04.12.2015 Views

Amoreiras - Permacultura para uma Aldeia

Este livro apresenta o primeiro Design de Permacultura alguma vez feito para uma aldeia histórica. É um plano geral que foi realizado para a Aldeia das Amoreiras que se localiza no concelho de Odemira, região do Alentejo, Portugal

Este livro apresenta o primeiro Design de Permacultura alguma vez feito para uma aldeia histórica. É um plano geral que foi realizado para a Aldeia das Amoreiras que se localiza no concelho de Odemira, região do Alentejo, Portugal

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

INPUTS adquiridos com dinheiro que poderiam ser<br />

produzidos na aldeia:<br />

Colocamos primeiro os que têm investimentos<br />

menores e em último os que têm maiores investimentos.<br />

1. Detergentes (podem ser produzidos artesanalmente);<br />

2. Pesticidas e Fertilizantes (podem ser produzidos<br />

com extractos de plantas);<br />

3. Comida (pode produzir-se mais comida e<br />

alimentos);<br />

4. Formação (podem organizar-se formações de<br />

vários temas na aldeia);<br />

5. Cimento (pode utilizar-se, em alternativa, a<br />

terra / barro / taipa / tabique / madeira);<br />

6. Madeira (pode utilizar-se madeira produzida<br />

localmente e criar <strong>uma</strong> serração);<br />

7. Energia (pode produzir-se biogás ou aquecer<br />

água com energia solar ou de compostagem);<br />

8. Electricidade (pode ser produzida com sol,<br />

vento, água, biogás e biomassa).<br />

Se todos ou grande parte destes INPUTS forem<br />

produzidos na <strong>Aldeia</strong> das <strong>Amoreiras</strong>, o que é possível,<br />

o dinheiro gasto <strong>para</strong> os comprar irá circular<br />

dentro da <strong>Aldeia</strong>, remunerando o trabalho de<br />

potencialmente várias pessoas na <strong>Aldeia</strong>.<br />

Para tal ser possível é necessário investimento<br />

nomeadamente <strong>para</strong> produzir electricidade,<br />

madeira e biogás. As restantes entradas podem ser<br />

feitas com menores investimentos, ou pelo<br />

menos de retorno mais curto.<br />

OUTPUTS não valorizados ou subvalorizados:<br />

Colocamos primeiro os mais fácil de resolver.<br />

1. Desempregados e Reformados / mão de obra<br />

(podem ser valorizados trabalhando na fabricação<br />

dos inputs necessários);<br />

2. Dinheiro utilizado <strong>para</strong> consumir produtos<br />

no exterior (pode ser usado <strong>para</strong> consumir<br />

localmente e circular dando trabalho aos desempregados);<br />

3. Óleos Usados (podem ser transformados em<br />

biodiesel <strong>para</strong> máquinas e automóveis);<br />

4. Energia do sol, vento e água (pode produzir<br />

energia);<br />

5. Água poluída que sai da fossa (pode ser tratada<br />

com e ser utilizada <strong>para</strong> fazer crescer salgueiros<br />

e outras árvores);<br />

6. Água da chuva não colectada (pode servir <strong>para</strong><br />

hortas);<br />

7. Informação /conhecimento da população<br />

do património local natural, histórico, cultural<br />

(pode ser valorizado através de cursos ou<br />

turismo);<br />

8. Informação / conhecimento antigo da população<br />

sobre as práticas agrícolas e de exploração<br />

dos recursos naturais (pode ser valorizado<br />

através de cursos ou turismo);<br />

9. Biodiversidade (pode dar mais produtos<br />

naturais <strong>para</strong> uso h<strong>uma</strong>no, ajudar a regular as<br />

pragas, ser valorizada pelo turismo e melhorar<br />

qualidade de vida);<br />

10. Dinheiro colocado em poupança (pode ser<br />

investido localmente em vez de na bolsa pelos<br />

bancos).<br />

Esta lista de inputs e outputs não é exaustiva<br />

mas mostra como tanto uns como outros podem<br />

ser transformados em produtos ou serviços que<br />

alimentem a economia da aldeia ao mesmo que<br />

tempo que diminuem a poluição e diminuem a<br />

necessidade de importação de materiais com os<br />

transportes e impacto ambiental e económico<br />

associado.<br />

DIAGNÓSTICO 49

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!