo</strong>, em substituição <strong>da</strong> anterior Intranet, o qual foi colocado em produtivo no final de 2008, prevendo-<br />

se a sua consoli<strong>da</strong>ção em 2009, nomea<strong>da</strong>mente com a expansão dos respectivos conteúdos e<br />

funcionali<strong>da</strong>des.<br />

Foi ain<strong>da</strong> iniciado o trabalho de planeamento <strong>da</strong> reestruturação de to<strong>da</strong> a área de Infraestruturas de<br />

SI/TI, com o objectivo de proceder à respectiva implementação em 2009.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 61 de 77


Já no que se refere à área de gestão de recursos humanos, o projecto mais emblemático levado a cabo<br />

em 2008 foi o do Sistema de Avaliação de Desempenho dos colaboradores do <strong>Grupo</strong> (<strong>SA</strong>D), que vinha a<br />

ser preparado desde o exercício anterior. Este sistema procurará ser um factor importante de<br />

alinhamento <strong>da</strong>s motivações dos quadros do <strong>Grupo</strong> com as suas visão e missão, assim como com os<br />

valores que este promove.<br />

Para além disso, continuou o esforço de melhoria <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des de recrutamento, acolhimento e<br />

disponibilização de formação aos colaboradores do <strong>Grupo</strong>.<br />

Foi também lançado um projecto de Avaliação de Potencial e Gestão de Carreiras dos quadros mais<br />

qualificados do <strong>Grupo</strong> (um universo de cerca de 400 pessoas), que se perspectiva venha a ter em 2009<br />

o desenvolvimento adequado.<br />

Quanto às áreas financeira, contabilística, administrativa e de controlo interno continuaram a<br />

desenvolver esforços no sentido de melhorar a sua rapidez de resposta, sem descurar a necessária<br />

quali<strong>da</strong>de do trabalho realizado, com o objectivo, uma vez mais, de permitir que as empresas clientes <strong>da</strong><br />

SCSP possam melhorar o seu desempenho.<br />

Foi também iniciado um projecto interno, transversal a to<strong>da</strong> a empresa, de análise e reengenharia de<br />

todos os processos e procedimentos <strong>da</strong> SCSP, com o objectivo de reduzir tanto quanto possível<br />

eventuais ineficiências de funcionamento, potenciando a produtivi<strong>da</strong>de dos recursos existentes e a<br />

quali<strong>da</strong>de dos serviços prestados, e de permitir obter uma noção mais clara e detalha<strong>da</strong> <strong>da</strong> distribuição<br />

dos custos pelos diferentes tipos de activi<strong>da</strong>des exerci<strong>da</strong>s, propiciando uma ain<strong>da</strong> mais equitativa<br />

repartição futura <strong>da</strong> facturação <strong>da</strong> SCSP pelas empresas suas clientes.<br />

Finalmente, é de realçar o facto de no final do ano a SCSP ter iniciado um trabalho de preparação <strong>da</strong><br />

expansão dos serviços prestados, tendo como objectivo o apoio à área internacional do <strong>Grupo</strong> e a<br />

empresas em que o <strong>Grupo</strong> não detém a totali<strong>da</strong>de do capital (sendo, neste último caso, de realçar, pela<br />

sua dimensão, as empresas associa<strong>da</strong>s à construção e concessão <strong>da</strong> Auto-Estra<strong>da</strong> Transmontana).<br />

Da<strong>da</strong> a peculiari<strong>da</strong>de <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de desenvolvi<strong>da</strong> pela SCSP o objectivo <strong>da</strong> empresa, em termos<br />

económico-financeiros, não é a obtenção de resultados líquidos, mas antes a prestação de serviços de<br />

quali<strong>da</strong>de ao menor custo, obtendo um resultado próximo de zero. Da<strong>da</strong> a ocorrência de alguns factos<br />

que não estavam considerados no orçamento (v.g. inclusão <strong>da</strong> Contacto) a socie<strong>da</strong>de acabou o ano com<br />

a relevação de um resultado líquido positivo de 324 mil euros.<br />

Em 2009, a SCSP continuará a desenvolver todos os esforços para melhorar os níveis de serviço<br />

prestados às empresas suas clientes, estando particularmente aposta<strong>da</strong> em completar o já mencionado<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 62 de 77


projecto de análise e reengenharia de processos, com vista à melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de do serviço prestado<br />

e <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de dos recursos utilizados.<br />

Será igualmente de esperar o aumento do esforço comercial no sentido de promover a ven<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

capaci<strong>da</strong>de de prestação de serviços existente, não apenas às empresas liga<strong>da</strong>s à construção e<br />

concessão <strong>da</strong> Auto-Estra<strong>da</strong> Transmontana (AET), como também a outras que possam vir a perfilar-se<br />

com características semelhantes.<br />

Procurar-se-á, igualmente, aumentar a quanti<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de dos serviços prestados à área<br />

internacional do <strong>Grupo</strong>, com um particular enfoque, numa fase inicial, em temas relacionados com os<br />

Sistemas e Tecnologias de Informação.<br />

Recursos Humanos<br />

Gestão<br />

A excelência na gestão <strong>da</strong>s pessoas e a gestão orienta<strong>da</strong> para a valorização do capital humano é uma<br />

preocupação de carácter fun<strong>da</strong>mental encara<strong>da</strong> como um dos pilares <strong>da</strong> estratégia e um alicerce <strong>da</strong><br />

competitivi<strong>da</strong>de.<br />

Constituindo os recursos humanos o maior factor de competitivi<strong>da</strong>de e desenvolvimento <strong>da</strong>s<br />

organizações, importa verificar de que forma os princípios dão lugar a práticas consistentes no<br />

quotidiano <strong>da</strong>s empresas.<br />

Consoli<strong>da</strong>dos que estão no seio do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> os princípios e as linhas de orientação<br />

estratégica em matéria de desenvolvimento de recursos humanos, tem-se procurado implementar e<br />

consoli<strong>da</strong>r, paulatinamente, um conjunto de metodologias e boas práticas promotoras do incremento do<br />

Capital Humano.<br />

O ano de 2008 encerra mais um passo <strong>da</strong>do no sentido <strong>da</strong>quele desiderato. Está em curso a<br />

estruturação de uma política de Recursos Humanos assente em princípios consequentes com a<br />

orientação estratégica do <strong>Grupo</strong>, assim como em metodologias integra<strong>da</strong>s que confiram unici<strong>da</strong>de às<br />

práticas de gestão de recursos humanos.<br />

Avaliação de Desempenho<br />

De entre as práticas já consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s ao nível do recrutamento e selecção de pessoal, bem como <strong>da</strong><br />

formação, importa destacar face ao ano em análise, o lançamento do Sistema de Avaliação de<br />

Desempenho do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 63 de 77


Foi implementa<strong>da</strong> uma metodologia nova, exigente, mais complexa, e <strong>sobre</strong>tudo mais orienta<strong>da</strong> para os<br />

resultados operacionais almejados. Sendo este o primeiro ano de vigência do novo sistema, surgirá,<br />

certamente, a necessi<strong>da</strong>de de proceder a alguns ajustamentos, de modo a torná-lo: i) ca<strong>da</strong> vez mais<br />

alinhado com o Plano de Desenvolvimento Estratégico do <strong>Grupo</strong> e ii) ca<strong>da</strong> vez mais próximo <strong>da</strong>s<br />

particulari<strong>da</strong>des <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de e contexto organizacional <strong>da</strong>s equipas de trabalho. Em suma, ca<strong>da</strong> vez<br />

mais fiável no seu propósito de mensurar o desempenho colectivo e individual.<br />

Formação<br />

Na formação profissional importa ressaltar o conjunto alargado de acções de formação ministra<strong>da</strong>s <strong>sobre</strong><br />

os diversos módulos de utilização <strong>SA</strong>P. Todos os utilizadores desta ferramenta informática receberam<br />

formação (em sala e no posto de trabalho), perfazendo um total de 1465 horas desta formação<br />

específica.<br />

A formação encontrou também expressão, em mais um ano consecutivo, ao nível <strong>da</strong> política de<br />

rejuvenescimento do quadro de pessoal. Referimo-nos ao recrutamento e formação de novos<br />

colaboradores, no âmbito do programa de estágios profissionais em Engenharia Civil.<br />

A estrutura do programa de estágios compreende, para além <strong>da</strong> formação contínua no posto de<br />

trabalho, em regime de full time e durante 6 meses, sessões de formação específica em seis áreas de<br />

formação complementar, a saber: Controlo de Custos, Aprovisionamentos e Subempreita<strong>da</strong>s, Quali<strong>da</strong>de,<br />

Ambiente, Segurança, e Gestão Contratual.<br />

Ao longo <strong>da</strong> carreira que se vislumbra no seio do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, os 23 estagiários admitidos<br />

em 2008 (distribuídos por duas edições, com início em Abril e Outubro), serão mobilizados<br />

frequentemente para novas acções de formação que versarão o aprofun<strong>da</strong>mento destas matérias. Em<br />

sede de estágio, estas intervenções formativas visam proporcionar uma homogeneização de<br />

conhecimentos técnicos em áreas, geralmente não compreendi<strong>da</strong>s nos currículos académicos de<br />

engenharia civil, mas considera<strong>da</strong>s fun<strong>da</strong>mentais no início <strong>da</strong> carreira.<br />

O ano 2008 assistiu também a um incremento de uma metodologia formativa de importância indelével –<br />

seminários internos, realizados no auditório <strong>da</strong> sede. Foram realizados cinco seminários temáticos,<br />

sendo que três deles contaram com formadores internos. Os temas versados foram a contratação de<br />

empreita<strong>da</strong>s à luz do novo Código dos Contratos Públicos, geotécnica, aspectos legais e técnicos do<br />

betão. Estes eventos, sempre potenciados pelas excelentes instalações e recursos didácticos<br />

disponíveis, mobilizaram um total de 270 formandos, revelando-se um excelente momento de<br />

aprendizagem e partilha de experiências profissionais enriquecedoras.<br />

O ano em análise caracterizou-se também por um reforço na execução de formação na Delegação <strong>da</strong><br />

Madeira. Primeiramente, foi efectuado um levantamento <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des formadoras a operar no mercado<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 64 de 77


local, estabeleceram-se contactos e desenvolveram-se parcerias no sentido de proporcionar uma oferta<br />

formativa mais rápi<strong>da</strong>, ágil e a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> às nossas necessi<strong>da</strong>des locais.<br />

Foi também em 2008 que na Região Autónoma <strong>da</strong> Madeira iniciámos o processo de Reconhecimento,<br />

Vali<strong>da</strong>ção e Certificação de Competências (RVCC) destinado aos nossos colaboradores em serviço<br />

naquela região insular. Este projecto decorre dos referidos contactos estabelecidos e parcerias<br />

desenvolvi<strong>da</strong>s a nível local. Registamos com agrado que as acções de <strong>informa</strong>ção e sensibilização<br />

granjearam o entusiasmo e a consequente inscrição de 22 colaboradores <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> a exercer<br />

funções na Madeira.<br />

Acresce frisar, relativamente ao processo de RVCC, o salto qualitativo verificado no ano em análise.<br />

Integrámos a fase do projecto nacional “Novas Oportuni<strong>da</strong>des” relativa ao reconhecimento e certificação<br />

de competências que proporcionam a equivalência ao 12º ano de escolari<strong>da</strong>de. A este nível verificámos<br />

a disponibili<strong>da</strong>de e determinação de 60 colaboradores inscritos, distribuídos entre a Sede e o Parque<br />

Industrial <strong>da</strong> Rechousa.<br />

A formação ministra<strong>da</strong> nas delegações do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> no ano 2008, ficou ain<strong>da</strong> assinala<strong>da</strong><br />

pela parceria que estabelecemos com a Universi<strong>da</strong>de Católica de Luan<strong>da</strong> e a Universi<strong>da</strong>de Católica de<br />

Lisboa, ao nível <strong>da</strong> formação de executivos. Destacamos a realização, em Luan<strong>da</strong>, de um seminário<br />

intensivo subordinado ao tema Negociação, dirigido a cerca de três dezenas de quadros e executivos<br />

responsáveis pela Delegação de Angola.<br />

Foi ain<strong>da</strong> em 2008 que, aproveitando o processo de migração para a ferramenta informática <strong>SA</strong>P,<br />

reformulámos a metodologia de avaliação do impacto <strong>da</strong> formação. Acrescentámos o necessário<br />

enfoque nos conhecimentos adquiridos, como ponto de parti<strong>da</strong>, ou condição primeira do reconhecimento<br />

de competências técnicas.<br />

Recrutamento e selecção<br />

Apostado em alinhar o Capital Humano com a sua estratégia de desenvolvimento organizacional, o<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> procura, não só, garantir, na admissão de novos colaboradores, a evidência de<br />

competências ajusta<strong>da</strong>s à função, mas também identificar manifestações que vislumbrem um<br />

significativo potencial de desenvolvimento profissional.<br />

Tomando a diversificação e a internacionalização como dois dos principais vectores de orientação<br />

estratégica do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, procurou-se, em sede de recrutamento e selecção, satisfazer<br />

necessi<strong>da</strong>des imediatas de recursos humanos, perspectivando, o futuro. Isto é, assume importância<br />

indelével um repertório de valências, que num candi<strong>da</strong>to vislumbre eleva<strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong>des de<br />

a<strong>da</strong>ptação e desenvolvimento profissional, em função <strong>da</strong> evolução previsível dos negócios do <strong>Grupo</strong>.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 65 de 77


Avaliação de Potencial<br />

Mas para além <strong>da</strong> realização, poder-se-á dizer que o ano 2008 foi também um ano de incubação de<br />

projectos inovadores, no que concerne ao desenvolvimento do Capital Humano. Abordou-se o tema do<br />

potencial de desenvolvimento profissional. Assumiu-se que não podemos deixar de identificar, metódica<br />

e criteriosamente, o valor humano que encerra o nosso quadro de pessoal.<br />

Foram amplamente discutidos, no plano conceptual, os objectivos, a abor<strong>da</strong>gem, a metodologia e os<br />

destinatários. Chegámos ao ponto de maturação óptima deste projecto, consubstanciado num modelo<br />

pronto a executar. Eis, pois, um dos marcos com que nos propomos assinalar o ano 2009,<br />

implementando o projecto de avaliação de potencial e contribuindo, assim, para a identificação de<br />

<strong>informa</strong>ção estratégica no apoio à toma<strong>da</strong> de decisão.<br />

Número de Trabalhadores e Encargos com o Pessoal<br />

As notas nº 7 (ABDR) e nº. 23 (PC&NE) dão <strong>informa</strong>ção <strong>sobre</strong> o número de efectivos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />

individualmente e do <strong>Grupo</strong>, respectivamente.<br />

No ano de 2008 o número médio de trabalhadores ao serviço <strong>da</strong>s empresas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo método<br />

integral foi de 5.542 trabalhadores. Este número, não é, porém directamente comparável com o do ano<br />

anterior que não contemplava os contratados localmente nas diversas sucursais <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />

construtora. Há a notar o contributo pela primeira vez <strong>da</strong> Contacto e <strong>da</strong> Prince que contribuíram com 386<br />

efectivos.<br />

Direcção 41<br />

Quad. Superior 368<br />

Quad. Médios 290<br />

Enc. Mest.e Chefes 466<br />

Prof. Alt. Qualif. 2.451<br />

Qualif./semi-qual. 1.170<br />

Não Qualific. 696<br />

Pratic./aprendizes 60<br />

Total 5.542<br />

A socie<strong>da</strong>de individualmente dispõe de 24 efectivos (+2 do que no ano anterior).<br />

Em termos consoli<strong>da</strong>dos os custos com pessoal assumiram o valor de 134,3 milhões de euros<br />

representando 16,20% dos custos operacionais totais face a 109,2 milhões e 20,17% respectivamente,<br />

no ano de 2007.<br />

A Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong>s <strong>Costa</strong>, <strong>SA</strong>, continua a ser o principal empregador do grupo,<br />

com 3799 efectivos globais (1.978 nacionais face a 1.793 um ano antes).<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 66 de 77


Por sua vez o número médio de efectivos <strong>da</strong>s empresas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo método proporcional foi de<br />

715 face a 357 um ano antes. A Scutvias contribui com 94, sendo de referir um aumento significativo <strong>da</strong>s<br />

associa<strong>da</strong>s Somafel e OFM.<br />

Sexta Melhor Grande Empresa para se trabalhar em Portugal<br />

Uma última nota para a divulgação já ocorri<strong>da</strong> em 2009 de que o <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> foi distinguido<br />

como a 6ª Melhor Grande Empresa para trabalhar em Portugal, resultado do estudo levado a cabo<br />

conjuntamente pela revista EXAME e pela consultora Heidrick & Struggles.<br />

Este estudo conduzido de forma isenta e independente de qualquer intervenção <strong>da</strong>s estruturas de<br />

gestão <strong>da</strong>s empresas participantes, baseia-se, no essencial no inquérito directo realizado junto dos<br />

colaboradores, posteriormente vali<strong>da</strong>do e complementado por visitas efectua<strong>da</strong>s por jornalistas <strong>da</strong>quela<br />

revista.<br />

Sem descurar a conveniência de intervenção em algumas áreas no sentido <strong>da</strong> melhoria, este resultado,<br />

bem positivo, é sintomático do posicionamento <strong>da</strong> empresa e do <strong>Grupo</strong> e revelador de que todos<br />

partilham os desafios do seu ambicioso projecto de sucesso, sendo que larga maioria dos trabalhadores<br />

expressa a sua satisfação e orgulho em trabalhar nele.<br />

IV – AS ACÇÕES SOARES DA COSTA E O MERCADO DE CAPITAIS<br />

O capital social <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de é representado por 160.000.000 de acções ao portador com valor nominal<br />

de um euro, titula<strong>da</strong>s de forma escritural, sendo 133.000.000 ordinárias e 27.000.000 preferenciais. Em<br />

conformi<strong>da</strong>de com o disposto no nº 3 do art. 342 do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais as acções<br />

preferenciais gozam actualmente do direito de voto.<br />

Informa-se ain<strong>da</strong>, nos termos do disposto na alínea d) do nº. 5 do artigo 66º do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des<br />

Comerciais, que durante o exercício findo a socie<strong>da</strong>de adquiriu 1.594.738 acções próprias, ordinárias, de<br />

valor nominal unitário de 1 €, ao preço médio de 0,8194 €. Estas operações to<strong>da</strong>s ocorri<strong>da</strong>s durante o<br />

segundo semestre visaram transmitir maior liquidez e protecção ao título numa altura de alguma<br />

perturbação dos mercados financeiros. Uma vez que anteriormente a socie<strong>da</strong>de não detinha acções<br />

próprias (e não procedeu a nenhuma alienação), à <strong>da</strong>ta de encerramento do exercício detém o mesmo<br />

número de acções acima mencionado e que é representativo de aproxima<strong>da</strong>mente 1% do capital social.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 67 de 77


No quadro seguinte apresentamos alguns indicadores do comportamento <strong>da</strong>s acções ordinárias,<br />

incluindo a comparação com os três anos anteriores, seguindo-se um gráfico com a evolução <strong>da</strong>s<br />

cotações durante o ano findo.<br />

Indicador Uni<strong>da</strong>de Valor 2008 Valor 2007 Valor 2006 Valor 2005<br />

Nº. de acções<br />

ordinárias<br />

transacciona<strong>da</strong>s<br />

Valor total <strong>da</strong>s acções<br />

ordinárias<br />

Transacciona<strong>da</strong>s<br />

Uni<strong>da</strong>de 81.095.182 510.237.948 286.071.140 33.505.540<br />

Mil EUR 123.070 857.549 183.006 10.425<br />

Valor de abertura no<br />

exercício EUR/acção 2.08 0,69 0,348 0,37<br />

Valor de fecho no<br />

exercício EUR/acção 0,63 2,09 0,69 0,35<br />

Valor médio /acção<br />

ordinária EUR/acção 1.52 1,68 0,64 0,31<br />

Valor máximo acção<br />

ordinária EUR/acção 2.13 2,87 0,77 0,39<br />

Data <strong>da</strong> sessão<br />

respectiva mmm/dd Jan/04 10-Jul 21-Ago 19-Jan<br />

Valor mínimo acção<br />

ordinária EUR/acção 0,58 0,69 0,326 0,26<br />

Data <strong>da</strong> sessão<br />

respectiva mmm/dd Dez/19 02-Jan 16-Jan 05-Dez<br />

Nota: Os valores de 2005 e 2006 foram ajustados, considerando o split efectuado em Agosto de 2006, em que o<br />

valor nominal unitário passou de € 5,00 para € 1,00, de modo a permitir a sua comparabili<strong>da</strong>de.<br />

Cotação<br />

2,50 €<br />

2,00 €<br />

1,50 €<br />

1,00 €<br />

0,50 €<br />

0,00 €<br />

1<br />

Evolução <strong>da</strong>s acções do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Jan-08 Fev-08 Mar-08 Abr-08 Mai-08 Jun-08 Jul-08 Ago-08 Set-08 Out-08 Nov-08 Dez-08<br />

Meses<br />

Aguar<strong>da</strong>-se que a estabilização dos mercados financeiros venha a possibilitar a recuperação <strong>da</strong> cotação<br />

do título em termos mais correspondentes aos «fun<strong>da</strong>mentais» <strong>da</strong> empresa.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 68 de 77


Relacionamento com o Mercado<br />

A empresa, durante o ano findo publicou na sua quali<strong>da</strong>de de emitente de valores mobiliários admitidos<br />

à cotação, diversos comunicados e <strong>informa</strong>ções através dos sítios <strong>da</strong> CMVM, <strong>da</strong> NYSE Euronext e <strong>da</strong><br />

própria socie<strong>da</strong>de, ain<strong>da</strong> através do Portal <strong>da</strong> Justiça e do Boletim de Cotações <strong>da</strong> Euronext.<br />

A lista completa destes comunicados e <strong>informa</strong>ções faz parte integrante do Relatório do Governo <strong>da</strong>s<br />

Socie<strong>da</strong>des anexo a este documento.<br />

Para além <strong>da</strong> <strong>informa</strong>ção acima referi<strong>da</strong>, a empresa através do seu Gabinete de Investidor presta<br />

<strong>informa</strong>ções, esclarecimentos e mantém um contacto permanente e regular com os accionistas,<br />

imprensa económica, mercado e público em geral.<br />

V – GESTÃO DE RISCOS<br />

O <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, conforme as peças que fazem parte deste Relatório e Contas demonstram,<br />

desenvolve a sua activi<strong>da</strong>de em sectores, países e enquadramentos sócio-económicos e legais que<br />

implicam a assumpção de diferentes tipos e níveis de riscos.<br />

Os riscos que o <strong>Grupo</strong> está exposto podem ser classificados em:<br />

• Riscos dos processos de negócio:<br />

� Riscos operacionais: os que podem afectar a eficácia e a eficiência dos processos<br />

operativos e prestação dos serviços do grupo, a satisfação dos clientes e a reputação <strong>da</strong>s<br />

empresas<br />

� Riscos de integri<strong>da</strong>de: os relacionados com fraudes internas e externas a que possam estar<br />

sujeitas as empresas do grupo<br />

� Riscos de direcção e recursos humanos: riscos vinculados entre outros à gestão, direcção,<br />

liderança, limites de autori<strong>da</strong>de, etc.<br />

� Riscos financeiros: designa<strong>da</strong>mente riscos de taxa de câmbio, riscos de taxa de juro, riscos<br />

de liquidez e risco de crédito<br />

• Riscos de <strong>informa</strong>ção<br />

� Informação operativa, financeira e avaliação estratégica<br />

• Riscos do Meio<br />

� Concorrência<br />

� Meio político, económico, legal e fiscal<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 69 de 77


� Regulação e mu<strong>da</strong>nças no sector<br />

Um sistema de gestão de riscos visa portanto assegurar a eficácia e eficiência <strong>da</strong>s operações do grupo,<br />

a salvaguar<strong>da</strong> dos activos, a fiabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>informa</strong>ção financeira e o cumprimento <strong>da</strong>s leis e normas.<br />

O <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> no âmbito do seu sistema de gestão de riscos monotoriza e controla estes<br />

riscos com o objectivo de tentar evitar: problemas para os seus clientes, per<strong>da</strong>s para a rentabili<strong>da</strong>de dos<br />

accionistas, perigos para os seus empregados ou para a sua reputação corporativa, e/ou impactos<br />

negativos para a socie<strong>da</strong>de em geral.<br />

As empresas de maior dimensão do grupo dispõem de estruturas de auditoria interna.<br />

As contas anuais <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de são objecto de auditoria externa, o mesmo ocorrendo em relação às<br />

contas <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong>des participa<strong>da</strong>s pelo grupo <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> com peso significativo. O auditor<br />

efectua recomen<strong>da</strong>ções em matéria de controlo interno no caso <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong>des mais importantes.<br />

Através <strong>da</strong> sua organização interna as diferentes áreas de gestão <strong>da</strong> empresa (Desenvolvimento de<br />

Negócios, Direcção de Finanças, Controlo de Gestão, Recursos Humanos, Serviços Jurídicos…) são<br />

orienta<strong>da</strong>s em termos de identificar e avaliar os riscos que as suas decisões, nas respectivas áreas de<br />

intervenção e competência, envolvem e de tentar minimizá-los.<br />

A exposição ao risco, por parte de qualquer participa<strong>da</strong> do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> é função <strong>da</strong> sua<br />

estratégia, mas sempre limita<strong>da</strong> e acessória à sua própria activi<strong>da</strong>de e é subordina<strong>da</strong> à prossecução dos<br />

objectivos traçados para as diferentes áreas de negócio.<br />

O processo de Gestão de Risco é <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s Administrações de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s áreas de<br />

negócio do <strong>Grupo</strong>, concretizando-se, na generali<strong>da</strong>de, num conjunto de etapas ou fases que podem ser<br />

sistematiza<strong>da</strong>s do modo seguinte:<br />

• Identificação: determinação dos riscos a que o grupo está exposto<br />

• Mensuração: quantificação <strong>da</strong>s exposições ao risco e produção de relatórios de base à toma<strong>da</strong><br />

de decisão<br />

• Controlo e gestão do risco - Definição <strong>da</strong> tolerância ao risco aceitável e <strong>da</strong>s acções a<br />

empreender<br />

• Implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s de gestão de risco defini<strong>da</strong>s<br />

• Monitorização e inerente avaliação do processo de gestão de risco<br />

Entretanto, a nível do <strong>Grupo</strong> existe uma Direcção que coordena, supervisiona e monitoriza as diversas<br />

gestões de risco parcelares.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 70 de 77


Gestão do risco financeiro<br />

Neste âmbito assume particular importância o risco de taxa de juro, o risco de taxa de câmbio nas suas<br />

vertentes de transacção e de conversão, o risco de liquidez e de crédito.<br />

Estes riscos estão associados a incertezas quanto ao funcionamento dos respectivos mercados<br />

financeiros e <strong>da</strong> própria activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa num mercado ca<strong>da</strong> vez mais globalizado e integrado.<br />

A gestão do risco financeiro é coordena<strong>da</strong> pela Direcção de Finanças e desenvolve-se sob orientação <strong>da</strong><br />

Comissão Executiva em primeira linha e do Conselho de Administração.<br />

A postura do <strong>Grupo</strong> relativamente à gestão dos riscos financeiros é conservadora e prudente,<br />

procurando uma não exposição eleva<strong>da</strong> a este tipo de riscos sempre associados ao exercício normal e<br />

corrente <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa e nunca assumindo posições em instrumentos financeiros de carácter<br />

especulativo.<br />

Risco <strong>da</strong> Taxa de Juro<br />

O risco <strong>da</strong> taxa de juro advém <strong>da</strong> incerteza do comportamento dos mercados e manifesta-se na variação<br />

de (i) os custos financeiros <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> a taxa variável e do (ii) valor dos passivos a longo prazo com taxas<br />

de juro fixas.<br />

A gestão do risco <strong>da</strong> taxa de juro é orienta<strong>da</strong> em termos de optimização do custo do serviço de dívi<strong>da</strong>.<br />

A socie<strong>da</strong>de e as principais subsidiárias do grupo têm geralmente as principais fontes de financiamento<br />

remunera<strong>da</strong>s de modo indexado a taxas de mercado, pelo que está exposta às respectivas flutuações.<br />

Isto é a um aumento <strong>da</strong>s taxas de juro de mercado corresponderá um maior custo líquido de<br />

financiamento do grupo.<br />

Em períodos de maior volatili<strong>da</strong>de e para fazer face ao financiamento de operações específicas de<br />

elevado montante, nomea<strong>da</strong>mente as relaciona<strong>da</strong>s com projectos de Concessões a Administração<br />

pondera a realização de operações de cobertura («swaps») de taxa de juro, seguindo as seguintes<br />

políticas:<br />

A contratação destes instrumentos tem sempre como objectivo a cobertura do risco e não a<br />

especulação;<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 71 de 77


A eficiência <strong>da</strong> cobertura atinge-se fazendo coincidir as <strong>da</strong>tas dos fluxos dos juros pagos no<br />

financiamento objecto de cobertura com as <strong>da</strong>tas de liqui<strong>da</strong>ção ao abrigo do instrumento de cobertura e<br />

adoptando o mesmo indexante no financiamento objecto de cobertura e no instrumento de cobertura;<br />

Desde o início <strong>da</strong> transacção é conhecido e limitado, o custo máximo do endivi<strong>da</strong>mento resultante <strong>da</strong><br />

operação de cobertura realiza<strong>da</strong>, mesmo em cenários de evoluções extremas <strong>da</strong>s taxas de juro de<br />

mercado, procurando-se que o nível de taxas <strong>da</strong>í resultante seja enquadrável no custo de fundos<br />

considerado na concessão subjacente;<br />

As contratações destes instrumentos são efectua<strong>da</strong>s com instituições de crédito de eleva<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<br />

creditícia;<br />

As transacções seguem os contratos definidos pelo ISDA – International Swaps and Derivates<br />

Association;<br />

À <strong>da</strong>ta do encerramento do exercício de referência deste Relatório estão vigentes dois instrumentos<br />

financeiros desta natureza em participa<strong>da</strong>s <strong>da</strong> área <strong>da</strong>s Concessões.<br />

Risco <strong>da</strong> Taxa de Câmbio<br />

Este risco advém principalmente <strong>da</strong> presença internacional do grupo <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>. O exercício <strong>da</strong><br />

activi<strong>da</strong>de por parte de algumas <strong>da</strong>s empresas do grupo em mercados externos, nomea<strong>da</strong>mente,<br />

Angola, outros países lusófonos e Estados Unidos <strong>da</strong> América (Flori<strong>da</strong>), expõe o grupo aos efeitos<br />

derivados de alterações na pari<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s moe<strong>da</strong>s relativamente ao euro.<br />

A política de gestão do risco de taxa de câmbio visa reduzir o grau de sensibili<strong>da</strong>de dos resultados do<br />

grupo a estas flutuações cambiais, sendo o objectivo <strong>da</strong> política de gestão do risco compensar (pelo<br />

menos parcialmente) as possíveis per<strong>da</strong>s de valor dos activos relacionados com negócio do grupo<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> causa<strong>da</strong>s por depreciações <strong>da</strong>s taxas de câmbio em relação ao euro, com as<br />

poupanças por menor valor em euros <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> em divisas. Logicamente, aquela sensibili<strong>da</strong>de dos<br />

resultados é tanto menor quanto maior for a correlação (grau de cobertura) entre activos e passivos<br />

expressos na divisa correspondente.<br />

Nessa medi<strong>da</strong>, o grupo procura tanto quanto possível, equilibrar os activos com responsabili<strong>da</strong>des na<br />

mesma divisa.<br />

No mercado angolano sendo uma parte significativa dos contratos geradores de proveitos estabelecidos<br />

em moe<strong>da</strong>s que não o euro, advém, inevitavelmente exposição à evolução <strong>da</strong>quelas divisas face ao<br />

euro. O grau de exposição é dependente <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> em que os «inputs» necessários para a execução<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 72 de 77


desses contratos sejam de fonte externa e se materializem em responsabili<strong>da</strong>des contraí<strong>da</strong>s em moe<strong>da</strong><br />

diferente. Neste sentido, uma <strong>sobre</strong>valorização do euro afecta negativamente os resultados <strong>da</strong> empresa.<br />

No entanto, a política de gestão do risco do grupo visa estabelecer, na medi<strong>da</strong> do possível sem custos,<br />

equilíbrios de cobertura. Parte dessa cobertura, é consegui<strong>da</strong> designa<strong>da</strong>mente mediante o aumento do<br />

grau de autonomia do mercado interno angolano, em termos de recurso aos respectivos factores de<br />

produção. Por outro lado, nos contratos de construção a empresa obtém dos seus clientes<br />

adiantamentos na moe<strong>da</strong> do contrato que visam mitigar o saldo entre activos / passivos estabelecidos<br />

em outras moe<strong>da</strong>s.<br />

Nos Estados Unidos <strong>da</strong> América a situação é diferente e o risco <strong>da</strong>s taxas de câmbio é pratica e<br />

exclusivamente inerente ao processo de transposição <strong>da</strong>s demonstrações financeiras <strong>da</strong>s subsidiárias<br />

americanas, não afectando em termos relativos a sua rentabili<strong>da</strong>de.<br />

Estão em curso operações para minimizar os impactos cambiais nos contratos novos de maior<br />

dimensão.<br />

Risco de Liquidez<br />

A política de gestão do risco de liquidez visa assegurar, a ca<strong>da</strong> momento, que o perfil de vencimentos <strong>da</strong><br />

sua dívi<strong>da</strong> se adequa à sua capaci<strong>da</strong>de de gerar fluxos de caixa para o seu pagamento. A gestão do<br />

risco de liquidez passa, portanto, por gerir os eventuais desajustamentos entre as necessi<strong>da</strong>des de<br />

fundos (por gastos operativos e financeiros, investimentos e vencimento de dívi<strong>da</strong>s), com as fontes de<br />

fluxos de receita (recebimentos de clientes, desinvestimentos, compromissos de financiamento por<br />

enti<strong>da</strong>des financeiras).<br />

Relativamente a um conjunto de empresas subsidiárias importantes do grupo a Direcção de Finanças<br />

tem vindo a implementar medi<strong>da</strong>s que se traduzem numa gestão financeira mais globaliza<strong>da</strong> e integra<strong>da</strong><br />

e que, por isso, garante uma maior flexibili<strong>da</strong>de financeira na gestão inter-empresas do grupo.<br />

Em paralelo, o grupo toma medi<strong>da</strong>s de gestão que previnem a ocorrência deste risco mediante uma<br />

adequa<strong>da</strong> e atempa<strong>da</strong> gestão de tesouraria.<br />

Para gerir o risco de liquidez o <strong>Grupo</strong> mantém um equilíbrio entre o prazo e a flexibili<strong>da</strong>de do<br />

endivi<strong>da</strong>mento contratado através do uso de financiamentos escalonados que encaixem com as<br />

necessi<strong>da</strong>des de fundos.<br />

Para além disso, o grupo tem contratos de apoio à tesouraria que permitem, evitar a existência de<br />

roturas (temporárias) de tesouraria.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 73 de 77


Risco de Crédito<br />

Este risco está associado às contas a receber decorrentes do normal desenvolvimento <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des<br />

do grupo.<br />

A política de risco de crédito é orienta<strong>da</strong> desde o exame preventivo do rating de solvência dos potenciais<br />

clientes do <strong>Grupo</strong> (selecção <strong>da</strong>s propostas que se submetem pela Direcção Comercial, considerando o<br />

perfil do risco de crédito dos clientes), durante a duração do contrato, avaliando a quali<strong>da</strong>de creditícia<br />

dos montantes pendentes e procurando a cobrança <strong>da</strong>s facturas de Ven<strong>da</strong>s e prestações de serviços<br />

nos prazos contratuais estabelecidos (pela Direcção Financeira-Clientes em diálogo com as Direcções<br />

de Produção), até à avaliação do grau de risco de incumprimento no crédito vencido.<br />

As situações de risco de crédito apura<strong>da</strong>s à <strong>da</strong>ta de ca<strong>da</strong> balanço são identifica<strong>da</strong>s pelas áreas<br />

competentes e em função <strong>da</strong> antigui<strong>da</strong>de do crédito, perfil de risco do cliente, experiência recolhi<strong>da</strong> e<br />

demais circunstâncias aplicáveis considera<strong>da</strong>s na respectiva análise, conduz ao registo de impari<strong>da</strong>des,<br />

se for caso disso. À <strong>da</strong>ta do balanço final do exercício de 2008 o montante de ajustamentos de créditos<br />

no balanço consoli<strong>da</strong>do é de 19,439 milhões de euros correspondendo a 5,5% do total dos créditos de<br />

clientes (brutos) registados.<br />

Outros riscos<br />

O grupo <strong>Soares</strong> <strong>da</strong>s <strong>Costa</strong> no âmbito do desenvolvimento normal <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong>de em vários<br />

segmentos de mercado e várias áreas geográficas está, também, naturalmente, exposto a outros riscos<br />

operacionais, considerados como sendo a potencial ocorrência de prejuízos decorrentes de falhas<br />

humanas, falhas nos procedimentos internos de controlo e nos sistemas de <strong>informa</strong>ção, ou por factores<br />

externos.<br />

O grupo visando o controlo e minimização deste tipo de riscos procura junto <strong>da</strong>s diferentes direcções ter<br />

<strong>informa</strong>ção que permita obter percepção <strong>sobre</strong> um conjunto diversificado de factores: <strong>da</strong>nos em activos<br />

físicos, falhas em sistemas informáticos, falhas na gestão e execução de processos, fraudes e violações<br />

dos deveres profissionais e laborais.<br />

A gestão dos riscos desta natureza é assente fun<strong>da</strong>mentalmente na prevenção mediante a<br />

implementação de procedimentos normativos e organizativos que contemplam a segregação de funções,<br />

a definição de procedimentos e de responsabili<strong>da</strong>des e a supervisão.<br />

A formação, a quali<strong>da</strong>de dos recursos humanos e a componente organizacional desempenham,<br />

portanto, neste domínio um papel preponderante.<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 74 de 77


Para fazer face à cobertura de incidentes relacionados com activos físicos o grupo <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> revê<br />

anualmente o leque de coberturas <strong>da</strong>s suas apólices de seguros ajustando-os à reali<strong>da</strong>de do seu valor e<br />

do seu funcionamento.<br />

Por outro lado, o grupo dispõe de normas internas no que concerne à comunicação <strong>da</strong> prática de<br />

irregulari<strong>da</strong>des.<br />

Na prevenção de incidentes relacionados com os sistemas de <strong>informa</strong>ção o grupo dispõe de planos de<br />

segurança que permitem recuperar os sistemas informáticos centrais mais relevantes.<br />

VI – OUTRAS INFORMAÇÕES LEGAIS<br />

Dívi<strong>da</strong>s ao Estado e à Segurança Social<br />

À <strong>da</strong>ta do encerramento do balanço a empresa não tem dívi<strong>da</strong>s em mora ao Estado, resultantes de<br />

liqui<strong>da</strong>ção de impostos, nem de contribuições para a Segurança Social.<br />

Negócios com a socie<strong>da</strong>de<br />

Informa-se, nos termos <strong>da</strong> alínea e) do artigo 66º. do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais, de que<br />

durante o exercício findo não se verificou a ocorrência de autorizações do conselho de administração<br />

nos termos do nº 2 do artigo 397º do mesmo diploma, uma vez que não ocorreram negócios entre a<br />

socie<strong>da</strong>de e os seus administradores sob alça<strong>da</strong> desta previsão legal.<br />

VII – PERSPECTIVAS PARA 2009<br />

Ao <strong>da</strong>r conta <strong>da</strong>s perspectivas para o exercício de 2009 não se deixa de fazer uma reflexão retrospectiva<br />

<strong>sobre</strong> o grau de realização <strong>da</strong>s metas anuncia<strong>da</strong>s no relatório feito há um ano atrás. É com satisfação que<br />

se constata que os volumes de negócios (780 milhões) e EBITDA (80 milhões) previsionais anunciados<br />

foram largamente ultrapassados e apenas os resultados operacionais ficaram um pouco aquém do valor<br />

previsto (EBIT de 53 milhões).<br />

O volume de obras em carteira que tem vindo a evoluir muito favoravelmente ao longo dos últimos anos<br />

(ver gráfico infra) é, neste aspecto, uma fonte de sustentação importante para a manutenção <strong>da</strong><br />

activi<strong>da</strong>de do grupo em níveis altos. Neste âmbito, destaca-se a contratação com efeitos muito recentes<br />

de uma obra para as instalações <strong>da</strong> TOTAL em Luan<strong>da</strong> num valor de 203 milhões de dólares.<br />

Também, e face ao retraimento económico noutros mercados devido à presente conjuntura económico-<br />

financeira, foi entendido aprofun<strong>da</strong>r a activi<strong>da</strong>de no continente americano alargando a prospecção ao<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 75 de 77


mercado mexicano, estabelecendo-se acordo de cooperação preferencial com uma empresa local<br />

(<strong>Grupo</strong> Indi) para grandes obras de infra-estruturas.<br />

O desafio coloca-se ao nível <strong>da</strong> manutenção <strong>da</strong>s margens operacionais que, tendo vindo a subir<br />

consistentemente nos últimos anos em resultado <strong>da</strong> obtenção de ganhos de eficiência e de um reforço<br />

de monitorização que mais depressa permite a detecção e correcção de desvios, se defrontarão com um<br />

clima de concorrência agressiva face a um quadro macroeconómico deprimido.<br />

2.000<br />

1.800<br />

1.600<br />

1.400<br />

1.200<br />

1.000<br />

800<br />

600<br />

400<br />

200<br />

0<br />

2005<br />

Carteira de Obras (milhões de euros)<br />

2006<br />

É prudentemente, face aos riscos e incertezas que as projecções <strong>sobre</strong> acontecimentos futuros sempre<br />

encerram, mas com sentido de responsabili<strong>da</strong>de e confiança na capaci<strong>da</strong>de já demonstra<strong>da</strong>, que se<br />

projecta para o exercício de 2009 a obtenção de um volume de negócios de 880 milhões de euros e um<br />

EBITDA de 90 milhões de euros.<br />

2007<br />

VIII – FACTOS POSTERIORES AO TERMO DO EXERCÍCIO<br />

Após o encerramento <strong>da</strong>s contas do exercício não se verificaram factos justificativos de especial realce a<br />

merecerem referência específica neste Relatório.<br />

IX – RECONHECIMENTO<br />

Ao prestar contas <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de desenvolvi<strong>da</strong> ao longo de mais um exercício, dirigimo-nos especialmente<br />

nesta nota final a todos aqueles que connosco trabalharam: Clientes ou Fornecedores, Instituições<br />

Financeiras, Associados/Consorciados ou Subempreiteiros, membros dos outros Órgãos Sociais e<br />

Auditores, Consultores, Dirigentes e demais pessoal do <strong>Grupo</strong>, manifestando o nosso reconhecimento e<br />

apreço pela sua contribuição para o desempenho <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de e do <strong>Grupo</strong>.<br />

2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 76 de 77


X – PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS<br />

Tendo presentes as Demonstrações Financeiras e no respeito pela legislação aplicável, designa<strong>da</strong>mente<br />

o disposto nos artigos 33º, nº. 1, e 295º, nº. 1, do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais, propomos aos<br />

Senhores Accionistas que o resultado líquido individual de 25.485.993,76 Euros obtido pela<br />

Socie<strong>da</strong>de no exercício que terminou em 31 de Dezembro de 2008 seja aplicado do modo seguinte:<br />

a) Para Reserva Legal (5% dos resultados líquidos do exercício) 1.274.299,69€<br />

b) Para cobertura de prejuízos e resultados transitados 16.088.130,95€<br />

c) Para Dividendos:<br />

i) Atribuíveis às acções preferenciais, considerando o disposto nos artigos 341º. e 342º. do<br />

Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais<br />

27.000.000 acções x 3 exercícios x 0,050 € 4.050.000,00€<br />

ii) Atribuíveis às acções ordinárias<br />

(133.000.000-1.594.738=131.405.262) acçõesx 0,031 € 4.073.563,12€<br />

Porto, 26 de Março de 2009<br />

O Conselho de Administração<br />

Manuel Roseta Fino<br />

(Presidente)<br />

Maria Angelina M. Caetano Ramos José Manuel Baptista Fino<br />

António Pereira <strong>da</strong> Silva Neves Pedro M. de Almei<strong>da</strong> Gonçalves<br />

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor<br />

de Andrade Santos<br />

(Presidente <strong>da</strong> Comissão Executiva)<br />

António Manuel S. Barbosa <strong>da</strong><br />

Fra<strong>da</strong><br />

António Manuel Palma Ramalho António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s<br />

Castro Henriques<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

Relatório de Gestão – Exercício de 2008 – Pág. 77 de 77


DECLARAÇÃO<br />

Declaro, nos termos e para os efeitos previstos na alínea c) do n.º 1 do artigo 245.º do Código de Valores<br />

Mobiliários que, tanto quanto é do meu conhecimento, o relatório de gestão, as contas anuais, a<br />

certificação legal de contas e demais documentos de prestação de contas <strong>da</strong> <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>,<br />

<strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, relativos ao exercício de 2008, foram elaborados em conformi<strong>da</strong>de com as normas<br />

contabilísticas aplicáveis, <strong>da</strong>ndo uma imagem ver<strong>da</strong>deira e apropria<strong>da</strong> do activo e do passivo, <strong>da</strong><br />

situação financeira e dos resultados <strong>da</strong>quela socie<strong>da</strong>de e <strong>da</strong>s empresas incluí<strong>da</strong>s no perímetro <strong>da</strong><br />

consoli<strong>da</strong>ção, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e <strong>da</strong><br />

posição <strong>da</strong>quela socie<strong>da</strong>de e <strong>da</strong>s empresas incluí<strong>da</strong>s no perímetro <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção, contendo uma<br />

descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.<br />

Porto, 26 de Março de 2009<br />

Os Administradores:<br />

Manuel Roseta Fino _________________________________<br />

Maria Angelina Martins Caetano Ramos __________________________________<br />

José Manuel Baptista Fino __________________________________<br />

Pedro Manuel de Almei<strong>da</strong> Gonçalves __________________________________<br />

António Pereira <strong>da</strong> Silva Neves _________________________________<br />

António Manuel Sousa Barbosa <strong>da</strong> Fra<strong>da</strong> __________________________________<br />

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos _________________________________<br />

António Manuel Palma Ramalho __________________________________<br />

António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques __________________________________


“Anexo ao Relatório de Gestão”<br />

ACCIONISTAS COM PARTICIPAÇÕES SUPERIORES A 2% a 31/12/2008<br />

Manuel Fino <strong>SGPS</strong>, S.A. Num Acções<br />

% Direitos<br />

Voto sem<br />

acções<br />

próprias<br />

% Direitos<br />

Voto<br />

considerando<br />

as acções<br />

próprias*<br />

Indirectamente através <strong>da</strong> Investifino – Investimentos e Participações, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> 113.302.682 70,814176% 71,527081%<br />

Através de vice-presidente <strong>da</strong> Investino– Investimentos e Participações, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> 40.000 0,025000% 0,025252%<br />

Total imputável 113.342.682 70,839176% 71,552333%<br />

Caetano – <strong>SGPS</strong>, S.A. Num Acções<br />

% Direitos<br />

Voto sem<br />

acções<br />

próprias<br />

% Direitos<br />

Voto<br />

considerando<br />

as acções<br />

próprias*<br />

Directamente 17.600.000 11,000000% 11,110740%<br />

Através <strong>da</strong> Administradora <strong>da</strong> Caetano – <strong>SGPS</strong>, S.A. 9.000 0,005625% 0,005682%<br />

Total imputável 17.609.000 11,005625% 11,116422%<br />

Millennium bcp – Gestão de Fundos de Investimento, S.A. Num Acções<br />

% Direitos<br />

Voto sem<br />

acções<br />

próprias<br />

% Direitos<br />

Voto<br />

considerando<br />

as acções<br />

próprias*<br />

Através de vários Fundos de Investimento 8.069.686 5,043554% 5,094329%<br />

Total imputável 8.069.686 5,043554% 5,094329%<br />

*Estão considera<strong>da</strong>s 1.594.708 acções própria que a empresa detem a 31/12/2008


PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS<br />

- MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

MANUEL ROSETA FINO – É Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de Investifino –<br />

Investimentos e Participações <strong>SA</strong>. Esta Socie<strong>da</strong>de detinha em 1 de Janeiro de 2008, 113.302.682 acções que<br />

correspondem a 70,8142% do capital social, assim discriminado:<br />

ACÇÕES QUANTIDADE % TOTAL<br />

Acções Ordinárias 86.310.037 64,8947%<br />

Acções Preferenciais<br />

presentemente com voto<br />

26.992.645 99,9728%<br />

Total 113.302.682 70,8142%<br />

Mantém em 31 de Dezembro de 2008 a mesma quanti<strong>da</strong>de.<br />

DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS - Detinha em 1 Janeiro de 2008, 9.0000 acções e<br />

mantém a mesma quanti<strong>da</strong>de.<br />

É Administradora <strong>da</strong> Caetano <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>. Detinha em 1 de Janeiro de 2008, 17.600.000 acções que<br />

correspondem a 11,00% do capital social. Mantém em 31 deDezembro de 2008 a mesma quanti<strong>da</strong>de<br />

DR. ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA NEVES – Detinha em 1 de Janeiro de 2008, 13.200 acções e mantém em<br />

31 de Dezembro de 2008 a mesma quanti<strong>da</strong>de.<br />

DR. PEDRO GONÇALO DE SOTTO-MAYOR DE ANDRADE <strong>SA</strong>NTOS – É Administrador <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de<br />

Investifino – Investimentos e Participações <strong>SA</strong>. Esta Socie<strong>da</strong>de detinha em 1 de Janeiro de 2008, 113.302.682<br />

acções que correspondem a 70,8142% do capital social, assim discriminado:<br />

ACÇÕES QUANTIDADE % TOTAL<br />

Acções Ordinárias 86.310.037 64,8947%<br />

Acções Preferenciais<br />

presentemente com voto<br />

26.992.645 99,9728%<br />

Total 113.302.682 70,8142%<br />

Mantém em 31 de Dezembro de 2008 a mesma quanti<strong>da</strong>de


DR. ANTÓNIO MANUEL PEREIRA CALDAS CASTRO HENRIQUES – Adquiriu em Julho de 2008 30.000<br />

acções e em Outubro 10.000 acções conforme abaixo.<br />

DATA PREÇO QUANTIDADE<br />

1 de Julho de 2008<br />

€ 1,20<br />

€ 1,10<br />

10.000<br />

10.000<br />

3 de Julho de 2008 € 1,00 10.000<br />

14 de Outubro de 2008 € 1,10 10.000<br />

É vice-presidente <strong>da</strong> Investifino – Investimentos e Participações <strong>SA</strong>. Esta Socie<strong>da</strong>de detinha em 1 de Janeiro<br />

de 2008, 113.302.682 acções que correspondem a 70,8142% do capital social, assim discriminado:<br />

ACÇÕES QUANTIDADE % TOTAL<br />

Acções Ordinárias 86.310.037 64,8947%<br />

Acções Preferenciais<br />

presentemente com voto<br />

26.992.645 99,9728%<br />

Total 113.302.682 70,8142%<br />

Mantém em 31 de Dezembro 2008 a mesma quanti<strong>da</strong>de.<br />

Os restantes membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização não detêm acções <strong>da</strong> Empresa.


<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

socie<strong>da</strong>de com o capital aberto ao investimento público<br />

Sede Social Rua de Santos Pousa<strong>da</strong> 220, 4000-478 Porto<br />

Capital Social 160.000.000,00 Euros<br />

NIPC 500265763 Matricula<strong>da</strong> na CRC do Porto sob o nº. 500265763<br />

Exercício de 2008<br />

RELATÓRIO SOBRE<br />

AS PRÁTICAS LIGADAS AO GOVERNO DA SOCIEDADE<br />

E APOIO AO INVESTIDOR<br />

ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO<br />

Sob este título, pretendemos concentrar to<strong>da</strong>s as <strong>informa</strong>ções relevantes para uma cabal resposta<br />

ao disposto no Regulamento nº. 1/2007, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pelo Regulamento nº.<br />

5/2008, e às demais solicitações e recomen<strong>da</strong>ções <strong>da</strong> CMVM em matéria de governação <strong>da</strong><br />

Socie<strong>da</strong>de e do relacionamento com o mercado de capitais e os accionistas.<br />

0 – DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO<br />

De harmonia com o disposto no Regulamentos <strong>da</strong> CMVM nº 1/2007, com a alteração <strong>da</strong><strong>da</strong> por<br />

Regulamento nº 5/2008, a <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>informa</strong> seguinte:<br />

I<br />

0. 1. A Socie<strong>da</strong>de encontra-se subordina<strong>da</strong> ao Código do Governo <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des<br />

disponível em www.cmvm.pt.<br />

0. 2. Grau de cumprimento <strong>da</strong>s Recomen<strong>da</strong>ções<br />

Código de Governo<br />

Pontos Texto Cumprimento<br />

I,1<br />

I,1,1<br />

O presidente <strong>da</strong> mesa <strong>da</strong> assembleia geral deve dispor de recursos humanos e<br />

logísticos de apoio que sejam adequados às suas necessi<strong>da</strong>des, considera<strong>da</strong> a<br />

situação económica <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

1 de 39


I,2<br />

I,3<br />

I,4<br />

I,5<br />

I,6<br />

I,1,2<br />

I,2,1<br />

I,2,2<br />

I,3,1<br />

I,3,2<br />

I,3,3<br />

I,4,1<br />

I,5,1<br />

I,6,1<br />

I,6,2<br />

A remuneração do presidente <strong>da</strong> mesa <strong>da</strong> assembleia geral deve ser divulga<strong>da</strong> no<br />

relatório anual <strong>sobre</strong> o governo <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

A antecedência do depósito ou bloqueio <strong>da</strong>s acções para a participação em<br />

assembleia geral imposta pelos estatutos não deve ser superior a 5 dias úteis. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

Em caso de suspensão <strong>da</strong> reunião <strong>da</strong> assembleia geral, a socie<strong>da</strong>de não deve obrigar<br />

ao bloqueio durante todo o período até que a sessão seja retoma<strong>da</strong>, devendo bastar-<br />

se com a antecedência ordinária exigi<strong>da</strong> na primeira sessão. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

As socie<strong>da</strong>des não devem prever qualquer restrição estatutária do voto por<br />

correspondência. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

O prazo estatutário de antecedência para a recepção <strong>da</strong> declaração de voto emiti<strong>da</strong><br />

por correspondência não deve ser superior a 3 dias úteis. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

As socie<strong>da</strong>des devem prever, nos seus estatutos, que correspon<strong>da</strong> um voto a ca<strong>da</strong> Recomen<strong>da</strong>ção não<br />

acção.<br />

cumpri<strong>da</strong><br />

As socie<strong>da</strong>des não devem fixar um quórum constitutivo ou deliberativo superior ao Recomen<strong>da</strong>ção não<br />

previsto por lei.<br />

As actas <strong>da</strong>s reuniões <strong>da</strong> assembleia geral devem ser disponibiliza<strong>da</strong>s aos accionistas<br />

no sítio Internet <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de no prazo de 5 dias, ain<strong>da</strong> que não constituam<br />

<strong>informa</strong>ção privilegia<strong>da</strong>, nos termos legais, e deve ser mantido neste sítio um acervo<br />

histórico <strong>da</strong>s listas de presença, <strong>da</strong>s ordens de trabalhos e <strong>da</strong>s deliberações toma<strong>da</strong>s<br />

cumpri<strong>da</strong><br />

relativas às reuniões realiza<strong>da</strong>s, pelo menos, nos 3 anos antecedentes. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

As medi<strong>da</strong>s que sejam adopta<strong>da</strong>s com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de<br />

aquisição devem respeitar os interesses <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de e dos seus accionistas. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

Os estatutos <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong>des que, respeitando o princípio <strong>da</strong> alínea anterior, prevejam<br />

a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único<br />

accionista, de forma individual ou em concertação com outros accionistas, devem<br />

prever igualmente que seja consignado que, pelo menos de cinco em cinco anos será<br />

sujeita a deliberação pela Assembleia Geral a manutenção ou não dessa disposição<br />

estatutária – sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal - e que nessa<br />

deliberação se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

2 de 39


II<br />

II,1,1<br />

II,1,2<br />

II,1,3<br />

II,1,4<br />

I,6,3<br />

Não devem ser adopta<strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s defensivas que tenham por efeito provocar<br />

automaticamente uma erosão grave no património <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de em caso de transição<br />

de controlo ou de mu<strong>da</strong>nça <strong>da</strong> composição do órgão de administração, prejudicando<br />

dessa forma a livre transmissibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s acções e a livre apreciação pelos<br />

accionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

O órgão de administração deve avaliar no seu relatório de governo o modelo<br />

adoptado, identificando eventuais constrangimentos ao seu funcionamento e propondo<br />

II,1,1,1 medi<strong>da</strong>s de actuação que, no seu juízo, sejam idóneas para os superar. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

As socie<strong>da</strong>des devem criar sistemas internos de controlo, para a detecção eficazde<br />

riscos ligados à activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa, em salvaguar<strong>da</strong> do seu património e<br />

II,1,1,2 embenefício <strong>da</strong> transparência do seu governo societário. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de<br />

II,1,1,3 funcionamento os quais devem ser divulgados no sítio na Internet <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

O conselho de administração deve incluir um número de membros não executivos<br />

que garanta efectiva capaci<strong>da</strong>de de supervisão, fiscalização e avaliação <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de<br />

II,1,2,1 dos membros executivos. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

De entre os administradores não executivos deve contar-se um número adequado<br />

de administradores independentes, tendo em conta a dimensão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de e a sua<br />

estrutura accionista, que não pode em caso algum ser inferior a um quarto do número Recomen<strong>da</strong>ção não<br />

II,1,2,2 total de administradores.<br />

Consoante o modelo aplicável, o presidente do conselho fiscal, <strong>da</strong> comissão de<br />

auditoria ou <strong>da</strong> comissão para as matérias financeiras deve ser independente e<br />

cumpri<strong>da</strong><br />

II,1,3,1 possuir as competências adequa<strong>da</strong>s ao exercício <strong>da</strong>s respectivas funções. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

A socie<strong>da</strong>de deve adoptar uma política de comunicação de irregulari<strong>da</strong>des<br />

alega<strong>da</strong>mente ocorri<strong>da</strong>s no seu seio, com os seguintes elementos: i) indicação dos<br />

meios através dos quais as comunicações de práticas irregulares podem ser feitas<br />

internamente, incluindo as pessoas com legitimi<strong>da</strong>de para receber comunicações; ii)<br />

indicação do tratamento a ser <strong>da</strong>do às comunicações, incluindo tratamento<br />

II,1,4,1 confidencial, caso assim seja pretendido pelo declarante. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

As linhas gerais desta política devem ser divulga<strong>da</strong>s no relatório <strong>sobre</strong> o governo<br />

II,1,4,2 <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong>des. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

3 de 39


II,1,5<br />

A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser estrutura<strong>da</strong> de<br />

forma a permitir o alinhamento dos interesses <strong>da</strong>queles com os interesses <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de.<br />

Neste contexto: i) a remuneração dos administradores que exerçam funções<br />

executivas deve integrar uma componente basea<strong>da</strong> no desempenho, devendo tomar<br />

por isso em consideração a avaliação de desempenho realiza<strong>da</strong> periodicamente pelo<br />

órgão ou comissão competentes; ii) a componente variável deve ser consistente com a<br />

maximização do desempenho de longo prazo <strong>da</strong> empresa e dependente <strong>da</strong><br />

sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s variáveis de desempenho adopta<strong>da</strong>s; iii) quando tal não resulte<br />

directamente de imposição legal, a remuneração dos membros não executivos do<br />

II,1,5,1 órgão de administração deve ser exclusivamente constituí<strong>da</strong> por uma quantia fixa. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

A comissão de remunerações e o órgão de administração devem submeter à<br />

apreciação pela assembleia geral anual de accionistas de uma declaração <strong>sobre</strong> a<br />

política de remunerações, respectivamente, dos órgãos de administração e<br />

fiscalização e dos demais dirigentes na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código<br />

dos Valores Mobiliários. Neste contexto, devem, nomea<strong>da</strong>mente, ser explicitados aos<br />

accionistas os critérios e os principais parâmetros propostos para a avaliação do<br />

desempenho para determinação <strong>da</strong> componente variável, quer se trate de prémios em<br />

II,1,5,2 acções, opções de aquisição de acções, bónus anuais ou de outras componentes. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

Pelo menos um representante <strong>da</strong> comissão de remunerações deve estar presente<br />

II,1,5,3 nas assembleias gerais anuais de accionistas. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

Deve ser submeti<strong>da</strong> à assembleia geral a proposta relativa à aprovação de planosde<br />

atribuição de acções, e/ou de opções de aquisição de acções ou com base nas<br />

variações do preço <strong>da</strong>s acções, a membros dos órgãos de administração, fiscalização<br />

e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores<br />

Mobiliários. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma<br />

avaliação correcta do plano. A proposta deve ser acompanha<strong>da</strong> do regulamento do<br />

plano ou, caso o mesmo ain<strong>da</strong> não tenha sido elaborado, <strong>da</strong>s condições gerais a que<br />

o mesmo deverá obedecer. Da mesma forma devem ser aprova<strong>da</strong>s em assembleia<br />

geral as principais características do sistema de benefícios de reforma de que<br />

beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes,<br />

II,1,5,4 na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B doCódigo dos Valores Mobiliários Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

A remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização deve ser<br />

objecto de divulgação anual em termos individuais, distinguindo-se, sempre que for<br />

caso disso, as diferentes componentes recebi<strong>da</strong>s em termos de remuneração fixa e de Recomen<strong>da</strong>ção não<br />

II,1,5,5 remuneração variável, bem como a remuneração recebi<strong>da</strong> em outras empresas do cumpri<strong>da</strong><br />

4 de 39


II,2<br />

II,3<br />

II,4<br />

II,2,1<br />

II,2,2<br />

II,2,3<br />

II,2,4<br />

II,2,5<br />

II,3,1<br />

II,3,2<br />

II,3,3<br />

grupo ou em empresas controla<strong>da</strong>s por accionistas titulares de participações<br />

qualifica<strong>da</strong>s.<br />

Dentro dos limites estabelecidos por lei para ca<strong>da</strong> estrutura de administração e<br />

fiscalização, e salvo por força <strong>da</strong> reduzi<strong>da</strong> dimensão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, o conselho de<br />

administração deve delegar a administração quotidiana <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, devendo as<br />

competências delega<strong>da</strong>s ser identifica<strong>da</strong>s no relatório anual <strong>sobre</strong> o Governo <strong>da</strong><br />

Socie<strong>da</strong>de. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

O conselho de administração deve assegurar que a socie<strong>da</strong>de actua de forma<br />

consentânea com os seus objectivos, não devendo delegar a sua competência,<br />

designa<strong>da</strong>mente, no que respeita a: i) definir a estratégia e as políticas gerais <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de; ii) definir a estrutura empresarial do grupo; iii) decisões que devam ser<br />

considera<strong>da</strong>s estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características<br />

especiais Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

Caso o presidente do conselho de administração exerça funções executivas, o<br />

conselho de administração deve encontrar mecanismos eficientes de coordenação dos<br />

trabalhos dos membros não executivos, que designa<strong>da</strong>mente assegurem que estes<br />

possam decidir de forma independente e <strong>informa</strong><strong>da</strong>, e deve proceder-se à devi<strong>da</strong><br />

explicitação desses mecanismos aos accionistas no âmbito do relatório <strong>sobre</strong> o<br />

governo <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição <strong>sobre</strong> a activi<strong>da</strong>de<br />

desenvolvi<strong>da</strong> pelos administradores não executivos referindo, nomea<strong>da</strong>mente,<br />

eventuais constrangimentos deparados. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

O órgão de administração deve promover uma rotação do membro com o pelouro Recomen<strong>da</strong>ção não<br />

financeiro, pelo menos no fim de ca<strong>da</strong> dois man<strong>da</strong>tos.<br />

Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros<br />

membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequa<strong>da</strong> ao<br />

cumpri<strong>da</strong><br />

pedido, as <strong>informa</strong>ções por aqueles requeri<strong>da</strong>s. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

O presidente <strong>da</strong> comissão executiva deve remeter, respectivamente, ao presidente<br />

do conselho de administração e, conforme aplicável, ao presidente <strong>da</strong> conselho fiscal<br />

ou <strong>da</strong> comissão de auditoria, as convocatórias e as actas <strong>da</strong>s respectivas reuniões. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

O presidente do conselho de administração executivo deve remeter ao presidente do<br />

conselho geral e de supervisão e ao presidente <strong>da</strong> comissão para as matérias<br />

financeiras, as convocatórias e as actas <strong>da</strong>s respectivas reuniões. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

5 de 39


II,5<br />

II,4,1<br />

II,4,2<br />

II,4,3<br />

II,4,4<br />

II,4,5<br />

II,5,1<br />

II,5,2<br />

O conselho geral e de supervisão, além do cumprimento <strong>da</strong>s competências<br />

defiscalização que lhes estão cometi<strong>da</strong>s, deve desempenhar um papel de<br />

aconselhamento, acompanhamento e avaliação contínua <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de por<br />

parte do conselho de administração executivo. Entre as matérias <strong>sobre</strong> as quais o<br />

conselho geral e de supervisão deve pronunciar-se incluem-se: i) o definir a estratégia<br />

e as políticas gerais <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de; ii) a estrutura empresarial do grupo; e iii) decisões<br />

que devam ser considera<strong>da</strong>s estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas<br />

características especiais. Não aplicável<br />

Os relatórios anuais <strong>sobre</strong> a activi<strong>da</strong>de desenvolvi<strong>da</strong> pelo conselho geral e de<br />

supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o<br />

conselho fiscal devem ser objecto de divulgação no sítio <strong>da</strong> Internet <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, em<br />

conjunto com os documentos de prestação de contas. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

Os relatórios anuais <strong>sobre</strong> a activi<strong>da</strong>de desenvolvi<strong>da</strong> pelo conselho geral e de<br />

supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o<br />

conselho fiscal devem incluir a descrição <strong>sobre</strong> a activi<strong>da</strong>de de fiscalização<br />

desenvolvi<strong>da</strong> referindo, nomea<strong>da</strong>mente, eventuais constrangimentos deparados. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

A comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho<br />

fiscal, consoante o modelo aplicável, devem representar a socie<strong>da</strong>de, para todos os<br />

efeitos, junto do auditor externo, competindo-lhe, designa<strong>da</strong>mente, propor o prestador<br />

destes serviços, a respectiva remuneração, zelar para que sejam assegura<strong>da</strong>s, dentro<br />

<strong>da</strong> empresa, as condições adequa<strong>da</strong>s à prestação dos serviços, bem assim como ser Recomen<strong>da</strong>ção não<br />

o interlocutor <strong>da</strong> empresa e o primeiro destinatário dos respectivos relatórios.<br />

A comissão para as matérias financeiras, comissão de auditoria e o conselho fiscal,<br />

consoante o modelo aplicável, devem anualmente avaliar o auditor externo e propor à<br />

cumpri<strong>da</strong><br />

assembleia geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

Salvo por força <strong>da</strong> reduzi<strong>da</strong> dimensão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, o conselho de administração e<br />

o conselho geral e de supervisão, consoante o modelo adoptado, devem criar as<br />

comissões que se mostrem necessárias para: i) assegurar uma competente e<br />

independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e para a<br />

avaliação do seu próprio desempenho global, bem assim como <strong>da</strong>s diversas<br />

comissões existentes; ii) reflectir <strong>sobre</strong> o sistema de governo adoptado, verificar a sua<br />

eficácia e propor aos órgãos competentes as medi<strong>da</strong>s a executar tendo em vista a sua<br />

melhoria. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

Os membros <strong>da</strong> comissão de remunerações ou equivalente devem ser<br />

independentes relativamente aos membros do órgão de administração. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

II,5,3 To<strong>da</strong>s as comissões devem elaborar actas <strong>da</strong>s reuniões que realizem. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

6 de 39


III<br />

III,1<br />

III,1,2<br />

III,1,3<br />

As socie<strong>da</strong>des devem assegurar a existência de um permanente contacto com o<br />

mercado, respeitando o princípio <strong>da</strong> igual<strong>da</strong>de dos accionistas e prevenindo as<br />

assimetrias no acesso à <strong>informa</strong>ção por parte dos investidores. Para tal deve a<br />

socie<strong>da</strong>de manter um gabinete de apoio ao investidor. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

A seguinte <strong>informa</strong>ção disponível no sítio <strong>da</strong> Internet <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de deve ser<br />

divulga<strong>da</strong> em inglês:<br />

a) A firma, a quali<strong>da</strong>de de socie<strong>da</strong>de aberta, a sede e os demais elementos<br />

mencionados<br />

no artigo 171.º do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais;<br />

b) Estatutos;<br />

c) Identi<strong>da</strong>de dos titulares dos órgãos sociais e do representante para as relações com<br />

o mercado;<br />

d) Gabinete de Apoio ao Investidor, respectivas funções e meios de acesso;<br />

e) Documentos de prestação de contas;<br />

f) Calendário semestral de eventos societários<br />

g) Propostas apresenta<strong>da</strong>s para discussão e votação em assembleia geral;<br />

h) Convocatórias para a realização de assembleia geral. Recomen<strong>da</strong>ção cumpri<strong>da</strong><br />

0. 3. Elenca<strong>da</strong>s no quadro anterior as recomen<strong>da</strong>ções adopta<strong>da</strong>s ou não adopta<strong>da</strong>s do<br />

Código do Governo <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des, ao longo deste Relatório são mais pormenoriza<strong>da</strong>s as formas<br />

de adopção ou as razões por que não foram adopta<strong>da</strong>s e, relativamente a estas se está em analise<br />

uma eventual revisão <strong>sobre</strong> a sua incorporação<br />

0. 4. Os novos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, através de<br />

documento por si preenchido na altura <strong>da</strong> sua eleição, declararam, <strong>sobre</strong> a independência:<br />

• José Manuel Baptista Fino (não independente)<br />

• Dr. António Manuel Palma Ramalho (independente)<br />

• Dr. António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques (independente)<br />

• Dr. Júlio de Lemos de Castro Cal<strong>da</strong>s (independente)<br />

• Dr. Carlos Pedro Machado de Sousa Góis (independente)<br />

Entretanto o Administrador Dr. António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques perdeu a<br />

quali<strong>da</strong>de de independente desde de 26 de Setembro de 2008, por ter adquirido a função de<br />

administração na accionista de participação qualifica<strong>da</strong>, Investifino.<br />

7 de 39


I – Assembleia Geral<br />

I.1 – Mesa <strong>da</strong> Assembleia Geral<br />

I.1.1- A mesa <strong>da</strong> assembleia geral é composta pelos seguintes elementos:<br />

• Dr. Alberto Correia de Almei<strong>da</strong> (Presidente), eleito em Abril de 2008 para completar o<br />

man<strong>da</strong>to que termina em 31 de Dezembro de 2009<br />

• Dr. João Pessoa e <strong>Costa</strong> (Secretário)<br />

O presidente <strong>da</strong> mesa <strong>da</strong> assembleia geral dispõe de recursos logísticos e humanos adequados às<br />

suas necessi<strong>da</strong>des.<br />

I.1.2. A remuneração do presidente <strong>da</strong> mesa <strong>da</strong> assembleia geral é de 15.000,00 euros ano e do<br />

Secretário é de 4.500,00 euros ano.<br />

I.2. Participação na Assembleia<br />

I.2.1 - O prazo de bloqueio <strong>da</strong>s acções é de 5 (cinco) dias úteis, inexistindo qualquer limitação<br />

estatutária para o voto por correspondência, sendo a respectiva declaração de voto receptível até ao<br />

dia útil anterior ao <strong>da</strong> reunião, com uma mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de de exercício que o facilita. O voto pode, assim,<br />

ser exercido directamente, por representação e por correspondência, conferindo direitos a voto a<br />

titulari<strong>da</strong>de de mil acções.<br />

O exercício do direito de voto e a representação de Accionistas são regulamentados nos Estatutos<br />

<strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de, em estrita observância <strong>da</strong>s disposições legais aplicáveis, como transcrito abaixo.<br />

De acordo com o estipulado no número 1 do artigo 8º dos Estatutos <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de:<br />

“Tem direito de voto o accionista titular de, pelo menos, mil acções inscritas, em seu nome, em conta<br />

de registo de valores mobiliários, até ao quinto dia útil anterior ao designado para a reunião <strong>da</strong><br />

Assembleia Geral, comprovando perante a socie<strong>da</strong>de, até ás 17 (dezassete) horas do terceiro dia útil<br />

ao designado para a reunião”.<br />

Para efeitos do número anterior, as acções ficarão bloquea<strong>da</strong>s desde a <strong>da</strong>ta a que se reporta a<br />

inscrição até ao encerramento <strong>da</strong> Assembleia-geral.<br />

A ca<strong>da</strong> mil acções, corresponde um voto.<br />

Os accionistas com direito de voto poderão fazer-se representar por outro accionista ou por qualquer<br />

pessoa que lei imperativa declare hábil para esse efeito; as socie<strong>da</strong>des serão representa<strong>da</strong>s por<br />

quem para o efeito designarem.<br />

To<strong>da</strong>s as representações previstas no número anterior serão comunica<strong>da</strong>s ao Presidente <strong>da</strong> Mesa<br />

8 de 39


<strong>da</strong> Assembleia Geral, por documento escrito e com assinatura, recebido na sede <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de até<br />

ás 17 horas do dia útil anterior ao <strong>da</strong> reunião.<br />

Durante os 15 dias anteriores à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> Assembleia Geral, encontram-se à disposição dos Senhores<br />

Accionistas para consulta, na Sede <strong>da</strong> Empresa (Gabinete do Investidor), os documentos referentes<br />

aos assuntos constantes na ordem de trabalhos, bem como, no sítio <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de na Internet<br />

www.soares<strong>da</strong>costa.pt .<br />

A <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> reputa de importante a participação dos seus accionistas nas suas Assembleias<br />

gerais, pelo que tem incrementado essa participação, que superou na assembleia de 2008 os 82%<br />

de participações de capital.<br />

Para além <strong>da</strong>s facul<strong>da</strong>des já anteriormente existentes, na alteração estatutária opera<strong>da</strong> em 2006 foi<br />

encurtado de 15 para 5 dias o prazo de inscrição prévia e bloqueio e reduzidos os prazos para a<br />

indicação de representação.<br />

De momento não está prevista a possibili<strong>da</strong>de de exercício de direito de voto por meios electrónicos,<br />

entendendo-se que, face ao universo de accionistas normalmente inscritos, tal não se justifica.<br />

Acresce ain<strong>da</strong> que a participação presencial é a forma de intervenção que se deverá privilegiar<br />

I.2.2 Em caso de suspensão <strong>da</strong> reunião <strong>da</strong> assembleia geral, são desbloquea<strong>da</strong>s as acções,<br />

exigindo-se novo bloqueio igual ao determinado para a primeira sessão, ou seja cinco dias, antes <strong>da</strong><br />

segun<strong>da</strong> secção.<br />

I.3 Voto e exercício do Direito de Voto<br />

I.3.1 É admitido o voto por correspondência <strong>sobre</strong> as matérias constantes <strong>da</strong> Ordem de Trabalhos.<br />

Para esse efeito, os accionistas com direito a voto que preten<strong>da</strong>m exercê-lo por correspondência,<br />

além de cumprirem to<strong>da</strong>s as condições e prazos acima referidos para demonstrar essa quali<strong>da</strong>de,<br />

deverão enviar carta assina<strong>da</strong> dirigi<strong>da</strong> ao Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> Assembleia Geral de forma a que<br />

seja recebi<strong>da</strong> na sede <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de até ás 17 horas do dia útil anterior ao <strong>da</strong> reunião, acompanha<strong>da</strong><br />

de envelopes fechados, contendo no seu interior o sentido de voto quanto a ca<strong>da</strong> um dos pontos <strong>da</strong><br />

ordem de trabalhos, de forma especifica<strong>da</strong> e inequívoca, seguido <strong>da</strong> sua assinatura exara<strong>da</strong> de<br />

modo idêntico ao que consta <strong>da</strong> carta de remessa.<br />

Os envelopes contendo os votos serão abertos na Assembleia-geral, no momento <strong>da</strong> votação do<br />

respectivo ponto <strong>da</strong> Ordem de Trabalhos, valendo como votos negativos em relação a propostas de<br />

deliberação apresenta<strong>da</strong>s ulteriormente à emissão do voto.”<br />

Estas disposições constam sempre do texto <strong>da</strong> convocatória <strong>da</strong> Assembleia-geral.<br />

I.3.2 O prazo estatutário de antecedência para a recepção <strong>da</strong> declaração de voto emiti<strong>da</strong> por<br />

correspondência é de um dia.<br />

9 de 39


I.3.3 Nos estatutos <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de é estipulado que a ca<strong>da</strong> mil acções corresponde um voto. Pondera-<br />

se a possibili<strong>da</strong>de de, em futura alteração aos Estatutos, introduzir a regra de a ca<strong>da</strong> acção<br />

corresponder um voto.<br />

I.4 Quórum e Deliberações<br />

I.4.1 Com a excepção <strong>da</strong> reunião em primeira convocatória, para o qual os Estatutos exigem um<br />

quórum constitutivo de mais de metade do capital social com direito de voto, quórum constitutivo ou<br />

deliberativo é o previsto na lei.<br />

I.5 Actas e Informação <strong>sobre</strong> Deliberação Adopta<strong>da</strong>s<br />

I.5.1 As actas <strong>da</strong>s reuniões <strong>da</strong> assembleia geral estão disponibiliza<strong>da</strong>s aos accionistas no sítio <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de. No próprio dia <strong>da</strong> Assembleia Geral são torna<strong>da</strong>s públicas as principais deliberações nela<br />

toma<strong>da</strong>s, sendo disponibiliza<strong>da</strong>s as actas no sitio <strong>da</strong> empresa logo que elabora<strong>da</strong>s e assina<strong>da</strong>s, as<br />

quais serão nele manti<strong>da</strong>s durante três anos.<br />

I.6 Medi<strong>da</strong>s relativas ao controlo <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des<br />

I.6.1 - Não há acordos entre a socie<strong>da</strong>de e os titulares do órgão de administração ou trabalhadores<br />

que prevejam indemnizações em caso de pedido de demissão do trabalhador, despedimento sem<br />

justa causa ou cessação <strong>da</strong> relação de trabalho na sequência de uma oferta publica de aquisição.<br />

I.6.2 - Não existem limites ao exercício dos direitos de voto, para além do mínimo estatutário de 1000<br />

acções. Durante o exercício e até esta <strong>da</strong>ta, o direito de voto é extensivo às acções preferenciais.<br />

Não são reconhecidos direitos especiais a qualquer accionista, para além dos que derivam <strong>da</strong><br />

natureza <strong>da</strong>s acções preferenciais, nos termos <strong>da</strong> Lei. Não se conhece a existência de acordos<br />

parassociais.<br />

Não há mecanismos de controlo previstos no eventual sistema de participação dos trabalhadores no<br />

capital na medi<strong>da</strong> em que os direitos de voto não sejam exercidos directamente por estes<br />

Não há acordos significativos de que a socie<strong>da</strong>de seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados<br />

ou cessem em caso de mu<strong>da</strong>nça de controlo <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de na sequência de uma oferta pública de<br />

aquisição.<br />

I.6.3 – Não existem quaisquer acordos ou medi<strong>da</strong>s relaciona<strong>da</strong>s com a alteração controlo ou de sua<br />

manutenção <strong>da</strong> composição do órgão de administração, pelo que não existe qualquer limite à<br />

transmissibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s acções ou à livre apreciação do desempenho dos administradores pelos<br />

accionistas.<br />

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II Órgãos de Administração e Fiscalização<br />

II. 1 Temas Gerais<br />

II.1.1 – Estrutura e Competência<br />

II1.1.1. - O Conselho de Administração reúne trimestralmente em plenário, por regra, e<br />

extraordinariamente sempre que qualquer dos seus membros o sugira, tendo efectuado seis<br />

reuniões durante o exercício com uma participação média superior a 90%. Nas reuniões participa<br />

também o Presidente do Conselho Fiscal. Ao Conselho de Administração, para além <strong>da</strong>s<br />

competências reserva<strong>da</strong> por lei, incumbe aprovar as grandes linhas de orientação estratégica do<br />

<strong>Grupo</strong>, o relatório de Gestão e as contas anuais e semestrais e apreciar qualquer medi<strong>da</strong> que lhe<br />

seja submeti<strong>da</strong> pela Comissão Executiva.<br />

Como mencionado, a Administração delegou na Comissão Executiva o exercício <strong>da</strong>s suas<br />

competências em matéria de gestão <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de, com excepção, <strong>da</strong>s que por força legal estão<br />

reserva<strong>da</strong>s ao Conselho de Administração. Delegação que a Comissão Executiva exerce de forma<br />

colegial, tendo efectuado vinte e uma reuniões, com uma participação média de 100%.<br />

O Presidente do C.A., Sr. Manuel Roseta Fino, a Vogal, Sra. Dra. Maria Angelina Caetano Ramos, o<br />

Sr. José Manuel Baptista Fino, o Sr. Dr. António Manuel Palma Ramalho e o Sr. Dr. António Manuel<br />

Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques não exercem funções executivas. Todos os restantes<br />

Administradores têm funções executivas na gestão <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de, enquadra<strong>da</strong>s na abor<strong>da</strong>gem<br />

colegial <strong>da</strong>s decisões.<br />

O Sr. Dr. Pedro Manuel Almei<strong>da</strong> Gonçalves, na quali<strong>da</strong>de de Presidente <strong>da</strong> Comissão Executiva,<br />

exerce as funções de chefe executivo supremo do <strong>Grupo</strong> (CEO)., O Sr. Dr. A. Silva Neves é o<br />

principal responsável financeiro (CFO) do <strong>Grupo</strong>.<br />

Sem prejuízo do princípio de colegiali<strong>da</strong>de, a ca<strong>da</strong> um dos membros <strong>da</strong> Comissão Executiva estão<br />

afectas as seguintes áreas de responsabili<strong>da</strong>des:<br />

- O Sr. Dr. Pedro Manuel Almei<strong>da</strong> Gonçalves; Coordenação global <strong>da</strong>s várias áreas de negócios,<br />

representação externa, comercial e institucional, relação com os investidores, desenvolvimento de<br />

negócios, orgânico e inorgânico, Centro Corporativo –Planeamento estratégico e controlo de gestão,<br />

comunicação institucional e marketing, recursos humanos, sistemas de <strong>informa</strong>ção,<br />

acompanhamento directo <strong>da</strong> área de negócios Construção, incluído sub holdings <strong>da</strong> construção e<br />

industria.<br />

- O Sr. Dr. A. Silva Neves exerce as funções de coordenação dos Serviços Partilhados –<br />

Administração (contabili<strong>da</strong>de, consoli<strong>da</strong>ção, processamento) Finanças (bancos, clientes,<br />

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fornecedores) Controle interno, acompanhamento directo <strong>da</strong> função financeira nas activi<strong>da</strong>des de<br />

construção, industria e imobiliário.<br />

- Dr. António Fra<strong>da</strong>: exerce as funções de coordenação do Centro Corporativo – Serviços Jurídicos,<br />

“Governace” e “compliance” com orientações regulatórias e acompanhamento directo <strong>da</strong> área de<br />

negócios Concessões, e, já em 2009, Representante para as Relações com o Mercado<br />

- Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos exerce as funções de coordenação do<br />

enquadramento económico-financeiro do desenvolvimento de negócios, acompanhamento directo de<br />

operações financeiras estrutura<strong>da</strong>s e/ou com implicações na estrutura de capitais, Representante<br />

para as Relações com o Mercado (situação já altera<strong>da</strong> em 2009), Centro Corporativo – Fiscali<strong>da</strong>de,<br />

acompanhamento directo <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des imobiliárias, acompanhamento directo <strong>da</strong> função financeira<br />

na activi<strong>da</strong>de de concessões e acompanhamento directo <strong>da</strong>s participações de natureza financeira.<br />

Os membros do Conselho de Administração não executivos têm acesso às matérias trata<strong>da</strong>s e às<br />

decisões toma<strong>da</strong>s pela Comissão Executiva, de quem recebem cópia <strong>da</strong>s actas <strong>da</strong>s respectivas<br />

reuniões. Acresce que, dos aspectos mais relevantes <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de é feito um relato<br />

nas reuniões do Conselho de Administração. Por outro lado, qualquer assunto de relevante interesse<br />

para a empresa, ain<strong>da</strong> que deliberado na Comissão Executiva, pode ser submetido ao Conselho de<br />

Administração.<br />

À Comissão Executiva estão ve<strong>da</strong><strong>da</strong>s as matérias respeitantes à escolha do Presidente do Conselho<br />

de Administração, à cooptação de administradores, ao pedido de convocação de Assembleias<br />

Gerais, às deliberações <strong>sobre</strong> Relatório e Contas Anuais, à mu<strong>da</strong>nça de sede e aumentos de capital,<br />

a projectos de fusão, de cisão e transformação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<br />

A nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e a alteração dos estatutos <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de seguem exclusivamente as regras <strong>da</strong> lei<br />

Pelos estatutos o Conselho de Administração está autorizado a deliberar aumentos de capital em<br />

dinheiro até € 320.000.000,00.<br />

O modelo de funcionamento adoptado parece ser o mais adequado, contrabalançando funções<br />

executivas com não executivas, em que este monitorizam e fiscalizam, do ponto de vista <strong>da</strong> gestão<br />

de negócios, a activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Comissão Executiva.<br />

II.1.1.2 - A estrutura de direcção e gestão <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de é constituí<strong>da</strong> pelo Conselho de<br />

Administração, actualmente com nove membros, dos quais emerge uma Comissão Executiva<br />

composta por quatro Administradores. Na sua dependência, existem alguns órgãos de apoio,<br />

assessoria e prestação de serviços transversais ao <strong>Grupo</strong>: Serviços jurídicos, Planeamento<br />

Estratégico e Controle de Gestão de Riscos, Gabinete de Apoio ao Investidor, Fiscali<strong>da</strong>de, Títulos e<br />

Seguros. Naquela assessoria, e para além dos serviços de controlo e auditoria em ca<strong>da</strong> área de<br />

negócios, funcionam em Comissão: a Comissão do Governo <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de, presidi<strong>da</strong> por um<br />

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membro <strong>da</strong> Comissão Executiva e <strong>da</strong> qual fazem parte o Director dos Serviços Jurídicos, o<br />

Secretário <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de, os elementos do Apoio ao Investidor e dois Directores e um técnico<br />

superior. Por outro lado, sendo a Socie<strong>da</strong>de uma holding, as comissões de risco estão <strong>sobre</strong>tudo<br />

estrutura<strong>da</strong>s nas socie<strong>da</strong>des operativas, designa<strong>da</strong>mente nas que detêm activi<strong>da</strong>des mais<br />

significativas, ao nível <strong>da</strong> holding, existe uma Direcção que promove estratégias de controle de<br />

riscos, define as politicas gerais e os termos de responsabili<strong>da</strong>de e monitoriza a sua implementação.<br />

II.1.2.3 - O órgão de administração tem regulamento de funcionamento que está disponível no sítio<br />

na Internet <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<br />

II.1.2 Incompatibili<strong>da</strong>des e Independência<br />

II.1.2.1 A gestão <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de é superiormente exerci<strong>da</strong> pelo Conselho de Administração. A sua<br />

composição, a vigorar até ao final do quadriénio 2006/2009, é exerci<strong>da</strong> como consta <strong>da</strong> seguinte<br />

relação:<br />

• Sr. Manuel Roseta Fino (Presidente)<br />

• Dr. Pedro Manuel de Almei<strong>da</strong> Gonçalves (Vogal, Presidente <strong>da</strong> Comissão Executiva)<br />

• Dr.ª. Maria Angelina Martins Caetano Ramos (Vogal)<br />

• Dr. António Pereira <strong>da</strong> Silva Neves (Vogal executivo)<br />

• Dr. António Manuel Sousa Barbosa <strong>da</strong> Fra<strong>da</strong> (Vogal executivo)<br />

• Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos (Vogal executivo)<br />

• José Manuel Baptista Fino (Vogal)<br />

• Dr. António Manuel Palma Ramalho (Vogal independente)<br />

• Dr. António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques (Vogal)<br />

Qualificações profissionais<br />

• Sr. Manuel Roseta Fino (Presidente) Frequência <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong>de de Ciências <strong>da</strong><br />

Universi<strong>da</strong>de Clássica de Lisboa. Designado para o cargo em 12 de Outubro de 2006.<br />

• Dr. Pedro Manuel de Almei<strong>da</strong> Gonçalves (Vogal, Presidente <strong>da</strong> Comissão Executiva)<br />

Licenciado em Direito pela Universi<strong>da</strong>de Católica de Lisboa. Designado Administrador em 13<br />

de Outubro de 2005. O Sr. Dr. Pedro Gonçalves é licenciado em Direito pela U.C.L. Sendo<br />

administrador <strong>da</strong> empresa desde Outubro de 2005 e Presidente <strong>da</strong> Comissão Executiva<br />

desde Outubro de 2006, anteriormente ocupou os cargos de Director-Geral <strong>da</strong> Normetro,<br />

ACE, de 2000 a 2003, de Administrador Executivo <strong>da</strong> Somague Concessões (hoje Itinere, do<br />

<strong>Grupo</strong> Sacyr), de 2003 a 2005, e de Presidente do C.Adm. <strong>da</strong> Normetro, de 2004 a 2005.<br />

• Dr.ª. Maria Angelina Martins Caetano Ramos (Vogal) Licenciatura em Economia pela<br />

Facul<strong>da</strong>de de Economia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de do Porto. Designa<strong>da</strong> Administradora 13 de Outubro<br />

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de 2005.<br />

• Dr. António Pereira <strong>da</strong> Silva Neves (Vogal executivo) Licenciado em Economia e Finanças<br />

pela Facul<strong>da</strong>de de Economia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de do Porto. Designado Administrador em 27 de<br />

Maio de 1998. O Sr. Dr. A. Silva Neves é licenciado em Economia e Finanças pela<br />

F.Econ.UP. Oriundo dos quadros <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de, onde ingressou em 1980. Administrador há<br />

mais de 5 anos.<br />

• Dr. António Manuel Sousa Barbosa <strong>da</strong> Fra<strong>da</strong> (Vogal executivo) Licenciado em Direito pela<br />

Facul<strong>da</strong>de de Direito <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de Coimbra. Designado Administrador em 6 de Julho<br />

de 2005. O Sr. Dr. A. Fra<strong>da</strong> é licenciado em Direito pela.F.D.UC.. Oriundo dos quadros <strong>da</strong><br />

Socie<strong>da</strong>de, onde ingressou em 1981. Foi Director dos Serviços Jurídicos, até 2002, e<br />

Adjunto <strong>da</strong> Administração, responsável pela Área de Negócios “Concessões” de Janeiro<br />

2003 até à sua cooptação como Administrador <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de em 2005.<br />

• Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos (Vogal executivo) Licenciatura em<br />

Gestão na Universi<strong>da</strong>de Católica de Lisboa; Frequência do curso de Pós-Graduação<br />

Imobiliária no E<strong>SA</strong>I. Designado Administrador em 12 de Outubro de 2006. O Sr. Dr. Pedro<br />

Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos é licenciado em Gestão de Empresa pela<br />

Universi<strong>da</strong>de Católica. Ocupou os cargos de administrador do <strong>Grupo</strong> Fino, é Presidente <strong>da</strong><br />

Game Invest, Administrador <strong>da</strong> Deéssepor <strong>SA</strong>, Administrador <strong>da</strong> Snucker- Confecções <strong>SA</strong>,<br />

Administrador <strong>da</strong> Fino Participações <strong>SGPS</strong> <strong>SA</strong>, Administrador <strong>da</strong> Carfino <strong>SGPS</strong> <strong>SA</strong> e<br />

Administrador <strong>da</strong> Investifino <strong>SGPS</strong> <strong>SA</strong>. Administrador <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de desde 12 de Outubro<br />

de 2006 por cooptação ratifica<strong>da</strong> pela Assembleia Geral de 22 de Maio de 2007 e membro<br />

<strong>da</strong> Comissão Executiva desde 31 de Janeiro de 2008.<br />

• José Manuel Baptista Fino (Vogal) Frequência do North East London (Business Studies) em<br />

Londres. Designado Administrador em 29 de Abril de 2008.<br />

• Dr. António Manuel Palma Ramalho (Vogal) Licenciatura em Direito na Universi<strong>da</strong>de Católica<br />

de Lisboa; Pós graduação em International Capital Markets pelo International Finance<br />

Institute – St. Catherine”s College, Oxford. Designado Administrador em 29 de Abril de 2008.<br />

• Dr. António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques (Vogal). Licenciado em Gestão pela<br />

Universi<strong>da</strong>de de Paris IX Dauphine; MBA pela Universi<strong>da</strong>de Nova de Lisboa. Designado<br />

Administrador em 29 de Abril de 2008<br />

Administradores Não-executivos Independentes<br />

Dos actuais nove Administradores, cinco são “não executivos”, o Sr. Manuel Roseta Fino, a Sra. Dra.<br />

Angelina Martins Caetano Ramos, o Sr. José Manuel Fino, o Sr. Dr. António Manuel Palma Ramalho<br />

e o Sr. Dr. António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques. Os Administradores Sr. Manuel Roseta<br />

Fino, a Sra. Dra. Angelina Martins Caetano Ramos, o Sr. Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de<br />

Andrade Santos ( membro executivo), o Sr. José Manuel Fino, e o Sr. Dr. António Manuel Pereira<br />

Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques não são considerados “administradores não executivos independentes”,<br />

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nos termos <strong>da</strong> alínea c) do nº. 2 do Artº. 1º. do Regulamento <strong>da</strong> CMVM nº. 7/2001, com a re<strong>da</strong>cção<br />

<strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Regulamento <strong>da</strong> CMVM nº. 10/2005, por serem administradores de accionistas com<br />

participação qualifica<strong>da</strong>. Nos últimos cinco anos o Sr. Manuel Roseta Fino, o Sr. Dr. Pedro Gonçalo<br />

de Sotto-Mayor de Andrade Santos e o Sr. José Manuel Roseta Fino ocuparam lugares de<br />

administração no <strong>Grupo</strong> Fino, a Sra. Dra. Maria Angelina Martins Caetano Ramos ocupou lugares de<br />

administração no <strong>Grupo</strong> Salvador Caetano e o Sr. Dr. António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro<br />

Henriques ocupou lugar de administração no <strong>Grupo</strong> BCP e desde Setembro de 2008, no <strong>Grupo</strong> Fino.<br />

II.1.2.2 – Na composição do Conselho de Administração só existe um membro independente, o Dr.<br />

António Ramalho. O Dr. António Castro Henriques teve estatuto de independente desde a sua<br />

eleição, em Abril, até Setembro, altura em que passou a desempenhar a função de administração <strong>da</strong><br />

Investifino, accionista com participação qualifica<strong>da</strong>.<br />

II.1.3 Elegibili<strong>da</strong>de e Nomeação<br />

II.1.3.1 – O conselho fiscal é constituído pelos seguintes membros:<br />

• Dr. Júlio de Lemos de Castro Cal<strong>da</strong>s (Presidente)<br />

• Dr. Joaquim Augusto <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> Silva (Vogal)<br />

• Dr. Carlos Pedro Machado de Sousa Góis (Vogal)<br />

• Dr. Júlio de Jesus Pinto (Suplente)<br />

O seu presidente, e todos os membros, são independentes e possuem competências adequa<strong>da</strong>s ao<br />

exercício <strong>da</strong>s funções.<br />

II.1.4. Politica de Comunicação de Irregulari<strong>da</strong>des<br />

II.1.4.1 - Existe uma política de comunicação de irregulari<strong>da</strong>des, divulga<strong>da</strong> a todos os colaboradores,<br />

com indicação a quem devem ser dirigi<strong>da</strong>s (Comissão Executiva), do tratamento que lhes será <strong>da</strong>do<br />

(Serviços Jurídicos que procedem à respectiva averiguação, podendo socorrer-se do apoio de outros<br />

serviços e propondo as medi<strong>da</strong>s a tomar), garantia de confidenciali<strong>da</strong>de, e divulgação estatística<br />

geral e anual, <strong>da</strong>s comunicações efectua<strong>da</strong>s e do seu desfecho. Pode ser faculta<strong>da</strong> a sua consulta a<br />

accionistas, mediante pedido dirigido ao Gabinete do Investidor.<br />

II.1.4.2 – É politica do <strong>Grupo</strong> actuar, nos seus procedimentos internos e externos, de acordo com os<br />

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padrões éticos e em conformi<strong>da</strong>de com os ditames legais e regulamentares. Deve constituir<br />

preocupação de todos os colaboradores a observância <strong>da</strong>queles padrões e normativos cabendo às<br />

chefias particular responsabili<strong>da</strong>de na respectiva observância. Assim as comunicações <strong>sobre</strong><br />

irregulari<strong>da</strong>des tem o propósito de atempa<strong>da</strong>mente pôr termo e prevenir a consumação de<br />

irregulari<strong>da</strong>des no seio <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de quer elas sejam técnicas, económicas, comportamentais,<br />

legais ou outras. Na definição desta politica, destaca-se o Código de Ética Empresarial, que se aplica<br />

a todos os gestores e colaboradores do <strong>Grupo</strong> e que está publicado no sítio <strong>da</strong> empresa na internet.<br />

II.1.5 Remuneração<br />

II.1.5.1. A remuneração dos Administradores é fixa<strong>da</strong> por uma Comissão de Remunerações eleita<br />

pela Assembleia-geral e seguindo as orientações gerais também por esta defini<strong>da</strong>s.<br />

As remunerações dos membros do Conselho de Administração durante o exercício de 2008<br />

totalizaram € 2.499.190.57. Daquele montante € 2.228.281,50 foram remunerações dos membros<br />

executivos (dos quais € 722.371,00 correspondem a remunerações variáveis) e € 270.909,07 dos<br />

membros não executivos.<br />

Não se indica discriminação individual <strong>da</strong>s remunerações do Conselho de Administração, por se<br />

entender que a mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de adopta<strong>da</strong> é mais adequa<strong>da</strong> a reflectir a natureza colegial do órgão e, por<br />

outro lado, pelo facto dos critérios para as remunerações variáveis serem aplicados ao conjunto de<br />

administradores executivos e não individualmente.<br />

Não existe qualquer política relativa a compensações estabeleci<strong>da</strong>s contratualmente ou através de<br />

transacção em caso de destituição ou outro tipo de pagamentos ligados à cessação antecipa<strong>da</strong> do<br />

man<strong>da</strong>to.<br />

Não foram pagas indemnizações a ex- Administradores executivos relativamente à cessação <strong>da</strong>s<br />

suas funções durante o exercício. Não existem regimes complementares de pensão ou de reformas<br />

antecipa<strong>da</strong>s para os Administradores.<br />

Não está estabelecido qualquer direito a acções ou opções <strong>sobre</strong> acções ou a operações similares.<br />

As remunerações dos Administradores não executivos são fixas, não dependendo dos resultados do<br />

exercício nem <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong>s cotações <strong>da</strong>s acções <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de. A remuneração dos membros <strong>da</strong><br />

Comissão Executiva tem uma componente variável alicerça<strong>da</strong> em critérios essencialmente ligados<br />

aos resultados e à cotação <strong>da</strong>s acções <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<br />

II.1.5.2 – A comissão de remunerações e a administração submeteram à apreciação <strong>da</strong> assembleia<br />

geral anual de 2008 a politica de remunerações dos órgãos de administração e de fiscalização.<br />

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II.1.5.3 -. Na assembleia geral anual de 2008 estiveram presentes dois do membros <strong>da</strong> comissão de<br />

remunerações, comissão essa constituí<strong>da</strong> <strong>da</strong> seguinte forma:<br />

• Sr. José Manuel Roseta Fino<br />

• Dr. João Pessoa e <strong>Costa</strong><br />

• Dr. António Jorge Gonçalves Afonso<br />

II.1.5.4 - Não vigoraram, durante o exercício, quaisquer planos de atribuição de acções ou de opção<br />

de aquisição de acções.<br />

II.1.5.5. - Os membros <strong>da</strong> administração, ou <strong>da</strong> fiscalização não auferem qualquer remuneração em<br />

outras empresas do <strong>Grupo</strong>.<br />

II.2. Conselho de Administração<br />

O organograma abaixo ilustra este modelo organizativo, identificando os responsáveis pelas diversas<br />

funções.<br />

A organização societária do <strong>Grupo</strong> está patente no frontispício do Relatório de Gestão, com as<br />

empresas representa<strong>da</strong>s pelo seu logótipo. Também o mapa que inserimos no início <strong>da</strong>s<br />

demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, ilustra a composição do <strong>Grupo</strong>, com indicação <strong>da</strong>s<br />

participações (em %) e do método de consoli<strong>da</strong>ção aplicado<br />

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II.2.1. - A gestão efectiva <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de é exerci<strong>da</strong> por uma Comissão Executiva composta por<br />

quatro vogais do Conselho de Administração. A Comissão Executiva, embora actuando de forma<br />

colegial, sob a condução do Presidente, acompanha a activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, tendo entre os<br />

seus membros, uma distribuição de áreas de particular atenção. Como adiante explicado, os<br />

restantes membros (não executivos) do Conselho de Administração são <strong>informa</strong>dos <strong>da</strong>s decisões e<br />

dos assuntos tratados no seio <strong>da</strong> Comissão Executiva, é-lhes reportado, nas reuniões, o ponto <strong>da</strong><br />

situação <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa e, bem assim, pode ser submeti<strong>da</strong> ao Conselho de Administração<br />

qualquer matéria trata<strong>da</strong> na Comissão Executiva.<br />

O Conselho de Administração, actualmente com nove elementos, tem cinco Administradores não<br />

executivos. Sem prejuízo <strong>da</strong> delegação de competências, os Administradores não executivos<br />

acompanham e fiscalizam a activi<strong>da</strong>de desenvolvi<strong>da</strong> pela Comissão Executiva, tendo acesso aos<br />

assuntos tratados e total abertura para questionar, pedir esclarecimentos e escrutinar as decisões<br />

toma<strong>da</strong>s. Por outro lado, são chamados a pronunciar-se e aprovar os documentos mais relevantes<br />

para a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de, tendo total acesso às <strong>informa</strong>ções que enten<strong>da</strong>m necessárias à sua<br />

actuação de vigilância, acompanhamento e verificação do seguimento <strong>da</strong>s estratégias delinea<strong>da</strong>s.<br />

Os Administradores não Executivos apenas um pode ser apo<strong>da</strong>do de independente no conceito<br />

sustentado pelas recomen<strong>da</strong>ções <strong>da</strong> CMVM.. Tem-se entendido que o melhor Governo aponta para<br />

a sustentação de que o critério de independência deve caracterizar-se por uma posição relativa face<br />

aos accionistas e, <strong>sobre</strong>tudo, deve ser observado na composição <strong>da</strong> Comissão Executiva. De facto,<br />

a gestão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de – exerci<strong>da</strong> pelos membros executivos – deve ser nortea<strong>da</strong> pelos superiores<br />

interesses <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de e, por isso, maioritariamente exerci<strong>da</strong> por profissionais sem ligações aos<br />

accionistas. A representação do espectro accionista no Conselho de Administração é efectua<strong>da</strong><br />

pelos membros não executivos. Neste contexto, três dos membros <strong>da</strong> Comissão Executiva não têm<br />

ligação a accionistas com participação qualifica<strong>da</strong> e dos cinco membros não executivos quatro tem<br />

ligações a accionistas com participação qualifica<strong>da</strong>. A função de acompanhar e fiscalizar em termos<br />

<strong>informa</strong>dos a gestão <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de é exerci<strong>da</strong>, por um lado, por aqueles membros não executivos e<br />

pelo Conselho Fiscal, composto por independentes, na esteira do sempre preconizado pelo nosso<br />

ordenamento jurídico.<br />

II.2.2 – Como se referiu já, a delegação de competências na Comissão Executiva segue os termos<br />

legais e atrás explica<strong>da</strong>s. A estratégia e política geral do <strong>Grupo</strong>, a sua estrutura empresarial e as<br />

decisões que, pelo risco, dimensão ou montante, são considera<strong>da</strong>s estratégicas, são aprova<strong>da</strong>s pelo<br />

Conselho de Administração.<br />

II.2.3 – O presidente do conselho de Administração não exerce funções executivas<br />

• II.2.4 – Os administradores não executivos acompanham a activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, não só<br />

através <strong>da</strong>s reuniões de Conselho, como ain<strong>da</strong> pelos elementos que solicitam ou lhe são<br />

enviados. Recebem to<strong>da</strong>s as actas <strong>da</strong> Comissão Executiva, sendo-lhes ain<strong>da</strong> <strong>da</strong>do<br />

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conhecimento de todos os assuntos que, mesmo com competência delega<strong>da</strong> na Comissão<br />

Executiva, são mais relevantes para a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Consoante a oportuni<strong>da</strong>de e a<br />

adequação exercem ain<strong>da</strong> funções de representativi<strong>da</strong>de e de responsabili<strong>da</strong>de social, em actos<br />

externos ou internos. São ain<strong>da</strong> convi<strong>da</strong>dos a intervir <strong>sobre</strong> temas correntes de acordo com a<br />

vocação e experiência de ca<strong>da</strong> um.<br />

II.2.5 – Sendo admissível a rotação do membro que se ocupa do pelouro financeiro, apenas deve<br />

operar-se no início do man<strong>da</strong>to. Sem embargo, as funções financeiras foram em 2008 parcialmente<br />

reparti<strong>da</strong>s por dois administradores<br />

II.3 - Administrador Delegado, Comissão executiva e Conselho de Administração Executivo<br />

II.3.1 – Os administradores executivos prestam, pontualmente e atempa<strong>da</strong>mente, to<strong>da</strong>s as<br />

<strong>informa</strong>ções solicita<strong>da</strong>s pelos outros membros dos órgãos sociais, para além <strong>da</strong>s que são presta<strong>da</strong>s<br />

independentemente de solicitação.<br />

II.3.2 – As actas <strong>da</strong> Comissão Executiva são distribuí<strong>da</strong>s a todos os membros do Conselho de<br />

Administração e disponibiliza<strong>da</strong>s ao Conselho Fiscal.<br />

II.3.3 – O Conselho Fiscal tem acesso às actas do Conselho de Administração<br />

II.4. Conselho Geral e de Supervisão, Comissão para as matérias Financeiras, Comissão de<br />

Auditoria e Conselho Fiscal<br />

II.4.1 – Não aplicável.<br />

II.4.2. – O relatório do Conselho Fiscal, do Auditor e do Revisor oficial de contas são publicados<br />

anualmente e conjuntamente com os documentos de prestação de contas.<br />

II.4.3. – O relatório do Conselho Fiscal descreve a activi<strong>da</strong>de de fiscalização leva<strong>da</strong> a curso e<br />

desenvolvi<strong>da</strong> e, se for o caso, os constrangimentos com que se tenha eventualmente deparado.<br />

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II.4.4. - O Conselho fiscal tem relacionamento directo com os serviços <strong>da</strong> empresa e com o auditor<br />

externo. A .contratação deste poderá ser proposta pelo Conselho Fiscal, não sendo aconselhável no<br />

entanto alteração no decurso do man<strong>da</strong>to. De notar que o actual Conselho Fiscal foi eleito em 2008<br />

para completar o man<strong>da</strong>to que termina em 2009.<br />

II.4.5. – O Conselho Fiscal pode avaliar o auditor externo e, se o entender, propor a sua destituição.<br />

Refira-se, no entanto que a fiscalização é já submeti<strong>da</strong> à apreciação <strong>da</strong> Assembleia Geral<br />

II.5 Comissões Especializa<strong>da</strong>s<br />

II.5.1. - .Foi submetido em 2008, à Assembleia-geral uma proposta contendo as orientações a<br />

observar pela Comissão de Remunerações, as quais estabelecem também os princípios gerais no<br />

estabelecimento <strong>da</strong> remuneração dos administradores executivos, designa<strong>da</strong>mente na parte<br />

relaciona<strong>da</strong> com o desempenho.<br />

Existe uma Comissão, na dependência <strong>da</strong> Comissão Executiva, presidi<strong>da</strong> por um membro desta, que<br />

tem como missão monitorizar to<strong>da</strong>s as matérias relaciona<strong>da</strong>s com o Governo <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de,<br />

reavaliar o modelo existente em função <strong>da</strong> envolvente e <strong>da</strong>s estratégias prossegui<strong>da</strong>s, propor a sua<br />

manutenção ou as alterações que enten<strong>da</strong> adequa<strong>da</strong>s. Esta comissão é composta pelos seguintes<br />

membros:<br />

o Dr. António Fra<strong>da</strong> (Presidente)<br />

o Dr. Jorge Alves<br />

o Dr. Gonçalves Afonso<br />

o Dr. Fernando Semana<br />

o Dr. Nelson Paquete<br />

o Sr. António Paula Santos<br />

Na Comissão do Governo <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de não está integrado qualquer Administrador não executivo.<br />

O <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> conforme as peças que fazem parte deste Relatório e Contas demonstram<br />

exerce a sua activi<strong>da</strong>de em vários segmentos de negócios e em vários espaços geográficos.<br />

Neste âmbito o <strong>Grupo</strong> está exposto, naturalmente, a diversos riscos que podem ser classificados em:<br />

• Riscos dos processos de negócio:<br />

� Riscos operacionais: os que podem afectar a eficácia e a eficiência dos processos<br />

operativos e prestação dos serviços do grupo, a satisfação dos clientes e a reputação<br />

<strong>da</strong>s empresas<br />

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� Riscos de integri<strong>da</strong>de: os relacionados com fraudes interna e externa a que possam<br />

estar sujeitas as empresas do grupo<br />

� Riscos de direcção e recursos humanos: riscos vinculados entre outros à gestão,<br />

direcção, liderança, limites de autori<strong>da</strong>de, etc.<br />

� Riscos financeiros: designa<strong>da</strong>mente riscos de taxa de câmbio, riscos de taxa de juro,<br />

riscos de liquidez e risco de crédito<br />

• Riscos de <strong>informa</strong>ção<br />

� Informação operativa, financeira e avaliação estratégica<br />

• Riscos do Meio<br />

� Concorrência<br />

� Meio político, económico, legal e fiscal<br />

� Regulação e mu<strong>da</strong>nças no sector<br />

Um sistema de gestão de riscos visa portanto assegurar a eficácia e eficiência <strong>da</strong>s operações do<br />

grupo, a salvaguar<strong>da</strong> dos activos, a fiabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>informa</strong>ção financeira e o cumprimento <strong>da</strong>s leis e<br />

normas.<br />

As contas anuais <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de são objecto de auditoria externa, o mesmo ocorrendo em relação às<br />

contas <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong>des do grupo <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> com peso significativo. O auditor efectua<br />

recomen<strong>da</strong>ções em matéria de controlo interno no caso <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong>des mais importantes.<br />

Através <strong>da</strong> sua organização interna as diferentes áreas de gestão <strong>da</strong> empresa (Desenvolvimento de<br />

Negócios, Direcção de Finanças, Controlo de Gestão, Recursos Humanos, Serviços Jurídicos…) são<br />

orienta<strong>da</strong>s em termos de identificar e avaliar os riscos que as suas decisões, nas respectivas áreas<br />

de intervenção e competência, envolvem e de tentar minimizá-los.<br />

A exposição ao risco, por parte de qualquer participa<strong>da</strong> do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> é função <strong>da</strong> sua<br />

estratégia, mas sempre limita<strong>da</strong> e acessória à sua própria activi<strong>da</strong>de e é subordina<strong>da</strong> à prossecução<br />

dos objectivos traçados para as diferentes áreas de negócio.<br />

O processo de Gestão de Risco é <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s Administrações de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s áreas<br />

de negócio do <strong>Grupo</strong>, concretizando-se, na generali<strong>da</strong>de, num conjunto de etapas ou fases que<br />

podem ser sistematiza<strong>da</strong>s do modo seguinte:<br />

• Identificação: determinação dos riscos a que o grupo está exposto<br />

• Mensuração: quantificação <strong>da</strong>s exposições ao risco e produção de relatórios de base à<br />

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toma<strong>da</strong> de decisão<br />

• Controlo e gestão do risco: Definição <strong>da</strong> tolerância ao risco aceitável e <strong>da</strong>s acções a<br />

empreender<br />

• Implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s de gestão de risco defini<strong>da</strong>s<br />

• Monitorização e inerente avaliação do processo de gestão de risco<br />

A nível <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de está a institucionaliza<strong>da</strong> uma direcção de análise e controlo de riscos, ao nível<br />

do grupo, para coordenar as diversas gestões de risco parcelares.<br />

Existe ain<strong>da</strong> um Conselho de Sustentabili<strong>da</strong>de que coordena e promove a politica de<br />

sustentabili<strong>da</strong>de e responsabili<strong>da</strong>de social do <strong>Grupo</strong>.<br />

II.5.2. - A Comissão de Remunerações, na sua composição actual, não integra Administradores<br />

Executivos, nem seus cônjuges, parentes e afins em linha recta até ao terceiro grau inclusive,<br />

verificando-se assim a independência preconiza<strong>da</strong>.<br />

II.5.3. Sempre que aplicável, são elabora<strong>da</strong>s actas <strong>da</strong>s reuniões <strong>da</strong>s diversa comissões.<br />

III. Informação e Auditoria<br />

III.1 Deveres Gerais de Informação<br />

III.1.2. - A empresa adoptou, desde há muito, uma política de permanente contacto com o mercado,<br />

com respeito por todos os accionistas. Dispõe de um gabinete de apoio ao investidor que, através de<br />

vários meios disponíveis, assegura comunicação com analistas, investidores, accionistas e público<br />

em geral.<br />

A divulgação de <strong>informa</strong>ção pertinente para o mercado de capitais é envia<strong>da</strong> electronicamente para<br />

a CMVM e para a Euronext. Dá-se integral cumprimento ao disposto na lei <strong>sobre</strong> a publicação de<br />

<strong>informa</strong>ção (relatório anual e contas, convocatórias, avisos,...) e disponibilização de documentos<br />

necessários à participação na Assembleia-geral.<br />

A página oficial <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de na internet, www.soares<strong>da</strong>costa.pt, contém <strong>informa</strong>ção dirigi<strong>da</strong> ao<br />

investidor, designa<strong>da</strong>mente indicadores económico-financeiros actualizados trimestralmente,<br />

convocatórias de Assembleias Gerais e deliberações destas, emissões de títulos, pagamentos<br />

relativos a dividendos, obrigações ou outros títulos e comunicação de <strong>informa</strong>ções privilegia<strong>da</strong>s. A<br />

partir <strong>da</strong> página, poderão ain<strong>da</strong> obter-se, por e-mail, os estatutos <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de e, em formato<br />

comprimido, o Relatório Anual e Demonstrações Financeiras ou a Informação Semestral.<br />

Durante o exercício de 2008 o Representante para as relações com o Mercado foi o Administrador<br />

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Dr. Gonçalo Andrade Santos, tendo sido designado para essas funções já em 2009, o Administrador,<br />

Sr. Dr. António Manuel Sousa Barbosa <strong>da</strong> Fra<strong>da</strong> secun<strong>da</strong>do pelo Gabinete do Investidor.<br />

O Sr. Dr. António Fra<strong>da</strong> pode ser contactado pelo endereço e-mail antónio.fra<strong>da</strong>@soares<strong>da</strong>costa.pt.<br />

As entrevistas pessoais são normalmente reserva<strong>da</strong>s a accionistas ou seus representantes, gestores<br />

de fundos ou carteiras, corretores, agentes <strong>da</strong> Banca e outros operadores no mercado de capitais.<br />

Os pedidos de entrevista deverão preferencialmente ser feitos para o Gabinete do Investidor. O<br />

Gabinete do Investidor, na dependência do Sr. Dr. António Fra<strong>da</strong>, é chefiado pelo Sr. Paula Santos,<br />

acessível pelo e-mail a.paula.santos@soares<strong>da</strong>costa.pt ou pelo telefone 228 342 534. O Gabinete<br />

presta <strong>informa</strong>ção avulsa <strong>sobre</strong> o comportamento histórico dos títulos <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de, inscrição<br />

(directa ou por man<strong>da</strong>tário) para as Assembleias Gerais e fornecimento dos respectivos documentos<br />

de preparação, pagamentos de dividendos, cupões ou remição de títulos, fornecimento de relatórios<br />

anuais e <strong>informa</strong>ções semestrais e trimestrais, demonstrações financeiras respectivas e divulgação<br />

de factos relevantes. A <strong>informa</strong>ção poderá ser transmiti<strong>da</strong> por correio ou e-mail, em formato<br />

comprimido no caso de documentos extensos. A prestação de <strong>informa</strong>ções ou fornecimento de<br />

documentos só é presta<strong>da</strong> mediante identificação do requerente, podendo ser ain<strong>da</strong> solicitado que<br />

justifique o seu interesse na <strong>informa</strong>ção e a quali<strong>da</strong>de em que o faz.<br />

Os profissionais dos meios de comunicação social podem contactar a empresa para a Direcção de<br />

Comunicação e Marketing, chefiado pela Srª. Drª. Rita Pinto pelo e-mail rita.pinto@soares<strong>da</strong>costa.pt<br />

ou pelo telefone 228 342 692.<br />

III.1.3. - To<strong>da</strong> a <strong>informa</strong>ção disponível no sítio <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de na página de Investidores será traduzi<strong>da</strong><br />

para inglês.<br />

Adopção <strong>da</strong>s Normas Internacionais de Contabili<strong>da</strong>de<br />

As contas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de passaram a processar-se em conformi<strong>da</strong>de com as<br />

disposições <strong>da</strong>s IAS/IFRS, tal como adopta<strong>da</strong>s na União Europeia, no início de 2005, pelo que, a<br />

partir <strong>da</strong> “Informação <strong>sobre</strong> a activi<strong>da</strong>de no I trimestre de 2005”, to<strong>da</strong>s as demonstração financeiras<br />

consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s divulga<strong>da</strong>s à CMVM, à Euronext/Lisboa e ao público em geral, incluindo as que<br />

acompanham o relatório de gestão referente ao exercício de 2008, são prepara<strong>da</strong>s e apresenta<strong>da</strong>s<br />

de acordo com as referi<strong>da</strong>s regras internacionais.<br />

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Outros Órgãos Sociais<br />

Os restantes órgãos sociais à <strong>da</strong>ta do fecho do exercício têm as seguintes composições:<br />

Revisor Oficial de Contas<br />

• Moreira & Valente, Associados, SROC, representa<strong>da</strong> por Dr. Jorge Bento Martins Ledo,<br />

ROC nº 591<br />

• Dr. Carlos de Jesus Pinto de Carvalho, ROC nº 622<br />

Secretario e Secretário Suplente <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de<br />

• Dr. Jorge Manuel Oliveira Alves (Secretário)<br />

• Dr. Pedro Miguel Tigre Falcão Queirós (Secretário Suplente)<br />

Não existe lista de incompatibili<strong>da</strong>des defini<strong>da</strong>s internamente pelo Órgão de Administração, nem<br />

número máximo de cargos acumuláveis pelos administradores em órgãos de administração de<br />

outras socie<strong>da</strong>des.<br />

Outras Socie<strong>da</strong>des em que os membros <strong>da</strong> Administração exercem cargos sociais<br />

A <strong>informa</strong>ção disponível <strong>sobre</strong> esta matéria encontra-se permanentemente acessível a qualquer<br />

accionista que a solicite junto do Gabinete do Investidor. Transcreve-se a seguir a <strong>informa</strong>ção que<br />

nos foi disponibiliza<strong>da</strong> com referência a 31/12/2008.<br />

• Sr. Manuel Roseta Fino<br />

o Presidente do Cons. Adm <strong>da</strong> Manuel Fino, <strong>SGPS</strong> <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente do Cons. Adm. <strong>da</strong> Carfino, <strong>SGPS</strong> <strong>SA</strong><br />

o Presidente do Cons. Adm. <strong>da</strong> Fino Participações, <strong>SGPS</strong> <strong>SA</strong><br />

o Presidente do Cons. Adm. <strong>da</strong> Snucker (Portugal) Confecções, <strong>SA</strong><br />

o Presidente do Cons. Adm. <strong>da</strong> Quinta <strong>da</strong> Rama<strong>da</strong> Imobiliário, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente do Cons. Adm. <strong>da</strong> Quinta <strong>da</strong> Rama<strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de Agrícola, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente do Cons. Adm. <strong>da</strong> Imoban Imobiliário do Ancão, <strong>SA</strong><br />

o Presidente do Cons. Adm. <strong>da</strong> Predifino Socie<strong>da</strong>de Imobiliária, <strong>SA</strong><br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Speciality Minerals (Portugal) Especiali<strong>da</strong>des Minerais, <strong>SA</strong><br />

o Gerente <strong>da</strong> GMC – Granitos e Material de Construção, L<strong>da</strong>.<br />

o Membro do Conselho Superior do BCP<br />

o Membro do Conselho Geral <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção BCP<br />

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• Dr.ª Maria Angelina Martins Caetano Ramos<br />

o Presidente do Cons. Adm <strong>da</strong> Atlântica – Compª. Portuguesa de Pescas, <strong>SA</strong><br />

o Presidente do Cons. Adm <strong>da</strong> Layna Galicia, S.L.<br />

o Presidente do Cons. Adm <strong>da</strong> Lavorauto – Administração de Imb e Cons. De Empresas, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente do Cons. Adm <strong>da</strong> Poal – Pavimentações e Obras Acessórias, <strong>SA</strong><br />

o Presidente do Cons. Adm <strong>da</strong> Companhia Administradora Imobiliária São Bernardo, <strong>SA</strong><br />

o Presidente do Cons. Adm. <strong>da</strong> Auto Partner – Imobiliária, S.A.<br />

o Vice-Presidente do Cons. Adm <strong>da</strong> <strong>Grupo</strong> Salvador Caetano, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Caetano, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong><br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Toyota Caetano Portugal, <strong>SA</strong><br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Saltano, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Caetano, Auto, <strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Ibericar – Soc Ibérica Del Automobil, <strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Cociga – Construções Civis de Gaia, <strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Simoga – Soc. Imobiliária de Gaia, <strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Portianga – Comércio Internacional e Participações, <strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Turispaiva, Soc. Turística Paivense, <strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Layna Inversiones, SL.<br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Cabo Verde Motors, <strong>SA</strong>RL.<br />

o Vogal do Cons. Adm <strong>da</strong> Robert Hudson, L<strong>da</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Salvador Caetano – Auto, <strong>SGPS</strong> <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Baviera – Comércio de Automóveis, <strong>SA</strong><br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Tovicar – Soc. de Comércio de Automóveis <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Caetsu Publici<strong>da</strong>de, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Coral – Corretores de Seguros, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Soc. Imobiliária <strong>da</strong> Qta. Da Fundega, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Caetano Renting, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Carvega – Comércio de Automóveis <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Carweb – Comércio de Automóveis <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Auto-Vaga – Comercio de Automóveis, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Novavaga – Comércio de Automóveis <strong>SA</strong><br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Setucar – Comércio de Automóveis <strong>SA</strong><br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Setuvega – Reparação de Automóveis <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> Novo Mar, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> A.G. <strong>da</strong> ENP – Energias Renováveis Portugal, <strong>SA</strong>.<br />

o Gerente <strong>da</strong> Saltriana – Soc. Agrícola <strong>da</strong> Triana, L<strong>da</strong><br />

o Gerente <strong>da</strong> Crustacil – Comércio de Mariscos, L<strong>da</strong>.<br />

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• Dr. Pedro Manuel de Almei<strong>da</strong> Gonçalves<br />

o Presidente do Cons. Adm <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

o Presidente do Cons. Adm <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A.<br />

ο Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>.<br />

ο Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Indústria, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>.<br />

ο Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Desenvolvimento, <strong>SA</strong>.<br />

ο Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Clear –Instalações Electromecânicas, S.A.<br />

ο Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Ciagest - Imobiliária, <strong>SA</strong>.<br />

ο Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Habitop - Socie<strong>da</strong>de Imobiliária, L<strong>da</strong>.<br />

ο Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Soarta Imobiliária <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SA</strong>.<br />

ο Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Serviços Partilhados S.A.<br />

ο Gerente <strong>da</strong> Mercados Novos – Imóveis Comerciais, L<strong>da</strong>.<br />

ο Gerente <strong>da</strong> M.Z.I. – Socie<strong>da</strong>de de Construções L<strong>da</strong>.<br />

ο Gerente <strong>da</strong> Sodel – Empreendimentos Imobiliários L<strong>da</strong>.<br />

• Dr. António Pereira <strong>da</strong> Silva Neves<br />

o Vogal do Cons. Adm. <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

o Vogal do Cons. Adm. <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A.<br />

o Vogal do Cons. Adm. <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Serviços Partilhados, S.A.<br />

• Dr. António Manuel Sousa Barbosa <strong>da</strong> Fra<strong>da</strong><br />

o Presidente do Cons. Adm. <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

o Presidente do Cons. Adm. <strong>da</strong> SCUTVIAS Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A.<br />

ο Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> – Serviços Técnicos e de<br />

Gestão, S.A.<br />

ο Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Intevias- Serviços e Gestão, S.A.<br />

ο Presidente do Cons. Adm. <strong>da</strong> Auto-Estra<strong>da</strong>s XXI – Subconcessionária Transmontana, S.A.<br />

ο Vogal do Conselho de Administração <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Desenvolvimento S.A.<br />

ο Vogal do Conselho de Supervisão <strong>da</strong> INDÁQUA, Industria e Gestão de Águas, S.A.<br />

ο Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> Indáqua Fafe – Gestão de Aguas de Fafe, S.A.<br />

ο Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> Indáqua Santo Tirso / Trofa – Gestão de Águas<br />

de Santo Tirso e Trofa, S.A.<br />

ο Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> Indáqua Feira – Indústria de Aguas de Santa<br />

Maria <strong>da</strong> Feira, S.A.<br />

ο Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> Indáqua Matosinhos – Gestão de Águas de<br />

Matosinhos, S.A.<br />

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ο Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> Indáqua Vila do Conde – Gestão de Águas de<br />

Vila do Conde, S.A.<br />

ο Presidente <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> Porto Carlton – Socie<strong>da</strong>de de Construção e<br />

Exploração Hoteleira, S.A.<br />

• Dr. Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos<br />

o Presidente do Cons. Adm <strong>da</strong> Gameinvest – Investimentos e gestão de Media Interactivos,<br />

<strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Conselho de Administração <strong>da</strong> Investifino – Investimentos e Participações <strong>SA</strong><br />

o Vogal do Conselho de Administração <strong>da</strong> Manuel Fino <strong>SGPS</strong> <strong>SA</strong><br />

o Vogal do Conselho de Administração <strong>da</strong> Carfino, <strong>SGPS</strong> <strong>SA</strong><br />

o Vogal do Conselho de Administração <strong>da</strong> Fino Participações, <strong>SGPS</strong> <strong>SA</strong><br />

o Vogal do Conselho de Administração <strong>da</strong> Deéssepor – Distribuição de Cosméticos <strong>SA</strong><br />

o Vogal do Conselho de Administração <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

• Sr. José Manuel Baptista Fino<br />

o Vogal do Conselho de Administração <strong>da</strong> Manuel Fino, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

o Vogal do Conselho de Administração <strong>da</strong> Carfino, <strong>SGPS</strong> S.A.<br />

o Vogal do Cons. Adm. <strong>da</strong> Speciality Minerals (Portugal) Especiali<strong>da</strong>des Minerais, <strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Cons. Adm. <strong>da</strong> Cimpor – Cimentos de Portugal, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Cons. Adm. <strong>da</strong> Investifino- Investimentos e Participações <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>:<br />

o Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> SGFI – Soc. Gestora de Fundos de<br />

Investimento Imobiliário, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Rama<strong>da</strong> Holdings <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Área Infinitas – Design de Interiores, <strong>SA</strong>.<br />

o Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> J. M. Fino, <strong>SA</strong>:<br />

o Vogal do Cons. Adm. <strong>da</strong> Block – Imobiliária, <strong>SA</strong>.<br />

o Vogal do Cons Adm. <strong>da</strong> Ethica – Soc. Gestora de Participações Sociais, <strong>SA</strong>.<br />

o Gerente <strong>da</strong> Dorfino – Imobiliário, L<strong>da</strong>.<br />

• Dr. António Manuel Palma Ramalho<br />

o Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Unicre – Inst. Financeira de Crédito, S.A..<br />

o Vice – Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> AIP – Associação Industrial Portuguesa<br />

– Confederação Empresarial<br />

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• Dr. António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques<br />

o Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Parmov S.A.<br />

o Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Movex – Empresa Metalúrgica de Mobiliário e<br />

de Casa Pré-Fabrica<strong>da</strong>s S.A.<br />

o Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Movex III – Empresa Metalúrgica de Mobiliário<br />

e de Casa Pré-Fabrica<strong>da</strong>s S.A.<br />

o Gerente <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções de Móveis Metálicos, L<strong>da</strong>.<br />

o Gerente <strong>da</strong> Movex Moçambique – Aluguer e Ven<strong>da</strong> de Pré-Fabricados L<strong>da</strong>.<br />

o Gerente <strong>da</strong> Movex Angola – Aluguer e Ven<strong>da</strong> de Pré-Fabricados, L<strong>da</strong>.<br />

Outras Socie<strong>da</strong>des em que os membros do Conselho Fiscal exercem cargos sociais<br />

• Dr. Júlio de Lemos de Castro Cal<strong>da</strong>s<br />

o Membro do Conselho Geral e de Supervisão <strong>da</strong> Global Vi<strong>da</strong> – Companhia de Seguros de<br />

Vi<strong>da</strong>, S.A.<br />

o Vogal do Comité de Auditoria <strong>da</strong> Global Vi<strong>da</strong> – Companhia de Seguros de Vi<strong>da</strong>, S.A.<br />

o Administrador não executivo <strong>da</strong> OGMA<br />

o Presidente do Conselho de Supervisão <strong>da</strong> Viniverde – Promoção e Comércio de Vinho<br />

Verde, S.A.<br />

o Gerente <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de Agrícola de Faquelo, L<strong>da</strong><br />

o Presidente <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> Adega Cooperativa de Ponte <strong>da</strong> Barca, C.R.L.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> Multinova – União Livreira e Cultural, S.A.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> Zon Multimédia – Serviços de Telecomunicações e<br />

Multimédia, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

o Presidente <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> Naval Rocha – Socie<strong>da</strong>de de Construções e Reparações<br />

Navais, S.A.<br />

• Dr. Carlos Pedro Machado de Sousa Góis<br />

Exerce a função de Fiscal Único em representação <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de J. Bastos, C Sousa Góis &<br />

Associado, SROC, L<strong>da</strong> nas seguintes Socie<strong>da</strong>des<br />

o Escrita Digital. S.A.<br />

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o IG – Informática e Gestão, S.A.<br />

o Mscinco – Participações e Gestão, S.A.<br />

o NCO <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

o Sapasseio – Comercio de Pneus, L<strong>da</strong><br />

o Socie<strong>da</strong>de Independente de Participações <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

o Tavamar – Socie<strong>da</strong>de de Produtos Congelados, S.A.<br />

o Turismo Sintra Litoral, S.A.<br />

o Viveiros do Falcão, S.A.<br />

o Infosistema – Sistemas de Informáticos, S.A.<br />

o Franquiger, S.A.<br />

o INCG, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

o Nova Franquiger, S.A.<br />

o Plurirokers – Consultadoria em Franchising, S.A.<br />

o HIQ Consulting – Consultadoria e Engenharia, S.A.<br />

o OKE – Tiner, L<strong>da</strong><br />

o Acácia – Semicondutor, S.A.<br />

o GTIE – Consultores, S.A.<br />

o Socie<strong>da</strong>de Civil Agrícola Isalema, S.A.<br />

o Trigifo – Promoção Imobiliária, GSPS, S.A.<br />

o Soluções 18 18 - Desenvolvimento de Projectos Especiais, S.A.<br />

o Caetano de Freitas & Associados, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

o Vans Madeira – Consultadoria e Projectos, S.A.<br />

o Seveneves Investimentso Imobiliários, S.A.<br />

o Robies Machado, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

o Acquae – Comércio e Serviços, S.A.<br />

o Fisomar – Administração de Imóveis, S.A.<br />

o Imonónio – Imobiliária. S.A.<br />

o Montheano – Exploração de Minas, S.A.<br />

o Tomásio Duarte, S.A.<br />

o Slick House – Promoção Imobiliária, S.A.<br />

o Palácio <strong>da</strong> Luz – Socie<strong>da</strong>de Imobiliária, S.A.<br />

o Lagendra – Investimentos Imobiliários, S.A.<br />

o Projecto Nata Design, S.A.<br />

o Commonground, S.A.<br />

o Tormo & Associados Portugal, S.A.<br />

o Câmara Municipal de Angra do Heroismo<br />

• Dr. Joaquim Augusto <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> Silva<br />

o Membro Suplente do Conselho Fiscal <strong>da</strong> Cofina, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong><br />

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o Membro Suplente do Conselho Fiscal <strong>da</strong> Altri, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong><br />

o Membro Suplente do Conselho Fiscal <strong>da</strong> Celulose do Caima, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong><br />

o Membro Suplente do Conselho Fiscal <strong>da</strong> F. Rama<strong>da</strong> Investimentos, <strong>SGPS</strong>,<strong>SA</strong><br />

Outras Socie<strong>da</strong>des em que os membros <strong>da</strong> Mesa <strong>da</strong> Assembleia-geral exercem<br />

cargos sociais<br />

• Dr. João Pessoa e <strong>Costa</strong><br />

o Presidente <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> Euroestates, <strong>SA</strong><br />

o Presidente <strong>da</strong> Assembleia Geral <strong>da</strong> AJS, <strong>SA</strong><br />

o Presidente <strong>da</strong> Direcção Cooperativa de Const. Tejo. Crl.<br />

PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS<br />

Membros do Conselho de Administração<br />

• Sr. Manuel Roseta Fino<br />

É Presidente do Conselho de Administração <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de Investifino – Investimentos e<br />

Participações <strong>SA</strong>. Esta Socie<strong>da</strong>de detinha em 1 de Janeiro de 2008, 113.302.682 que<br />

correspondem a 70,81442% do capital social assim discriminado:<br />

ACÇÕES QUANTIDADE % TOTAL<br />

Acções Ordinárias 86.310.037 64,8947%<br />

Acções Preferenciais<br />

presentemente com voto<br />

26.992.645 99,9728%<br />

Total 113.302.682 70,8142%<br />

• Dra. Maria Angelina Martins Caetano Ramos<br />

Detinha em 1 Janeiro de 2008, 9.000 acções.<br />

É Administradora <strong>da</strong> Caetano <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>. Detinha em 1 de Janeiro de 2008, 17.600.000 acções,<br />

correspondente a 11% do capital social .<br />

Em 31 de Dezembro de 2008 mantém as 17.600.000 acções que correspondem a 11,00% do<br />

capital social.<br />

30 de 39


• Dr. António Pereira <strong>da</strong> Silva Neves<br />

Detinha em 1 de Janeiro de 2008, 13.220 acções em 31 de Dezembro de 2008 mantêm a mesma<br />

quanti<strong>da</strong>de.<br />

• Dr. Pedro Gonçalo Sotto-Mayor de Andrade Santos<br />

É Administrador <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de Investifino – Investimentos e Participações <strong>SA</strong>. Esta Socie<strong>da</strong>de<br />

detinha em 1 de Janeiro de 2008, 113.302.682 acções, que correspondem a 70,8142% do<br />

capital social assim discriminado:<br />

ACÇÕES QUANTIDADE % TOTAL<br />

Acções Ordinárias 86.310.037 64,8947%<br />

Acções Preferenciais<br />

presentemente com voto<br />

26.992.645 99,9728%<br />

Total 113.302.682 70,8142%<br />

Em 31 de Dezembro de 2008 mantém as 113.302.682 acções<br />

• Sr. José Manuel Baptista Fino<br />

É Administrador <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de Investifino – Investimentos e Participações <strong>SA</strong>. Esta Socie<strong>da</strong>de<br />

detinha em 1 de Janeiro de 2008, 113.302.682 acções, que correspondem a 70,8142% do<br />

capital social assim discriminado:<br />

ACÇÕES QUANTIDADE % TOTAL<br />

Acções Ordinárias 86.310.037 64,8947%<br />

Acções Preferenciais<br />

presentemente com voto<br />

26.992.645 99,9728%<br />

Total 113.302.682 70,8142%<br />

Em 31 de Dezembro de 2008 mantém as 113.302.682 acções<br />

• Dr. António Manuel Palma Ramalho<br />

Adquiriu em 25 de Janeiro de 2008, 13.793 acções ao preço de 1,42€ por acção mantendo em 31 de<br />

Dezembro de 2008 a mesma quanti<strong>da</strong>de.<br />

• Dr. António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s Castro Henriques<br />

Adquiriu em Julho de 2008 30.000 acções e em Outubro 10.000 acções conforme abaixo<br />

indicado.<br />

31 de 39


DATA PREÇO QUANTIDADE<br />

1 de Julho de 2008<br />

€ 1,20<br />

€ 1,10<br />

10.000<br />

10.000<br />

3 de Julho de 2008 € 1,00 10.000<br />

14 de Outubro de 2008 € 1,10 10.000<br />

É vice-presidente <strong>da</strong> Investifino – Investimentos e Participações <strong>SA</strong>. Esta Socie<strong>da</strong>de detinha em<br />

1 de Janeiro de 2008, 113.302.682 acções que correspondem a 70,8142% do capital social,<br />

assim discriminado:<br />

ACÇÕES QUANTIDADE % TOTAL<br />

Acções Ordinárias 86.310.037 64,8947%<br />

Acções Preferenciais<br />

presentemente com voto<br />

26.992.645 99,9728%<br />

Total 113.302.682 70,8142%<br />

Mantém em 31 de Dezembro de 2008 as mesmas quanti<strong>da</strong>des.<br />

Os restantes membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização não detêm acções <strong>da</strong><br />

Socie<strong>da</strong>de.<br />

Não foram no ano de 2008 realiza<strong>da</strong>s quaisquer negócios e operações entre a socie<strong>da</strong>de e os<br />

membros dos seus órgãos de administração e fiscalização, titulares de participações qualifica<strong>da</strong>s ou<br />

socie<strong>da</strong>des que se encontrem em relação de domínio ou de grupo.<br />

SECRETÁRIO DA SOCIEDADE<br />

Os cargos de Secretário e de Secretário Suplente <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de são desempenhados, desde<br />

3/01/2003, respectivamente pelo Sr. Dr. Jorge Manuel Oliveira Alves e pelo Sr. Dr. Pedro Miguel<br />

Tigre Falcão Queirós, tendo sido reconduzidos nos cargos em 2006 acompanhando o actual<br />

quadriénio dos órgãos sociais<br />

AUDITORES<br />

Remunerações dos auditores<br />

É auditor <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de, a firma BDO bdc & e Associados, SROC, inscrita na Ordem dos Revisores<br />

Oficiais de Contas sob o nº. 29 e no Registo de Auditores <strong>da</strong> CMVM sob o nº. 1122, representa<strong>da</strong><br />

32 de 39


pelo Exmo. Sr. Dr. Paulo Jorge de Sousa Ferreira, ROC nº. 781.<br />

Esta firma e outras pessoas colectivas com as quais a mesma tem uma vinculação de domínio<br />

receberam, no exercício de 2008, <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de e de quaisquer outras pessoas colectivas nas quais<br />

a Socie<strong>da</strong>de detém uma posição de domínio, o total de € 82.500,00€ referentes, na sua totali<strong>da</strong>de, à<br />

prestação de serviços de certificação legal de contas e auditoria.<br />

O Revisor Oficial de Contas, Moreira e Valente recebeu no exercício de 2008, o total de 16.800€<br />

Independência dos auditores<br />

O Conselho de Administração <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de declara que, na contratação de qualquer projecto e<br />

antes <strong>da</strong> sua adjudicação, se assegura que aos Auditores <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de e sua respectiva rede não<br />

foram nem são contratados serviços que, nos termos <strong>da</strong> Recomen<strong>da</strong>ção o nº. C (202) 1873, de<br />

2004/5/16, <strong>da</strong> Comissão Europeia, possam por em causa a sua independência.<br />

COMPORTAMENTO BOLSISTA – RELAÇÕES COM OS INVESTIDORES<br />

O capital social <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de é representado por 160.000.000 acções ao portador com valor nominal<br />

de um euro, titula<strong>da</strong>s de forma escritural, <strong>da</strong>s quais 27.000.000 preferenciais e 133.000.00<br />

ordinárias. Em conformi<strong>da</strong>de com o disposto no nº. 3 do artº. 342 do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des<br />

Comerciais as acções preferenciais gozam actualmente do direito de voto. As acções <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de<br />

estão cota<strong>da</strong>s na Euronext.<br />

Evolução <strong>da</strong> cotação <strong>da</strong>s acções<br />

Durante o exercício foram transacciona<strong>da</strong>s cerca de 81 milhões de acções, praticamente 16% do<br />

que em 2007 e o valor dos títulos transaccionados também muito reduzido comparado com o ano de<br />

2007. Por esta razão as acções saíram do PSI 20.<br />

No mapa seguinte apresentamos alguns indicadores do comportamento <strong>da</strong>s acções ordinárias,<br />

incluindo a comparação com os dois anos anteriores.<br />

33 de 39


Cotação<br />

2,50 €<br />

2,00 €<br />

1,50 €<br />

1,00 €<br />

0,50 €<br />

0,00 €<br />

1<br />

1<br />

INDICADOR UNID. VALOR 2008<br />

Acções<br />

ordinárias<br />

transacciona<strong>da</strong>s<br />

Valor total <strong>da</strong>s<br />

acções ord.<br />

transacciona<strong>da</strong>s.<br />

Valor de<br />

abertura no<br />

exercício<br />

Valor de fecho<br />

no exercício<br />

Valor médio<br />

/acção ordinária<br />

Valor máximo<br />

acção ordinária<br />

Data <strong>da</strong> sessão<br />

respectiva<br />

Valor mínimo<br />

acção ordinária<br />

Data <strong>da</strong> sessão<br />

respectiva<br />

Evolução <strong>da</strong>s acções do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

2<br />

3 4 5 6<br />

7<br />

Jan-08 Fev-08 Mar-08 Abr-08 Mai-08 Jun-08 Jul-08 Ago-08 Set-08 Out-08 Nov-08 Dez-08<br />

8<br />

Meses<br />

VALOR<br />

2007<br />

9<br />

10<br />

11<br />

VALOR<br />

2006<br />

VALOR<br />

2005<br />

Unid. 81095.182 510.237.948 286.071.140 33.505.540<br />

mil EUR 123.070 857.549 183.006 10.425<br />

EUR/acção 2.08 0,69 0,348 0,37<br />

EUR/acção 0,63 2.09 0,69 0,35<br />

EUR/acção 1.52 1,68 0,64 0,31<br />

EUR/acção 2.13 2,87 0,77 0,39<br />

mmm/dd Janeiro/04 Julho/10 Agosto/21 Jan/19<br />

EUR/acção 0,58 0,69 0,326 0,26<br />

mmm/dd Dez/19 Jan/02 Jan/16 Dez/05<br />

Nota: As quanti<strong>da</strong>des e os valores <strong>da</strong>s cotações dos anos de 2005 a 2006 foram ajustados<br />

atendendo a split efectuado em Agosto de 2006, em que o valor nominal unitário passou de € 5,00<br />

para € 1,00.<br />

Presta-se segui<strong>da</strong>mente, <strong>informa</strong>ção <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong> acção <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> em conexão com a<br />

divulgação dos comunicados mais relevantes e <strong>informa</strong>ções privilegia<strong>da</strong>s<br />

12<br />

34 de 39


LEGENDA DATA COMUNICADO COTAÇÃO<br />

1 03/01/2008 Contrato para aquisição <strong>da</strong> Contacto Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>SA</strong> € 2,06<br />

2 10/03/2008 Apresentação dos Resultados 2007 e Perspectivas para 2008 € 1,45<br />

3 25/03/2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> esclarece <strong>sobre</strong> notícias publica<strong>da</strong>s na imprensa € 1,49<br />

4 12/05/2008<br />

5 16/05/2008<br />

6 20/05/2008<br />

7 02/06/2008<br />

8 07/07/2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> esclarecimento <strong>da</strong><br />

notícia <strong>sobre</strong> pré-qualificação para o Metro de S. Petersburgo<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> Contas relativas ao<br />

Primeiro Trimestre de 2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, dá conhecimento de documento de<br />

apresentação a grupo de Investidores (versão em inglês)<br />

Anunciado pela Nyse Euronext a saí<strong>da</strong> do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> do PSI-<br />

20 a 1 de Julho de 2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> Consórcio para a Alta<br />

Veloci<strong>da</strong>de<br />

35 de 39<br />

€ 1,80<br />

€ 1,79<br />

€ 1,81<br />

€ 1,71<br />

€ 1,00<br />

9 18/08/2008 Aquisição de Socie<strong>da</strong>de nos Estados Unidos € 1,17<br />

10 28/08/2008<br />

11 16/09/2008<br />

12 27/10/2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> Contas relativas ao 1º<br />

Semestre de 2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> Acordo de Parceria com Banif<br />

Investment Bank para projectos na área <strong>da</strong> Infra-estruturas<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> subconcessão <strong>da</strong> Auto-<br />

Estra<strong>da</strong> Transmontana<br />

Factos relevantes e comunicados<br />

A Socie<strong>da</strong>de divulgou os seguintes comunicados ao Mercado, no curso de 2008:<br />

1- Comunicados e Informações disponibiliza<strong>da</strong>s ao público através dos sítios <strong>da</strong> CMVM, <strong>da</strong><br />

2-<br />

NYSE Euronext e <strong>da</strong> <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

a) Informação Privilegia<strong>da</strong><br />

Data Descrição<br />

29-10-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> notícia publica<strong>da</strong> no Diário Económico<br />

27-10-2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> subconcessão <strong>da</strong> Auto-Estra<strong>da</strong><br />

Transmontana<br />

€ 1,38<br />

€ 1,36<br />

€ 0,88


16-09-2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> Acordo de Parceria com Banif Investment Bank para<br />

projectos na área de Infra-estruturas<br />

18-08-2008 Aquisição de Socie<strong>da</strong>de nos Estados Unidos<br />

07-07-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> Consórcio para a Alta Veloci<strong>da</strong>de<br />

23-05-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> fusão de participa<strong>da</strong>s<br />

20-05-2008<br />

12-05-2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> dá conhecimento de apresentação a grupo de Investidores<br />

(versão em inglês)<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong>s <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> esclarecimento <strong>da</strong> notícia <strong>sobre</strong> Pré-<br />

Qualificação para o Metro de S. Petersburgo<br />

25-03-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> esclarece <strong>sobre</strong> notícias publica<strong>da</strong>s na imprensa<br />

10-03-2008 Apresentação dos Resultados 2007 e Perspectivas para 2008<br />

21-03-2008 Contrato definitivo de aquisição <strong>da</strong> Contacto Socie<strong>da</strong>de de Construções, <strong>SA</strong><br />

12-02-2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> a alteração do seu Representante para as<br />

Relações com o Mercado<br />

31-01-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> a ampliação <strong>da</strong> Comissão executiva<br />

03-01-2008 Contrato para aquisição <strong>da</strong> Contacto Socie<strong>da</strong>de de Construções, <strong>SA</strong><br />

b) Prestação de Contas (anuais, semestrais e trimestrais)<br />

Data Descrição<br />

21-11-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> Contas relativas ao 3º Semestre de 2008<br />

28-08-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> Contas relativas ao 1º Semestre de 2008<br />

28-08-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, Relatório e Contas do 1º Semestre de 2008<br />

16-05-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> Contas relativas ao Primeiro Trimestre de 2008<br />

29-04-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> resultado <strong>da</strong> Assembleia Geral Anual<br />

10-03-2008 Apresentação dos Resultados 2007 e Perspectivas para 2008<br />

c) Relatório <strong>sobre</strong> o Governo <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de<br />

Data Descrição<br />

36 de 39


10-03-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> Governo <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de 2007<br />

d) Titulares de Órgãos Sociais<br />

Data Descrição<br />

29-04-2008 <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> resultado <strong>da</strong> Assembleia Geral Anual<br />

e) Convocatórias<br />

Data Descrição<br />

27-03-2008 Aditamento à Convocatória para a Assembleia Geral<br />

26-03-2008<br />

Convocatória para a Assembleia Geral<br />

f) Participações Qualifica<strong>da</strong>s<br />

Data Descrição<br />

04-08-2008<br />

30-07-2008<br />

22-07-2008<br />

17-04-2008<br />

Aumento <strong>da</strong> Participação Qualifica<strong>da</strong> do Millennium BCP – Gestão de Fundos de<br />

Investimento, <strong>SA</strong><br />

Diminuição <strong>da</strong> Participação Qualifica<strong>da</strong> do Millennium BCP – Gestão de Fundos de<br />

Investimento, <strong>SA</strong><br />

Aumento <strong>da</strong> Participação Qualifica<strong>da</strong> do Millennium BCP – Gestão de Fundos de<br />

Investimento, <strong>SA</strong><br />

Redução <strong>da</strong> Participação Qualifica<strong>da</strong> do Millennium BCP – Gestão de Fundos de<br />

Investimento, <strong>SA</strong><br />

31-03-2008 Redução <strong>da</strong> Participação Qualifica<strong>da</strong> do Santander Asset Management<br />

g) Síntese Anual <strong>da</strong> Informação Divulga<strong>da</strong><br />

Data Descrição<br />

12-03-2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> síntese anual <strong>da</strong> <strong>informa</strong>ção divulga<strong>da</strong><br />

em 2007<br />

h) Outros Comunicados<br />

Data Descrição<br />

37 de 39


28-11-2008<br />

03-11-2008<br />

26-05-2008<br />

05-05-2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> pagamento de Juros do Cupão nº 2 <strong>da</strong>s<br />

obrigações <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> 2007/ 2017<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> pagamento de Juros do Cupão nº 2 <strong>da</strong>s<br />

obrigações do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> 2007/ 2015<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> o pagamento de juros do Cupão nº1 <strong>da</strong>s<br />

Obrigações <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> 2007/2017<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> o pagamento de juros de Cupão nº1 <strong>da</strong>s<br />

Obrigações do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> 2007/2015<br />

3- Comunicados e Informações disponibiliza<strong>da</strong>s ao público através do Portal de Justiça<br />

Data Descrição<br />

28-03-2008 Aditamento à Convocatória para a Assembleia Geral<br />

27-03-2008<br />

Convocatória para a Assembleia Geral<br />

4- Comunicados e Informações disponibiliza<strong>da</strong>s ao público através do Boletim de Cotações <strong>da</strong><br />

Euronext<br />

Data Descrição<br />

26-05-2008<br />

05-05-2008<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> o pagamento de juros do Cupão nº1 <strong>da</strong>s<br />

Obrigações <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> 2007/2017<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> o pagamento de juros de Cupão nº1 <strong>da</strong>s<br />

Obrigações do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> 2007/2015<br />

27-03-2008 Aditamento à Convocatória para a Assembleia Geral<br />

26-03-2008<br />

12-02-2008<br />

Obrigações<br />

Convocatória para a Assembleia Geral<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>, <strong>informa</strong> <strong>sobre</strong> a alteração do seu Representante para<br />

as Relações com o Mercado<br />

A <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> emitiu em 28 de Novembro de 2007 um empréstimo<br />

Obrigacionista no montante de € 20.000.000,00 e por um prazo de 8 anos.<br />

38 de 39


Em 20 de Dezembro de 2007 emitiu novo empréstimo Obrigacionista no montante de €<br />

80.000.000,00 e por um prazo de 10 anos.<br />

Procedeu-se ao pagamento dos respectivos juros no ano de 2008.<br />

Dividendos<br />

Não houve lugar à distribuição de dividendos. A não atribuição deve-se ao facto dos capitais próprios<br />

<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de ain<strong>da</strong> serem inferiores ao capital social, com resultados transitados negativos, com o<br />

consequente impedimento legal – artº. 33 do CSC.<br />

É intenção <strong>da</strong> empresa proceder, no futuro, à distribuição de dividendos logo que aquela situação de<br />

impedimento seja ultrapassa<strong>da</strong> e tendo em conta a existência de acções preferenciais sem voto, às<br />

quais não foram pagos dividendos há mais de três exercícios.<br />

Porto, 26 de Março de 2009<br />

O Conselho de Administração<br />

Manuel Roseta Fino<br />

(Presidente)<br />

Maria Angelina M. Caetano Ramos José Manuel Baptista Fino<br />

António Pereira <strong>da</strong> Silva Neves Pedro M. de Almei<strong>da</strong> Gonçalves<br />

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor<br />

De Andrade Santos<br />

(Presidente <strong>da</strong> Comissão Executiva)<br />

António Manuel S. Barbosa<br />

<strong>da</strong> Fra<strong>da</strong><br />

António Manuel Palma Ramalho António Manuel Pereira Cal<strong>da</strong>s<br />

Castro Henriques<br />

39 de 39


NÃO CORRENTE<br />

(Valores em uni<strong>da</strong>des de Euro)<br />

A C T I V O Notas 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Activo Líquido Activo Líquido<br />

Goodwill 8 87.730.659 5.962.136<br />

Activos intangíveis 8 346.717 9.706<br />

88.077.375 5.971.841<br />

Activos fixos tangíveis: 9 e 10<br />

Terrenos e edifícios 432.911.356 197.601.415<br />

Equipamento básico 64.467.618 51.051.809<br />

Imobilizações em curso 9.208.551 10.273.117<br />

Outros activos fixos tangíveis 27.034.980 14.328.220<br />

Investimentos financeiros:<br />

533.622.505 273.254.562<br />

Proprie<strong>da</strong>des de investimento 11 e 20 5.967.645 229.963<br />

Investimentos financeiros em equivalência patrimonial 11 1.005.770 13.437.882<br />

Empréstimos a empresas associa<strong>da</strong>s 11 2.593.659 7.049.231<br />

Outros investimentos financeiros 11 12.214.452 6.444.191<br />

Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 11 -<br />

37.000.000<br />

21.781.526 64.161.267<br />

Activos por impostos diferidos 25 13.908.985 10.929.231<br />

Dívi<strong>da</strong>s de terceiros -<br />

-<br />

Outros activos não correntes -<br />

-<br />

CORRENTE<br />

BALANÇO CONSOLIDADO<br />

Total do activo não corrente 657.390.390 354.316.902<br />

Inventários 12 e 20 152.431.603 120.753.233<br />

Dívi<strong>da</strong>s de terceiros: 13 e 20<br />

Clientes 332.559.575 186.792.119<br />

Imposto <strong>sobre</strong> o rendimento do exercício 2.997.722 963.839<br />

Outras dívi<strong>da</strong>s de terceiros 39.537.051 45.724.627<br />

375.094.348 233.480.586<br />

Outros activos correntes 14 128.688.782 72.011.406<br />

Caixa e seus equivalentes 15 66.755.099 32.235.283<br />

Total do activo corrente 722.969.831 458.480.508<br />

Total do activo 1.380.360.221 812.797.409<br />

O Responsável Técnico O Conselho de Administração


CAPITAL PRÓPRIO<br />

(Valores em uni<strong>da</strong>des de Euro)<br />

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Capital social 16 160.000.000 160.000.000<br />

Acções próprias 16 (1.306.746) -<br />

Reservas e resultados transitados 16 (29.045.665) (36.685.721)<br />

Resultado líquido do exercício 8.206.863 12.039.592<br />

Capital próprio atribuível ao <strong>Grupo</strong> 137.854.452 135.353.872<br />

Interesses minoritários 971.761 889.667<br />

PASSIVO<br />

NÃO CORRENTE<br />

Total do capital próprio 138.826.213 136.243.539<br />

Provisões 20 563.601 19.325<br />

Empréstimos:<br />

Empréstimos obrigacionistas 17 100.000.000 100.000.000<br />

Empréstimos bancários 17 410.188.000 174.868.371<br />

Outros empréstimos obtidos -<br />

52.354<br />

Dívi<strong>da</strong>s a terceiros:<br />

510.188.000 274.920.725<br />

Fornecedores de imobilizado 9.017.157 4.890.863<br />

Outros dívi<strong>da</strong>s a terceiros 11.663.076 8.711.367<br />

Passivos por impostos diferidos 25 26.460.431 17.551.760<br />

CORRENTE<br />

BALANÇO CONSOLIDADO<br />

Total do passivo não corrente 557.892.264 306.094.040<br />

Empréstimos:<br />

Empréstimos bancários 17 118.817.800 35.948.475<br />

Outros empréstimos obtidos 20.625.059 19.521.799<br />

139.442.859 55.470.275<br />

Dívi<strong>da</strong>s a terceiros:<br />

Fornecedores 224.629.467 154.023.837<br />

Fornecedores de imobilizado 8.873.628 6.492.048<br />

Adiantamentos de clientes 111.204.051 45.978.917<br />

Imposto <strong>sobre</strong> o rendimento do exercício 2.490.545 1.071.260<br />

Outros dívi<strong>da</strong>s a terceiros 18 39.029.031 42.023.149<br />

386.226.722 249.589.211<br />

Outros passivos correntes 19 157.972.163 65.400.345<br />

Total do passivo corrente 683.641.744 370.459.831<br />

Total do passivo 1.241.534.008 676.553.870<br />

Total do capital próprio e passivo 1.380.360.221 812.797.409<br />

O Responsável Técnico O Conselho de Administração


DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS<br />

(Valores em uni<strong>da</strong>des de Euro)<br />

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Ven<strong>da</strong>s e prestação de serviços 834.751.131 550.540.801<br />

Variação <strong>da</strong> produção 33.481.781 2.400.857<br />

Outros ganhos operacionais 22 12.392.502 11.665.841<br />

Proveitos operacionais 880.625.415 564.607.499<br />

Custo <strong>da</strong>s mercadorias vendi<strong>da</strong>s e matérias consumi<strong>da</strong>s (205.896.934) (148.441.830)<br />

Fornecimentos e serviços externos (438.772.526) (249.699.936)<br />

Custos com o pessoal (134.342.442) (109.154.133)<br />

Amortizações e per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de (32.561.379) (12.093.401)<br />

Provisões e ajustamentos de valor (2.862.125) (2.756.174)<br />

Outras per<strong>da</strong>s operacionais 22 (15.018.322) (18.970.142)<br />

Custos operacionais (829.453.728) (541.115.617)<br />

Resultado operacional <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des continua<strong>da</strong>s 51.171.687 23.491.882<br />

Custo líquido do financiamento (34.526.390) (10.688.868)<br />

Ganhos e per<strong>da</strong>s em empresas associa<strong>da</strong>s (235.490) 3.868.290<br />

Outros ganhos e per<strong>da</strong>s financeiros (7.033.728) (4.122.913)<br />

Resultado financeiro 24 (41.795.609) (10.943.491)<br />

Resultado antes de impostos €9.376.078 12.548.391<br />

Impostos <strong>sobre</strong> o rendimento 25 (1.187.328) (187.359)<br />

Resultado consoli<strong>da</strong>do do exercício 8.188.751 12.361.032<br />

Atribuível ao <strong>Grupo</strong> 8.206.863 12.039.592<br />

Atribuível a interesses minoritários (18.113) 321.440<br />

Resultado por acção <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des continua<strong>da</strong>s: 26<br />

Básico 0,052 0,080<br />

Diluído 0,052 0,080<br />

Resultado por acção: 26<br />

Básico 0,052 0,080<br />

Diluído 0,052 0,080<br />

O Responsável Técnico O Conselho de Administração


Rubrica<br />

Saldo a<br />

1/Jan/2008<br />

Diferenças<br />

cambiais<br />

transposição DF<br />

Capital social 160.000.000 -<br />

Reserva de justo valor 65.863.386 -<br />

Reserva de conversão cambial 185.615 492.639 -<br />

Acções próprias -<br />

Outras reservas e resultados transitados (90.695.130) -<br />

Resultado líquido do exercício -<br />

Dividendos antecipados -<br />

Interesses minoritários 889.668 -<br />

Rubrica<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Outros Res. Liquido em<br />

31/Dez/2008<br />

-<br />

(37.387) -<br />

(1.306.746)<br />

(4.854.789) -<br />

-<br />

-<br />

(Valores em uni<strong>da</strong>des de Euro)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Saldo a<br />

31/Dez/2008<br />

160.000.000<br />

65.825.999<br />

678.254<br />

(1.306.746)<br />

(95.549.919)<br />

8.206.863 8.206.863<br />

100.207 (18.113) 971.762<br />

136.243.539 492.639 (6.098.715) 8.188.750 138.826.213<br />

Saldo a<br />

1/Jan/2007<br />

Capital social 160.000.000<br />

Reserva de justo valor 65.611.796<br />

Reserva de conversão cambial 303.195<br />

Outras reservas e resultados transitados (102.535.217)<br />

Resultado líquido do exercício -<br />

Dividendos antecipados -<br />

Interesses minoritários 770.089<br />

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO<br />

Diferenças<br />

cambiais<br />

transposição DF<br />

-<br />

-<br />

(117.580)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Outros Res. Liquido em<br />

31/Dez/2007<br />

-<br />

251.590<br />

-<br />

(199.505)<br />

-<br />

-<br />

(201.862)<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

12.039.592<br />

-<br />

321.440<br />

-<br />

Saldo a<br />

31/Dez/2007<br />

160.000.000<br />

65.863.386<br />

185.615<br />

(102.734.722)<br />

12.039.592<br />

-<br />

889.668<br />

124.149.863 (117.580) (149.777) 12.361.032 136.243.539<br />

O Responsável Técnico O Conselho de Administração


DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS<br />

31-Dez-08 31-Dez-07<br />

(Valores em uni<strong>da</strong>des de Euro)<br />

Activi<strong>da</strong>des operacionais:<br />

Recebimentos de clientes 744.285.412 537.906.504<br />

Pagamentos a fornecedores (643.818.313) (447.700.118)<br />

Pagamentos ao pessoal (126.883.595) (93.701.537)<br />

(26.416.496) (3.495.151)<br />

Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento (3.550.564) (938.740)<br />

Outros recebimentos/pagamentos relativos à activi<strong>da</strong>de operacional 20.150.559 (30.491.425)<br />

16.599.995 (31.430.165)<br />

Fluxos <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des operacionais (9.816.500) (34.925.316)<br />

Activi<strong>da</strong>des de investimento:<br />

Recebimentos provenientes de:<br />

Investimentos financeiros 73.430.180 3.859.485<br />

Activos fixos tangíveis 177.376 7.741<br />

Activos fixos intangíveis -<br />

238<br />

Subsídios de investimento -<br />

-<br />

Juros e proveitos similares 1.184.124 1.216.107<br />

Dividendos<br />

Pagamentos respeitantes a:<br />

1.773.011 76.564.691 3.639.487 8.723.059<br />

Investimentos financeiros 112.706.479 71.449.214<br />

Activos fixos tangíveis 24.468.084 5.141.744<br />

Activos intangíveis 593 137.175.156 2.810 76.593.769<br />

Fluxos <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des de investimento (60.610.464) (67.870.710)<br />

Activi<strong>da</strong>des de financiamento:<br />

Recebimentos provenientes de:<br />

Empréstimos obtidos 524.851.303 530.240.579<br />

Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 264.120 13.586<br />

Juros obtidos<br />

Pagamentos respeitantes a:<br />

570.520 525.685.943 175.169 530.429.334<br />

Empréstimos obtidos 402.311.701 401.406.675<br />

Amortização de contratos de locação financeira 8.659.880 5.124.724<br />

Juros e custos similares 45.817.777 20.611.376<br />

Dividendos 969.889 140.377<br />

Aquisições de acções (quotas) próprias 1.226.696 458.985.942 -<br />

427.283.151<br />

Fluxos <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des de financiamento 66.700.001 103.146.183<br />

Variação de caixa e seus equivalentes (3.726.964) 350.156<br />

Efeito <strong>da</strong>s diferenças de câmbio 1.270.033 (1.225.554)<br />

Efeito <strong>da</strong>s alterações de participação 36.976.747 359.609<br />

Caixa e seus equivalentes no início do período 32.235.283 32.751.072<br />

Caixa e seus equivalentes no fim do período 66.755.099 32.235.283<br />

O Responsável Técnico O Conselho de Administração


ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS<br />

Aquisições, subscrições, aumentos de capital e alterações em participações sociais<br />

• Realização, por caixa e seus equivalentes, <strong>da</strong> quantia de 306.000 Euros referente à participação do<br />

<strong>Grupo</strong> no capital <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Mini Price Hotels (Porto), S.A.”;<br />

• Aquisição <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de do capital social <strong>da</strong> Contacto – Socie<strong>da</strong>de de Construções, S.A. pelo valor de<br />

81.500.000 Euros, integralmente realizados por caixa e seus equivalentes;<br />

• Aquisição <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de do capital social <strong>da</strong> Cais <strong>da</strong> Fontinha – Investimentos Imobiliários, S.A. pelo<br />

valor de 2.176.089 Euros, integralmente realizados por caixa e seus equivalentes;<br />

• Realização, por caixa e seus equivalentes, <strong>da</strong> quantia de 250.000 Euros referente à participação do<br />

<strong>Grupo</strong> no capital <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Coordenação & <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A.”;<br />

• Realização, por caixa e seus equivalentes, <strong>da</strong> quantia de 165.000 Euros referente à aquisição de uma<br />

quota representativa de 3% do capital <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Montinho de Monchique (Construções), L<strong>da</strong>.” e<br />

<strong>da</strong> quantia de 165.000 Euros concedidos à referi<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de a título de suprimentos.<br />

• Aquisição <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de do capital social <strong>da</strong> Prince Contracting, LLC pelo valor de 24.331.644 Euros,<br />

integralmente realizados por caixa e seus equivalentes;<br />

• Aquisição de títulos do Banco Africano de Investimentos no valor de 3.146.193 Euros, integralmente<br />

realizados por caixa e seus equivalentes.<br />

A <strong>da</strong>ta de inclusão <strong>da</strong> Contacto – Socie<strong>da</strong>de de Construções S.A. no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção pelo método<br />

integral foi 03 de Janeiro de 2008. A essa <strong>da</strong>ta o justo valor dos activos e passivos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, é como segue:<br />

Activo Passivo<br />

Não corrente Não Corrente<br />

Activos fixos intangíveis 8.557 Provisões 544.988<br />

Activos fixos tangíveis 263.904 Outros passivos não correntes 4.672.100<br />

Activos por impostos diferidos 203.180 Passivos por impostos diferidos 6.464.126<br />

Outros activos não correntes 6.821 11.681.214<br />

482.462 Corrente<br />

Dívi<strong>da</strong>s a terceiros 42.818.797<br />

Corrente Outros passivos correntes 17.215.472<br />

Inventários 1.474.456<br />

Dívi<strong>da</strong>s de terceiros 104.544.304<br />

Outros activos correntes 2.203.991 60.034.269<br />

Caixa e seus equivalentes 375.928<br />

108.598.679<br />

109.081.141 71.715.483


A <strong>da</strong>ta de inclusão <strong>da</strong> Scutvias – Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A. no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção pelo método<br />

proporcional foi 01 de Janeiro de 2008. A essa <strong>da</strong>ta o justo valor dos activos e passivos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />

ponderados pela participação deti<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong>, é como segue:<br />

Activo Passivo<br />

Não corrente Não Corrente<br />

Activos fixos intangíveis 352.928 Dívi<strong>da</strong>s a terceiros 230.036.996<br />

Activos fixos tangíveis 249.438.180 Outros passivos não correntes -<br />

249.791.108 230.036.996<br />

Corrente Corrente<br />

Dívi<strong>da</strong>s de terceiros 957.831 Dívi<strong>da</strong>s a terceiros 15.183.961<br />

Outros activos correntes 14.248.652 Outros passivos correntes 22.877.693<br />

Caixa e seus equivalentes 24.238.953<br />

39.445.436 38.061.655<br />

289.236.544 268.098.650<br />

A <strong>da</strong>ta de inclusão <strong>da</strong> Cais <strong>da</strong> Fontinha, Investimentos Imobiliários, S.A. no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção pelo<br />

método integral foi 01 de Janeiro de 2008. A essa <strong>da</strong>ta o justo valor dos activos e passivos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de<br />

ponderados pela participação deti<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong>, é como segue:<br />

Activo Passivo<br />

Não corrente Não Corrente<br />

Activos fixos tangíveis - Passivos por impostos diferidos 262.777<br />

-<br />

262.777<br />

Corrente Corrente<br />

Inventários 2.416.989 Dívi<strong>da</strong>s a terceiros 2.827.252<br />

Dívi<strong>da</strong>s de terceiros 7.221 Outros passivos correntes 5.643<br />

Caixa e seus equivalentes 1.421.000<br />

3.845.210 2.832.894<br />

3.845.210 3.095.671


A <strong>da</strong>ta de inclusão <strong>da</strong> Hidroequador Santomense – Exploração de Centrais Hidroeléctricas, L<strong>da</strong>. no perímetro de<br />

consoli<strong>da</strong>ção pelo método integral foi 01 de Janeiro de 2008. A essa <strong>da</strong>ta o justo valor dos activos e passivos <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de ponderados pela participação deti<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong>, é como segue:<br />

Activo Passivo<br />

Não corrente Não Corrente<br />

Investimentos financeiros 95.625 Dívi<strong>da</strong>s a terceiros 121.067<br />

95.625 121.067<br />

Corrente Corrente<br />

Dívi<strong>da</strong>s de terceiros 101 Dívi<strong>da</strong>s a terceiros 454<br />

Outros activos correntes 200<br />

Caixa e seus equivalentes 28.125<br />

28.426 454<br />

124.051 121.520<br />

O justo valor dos activos e passivos <strong>da</strong> sua subsidiária, Hidroeléctrica STP, L<strong>da</strong>., ponderados pela participação<br />

deti<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong>, é como segue:<br />

Activo Passivo<br />

Não corrente Não Corrente<br />

Investimentos financeiros 9.637 Dívi<strong>da</strong>s a terceiros -<br />

9.637 -<br />

Corrente Corrente<br />

Dívi<strong>da</strong>s de terceiros 37.834 Dívi<strong>da</strong>s a terceiros 15.090<br />

Outros activos correntes - Outros passivos correntes 12.012<br />

Caixa e seus equivalentes 15.445<br />

53.278 27.103<br />

62.915 27.103<br />

A <strong>da</strong>ta de inclusão <strong>da</strong> Prince – Contracting LLC no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção pelo método integral foi 21 de<br />

Setembro de 2008. A essa <strong>da</strong>ta o justo valor dos activos e passivos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de expressos em dólares, é<br />

como segue:<br />

Activo Passivo<br />

Não corrente Não Corrente<br />

Activos fixos tangíveis 15.934.744 Dívi<strong>da</strong>s a terceiros 6.908.248<br />

Investimentos financeiros 8 Passivos por impostos diferidos 2.495.000<br />

15.934.752 9.403.248<br />

Corrente Corrente<br />

Dívi<strong>da</strong>s de terceiros 14.944.446 Dívi<strong>da</strong>s a terceiros 8.831.001<br />

Outros activos correntes 5.584.560 Outros passivos correntes 9.192.555<br />

Caixa e seus equivalentes 13.222.644 18.023.556<br />

33.751.650<br />

49.686.403 27.426.803


Outras Operações<br />

Durante o exercício de 2008, ocorreu o reembolso do empréstimo que a Contacto – Socie<strong>da</strong>de de Construções,<br />

S.A. detinha com a anterior detentora do seu capital social, tendo ocorrido uma entra<strong>da</strong> em caixa e seus<br />

equivalentes no montante de 71.000.000 Euros.<br />

Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes<br />

31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Numerário 1.750.316 1.847.829<br />

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 64.233.393 30.051.757<br />

Equivalentes a caixa 771.390 335.698<br />

Caixa e seus equivalentes 66.755.099 32.235.283<br />

Titulos Negociáveis -<br />

-<br />

Disponibili<strong>da</strong>des constantes do balanço 66.755.099 32.235.283


1. NOTA INTRODUTÓRIA<br />

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS<br />

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008<br />

A socie<strong>da</strong>de actualmente denomina<strong>da</strong> GRUPO SOARES DA COSTA, <strong>SGPS</strong>, S.A. (“Empresa”) foi<br />

constituí<strong>da</strong> em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, L<strong>da</strong>., socie<strong>da</strong>de comercial por<br />

quotas, tendo sido transforma<strong>da</strong> em socie<strong>da</strong>de anónima por escritura notarial em 1 de Maio de 1968 e<br />

assumido a denominação social de “Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A.”.<br />

Em 30 de Dezembro de 2002 após um processo de reorganização do <strong>Grupo</strong>, a socie<strong>da</strong>de assumiu a sua<br />

denominação actual e alterou o objecto social para “Gestão de participações sociais como forma indirecta do<br />

exercício de activi<strong>da</strong>des económicas”.<br />

A actual estrutura de participações <strong>da</strong> Empresa pode ser representa<strong>da</strong> pelo diagrama anexo que evidencia a<br />

“holding” do <strong>Grupo</strong>, “GRUPO SOARES DA COSTA, <strong>SGPS</strong>, S.A.”, socie<strong>da</strong>de de capital aberto ao<br />

investimento do público e quatro “subholdings”, uma por ca<strong>da</strong> grande segmento ou área de negócios:<br />

• <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>, S.A. – que integra o “portfolio” de participações sociais na área<br />

de construção civil e obras públicas onde se destaca a Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>,<br />

S.A., empresa construtora nacional do <strong>Grupo</strong>.<br />

• <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Indústria, <strong>SGPS</strong>, S.A. – que integra as participações de capital <strong>da</strong>s empresas que<br />

se dedicam às activi<strong>da</strong>des industriais complementares <strong>da</strong> construção, nomea<strong>da</strong>mente nas áreas de<br />

serralharia e metalomecânica e <strong>da</strong>s infra-estruturas ferroviárias e marítimas.<br />

• <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, <strong>SGPS</strong>, S.A. – que integra as participações nas empresas que se<br />

dedicam ao segmento imobiliário e de gestão imobiliária.<br />

• <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, S.A. – onde se centralizou o “portfolio” de participações<br />

financeiras <strong>da</strong>s empresas liga<strong>da</strong>s às concessões.<br />

A relação completa <strong>da</strong>s empresas incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção e dos métodos de consoli<strong>da</strong>ção aplicados<br />

constam nas notas seguintes.<br />

Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em uni<strong>da</strong>des de Euro, salvo indicação em<br />

contrário.<br />

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS<br />

As principais políticas contabilísticas adopta<strong>da</strong>s na preparação <strong>da</strong>s demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s<br />

são as seguintes:<br />

1


2.1. Bases de apresentação<br />

As demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s foram prepara<strong>da</strong>s no pressuposto <strong>da</strong> continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />

operações, a partir dos livros e registos contabilísticos <strong>da</strong>s empresas incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção, mantidos de<br />

acordo com os princípios de contabili<strong>da</strong>de geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de<br />

consoli<strong>da</strong>ção, de modo a que as demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s estejam em conformi<strong>da</strong>de com as<br />

Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adopta<strong>da</strong>s na União Europeia, em vigor para os<br />

exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2005, <strong>da</strong>ta que corresponde ao início do período <strong>da</strong><br />

primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS.<br />

Na preparação <strong>da</strong>s demonstrações financeiras anexas foram utiliza<strong>da</strong>s estimativas que afectam as quantias<br />

reporta<strong>da</strong>s de activos e passivos, assim como as quantias reporta<strong>da</strong>s de proveitos e custos durante o<br />

período de reporte. To<strong>da</strong>s as estimativas e assumpções efectua<strong>da</strong>s pelo Conselho de Administração foram<br />

efectua<strong>da</strong>s com base no melhor conhecimento existente à <strong>da</strong>ta de aprovação <strong>da</strong>s demonstrações<br />

financeiras dos eventos e transacções em curso.<br />

O Conselho de Administração <strong>da</strong> Empresa entende que as demonstrações consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s anexas e as notas<br />

que se seguem asseguram uma adequa<strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong> <strong>informa</strong>ção financeira consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>.<br />

Nas presentes demonstrações financeiras o <strong>Grupo</strong> não procedeu à implementação de qualquer norma ou<br />

interpretação já emiti<strong>da</strong> pelo IASB cuja <strong>da</strong>ta de aplicação obrigatória seja posterior. Das alterações já<br />

aprova<strong>da</strong>s não resultarão efeitos significativos nas demonstrações financeiras do <strong>Grupo</strong>.<br />

2.2. Princípios de consoli<strong>da</strong>ção<br />

São os seguintes os métodos de consoli<strong>da</strong>ção adoptados pelo <strong>Grupo</strong>:<br />

a) Empresas do <strong>Grupo</strong> – Método de consoli<strong>da</strong>ção integral<br />

As participações financeiras em empresas nas quais o <strong>Grupo</strong> detenha directa ou indirectamente, mais de<br />

50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas/Sócios e/ou detenha o poder de controlar as<br />

suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utiliza<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong>), foram incluí<strong>da</strong>s nas<br />

demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo método de consoli<strong>da</strong>ção integral. Os interesses<br />

correspondentes à participação de terceiros nestas empresas são apresentados autonomamente na<br />

“Interesses minoritários”, sendo no balanço consoli<strong>da</strong>do incluí<strong>da</strong> nos capitais próprios e na demonstração de<br />

resultados incluí<strong>da</strong> nos resultados consoli<strong>da</strong>dos do exercício.<br />

Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio <strong>da</strong> filial, o<br />

<strong>Grupo</strong> absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a<br />

obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o <strong>Grupo</strong><br />

apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos tenha sido recupera<strong>da</strong>.<br />

Os activos e passivos de ca<strong>da</strong> empresa do <strong>Grupo</strong> são identificados ao seu justo valor na <strong>da</strong>ta de aquisição.<br />

Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é<br />

reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos<br />

activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.<br />

Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos<br />

identificáveis à <strong>da</strong>ta de aquisição <strong>da</strong>s subsidiárias.<br />

Os resultados <strong>da</strong>s filiais adquiri<strong>da</strong>s ou vendi<strong>da</strong>s durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de<br />

resultados desde a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua aquisição ou até à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua ven<strong>da</strong>.<br />

Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras <strong>da</strong>s filiais para adequar<br />

as suas políticas contabilísticas às usa<strong>da</strong>s pelo <strong>Grupo</strong>. As transacções, os saldos e os dividendos<br />

distribuídos entre empresas do <strong>Grupo</strong> são eliminados no processo de consoli<strong>da</strong>ção. As mais-valias<br />

decorrentes <strong>da</strong> alienação de empresas participa<strong>da</strong>s, efectua<strong>da</strong>s dentro do <strong>Grupo</strong>, são igualmente anula<strong>da</strong>s.<br />

As empresas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo método de consoli<strong>da</strong>ção integral encontram-se identifica<strong>da</strong>s na Nota 3.<br />

2


) Empresas controla<strong>da</strong>s conjuntamente – Método de consoli<strong>da</strong>ção proporcional<br />

As participações financeiras em empresas controla<strong>da</strong>s conjuntamente foram incluí<strong>da</strong>s nas demonstrações<br />

financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo método <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção proporcional, desde a <strong>da</strong>ta em que o controlo é<br />

partilhado. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram<br />

integrados, nas demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, rubrica a rubrica, na proporção do controlo<br />

atribuível ao <strong>Grupo</strong>.<br />

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de ca<strong>da</strong> enti<strong>da</strong>de<br />

conjuntamente controla<strong>da</strong> na <strong>da</strong>ta de aquisição, é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d). Caso o<br />

diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo,<br />

o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.<br />

Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des<br />

conjuntamente controla<strong>da</strong>s para adequar as suas políticas contabilísticas às usa<strong>da</strong>s pelo <strong>Grupo</strong>. As<br />

transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de<br />

consoli<strong>da</strong>ção, na proporção do controlo atribuível ao <strong>Grupo</strong>. As mais-valias decorrentes <strong>da</strong> alienação de<br />

empresas participa<strong>da</strong>s, efectua<strong>da</strong>s dentro do <strong>Grupo</strong>, são igualmente anula<strong>da</strong>s.<br />

A classificação dos investimentos financeiros em empresas controla<strong>da</strong>s conjuntamente é determina<strong>da</strong> com<br />

base em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto, na percentagem efectiva de detenção e/ou<br />

nos direitos de voto detidos.<br />

Os interesses financeiros em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE´s), por regra, foram<br />

consoli<strong>da</strong>dos nas demonstrações financeiras pelo método <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção proporcional.<br />

As empresas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo método de consoli<strong>da</strong>ção proporcional encontram-se identifica<strong>da</strong>s na Nota 4.<br />

c) Empresas associa<strong>da</strong>s – Método <strong>da</strong> equivalência patrimonial<br />

As participações financeiras em empresas associa<strong>da</strong>s, empresas onde o <strong>Grupo</strong> exerce uma influência<br />

significativa mas não detém o controlo, nem o controlo conjunto <strong>da</strong>s mesmas através <strong>da</strong> participação nas<br />

decisões financeira e operacional <strong>da</strong>s Empresas - geralmente investimentos representando entre 20% a<br />

50% do capital de uma empresa - são regista<strong>da</strong>s pelo método <strong>da</strong> equivalência patrimonial.<br />

De acordo com o método <strong>da</strong> equivalência patrimonial, as participações financeiras são regista<strong>da</strong>s pelo seu<br />

custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do <strong>Grupo</strong> nas variações dos capitais<br />

próprios (incluindo o resultado líquido) <strong>da</strong>s associa<strong>da</strong>s por contraparti<strong>da</strong> de ganhos ou per<strong>da</strong>s do exercício e<br />

pelos dividendos recebidos.<br />

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de ca<strong>da</strong> associa<strong>da</strong><br />

na <strong>da</strong>ta de aquisição é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d). Caso o diferencial entre o custo de<br />

aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido<br />

como um proveito do exercício.<br />

É feita uma avaliação dos investimentos em associa<strong>da</strong>s quando existem indícios de que o activo possa estar<br />

em impari<strong>da</strong>de, sendo registado como custo na demonstração de resultados as per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de que<br />

se demonstrem existir.<br />

Quando a proporção do <strong>Grupo</strong> nos prejuízos acumulados <strong>da</strong> associa<strong>da</strong> excede o valor pelo qual o<br />

investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo.<br />

Os investimentos financeiros em empresas associa<strong>da</strong>s encontram-se detalhados na Nota 5.<br />

d) “Goodwill”<br />

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do <strong>Grupo</strong>, enti<strong>da</strong>des<br />

conjuntamente controla<strong>da</strong>s e associa<strong>da</strong>s e o justo valor dessas empresas à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua aquisição, foram<br />

regista<strong>da</strong>s como activo intangível na rubrica de “Goodwill” (no caso dos investimentos em empresas do<br />

<strong>Grupo</strong> e enti<strong>da</strong>des conjuntamente controla<strong>da</strong>s).<br />

3


O “goodwill” não é amortizado, sendo testado, anualmente, para verificar se existem per<strong>da</strong>s por impari<strong>da</strong>de.<br />

Qualquer per<strong>da</strong> por impari<strong>da</strong>de é regista<strong>da</strong> imediatamente na demonstração de resultados do exercício<br />

afectando os resultados financeiros, não sendo posteriormente reverti<strong>da</strong>.<br />

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do <strong>Grupo</strong>, enti<strong>da</strong>des<br />

conjuntamente controla<strong>da</strong>s e associa<strong>da</strong>s, sedea<strong>da</strong>s no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos<br />

identificáveis dessas empresas à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua aquisição, encontram-se regista<strong>da</strong>s na moe<strong>da</strong> de reporte<br />

dessas empresas, sendo converti<strong>da</strong>s para a moe<strong>da</strong> de reporte do <strong>Grupo</strong> (Euro) à taxa de câmbio em vigor<br />

na <strong>da</strong>ta de balanço. As diferenças cambiais gera<strong>da</strong>s nessa conversão são regista<strong>da</strong>s no Capital Próprio na<br />

rubrica “Reserva de conversão cambial”.<br />

e) Conversão de demonstrações financeiras de enti<strong>da</strong>des estrangeiras<br />

São trata<strong>da</strong>s como enti<strong>da</strong>des estrangeiras as enti<strong>da</strong>des que operando no estrangeiro têm autonomia<br />

organizacional, económica e financeira.<br />

Os activos e passivos <strong>da</strong>s demonstrações financeiras de enti<strong>da</strong>des estrangeiras são convertidos para Euro<br />

utilizando as taxas de câmbio existente à <strong>da</strong>ta do balanço e os custos e proveitos e fluxos de caixa dessas<br />

demonstrações financeiras são convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verifica<strong>da</strong> no<br />

exercício. A diferença cambial resultante é regista<strong>da</strong> no capital próprio na rubrica “Reserva de conversão<br />

cambial”.<br />

O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes <strong>da</strong> aquisição de enti<strong>da</strong>des estrangeiras são tratados<br />

como activos e passivos dessa enti<strong>da</strong>de e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à <strong>da</strong>ta do<br />

balanço.<br />

Sempre que uma enti<strong>da</strong>de estrangeira é aliena<strong>da</strong>, a diferença cambial acumula<strong>da</strong> é reconheci<strong>da</strong> na<br />

demonstração de resultados como um ganho ou per<strong>da</strong> <strong>da</strong> alienação.<br />

As cotações utiliza<strong>da</strong>s para conversão em Euro <strong>da</strong>s contas <strong>da</strong>s empresas do <strong>Grupo</strong>, enti<strong>da</strong>des<br />

conjuntamente controla<strong>da</strong>s e associa<strong>da</strong>s estrangeiras foram as seguintes:<br />

Cambio em Cambio Médio Cambio em Cambio médio<br />

31-Dez-08 2008 31-Dez-07 2007<br />

Dólar Americano EUR/USD 1,3917 1,4747 1,4721 1,3797<br />

Metical de Moçambique EUR/MZN 35,25 35,76 34,83 35,57<br />

Dobra de S. Tomé e Príncipe EUR/STD 20.557,10 21.465,29 20.947,87 18.737,35<br />

Kuanza de Angola EUR/AOA 106,19 110,26 110,38 106,50<br />

Leu Romeno EUR/ROL 4,0225 3,7003 3,6118 3,3526<br />

Shekel Israel EUR/ILS 5,2606 5,2501 5,6454 5,6454<br />

2.3. Proprie<strong>da</strong>des de investimento<br />

As proprie<strong>da</strong>des de investimento compreendem, essencialmente, terrenos e edifícios detidos para obter<br />

ren<strong>da</strong>s ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços<br />

ou para fins administrativos ou para ven<strong>da</strong> no curso ordinário dos negócios.<br />

As proprie<strong>da</strong>des de investimento estão regista<strong>da</strong>s pelo custo. À <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> transposição <strong>da</strong>s demonstrações<br />

financeiras para o quadro referencial IAS/IFRS (1 de Janeiro de 2004) as proprie<strong>da</strong>des de investimento<br />

materialmente relevantes foram ajusta<strong>da</strong>s de forma a reflectir o seu justo valor à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> conversão<br />

(“deemed-cost”).<br />

Os custos incorridos relacionados com proprie<strong>da</strong>des de investimento em utilização nomea<strong>da</strong>mente,<br />

manutenções, reparações, seguros e impostos <strong>sobre</strong> proprie<strong>da</strong>des (IMI – Imposto Municipal Sobre Imóveis),<br />

são reconhecidos como um custo na demonstração de resultados consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> do exercício a que se<br />

4


eferem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais<br />

futuros, são capitaliza<strong>da</strong>s na rubrica “Proprie<strong>da</strong>des de investimento”.<br />

O método de amortização utilizado nas proprie<strong>da</strong>des de investimento é o método <strong>da</strong>s quotas constantes<br />

considerando como taxa de amortização a correspondente a uma vi<strong>da</strong> útil de 100 anos.<br />

2.4. Activos fixos tangíveis<br />

Os activos fixos tangíveis adquiridos até 31 de Dezembro de 2003, <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> transição para IAS/IFRS<br />

encontram-se registados ao “deemed cost”, deduzido de amortizações e per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de. O “deemed<br />

cost” foi determinado como segue:<br />

- Terrenos e edifícios – valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003 determinado por avaliação<br />

independente - J. Curvelo, L<strong>da</strong>..<br />

- Equipamento básico – valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003, determinado através de uma<br />

avaliação interna dos bens numa óptica de uso, corrobora<strong>da</strong> por uma avaliação externa efectua<strong>da</strong> por<br />

enti<strong>da</strong>de independente – J. Curvelo, L<strong>da</strong>..<br />

- Restantes elementos – custo de aquisição ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios<br />

contabilísticos geralmente aceites em Portugal.<br />

Os bens adquiridos após 31 de Dezembro de 2003, encontram-se registados ao seu custo de aquisição<br />

deduzido de amortizações acumula<strong>da</strong>s e per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de.<br />

As depreciações são calcula<strong>da</strong>s pelo método <strong>da</strong>s quotas constantes após os bens estarem em condições de<br />

serem utilizados e são imputa<strong>da</strong>s numa base sistemática durante a sua vi<strong>da</strong> útil que é determina<strong>da</strong> tendo<br />

em conta a utilização espera<strong>da</strong> do activo pelo <strong>Grupo</strong>, do desgaste natural esperado, <strong>da</strong> sujeição a uma<br />

previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem. O valor residual atribuível ao bem é<br />

determinado com base na estimativa do valor recuperável no final <strong>da</strong> sua vi<strong>da</strong> útil.<br />

As taxas de amortização utiliza<strong>da</strong>s correspondem aos seguintes períodos de vi<strong>da</strong> útil estima<strong>da</strong>:<br />

Vi<strong>da</strong> Útil<br />

Edifícios 8 - 100<br />

Equipamento básico 2 - 20<br />

Outros activos tangíveis 3 - 10<br />

As imobilizações em curso encontram-se regista<strong>da</strong>s ao custo de aquisição ou produção, deduzido de<br />

eventuais per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de.<br />

As mais ou menos valias resultantes <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ou abate do imobilizado corpóreo são determina<strong>da</strong>s pela<br />

diferença entre o preço de ven<strong>da</strong> e o valor líquido contabilístico na <strong>da</strong>ta de alienação/abate, sendo<br />

regista<strong>da</strong>s na demonstração de resultados, como “outros ganhos operacionais” ou “outras per<strong>da</strong>s<br />

operacionais”.<br />

2.5. Activos Intangíveis<br />

Os activos intangíveis, excepto “goodwill”, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido <strong>da</strong>s<br />

amortizações acumula<strong>da</strong>s e per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de. Os activos intangíveis só são reconhecidos se for<br />

provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o <strong>Grupo</strong>, sejam controláveis pelo <strong>Grupo</strong> e<br />

se possa medir razoavelmente o seu valor.<br />

As amortizações do exercício dos activos intangíveis são regista<strong>da</strong>s na demonstração de resultados na<br />

rubrica “Amortizações e per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de”. O método de amortização utilizado nos activos intangíveis<br />

com vi<strong>da</strong> útil finita é o método <strong>da</strong>s quotas constantes, tendo-se considerado para estes activos um período<br />

5


de vi<strong>da</strong> útil compreendido entre 3 e 5 anos, com excepção dos encargos com contratos de concessão<br />

pagos ao Estado Português que são amortizados pelo método <strong>da</strong>s quotas constantes e por duodécimos,<br />

durante o período <strong>da</strong> concessão.<br />

2.6. Activos e Passivos Financeiros<br />

a) Investimentos Financeiros<br />

Os investimentos financeiros são reconhecidos na <strong>da</strong>ta em que são transferidos substancialmente os riscos<br />

e vantagens inerentes aos mesmos. São inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo<br />

valor do preço pago incluindo despesas de transacção.<br />

Os investimentos financeiros classificam-se em investimentos detidos até à maturi<strong>da</strong>de e investimentos<br />

mensurados ao justo valor através de resultados.<br />

Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são<br />

remensurados pelo seu justo valor sem qualquer dedução de custos <strong>da</strong> transacção em que se possa<br />

incorrer na ven<strong>da</strong>. Os investimentos em instrumentos de capital próprio não admitidos à cotação em<br />

mercados regulamentados, e para os quais não é possível estimar com fiabili<strong>da</strong>de o seu justo valor, são<br />

mantidos ao seu custo de aquisição deduzido de eventuais per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de.<br />

Os ganhos ou per<strong>da</strong>s provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo<br />

valor através de resultados são registados na demonstração consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> dos resultados do exercício.<br />

b) Dívi<strong>da</strong>s de terceiros<br />

As dívi<strong>da</strong>s de terceiros são regista<strong>da</strong>s pelo seu valor nominal deduzido de eventuais per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de,<br />

reconheci<strong>da</strong>s na rubrica de per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de em contas a receber, para que as mesmas reflictam o seu<br />

valor realizável líquido.<br />

c) Empréstimos<br />

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal.<br />

Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipa<strong>da</strong>mente aquando <strong>da</strong> emissão<br />

desses empréstimos, são reconheci<strong>da</strong>s linearmente na demonstração de resultados do exercício ao longo<br />

do período de vi<strong>da</strong> desses empréstimos, encontrando-se classificados, na rubrica de ”Outros activos<br />

correntes”.<br />

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomea<strong>da</strong>mente Imposto de Selo), são<br />

registados na demonstração consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> de resultados de acordo com o princípio <strong>da</strong> especialização dos<br />

exercícios, encontrando-se os montantes vencidos e não liqui<strong>da</strong>dos à <strong>da</strong>ta do balanço, classificados na<br />

rubrica “Outros passivos correntes”.<br />

d) Dívi<strong>da</strong>s a terceiros<br />

As dívi<strong>da</strong>s a terceiros encontram-se regista<strong>da</strong>s pelo seu valor nominal. Usualmente estas dívi<strong>da</strong>s a terceiros<br />

não vencem juros.<br />

e) Letras desconta<strong>da</strong>s e contas a receber cedi<strong>da</strong>s em “factoring”<br />

As letras desconta<strong>da</strong>s e as contas a receber cedi<strong>da</strong>s em factoring (com recurso) encontram-se<br />

apresenta<strong>da</strong>s no activo pelo seu valor nominal e no passivo pelo adiantamento já recebido.<br />

Os encargos com juros são reconhecidos de acordo com o princípio <strong>da</strong> especialização dos exercícios.<br />

f) Caixa e seus equivalentes<br />

Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e seus equivalentes” correspondem aos valores de caixa,<br />

depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria de curto prazo.<br />

6


2.7. Locações<br />

Os contratos de locação são classificados como:<br />

- locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens<br />

inerentes à posse;<br />

- locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e<br />

vantagens inerentes à posse.<br />

A classificação <strong>da</strong>s locações em financeiras ou operacionais é feita em função <strong>da</strong> substância e não <strong>da</strong> forma<br />

do contrato.<br />

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, são registados pelo seu valor<br />

no activo e as respectivas responsabili<strong>da</strong>des no passivo. As amortizações destes activos calcula<strong>da</strong>s em<br />

conformi<strong>da</strong>de com o descrito em 2.4. supra são regista<strong>da</strong>s em amortizações do exercício.<br />

A parcela de capital incluí<strong>da</strong> nas ren<strong>da</strong>s pagas é regista<strong>da</strong> como redução <strong>da</strong>quelas responsabili<strong>da</strong>des e os<br />

juros incluídos nessas ren<strong>da</strong>s são registados como custos financeiros do exercício a que respeitam.<br />

Nas locações considera<strong>da</strong>s como operacionais, as ren<strong>da</strong>s devi<strong>da</strong>s são reconheci<strong>da</strong>s como custo na<br />

demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação na rubrica “Fornecimento e serviços<br />

externos”.<br />

2.8. Inventários<br />

As mercadorias, as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valoriza<strong>da</strong>s ao menor do custo de<br />

aquisição ou do valor realizável líquido. O método de custeio utilizado pelo <strong>Grupo</strong> na movimentação <strong>da</strong>s<br />

matérias-primas, subsidiárias e de consumo é o custo médio ponderado.<br />

Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso são<br />

valorizados ao menor do custo de produção ou do valor realizável líquido. Os custos de produção incluem o<br />

custo <strong>da</strong> matéria-prima incorpora<strong>da</strong>, mão-de-obra directa e gastos gerais de fabrico. O método de custeio é<br />

o custo médio.<br />

O valor realizável líquido corresponde ao preço de ven<strong>da</strong> normal deduzido dos custos para terminar a<br />

produção e dos custos de comercialização.<br />

2.9. Encargos financeiros com empréstimos obtidos<br />

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como custo de acordo<br />

com o princípio <strong>da</strong> especialização dos exercícios.<br />

Durante o exercício não foram capitalizados encargos financeiros como parte do custo de produção de<br />

activos.<br />

A associa<strong>da</strong> Scutvias – Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A., consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> pela primeira vez pelo método<br />

proporcional, capitalizou em exercícios anteriores um montante total de 241.883.040 Euros como parte<br />

integrante do custo de activos fixos tangíveis. Assim, nas demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s do <strong>Grupo</strong><br />

estão relevados, a este título, a quantia de 80.619.617 Euros.<br />

2.10. Provisões<br />

As provisões são reconheci<strong>da</strong>s quando o <strong>Grupo</strong> tem uma obrigação presente (legal ou construtiva)<br />

resultante dum evento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saí<strong>da</strong> de<br />

recursos e que o montante <strong>da</strong> obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na<br />

<strong>da</strong>ta de ca<strong>da</strong> balanço e são ajusta<strong>da</strong>s de modo a reflectir a melhor estimativa a essa <strong>da</strong>ta.<br />

7


2.11. Imposto <strong>sobre</strong> o rendimento<br />

O imposto corrente <strong>sobre</strong> o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem<br />

dos resultados contabilísticos) <strong>da</strong>s empresas incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção de acordo com as regras fiscais em<br />

vigor no local <strong>da</strong> sede de ca<strong>da</strong> empresa do <strong>Grupo</strong>.<br />

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para<br />

efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação.<br />

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de<br />

tributação que se esperam estar em vigor à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> reversão <strong>da</strong>s diferenças temporárias.<br />

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de<br />

lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na <strong>da</strong>ta de ca<strong>da</strong> balanço é efectua<strong>da</strong> uma reapreciação <strong>da</strong>s<br />

diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por<br />

impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo<br />

e/ou para reduzir o seu montante, em função <strong>da</strong> expectativa actual <strong>da</strong> sua recuperação futura.<br />

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de<br />

montantes registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também<br />

registado na mesma rubrica.<br />

2.12. Apresentação de balanço<br />

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta do balanço são apresentados,<br />

respectivamente, como activos e passivos não correntes.<br />

2.13. Reconhecimento de custos e proveitos<br />

a) Contratos de construção<br />

Para o reconhecimento dos proveitos e custos dos contratos de construção, foi adoptado o método <strong>da</strong><br />

percentagem de acabamento. De acordo com este método, os proveitos directamente relacionados com as<br />

obras em curso são reconhecidos na demonstração de resultados em função <strong>da</strong> sua percentagem de<br />

acabamento, a qual é determina<strong>da</strong> pelo rácio entre os custos incorridos até à <strong>da</strong>ta do balanço e os custos<br />

totais estimados <strong>da</strong>s obras. As diferenças entre os proveitos apurados através <strong>da</strong> aplicação deste método e<br />

a facturação emiti<strong>da</strong> são contabiliza<strong>da</strong>s nas rubricas “Outros activos correntes” ou “Outros passivos<br />

correntes”, consoante a natureza <strong>da</strong> diferença. Os proveitos e custos relativos à promoção imobiliária são<br />

diferidos no balanço até que a respectiva execução esteja total ou substancialmente termina<strong>da</strong>.<br />

Variações nos trabalhos face à quantia de rédito acor<strong>da</strong><strong>da</strong> no contrato são reconheci<strong>da</strong>s no resultado do<br />

exercício quando é fortemente provável que o cliente aprove a quantia de rédito proveniente <strong>da</strong> variação, e<br />

que esta possa ser mensura<strong>da</strong> com fiabili<strong>da</strong>de.<br />

As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato são incluí<strong>da</strong>s no rédito do<br />

contrato quando as negociações atinjam um estágio avançado de tal forma que é provável que o cliente<br />

aceite a reclamação, e que é possível mensurá-la com fiabili<strong>da</strong>de.<br />

b) Empreendimentos imobiliários<br />

O reconhecimento <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s de empreendimentos imobiliários é efectuado no momento em que<br />

legalmente ocorre a transferência de proprie<strong>da</strong>de ou, excepcionalmente, quando a posse ou riscos inerentes<br />

ao imóvel são transmiti<strong>da</strong>s ao promitente comprador e se considera a ven<strong>da</strong> irreversível.<br />

c) Restantes activi<strong>da</strong>des<br />

Os proveitos relativos a ven<strong>da</strong>s e prestações de serviços em geral são reconhecidos com a sua realização.<br />

Os proveitos financeiros relacionados com a mora no pagamento por parte dos clientes são reconhecidos<br />

quando há significativa evidência <strong>da</strong> sua cobrabili<strong>da</strong>de.<br />

8


d) Custos com a preparação de propostas<br />

Os custos incorridos com a preparação de propostas são reconhecidos na demonstração de resultados do<br />

exercício em que são incorridos, em virtude do desfecho <strong>da</strong> proposta não ser controlável.<br />

e) Especializações dos exercícios<br />

As empresas do <strong>Grupo</strong> registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio <strong>da</strong> especialização<br />

dos exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconheci<strong>da</strong>s à medi<strong>da</strong> em que são gera<strong>da</strong>s<br />

independentemente do momento em que são recebi<strong>da</strong>s ou pagas. As diferenças entre os montantes<br />

recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas gera<strong>da</strong>s são regista<strong>da</strong>s nas rubricas “Outros<br />

activos correntes” ou “Outros passivos correntes”, consoante a natureza <strong>da</strong> diferença.<br />

2.14. Saldos e transacções expressos em moe<strong>da</strong> estrangeira<br />

As transacções em outras divisas que não Euro, são regista<strong>da</strong>s às taxas em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> transacção.<br />

Em ca<strong>da</strong> <strong>da</strong>ta de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moe<strong>da</strong> estrangeira são<br />

convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes naquela <strong>da</strong>ta.<br />

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, origina<strong>da</strong>s pelas diferenças entre as taxas de câmbio<br />

em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>s transacções e as vigentes na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>s cobranças, pagamentos ou à <strong>da</strong>ta do balanço,<br />

foram regista<strong>da</strong>s como “Outros ganhos e per<strong>da</strong>s financeiros” na demonstração consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> de resultados do<br />

exercício.<br />

2.15. Impari<strong>da</strong>de de activos não correntes, excepto goodwill<br />

É efectua<strong>da</strong> uma avaliação de impari<strong>da</strong>de à <strong>da</strong>ta de ca<strong>da</strong> balanço e sempre que seja identificado um evento<br />

ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa<br />

não ser recuperado.<br />

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é<br />

reconheci<strong>da</strong> uma per<strong>da</strong> de impari<strong>da</strong>de, regista<strong>da</strong> na demonstração de resultados.<br />

A quantia recuperável, é a mais alta do preço de ven<strong>da</strong> líquido e do valor de uso. O preço de ven<strong>da</strong> líquido é<br />

o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance <strong>da</strong>s partes envolvi<strong>da</strong>s<br />

deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de<br />

caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e <strong>da</strong> sua alienação no<br />

final <strong>da</strong> sua vi<strong>da</strong> útil. A quantia recuperável é estima<strong>da</strong> para ca<strong>da</strong> activo, individualmente ou, no caso de não<br />

ser possível, para a uni<strong>da</strong>de geradora de caixa à qual o activo pertence.<br />

A reversão de per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de reconheci<strong>da</strong>s em exercícios anteriores é regista<strong>da</strong> quando existem<br />

indícios de que as per<strong>da</strong>s de impari<strong>da</strong>de reconheci<strong>da</strong>s já não existem ou diminuíram. A reversão <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s<br />

de impari<strong>da</strong>de é reconheci<strong>da</strong> na demonstração de resultados como resultados operacionais.<br />

Contudo, a reversão <strong>da</strong> per<strong>da</strong> de impari<strong>da</strong>de é efectua<strong>da</strong> até ao limite <strong>da</strong> quantia que estaria reconheci<strong>da</strong><br />

(líqui<strong>da</strong> de amortização ou depreciação) caso a per<strong>da</strong> de impari<strong>da</strong>de não se tivesse registado em exercícios<br />

anteriores.<br />

2.16. Activos e passivos contingentes<br />

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, sendo<br />

divulgados no anexo às demonstrações financeiras excepto se a possibili<strong>da</strong>de de existir um exfluxo de<br />

recursos for remota.<br />

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, sendo<br />

divulgados nas notas explicativas quando é provável a existência de um influxo económico futuro.<br />

9


2.17. Eventos subsequentes<br />

Os eventos após a <strong>da</strong>ta do balanço que proporcionem <strong>informa</strong>ção adicional <strong>sobre</strong> condições que existiam à<br />

<strong>da</strong>ta do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s. Os eventos após a <strong>da</strong>ta do<br />

balanço que proporcionem <strong>informa</strong>ção <strong>sobre</strong> condições que ocorram após a <strong>da</strong>ta do balanço, se materiais,<br />

são divulgados nas demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />

2.18. Informação por segmentos<br />

Em ca<strong>da</strong> exercício são identificados os segmentos de negócio e segmentos geográficos aplicáveis ao<br />

<strong>Grupo</strong>. Informação detalha<strong>da</strong> é incluí<strong>da</strong> na Nota 7.<br />

2.19. Subsídios<br />

Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma<br />

garantia razoável que irão ser recebidos e que o <strong>Grupo</strong> irá cumprir com as condições exigi<strong>da</strong>s para a sua<br />

concessão.<br />

Os subsídios à exploração, nomea<strong>da</strong>mente para formação de colaboradores, são reconhecidos na<br />

demonstração dos resultados de acordo com os custos incorridos.<br />

2.20. Instrumentos financeiros derivados<br />

O <strong>Grupo</strong> recorre à contratação de instrumentos financeiros derivados com o objectivo de efectuar cobertura<br />

de riscos financeiros a que se encontra exposto, em particular as decorrentes nas variações de taxa de juro,<br />

não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação.<br />

Os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O método de<br />

reconhecimento depende <strong>da</strong> natureza e objectivo <strong>da</strong> contratação.<br />

Contabili<strong>da</strong>de de cobertura<br />

A possibili<strong>da</strong>de de designação de um instrumento financeiro derivado como sendo um instrumento de<br />

cobertura obedece às disposições do IAS 39, nomea<strong>da</strong>mente quanto à respectiva documentação e<br />

efectivi<strong>da</strong>de.<br />

Os critérios utilizados pelo <strong>Grupo</strong> para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de cobertura<br />

de fluxos de caixa são os seguintes:<br />

- Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos fluxos<br />

de caixa atribuíveis ao risco coberto;<br />

- A eficácia <strong>da</strong> cobertura pode ser fiavelmente mensura<strong>da</strong>;<br />

- Existe adequa<strong>da</strong> documentação <strong>sobre</strong> a transacção a ser coberta no início <strong>da</strong> cobertura;<br />

- A transacção objecto <strong>da</strong> cobertura é altamente provável.<br />

As variações no justo valor dos instrumentos financeiros designados como cobertura de “justo valor” são<br />

reconheci<strong>da</strong>s como resultado financeiro do período bem como as alterações no justo valor do activo ou<br />

passivo sujeito aquele risco.<br />

As variações no justo valor dos instrumentos derivados designados como cobertura de “cash flow” são<br />

reconheci<strong>da</strong>s em “Reservas de operações de cobertura” na sua componente efectiva e, em resultados<br />

financeiros na sua componente não efectiva. Os valores registados em “Reservas de operações de<br />

cobertura” são transferidos para resultados financeiros no período em que o item coberto tem igualmente<br />

efeito em resultados.<br />

A contabili<strong>da</strong>de de cobertura é descontinua<strong>da</strong> quando o instrumento de cobertura atinge a maturi<strong>da</strong>de, o<br />

mesmo é vendido ou exercido ou quando a relação de cobertura deixa de cumprir os requisitos exigidos no<br />

IAS 39. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de<br />

10


cobertura, as diferenças de justo valor acumula<strong>da</strong>s e diferi<strong>da</strong>s em capital próprio na rubrica “Reservas de<br />

operações de cobertura” são transferi<strong>da</strong>s para resultados do exercício.<br />

Relativamente aos instrumentos derivados que, embora contratados com o objectivo de efectuar cobertura<br />

económica, não cumprem to<strong>da</strong>s as disposições <strong>da</strong> IAS 39 (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e<br />

Mensuração) no que respeita à possibili<strong>da</strong>de de qualificação para contabilização como de cobertura, as<br />

respectivas variações no justo valor são regista<strong>da</strong>s na demonstração dos resultados do período em que<br />

ocorrem.<br />

Instrumentos de negociação<br />

Relativamente aos instrumentos financeiros derivados que, embora contratados com o objectivo de efectuar<br />

cobertura económica de acordo com as politicas de gestão de risco <strong>da</strong> empresa, não cumpram to<strong>da</strong>s as<br />

disposições do IAS 39 no que respeita à possibili<strong>da</strong>de de qualificação como contabili<strong>da</strong>de de cobertura, as<br />

respectivas variações no justo valor são regista<strong>da</strong>s na demonstração dos resultados do período em que<br />

ocorrem.<br />

2.21. Acções Próprias<br />

As acções próprias são contabiliza<strong>da</strong>s pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital próprio. Os<br />

ganhos ou per<strong>da</strong>s inerentes à alienação <strong>da</strong>s acções próprias são regista<strong>da</strong>s na rubrica “Outras reservas e<br />

resultados”.<br />

2.22. Trabalhos para a própria empresa<br />

Os trabalhos para a própria empresa correspondem basicamente a obras de construção e beneficiação<br />

executa<strong>da</strong>s pela própria empresa.<br />

Tais despesas são objecto de capitalização apenas quando sejam preenchidos os seguintes requisitos:<br />

- Os activos desenvolvidos são identificáveis;<br />

- Existe forte probabili<strong>da</strong>de de os activos virem a gerar benefícios económicos futuros, e;<br />

- Os custos de desenvolvimento são mensuráveis de forma fiável.<br />

2.23. Gestão de Capitais Investidos<br />

A gestão do Capital leva<strong>da</strong> a cabo pelo <strong>Grupo</strong> visa assegurar a continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s operações do <strong>Grupo</strong>,<br />

procurando maximizar a criação de valor para os accionistas. Assim, os capitais do <strong>Grupo</strong> compreendem os<br />

capitais próprios atribuíveis aos accionistas (compostos pelo capital social que se encontra totalmente subscrito e<br />

realizado, reservas de capital acumula<strong>da</strong>s, reservas por reavaliação de activos, reservas por conversão cambial,<br />

diferenças de consoli<strong>da</strong>ção e resultados de anos anteriores não distribuídos aos accionistas), o endivi<strong>da</strong>mento<br />

(com recurso e sem recurso) e os montantes disponíveis em caixa e seus equivalentes.<br />

O endivi<strong>da</strong>mento do <strong>Grupo</strong> tem duas origens diferentes: endivi<strong>da</strong>mento com recurso e endivi<strong>da</strong>mento sem<br />

recurso. A distinção entre estes dois tipos de endivi<strong>da</strong>mento assenta no tipo de responsabili<strong>da</strong>de assumi<strong>da</strong> pelo<br />

<strong>Grupo</strong> perante o cumprimento <strong>da</strong> obrigação de fazer face ao seu pagamento. A dívi<strong>da</strong> com recurso assumi<strong>da</strong> por<br />

uma qualquer socie<strong>da</strong>de do <strong>Grupo</strong> é exigível ao accionista do <strong>Grupo</strong> enquanto que a dívi<strong>da</strong> sem recurso,<br />

assumi<strong>da</strong> exclusivamente no âmbito de negócios concessionados financiados em regime de “project finance”, é<br />

apenas exigível à socie<strong>da</strong>de que a contraiu, e portanto, apenas os activos desta respondem pelo seu pagamento.<br />

2.24. Gestão de riscos financeiros<br />

A gestão que o <strong>Grupo</strong> efectua dos riscos financeiros em que incorre, está descrita no capítulo V do Relatório de<br />

Gestão do <strong>Grupo</strong> do exercício de 2008.<br />

11


3. EMPRE<strong>SA</strong>S DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO<br />

As empresas do <strong>Grupo</strong> incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do<br />

capital detido em 31 de Dezembro 2008, são as seguintes:<br />

Denominação social Sede Directa Indirecta Total<br />

<strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> <strong>SGPS</strong>, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478 Empresa Mãe - -<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Serviços Partilhados, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478 100,00% - 100,00%<br />

<strong>Soares</strong> de <strong>Costa</strong> Desenvolvimento, S.A.<br />

Construção Civil e Obras Públicas<br />

Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478 100,00% - 100,00%<br />

SDC Construções <strong>SGPS</strong>, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> América, Inc. 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -<br />

Miami - Flori<strong>da</strong> - 33126 U.S.A.<br />

Porto Construction Group, LLC 7270 N.W . 12 TH Street, Suite #207 -<br />

Miami - Flori<strong>da</strong> - 33126 U.S.A.<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construction Services, LLC 751 Park of Comm. Drive, Suite #108 -<br />

Boca Raton - Flori<strong>da</strong> - 33487 U.S.A.<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> CS, LLC 751 Park of Comm. Drive, Suite #108 -<br />

Boca Raton - Flori<strong>da</strong> - 33487 U.S.A.<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Contractor, LLC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -<br />

Gaia Contracting and Construction Management<br />

Services, LLC<br />

Miami - Flori<strong>da</strong> - 33126 U.S.A.<br />

7270 N.W. 12 TH Street, Unit 205 -<br />

Miami - Flori<strong>da</strong> - 33126 - U.S.A.<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Moçambique, <strong>SA</strong>RL Av. Ho Chi Min nº 1178, Maputo<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> S. Tomé e Principe - Construções,<br />

L<strong>da</strong><br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construcciones Centro<br />

Americanas, S.A.<br />

Moçambique<br />

100,00% - 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 60,00% 60,00%<br />

- 80,00% 80,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 80,00% 80,00%<br />

S. Tomé e Príncipe - 100,00% 100,00%<br />

Cantón Cero Uno - S. José <strong>Costa</strong> Rica - 100,00% 100,00%<br />

Carta - Cantinas e Restauração, L<strong>da</strong> Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

Carta - Restauração e Serviços, L<strong>da</strong> Rua Cónego Manuel <strong>da</strong>s Neves, 19<br />

Luan<strong>da</strong> - República de Angola<br />

Soc. Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

CONTACTO - Soc. Construções, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

Percentagem do capital detido<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

12


Denominação social Sede Directa Indirecta Total<br />

CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. Rua Srª do Porto, 874 4250-453 Porto - 100,00% 100,00%<br />

CLEAR ANGOLA, S.A. Rua Cónego Manuel <strong>da</strong>s Neves, 874<br />

Luan<strong>da</strong> - Angola<br />

MTA - Máquinas e Tractores de Angola, L<strong>da</strong> Rua Cônego Manuel <strong>da</strong>s Neves, casa<br />

19, Bairro Patrice Lumumba - Angola<br />

Prince Contracting, LLC 5411 Willis Road Palmetto, Flori<strong>da</strong><br />

34221 - U<strong>SA</strong><br />

LusoAir Corp, INC 7270 NW 12TH STREET - PH3 MIAMI,<br />

Imobiliária<br />

FL 33126 - U<strong>SA</strong><br />

- 95,00% 95,00%<br />

- 50,50% 50,50%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, <strong>SGPS</strong>, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478 100,00% - 100,00%<br />

MZI - Socie<strong>da</strong>de de Construções, L<strong>da</strong>. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478 - 100,00% 100,00%<br />

SODEL - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Rua Srª do Porto, 930 4250-453 Porto - 100,00% 100,00%<br />

CIAGEST - Imobiliária e Gestão, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

Mercados Novos - Imóveis Comerciais, L<strong>da</strong>. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

SOARTA - Soc Imob. <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

HABITOP - Socie<strong>da</strong>de Imobiliária, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> costa Imobiliária, L<strong>da</strong> Estra<strong>da</strong> Farol <strong>da</strong>s Lagostas Município<br />

<strong>da</strong> Sambízanga, C. do N'Golakiluange -<br />

Luan<strong>da</strong><br />

Cais <strong>da</strong> Fontinha - Investimentos Imobiliários, S.A. Rua do Campo Alegre, 830 - 9º<br />

Massarelos - Porto<br />

IMOKANDANDU - Promoção Imobiliária, L<strong>da</strong>. Estra<strong>da</strong> Farol <strong>da</strong>s Lagostas, Município<br />

do Sambízanga, Comuna do N'Gola<br />

Kiluange - Angola<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 51,00% 51,00%<br />

NAVEGAIA - Instalações Industriais S.A. Rua Srª do Porto, 930 4250-453 Porto - 100,00% 100,00%<br />

IMOSEDE, L<strong>da</strong> Rua Conego Manuel <strong>da</strong>s Neves Casa nº<br />

19 - Luan<strong>da</strong><br />

<strong>Costa</strong> Sul Socie<strong>da</strong>de de Promoção Imobiliária, L<strong>da</strong> Rua Conego Manuel Dasa Neves Casa<br />

Concessões<br />

nº 19 - Luan<strong>da</strong><br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concesiones - <strong>Costa</strong> Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La<br />

Mujer - San José - <strong>Costa</strong> Rica<br />

Percentagem do capital detido<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

100,00% - 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

13


Denominação social Sede Directa Indirecta Total<br />

COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Serviços Técnicos e de Gestão, Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

S.A.<br />

Porto<br />

Infraestructuras <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> <strong>Costa</strong> Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La<br />

C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento,<br />

S.A.<br />

Mujer - San José - <strong>Costa</strong> Rica<br />

Parque Estacionamento Subterrâneo <strong>da</strong><br />

Praça do Município - 1100 Lisboa<br />

Intevias - Serviços e Gestão, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

Hidroequador Santomense - Exploração de Centrais Av. Repatriamento dos Poveiros, nº 67,<br />

Hidroeléctricas, L<strong>da</strong>.<br />

Edifício Cecominsa, Póvoa de Varzim<br />

Hidroeléctrica STP, Limita<strong>da</strong> Aveni<strong>da</strong> Água Grande, São Tomé - S.<br />

Tomé e Príncipe<br />

Indústrias relaciona<strong>da</strong>s com a activi<strong>da</strong>de de construção civil e obras públicas<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Indústria, <strong>SGPS</strong>, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. Rua<br />

Porto<br />

Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 4000-478<br />

Percentagem do capital detido<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

- 75,00% 75,00%<br />

- 45,00% 45,00%<br />

100,00% - 100,00%<br />

- 100,00% 100,00%<br />

Durante o exercício de 2008 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integra<strong>da</strong>s no perímetro de<br />

consoli<strong>da</strong>ção pelo método integral:<br />

• Inclusão no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Imokan<strong>da</strong>ndu – Promoção Imobiliária, L<strong>da</strong>”,<br />

socie<strong>da</strong>de de direito Angolano deti<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong> em 51%, cujo objecto social é a promoção<br />

imobiliária;<br />

• Inclusão no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Cais <strong>da</strong> Fontinha – Investimentos Imobiliários,<br />

S.A.” cujo capital social é detido na íntegra pelo <strong>Grupo</strong>;<br />

• Inclusão no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Contacto – Socie<strong>da</strong>de de Construções, S.A.”,<br />

na sequência <strong>da</strong> aquisição <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de do capital social pela <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>,<br />

S.A.;<br />

• Inclusão no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de Hidroequador Santomense – Exploração de<br />

Centrais Hidroeléctricas, L<strong>da</strong>, deti<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong> em 75%, e <strong>da</strong> sua subsidiária Hidroeléctrica STP,<br />

L<strong>da</strong>. deti<strong>da</strong> por aquela em 60% e de forma indirecta pelo <strong>Grupo</strong> em 45%, ambas adquiri<strong>da</strong>s no<br />

segundo semestre de 2007, sendo consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo método integral, depois de aferido o respectivo<br />

goodwill apurado com referência à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2007;<br />

• Inclusão no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Prince Contracting, LLC” e <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de<br />

“LusoAir Corp, INC, socie<strong>da</strong>des sedea<strong>da</strong>s no Estados Unidos <strong>da</strong> América, na sequência <strong>da</strong><br />

aquisição <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de do capital social pela <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> América, INC.;<br />

• Inclusão no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “<strong>Costa</strong> Sul – Socie<strong>da</strong>de de Promoção<br />

Imobiliária, L<strong>da</strong>.”, socie<strong>da</strong>de de direito Angolano deti<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong> em 100%, cujo objecto social é a<br />

promoção imobiliária;<br />

• Inclusão no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Imosede, L<strong>da</strong>.”, socie<strong>da</strong>de de direito Angolano<br />

deti<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong> em 100%, cujo objecto social é a promoção imobiliária;<br />

• Inclusão no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, L<strong>da</strong>.”, socie<strong>da</strong>de<br />

de direito Angolano deti<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong> em 100%, cujo objecto social é a promoção imobiliária;<br />

14


• Inclusão no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de “MTA – Máquinas a Tractores de Angola, L<strong>da</strong>.,<br />

deti<strong>da</strong> de forma indirecta pelo <strong>Grupo</strong> em 50,5%, cujo objecto social é a distribuição, comercialização<br />

e assistência pós-ven<strong>da</strong> no sector dos equipamentos industriais e agrícolas;<br />

4. EMPRE<strong>SA</strong>S CONTROLADAS CONJUNTAMENTE<br />

As empresas controla<strong>da</strong>s conjuntamente incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção pelo método proporcional, suas sedes<br />

sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2008, são as seguintes:<br />

Denominação social Sede Directa Indirecta Total<br />

Construção Civil e Obras Públicas<br />

TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do<br />

Porto, ACE<br />

Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto,<br />

ACE<br />

ASSOC - <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> - Construção do Estádio<br />

de Braga, ACE<br />

Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 - 4000-478<br />

Porto<br />

Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 300 - 7º Bonfim<br />

Porto<br />

Av. Imacula<strong>da</strong> Conceição, 756 - Dume -<br />

4700-034 Braga<br />

ACESTRADA - Construção de Estra<strong>da</strong>s, ACE Rua Julieta Ferrão, nº 12, 11º an<strong>da</strong>r<br />

Lisboa<br />

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 - 4000-478<br />

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e<br />

Névoa - <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, Construção do Estádio de<br />

Braga - Acabamentos e Instalações/Infraestruturas<br />

Interiores, ACE<br />

Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod.<br />

Linha do Norte, ACE<br />

Somague, <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> - Agrupamento<br />

Construtor do Metro de Superfície, ACE<br />

Porto<br />

Av. Imacula<strong>da</strong> Conceição, 756 - Dume -<br />

4700-034 Braga<br />

Avª <strong>da</strong>s Forças Arma<strong>da</strong>s, 125 - 2ºC -<br />

Lisboa<br />

Rua Engº Ferreira Dias, 164 4100-247<br />

Porto<br />

Ramalho Rosa Cobetar & <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, ACE Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9 -<br />

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T.,<br />

ACE<br />

Fomento de Construcciones Y Contratas e <strong>Soares</strong><br />

<strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, ACE<br />

Edifício América - Lisboa<br />

Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 - 4000-478<br />

Porto<br />

Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9 -<br />

Edifício América Lisboa<br />

- 50,00% 50,00%<br />

- 17,90% 17,90%<br />

- 40,00% 40,00%<br />

- 20,00% 20,00%<br />

- 60,00% 60,00%<br />

- 40,00% 40,00%<br />

- 50,00% 50,00%<br />

- 50,00% 50,00%<br />

- 50,00% 50,00%<br />

- 50,00% 50,00%<br />

- 50,00% 50,00%<br />

GCF - <strong>Grupo</strong> Construtor <strong>da</strong> Feira, ACE Rua <strong>da</strong> Paz, 66, Sala 19 - 4050 Porto - 28,57% 28,57%<br />

Coordenação & <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, L<strong>da</strong>. Rua Julieta Ferrão, nº 12, 13º An<strong>da</strong>r, N.<br />

Senhora de Fátima - 1000 Lisboa<br />

GCVC, ACE Rua do Rêgo Lameiro, nº 38,<br />

Mota-Engil, <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, MonteAdriano -<br />

Matosinhos, ACE<br />

Campanhã, 4300-454 Porto<br />

Via Adelino Amaro <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> nº 315,<br />

Lugar <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong> 4470-557 Moreira <strong>da</strong><br />

Maia<br />

HidroAlqueva, ACE Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 7º<br />

An<strong>da</strong>r, Lisboa<br />

Nova Estação, ACE Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 - 7º<br />

An<strong>da</strong>r, 1749-083 Lisboa<br />

CAET XXI - Construções,ACE Rua de Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 Bonfim,<br />

Porto<br />

Percentagem do capital detido<br />

- 50,00% 50,00%<br />

- 28,57% 28,57%<br />

- 28,57% 28,57%<br />

- 50,00% 50,00%<br />

- 25,00% 25,00%<br />

- 50,00% 50,00%<br />

15


Denominação social Sede Directa Indirecta Total<br />

Israel Metro Builders - a Registered Partnership 132 Derekh Menakhem begin, Tel-Aviv,<br />

Israel<br />

Indústrias relaciona<strong>da</strong>s com a activi<strong>da</strong>de de construção civil e obras públicas<br />

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. Avª <strong>da</strong> República, 42 - 3º 1069-207<br />

OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas,<br />

S.A.<br />

Lisboa<br />

Avª Columbano Bor<strong>da</strong>lo Pinheiro, 93-7º<br />

1000 Lisboa<br />

Somafel e Ferrovias, ACE Avª Columbano Bor<strong>da</strong>lo Pinheiro, 93-7º<br />

Concessões<br />

1000 Lisboa<br />

- 30,00% 30,00%<br />

- 40,00% 40,00%<br />

- 40,00% 40,00%<br />

- 24,00% 24,00%<br />

SCUTVIAS - Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A. Praça de Alvalade nº 6 7º An<strong>da</strong>r Lisboa - 33,33% 33,33%<br />

OPERESTRADAS XXI, S.A. Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, nº 220 - Bonfim,<br />

4000 - Porto<br />

Exproestra<strong>da</strong>s XXI - AE Transmontana, S.A. Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, nº 220, 4000 -<br />

Porto<br />

Auto-estra<strong>da</strong>s XXI - Subconcessionária, S.A. Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, Nº 220, 4000 -<br />

Porto<br />

Percentagem do capital detido<br />

- 50,00% 50,00%<br />

- 50,00% 50,00%<br />

- 50,00% 50,00%<br />

Durante o exercício de 2008 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integra<strong>da</strong>s no perímetro de<br />

consoli<strong>da</strong>ção pelo método proporcional:<br />

• Durante o primeiro semestre do exercício de 2008 foram obti<strong>da</strong>s as autorizações inerentes à<br />

aquisição dos 13,33% do capital social <strong>da</strong> Scutvias – Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A. resultando<br />

numa participação efectiva total de 33,33%. Por tal facto, conjugado com o conjunto de acordos<br />

celebrados, a referi<strong>da</strong> associa<strong>da</strong> deixou de ser consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> pelo método <strong>da</strong> equivalência patrimonial<br />

passando a ser consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> pelo método de consoli<strong>da</strong>ção proporcional;<br />

• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Coordenação & <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, L<strong>da</strong>”, constituí<strong>da</strong> em Maio de 2008,<br />

com o <strong>Grupo</strong> a participar no capital na proporção de 50% por via <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção,<br />

<strong>SGPS</strong>, S.A.;<br />

• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “CAET XXI – Construções, ACE”, constituí<strong>da</strong> em Dezembro de 2008, com<br />

participação do <strong>Grupo</strong> na proporção de 50% por via <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>,<br />

S.A.;<br />

• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Auto-Estra<strong>da</strong>s XXI – Subconcessionária, S.A.”, constituí<strong>da</strong> em Dezembro de<br />

2008, com o <strong>Grupo</strong> a participar no capital na proporção de 50% por via <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de<br />

Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. e <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, S.A.;<br />

• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Exproestra<strong>da</strong>s XXI – AE Transmontana, S.A.”, constituí<strong>da</strong> em Dezembro de<br />

2008, com o <strong>Grupo</strong> a participar no capital na proporção de 50% por via <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de<br />

Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. e <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, S.A.;<br />

• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Operestra<strong>da</strong>s XXI, S.A.”, constituí<strong>da</strong> em Dezembro de 2008, com o <strong>Grupo</strong> a<br />

participar no capital na proporção de 50% por via <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>,<br />

S.A. e <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, S.A.;<br />

• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Mota-Engil, <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, Monte Adriano – Matosinhos, ACE”, com<br />

participação do <strong>Grupo</strong> na proporção de 28,57% por via <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>Costa</strong>, S.A.;<br />

16


• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Nova Estação, ACE”, com participação do <strong>Grupo</strong> na proporção de 25% por<br />

via <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A.;<br />

• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “HidroAlqueva, ACE”, com participação do <strong>Grupo</strong> na proporção de 50% por<br />

via <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A.;<br />

• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “GCVC, ACE”, com participação do <strong>Grupo</strong> na proporção de 28,57% por via<br />

<strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A.;<br />

• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Israel Metro Builders – a Registered Partnership”, socie<strong>da</strong>de de direito<br />

Israelita, com o <strong>Grupo</strong> a participar na proporção de 30% por via <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de de Construções<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A..<br />

À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 as quantias agrega<strong>da</strong>s, pondera<strong>da</strong>s pela percentagem de controlo<br />

conjunto, dos activos correntes, dos activos não correntes, dos passivos correntes, dos passivos não<br />

correntes, dos rendimentos e dos gastos relacionados com os interesses em empreendimentos conjuntos<br />

são como seguem:<br />

Activo Activo Passivo Passivo Resultado<br />

Empresa Não Corrente Corrente Não corrente Corrente Gastos Rendimentos Líquido<br />

ACESTRADA - Construção de Estra<strong>da</strong>s, ACE 835 1.031.891 18.0 96 146.936 140.627 182.843 42.216<br />

ASSOC - <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> - Construção do Estádio de Braga, ACE 1.129 95.994 - 97.123 29.576 29.576 -<br />

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, ACE 885 24.336 -<br />

7.149 583 1.122 540<br />

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE - 289.589 - 289.588 218.436 218.435 -<br />

Fomento de Construccion es Y Contratas e <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, ACE - 26.223 - 26.223 -<br />

-<br />

-<br />

GCF - <strong>Grupo</strong> Construtor <strong>da</strong> Feira, ACE 11.735 6.975.609 - 6.987.346 7.029.989 7.029.988 -<br />

Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE 711 6.257.281 - 6.258.038 14.550.573 14.550.527 (45)<br />

OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 1.996.656 4.663.074 212.1 73 3.757.648 14.615.145 14.753.385 138.238<br />

Ramalho Rosa Cobetar & <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, ACE - 92.043 - 89.789 15 2.269 2.255<br />

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE - 1.757.838 - 1.757.839 7.637 7.637 -<br />

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 10.576.425 13.567.638 928.0 60 9.659.007 18.081.704 18.526.087 444.384<br />

Somafel e Ferrovias, ACE 20.775 53.891 - 39.634 31.825 40.114 8.289<br />

Somague, <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE 161 739.975 - 759.063 19.060 131 (18.928)<br />

TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE 7.924 5.948.399 - 5.977.932 1.822.369 1.800.760 (21.609)<br />

Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE - 543.722 - 392.609 -<br />

-<br />

-<br />

Coordenação & <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> , <strong>SGPS</strong> 99.000 149.421 -<br />

325 1.904 - (1.904)<br />

SCUTVIAS - Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A. 235.356.281 40.645.827 219.692.0 74 42.670.687 36.042.435 40.145.845 4.103.408<br />

Auto-estra<strong>da</strong>s XXI - Subconcessionária, S.A. - 151.500 - 126.500 -<br />

-<br />

-<br />

Exproestra<strong>da</strong>s XXI - AE Transmontana, S.A. - 105.000 - 80.000 -<br />

-<br />

-<br />

HidroAlqueva, ACE 164.942 1.246.644 - 1.389.383 577.393 599.596 22.202<br />

Israel Metro Builders - a Registered Partnership 76.370 3.666.129 - 3.742.498 4.592.680 4.592.679 -<br />

Mota-Engil, <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, MonteAdriano - Matosinhos, ACE 1.175 2.310.519 - 2.311.694 2.683.540 2.683.541 -<br />

Nova Estação, ACE 316 754.554 - 839.060 84.190 - (84.190)<br />

Opere stra<strong>da</strong>s XXI, S.A. - 37.500 - 12.500 -<br />

-<br />

-<br />

Total 248.315.320 91.134.597 220.850.4 03 87.418.571 100.529.681 105.164.535 4.634.856<br />

Não existem à <strong>da</strong>ta do balanço compromissos contingentes ou compromissos de capital relativos a<br />

empreendimentos conjuntos.<br />

5. EMPRE<strong>SA</strong>S INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL<br />

As empresas incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e<br />

proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2008, são as seguintes:<br />

17


Denominação social Sede Directa Indirecta Total<br />

Grupul Portughez de Constructii S.R.L. 10873 Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00%<br />

Alsoma, AEIE 3 Av André Malrau 92300 Levallois - 18,00% 18,00%<br />

Traversofer Industrie & Services Ferroviaires, <strong>SA</strong>RL<br />

Perret<br />

27 Chemin du Reservoir - Hydra - Alger - 20,00% 20,00%<br />

Metropolitan Transportation Solutions, Ltd. 14 Hamelecha Street, Park Afek, Rosh<br />

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de<br />

Parques de Estacionamento, L<strong>da</strong>.<br />

Haya'in Israel<br />

Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 - 4000-478<br />

Porto<br />

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. Rua Antero de Quental, 221-3º Sala 303<br />

INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão de Águas de<br />

Matosinhos, S.A.<br />

Indáqua Vila do Conde - Gestão de Águas de Vila<br />

do Conde, S.A.<br />

- 4455-586 Perafita<br />

Rua 1º de Maio, nº 273 4451-956<br />

Matosinhos<br />

Praça Luís de Camões, 9, 3º 1480-719<br />

Vila do Conde<br />

Mini Price Hotels (Porto), S.A. Rua Senhora do Porto, 930 4250-453<br />

Porto<br />

Percentagem do capital detido<br />

- 20,00% 20,00%<br />

- 25,00% 25,00%<br />

- 28,57% 28,57%<br />

- 28,14% 28,14%<br />

- 28,00% 28,00%<br />

- 34,00% 34,00%<br />

À <strong>da</strong>ta de 31de Dezembro de 2008 o detalhe do valor total dos activos, passivos, rendimentos e resultados<br />

<strong>da</strong>s empresas integra<strong>da</strong>s no perímetro de consoli<strong>da</strong>ção pelo método <strong>da</strong> equivalência patrimonial são como<br />

seguem:<br />

Activo Capitais Resultado<br />

Empresas Líquido Passivo Próprios Gastos Rendimentos Líquido<br />

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 38.625.716 30.475.218 8.150.498 4.533.038 5.421.351 888.313<br />

Traversofer Industrie & Services Ferroviaires 625.525 591.201 34.323 435.821 440.854 5.033<br />

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, L<strong>da</strong> 268.204 240.145 28.059 1.935 -<br />

(1.935)<br />

Alsoma, AEIE (b) 3.105.767 2.366.189 739.578 1.930.484 1.737.030 (193.454)<br />

Grupul Portuguhez de Constructii S.R.L. 6.801.677 5.753.185 1.048.492 7.644.600 7.305.779 (338.821)<br />

Mini-Price Hotels (Porto), S.A. 5.118.017 4.052.368 1.065.649 276.021 144.016 (132.005)<br />

Indáqua Matosinhos, S.A. 16.580.516 16.186.320 394.196 14.926.610 14.868.182 (58.428)<br />

Indáqua Vila do Conde, S.A. 4.783.199 4.342.733 440.466 76.205 16.690 (59.515)<br />

Total<br />

(b) Contas referentes a 31 de Março de 2008<br />

75.908.621 64.007.359 11.901.261 29.824.715 29.933.903 109.188<br />

Durante o exercício de 2008 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integra<strong>da</strong>s no perímetro de<br />

consoli<strong>da</strong>ção pelo método <strong>da</strong> equivalência patrimonial:<br />

• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Traversofer Industrie & Services Ferroviaires, <strong>SA</strong>RL”, socie<strong>da</strong>de de direito<br />

Argelino, na qual o <strong>Grupo</strong> possui uma participação indirecta de 20% (por via <strong>da</strong> associa<strong>da</strong> Somafel<br />

– Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. que detém directamente 50% do capital <strong>da</strong> referi<strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de).<br />

• Inclusão <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de “Metropolitan Transportation Systems, Ltd.”, socie<strong>da</strong>de de direito Israelita, na<br />

qual o <strong>Grupo</strong> possui uma participação de 20%.<br />

Durante o exercício não houve registo de per<strong>da</strong>s por impari<strong>da</strong>de nestas participações por não haver indícios<br />

<strong>da</strong> sua existência.<br />

18


6. EMPRE<strong>SA</strong>S EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO<br />

As empresas excluí<strong>da</strong>s <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção por imateriali<strong>da</strong>de, suas sedes sociais e proporção do capital detido<br />

em 31 de Dezembro de 2008 são como segue:<br />

Denominação social Sede Directa Indirecta Total<br />

Agrupamento p/ Construção Ponte do Sado, ACE Bairro do Forno <strong>da</strong> Cal - Alcácer do Sal - 33,33% 33,33%<br />

ÁGUAMINHO - Constr. Abastecimento Águas, ACE Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 - 4000-478<br />

Porto<br />

Construção Estação Tratamento <strong>da</strong>s Águas do<br />

Paiva, ACE<br />

Engil, <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, Mota - Hosp. Vale Sousa,<br />

ACE<br />

- 45,00% 45,00%<br />

Av. Fabril do Norte, 1601 - Matosinhos - 50,00% 50,00%<br />

Av. Fabril do Norte, 1601 - Matosinhos - 45,00% 45,00%<br />

FERDOURO - Constr. Pontes e Ferrovias, ACE Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 - Porto - 45,00% 45,00%<br />

GPCC - <strong>Grupo</strong> Português de Construção de<br />

Infraestruturas de Gás Natural, ACE<br />

GPCIE - <strong>Grupo</strong> Português de Construção de<br />

Infrestruturas <strong>da</strong> Expo, ACE<br />

Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 - Porto - 25,00% 25,00%<br />

Quinta de Beirolas - Estaleiro<br />

Moscavide (Parque Expo) Stª Maria dos<br />

Olivais - 2685 Sacavém<br />

<strong>Grupo</strong> Construtor do Edifício Gil eanes, ACE Edifício Gil Eanes - Expo 98 - lotes<br />

1.13.03 e 1.14.01 - Santa Maria dos<br />

Olivais<br />

Molinorte Linha do Norte - Construção Civil, ACE Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 - 4000-478<br />

Porto<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, Engil, ACE - (Hosp. De Tomar) Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 - 4000-478<br />

Porto<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, Engil, Mota, ACE Rua Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 - 4000-478<br />

Porto<br />

- 25,00% 25,00%<br />

- 50,00% 50,00%<br />

- 23,50% 23,50%<br />

- 50,00% 50,00%<br />

- 37,50% 37,50%<br />

Teisomar - Obras Marítimas, ACE Avª República, 42 - 1000 Lisboa - 50,00% 50,00%<br />

REVIA - Redes Rodoviárias e ferroviárias de<br />

Angola, L<strong>da</strong>.<br />

Rua Assalto de Monca<strong>da</strong>, 9 - R/C<br />

Luan<strong>da</strong> - Angola<br />

Percentagem do capital detido<br />

- 22,00% 22,00%<br />

As empresas constantes na relação acima são Agrupamentos Complementares de Empresas cujos<br />

projectos se encontram praticamente concluídos. Os activos, passivos, rendimentos e resultados destas<br />

Empresas à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 são como seguem:<br />

% Activo Capitais Resultado<br />

Empresas Participação Líquido Passivo Próprios Gastos Rendimentos Líquido<br />

ÁGUAMINHO - Constr. Abastecimento Águas, ACE (a) 45,00% 85 85 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Construção Estação Trat. Das Águas do Paiva, ACE 50,00% 34.116 34.116 -<br />

209 209 -<br />

Engil, <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, Mota - Hosp. Vale do Sousa, ACE (a) 45,00% 3.901.091 3.890.425 10.667 10.667 823 11.490<br />

GPCC - <strong>Grupo</strong> Português de Construção de Infraestruturas de Gás Natural, ACE 25,00% 271.591 271.591 -<br />

59.755 59.755 -<br />

GPCIE - <strong>Grupo</strong> Português de Construção de Infraestruturas <strong>da</strong> Expo, ACE 25,00% 113.767 113.767 -<br />

32.378 32.378 -<br />

<strong>Grupo</strong> Construtor do Edifício Gil Eanes, ACE 50,00% 265.990 265.990 -<br />

37.866 37.866 -<br />

Molinorte Linha do Norte - Construção Civil, ACE (b) 23,50% 419.871 419.343 528 528 -<br />

528<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, Engil, ACE - (Hosp. de Tomar) (a) 50,00% 112.120 112.120 -<br />

-<br />

997 997<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, Engil, Mota, ACE (b) 37,50% 333.895 333.895 -<br />

-<br />

24.341 24.341<br />

Teisomar - Obras Marítimas, ACE 50,00% 1.100 -<br />

1.100 -<br />

-<br />

-<br />

Total<br />

a) Contas referentes a 31 de Dezembro de 2007<br />

a) Contas referentes a 31 de Dezembro de 2006<br />

5.453.626 5.441.331 12.295 141.403 156.369 37.356<br />

19


7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS<br />

As principais activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s pelo <strong>Grupo</strong> são agrupa<strong>da</strong>s nos seguintes segmentos de negócio:<br />

- Construção civil e obras públicas<br />

- Indústrias relaciona<strong>da</strong>s com a activi<strong>da</strong>de de construção civil<br />

- Imobiliária<br />

- Concessões<br />

Partindo <strong>da</strong> <strong>informa</strong>ção financeira consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s áreas de negócio, apresenta-se a seguinte<br />

discriminação dos resultados por segmentos a 31 de Dezembro de 2008:<br />

Construção Indústrias<br />

Civil e Obras relaciona<strong>da</strong>s<br />

Públicas<br />

Réditos:<br />

Ven<strong>da</strong>s externas 721.553.255 63.250.437<br />

Ven<strong>da</strong>s intersegmentais 4.511.353 33.245.724<br />

Réditos Totais 726.064.607 96.496.161<br />

Imobiliário Concessões Participações<br />

financeiras<br />

1.775.558<br />

3.664.118<br />

5.439.675<br />

48.102.002<br />

5.983<br />

48.107.985<br />

69.880<br />

9.184.362<br />

9.254.242<br />

Eliminações Consoli<strong>da</strong>do<br />

-<br />

(50.611.540)<br />

(50.611.540)<br />

834.751.131<br />

-<br />

834.751.131<br />

Resultado segmentado 36.375.606 3.078.730 (1.616.555) 15.864.716 (2.343.162) (187.648) 51.171.687<br />

Gastos <strong>da</strong> empresa não imputados -<br />

Resultado operacional <strong>da</strong>s<br />

activi<strong>da</strong>des continua<strong>da</strong>s<br />

Resultado liquido <strong>da</strong>s operações<br />

descontinua<strong>da</strong>s<br />

36.375.606<br />

Gastos de juros (10.933.298)<br />

Proveitos de juros 5.023.908<br />

Partes de lucros líquidos em Associa<strong>da</strong>s (169.410)<br />

Outros ganhos e per<strong>da</strong>s financeiros (5.948.652)<br />

Impostos s/ lucros (4.869.170)<br />

Resultado <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des ordinárias 19.478.984<br />

Interesses minoritários (67.552)<br />

Resultado líquido atribuível ao grupo 19.546.535<br />

Outras Informações:<br />

Activos do segmento 874.328.290<br />

Investimento em associa<strong>da</strong>s 537.577<br />

3.078.730<br />

(1.438.918)<br />

269.055<br />

(34.234)<br />

29.982.540<br />

(99.414)<br />

31.757.760<br />

96.999<br />

31.660.761<br />

(1.616.555)<br />

(1.673.974)<br />

500.912<br />

(44.374)<br />

(99.334)<br />

290.853<br />

(2.642.472)<br />

(7.376)<br />

(2.635.097)<br />

73.748.694 117.864.497<br />

149.043 349.835<br />

15.864.716<br />

(22.371.235)<br />

2.756.148<br />

13.872<br />

263.743<br />

752.032<br />

(2.720.725)<br />

(40.184)<br />

(2.680.541)<br />

417.991.220<br />

2.552.373<br />

(2.343.162)<br />

(10.663.885)<br />

4.023.246<br />

-<br />

32.297.455<br />

2.491.083<br />

25.804.737<br />

-<br />

25.804.737<br />

396.421.736<br />

12.000<br />

(187.648)<br />

4.982.830<br />

(5.001.179)<br />

(1.345)<br />

(63.529.479)<br />

247.288<br />

(63.489.532)<br />

-<br />

(63.489.532)<br />

(503.593.645)<br />

(1.399)<br />

51.171.687<br />

-<br />

(42.098.479)<br />

7.572.089<br />

(235.490)<br />

(7.033.728)<br />

(1.187.328)<br />

8.188.751<br />

(18.113)<br />

8.206.863<br />

1.376.760.792<br />

3.599.429<br />

Activos totais consoli<strong>da</strong>dos 1.380.360.221<br />

Passivos do segmento 746.608.101 23.497.214 41.501.796 421.921.484 222.281.240 (214.275.828) 1.241.534.008<br />

Passivos totais consoli<strong>da</strong>dos 1.241.534.008<br />

Depreciações<br />

Outros gastos não desembolsados<br />

10.600.686<br />

diferentes <strong>da</strong> depreciação 1.171.137<br />

2.458.115<br />

251.227<br />

1.570.779<br />

1.439.761<br />

17.333.855<br />

622.817<br />

Aquisições de activos fixos<br />

tangíveis e intangíveis no período 32.967.883 2.025.102 2.615.267 2.853.365 3.542.194 -<br />

A discriminação dos resultados por segmentos a 31 de Dezembro de 2007 é como segue:<br />

-<br />

-<br />

(24.872)<br />

-<br />

32.561.379<br />

2.862.125<br />

44.003.811<br />

20


Construção<br />

Civil e Obras<br />

Públicas<br />

Réditos:<br />

Ven<strong>da</strong>s externas 471.733.073<br />

Ven<strong>da</strong>s intersegmentais 8.113.886<br />

Réditos Totais 479.846.959<br />

Indústrias<br />

relaciona<strong>da</strong>s<br />

70.255.563<br />

28.632.423<br />

98.887.986<br />

Imobiliário Concessões Participações<br />

financeiras<br />

6.190.108<br />

3.164.635<br />

9.354.743<br />

2.272.630<br />

-<br />

2.272.630<br />

89.428<br />

7.582.964<br />

7.672.392<br />

Eliminações Consoli<strong>da</strong>do<br />

- 550.540.801<br />

(47.493.908) -<br />

(47.493.908) 550.540.801<br />

Resultado segmentado 20.720.193 6.956.115 50.527 (911.311) (3.177.137) (146.506) 23.491.882<br />

Gastos <strong>da</strong> empresa não imputados -<br />

Resultado operacional <strong>da</strong>s<br />

activi<strong>da</strong>des continua<strong>da</strong>s<br />

20.720.193 6.956.115 50.527 (911.311) (3.177.137) (146.506) 23.491.882<br />

Resultado liquido <strong>da</strong>s operações<br />

descontinua<strong>da</strong>s<br />

-<br />

Gastos de juros (10.412.840) (1.788.529) (1.290.919) (2.313.262) (7.256.416) 5.176.233 (17.885.735)<br />

Proveitos de juros 7.987.833 376.111 537.350 2.321.447 1.150.358 (5.176.233) 7.196.867<br />

Partes de lucros líquidos em Associa<strong>da</strong>s 14.523 64.495 (1.792) 3.791.118<br />

-<br />

(54) 3.868.290<br />

Outros ganhos e per<strong>da</strong>s financeiros (2.601.263) (1.363.075) (76.244) 1.021.377 11.796.291 (12.900.000) (4.122.913)<br />

Impostos s/ lucros (3.594.449) (388.062) 159.220 1.063.465 2.572.466<br />

- (187.359)<br />

Resultado <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des ordinárias 12.113.997 3.857.055 (621.858) 4.972.835 5.085.562 (13.046.560) 12.361.032<br />

Interesses minoritários 207.427 114.013 -<br />

-<br />

-<br />

- 321.440<br />

Resultado líquido atribuível ao grupo 11.906.570 3.743.043 (621.858) 4.972.835 5.085.562 (13.046.560) 12.039.592<br />

Outras Informações:<br />

Activos do segmento 459.882.784 105.511.172 110.560.509 134.935.546 319.519.488 (338.099.203) 792.310.296<br />

Investimento em associa<strong>da</strong>s 670.882 186.866 328.208 19.291.212 10.000<br />

(54) 20.487.113<br />

Activos totais consoli<strong>da</strong>dos 812.797.409<br />

Passivos do segmento 352.644.408 69.711.977 31.105.591 131.692.571 169.874.982 (78.475.658) 676.553.870<br />

Passivos totais consoli<strong>da</strong>dos 676.553.870<br />

Depreciações<br />

Outros gastos não desembolsados<br />

7.546.777<br />

diferentes <strong>da</strong> depreciação 1.336.056<br />

2.679.486<br />

25.389<br />

1.537.285<br />

1.394.729<br />

86.098<br />

246.394<br />

Aquisições de activos fixos<br />

tangíveis e intangíveis no período 30.575.195 3.038.961 3.213.517 297.193 2.048.594 -<br />

As transacções intersegmentos são efectua<strong>da</strong>s a valores de mercado.<br />

- As ven<strong>da</strong>s e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se <strong>da</strong> seguinte forma:<br />

-<br />

-<br />

(2.640)<br />

Réditos de ven<strong>da</strong>s por mercados geográficos 31-Dez-2008 % 31-Dez-2007 %<br />

Portugal 417.908.557 50,07% 178.923.782 32,50%<br />

Angola 305.258.643 36,57% 228.217.902 41,45%<br />

E.U.A. 40.193.287 4,82% 95.016.747 17,26%<br />

S. Tomé e Príncipe 8.238.463 0,99% 14.523.690 2,64%<br />

Moçambique 22.801.079 2,73% 16.385.796 2,98%<br />

Guiné 12.005.839 1,44% 8.823.521 1,60%<br />

Roménia 7.373.437 0,88% 136.718 0,02%<br />

Israel 5.594.968 0,67% 1.557.720 0,28%<br />

Argélia 9.087.444 1,09% 3.782.103 0,69%<br />

Marrocos 5.246.335 0,63% 2.460.029 0,45%<br />

Outros 1.043.079 0,12% 712.794 0,13%<br />

Totais 834.751.131 100,00% 550.540.801 100,00%<br />

-<br />

12.093.401<br />

2.756.174<br />

39.173.460<br />

- Os activos líquidos e investimentos em activos tangíveis distribuem-se por mercados geográficos como<br />

segue:<br />

21


Activos líquidos:<br />

- Activos intangíveis 79.283.328<br />

- Activos fixos tangíveis 417.511.715<br />

- Investimentos financeiros 15.076.419<br />

- Inventários 87.788.273<br />

- Dívi<strong>da</strong>s de terceiros 195.922.016<br />

- Disponibili<strong>da</strong>des 47.352.156<br />

- Activos por impostos diferidos 8.683.421<br />

Portugal Angola E.U.A. Moçambique<br />

-<br />

90.659.431<br />

-<br />

60.160.108<br />

128.163.003<br />

10.778.515<br />

-<br />

8.739.491<br />

14.311.966<br />

-<br />

7<br />

26.560.821<br />

5.763.683<br />

5.225.564<br />

-<br />

2.071.014<br />

41.807<br />

2.398.145<br />

4.865.564<br />

2.078.591<br />

-<br />

S.Tomé e<br />

Príncipe<br />

54.187<br />

2.917.985<br />

-<br />

226.697<br />

1.408.406<br />

21.018<br />

-<br />

Guiné Roménia Outros Total<br />

-<br />

4.000.083<br />

-<br />

1.858.380<br />

4.126.378<br />

8.358<br />

-<br />

-<br />

2.100.454<br />

243.101<br />

-<br />

9.210.678<br />

16.320<br />

-<br />

369<br />

49.857<br />

6.420.192<br />

-<br />

4.837.482<br />

736.458<br />

-<br />

88.077.375<br />

533.622.505<br />

21.781.526<br />

152.431.603<br />

375.094.348<br />

66.755.099<br />

13.908.985<br />

- Outros activos 61.670.084 39.269.601 6.608.701 8.370.046 1.105.845 5.891.646 4.634.865 1.137.992 128.688.780<br />

Totais 913.287.412 329.030.658 67.210.233 19.825.167 5.734.138 15.884.845 16.205.418 13.182.350 1.380.360.221<br />

Investimentos realizados no Exercício de 2008:<br />

- Activos fixos tangíveis e intangíveis 11.811.909<br />

28.233.276<br />

639.330<br />

290.046<br />

2.611.546<br />

63.674<br />

27.557<br />

326.473<br />

44.003.811<br />

Totais 11.811.909 28.233.276 639.330 290.046 2.611.546 63.674 27.557 326.473 44.003.811<br />

8. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO INTANGÍVEL<br />

a) Activo Bruto<br />

O movimento ocorrido no valor bruto dos activos intangíveis é como segue:<br />

Variação no Efeito de Transfer.<br />

Activos intangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambial e Abates Saldo Final<br />

Goodwill 5.962.136 - 81.768.523 -<br />

Outros activos intangíveis 17.875 498.436 668 -<br />

5.980.011 498.436 81.769.191 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- 87.730.659<br />

(2.810) 514.169<br />

(2.810) 88.244.828<br />

O goodwill registado na coluna “Saldo inicial” respeita na totali<strong>da</strong>de à aquisição <strong>da</strong> participa<strong>da</strong> Indáqua –<br />

Indústria e Gestão de Águas, S.A..<br />

A Empresa Indáqua e suas participa<strong>da</strong>s foram avalia<strong>da</strong>s mediante a aplicação do “Discounted Cash-Flow”,<br />

através <strong>da</strong> metodologia de free cash flow to firm (a Indáqua) e free cash-flow para o accionista (as<br />

participa<strong>da</strong>s). Para esta avaliação os fluxos financeiros usados foram os relativos ao plano de negócios de<br />

ca<strong>da</strong> empresa, traduzidos nos modelos financeiros de ca<strong>da</strong> empresa/concessão. Foram ain<strong>da</strong> utilizados os<br />

seguintes pressupostos financeiros:<br />

Prémio de risco de mercado: 5.5%<br />

Taxa de juro sem risco equivalente a yields <strong>da</strong>s OT’s a 10 anos<br />

Euribor a 6 meses – calcula<strong>da</strong> com base na forward yieald curve (30 anos)<br />

Beta dos activos: 0,40<br />

A percentagem de participação do grupo vezes o valor <strong>da</strong> empresa assim determinado é muito superior ao<br />

valor registado no balanço, razão pela qual não foi regista<strong>da</strong> qualquer impari<strong>da</strong>de durante o exercício em<br />

análise.<br />

No exercício de 2008, a <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>, S.A. celebrou com a SC – Engenharia e<br />

Promoção Imobiliária, <strong>SGPS</strong>, S.A., integra<strong>da</strong> na Sonae Capital, <strong>SGPS</strong>, S.A., o contrato definitivo de<br />

aquisição <strong>da</strong>s acções que representam a totali<strong>da</strong>de do capital social <strong>da</strong> Contacto – Socie<strong>da</strong>de de<br />

Construção, S.A.. Desta aquisição resultou o apuramento de um goodwill de 44.134.341 Euros registado na<br />

rubrica “Goodwill”, determinado como segue:<br />

22


Custo <strong>da</strong> concentração 81.500.000<br />

Justo valor dos activos e passivos adquiridos 37.365.659<br />

Goodwill 44.134.341<br />

O resultado líquido do exercício de 2008 <strong>da</strong> Contacto – Socie<strong>da</strong>de de Construção, S.A. foi de 6.137.492<br />

Euros.<br />

Durante o exercício de 2008 foram obti<strong>da</strong>s as autorizações inerentes à aquisição dos 13,33% do capital<br />

social <strong>da</strong> Scutvias – Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A. resultando numa participação efectiva total de<br />

33.33%. Desta aquisição resultou o apuramento de um goodwill de 28.128.844 Euros registado na rubrica<br />

“Goodwill”, determinado como segue:<br />

Custo <strong>da</strong> concentração 36.583.321<br />

Justo valor dos activos e passivos adquiridos 8.454.477<br />

Goodwill 28.128.844<br />

O resultado líquido do exercício de 2008 <strong>da</strong> Scutvias – Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A. foi de 4.103.408<br />

Euros.<br />

O <strong>Grupo</strong> adquiriu no segundo semestre de 2007, conforme anunciado nas respectivas demonstrações<br />

financeiras, uma participação de 75% do capital social <strong>da</strong> Hidroequador Santomense – Exploração de<br />

Centrais Hidroeléctricas, L<strong>da</strong>. À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2007 esta participação encontrava-se regista<strong>da</strong><br />

pelo custo de aquisição uma vez que o <strong>Grupo</strong> encontrava-se ain<strong>da</strong> em fase de exercício de determinação do<br />

justo valor dos activos e passivos <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Durante o exercício de 2008 foi determinado o justo<br />

valor dos referidos activos e passivos (determinado com referência à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2007)<br />

tendo-se registado um goodwill de 765.846 Euros.<br />

O resultado líquido do exercício de 2008 <strong>da</strong> Hidroequador Santomense – Exploração de Centrais<br />

Hidroeléctricas, L<strong>da</strong>. foi de 1.789 Euros.<br />

No exercício de 2008, a <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> América, INC. celebrou com a Chester W. Prince, socie<strong>da</strong>de<br />

individual sedea<strong>da</strong> na Flori<strong>da</strong> – E.U.A. o contrato de aquisição <strong>da</strong>s acções que representam a totali<strong>da</strong>de do<br />

capital social <strong>da</strong> Prince Contracting, LLC. Desta aquisição resultou o apuramento de um goodwill de<br />

8.739.491 Euros registado na rubrica “Goodwill”, determinado como segue:<br />

Custo <strong>da</strong> concentração 24.302.379<br />

Justo valor dos activos e passivos adquiridos 15.562.888<br />

Goodwill 8.739.491<br />

O resultado líquido gerado pela Prince Contracting, LLC desde a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua integração no perímetro de<br />

consoli<strong>da</strong>ção até 31 de Dezembro de 2008 foi de 2.490.595 Euros.<br />

À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 não existem compromissos contratuais para a aquisição de activos fixos<br />

intangíveis nem foram reconheci<strong>da</strong>s despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no<br />

período.<br />

O valor evidenciado na coluna “Variação no perímetro” na rubrica “Outros activos intangíveis” respeita<br />

essencialmente a despesas incorri<strong>da</strong>s com proprie<strong>da</strong>de industrial e outros direitos pela associa<strong>da</strong> Scutvias –<br />

Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A..<br />

23


) Amortizações Acumula<strong>da</strong>s<br />

O movimento ocorrido no valor <strong>da</strong>s amortizações acumula<strong>da</strong>s dos activos intangíveis é como segue:<br />

Variação no Efeito de<br />

Activos intangíveis Saldo Inicial perímetro Reforço Regularizações conv cambial Saldo Final<br />

Outros activos intangíveis 8.170 136.951 22.488 (156) -<br />

8.170 136.951 22.488 (156) -<br />

9. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO FIXO TANGÍVEL<br />

a) Activo Bruto<br />

O movimento ocorrido no valor bruto dos activos fixos tangíveis é como segue:<br />

167.453<br />

167.453<br />

Variação no Efeito de Transfer.<br />

Activos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv cambial e Abates Saldo Final<br />

Terrenos e edifícios 240.110.007 295.030.291 8.457.262 (803.461) 128.768 (4.034.901) 538.887.966<br />

Equipamento básico 100.968.091 16.486.186 17.151.614 (2.713.641) 33.224 (356.060) 131.569.415<br />

Imobilizações em curso 10.273.117 930 7.943.230 -<br />

1.447 (9.010.173) 9.208.551<br />

Outros activos fixos tangíveis 36.607.440 13.087.426 8.531.283 (516.289) 46.317 1.597.505 59.353.681<br />

387.958.655 324.604.833 42.083.389 (4.033.391) 209.756 (11.803.630) 739.019.613<br />

Do total reportado na coluna Transferências e Abates na rubrica “Terrenos e edifícios”, salienta-se a<br />

transferência do edifício onde se encontra instalado o Hotel Star Inn, pelo valor de 7.243.855 Euros para<br />

Investimentos financeiros e a transferência do edifício de escritórios, no valor de 2.827.406 Euros, de<br />

Terrenos e edifícios para Inventários.<br />

Na coluna “Aumentos” <strong>da</strong>s rubricas “Terrenos e edifícios”, “Equipamento básico”, “Imobilizações em curso” e<br />

“Outros activos fixos tangíveis” encontram-se registados trabalhos para a própria empresa nos montantes de<br />

6.103.906 Euros, 112.815 Euros, 250.913 Euros e 450.134 Euros, respectivamente.<br />

A <strong>informa</strong>ção relativa aos valores brutos do imobilizado corpóreo concessionado para o exercício findo em<br />

31 de Dezembro de 2008 pode ser analisa<strong>da</strong> como segue:<br />

Activos tangíveis<br />

Saldo Inicial<br />

Variação no<br />

perímetro<br />

Aumentos Alienações<br />

Terrenos e edifícios 69.553.871 294.745.941 294.496 -<br />

Equipamento básico 1.746.564 58.857 81.855 -<br />

Imobilizações em curso 1.703.948 930 9.965 -<br />

Outros activos fixos tangíveis 483.480 542.628 32.495 -<br />

73.487.863 295.348.356 418.811 -<br />

Transf. e<br />

Abates<br />

Regularizações Saldo Final<br />

1.540.996 -<br />

(3.259) -<br />

(1.550.000) -<br />

(42.598) -<br />

(54.862) -<br />

366.135.304<br />

1.884.017<br />

164.843<br />

1.016.005<br />

369.200.169<br />

À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 todo o imobilizado concessionado tem origem no segmento de negócio<br />

<strong>da</strong>s Concessões.<br />

b) Amortizações Acumula<strong>da</strong>s<br />

O movimento ocorrido no valor <strong>da</strong>s amortizações acumula<strong>da</strong>s dos activos fixos tangíveis é como segue:<br />

24


Variação Anulação Efeito de<br />

Activos fixos tangíveis Saldo Inicial no perímetro Reforço Reversão conv cambial Saldo Final<br />

Terrenos e edifícios 42.508.591 45.456.833 20.458.884 (2.446.979) (718) 105.976.610<br />

Equipamento básico 49.916.282 11.413.506 7.625.489 (1.860.278) 6.797 67.101.797<br />

Outros activos fixos tangíveis 22.279.220 6.671.015 4.476.063 (1.133.867) 26.270 32.318.701<br />

114.704.093 63.541.354 32.560.436 (5.441.124) 32.349 205.397.108<br />

À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a<br />

aquisição de activos fixos tangíveis.<br />

A <strong>informa</strong>ção relativa aos valores <strong>da</strong>s amortizações do imobilizado corpóreo concessionado para o exercício<br />

findo em 31 de Dezembro de 2008 pode ser analisa<strong>da</strong> como segue:<br />

Activos tangíveis<br />

Saldo Inicial<br />

Variação no<br />

perímetro<br />

Aumentos Alienações<br />

Terrenos e edifícios 4.237.484 45.442.944 16.852.538 -<br />

Equipamento básico 1.216.267 40.161 263.886 -<br />

Outros activos fixos tangíveis 360.383 427.070 92.398 -<br />

5.814.134 45.910.176 17.208.821 -<br />

Transf. e<br />

Abates<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Regularizações Saldo Final<br />

(866) 66.532.101<br />

(3.259) 1.517.055<br />

(41.952) 837.899<br />

(46.077) 68.887.055<br />

A <strong>informa</strong>ção relativa aos valores líquidos do imobilizado incorpóreo e do imobilizado corpóreo por segmento<br />

de relato primário à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 pode ser analisa<strong>da</strong> como segue:<br />

Construção Civil e<br />

Obras Públicas<br />

Indústrias<br />

Relaciona<strong>da</strong>s Imobiliário Concessões<br />

Participações<br />

Financeiras<br />

Goodwill 52.873.832 -<br />

- 34.856.826 -<br />

Outros activos intangíveis 8.926 2.297 906 334.588 -<br />

Total de activos fixos intangíveis 52.882.758 2.297 906 35.191.414 -<br />

Total<br />

87.730.658<br />

346.717<br />

88.077.375<br />

Terrenos e edifícios 55.635.161 2.034.975 73.717.564 301.993.588 (469.932) 432.911.356<br />

Equipamento básico 54.973.545 8.572.767 249.781 671.525 - 64.467.618<br />

Outros activos fixos tangíveis 21.728.889 273.093 626.901 219.856 4.186.241 27.034.980<br />

Imobilizações em curso 4.151.598 426.109 2.155.886 2.474.958 - 9.208.551<br />

Total de activos fixos tangíveis 136.489.193 11.306.944 76.750.132 305.359.927 3.716.309 533.622.505<br />

A participa<strong>da</strong> Scutvias – Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A. celebrou em 13 de Setembro de 1999 um<br />

Contrato de Concessão com Estado Português através do qual lhe foi atribuí<strong>da</strong> a concessão “SCUT <strong>da</strong> Beira<br />

Interior”. Neste contrato ficaram definidos, entre outros aspectos, o prazo de concessão de 30 anos, bem<br />

como outras disposições relaciona<strong>da</strong>s com pagamentos, garantias, responsabili<strong>da</strong>des, financiamento e<br />

outros assuntos relativos à activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Empresa. Os poderes de fiscalização do cumprimento <strong>da</strong>s<br />

obrigações <strong>da</strong> Empresa emergentes do Contrato de Concessão, são exercidos pelo Ministério <strong>da</strong>s Finanças<br />

para os aspectos económicos e financeiros e pelo Ministério <strong>da</strong>s Obras Públicas, Transportes e Habitação<br />

nos demais.<br />

A concessão apresenta duas fases distintas: (i) o Período Pré-Operacional, que decorreu desde o início <strong>da</strong><br />

Concessão até 31 de Dezembro de 2004 e (ii) o Período Operacional, com início em 1 de Janeiro de 2005 e<br />

que irá até 2029.<br />

Em Janeiro de 2005, a SCUTVIAS entrou no Período Operacional <strong>da</strong> Concessão, correspondendo esta <strong>da</strong>ta<br />

ao início efectivo <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de, no qual as receitas correspondem efectivamente à valorização do tráfego<br />

que circula na autoestra<strong>da</strong>, de acordo com os níveis de tarifa estabelecidos no contrato de concessão.<br />

25


Adicionalmente, ao abrigo do contrato de concessão, o Estado Português pôs à disposição <strong>da</strong> Scutvias<br />

alguns troços já construídos, os quais reverterão para o Concedente no fim do período de concessão.<br />

Em 31 de Dezembro de 2008, o valor <strong>da</strong>s imobilizações líqui<strong>da</strong>s incluí<strong>da</strong>s no balanço consoli<strong>da</strong>do afectas à<br />

activi<strong>da</strong>de concessiona<strong>da</strong>, e que de acordo com o contrato de concessão, no final do mesmo reverterão a<br />

favor do Estado Português (exercício de 2029), sem qualquer compensação para a Scutvias, ascendem a<br />

234.179.546 Euros. Estas imobilizações estão sujeitas ao regime de domínio público e afectas à activi<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> Empresa, que as pode administrar no âmbito do contrato de concessão, mas não pode dispor <strong>da</strong>s<br />

mesmas no que diz respeito ao regime de comércio jurídico privado.<br />

Não foram reconheci<strong>da</strong>s durante o exercício per<strong>da</strong>s (ou reversão de per<strong>da</strong>s) por impari<strong>da</strong>de relativamente a<br />

activos fixos tangíveis.<br />

10. INFORMAÇÃO SOBRE OS BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA E OPERACIONAL<br />

Locação Financeira<br />

O <strong>Grupo</strong> possui activos fixos tangíveis incluídos no balanço em regime de locação financeira. À <strong>da</strong>ta de 31<br />

de Dezembro de 2008 o valor contabilístico desses bens é como segue:<br />

Locação financeira Imob. Bruto Amort Acum. Imob. Líquido<br />

Terrenos e Edifícios 649.409 111.511 537.898<br />

Equipamento básico 15.261.963 2.638.221 12.623.742<br />

Outros activos fixos tangíveis 6.556.154 1.161.508 5.394.646<br />

22.467.526 3.911.240 18.556.286<br />

A responsabili<strong>da</strong>de do <strong>Grupo</strong> por estes contratos é como segue:<br />

Curto Prazo 7.994.238<br />

Médio e Longo Prazo 9.017.157<br />

A reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos <strong>da</strong>s locações financeiras à <strong>da</strong>ta do balanço e<br />

o seu valor presente, por períodos, é como segue:<br />

31-Dez-08<br />

Pagamentos mínimos <strong>da</strong> locação financeira:<br />

2009 8.854.801<br />

2010 4.765.162<br />

2011 4.878.088<br />

2012 152.490<br />

2013 -<br />

2014 -<br />

após 2014 -<br />

18.650.542<br />

Actualização/Juros 1.639.146<br />

Valor presente dos pagamentos<br />

mínimos <strong>da</strong> locação financeira 17.011.396<br />

Corrente 7.994.239<br />

Não Corrente 9.017.157<br />

26


Os contratos de locação financeira vencem juros a taxa de mercado e têm períodos de vi<strong>da</strong> útil definidos.<br />

Não existem à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 ren<strong>da</strong>s contingentes nem restrições respeitantes a<br />

dividendos (ou qualquer dívi<strong>da</strong> adicional) associa<strong>da</strong>s aos contratos de locação financeira em vigor.<br />

Adicionalmente, o <strong>Grupo</strong> realizou duas operações de lease-back imobiliário cujo passivo se encontra<br />

apresentado no balanço consoli<strong>da</strong>do como “Empréstimos bancários”. À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 o<br />

passivo de curto prazo e o passivo de médio e longo prazo associados a estes contratos ascendem a<br />

1.336.236 Euros e 16.475.242 Euros, respectivamente.<br />

As principais condições associa<strong>da</strong>s aos contratos de lease-back imobiliário são as seguintes:<br />

Locação Operacional<br />

Contrato Contrato de locação financeira Imobiliário nº 450003696<br />

Data do contrato 28 de Dezembro de 2005<br />

Locador Banco Comercial Português, S.A.<br />

Locatário Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A.<br />

Objecto Aquisição com financiamento de benfeitorias de imóveis<br />

alienados pela HABITOP - Socie<strong>da</strong>de Imobiliária S.A. e pela<br />

CIAGEST - Imobiliária e Gestão S.A.<br />

Valor do financiamento Valor total financiado: 17.352.500 Euros<br />

Valor residual 2% do valor total do financiamento<br />

Prazo 15 anos<br />

Número de ren<strong>da</strong>s 60 ren<strong>da</strong>s, antecipa<strong>da</strong>s<br />

Periodici<strong>da</strong>de Trimestral, com inicio em 25 de Março de 2006<br />

Taxa de juro Euribor a 3 meses + 1,750%<br />

Contrato Contrato de locação financeira Imobiliário nº 450007448<br />

Data do contrato 29 de Fevereiro de 2008<br />

Locador Banco Comercial Português, S.A.<br />

Locatário Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A.<br />

Objecto Fracções de prédio urbano sito na Rua Alvaro Pais, Rua Sousa<br />

Lopes e Rua Julieta Ferrão - Lisboa<br />

Valor do financiamento Valor total financiado: 3.000.000 Euros<br />

Valor residual 300.000 Euros<br />

Prazo 12 anos<br />

Número de ren<strong>da</strong>s 48 ren<strong>da</strong>s, antecipa<strong>da</strong>s<br />

Periodici<strong>da</strong>de Trimestral, com inicio em 25 de Maio de 2008<br />

Taxa de juro Euribor a 3 meses + 1,50%<br />

Durante o exercício de 2008 foram reconhecidos custos de 1.590.697 Euros relativos a ren<strong>da</strong>s de contratos<br />

de locação operacional.<br />

As ren<strong>da</strong>s de contratos de locação operacional (ren<strong>da</strong>s fixas) mantidos pelo <strong>Grupo</strong> em 31 de Dezembro de<br />

2008, essencialmente relativas a contratos de locação operacional de viaturas, apresentam os seguintes<br />

vencimentos:<br />

27


Vencimentos:<br />

2009 1.195.985<br />

2010 887.901<br />

2011 555.361<br />

2012 200.434<br />

2013 882<br />

2014 -<br />

2014 e seguintes -<br />

2.840.563<br />

11. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO ANUAL DOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS<br />

a) Activo Bruto<br />

O movimento ocorrido no valor bruto dos investimentos financeiros é como segue:<br />

Variação no Equivalência Transfer.<br />

Investimentos financeiros Saldo Inicial perímetro Efeito cambial Aumentos Alienações Patrimonial e Abates Saldo Final<br />

a)<br />

Proprie<strong>da</strong>des de investimento 320.314 -<br />

-<br />

-<br />

(94.498) -<br />

7.243.855 7.469.671<br />

Inv. fin. em equiv. patrimonial 13.437.882 (12.231.983) -<br />

300.974 (199.020) (289.484) (12.600) 1.005.770<br />

Emprést. a empresas associa<strong>da</strong>s 7.049.231 (4.736.071) -<br />

280.499 -<br />

-<br />

-<br />

2.593.659<br />

Outros investimentos financeiros 6.614.324 (764.941) (1.660) 6.912.319 (38.993) -<br />

(110.840) 12.610.208<br />

Adiant. por conta inv. financeiros 37.000.000 (37.000.000) -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

64.421.751 (54.732.995) (1.660) 7.493.792 (332.511) (289.484) 7.120.415 23.679.309<br />

O valor registado na coluna “Saldo inicial” na rubrica “Adiantamentos por conta de investimentos financeiros”<br />

respeitava a adiantamentos realizados no âmbito dos contratos-promessa de aquisição de acções <strong>da</strong><br />

Scutvias, tendentes ao aumento <strong>da</strong> participação do <strong>Grupo</strong> nesta participa<strong>da</strong>, regularizados por via <strong>da</strong><br />

concretização do negócio.<br />

O <strong>Grupo</strong> adquiriu uma participação de 75% no capital social <strong>da</strong> Hidroequador Santomense – Exploração de<br />

Centrais Hidroeléctricas, L<strong>da</strong>., que por sua vez detém uma participação de 60% no capital social <strong>da</strong><br />

Hidroeléctrica STP, L<strong>da</strong>. pelo valor de 800.000 Euros. À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2007 esta participação<br />

encontrava-se regista<strong>da</strong> pelo custo de aquisição na rubrica “Outros investimentos financeiros” uma vez que<br />

o <strong>Grupo</strong> se encontrava ain<strong>da</strong> em fase de exercício de determinação do justo valor dos activos e passivos<br />

<strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s empresas. Durante o exercício de 2008 foi determinado o justo valor dos activos e dos<br />

passivos e foi registado o goodwill associado a esta aquisição. Ambas as empresas foram integra<strong>da</strong>s no<br />

perímetro de consoli<strong>da</strong>ção pelo método integral.<br />

O valor registado na coluna “Transferências e Abates” na rubrica “Proprie<strong>da</strong>des de investimento” respeita à<br />

transferência do edifício onde se encontra instalado o Hotel Star Inn, proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> participa<strong>da</strong> Ciagest –<br />

Imobiliária e Gestão, S.A. de “Terrenos e Edifícios” para “Proprie<strong>da</strong>des de investimento”.<br />

O valor registado na coluna “Aumentos” na rubrica “Outros investimentos financeiros” respeita<br />

essencialmente à aquisição de 3% do capital social <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de Montinho de Monchique (Construções),<br />

S.A. e a suprimentos concedidos à mesma no valor de 165.000 Euros ca<strong>da</strong>, à aquisição de títulos do Banco<br />

Africano de Investimentos no valor de 3.146.193 Euros e ao empréstimo concedido pela participa<strong>da</strong><br />

Infraestructuras <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> <strong>Costa</strong> Rica, S.A. à Autopistas Del Sol, S.A., socie<strong>da</strong>de deti<strong>da</strong><br />

indirectamente pelo <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> em 17%, no montante de 3.380.184 Euros.<br />

À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 e 2007 a decomposição do saldo registado na rubrica “Outros<br />

investimentos financeiros” é como segue:<br />

28


31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Activos financeiros em instrumentos de capital próprio ao custo 4.271.327 5.958.510<br />

Activso financeiros em instrumentos de capital próprio ao justo valor por resultados 4.614.446 401.562<br />

Outros investimentos financeiros 3.724.435 254.252<br />

12.610.208 6.614.324<br />

Os investimentos financeiros em instrumentos de capital próprio estão registados ao valor de aquisição, com<br />

excepção dos que possuem cotação no mercado que se encontram registados a preços de mercado.<br />

b) Amortizações acumula<strong>da</strong>s e Ajustamentos de valor<br />

O movimento ocorrido no valor <strong>da</strong>s amortizações acumula<strong>da</strong>s e ajustamentos de valor dos investimentos<br />

financeiros é como segue:<br />

Variação Efeito de<br />

Investimentos financeiros Saldo Inicial no perímetro ReforçoRegularizações conv cambial Saldo Final<br />

Proprie<strong>da</strong>des de investimento 90.351 -<br />

Outros investimentos financeiros 170.133 35.052<br />

260.484 35.052<br />

419 1.411.256 -<br />

1.502.026<br />

191.278 (210) (496) 395.757<br />

191.697 1.411.046 (496) 1.897.783<br />

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 foram reconheci<strong>da</strong>s ren<strong>da</strong>s relativas a proprie<strong>da</strong>des<br />

de investimento no montante de 1.174 Euros.<br />

Não existiram no período gastos operacionais directos de proprie<strong>da</strong>des de investimento nem obrigações<br />

contratuais para comprar, construir ou desenvolver proprie<strong>da</strong>des de investimento ou para reparação,<br />

manutenção ou aumentos <strong>da</strong>s mesmas.<br />

À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 o valor contabilístico <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong>des de investimento reflecte o justo<br />

valor <strong>da</strong>s mesmas.<br />

12. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS<br />

Inventários 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 37.656.366 42.661.246<br />

Produtos e trabalhos em curso 77.393.119 43.766.828<br />

Produtos acabados e intermédios 34.593.669 33.157.716<br />

Mercadorias 3.504.128 2.816.239<br />

Adiantamentos p/conta de compras 2.279.915<br />

-<br />

Ajustamentos de valor (2.995.594) (1.648.795)<br />

152.431.603 120.753.233<br />

A <strong>informa</strong>ção relativa a contratos de construção em curso pode ser analisa<strong>da</strong> como segue:<br />

29


31-Dez-08<br />

Custos de construção incorridos até à <strong>da</strong>ta 1.157.222.101<br />

Custos de construção incorridos no ano 557.897.678<br />

Proveitos reconhecidos até à <strong>da</strong>ta 1.295.376.310<br />

Proveiros reconhecidos no ano 600.798.612<br />

Adiantamentos recebidos de clientes 79.595.751<br />

Retenções feitas por clientes 18.110.855<br />

Garantias <strong>da</strong><strong>da</strong>s a clientes 75.390.475<br />

Excesso de produção relativamente à facturação 27.162.890<br />

Défice de produção relativamente à facturação 31.667.228<br />

O detalhe dos principais “Produtos e trabalhos em curso” à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 é como segue:<br />

Empreita<strong>da</strong>s em curso 69.161.783<br />

Troia Resort - apartamentos <strong>da</strong> praia 6.211.486<br />

Troia Verde-Aparthotel Rosamar 5.396.632<br />

ROC - 112 casas, centro comunitário e infraestructuras na ZR6B 3.611.387<br />

SONANGOL - 324 FOGOS em Viana 3.491.209<br />

KINAXIXI Empreendimentos imobiliários - Shopping Center KINAXI 3.391.043<br />

SIVOL - Sana Luan<strong>da</strong> Royal Hotel 3.046.869<br />

Ministério Obras Públicas - Remodelação Palácio Presidencial 2.391.508<br />

Sonils-Diversos Trabalhos na Sonils 2.120.788<br />

SONILS - Ampliação <strong>da</strong> base <strong>da</strong> SONILS 1.921.452<br />

Sigma - Oemga Compound 1.860.000<br />

MARMAGNO - APARTHOTEL MAGNOLIAMAR 1.695.572<br />

TULIPAMAR - Acabamentos Aparthotel 1.466.302<br />

ANE - Ponte <strong>sobre</strong> o Rio Zambeze 1.463.373<br />

Ligne Taourirt / Beni Ansar ( Marrocos ) 1.266.411<br />

Ligne de Tanger ( Marrocos ) 1.229.790<br />

SONILS - Terminal de contentores na base <strong>da</strong> SONILS 927.864<br />

SONILS - Instalações <strong>da</strong> BP 868.882<br />

Heavy Ground - Edifício Sweet Dream 788.684<br />

SONANGOL - Sonair Hangar Renovation 773.220<br />

SONILS - Instalações <strong>da</strong> FMC 727.719<br />

El Gourzi/Toug. - Biskra ( Argélia ) 649.439<br />

CR ROCA - Edifício no Largo do Ambiente 631.206<br />

FORÇAUTO - Edíficio Farol Velho 599.246<br />

ATLANTIC TOWERS - Luan<strong>da</strong> 535.077<br />

Hotel S. João 507.082<br />

Outras empreita<strong>da</strong>s em curso (valores por obra inferiores a 500.000 Euros) 21.589.541<br />

Empreendimentos Imobiliários em curso 8.231.336<br />

Alcantara Mescal - Santo Amaro 102 C/D 2.247.558<br />

Alcantara Luis de Camões 38-40 Jacinta 1.130.218<br />

Bloco J - Rua Senhora do Porto 3.167.206<br />

Casas de Gaia 733.682<br />

Outros empreendimentos imobiliários em curso 952.672<br />

Total de Produtos e trabalhos em curso 77.393.119<br />

30


13. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS<br />

Dívi<strong>da</strong>s de terceiros 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Clientes c/c 326.423.379 180.071.708<br />

Clientes-títulos a receber 6.369.252 6.113.215<br />

Clientes de cobrança duvidosa 19.206.391 18.839.188<br />

Ajustamentos de valor (19.439.447) (18.231.991)<br />

Clientes 332.559.575 186.792.119<br />

Empresas participa<strong>da</strong>s e participantes 6.699.896 7.030.182<br />

Adiantamentos a fornecedores/fornecedores imobilizado 2.154.084 1.717.208<br />

Estado e outros entes públicos 11.433.465 17.314.399<br />

Outros devedores 24.479.996 24.039.777<br />

Ajustamentos de valor (5.230.390) (4.376.939)<br />

Outras dívi<strong>da</strong>s de terceiros 39.537.051 45.724.627<br />

A exposição do <strong>Grupo</strong> ao risco de crédito decorre <strong>da</strong>s contas a receber resultantes <strong>da</strong> normal activi<strong>da</strong>de<br />

comercial do <strong>Grupo</strong>, sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal <strong>da</strong>s contas a receber.<br />

Não existem à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 situações de concentração significativa de risco de crédito.<br />

Descrição <strong>da</strong> Empresa Por vencer 0 a 180 dias 181 a 360 dias 361 a 540 dias 541 a 720 dias + de 720 dias Total<br />

Soc. Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. 141.658.911 17.182.405 3.798.108 7.378.926 14.041.077 27.032.892 211.092.319<br />

CONTACTO - Soc. Construções, S.A. 10.170.466 30.107.709 257.722 113.877 607 123.452 40.773.832<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construction Services, LLC 7.044.782 2.250.918 2.489.198 4.212.756 -<br />

- 15.997.654<br />

CLEAR ANGOLA, S.A. 1.846.276 3.357.577 375.480 847.104 46.894 546.827 7.020.159<br />

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 6.052.367 690.632 139.890 296.711 430.561 -752.503 6.857.659<br />

Prince Contracting, LLC 5.315.481 863.452 -<br />

-<br />

-<br />

- 6.178.933<br />

CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. 4.588.511 1.168.575 159.499 41.824 10.696 189.292 6.158.397<br />

Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE 4.879.292 540.534 -<br />

-<br />

-<br />

- 5.419.826<br />

GCF - <strong>Grupo</strong> Construtor <strong>da</strong> Feira, ACE 630.450 3.320.377 -<br />

-<br />

-<br />

- 3.950.827<br />

Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. 325.111 3.288.644 21.808 1.366 3.801 20.674 3.661.404<br />

Israel Metro Builders - a Registered Partnership 3.093.680 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- 3.093.680<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Moçambique, <strong>SA</strong>RL 255.680 1.649.514 307.648 84.269 22.758 299.948 2.619.816<br />

OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 1.703.964 447.397 101.208 -50.258 19.484 - 2.221.795<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Serviços Técnicos e de Gestão, S.A. 43.959 - 1.640.835 -<br />

-<br />

- 1.684.794<br />

TRANSMETRO - Construção do Metrop. do Porto, ACE 1.597.229 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- 1.597.229<br />

Mota-Engil, SDC, MonteAdriano - Matosinhos, ACE 1.509.258 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- 1.509.258<br />

HidroAlqueva, ACE - 1.095.575 -<br />

-<br />

-<br />

- 1.095.575<br />

C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento, S.A. 106.882 771.883 57.529 31.886 33.910 34.187 1.036.277<br />

Porto Construction Group, LLC 221.986 624.527 816 11.752 7.449 24.464 890.994<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> S. Tomé e Principe - Construções, L<strong>da</strong> 34.719 792.301 -<br />

56.659 -<br />

439 884.117<br />

Nova Estação, ACE 497.313 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- 497.313<br />

NAVEGAIA - Instalações Industriais, S.A. 1.241 4.096 10.947 30.932 19.703 395.523 462.442<br />

Outras Empresas 484.914 632.309 119.421 58.440 69.385 354.610 1.719.079<br />

192.062.471 68.788.424 9.480.108 13.116.245 14.706.325 28.269.805 326.423.379<br />

O quadro supra evidencia por escalões de antigui<strong>da</strong>de os saldos de clientes c/c detidos pelas principais<br />

subsidiárias do <strong>Grupo</strong>. Parte substancial dos créditos correspondentes aos escalões de maior antigui<strong>da</strong>de<br />

são provenientes de enti<strong>da</strong>des públicas, não havendo risco de incobrabili<strong>da</strong>de.<br />

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os saldos <strong>da</strong> rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte<br />

composição:<br />

31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Imposto <strong>sobre</strong> o valor acrescentado 11.425.338 17.300.616<br />

Outros 8.126 13.783<br />

11.433.465 17.314.399<br />

31


14. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ACTIVOS CORRENTES<br />

Outros activos correntes 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Acréscimos de proveitos 72.495.017 37.832.231<br />

Custos diferidos 56.193.765 34.179.175<br />

128.688.782 72.011.406<br />

Em 31 de Dezembro de 2008 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:<br />

31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Acréscimos de proveitos<br />

Trabalhos executados não facturados 69.767.817 33.728.035<br />

Estimativa de receitas por ban<strong>da</strong> 749.900 -<br />

Outros acréscimos de proveitos 1.977.300 4.104.196<br />

72.495.016 37.832.231<br />

Custos diferidos<br />

Custos iniciais de arranque de obra 46.618.879 25.288.767<br />

Custos de montagem de operações de financiamento 5.256.783 5.336.105<br />

Outros custos diferidos 4.318.104 3.554.303<br />

56.193.765 34.179.175<br />

A rubrica “Custos de montagem de operações de financiamento” engloba, essencialmente, custos com a<br />

emissão de obrigações ocorri<strong>da</strong> no exercício de 2007 a repartir pelo respectivo prazo de liqui<strong>da</strong>ção.<br />

A rubrica “Estimativa de receitas por ban<strong>da</strong>” respeita a valores de receita de tráfego gerados e ain<strong>da</strong> não<br />

facturados.<br />

15. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES<br />

Caixa e seus equivalentes 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Depósitos bancários 65.004.783 30.387.454<br />

Caixa 1.750.316 1.847.829<br />

66.755.099 32.235.283<br />

À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2007 a totali<strong>da</strong>de do saldo apresentado respeita a saldos de caixa e seus<br />

equivalentes com recurso. Da totali<strong>da</strong>de do saldo apresentado à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008,<br />

23.013.272 Euros respeita a caixa e seus equivalentes sem recurso contabilizados sob a forma de depósitos<br />

a prazo decorrentes <strong>da</strong> empresa concessionária de auto-estra<strong>da</strong>s Scutvias - Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior,<br />

S.A..<br />

Os contratos de financiamento e de concessão contraídos pela associa<strong>da</strong> Scutvias – Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira<br />

Interior, S.A. obrigam à manutenção de saldos de depósitos equivalentes a 5/3 do montante do próximo<br />

vencimento do serviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>. Assim, à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 as contas de reservas sob a<br />

forma de depósitos à ordem ou a prazo incluí<strong>da</strong>s no balanço consoli<strong>da</strong>do ascendem ao montante acima<br />

referido (23.013.272 Euros).<br />

16. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E RESERVAS<br />

Na sequência <strong>da</strong> Assembleia-Geral extraordinária de 4 de Julho de 2006 que deliberou a renominalização <strong>da</strong>s<br />

acções de 5 euros para 1 euro, o capital social <strong>da</strong> <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> <strong>SGPS</strong>, S.A., totalmente subscrito e<br />

realizado, é composto por 160.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 1 Euro ca<strong>da</strong>, sendo<br />

32


133.000.000 de acções ordinárias e 27.000.000 de acções preferenciais. Estas últimas estão actualmente nas<br />

condições do disposto no artigo 342º. do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais pelo que gozam de direito de voto.<br />

Durante o exercício de 2008 o <strong>Grupo</strong> adquiriu 1.594.738 acções próprias que podem ser resumi<strong>da</strong>s como segue:<br />

Numero Descontos<br />

de acções e prémios Valor<br />

Saldo Inicial<br />

Compras 1.594.738 (287.992) 1.306.746<br />

Alienações -<br />

-<br />

-<br />

Saldo Final 1.594.738 (287.992) 1.306.746<br />

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, a socie<strong>da</strong>de adquiriu 1.594.738 acções próprias,<br />

ordinárias, de valor nominal unitário de 1 €, ao preço médio de 0,8194 €. Esta operação visou transmitir<br />

maior liquidez e protecção ao título numa altura de alguma perturbação dos mercados financeiros.<br />

A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser<br />

destinado ao reforço <strong>da</strong> “Reserva legal” até que esta represente pelo menos 20% do capital social. Esta<br />

reserva não é distribuível, a não ser em caso de liqui<strong>da</strong>ção, mas pode ser utiliza<strong>da</strong> para absorver prejuízos,<br />

depois de esgota<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as outras reservas, e para incorporação no capital.<br />

A reserva de conversão cambial reflecte as variações cambiais ocorri<strong>da</strong>s na transposição <strong>da</strong>s<br />

demonstrações financeiras de filiais em moe<strong>da</strong> diferente do Euro e não são passíveis de ser distribuí<strong>da</strong>s ou<br />

de ser utiliza<strong>da</strong>s para absorver prejuízos.<br />

As reservas de reavaliação não podem ser distribuí<strong>da</strong>s aos accionistas, excepto se se encontrarem<br />

totalmente amortiza<strong>da</strong>s ou se os respectivos bens objecto de reavaliação tiverem sido alienados.<br />

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 a associa<strong>da</strong> Scutvias – Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior,<br />

S.A. procedeu ao registo <strong>da</strong> alteração no justo valor do instrumento financeiro de cobertura de taxa de juro na<br />

rubrica “Reservas e resultados transitados”, no montante de -5.723.244 Euros. Adicionalmente a participa<strong>da</strong><br />

Intevias – Serviços e Gestão, S.A. contratou durante o exercício de 2008 um instrumento financeiro de<br />

cobertura de taxa de juro. À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 associado a este instrumento financeiro<br />

encontra-se regista<strong>da</strong> na rubrica “Reservas e resultados transitados” a quantia de 729.107 Euros.<br />

17. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS<br />

Em 31 de Dezembro de 2008 os empréstimos bancários, sob a forma de contas correntes cauciona<strong>da</strong>s,<br />

venciam juros à taxa média anual de 5,226 %.<br />

Os principais empréstimos bancários do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> vigentes à <strong>da</strong>ta de fecho do balanço e as<br />

respectivas condições são como segue:<br />

Holding<br />

A socie<strong>da</strong>de <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A. tem contrata<strong>da</strong> com um sindicato bancário a colocação e<br />

toma<strong>da</strong> firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 22.000 milhares de Euros, ao abrigo de um<br />

contrato programa válido até 19 de Junho de 2010. Em 31 de Dezembro de 2008 esta colocação estava a<br />

ser utiliza<strong>da</strong> na sua totali<strong>da</strong>de.<br />

Empréstimo contratado pelo <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A. junto <strong>da</strong> Caixa Central de Crédito Agrícola<br />

Mutuo no montante actual de 1.500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 6 prestações<br />

semestrais com termo em Junho de 2011.<br />

33


Empréstimo contratado pelo <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A. junto <strong>da</strong> Caixa de Depósitos no montante<br />

de 4.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 16 prestações trimestrais com termo em<br />

Março de 2013.<br />

Empréstimo contratado pelo <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A. junto do Banco BAI Europa no montante<br />

actual de 2.700 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 3 prestações mensais com termo em<br />

Março de 2009.<br />

Empréstimo obrigacionista contratado pelo <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A. no montante actual de<br />

20.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Novembro de 2015.<br />

Empréstimo obrigacionista contratado pelo <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A. no montante actual de<br />

80.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Dezembro de 2017.<br />

Área Construção<br />

Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A.<br />

junto <strong>da</strong> Caixa Nova no montante actual de 865 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Fevereiro e<br />

Março de 2009.<br />

Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto <strong>da</strong> Caixa Geral de<br />

Depósitos no montante actual de 1.789 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 13<br />

prestações trimestrais com termo em Janeiro de 2012.<br />

Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto <strong>da</strong> Caixa Nova no<br />

montante de 1.450 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 29 prestações semestrais com<br />

termo em Janeiro de 2023.<br />

Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto do Banco BPI no<br />

montante actual de 2.691 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 13 prestações trimestrais<br />

com termo em Fevereiro de 2012.<br />

Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto do Banco BPI no<br />

montante actual de 2.584 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações trimestrais<br />

com termo em Setembro de 2012.<br />

Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto do Banco Português de<br />

Negócios no montante actual de 1.250 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 15 prestações<br />

mensais com termo em Março de 2010.<br />

Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto do Banco Português de<br />

Negócios no montante actual de 8.701 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 18 prestações<br />

semestrais com termo em Maio de 2013.<br />

Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto do Banco BAI Europa<br />

no montante actual de 1.575 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 7 prestações trimestrais<br />

com termo em Julho de 2010.<br />

A Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. tem contratado com Barclays Bank a colocação e<br />

toma<strong>da</strong> firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de Euros, ao abrigo de um<br />

contrato programa válido até Junho de 2012. Em 31 de Dezembro de 2008 esta colocação estava a ser<br />

utiliza<strong>da</strong> na sua totali<strong>da</strong>de.<br />

Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto do Banco Africano de<br />

Investimentos no montante actual de 208 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 3<br />

prestações mensais com termo em Março de 2009.<br />

34


Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto do Banco de Fomento<br />

de Angola no montante actual de 8.250 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 55<br />

prestações mensais com termo em Janeiro de 2013.<br />

Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto do Banco Africano de<br />

Investimentos no montante actual de 7.350 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 49<br />

prestações mensais com termo em Janeiro de 2013.<br />

Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto do Banco Africano de<br />

Investimentos no montante actual de 3.838 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 18<br />

prestações mensais com termo em Junho de 2010.<br />

Empréstimo contratado pela Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto do Banco Africano de<br />

Investimentos no montante actual de 2.996 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 6<br />

prestações semestrais com termo em Julho de 2011.<br />

Empréstimo contratado pela <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>, S.A. junto <strong>da</strong> Caixa Nova no montante<br />

actual de 988 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 34 prestações mensais com termo em<br />

Outubro de 2011.<br />

Área Concessões<br />

Empréstimo contratado pela <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, S.A. junto do Banco Comercial Português<br />

no montante actual de 2.457 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2 prestações semestrais<br />

com termo em Dezembro de 2009.<br />

Empréstimo contratado pela <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, S.A. junto do Banco BPI no montante de<br />

2.857 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 6 prestações semestrais com termo em<br />

Dezembro de 2012.<br />

Empréstimo contratado pela Intevias - Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 63.880<br />

milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 14 prestações anuais com termo em Julho de 2028.<br />

Área Imobiliária<br />

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no<br />

montante actual de 2.801 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 45 prestações trimestrais<br />

com termo em Fevereiro de 2020.<br />

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no<br />

montante actual de 14.330 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 48 prestações trimestrais<br />

com termo em Setembro de 2020.<br />

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto <strong>da</strong> Caixa Nova no montante actual de<br />

680 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 22 prestações mensais com termo em Abril de<br />

2011.<br />

Empréstimo contratado pela Soarta – Socie<strong>da</strong>de Imobiliária <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. junto <strong>da</strong> Caixa Nova no<br />

montante actual de 1.564 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 3 prestações trimestrais com<br />

termo em Novembro de 2010.<br />

Empréstimo contratado pela Cais <strong>da</strong> Fontinha - Investimentos Imobiliária, S.A. junto do Caixa Nova no<br />

montante actual de 1.100 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações trimestrais com<br />

termo em Março de 2013.<br />

Empréstimo contratado pela Cais <strong>da</strong> Fontinha - Investimentos Imobiliária, S.A. junto do Caixa Nova no<br />

montante actual de 256 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações trimestrais com<br />

termo em Março de 2013.<br />

35


Área Indústria<br />

Empréstimo contratado pela Clear - Instalações Electromecânicas, S.A. junto <strong>da</strong> Caixa Nova no montante<br />

actual de 59 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações mensais com termo em<br />

Agosto de 2009.<br />

Empréstimo contratado pela Navegaia - Instalações Industriais, S.A. junto do Banco Popular Portugal no<br />

montante actual de 387 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 36 prestações mensais com<br />

termo em Dezembro de 2011.<br />

Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica “Empréstimos bancários” do passivo não corrente inclui os<br />

financiamentos obtidos pela associa<strong>da</strong> Scutvias – Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A. no âmbito do<br />

financiamento <strong>da</strong> construção <strong>da</strong> autoestra<strong>da</strong> objecto de concessão, do Banco Europeu de Investimento e do<br />

sindicato bancário, nos montantes de 110.091.156 Euros e 99.653.117 Euros, respectivamente. As principais<br />

condições associa<strong>da</strong>s a estes empréstimos são as seguintes:<br />

Linha<br />

Sindicato Bancário<br />

Banco Europeu Investimento<br />

Taxa de Juro<br />

Taxa variável indexa<strong>da</strong> à Euribor 6<br />

Taxa fixa de 6,43%<br />

1ª Amortização<br />

1º semestre de 2006<br />

2º Semestre de 2007<br />

Última<br />

Amortização<br />

1º sem. de 2019<br />

1º sem. de 2024<br />

Ao abrigo dos contratos de financiamento, a Empresa encontra-se ain<strong>da</strong> sujeita ao cumprimento de<br />

Rácios de Restrição Financeira. Estes rácios, abaixo descritos, não poderão descer abaixo de valores<br />

mínimos sob pena de incumprimento contratual. Em 31 de Dezembro de 2008 a participa<strong>da</strong> cumpre com<br />

os requisitos indicados.<br />

Rácio<br />

Rácio de Cobertura Anual do Serviço<br />

de Dívi<strong>da</strong> sem Caixa<br />

Rácio de Cobertura <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong> do<br />

Empréstimo<br />

Descrição<br />

(Cash Flow para Serviço de Dívi<strong>da</strong>) /<br />

Serviço <strong>da</strong> Dívi<strong>da</strong><br />

Somatório do Valor Actual de ((Cash Flow<br />

para Serviço de Dívi<strong>da</strong> + Saldo de Reservas<br />

c/ excepção de Reserva de Liquidez e<br />

Reserva de Serviço de Dívi<strong>da</strong>)/ Serviço <strong>da</strong><br />

Dívi<strong>da</strong>)<br />

Mínimo<br />

1,05 x<br />

1,15 x<br />

O valor nominal dos empréstimos registados no balanço consoli<strong>da</strong>do à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008<br />

tem as seguintes maturi<strong>da</strong>des:<br />

Maturi<strong>da</strong>des Empréstimos<br />

bancários<br />

Emprest. por<br />

obrigações<br />

Outros emprést.<br />

obtidos<br />

Descobertos<br />

bancários<br />

Factoring Total<br />

2009 108.563.929 -<br />

52.354 10.253.871 20.572.705<br />

2010 53.408.505 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

2011 28.501.013 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

2012 26.101.461 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

2013 37.736.877 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

2014 21.368.699 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Após - 2014 243.071.445 100.000.000 -<br />

-<br />

-<br />

518.751.929 100.000.000 52.354 10.253.871 20.572.705<br />

139.442.859<br />

53.408.505<br />

28.501.013<br />

26.101.461<br />

37.736.877<br />

21.368.699<br />

343.071.445<br />

649.630.859<br />

36


Os montantes relativos ao endivi<strong>da</strong>mento sem recurso, com referência ao exercício findo em 31 de<br />

Dezembro de 2008, derivam exclusivamente de empréstimos bancários e são como segue:<br />

Maturi<strong>da</strong>des<br />

2.009<br />

2.010<br />

2.011<br />

2.012<br />

2.013<br />

2.014<br />

após 2014<br />

Empréstimos bancários<br />

12.160.295<br />

12.569.485<br />

12.908.776<br />

13.342.770<br />

15.417.215<br />

17.109.103<br />

137.830.660<br />

221.338.304<br />

Os empréstimos do <strong>Grupo</strong>, à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008, venciam juros às seguintes taxas:<br />

Natureza Mínimo Máximo<br />

Contas cauciona<strong>da</strong>s 3,820% 8,585%<br />

Hot Money 4,548% 4,767%<br />

Empréstimos bancários 4,247% 8,080%<br />

Empréstimo obrigacionista 4,306% 4,337%<br />

Emissão de papel comercial 4,399% 4,992%<br />

Os empréstimos bancários, com excepção dos empréstimos <strong>da</strong> associa<strong>da</strong> Scutvias – Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira<br />

Interior, S.A. e <strong>da</strong> participa<strong>da</strong> Intevias – Serviços e Gestão, S.A. constantes do balanço consoli<strong>da</strong>do por<br />

107.067.982 Euros e 64.530.000 Euros, respectivamente, os quais têm associados os instrumentos<br />

financeiros abaixo descritos, vencem juros a taxas variáveis de mercado encontrando-se assim, o <strong>Grupo</strong>,<br />

exposto ao efeito <strong>da</strong>s alterações nas taxas de juro de mercado.<br />

Assim, e tendo como base o nível de financiamento líquido a 31 de Dezembro de 2008 e 2007, uma<br />

variação de um ponto percentual na taxa de juro indexante produziria um impacto anual nos encargos<br />

financeiros de 4,3 milhões de euros e 3,1 milhões de euros, respectivamente. Adicionalmente, uma subi<strong>da</strong><br />

na taxa de juro produziria um impacto positivo nos resultados financeiros decorrentes <strong>da</strong> valorização dos<br />

instrumentos financeiros abaixo descritos.<br />

Na área <strong>da</strong>s Concessões as empresas do <strong>Grupo</strong> Scutvias e Intevias têm contratados os seguintes<br />

instrumentos de cobertura de taxa de juro:<br />

37


Swap Scutvias - Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A.<br />

Tipo de instrumento financeiro: Derivado<br />

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro, de 100% <strong>da</strong> Dívi<strong>da</strong><br />

à Banca Comercial (para todo o período <strong>da</strong> Dívi<strong>da</strong>).<br />

Bancos: BCP / BPI / BAYERISCHE / CGD<br />

Moe<strong>da</strong>: Euro<br />

Data do contrato: 24-09-1999<br />

Data de ínicio: 01-10-1999<br />

Data de vencimento: 04-10-2018<br />

Periodici<strong>da</strong>de: Semestral<br />

Swap: 7,14<br />

Montante total coberto em 31-12-2008: 320.195.992 Euros<br />

Referência: Euribor + 1% em fase de construção;<br />

Euribor + 0,9% em fase de Exploração<br />

Em Dezembro de 2008 a participa<strong>da</strong> Intevias – Serviços e Gestão, S.A. contratou com uma instituição<br />

financeira, um instrumento derivado – Interest Rate Swap – de taxa de juro <strong>sobre</strong> um montante de<br />

57.492.000 Euros, amortizável, por forma a cobrir o risco de taxa de juros de um empréstimo de médio e<br />

longo prazo no montante de 63.880.000 Euros. O referido instrumento financeiro pode ser resumido como<br />

segue:<br />

Tipo de instrumento financeiro: Derivado<br />

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro<br />

Banco: BPI<br />

Moe<strong>da</strong>: Euro<br />

Data do contrato: 04-12-2008<br />

Data de ínicio: 03-12-2008<br />

Data de vencimento: 15-07-2023<br />

Periodici<strong>da</strong>de: anual<br />

Swap: 3,45<br />

Montante total coberto em 31-12-2008: 57.492.000 Euros, amortizável<br />

Referência: Euribor a 12 meses<br />

À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 estes instrumentos foram designados como de cobertura uma vez que<br />

cumpriam com os requisitos formais estabelecidos no IAS 39 relacionados com a documentação <strong>da</strong> relação<br />

e efectivi<strong>da</strong>de de cobertura do instrumento derivado. Estes instrumentos financeiros são avaliados pelas<br />

instituições financeiras com as quais foram contratados.<br />

18. DISCRIMINAÇÃO DE OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS<br />

Em 31 de Dezembro de 2008 a rubrica “Outras dívi<strong>da</strong>s a terceiros” tem a seguinte decomposição:<br />

38


Dívi<strong>da</strong>s a terceiros 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Outros credores 11.663.076 8.711.367<br />

Diví<strong>da</strong>s a terceiros - não corrente 11.663.076 8.711.367<br />

Empresas participa<strong>da</strong>s e participantes 214.937 10.151<br />

Outros accionistas (sócios) 60.136 23.717<br />

Estado e outros entes públicos 4.803.072 5.327.639<br />

Outros credores 33.950.886 36.661.643<br />

Diví<strong>da</strong>s a terceiros - corrente 39.029.031 42.023.149<br />

O detalhe <strong>da</strong> rubrica “Estado e outros entes públicos” acima evidencia<strong>da</strong> à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008<br />

e 2007 é como segue:<br />

31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Imposto <strong>sobre</strong> o valor acrescentado 2.007.785 1.931.796<br />

Constribuições para a segurança social 1.603.873 2.020.262<br />

Outros 1.191.414 1.375.581<br />

4.803.072 5.327.639<br />

19. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES<br />

Outros passivos correntes 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Acréscimos de custos 105.265.611 35.869.223<br />

Proveitos diferidos 52.706.552 29.531.122<br />

157.972.163 65.400.345<br />

Em 31 de Dezembro de 2008 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:<br />

31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Acréscimos de custos<br />

Facturas por recepcionar 83.872.909 21.713.813<br />

Remunerações a liqui<strong>da</strong>r 10.228.307 6.928.521<br />

Juros a liqui<strong>da</strong>r 2.265.808 837.687<br />

Outros acréscimos de custos 8.898.587 6.389.202<br />

105.265.611 35.869.223<br />

Proveitos diferidos<br />

Trabalhos facturados não executados 51.557.090 25.082.502<br />

Ren<strong>da</strong>s antecipa<strong>da</strong>s 301.445 2.959.510<br />

Outros proveitos diferidos 848.017 1.489.110<br />

52.706.552 29.531.122<br />

A rubrica “ Subsídios ao investimento” respeita a subsídios a fundo perdido atribuídos à associa<strong>da</strong> Scutvias<br />

– Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A. para financiamento de imobilizações corpóreas, registados como<br />

39


proveitos diferidos e reconhecidos em resultados no período <strong>da</strong> concessão, proporcionalmente às<br />

amortizações <strong>da</strong>s imobilizações corpóreas subsidia<strong>da</strong>s.<br />

20. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DOS AJUSTAMENTOS DE VALOR E DAS<br />

PROVISÕES<br />

O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor é como segue:<br />

Alterações<br />

Ajustamentos de valor Nota Saldo Inicial no perímetro Aumento Redução Saldo Final<br />

Clientes cobrança duvidosa 18.231.991 640.422 835.442 (268.408) 19.439.447<br />

Clientes 13 18.231.991 640.422 835.442 (268.408) 19.439.447<br />

Outros devedores 4.376.939 33.557 826.283 (6.388) 5.230.391<br />

Outras dívi<strong>da</strong>s de terceiros 13 4.376.939 33.557 826.283 (6.388) 5.230.391<br />

Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 46.416 -<br />

Produtos e trabalhos em curso 10.538 -<br />

Produtos acabados e intermédios 1.470.167 -<br />

Mercadorias 121.674 -<br />

Inventários 12 1.648.795 -<br />

70.447 (1.232) 115.631<br />

244.352 (4.688) 250.202<br />

1.000.000 (652) 2.469.515<br />

88.589 (50.017) 160.246<br />

1.403.389 (56.590) 2.995.594<br />

Outros investimentos financeiros 170.133 35.052 191.068 (496) 395.757<br />

Investimentos financeiros 11 170.133 35.052 191.068 (496) 395.757<br />

Total de ajustamentos de valor 24.427.858 709.031 3.256.181 (331.882) 28.061.189<br />

O movimento ocorrido nas provisões é como segue:<br />

Alterações<br />

Provisões Saldo Inicial no perímetro Aumento Redução Saldo Final<br />

Outras provisões para riscos e encargos 19.325 544.988 -<br />

19.325 544.988 -<br />

(712) 563.601<br />

(712) 563.601<br />

As provisões existentes, regista<strong>da</strong>s essencialmente pela participa<strong>da</strong> Contacto – Socie<strong>da</strong>de de Construções,<br />

S.A. (consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>, pela primeira vez no exercício de 2008, pelo método de consoli<strong>da</strong>ção integral), respeitam<br />

a processos judiciais em curso à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008. Estas provisões foram mensura<strong>da</strong>s de<br />

acordo com o valor esperado do exfluxo futuro.<br />

O registo <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s por impari<strong>da</strong>de relaciona<strong>da</strong>s com as dívi<strong>da</strong>s de terceiros tem por base uma análise<br />

individualiza<strong>da</strong> do risco, ponderando a natureza do terceiro, a mora do crédito e a experiência acumula<strong>da</strong> do<br />

<strong>Grupo</strong> em situações análogas.<br />

O detalhe dos ajustamentos de valor e provisões existentes à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008, por<br />

segmento de relato primário, é como segue:<br />

40


Construção<br />

Civil e Obras<br />

Indústrias<br />

relaciona<strong>da</strong>s Imobiliário Concessões<br />

Investimentos Financeiros<br />

Outros investimentos financeiros 54113 -<br />

-<br />

-<br />

Inventários<br />

54.113 -<br />

-<br />

-<br />

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 115.631 -<br />

-<br />

-<br />

Produtos acabados e intermédios 2.300.000 -<br />

169.515 -<br />

Produtos e trabalhos em curso -<br />

250.202 -<br />

-<br />

Mercadorias -<br />

-<br />

160.246 -<br />

2.415.631 250.202 329.761 -<br />

Participações<br />

financeiras<br />

Clientes<br />

Clientes cobrança duvidosa 15.739.961 57.953 3.638.148 3.385 -<br />

Outras dívi<strong>da</strong>s de terceiros<br />

15.739.961 57.953 3.638.148 3.385 -<br />

Outros devedores 1.492.915 - 3.737.476 -<br />

-<br />

1.492.915 - 3.737.476 -<br />

-<br />

Outras provisões para riscos e encargos 563.084 517<br />

563.084 517<br />

21. PARTES RELACIONADAS<br />

Total<br />

Consoli<strong>da</strong>do<br />

341.644 395.757<br />

341.644 395.757<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

115.631<br />

2.469.515<br />

250.202<br />

160.246<br />

2.995.594<br />

19.439.447<br />

19.439.447<br />

5.230.391<br />

5.230.391<br />

19.702.620 308.155 7.705.385 3.385 341.644 28.061.189<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

563.601<br />

563.601<br />

Os saldos e transacções entre as empresas do <strong>Grupo</strong> que integram o perímetro de consoli<strong>da</strong>ção são<br />

eliminados no processo de consoli<strong>da</strong>ção, não sendo alvo de divulgação na presente nota. Os saldos e<br />

transacções entre o <strong>Grupo</strong> e as empresas associa<strong>da</strong>s (consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s por equivalência patrimonial)<br />

encontram-se discriminados nos quadros abaixo.<br />

Os termos ou condições praticados entre o <strong>Grupo</strong> e as partes relaciona<strong>da</strong>s são substancialmente idênticos<br />

aos termos que normalmente seriam contratados entre enti<strong>da</strong>des independentes em operações<br />

comparáveis.<br />

Saldos em 31 de Dezembro de 2008 Clientes<br />

Outras<br />

dívi<strong>da</strong>s de<br />

terceiros<br />

Empréstimos a<br />

empresas do<br />

grupo e<br />

associa<strong>da</strong>s<br />

Fornecedores<br />

Outras<br />

dívi<strong>da</strong>s a<br />

terceiros<br />

Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., L<strong>da</strong> 125.408 -<br />

27.500 -<br />

-<br />

Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, <strong>SA</strong> - 6.467.146 2.289.410 -<br />

-<br />

Metropolitan Transportation Solutions, ltd. -<br />

1.951 204.999 - 685.914<br />

Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. - 1.631.711 -<br />

-<br />

-<br />

Mini Price Hotels (Porto), S.A. 1.369.981 50.000 68.000 1.450 -<br />

1.495.389 8.150.808 2.589.909 1.450 685.914<br />

Transacções em 2008<br />

Fornecimentos<br />

e serviços<br />

externos<br />

Mini Price Hotels (Porto), S.A. 1.450<br />

Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 344.968<br />

Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. 1.161.116<br />

1.507.534<br />

Ven<strong>da</strong>s e<br />

prestação de<br />

serviços<br />

Juros<br />

debitados<br />

3.909.031 -<br />

-<br />

431.532<br />

-<br />

-<br />

3.909.031 431.532<br />

41


Saldos em 31 de Dezembro de 2007 Clientes<br />

Outras<br />

dívi<strong>da</strong>s de<br />

terceiros<br />

Empréstimos a<br />

empresas do<br />

grupo e<br />

associa<strong>da</strong>s<br />

Fornecedores<br />

Outras<br />

dívi<strong>da</strong>s a<br />

terceiros<br />

Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., L<strong>da</strong> 125.408 -<br />

27.500<br />

-<br />

-<br />

Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, <strong>SA</strong> - 6.035.614 2.285.660<br />

-<br />

-<br />

Scutvias - Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, <strong>SA</strong> 116.914 1.862.072 4.736.071 1.288 33.591<br />

Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. - 148.200<br />

- 239.319<br />

-<br />

Revia - Redes Rodiviárias e Ferroviárias, L<strong>da</strong>. 2.242.361 -<br />

-<br />

-<br />

31.997<br />

Mini Price Hotels (Porto), S.A. -<br />

-<br />

-<br />

- 231.000<br />

2.484.683 8.045.886 7.049.231 240.607 296.588<br />

Transacções em 2007<br />

Fornecimentos<br />

e serviços<br />

externos<br />

Ven<strong>da</strong>s e<br />

prestação de<br />

serviços<br />

Juros<br />

debitados<br />

Scutvias - Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A. 72.085<br />

143.220 272.669<br />

Revia - Redes Rodiviárias e Ferroviárias, L<strong>da</strong>. -<br />

979.353 -<br />

Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. -<br />

-<br />

373.142<br />

Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. 433.271 -<br />

-<br />

505.356 1.122.573 645.811<br />

À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008, 70,81% do capital <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A. é<br />

directamente detido pela Investifino – Investimentos e Participações, <strong>SGPS</strong>, S.A., que por sua vez detém<br />

uma participação superior a 20% no <strong>Grupo</strong> Cimpor. Neste âmbito, face ao disposto na IAS 24, o <strong>Grupo</strong><br />

Cimpor é de forma indirecta uma parte relaciona<strong>da</strong> pelo que se apresentam os saldos à <strong>da</strong>ta de 31 de<br />

Dezembro de 2008 e as transacções ocorri<strong>da</strong>s no exercício findo com o citado <strong>Grupo</strong>:<br />

Saldos em 31 de Dezembro de 2008<br />

Outros<br />

devedores<br />

Cimpor - Indústria de Cimentos, S.A. 15.753<br />

Cimpor Betão - Indústria de Betão Pronto, S.A. -<br />

15.753<br />

Transacções em 2008 Compras<br />

Fornecedores<br />

-<br />

81.606<br />

81.606<br />

Outros<br />

Proveitos e<br />

Ganhos<br />

Financeiros<br />

Cimpor - Indústria de Cimentos, S.A. 153.840<br />

569<br />

Cimpor Betão - Indústria de Betão Pronto, S.A. 159.939 -<br />

Cimbetão - Cimpor Betão de Moçambique, S.A.R.L. 99.404 -<br />

413.183 569<br />

Os saldos e transacções com o citado <strong>Grupo</strong> reportados à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2007 são como<br />

segue:<br />

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 Fornecedores<br />

Cimpor - Indústria de Cimentos, S.A. (7.624)<br />

Cimpor Betão - Indústria de Betão Pronto, S.A. (3.189)<br />

(10.813)<br />

42


Transacções em 2007 Compras<br />

Fornecimentos<br />

e serviços<br />

externos<br />

Outros<br />

Proveitos e<br />

Ganhos<br />

Financeiros<br />

Cimpor - Indústria de Cimentos, S.A. 125.448<br />

-<br />

(478)<br />

Cimpor Betão - Indústria de Betão Pronto, S.A. 34.055 361<br />

-<br />

159.502 361 (478)<br />

Mais se <strong>informa</strong> que as transacções acima referi<strong>da</strong>s foram efectua<strong>da</strong>s a condições normais de mercado.<br />

22. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS GANHOS E OUTRAS PERDAS OPERACIONAIS<br />

Os outros ganhos operacionais são como segue:<br />

Outros ganhos operacionais 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Trabalhos para a própria empresa 6.917.768 5.322.550<br />

Ganhos em imobilizações 546.275 36.703<br />

Subsídios à Exploração 261.844 148.678<br />

Reversão de ajustamentos 227.409 2.182.636<br />

Outros proveitos e ganhos operacionais 4.439.206 3.975.274<br />

As outras per<strong>da</strong>s operacionais são como segue:<br />

12.392.502 11.665.841<br />

Outras per<strong>da</strong>s operacionais 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Impostos 7.238.895 10.806.460<br />

Per<strong>da</strong>s em imobilizações 558.804 1.751.701<br />

Multas 513.969 63.947<br />

Per<strong>da</strong>s em existências 500.106 63.540<br />

Dívi<strong>da</strong>s incobráveis 334.221 2.364.485<br />

Donativos 115.379 126.437<br />

Outros custos e per<strong>da</strong>s operacionais 5.756.948 3.793.572<br />

15.018.323 18.970.142<br />

23. PESSOAL<br />

O número médio de pessoal ao serviço nas empresas do <strong>Grupo</strong> incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção pelo método<br />

integral, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, num total de 5.542, é como segue:<br />

Direcção Quad.<br />

Superior<br />

Quad. Médios Enc. Mest.e<br />

Chefes<br />

Prof. Alt.<br />

Qualif.<br />

Qualif./semiqual.<br />

Não Qualific. Pratic./aprendi<br />

zes<br />

41 368 290 466 2.451 1.170 696 60<br />

43


O número médio de pessoal ao serviço nas empresas do <strong>Grupo</strong> incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção pelo método<br />

integral, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, num total de 3.284, é como segue:<br />

Direcção Quad.<br />

Superior<br />

Quad. Médios Enc. Mest.e<br />

Chefes<br />

Prof. Alt.<br />

Qualif.<br />

Qualif./semiqual.<br />

Não Qualific. Pratic./aprendi<br />

zes<br />

38 277 146 312 1.409 584 504 14<br />

O número médio de trabalhadores ao serviço do <strong>Grupo</strong> no exercício de 2008 não é comparável com o<br />

número médio de colaboradores apresentados para o exercício de 2007 uma vez que, pela primeira vez, o<br />

<strong>Grupo</strong> considerou para efeitos de divulgação dos <strong>da</strong>dos referentes ao exercício de 2008 o número médio de<br />

colaboradores contratados localmente na Guiné, Moçambique e Angola. À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008<br />

o número médio de colaboradores contratados nestes países ascende a 1.821.<br />

O número médio de pessoal ao serviço nas empresas incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção pelo método proporcional,<br />

durante o primeiro semestre de 2008, num total de 715, é como segue:<br />

Direcção Quad.<br />

Superior<br />

Quad. Médios Enc. Mest.e<br />

Chefes<br />

Prof. Alt.<br />

Qualif.<br />

Qualif./semiqual.<br />

Não Qualific. Pratic./aprendi<br />

zes<br />

15 101 48 73 239 101 137 1<br />

O número médio de pessoal ao serviço nas empresas incluí<strong>da</strong>s na consoli<strong>da</strong>ção pelo método proporcional,<br />

durante o primeiro semestre de 2007, num total de 357, é como segue:<br />

Direcção Quad.<br />

Superior<br />

Quad. Médios Enc. Mest.e<br />

Chefes<br />

Prof. Alt.<br />

Qualif.<br />

Qualif./semiqual.<br />

Não Qualific. Pratic./aprendi<br />

zes<br />

8 80 31 56 162 15 4 1<br />

24. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS<br />

Os resultados financeiros dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007<br />

apresentam a seguinte decomposição:<br />

44


Custos e Per<strong>da</strong>s 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Juros suportados 42.098.479 17.885.735<br />

Diferenças de câmbio desfavoráveis 29.134.739 13.265.785<br />

Per<strong>da</strong>s em Investimentos financeiros em assoc. 250.434 2.395<br />

Descontos de pronto pagamento concedidos 670.125 6.656<br />

Ajustamentos para aplicações financeiras 191.979 402<br />

Menos valias na alienação de investimentos financeiros 188.289 -<br />

Amortizações Investimentos Imóveis 1.290 1.313<br />

Outros custos e per<strong>da</strong>s financeiros 6.804.158 4.779.808<br />

(1) 79.339.493 35.942.094<br />

Proveitos e Ganhos 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Juros obtidos 7.572.089 7.196.867<br />

Diferenças de câmbio favoráveis 27.635.406 11.734.629<br />

Rendimentos de participação de capital 1.773.011 41.031<br />

Rendimentos de imóveis 99.292 135.420<br />

Descontos de pronto pagamento obtidos 45.603 21.840<br />

Ganhos em Investimentos financeiros em assoc. 14.944 3.870.684<br />

Outros proveitos e ganhos financeiros 403.541 1.998.133<br />

(2) 37.543.886 24.998.604<br />

Resultados financeiros (2)-(1) (41.795.609) (10.943.491)<br />

A rubrica ”Outros custos e per<strong>da</strong>s financeiras” inclui, essencialmente, os custos com garantias bancárias,<br />

com a montagem de empréstimos e diversas comissões e custos com serviços debitados por instituições<br />

bancárias.<br />

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o <strong>Grupo</strong> adquiriu 60% do capital social <strong>da</strong> CPE –<br />

Companhia de Parques de Estacionamento, S.A., resultando numa participação efectiva total de 100%.<br />

Desta aquisição resultou o apuramento de um Badwill de 1.580.441 Euros registado no exercício findo em<br />

31 de Dezembro de 2007 na rubrica “Outros proveitos e ganhos financeiros”.<br />

A rubrica “Outros proveitos e ganhos financeiros” contém a quantia de 333.733 Euros relativos a ganhos<br />

obtidos em activos financeiros em instrumentos de capital próprio ao justo valor por resultados.<br />

Os ganhos e per<strong>da</strong>s em empresas associa<strong>da</strong>s nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007<br />

podem ser analisados como segue:<br />

45


31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Per<strong>da</strong>s em Empresas associa<strong>da</strong>s<br />

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, L<strong>da</strong> 484 549<br />

Mini Price Hotels (Porto), S.A. 1.345 54<br />

Grupul Portughez de Constructii S.R.L. 169.410 -<br />

Mini Price Hotels (Porto), S.A. 44.374 1.792<br />

Alsoma 34.822 -<br />

250.435 2.395<br />

Ganhos em Empresas associa<strong>da</strong>s<br />

Grupul Portughez de Constructii S.R.L. -<br />

3.058<br />

SCUTVIAS - Autoestra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, S.A. - 3.791.667<br />

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 14.356 -<br />

REVIA - Redes Rodoviárias e ferroviárias de Angola, L<strong>da</strong>. -<br />

11.465<br />

Alsoma, AEIE -<br />

64.495<br />

Traversofer, <strong>SA</strong>RL 589 -<br />

14.945 3.870.685<br />

Ganhos / (Per<strong>da</strong>s) em empresas associa<strong>da</strong>s (235.490) 3.868.290<br />

25. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS<br />

As Empresas e as suas participa<strong>da</strong>s nacionais encontram-se sujeitas a Imposto <strong>sobre</strong> o Rendimento <strong>da</strong>s<br />

Pessoas Colectivas – IRC, actualmente à taxa anual de 25%, acresci<strong>da</strong> de Derrama 1 . A partir do exercício<br />

de 2007, a Derrama passou a ser calcula<strong>da</strong> até ao limite máximo de 1,5% <strong>sobre</strong> o lucro tributável, podendo<br />

assim o imposto atingir a taxa máxima agrega<strong>da</strong> de 26,5%. Face à sua forma jurídica e objecto social, a<br />

Empresa individualmente está abrangi<strong>da</strong> pela legislação fiscal aplicável às socie<strong>da</strong>des gestoras de<br />

participações sociais. Os ganhos ou per<strong>da</strong>s em empresas do <strong>Grupo</strong> e associa<strong>da</strong>s resultantes <strong>da</strong> aplicação<br />

do método de equivalência patrimonial não são relevantes para efeitos fiscais, sendo os dividendos<br />

recebidos dessas empresas participa<strong>da</strong>s excluí<strong>da</strong>s de tributações de acordo com a re<strong>da</strong>cção do artigo 45º<br />

do Código de Imposto Sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas Colectivas - CIRC.<br />

Desde o exercício de 2003 a <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A. e algumas <strong>da</strong>s subsidiárias localiza<strong>da</strong>s<br />

em Portugal (as que cumprem os respectivos pressupostos legais) são tributa<strong>da</strong>s em IRC, segundo o<br />

Regime Especial de Tributação dos <strong>Grupo</strong>s de Socie<strong>da</strong>des, previsto no artigo 63º do Código de Imposto<br />

<strong>sobre</strong> o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas Colectivas – IRC.<br />

De acordo com a legislação em vigor em Portugal, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e<br />

correcção por parte <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong>des fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a segurança<br />

social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais,<br />

tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações,<br />

casos estes em que, dependendo <strong>da</strong>s circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo,<br />

as declarações fiscais <strong>da</strong>s Empresas do <strong>Grupo</strong> com sede em Portugal dos anos de 2004 a 2007 poderão vir<br />

ain<strong>da</strong> ser sujeitas a revisão.<br />

O imposto <strong>sobre</strong> o rendimento registado nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007<br />

decompõe-se do seguinte modo:<br />

1 Lei n.º 2/2007 de 15 de Janeiro (artº 14.º; n.º1) – Lei <strong>da</strong>s Finanças Locais. Anteriormente a derrama podia atingir a taxa máxima de<br />

10% do IRC.<br />

46


Imposto <strong>sobre</strong> o rendimento 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Imposto corrente 4.580.693 1.694.432<br />

Imposto diferido (3.393.365) (1.507.074)<br />

1.187.328 187.359<br />

A reconciliação do resultado antes de imposto para o imposto do período é como segue:<br />

31-Dez-08<br />

Resultado antes de impostos 9.376.078<br />

Ajustamentos geradores de Impostos diferidos (2.473.411)<br />

Outros ajustamentos não geradores de impostos diferidos 5.270.784<br />

Movimentos de consoli<strong>da</strong>ção com impacto no RAI 3.896.000<br />

Alterações no justo valor de activos/passivos financeiros 5.988.812<br />

Lucro Tributável 22.058.263<br />

Utilização de per<strong>da</strong>s fiscais que não deram origem a activos por impostos diferidos (12.916)<br />

Outros (9.576)<br />

22.035.771<br />

Taxa nominal média de Imposto <strong>sobre</strong> o rendimento 21,5%<br />

4.733.308<br />

Efeito <strong>da</strong> alteração de taxa no cálculo de impostos diferidos -<br />

Efeito <strong>da</strong> constatação ou reversão de impostos diferidos (3.393.365)<br />

Tributação autónoma 676.662<br />

Benefícios fiscais 4.354<br />

Outros (833.631)<br />

Imposto <strong>sobre</strong> o rendimento 1.187.328<br />

Os activos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados no balanço têm as<br />

seguintes naturezas <strong>da</strong>s situações que lhes dão origem:<br />

Activos por impostos Diferidos 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis 3.682.069 4.183.426<br />

Reporte Prejuízos 8.737.529 3.209.717<br />

Outros 1.421.256 639.089<br />

Ajustamentos de Valor em Contas a Receber 9.140 9.140<br />

Ajustamentos de Valor em Existências 57.638 2.793<br />

Diferença Valorização Investimentos Financeiros 1.353 2.885.066<br />

13.908.985 10.929.231<br />

47


Passivos por impostos Diferidos 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis 17.577.887 17.426.263<br />

Ajustamentos de Valor em Existências 269.333 -<br />

Provisões não aceites fiscalmente 8.174.279 -<br />

Mais Valias com Tributação Diferi<strong>da</strong> 438.870 125.497<br />

Outros 62 -<br />

26.460.431 17.551.760<br />

Os activos por impostos diferidos com origem em prejuízos fiscais reportáveis discriminam-se por exercícios<br />

do modo seguinte:<br />

Ano de Origem Ano limite de utilização Valor<br />

2008 2014<br />

2.838.605<br />

2007 2013<br />

5.863.089<br />

2006 2012<br />

4.680.507<br />

2005 2011<br />

8.474.621<br />

2004 2010<br />

7.259.520<br />

2003 2009<br />

3.756.615<br />

De acordo com a legislação aplicável estes prejuízos apenas poderão ser utilizados se as respectivas<br />

empresas gerarem resultado fiscal positivo.<br />

26. RESULTADOS POR ACÇÃO<br />

Conforme referido na nota 16 o capital <strong>da</strong> empresa é representado por 133.000.000 acções ordinárias e<br />

27.000.000 acções preferenciais sem voto, de valor nominal de 1 Euro.<br />

Estas acções preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas<br />

condições previstas no ponto 2.7 do respectivo prospecto de emissão e admissão à cotação, não inferior a<br />

5% do respectivo valor nominal, nos termos do disposto no nº. 2º do artº. 341 do CSC.<br />

Resultados por acção 31-Dez-08 31-Dez-07<br />

Resultado <strong>da</strong>s operações continua<strong>da</strong>s, líquido de interesses minoritários 8.206.863 12.039.592<br />

Resultado <strong>da</strong>s operações descontinua<strong>da</strong>s, líquido de interesses minoritários -<br />

-<br />

Resultado líquido 8.206.863 12.039.592<br />

Número de acções preferenciais 27.000.000 27.000.000<br />

Número total de acções ordinárias 133.000.000 133.000.000<br />

Número total de acções próprias 1.594.738 -<br />

Número médio ponderado de acções ordinárias 132.198.274 133.000.000<br />

Resultado atribuído às acções preferenciais 1.350.000 1.350.000<br />

Resultado por acção <strong>da</strong>s operações continua<strong>da</strong>s<br />

Básico 0,052 0,080<br />

Diluído 0,052 0,080<br />

Resultado por acção<br />

Básico 0,052 0,080<br />

Diluído 0,052 0,080<br />

48


A socie<strong>da</strong>de não tem instrumentos de dívi<strong>da</strong> convertíveis em acções, pelo que o resultado básico é igual ao<br />

resultado diluído.<br />

Por decisão <strong>da</strong> Assembleia-geral realiza<strong>da</strong> em 4 de Julho de 2006, foi delibera<strong>da</strong> a renominalização <strong>da</strong>s<br />

acções (“stock-split”) de 5 Euros para 1 Euro, ocorri<strong>da</strong> em conformi<strong>da</strong>de com o aviso nº. 788/06 <strong>da</strong> Euronext<br />

Lisboa, divulgado no boletim de cotações de 10 de Agosto de 2006. Por força do exposto à <strong>da</strong>ta de<br />

apresentação <strong>da</strong>s contas o número de acções representativas do capital social <strong>da</strong> empresa é de<br />

160.000.000.<br />

27. ACTIVOS DETIDOS PARA VENDA E ACTIVIDADES EM DESCONTINUAÇÃO<br />

À <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 não existem activi<strong>da</strong>des em descontinuação nem activos detidos para<br />

ven<strong>da</strong>.<br />

28. GARANTIAS PRESTADAS E RECEBIDAS<br />

O detalhe <strong>da</strong>s garantias bancárias presta<strong>da</strong>s pelo <strong>Grupo</strong> a terceiros, <strong>da</strong>s garantias bancárias recebi<strong>da</strong>s de<br />

terceiros e <strong>da</strong>s cauções presta<strong>da</strong>s a terceiros à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008 discrimina<strong>da</strong>s por moe<strong>da</strong>,<br />

são como segue:<br />

Euros Dólar Americano Koanza de Angola Outras Total<br />

Garantias Bancárias presta<strong>da</strong>s a Terceiros 494.331.362 545.369 -<br />

4.959.934 499.836.665<br />

Garantias Bancárias presta<strong>da</strong>s por Terceiros 13.939.000 -<br />

-<br />

- 13.939.000<br />

Cauções presta<strong>da</strong>s 5.259.719 -<br />

21.630 - 5.281.349<br />

29. RISCOS FINANCEIROS<br />

Risco cambial<br />

Este risco advém principalmente <strong>da</strong> presença internacional do grupo <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>. O exercício <strong>da</strong><br />

activi<strong>da</strong>de por parte de algumas <strong>da</strong>s empresas do grupo em mercados externos expõe o grupo aos efeitos<br />

derivados de alterações na pari<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s moe<strong>da</strong>s relativamente ao euro. A política de gestão de risco de<br />

taxa de câmbio segui<strong>da</strong> pelo <strong>Grupo</strong> tem como objectivo último diminuir ao máximo a sensibili<strong>da</strong>de dos<br />

resultados do grupo a flutuações cambiais. O grupo procura tanto quanto possível, equilibrar os activos com<br />

responsabili<strong>da</strong>des na mesma divisa.<br />

Os activos e passivos monetários denominados em moe<strong>da</strong> estrangeira, convertidos para Euros em 31 de<br />

Dezembro de 2008, são como segue:<br />

49


Activos EUR USD AOK MZM STD CRC ILS Outras Total Eliminações Total consoli<strong>da</strong>do<br />

Investimentos financeiros 869.050.528 52.652.971 - 60.868 - 222 -<br />

- 921.764.589 (898.085.281) 23.679.309<br />

Clientes 198.779.138 160.719.629 574.974 1.147.511 -<br />

- 4.149.821 8.407.323 373.778.396 (41.218.821) 332.559.575<br />

Subcritores de Capital 147.392 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

147.392 (129.892) 17.500<br />

Adiantamentos a fornecedores (2.737) 1.119.347 57.544 507.359 -<br />

-<br />

- 153.063 1.834.576 (69.898) 1.764.678<br />

Adiant. a fornecedores de Imobilizado -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- 389.407 389.407 -<br />

389.407<br />

Estado e Outros Entes Públicos 12.422.555 597.601 -<br />

- 42.914 - 115.680 1.005.148 14.183.899 247.288 14.431.187<br />

Outros devedores 375.918.730 9.748.721 1.079 (111.831) 1.253 6.581 (127.269) 5.315.154 390.752.418 (364.820.408) 25.932.010<br />

Tìt.negociáveis e O.Aplic.Tesouraria 771.390 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

771.390 -<br />

771.390<br />

Depósitos bancários 44.497.163 15.624.736 733.199 367.318 (427) 1.394.107 409.381 1.207.915 64.233.393 -<br />

64.233.393<br />

Caixa 1.139.607 384.607 128.929 36.109 337 0 143 60.585 1.750.316 -<br />

1.750.316<br />

Acréscimos e diferimentos 113.424.489 11.913.080 657.249 1.704.434 161.280 1.059 38.418 1.797.445 129.697.453 (1.008.671) 128.688.782<br />

594.217.546<br />

Passivos EUR USD AOK MZM STD CRC ILS Outras Total Eliminações Total consoli<strong>da</strong>do<br />

Empréstimos bancários 482.883.154 39.440.811 - 24.880 -<br />

- 1.136.354 5.520.601 529.005.800 -<br />

529.005.800<br />

Empréstimos por obrigações 100.000.000 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- 100.000.000 -<br />

100.000.000<br />

Outros empréstimos obtidos 52.354 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

52.354 -<br />

52.354<br />

Fornecedores 194.136.993 55.237.514 3.897.967 1.172.256 12.759 493 453.762 6.128.431 261.040.175 (36.410.708) 224.629.467<br />

Fornecedores de Imobilizado 2.320.392 - 59.664 -<br />

-<br />

-<br />

- 248.886 2.628.942 (1.749.553) 879.389<br />

Adiantamentos de clientes 23.423.192 81.006.620 - 1.392.004 -<br />

-<br />

- 1.384.170 107.205.987 (70.973) 107.135.014<br />

Adiantamentos por conta de ven<strong>da</strong>s 4.069.037 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- 4.069.037 -<br />

4.069.037<br />

Credores por locação financeira 10.410.011 6.601.385 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

- 17.011.396 -<br />

17.011.396<br />

Estado e Outros Entes Públicos 5.344.413 115.335 135.921 662.105 47.200 7.596 47.333 933.713 7.293.617 -<br />

7.293.617<br />

Outros credores 508.682.013 27.470.989 (3.239.049) 55.035 9.532 278 1.614.784 11.989.956 546.583.537 (480.121.775) 66.461.762<br />

Acréscimos e diferimentos 147.014.660 8.045.583 542.112 1.314.294 454 - 490.266 1.084.319 158.491.688 (519.547) 157.972.141<br />

1.214.509.976<br />

Os activos e passivos não monetários denominados em moe<strong>da</strong> estrangeira, convertidos para Euros em 31<br />

de Dezembro de 2008, são como segue:<br />

EUR USD AOK MZM STD CRC ILS Outras Total<br />

Activo 743.422.061 27.635.086 10.065.746 1.055.787 3.307.092 580.533 76.370 -<br />

Passivo 25.325.209 1.698.823 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

Risco de crédito<br />

786.142.675<br />

27.024.032<br />

Este risco está associado às contas a receber decorrentes do normal desenvolvimento <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des do<br />

grupo. As situações de risco de crédito apura<strong>da</strong>s à <strong>da</strong>ta de ca<strong>da</strong> balanço são identifica<strong>da</strong>s pelas áreas<br />

competentes. Em função <strong>da</strong> antigui<strong>da</strong>de do crédito, perfil de risco do cliente, experiência recolhi<strong>da</strong> e demais<br />

circunstâncias é aferi<strong>da</strong> a necessi<strong>da</strong>de de registo de impari<strong>da</strong>des.<br />

Em 31 de Dezembro de 2008 é convicção do Conselho de Administração que os ajustamentos de contas a<br />

receber estimados se encontram adequa<strong>da</strong>mente relevados nas demonstrações financeiras.<br />

Em 31 de Dezembro de 2008 as contas a receber para as quais não foram registados ajustamentos por se<br />

considerar que as mesmas são realizáveis, são os seguintes:<br />

Vencimento Clientes C/C<br />

Clientes Títulos<br />

a receber<br />

Clientes<br />

Cobrança<br />

duvidosa Total<br />

Não vencido 192.062.472 5.709.500 - 197.771.972<br />

0 a 180 dias 68.788.424 659.752 - 69.448.176<br />

181 a 360 dias 9.480.108 -<br />

- 9.480.108<br />

361 a 540 dias 13.116.245 -<br />

29.346 13.145.591<br />

541 a 720 dias 14.706.325 - 2.430.906 17.137.231<br />

+ de 720 dias 28.269.805 - 16.746.139 45.015.944<br />

Total 326.423.379 6.369.252 19.206.391 351.999.022<br />

50


Risco de Liquidez<br />

A política de gestão do risco de liquidez visa assegurar, a ca<strong>da</strong> momento, que o perfil de vencimentos <strong>da</strong><br />

dívi<strong>da</strong> se adequa à capaci<strong>da</strong>de do <strong>Grupo</strong> de gerar fluxos de caixa para o seu pagamento. A gestão do risco<br />

de liquidez passa, portanto, por gerir os desajustamentos entre as necessi<strong>da</strong>des de fundos (por gastos<br />

operativos e financeiros, investimentos e vencimento de dívi<strong>da</strong>s), com as fontes de fluxos de receita<br />

(recebimentos de clientes, desinvestimentos, compromissos de financiamento por enti<strong>da</strong>des financeiras).<br />

Em paralelo, o grupo toma medi<strong>da</strong>s de gestão que previnem a ocorrência deste risco mediante uma<br />

adequa<strong>da</strong> e atempa<strong>da</strong> gestão de tesouraria. Para gerir o risco de liquidez o <strong>Grupo</strong> mantém um equilíbrio<br />

entre o prazo e a flexibili<strong>da</strong>de do endivi<strong>da</strong>mento contratado através do uso de financiamentos escalonados<br />

que encaixem com as necessi<strong>da</strong>des de fundos. Para além disso, o grupo tem contratos de apoio à<br />

tesouraria que permitem, evitar a existência de roturas (temporárias) de tesouraria.<br />

A maturi<strong>da</strong>de dos passivos financeiros em 31 de Dezembro de 2008 é como segue:<br />

Maturi<strong>da</strong>des Empréstimos Fornecedores<br />

Fornecedores<br />

Imobilizado<br />

Credores por<br />

locações<br />

financeiras<br />

Adiantamentos<br />

de clientes<br />

Outros<br />

credores<br />

Outros passivos Total<br />

2009 139.442.859 224.629.467 879.389 7.994.239 111.204.051 41.519.576 157.972.163 683.641.744<br />

2010 53.408.505 -<br />

- 4.287.349 - 4.952.486<br />

- 62.648.340<br />

2011 28.501.013 -<br />

- 4.589.792 -<br />

506.667<br />

- 33.597.472<br />

2012 26.101.461 -<br />

-<br />

140.016 -<br />

506.667<br />

- 26.748.144<br />

2013 37.736.877 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

503.667<br />

- 38.240.544<br />

2014 21.368.699 -<br />

-<br />

-<br />

-<br />

503.667<br />

- 21.872.366<br />

Após - 2014 343.071.445 -<br />

-<br />

-<br />

- 4.689.924 26.460.431 374.221.800<br />

649.630.859 224.629.467 879.389 17.011.396 111.204.051 53.182.652 184.432.594 1.240.970.410<br />

30. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES<br />

Não existem factos relevantes a assinalar.<br />

31. CONTINGÊNCIAS<br />

a) Diferendo Quinta <strong>da</strong> Murtosa / Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> / CM Porto<br />

A subsidiária Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. mantém uma conta a receber <strong>da</strong> enti<strong>da</strong>de<br />

“Quinta <strong>da</strong> Murtosa – Empreendimentos Imobiliários, L<strong>da</strong>.” no montante de 5.985.575 Euros, evidenciado no<br />

balanço consoli<strong>da</strong>do anexo na rubrica “Clientes – conta corrente”, o qual está associado a um contrato<br />

promessa de ven<strong>da</strong> de um terreno que deveria ter sido entregue pela Câmara Municipal do Porto ao abrigo<br />

de um protocolo celebrado em 7 de Dezembro de 2000. A realização desta conta a receber está pendente<br />

<strong>da</strong> resolução de um processo de contencioso que envolve a subsidiária, aquela enti<strong>da</strong>de e a Câmara<br />

Municipal do Porto. Paralelamente, a referi<strong>da</strong> enti<strong>da</strong>de intentou um processo judicial contra a Socie<strong>da</strong>de de<br />

Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. no sentido de lograr judicialmente que lhe seja entregue o terreno<br />

objecto do contrato promessa acima referido.<br />

Em Janeiro de 2005 a subsidiária Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. intentou um processo<br />

contra a Câmara Municipal do Porto visando a entrega do terreno que constitui objecto de litígio.<br />

Subsidiariamente, caso não seja concretiza<strong>da</strong> a entrega do terreno, a <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> exige o pagamento<br />

<strong>da</strong> quantia de 7.182.689 Euros acresci<strong>da</strong> de juros de mora. Já foi realizado o julgamento deste processo,<br />

tendo a decisão sido favorável à <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>. To<strong>da</strong>via, ain<strong>da</strong> decorre prazo para recurso.<br />

Em consequência, mediante qualquer um dos cenários acima referidos, os créditos <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong><br />

mantêm-se salvaguar<strong>da</strong>dos. Assim, <strong>da</strong>do que o Conselho de Administração entende que a resolução deste<br />

processo não produzirá qualquer impacto nas demonstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s anexas, não foi<br />

regista<strong>da</strong> qualquer provisão.<br />

51


) Processo fiscal<br />

Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> foi sujeito a um profundo<br />

processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de<br />

quatro sub-holdings, uma por ca<strong>da</strong> grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e<br />

Indústria.<br />

Estas sub-holdings foram constituí<strong>da</strong>s com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a<br />

transferência a valor de mercado do portfolio de participações sociais anteriormente deti<strong>da</strong>s de ca<strong>da</strong> um<br />

desses segmentos para a respectiva socie<strong>da</strong>de gestora, sendo gera<strong>da</strong>s neste processo mais valias e menos<br />

valias com relevância fiscal.<br />

A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à socie<strong>da</strong>de <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, S.A.<br />

notificou a empresa de uma liqui<strong>da</strong>ção de IRC no valor de 17.136.692 Euros, essencialmente determina<strong>da</strong><br />

pela desconsideração como custos fiscais de um conjunto de menos-valias gera<strong>da</strong>s no citado processo<br />

empresarial (sendo certo que considera como proveitos as mais-valias também gera<strong>da</strong>s no mesmo<br />

processo). Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005)<br />

esta socie<strong>da</strong>de, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram<br />

no processo discor<strong>da</strong>m e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liqui<strong>da</strong>ção em causa<br />

impugna<strong>da</strong> judicialmente, com excepção do valor de 381.752 Euros de que já se procedeu ao pagamento.<br />

É forte expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que a impugnação em causa obterá<br />

deferimento.<br />

32. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO<br />

Em reunião de 26 de Março de 2009 o Conselho de Administração aprovou emitir as presentes<br />

demonstrações financeiras.<br />

33. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS<br />

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas,<br />

face às considera<strong>da</strong>s na preparação <strong>da</strong> <strong>informa</strong>ção financeira relativa ao exercício de 2007 nem foram<br />

registados erros materiais relativos a exercícios anteriores.<br />

52


IMOBILIZADO<br />

(Valores em uni<strong>da</strong>des de euro)<br />

31 de Dezembro de 2008 31 de Dezembro de 2007<br />

A C T I V O Notas Activo Bruto Amortizações Activo Activo<br />

e Ajustamentos Líquido Líquido<br />

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 10<br />

Equipamento de transporte 500 500 0 0<br />

Equipamento administrativo 2.360.298 2.324.834 35.464 55.092<br />

Imobilizações em curso 0 0 0<br />

2.360.798 2.325.334 35.464 55.092<br />

INVESTIMENTOS FINANCEIROS 10<br />

Partes de capital em empresas do grupo 271.031.495 16.000.000 255.031.495 255.031.495<br />

Empréstimos a empresas do grupo 28.516.138 28.516.138 11.396.638<br />

Títulos e outras aplicações financeiras 5.197.553 341.644 4.855.909 1.869.082<br />

Adiantamentos p/c de investim. financeiros 50.000 50.000 50.000<br />

304.795.186 16.341.644 288.453.542 268.347.215<br />

CIRCULANTE<br />

DÍVIDAS DE TERCEIROS-CURTO PRAZO<br />

Clientes - c/c 920.705 920.705 1.775.661<br />

Empresas do grupo 95.396.676 95.396.676 38.338.290<br />

Empresas participa<strong>da</strong>s e participantes 59.656 59.656 59.656<br />

Estado e outros entes públicos 1.681.336 1.681.336 729.455<br />

Outros devedores 4.966 4.966 3.336<br />

98.063.339 0 98.063.339 40.906.399<br />

DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA<br />

B A L A N Ç O<br />

Depósitos bancários 584.931 584.931 169.304<br />

Caixa 2.703 2.703 2.303<br />

587.634 587.634 171.607<br />

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS<br />

Custos diferidos 48 3.946.261 3.946.261 4.929.724<br />

Activos por impostos diferidos 6 4.000.000 4.000.000 4.000.000<br />

7.946.261 7.946.261 8.929.724<br />

Total de amortizações 2.325.334<br />

Total de ajustamentos 16.341.644<br />

T O T A L D O A C T I V O 413.753.219 18.666.978 395.086.241 318.410.037


(Valores em uni<strong>da</strong>des de euro)<br />

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 31 de Dezembro de 2008 31 de Dezembro de 2007<br />

CAPITAL PRÓPRIO<br />

Capital 36 160.000.000 160.000.000<br />

Acções próprias - Valor nominal (1.594.738) 0<br />

Acções próprias - Descontos e prémios 287.992 0<br />

Ajust.Partes de Capital em Filiais e Associa<strong>da</strong>s (660.530) (660.530)<br />

Reservas de reavaliação 0 0<br />

Reservas:<br />

Reservas legais 4.572.320 2.996.528<br />

Outras reservas 993.274 2.300.020<br />

Resultados transitados (14.743.525) (19.855.406)<br />

Resultado líquido do exercício 25.485.994 5.380.928<br />

T O T A L D O C A P I T A L P R O P R I O 40 174.340.788 150.161.540<br />

PASSIVO<br />

DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO<br />

Empréstimos por obrigações - não convertíveis 100.000.000 100.000.000<br />

Dívi<strong>da</strong>s a instituições de crédito 25.250.000 53.800.000<br />

125.250.000 153.800.000<br />

DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO<br />

Dívi<strong>da</strong>s a instituições de crédito 9.698.496 2.233.841<br />

Fornecedores - c/c 553.116 488.413<br />

Empresas do grupo 83.643.944 10.225.311<br />

Fornecedores de imobilizado - c/c 5.262 10.761<br />

Estado e outros entes públicos 687.941 976.599<br />

Outros credores 185.050 105.000<br />

94.773.809 14.039.925<br />

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS<br />

B A L A N Ç O<br />

Acréscimos de custos 48 721.644 408.573<br />

Proveitos diferidos 0 0<br />

Passivos por impostos diferidos 0 0<br />

721.644 408.573<br />

T O T A L D O P A S S I V O 220.745.453 168.248.498<br />

T O T A L D O C A P I T A L P R O P R I O E D O P A S S I V O 395.086.241 318.410.037<br />

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração


C U S T O S E P E R D A S<br />

D E M O N S T R A Ç Ã O D O S R E S U L T A D O S P O R N A T U R E Z A S<br />

(Valores em uni<strong>da</strong>des de euro)<br />

Fornecimentos e serviços externos 1.617.450 2.124.664<br />

Custos com o pessoal<br />

Remunerações 3.227.096 2.574.361<br />

Encargos sociais 505.082 3.732.178 748.245 3.322.606<br />

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 24.648 57.011<br />

Ajustamentos 0 24.648 0 57.011<br />

Impostos 300.995 400.108<br />

Outros custos e per<strong>da</strong>s operacionais 17.724 318.719 17.909 418.016<br />

(A) 5.692.995 5.922.297<br />

Amortiz.e ajustam.aplicaç.e investim.financeiras 191.979 0<br />

Juros e custos similares<br />

Relativo a empresas do grupo 824.728 4.041.974<br />

Outros 11.437.692 12.454.399 4.330.456 8.372.429<br />

(C) 18.147.394 14.294.726<br />

Custos e per<strong>da</strong>s extraordinárias 47.357 98.995<br />

(E) 18.194.750 14.393.721<br />

Imposto <strong>sobre</strong> o rendimento do exercício (2.625.125) (2.473.498)<br />

(G) 15.569.625 11.920.224<br />

Resultado líquido do exercício 25.485.994 5.380.928<br />

41.055.619 17.301.151<br />

PROVEITOS E GANHOS<br />

31 de Dezembro de 2008<br />

31 de Dezembro de 2008<br />

Ven<strong>da</strong>s<br />

Mercadorias 0 0<br />

Produtos acabados e intermédios 0 0<br />

Prestações de serviços 2.740.346 2.740.346 3.153.161 3.153.161<br />

Variação <strong>da</strong> produção 0 0<br />

Trabalhos para a própria empresa 0 0<br />

Proveitos suplementares 0 826<br />

Subsídios à exploração 13.694 69.079<br />

Outros proveitos e ganhos operacionais 0 13.694 19 69.924<br />

(B) 2.754.040 3.223.084<br />

Ganhos em empresas do grupo e associa<strong>da</strong>s 0 0<br />

Rendimentos de participação de capital 34.083.733 12.907.281<br />

Outros juros e proveitos similares<br />

Relativo a empresas do grupo 4.141.507 1.156.684<br />

Outros 2.890 38.228.129 13.900 14.077.864<br />

(D) 40.982.169 17.300.948<br />

Proveitos e ganhos extraordinários 73.450 203<br />

(F) 41.055.619 17.301.151<br />

R E S U M O :<br />

Resultados operacionais (B)-(A) (2.938.955) (2.699.213)<br />

Resultados financeiros (D-B)-(C-A) 25.773.730 5.705.435<br />

Resultados correntes (D)-(C) 22.834.775 3.006.222<br />

Resultados antes de impostos (F)-(E) 22.860.869 2.907.430<br />

Resultado líquido do exercício (F)-(G) 25.485.994 5.380.928<br />

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração<br />

31 de Dezembro de 2007<br />

31 de Dezembro de 2007


R U B R I C A S<br />

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES<br />

EXERCÍCIOS<br />

31 de Dezembro de 2008 31 de Dezembro de 2007<br />

Ven<strong>da</strong>s e prestações de serviços 2.740.346 3.153.987<br />

Custo <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s e <strong>da</strong>s prestações de serviços (3.327.076) (297.850)<br />

Resultados brutos (586.730) 2.856.137<br />

Outros proveitos e ganhos operacionais 13.694 69.098<br />

Custos administrativos (2.365.918) (5.581.539)<br />

Outros custos e per<strong>da</strong>s operacionais (1.595.722) (1.128.361)<br />

Resultados operacionais (4.534.676) (3.784.666)<br />

Custo líquido de financiamento (6.522.301) (6.091.612)<br />

Ganhos (per<strong>da</strong>s) em outros investimentos 33.891.753 12.907.281<br />

Resultados não usuais ou não frequentes 26.093 (123.573)<br />

Resultados correntes 22.860.869 2.907.430<br />

Impostos <strong>sobre</strong> os resultados correntes 2.625.125 2.473.498<br />

Resultados correntes após impostos 25.485.994 5.380.928<br />

Resultados Extraordinários 0 0<br />

Impostos <strong>sobre</strong> os resultados extraordinários 0 0<br />

Resultados líquidos 25.485.994 5.380.928<br />

Resultados por acção 0,16 0,03<br />

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração


DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 31 de Dezembro de 2008<br />

31 de Dezembro de 2007<br />

Activi<strong>da</strong>des operacionais:<br />

Recebimentos de clientes 3.763.783 3.420.786<br />

Pagamentos a fornecedores (1.648.517) (2.895.287)<br />

Pagamentos ao pessoal (3.593.906) (2.998.182)<br />

(1.478.639) (2.472.683)<br />

Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento 2.438.286 2.544.068<br />

Outros recebimentos/pagamentos relativos à activi<strong>da</strong>de operacional (707.844) (963.824)<br />

1.730.442 1.580.244<br />

Recebimentos relacionados com rúbricas extraordinárias 0 0<br />

Pagamentos relacionados com rúbricas extraordinárias (38.290) (42.346)<br />

Fluxos <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des operacionais 213.513 (934.785)<br />

Activi<strong>da</strong>des de investimento:<br />

Recebimentos provenientes de:<br />

Investimentos financeiros 177.175.217 10.154.552<br />

Imobilizações corpóreas 0 0<br />

Subsídios de investimento 0 69.079<br />

Juros e proveitos similares 0 1.286.643<br />

Dividendos 34.083.733 211.258.949 12.905.737 24.416.011<br />

Pagamentos respeitantes a:<br />

Investimentos financeiros 250.467.941 5.466.057<br />

Imobilizações corpóreas 6.560 97.973<br />

Imobilizações incorpóreas 0 250.474.501 0 5.564.029<br />

Fluxos <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des de investimento (39.215.552) 18.851.982<br />

Activi<strong>da</strong>des de financiamento:<br />

Recebimentos provenientes de:<br />

Empréstimos obtidos 389.676.272 479.646.010<br />

Juros obtidos 2.689.304 392.365.576 2.716 479.648.726<br />

Pagamentos respeitantes a:<br />

Empréstimos obtidos 341.933.377 484.351.342<br />

Amortização de contratos de locação financeira 820 11.586<br />

Juros e custos similares 9.772.248 13.050.043<br />

Aquisições de acções (quotas) próprias 1.226.696 352.933.140 0 497.412.971<br />

Fluxos <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des de financiamento 39.432.435 (17.764.245)<br />

Variação de caixa e seus equivalentes 430.397 152.951<br />

Efeito <strong>da</strong>s diferenças de câmbio (14.369) 219<br />

Caixa e seus equivalentes no início do período 171.607 18.437<br />

Caixa e seus equivalentes no fim do período 587.634 171.607<br />

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração


ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA<br />

1. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, ocorreram as seguintes operações, totalmente realiza<strong>da</strong>s por<br />

caixa e seus equivalentes, relativas às imobilizações financeiras:<br />

• Realização do aumento de capital no Banco Africano de Investimentos através <strong>da</strong> aquisição de 450.000 novas<br />

acções no valor de 3.146.193 euros<br />

2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes:<br />

31.12.2008 31.12.2007<br />

Numerário 2.703 2.303<br />

Depósitos bancários imediatamente<br />

mobilizáveis 584.931 169.304<br />

Equivalentes a Caixa<br />

Caixa e seus equivalentes 587.634 171.607<br />

Outras disponibili<strong>da</strong>des<br />

Disponibili<strong>da</strong>des constantes do balanço 587.634 171.607<br />

3. Não aplicável.<br />

4. Não aplicável.<br />

5. Os recebimentos/pagamentos respeitantes a empréstimos – activi<strong>da</strong>des de financiamento – incluem liqui<strong>da</strong>ções<br />

sucessivas e novas emissões de papel comercial no montante total 310.000.000 de euros.<br />

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração


ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

NOTA INTRODUTÓRIA<br />

Elementos identificativos:<br />

Denominação Social: <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong><br />

Número de matrícula na Conservatória do Registo Comercial do Porto e de Pessoa Colectiva:<br />

500 265 763<br />

Sede Social: Rua de Santos Pousa<strong>da</strong>, 220 - 4000-478 PORTO<br />

Objecto Social: Gestão de participações sociais noutras socie<strong>da</strong>des como forma indirecta de<br />

exercício de activi<strong>da</strong>des económicas.<br />

A Socie<strong>da</strong>de actualmente denomina<strong>da</strong> “ <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>” (“Empresa”) foi<br />

constituí<strong>da</strong> em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, L<strong>da</strong>., socie<strong>da</strong>de comercial<br />

por quotas, tendo sido transforma<strong>da</strong> em socie<strong>da</strong>de anónima por escritura notarial de 1 de Maio de<br />

1968 e assumido a denominação social de “ Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SA</strong>”. O seu<br />

objecto social consistia na “ Exploração <strong>da</strong> indústria de construção civil e obras públicas, activi<strong>da</strong>des<br />

conexas e acessórias e a aquisição e disposição de imóveis”.<br />

Em 30 de Dezembro de 2002 após o trespasse <strong>da</strong>s suas activi<strong>da</strong>des directamente produtivas,<br />

designa<strong>da</strong>mente a activi<strong>da</strong>de de construção, por escritura pública celebra<strong>da</strong> no 4º Cartório Notarial do<br />

Porto, alterou o seu objecto social para “Gestão de participações sociais” e assumiu a sua denominação<br />

actual “ <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>”.<br />

As notas que se seguem respeitam à numeração sequencial defini<strong>da</strong> no Plano Oficial de Contabili<strong>da</strong>de.<br />

As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua<br />

apresentação não é relevante para a leitura <strong>da</strong>s demonstrações financeiras.<br />

Os valores monetários utilizados nas notas que se seguem são expressos em uni<strong>da</strong>des de Euro.<br />

1. A NÃO DERROGAÇÃO DE DISPOSIÇÕES DO P.O.C.<br />

As demonstrações financeiras foram elabora<strong>da</strong>s, respeitando as normas e princípios contabilísticos<br />

estabelecidos no Plano Oficial de Contabili<strong>da</strong>de (P.O.C.), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 410/89 de<br />

21.11.89 e, supletivamente, as normas internacionais de contabili<strong>da</strong>de emiti<strong>da</strong>s pelo International<br />

Accounting Stan<strong>da</strong>rds Board (IASB).<br />

2. COMPARABILIDADE<br />

Não se verificaram no período alterações de políticas contabilísticas que ponham em causa a<br />

comparabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s contas do balanço e <strong>da</strong> demonstração de resultados.<br />

1


ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

3. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS E MÉTODOS DE CÁLCULO<br />

RESPEITANTES AOS AJUSTAMENTOS DE VALOR<br />

As demonstrações financeiras foram prepara<strong>da</strong>s no pressuposto <strong>da</strong> continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s operações,<br />

a partir dos livros e registos contabilísticos <strong>da</strong> Empresa, mantidos de acordo com os princípios<br />

de contabili<strong>da</strong>de geralmente aceites em Portugal.<br />

Os principais critérios valorimétricos utilizados foram os seguintes:<br />

a) Imobilizações corpóreas<br />

As imobilizações corpóreas encontram-se regista<strong>da</strong>s ao custo de aquisição, ou de reavaliação pela<br />

aplicação de diplomas legais (Nota 12)<br />

As amortizações são calcula<strong>da</strong>s pelo método <strong>da</strong>s quotas constantes por duodécimos, de acordo com as<br />

seguintes vi<strong>da</strong>s úteis estima<strong>da</strong>s:<br />

Anos<br />

Equipamento de transporte 4<br />

Equipamento administrativo 3 a 10<br />

b) Investimentos financeiros<br />

Relativamente às partes de capital em empresas do grupo (subholdings), as mesmas estão valoriza<strong>da</strong>s<br />

pelo valor de aquisição (resultante do seu processo constitutivo ocorrido em finais do exercício de<br />

2002). Estes valores são objecto de ajustamento quando existe evidência de que o valor recuperável de<br />

mercado é inferior.<br />

Os restantes investimentos financeiros são expressos pelo respectivo custo histórico, líquido de<br />

ajustamentos considerados necessários para per<strong>da</strong>s de valor de carácter não temporário.<br />

c) Saldos e transacções em moe<strong>da</strong> estrangeira<br />

Os activos e passivos expressos em moe<strong>da</strong> estrangeira foram convertidos para Euro utilizando as taxas<br />

de câmbio vigentes em 31 de Dezembro de 2008. As transacções expressas em moe<strong>da</strong> estrangeira são<br />

converti<strong>da</strong>s para a moe<strong>da</strong> de referência aos câmbios oficiais vigentes à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> operação.<br />

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, origina<strong>da</strong>s pelas diferenças entre as taxas de<br />

câmbio em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>s transacções e as vigentes na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>s cobranças, pagamentos ou à <strong>da</strong>ta do<br />

balanço, foram regista<strong>da</strong>s como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.<br />

2


ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

d) Imposto <strong>sobre</strong> lucros e impostos diferidos<br />

O cálculo <strong>da</strong> estimativa para o imposto <strong>sobre</strong> o rendimento baseou-se numa simulação do imposto a<br />

pagar nos termos do Código do IRC e demais legislação aplicável.<br />

São registados como activos e/ou passivos diferidos os impostos referentes às diferenças temporárias,<br />

correspondentes às diferenças de valoração dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico<br />

e os respectivos montantes para efeitos tributários, nos termos do estabelecido na Directriz<br />

Contabilística n.º 28.<br />

Os activos por impostos diferidos são registados quando existem expectativas razoáveis de lucros<br />

fiscais suficientes para os utilizar.<br />

e) Locação financeira<br />

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as<br />

correspondentes responsabili<strong>da</strong>des são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este<br />

método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabili<strong>da</strong>de é<br />

regista<strong>da</strong> no passivo e os juros incluídos no valor <strong>da</strong>s ren<strong>da</strong>s e a amortização do activo são registados<br />

como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.<br />

f) Especialização dos exercícios<br />

A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio <strong>da</strong> especialização de exercícios<br />

pelo qual as receitas e despesas são reconheci<strong>da</strong>s à medi<strong>da</strong> em que são gera<strong>da</strong>s independentemente do<br />

momento em que são recebi<strong>da</strong>s ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as<br />

correspondentes receitas e despesas gera<strong>da</strong>s são regista<strong>da</strong>s nas rubricas de acréscimos e diferimentos.<br />

4. COTAÇÕES<br />

As cotações utiliza<strong>da</strong>s para conversão em euros, à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008, <strong>da</strong>s rubricas<br />

incluí<strong>da</strong>s no Balanço e Demonstração dos Resultados originariamente expressas em moe<strong>da</strong> estrangeira,<br />

foram as seguintes:<br />

Câmbio Médio<br />

USD = 1,3917<br />

3


6. IMPOSTOS<br />

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

De acordo com a legislação fiscal, as declarações dos principais impostos estão sujeitas a revisão por<br />

parte <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong>des fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social).<br />

Deste modo as declarações fiscais <strong>da</strong> Empresa referentes aos exercícios de 2005 e seguintes podem vir<br />

ain<strong>da</strong> a ser objecto de revisão. O Conselho de Administração <strong>da</strong> Empresa entende que eventuais<br />

correcções a existir não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras.<br />

Com referência a um conjunto de socie<strong>da</strong>des em relação de domínio total e que cumprem os<br />

pressupostos para tributação pelo regime especial dos grupos de socie<strong>da</strong>des, optou-se por este regime<br />

de tributação a partir do exercício de 2004. Nesta matéria seguiu-se o disposto nos nºs 45 a 47 <strong>da</strong><br />

Directriz Contabilística n.º 28. Assim a empresa, sendo dominante, registou nas relações com o Estado<br />

o encargo de imposto do <strong>Grupo</strong> relevando nas contas de “ Accionistas/Empresas do <strong>Grupo</strong>” o<br />

crédito/débito do imposto relativamente ao contributo <strong>da</strong>s restantes empresas.<br />

Nos termos do disposto na Directriz Contabilística n.º 28 apresenta-se quadro reconciliador entre o<br />

imposto do exercício e o imposto corrente:<br />

Descrição Base Fiscal Imposto<br />

Resultados antes de Impostos 22.860.869<br />

Diferenças permanentes (33.514.830)<br />

(10.653.961)<br />

Encargo normal de imposto (2.663.490)<br />

Tribtutação autónoma 38.365<br />

Imposto do Exercício (2.625.125)<br />

Activos por impostos diferidos 0<br />

Imposto <strong>da</strong>s restantes empresas (RETGS) 3.077.489<br />

Imposto corrente 452.364<br />

Discriminação dos activos por impostos diferidos de acordo com a natureza <strong>da</strong>s situações:<br />

Descrição Valor<br />

Activos por Impostos Diferidos<br />

Ajustamentos em participações financeiras 4.000.000<br />

4.000.000<br />

4


7. PESSOAL<br />

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

O número médio de pessoal ao serviço <strong>da</strong> empresa no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 foi<br />

de 24 pessoas, distribuí<strong>da</strong>s <strong>da</strong> seguinte forma:<br />

Direcção Quad Superior Quad Médios Prof Alt Qualif<br />

7 9 2 6<br />

10. MOVIMENTOS REFERENTES AO ACTIVO IMOBILIZADO<br />

Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2008 o movimento ocorrido no valor <strong>da</strong>s imobilizações<br />

incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumula<strong>da</strong>s<br />

e ajustamentos foi o seguinte:<br />

a) Activo Bruto:<br />

Transferências<br />

Rubricas Saldo Inicial Reavaliação Aumentos Alienações e Abates Saldo Final<br />

Imobilizações corpóreas<br />

Equipamento de transporte 500 0 0 0 0 500<br />

Equipamento administrativo 2.428.402 0 5.088 (73.192) 0 2.360.298<br />

2.428.902 0 5.088 (73.192) 0 2.360.798<br />

Transferências<br />

Rubricas Saldo Inicial Equivalência Aumentos Alienações e Abates Saldo Final<br />

Patrimonial<br />

Investimentos financeiros<br />

Partes capital emp do grupo 271.031.495 0 0 0 0 271.031.495<br />

Emprestimos a emp do grupo 11.396.638 0 17.299.500 (180.000) 0 28.516.138<br />

Titulos e outras aplic.financ. 2.020.528 0 3.177.025 0 0 5.197.553<br />

Adiant p/c inv financeiros 50.000 0 0 0 0 50.000<br />

284.498.661 0 20.476.525 (180.000) 0 304.795.186<br />

5


) Amortizações e Ajustamentos:<br />

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

Anulação<br />

Rubricas Saldo Inicial Reavaliação Reforço Reversão Saldo Final<br />

AMORTIZAÇÕES<br />

Imobilizações corpóreas<br />

Equipamento de transporte 500 0 0 0 500<br />

Equipamento administrativo 2.373.310 0 24.648 (73.124) 2.324.834<br />

2.373.810 0 24.648 (73.124) 2.325.334<br />

AJUSTAMENTOS<br />

Investimentos financeiros<br />

Partes de capital em empresas do grupo 16.000.000 0 0 0 16.000.000<br />

Outras aplicações financeiras 151.446 0 190.198 0 341.644<br />

16.151.446 0 190.198 0 16.341.644<br />

O valor de 16 Milhões de Euros respeita ao ajustamento de valor <strong>da</strong> participação social na socie<strong>da</strong>de, “<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>”e foi registado em 2005, visando adequar o valor contabilístico<br />

ao valor de mercado, tendo servido como referência ou “ proxy” deste valor os capitais próprios<br />

consoli<strong>da</strong>dos (IAS) <strong>da</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>.<br />

12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS<br />

A empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação <strong>da</strong>s suas imobilizações corpóreas ao abrigo <strong>da</strong><br />

legislação aplicável, nomea<strong>da</strong>mente:<br />

- Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro<br />

- Decreto-Lei nº 31/98 de 11 de Fevereiro<br />

14. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E EM CURSO<br />

a) Não existem imobilizações em poder de terceiros;<br />

b) Imobilizações em Portugal, por naturezas do imobilizado:<br />

Terrenos e Equipamento Equipamento Equipamento Imobilizado<br />

Edifícios Básico Transporte Administrativo em Curso Total<br />

0 0 500 2.360.298 0 2.360.798<br />

6


ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

16. DADOS RELATIVOS A EMPRE<strong>SA</strong>S DO GRUPO E ASSOCIADAS<br />

Em 31 de Dezembro de 2008, as empresas do grupo e associa<strong>da</strong>s em que a socie<strong>da</strong>de participa<br />

directamente eram as seguintes:<br />

Empresas do <strong>Grupo</strong>:<br />

Valor de Balanço Fracção de Capitais Resultado<br />

em 31.12.2008 Capital detido Próprios 31.12.2008<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> 95.929.853 100,00% 103.613.770 6.595.291<br />

Rua de Santos Pousa<strong>da</strong>, 220<br />

4000-478 Porto<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> 83.393.057 100,00% 100.098.032 419.791<br />

Rua de Santos Pousa<strong>da</strong>, 220<br />

4000-478 Porto<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Indústria, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> 48.297.642 100,00% 65.696.146 29.530.334<br />

Rua de Santos Pousa<strong>da</strong>, 220<br />

4000-478 Porto<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong> 25.967.527 100,00% 40.335.909 23.797.572<br />

Rua de Santos Pousa<strong>da</strong>, 220<br />

4000-478 Porto<br />

SCSP-<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Serviços Partilhados, S.A. 1.293.416 99,96% 1.112.909 324.028<br />

Rua de Santos Pousa<strong>da</strong>, 220<br />

4000-478 Porto<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> - Desenvolvimento, <strong>SA</strong>. 150.000 100,00% 143.934 (3.568)<br />

Rua de Santos Pousa<strong>da</strong>, 220<br />

4000-478 Porto<br />

36. DIVISÃO DO CAPITAL SOCIAL POR CATEGORIAS DE ACÇÕES<br />

O capital social é composto por 160.000.000 de acções escriturais, de valor nominal de € 1,00, sendo<br />

133.000.000 de acções ordinárias e 27.000.000 de acções preferenciais sem direito a voto. Estas últimas<br />

estão actualmente nas condições do disposto no nº3 do art.º 342º do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais,<br />

conferindo direito de voto.<br />

37. PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL<br />

O capital <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, à <strong>da</strong>ta de 31 de Dezembro de 2008, é detido na proporção de 71,5271%<br />

correspondente a 113.302.682 acções que conferem a mesma percentagem dos direitos de voto, pela<br />

socie<strong>da</strong>de «Investifino – Investimentos e Participações, <strong>SGPS</strong>, <strong>SA</strong>»<br />

7


ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

40. MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE "CAPITAIS PRÓPRIOS"<br />

O movimento ocorrido nas outras rubricas de capital próprio durante o exercício findo em 31 de<br />

Dezembro de 2008 foi como segue:<br />

Contas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final<br />

51 - Capital 160.000.000 0 0 160.000.000<br />

52 - Acções próprias<br />

- Valor nominal 0 (1.594.738) 0 (1.594.738)<br />

- Descontos e prémios 0 287.992 287.992<br />

55 - Ajust. partes de capital em filiais e associa<strong>da</strong>s (660.530) 0 0 (660.530)<br />

56 - Reservas de reavaliação 0 0 0 0<br />

57 - Reservas<br />

- Reservas legais 2.996.528 1.575.792 0 4.572.320<br />

- Outras Reservas 2.300.020 0 1.306.746 993.274<br />

59 - Resultados transitados (19.855.406) 5.111.882 0 (14.743.524)<br />

88 - Resultados líquidos<br />

- Exercício de 2007 5.380.928 0 5.380.928 (0)<br />

- Exercício de 2008 0 25.485.994 0 25.485.994<br />

150.161.540 30.866.922 6.687.674 174.340.788<br />

O movimento ocorrido durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 na rúbrica de acções<br />

próprias foi o seguinte:<br />

Numero Valor Descontos<br />

de acções nominal e prémios Valor<br />

Saldo Inicial<br />

Compras<br />

Alienações<br />

1.594.738 1.594.738 (287.992) 1.306.746<br />

Saldo Final 1.594.738 1.594.738 (287.992) 1.306.746<br />

43. REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS<br />

As remunerações atribuí<strong>da</strong>s aos membros dos órgãos sociais no exercício findo em 31 de Dezembro de<br />

2008 foram as seguintes:<br />

Orgãos Sociais Valor<br />

Administração 2.277.664<br />

Conselho Fiscal 70.242<br />

Revisores Oficiais de Contas 19.768<br />

8


ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

Não foram assumi<strong>da</strong>s responsabili<strong>da</strong>des relativamente a pensões de reforma dos antigos membros dos<br />

órgãos acima referidos.<br />

45. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS<br />

Custos e per<strong>da</strong>s 31.12.2008 31.12.2007<br />

681 - Juros suportados 10.646.049 7.251.691<br />

684 - Ajustamentos para aplicações financeiras 191.979 0<br />

685 - Diferenças de câmbio desfavoráveis 147.755 7<br />

688 - Outros custos e per<strong>da</strong>s financeiros 1.468.616 1.120.731<br />

(1) 12.454.399 8.372.429<br />

Proveitos e ganhos 31.12.2008 31.12.2007<br />

781 - Juros obtidos 4.123.748 1.160.078<br />

784 - Rendimentos de participações de capital 34.083.733 12.907.281<br />

785 - Diferenças de câmbio favoráveis 18.867 226<br />

788 - Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros 1.782 10.279<br />

(2) 38.228.129 14.077.864<br />

Resultados financeiros (2)-(1) 25.773.730 5.705.435<br />

Os outros custos e per<strong>da</strong>s financeiros respeitam essencialmente a comissões de papel comercial e<br />

empréstimos obrigacionistas<br />

46. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS<br />

Custos e per<strong>da</strong>s 31.12.2008 31.12.2007<br />

691 - Donativos 25.000 53.400<br />

694 - Per<strong>da</strong>s em imobilizações 68 2.483<br />

695 - Multas e penali<strong>da</strong>des:<br />

- Multas 13.290 3.846<br />

698 - Outros custos e per<strong>da</strong>s extraordinários<br />

- Insuficiência <strong>da</strong> estimativa para imposto 8.341 3.434<br />

- Correcções a impostos e contribuições 0 32.012<br />

- Juros compensatórios 0 3.795<br />

- Outros não especificados 657 24<br />

(1) 47.357 98.995<br />

9


ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

Proveitos e ganhos 31.12.2008 31.12.2007<br />

794 - Ganhos em imobilizações 0 166<br />

798 - Outros proveitos e ganhos extraordinários<br />

- Outros não especificados 73.450 36<br />

(2) 73.450 203<br />

Resultados extraordinários (2)-(1) 26.093 (98.792)<br />

47. INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS<br />

A empresa tem a sua situação contributiva perante a Segurança Social regulariza<strong>da</strong> (Art. 21º, n.º 1 do<br />

Decreto-lei n.º 411/91, de 17 de Outubro).<br />

48. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS<br />

Em 31 de Dezembro de 2008, o saldo destas rubricas do activo e do passivo apresentam a seguinte<br />

decomposição:<br />

Natureza 31.12.2008 31.12.2007<br />

Activos<br />

Custos Diferidos<br />

- Prémios de seguro 1.761 3.303<br />

- Despesas de emissão de Obrigações 3.441.769 3.846.844<br />

- Despesas de emissão de Papel Comercial 476.325 1.062.885<br />

- Comissões BAI 7.735<br />

- Outros custos diferidos 18.671 16.693<br />

3.946.261 4.929.724<br />

Passivos<br />

Acréscimos de Custos<br />

- Prémios de seguro 2.010 0<br />

- Remunerações a Liqui<strong>da</strong>r<br />

Encargos com férias 367.010 312.054<br />

- Juros a liqui<strong>da</strong>r 352.625 96.519<br />

721.644 408.573<br />

10


ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

49. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES ENTREGUES AO ESTADO DURANTE O EXERCÍCIO<br />

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 registaram-se os seguintes pagamentos:<br />

Natureza Valores<br />

A. De conta própria. 811.992<br />

1. Impostos: 534.945<br />

-Impostos indirectos: 532.428<br />

.Imposto s/ Valor Acrescentado 499.536<br />

.Imposto de Selo 47<br />

.Taxas 32.845<br />

- Impostos directos: 2.517<br />

.Imposto Municipal s/ Imóveis 2.517<br />

2. Contribuições: 277.047<br />

- Segurança Social 277.047<br />

B. De conta de terceiros. 1.111.097<br />

1. Impostos: 980.721<br />

-Impostos indirectos: 0<br />

.Imposto de Selo 0<br />

-Impostos directos: 980.721<br />

. IRS - Valores retidos na Fonte e Depositados<br />

.Trabalho Dependente 971.508<br />

.Trabalho Independente 9.193<br />

.Prestações de Serviços 20<br />

2. Contribuições: 130.375<br />

- Segurança Social 130.375<br />

C. Total de impostos e contribuições (A + B) 1.923.089<br />

11


ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

50. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO<br />

Em 31 de Dezembro de 2008, o detalhe dos empréstimos obtidos é o seguinte:<br />

Médio e<br />

Natureza Curto prazo longo prazo Total<br />

Financiamentos para Tesouraria 9.698.496 25.250.000 34.948.496<br />

Empréstimos por Obrigações 0 100.000.000 100.000.000<br />

9.698.496 125.250.000 134.948.496<br />

51. OUTRAS INFORMAÇÕES<br />

Nos termos do n.º 4 do art.º 5º do Decreto-lei 495/88, identificam-se em segui<strong>da</strong> os saldos por empresa<br />

participa<strong>da</strong> dos empréstimos concedidos e/ou obtidos à <strong>da</strong>ta do balanço (31 de Dezembro de 2008):<br />

Empréstimos concedidos<br />

Empresa Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final<br />

Prestações Acessórias / Suprimentos<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>, S.A. 1.682.768 0 0 1.682.768<br />

SCSP-<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Serviços Partilhados, S.A. 0 0 0<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, S.A. 9.713.870 17.299.500 (180.000) 26.833.370<br />

Total 11.396.638 17.299.500 (180.000) 28.516.138<br />

Empréstimos<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>, S.A. 12.099.792 161.221.049 (103.259.841) 70.061.000<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, S.A. 7.874.500 18.842.000 (26.716.500) 0<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Indústria, <strong>SGPS</strong>, S.A. 0 7.241.690 (7.241.690) 0<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, <strong>SGPS</strong>, S.A. 0 6.570.700 (600.000) 5.970.700<br />

Cais <strong>da</strong> Fontinha - Investimentos Imobiliários S.A. 0 76.000 76.000<br />

Carta - Cantinas e Restauração, Soc.Unipessoal L<strong>da</strong> 0 547.000 (7.583) 539.417<br />

Clear-Instalações Electromecânicas, <strong>SA</strong> 8.441.258 26.716.692 (30.265.510) 4.892.440<br />

Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. 157.000 3.134.840 (2.554.840) 737.000<br />

Construções Metálicas Socometal, <strong>SA</strong> 1.612.000 3.744.039 (5.356.039) 0<br />

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. 0 3.236.000 (765.000) 2.471.000<br />

MZI - Socie<strong>da</strong>de de Construção L<strong>da</strong> 0 20.500 20.500<br />

Habitop - Socie<strong>da</strong>de Imobiliária, S.A. 363.484 378.028 (741.511) 0<br />

Maxbela - Soluções em Madeiras e Alumínios, S.A. 1.205.000 3.443.838 (4.648.838) 0<br />

Mercados Novos-Imóveis Comerciais, L<strong>da</strong> 79.000 498.000 (577.000) 0<br />

Navegaia - Instalações Industriais, S.A. 16.000 491.605 (505.105) 2.500<br />

SCSP-<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Serviços Partilhados, S.A. 404.487 5.010.413 (2.602.900) 2.812.000<br />

Soarta-Socie<strong>da</strong>de Imobiliária <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SA</strong>. 127.000 604.000 (731.000) 0<br />

Sodel - Empreendimentos Imobiliários, L<strong>da</strong> 1.500 7.000 (8.500) 0<br />

Total 32.381.021 241.783.393 (186.581.857) 87.582.557<br />

12


Empréstimos obtidos<br />

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

Empresa Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Construção, <strong>SGPS</strong>, S.A. 0 0<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Indústria, <strong>SGPS</strong>, S.A. 0 39.886.000 (5.852.686) 34.033.314<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Concessões, <strong>SGPS</strong>, S.A. 0 15.000.000 (9.658.000) 5.342.000<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Imobiliária, <strong>SGPS</strong>, S.A. 8.895.000 1.711.000 (10.606.000) 0<br />

Socie<strong>da</strong>de de Construções <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, S.A. 0 65.331.723 (30.630.716) 34.701.007<br />

<strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> Desenvolvimento S.A. 0 25.000 (1.000) 24.000<br />

Intevias - Serviços e Gestão S.A. 0 855.000 (12.000) 843.000<br />

Soarta-Socie<strong>da</strong>de Imobiliária <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SA</strong>. 0 6.403.000 (1.674.000) 4.729.000<br />

Total 8.895.000 129.211.723 (58.434.403) 79.672.321<br />

52. CONTINGÊNCIAS<br />

Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong> foi sujeito a um profundo<br />

processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e<br />

de quatro sub-holdings, uma por ca<strong>da</strong> grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e<br />

Indústria.<br />

Estas sub-holdings foram constituí<strong>da</strong>s com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding<br />

mediante a transferência a valor de mercado do portfolio de participações sociais anteriormente deti<strong>da</strong>s<br />

de ca<strong>da</strong> um desses segmentos para a respectiva socie<strong>da</strong>de gestora, sendo gera<strong>da</strong>s neste processo mais<br />

valias e menos valias com relevância fiscal.<br />

A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à socie<strong>da</strong>de <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, <strong>SGPS</strong>,<br />

notificou a empresa de uma liqui<strong>da</strong>ção de IRC no valor de 17.136.692 €, essencialmente determina<strong>da</strong><br />

pela desconsideração como custos fiscais de um conjunto de menos-valias gera<strong>da</strong>s no citado processo<br />

empresarial (sendo certo que considera como proveitos as mais-valias também gera<strong>da</strong>s no mesmo<br />

processo)<br />

Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005) esta<br />

socie<strong>da</strong>de, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram<br />

no processo discor<strong>da</strong>m e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liqui<strong>da</strong>ção em causa<br />

impugna<strong>da</strong> judicialmente, com excepção do valor de 381.752 € de que já procedeu ao pagamento.<br />

É forte expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que a impugnação em causa obterá<br />

deferimento.<br />

13


ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS<br />

53. EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS<br />

Indicadores económicos 31.12.2008 31.12.2007 31.12.2006<br />

Liquidez reduzi<strong>da</strong> 1,041 2,926 0,081<br />

Liquidez geral 1,041 2,926 0,081<br />

Solvabili<strong>da</strong>de 1,790 1,892 2,017<br />

Autonomia financeira 44,13% 47,16% 50,42%<br />

Autofinanciamtº. capitais permanentes 0,582 0,494 0,742<br />

Liquidez reduzi<strong>da</strong> Disponib. + Créditos c.p.<br />

Passivo a curto prazo<br />

Liquidez geral Disponib. + Créditos c.p. + Existencias<br />

Passivo a curto prazo<br />

Solvabili<strong>da</strong>de Activo Líquido<br />

Passivo<br />

Autonomia financeira Capitais próprios<br />

Activo Líquido<br />

Autofinanciamento cap. permanentes Capitais próprios<br />

Capitais próprios + Passivo M.L. prazo<br />

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração<br />

14


PARECER DO CONSELHO FISCAL<br />

Em conformi<strong>da</strong>de com o disposto no n.º 1 do artigo 508-D, do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des<br />

Comerciais, foram-nos submeti<strong>da</strong>s, para exame, as contas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s do exercício<br />

de dois mil e oito <strong>da</strong> GRUPO SOARES DA COSTA, <strong>SGPS</strong>, S.A., que integram:<br />

• o balanço consoli<strong>da</strong>do;<br />

• a demonstração consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> de resultados;<br />

• o anexo a estas duas peças contabilísticas;<br />

• o respectivo relatório consoli<strong>da</strong>do de gestão.<br />

Igualmente nos foram presentes o documento <strong>da</strong> certificação legal <strong>da</strong>s contas e o<br />

relatório do auditor externo.<br />

O Conselho Fiscal, após análise, concor<strong>da</strong> com os referidos documentos, pelo que<br />

deliberou, por unanimi<strong>da</strong>de, elaborar este parecer e propor que as contas<br />

consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s e o relatório de gestão do exercício de dois mil e oito sejam aprovados<br />

pela Assembleia Geral como consignado no artigo 376.º do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des<br />

Comerciais.<br />

Porto, 2 de Abril de 2009<br />

O Conselho Fiscal<br />

- Júlio de Lemos de Castro Cal<strong>da</strong>s – Presidente<br />

- Carlos Pedro Machado de Sousa Góis – Vogal<br />

- Joaquim Augusto <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> Silva - Vogal


RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE<br />

AS CONTAS E PROPOSTAS APRESENTADAS PELO CONSELHO<br />

DE ADMINISTRAÇÃO RELATIVAMENTE AO EXERCÍCIO DO<br />

ANO DE 2008<br />

No âmbito <strong>da</strong>s suas competências e para cumprimento do que se encontra<br />

estabelecido na alínea g) do n.º 1, do art.º 420.º do Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des<br />

Comerciais, que refere expressamente: “Elaborar anualmente relatório <strong>sobre</strong> a<br />

sua acção fiscalizadora e <strong>da</strong>r parecer <strong>sobre</strong> o relatório, contas e propostas<br />

apresenta<strong>da</strong>s pela Administração”, o Conselho Fiscal elaborou o presente<br />

documento, que espelha o trabalho desenvolvido durante o exercício de 2008 e a<br />

conclusão a que chegou, razão de ser do seu parecer.<br />

TRABALHO DESENVOLVIDO PELO CONSELHO FISCAL<br />

O Conselho Fiscal realizou, durante o exercício de 2008, as tarefas indispensáveis<br />

ao acompanhamento do desenvolvimento do <strong>Grupo</strong> <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> <strong>Costa</strong>, enquadra<strong>da</strong>s<br />

no man<strong>da</strong>to que lhe foi conferido, nomea<strong>da</strong>mente:<br />

a) análise <strong>da</strong>s actas do Conselho de Administração e <strong>da</strong> Comissão<br />

Executiva, visando o conhecimento dos assuntos tratados e o an<strong>da</strong>mento<br />

do <strong>Grupo</strong>;<br />

b) análise <strong>da</strong> <strong>informa</strong>ção trimestral individual e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>sobre</strong> a<br />

activi<strong>da</strong>de do <strong>Grupo</strong>;<br />

c) questionamento de aspectos relevantes <strong>sobre</strong> procedimentos adoptados,<br />

especialmente <strong>sobre</strong> consoli<strong>da</strong>ção, controle orçamental, estrutura<br />

organizativa que assegura as relações com o mercado e com a CMVM e<br />

comunicação de política de irregulari<strong>da</strong>des;<br />

d) toma<strong>da</strong> de conhecimento <strong>da</strong> arquitectura do Sistema de Informação do<br />

<strong>Grupo</strong> para avaliar as tecnologias que estão subjacentes e a <strong>informa</strong>ção<br />

(output) capaz de produzir;<br />

e) análise <strong>da</strong>s certidões <strong>da</strong> situação tributária regulariza<strong>da</strong>;<br />

f) esclarecimentos, através de exposição adequa<strong>da</strong>, <strong>sobre</strong> a arquitectura e<br />

respectiva implementação do <strong>SA</strong>P e recomen<strong>da</strong>ções <strong>sobre</strong> a sua<br />

segurança (backups);<br />

g) abor<strong>da</strong>gem <strong>da</strong> questão do risco e do controlo interno e recomen<strong>da</strong>ções<br />

<strong>sobre</strong> o reforço de procedimentos fiáveis nesta área;<br />

h) encontro com os representantes de Patrício, Moreira, Valente e<br />

Associados, Socie<strong>da</strong>de de Revisores Oficiais de Contas, Senhores Drs.<br />

Jorge Ledo e Pedro Morais, para troca de impressões <strong>sobre</strong> diversos<br />

assuntos e esclarecimento de questões relaciona<strong>da</strong>s com a certificação<br />

legal <strong>da</strong>s contas.<br />

1


O Conselho Fiscal recebeu, para análise, os seguintes documentos: relatório de<br />

gestão, contas do exercício e relatório anual <strong>sobre</strong> a fiscalização realiza<strong>da</strong> pela<br />

socie<strong>da</strong>de de revisores oficiais de contas.<br />

Após a sua análise, congratulamo-nos com a forma como estão elaborados,<br />

fornecendo uma visão apropria<strong>da</strong> <strong>da</strong> situação do <strong>Grupo</strong> e o esforço que vem sendo<br />

desenvolvido pelos órgãos directivos em período de grande incerteza e de muitas<br />

dificul<strong>da</strong>des, o qual, apesar disso, conduziu a um volume de negócios deveras<br />

assinalável.<br />

De realçar também o Relatório do Governo <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de que revela as práticas<br />

segui<strong>da</strong>s, em conformi<strong>da</strong>de com o Código do Governo <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des publicado<br />

pela CMVM, as quais são indutoras de uma harmoniosa e garanti<strong>da</strong> condução dos<br />

negócios do <strong>Grupo</strong>.<br />

Tudo considerado, as referi<strong>da</strong>s peças merecem o acordo do Conselho Fiscal.<br />

AGRADECIMENTOS<br />

Não queremos deixar de destacar o apoio que sempre recebemos, especialmente<br />

por parte dos Srs. Drs. António Pereira <strong>da</strong> Silva Neves e Fernando Semana, pela<br />

forma como nos acompanharam nos esclarecimentos e <strong>informa</strong>ções que foram<br />

prestando, facilitando o trabalho do Conselho Fiscal, pelo que lhes são devidos os<br />

nossos agradecimentos.<br />

Do mesmo passo agradecemos as palavras que nos foram dirigi<strong>da</strong>s e se encontram<br />

expressas no relatório de gestão.<br />

PARECER<br />

Em face do que precede, somos de parecer que a Assembleia Geral anual:<br />

a) Aprove o relatório de gestão e as contas do exercício de 2008 que foram<br />

apresentados pela Administração;<br />

b) Aprove a proposta de aplicação dos resultados, como consta do relatório de<br />

gestão apresentado pela Administração;<br />

c) Proce<strong>da</strong> à apreciação geral <strong>da</strong> Administração e Fiscalização <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de e<br />

dela colha as conclusões a que se refere o art.º 455.º do Código <strong>da</strong>s<br />

Socie<strong>da</strong>des Comerciais;<br />

d) Manifeste apreço à Administração pela activi<strong>da</strong>de desenvolvi<strong>da</strong>.<br />

Porto, 2 de Abril de 2009<br />

O Conselho Fiscal<br />

2


Júlio de Lemos de Castro Cal<strong>da</strong>s - Presidente<br />

Joaquim Augusto <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> Silva - Vogal.<br />

Carlos Pedro Machado de Sousa Góis - Vogal<br />

3


DECLARAÇÃO<br />

(nos termos <strong>da</strong> alínea c) do n.º 1 do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliários)<br />

Tanto quanto é do seu conhecimento, a <strong>informa</strong>ção prevista na alínea a) foi<br />

elabora<strong>da</strong> em conformi<strong>da</strong>de com as normas contabilísticas aplicáveis, <strong>da</strong>ndo<br />

uma imagem ver<strong>da</strong>deira e apropria<strong>da</strong> do activo e do passivo, <strong>da</strong> situação<br />

financeira e dos resultados do GRUPO SOARES DA COSTA, <strong>SGPS</strong>, S.A. e<br />

<strong>da</strong>s empresas incluí<strong>da</strong>s no perímetro <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção e que o relatório de<br />

gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e <strong>da</strong> posição<br />

do referido GRUPO e <strong>da</strong>s empresas incluí<strong>da</strong>s no perímetro <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção e<br />

contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.<br />

Júlio de Lemos de Castro Cal<strong>da</strong>s - Presidente<br />

Joaquim Augusto <strong>Soares</strong> <strong>da</strong> Silva - Vogal.<br />

Carlos Pedro Machado de Sousa Góis - Vogal<br />

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