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Comentário Evangelho Segundo João - Vol. 1

Comentário de João Calvino no Evangelho Segundo João - Vol. 1.

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Capítulo 7 • 321<br />

em conformidade com o fato e a matéria em mãos. A circuncisão era<br />

propriamente mantida por eles em reverência, e quando era efetuada<br />

no sábado, sabiam que a lei não estava sendo por isso violada, porque<br />

as obras de Deus se harmonizam plenamente entre si. Por que não chegavam<br />

à mesma conclusão no tocante à obra de Cristo, senão porque<br />

suas mentes estavam entulhadas do preconceito que formavam contra<br />

sua pessoa? Portanto, o juízo nunca será correto, a menos que seja regulado<br />

pela veracidade do fato, pois assim que as pessoas aparecem em<br />

público, volvem seus olhos e sentidos para si mesmas, de modo que a<br />

verdade se desvanece imediatamente. Embora esta admoestação deva<br />

ser observada em todas as causas e atividades, ela é peculiarmente necessária<br />

quando a questão se relaciona com a doutrina celestial, pois<br />

não há nada a que mais nos inclinamos do que antipatizar com essa<br />

doutrina em virtude do ódio ou desprezo dos homens.<br />

[7.25-30]<br />

Portanto, alguns dos habitantes de Jerusalém diziam: Não é<br />

este aquele a quem procuram matar? E ei-lo a falar ousadamente,<br />

e nada lhe dizem. Os líderes realmente sabem que este é<br />

verdadeiramente o Cristo? Nós, porém, sabemos de onde este<br />

homem é. Mas quando o Cristo vier, ninguém saberá de onde<br />

ele é. Jesus, pois, exclamou no templo, ensinando e dizendo:<br />

Vós me conheceis, e vós sabeis de onde eu sou, eu não vim por<br />

conta própria, mas aquele que me enviou é verdadeiro, a quem<br />

não conheceis. Eu, porém, o conheço, porque dele sou e ele me<br />

enviou. Por isso procuravam apoderar-se dele, mas ninguém<br />

lhe punha as mãos, porque sua hora ainda não havia chegado.<br />

25. Alguns dos habitantes de Jerusalém. Isto é, aqueles a quem<br />

os líderes tinham comunicado sua trama, e que sabiam o quanto Cristo<br />

era odiado. Pois o povo em geral, como já vimos recentemente, via<br />

isto como um sonho, ou como uma loucura. Portanto, as pessoas que<br />

sabiam com que inveterado furor os líderes de sua nação queimavam

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