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PETRÓLEO E ESTADO

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256 Petróleo e Estado<br />

Aumento de reservas e da malha de transporte<br />

impulsionam participação do gás na matriz energética<br />

Em 2012, o gás natural já representava 11,5% da<br />

matriz energética brasileira. Essa participação<br />

crescente é resultado da ampliação da infraestrutura<br />

de transporte e distribuição, inclusive a<br />

construção de gasodutos e de instalações de<br />

regaseificação de GNL, e também do aumento<br />

expressivo das reservas provadas de gás natural,<br />

que passaram de 227,7 bilhões de m³ para 459 bilhões<br />

de m³ entre 1999 e 2013.<br />

O marco para a expansão da malha de transporte<br />

dutoviário de gás natural foi o início da construção<br />

do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), iniciada<br />

em 1997. Com 3.150 quilômetros de extensão, sendo<br />

2.583 km em território brasileiro, o Gasbol tem<br />

seu início na cidade boliviana de Santa Cruz de la<br />

Sierra e atravessa os estados de Mato Grosso do<br />

Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande<br />

do Sul, terminando em Canoas (RS). O percurso<br />

foi traçado para atender a uma área responsável<br />

por 71% do consumo energético brasileiro,<br />

82% da produção industrial do País e 75% do PIB.<br />

Em 1º de maio de 2006, o governo da Bolívia<br />

anunciou a nacionalização dos hidrocarbonetos,<br />

refinarias, postos e distribuidores de petróleo, gás<br />

e derivados naquele país, e assumiu a operação<br />

do Gasbol no território boliviano A decisão despertou<br />

imediatamente um debate nacional sobre<br />

as condições de segurança do abastecimento e<br />

do suprimento do gás natural boliviano. O cenário<br />

era preocupante, uma vez que mais da metade do<br />

gás natural consumido no Brasil vinha da Bolívia.<br />

21.1 – PARTICIPAÇÃO DO GÁS NATURAL NA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA (1990-2013)<br />

EXTENSÃO TOTAL DE MALHA (KM)<br />

12%<br />

11%<br />

10%<br />

9%<br />

8%<br />

7%<br />

6%<br />

5%<br />

4%<br />

3%<br />

2%<br />

1%<br />

0%<br />

FIGURA 22.2 – EVOLUÇÃO DA REDE DUTOVIÁRIA DE TRANSPORTE DE GÁS NATURAL<br />

NO BRASIL (1970-2012)<br />

11.000<br />

10.000<br />

9.000<br />

8.000<br />

7.000<br />

6.000<br />

5.000<br />

4.000<br />

3.000<br />

2.000<br />

1.000<br />

0<br />

1970<br />

20<br />

1970<br />

1972<br />

1972<br />

1974<br />

1974<br />

1976<br />

1976<br />

1978<br />

1978<br />

1980<br />

1980<br />

1982<br />

496<br />

1982<br />

1984<br />

1984<br />

1986<br />

1986<br />

1988<br />

1.446<br />

1988<br />

1990<br />

1990<br />

1992<br />

1992<br />

1994<br />

1994<br />

1996<br />

1.923<br />

1996<br />

1998<br />

1998<br />

4.001<br />

GASBOL<br />

2000<br />

5.431<br />

2000<br />

2002<br />

2002<br />

2004<br />

2004<br />

2006<br />

2006<br />

2008<br />

2008<br />

7.696<br />

2010<br />

9.295<br />

9.489<br />

GASENE<br />

2010<br />

2012<br />

2012 RECLASSIFICAÇÃO<br />

9.244<br />

ANO DE INÍCIO DE OPERAÇÃO<br />

Fonte: ANP

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