Amoreiras - Permacultura para uma Aldeia
Este livro apresenta o primeiro Design de Permacultura alguma vez feito para uma aldeia histórica. É um plano geral que foi realizado para a Aldeia das Amoreiras que se localiza no concelho de Odemira, região do Alentejo, Portugal
Este livro apresenta o primeiro Design de Permacultura alguma vez feito para uma aldeia histórica. É um plano geral que foi realizado para a Aldeia das Amoreiras que se localiza no concelho de Odemira, região do Alentejo, Portugal
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ZONAS E ELEMENTOS<br />
Zona e descrição<br />
ZONA 0: Como “Zonas 0” distinguimos os espaços ou domínios de actividade em<br />
que a intervenção h<strong>uma</strong>na é a mais intensa, significando que os intervenientes<br />
usam ou dedicam a esse espaço ou actividade muitas horas diariamente, durante<br />
quase todos os dias da semana.<br />
ZONA 1: Como “Zonas 1” consideramos os espaços ou domínios de actividade em<br />
que a intervenção h<strong>uma</strong>na é bastante intensa, tendo em conta que os intervenientes<br />
usam ou dedicam a esse espaço ou actividade alg<strong>uma</strong>s horas durante quase<br />
todos os dias da semana. Estes são espaços de actividade intensiva em estreita<br />
ligação com a “Zona 0”. Existem portanto diferentes tipos de trocas entre a Zona 0<br />
e a Zona 1 em termos de fluxo de materiais, energia e informação.<br />
ZONA 2: Na “Zonas 2” existem espaços ou domínios de actividade em que a<br />
intervenção h<strong>uma</strong>na é frequente, tendo em conta que os intervenientes usam ou<br />
dedicam a esse espaço ou actividade pelo menos alg<strong>uma</strong>s horas durante alguns dias<br />
da semana.<br />
ZONA 3: Nas “Zonas 3” configuram-se espaços e actividades que necessitam de<br />
menos manutenção e de produção extensiva. Estes requerem intervenção alg<strong>uma</strong>s<br />
horas por semana.<br />
Alguns Elementos que existem ou sugerimos existir nesta zona<br />
Alojamentos das famílias da <strong>Aldeia</strong>; Cisternas <strong>para</strong> armazenamento da água<br />
da chuva; Centro Social Multifuncional; Mercearia ; Café “grátis”; Banco de<br />
Tempo/Horas/Produtos; Albergaria; WCEco – Sanitário Ecológico; Unidades<br />
de actividade empresarial, turística; Produção caseira de “carvão vegetal”;<br />
Produção doméstica de água quente e energia eléctrica com painéis solares;<br />
Rede de consumidores da agricultura apoiada pela comunidade.<br />
Produção de caseira de alimentos; pequenas hortas com produtos de consumo<br />
imediato; Produção alimentar familiar (Horta à Porta); Uso de carvão vegetal<br />
nas hortas; Produção de biogás e bio-fertilizantes; Tracção ou transporte animal;<br />
Produção de composto de minhocas; Uso do Parque infantil.<br />
Hortas familiares com integração de animais domésticos e uso do impacto<br />
animal <strong>para</strong> aumentar a fertilidade; Charcos e zonas húmidas <strong>para</strong> filtração de<br />
águas cinzentas e <strong>para</strong> produção de matéria orgânica; Matadouro comunitário;<br />
Hortas Comerciais com integração de animais, com produção comercial de<br />
estrume e composto; Eco-pensa – local <strong>para</strong> depósito de materiais, ferramentas<br />
e outros produtos não perecíveis disponíveis <strong>para</strong> quem necessitar; Viveiro<br />
Florestal comercial; Quinta Pedagógica e Banco de Sementes; Actividades de<br />
turismo ecológico com BTT e Passeios Pedestres.<br />
Culturas comerciais entre corredores de árvores forrajeiras, <strong>para</strong> madeira, ou<br />
lenha ; Culturas agrícolas extensivas familiares ou comerciais; Pomares; Minihídrica<br />
comunitária; Pastos e searas – rotação com leguminosas em sementeira<br />
directa, “pasture crop” e no “kill crop”; Pastoreio e rotação de gado em cercas<br />
PROPOSTA 68