PETRÓLEO E ESTADO

144 Petróleo e Estado
José Vieira Trovão/Banco de Imagens Petrobras
O presidente Juscelino Kubitschek hasteia a bandeira nacional em cerimônia de inauguração da Refinaria Duque de Caxias, a maior do estado do Rio de Janeiro
Já integrava o parque petroquímico nacional a Fábrica
de Amônia e Fertilizantes da Petrobras, em caráter
experimental desde dezembro de 1957, produzindo
fertilizantes nitrogenados, nitrato de amônia e
hidrogênio. Nesse mesmo ano, a Petrobras iniciou e
concluiu a construção da Fábrica de Eteno, também
junto à refinaria de Cubatão. Formava-se assim um
núcleo petroquímico no estado de São Paulo.
Contudo, Poppe de Figueiredo não permaneceria
no cargo mais do que 20 meses. Chamado ao
palácio presidencial no dia 7 de maio, foi instado
por Juscelino a pedir demissão da presidência do
Conselho, cargo para o qual já havia sido convidado
o coronel José Alexínio Bittencourt. No dia
seguinte, 8 de maio, ele presidiu sua última sessão
no CNP, durante a qual foi lido o parecer final
do coronel Geisel sobre o problema da borracha
sintética, que recebeu a aprovação unânime do
Plenário. Poppe de Figueiredo deixou ainda assinadas
duas exposições de motivos, que seriam
aprovadas por Juscelino: uma sobre a indústria
petroquímica, envolvendo a pretensão da Petrosil,
e a outra sobre a decisão relativa à fábrica de
borracha sintética.