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Amoreiras - Permacultura para uma Aldeia

Este livro apresenta o primeiro Design de Permacultura alguma vez feito para uma aldeia histórica. É um plano geral que foi realizado para a Aldeia das Amoreiras que se localiza no concelho de Odemira, região do Alentejo, Portugal

Este livro apresenta o primeiro Design de Permacultura alguma vez feito para uma aldeia histórica. É um plano geral que foi realizado para a Aldeia das Amoreiras que se localiza no concelho de Odemira, região do Alentejo, Portugal

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DESIGN DE PERMACULTURA<br />

PARTICIPATIVO<br />

COM A COMUNIDADE<br />

Para um plano ser bem implementado ele deve<br />

incluir no processo de planeamento as pessoas<br />

que o vão implementar.<br />

O projecto de permacultura apresentado nesta<br />

publicação é o resultado de um processo<br />

participado que incluiu a população da <strong>Aldeia</strong><br />

das <strong>Amoreiras</strong> na definição da visão <strong>para</strong> a aldeia<br />

através dos sonhos. No entanto a construção<br />

de um plano vai mais longe do que a definição<br />

de <strong>uma</strong> visão. Para pôr em prática essa visão é<br />

necessário transforma-la em objectivos<br />

concretos e encontrar estratégias e desenhar as<br />

funções e elementos <strong>para</strong> a pôr em prática. Para<br />

implementar um plano são necessários recursos<br />

que é preciso mobilizar <strong>para</strong> que tudo aconteça<br />

e se possa celebrar.<br />

O Centro de Convergência, através do projecto<br />

<strong>Aldeia</strong> das <strong>Amoreiras</strong> Sustentável, tentou<br />

facilitar e promover a realização de todos estes<br />

passos através das reuniões da aldeia de sonho,<br />

depois das reuniões dos grupos de trabalho e continha<br />

<strong>uma</strong> proposta que não se chegou a realizar<br />

em 2011/2012 que consistia na apresentação à<br />

população da aldeia em assembleia, de um<br />

conjunto diferente de cenários <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

da aldeia. Este projecto de<br />

<strong>Permacultura</strong> foi desenhado <strong>para</strong> ser apresentado<br />

nesse contexto. A observação da realidade da<br />

motivação e formas de reunir da população da<br />

<strong>Aldeia</strong> das <strong>Amoreiras</strong> indicou ao Centro de<br />

Convergência que seria necessário reformular a<br />

abordagem.<br />

Uma abordagem <strong>para</strong> o design participativo de<br />

permacultura <strong>para</strong> comunidades foi desenvolvido<br />

por <strong>uma</strong> das mais proeminentes organizações de<br />

promoção da permacultura em comunidades, o<br />

Occidental Arts & Ecology Centre e tem como<br />

objectivo incluir a população em todo o processo<br />

de planeamento de permacultura. Pensamos que<br />

o método pode ser facilmente adaptado <strong>para</strong><br />

comunidades rurais portuguesas com bons<br />

resultados pelo que apresentamos sucintamente<br />

os seus passos como possibilidade <strong>para</strong> o desenvolvimento<br />

e implementação de um design de<br />

permacultura <strong>para</strong> esta ou outra aldeia do país:<br />

1. Bingo de <strong>Permacultura</strong><br />

2. Mapeamento dos sectores do local<br />

3. Visão – brainstorm de elementos<br />

4. Zoneamento – localização dos elementos<br />

5. Apresentações de designs-rascunho<br />

6. Discussão de design-composto<br />

7. Design-final, orçamentação, angariação de<br />

fundos<br />

Todo o processo utiliza mapas e elementos físicos<br />

<strong>para</strong> suportar o trabalho em várias sessões<br />

de trabalho divertido em grupo. Este tipo de<br />

processo baseia-se em abordagens semelhantes<br />

usadas e publicadas no contexto académico e<br />

da cooperação e desenvolvimento local como o<br />

Diagnóstico Rural Participativo, o Participatory<br />

rural Appraisal, o Community-Based Planning,<br />

entre outros.<br />

Para este processo funcionar plenamente é<br />

necessário previamente existir motivação,<br />

necessidade, legitimidade, comprometimento<br />

e pro-acção da comunidade <strong>para</strong> fazer e<br />

implementar o design de permacultura <strong>para</strong> o<br />

território. Os facilitadores de permacultura<br />

tratam do resto: criar e manter um<br />

processo inspirador, fácil, seguro, rápido e<br />

gerador de resultados realistas e concretizáveis<br />

que produzirão sustento económico, a<br />

mbiental e social <strong>para</strong> todos os envolvidos.<br />

A Perma-D, como grupo profissional de<br />

designers de <strong>Permacultura</strong>, está disponível <strong>para</strong><br />

facilitar o processo de design de <strong>Permacultura</strong><br />

participativo com aldeias, vilas, freguesias, bairros<br />

e grupos de trabalho.<br />

PROPOSTA 84

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