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PETRÓLEO E ESTADO

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Capítulo 4 - Anos de estruturação e fortalecimento 61<br />

FGV/CPDOC - Arquivo Horta Barbosa<br />

O general Horta Barbosa, presidente do CNP, no gabinete de Vargas, em 1939<br />

Estes dois fatores teriam gerado uma situação<br />

de “estranhamento” por parte dos técnicos<br />

do DASP, possivelmente alimentados<br />

pela concepção de Horta Barbosa de que o<br />

CNP deveria ser uma organização paramilitar,<br />

criada para adequar o fornecimento de combustíveis<br />

às necessidades do País, no cenário<br />

determinado pela situação de conflito mundial.<br />

Por um lado, o CNP pleiteava uma certa<br />

liberdade na aplicação dos recursos e na<br />

contratação do pessoal; e o DASP respondia<br />

que o Conselho era sujeito às mesmas regulamentações<br />

das demais repartições públicas.<br />

Como conta Alcy Demillicamps, que foi oficial-de-gabinete<br />

do general Horta Barbosa<br />

no CNP, nessas circunstâncias o Presidente da<br />

República mandava ouvir o DASP, que opinava<br />

contra. Em seguida, o presidente mandava<br />

voltar ao CNP, que rebatia os argumentos do<br />

DASP. Depois disso, Getúlio Vargas aprovava<br />

os expedientes do Conselho. 94<br />

94. DEMILLICAMPS, Alcy. Alcy Demillicamps: depoimento [1987]. Rio de Janeiro: FGV, CPDOC; Petrobras, SERCOM, 1988. (Projeto Memória<br />

da Petrobras). p. 7

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