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Comentário Evangelho Segundo João - Vol. 1

Comentário de João Calvino no Evangelho Segundo João - Vol. 1.

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312 • <strong>Comentário</strong> do <strong>Evangelho</strong> de <strong>João</strong><br />

to, que não permitiam que se pronunciasse uma palavra de ambos os<br />

lados. Tampouco se irritavam com qualquer censura que fosse cumulada<br />

contra ele, mas porque não podiam descobrir melhor expediente,<br />

senão que seu nome fosse sepultado no olvido. Assim, os inimigos<br />

da verdade, depois de haver descoberto que nada lucravam com sua<br />

crueldade, nada mais desejam senão a supressão de sua lembrança,<br />

e esse único objetivo tudo faziam para obter. Que todos viviam em<br />

silêncio, sendo subjugados pelo medo, era uma prova de grosseira tirania,<br />

como eu já disse, pois como não existe lugar para desenfreada<br />

licenciosidade numa Igreja bem regulada, assim, quando toda liberdade<br />

é reprimida pelo medo, essa é a mais miserável condição. Mas<br />

o poder de nosso Senhor Jesus Cristo resplandeceu com um fulgor<br />

muito maior e mais maravilhoso, quando – se fazendo ouvir por entre<br />

o inimigo armado, e no meio de seu furioso ressentimento e sob um<br />

governo tão formidável –, ele publicamente manteve e declarou a verdade<br />

de Deus.<br />

[7.14-19]<br />

E já no meio da festa, Jesus subiu ao templo e ensinava. E os judeus<br />

se maravilhavam, dizendo: Como este homem sabe letras,<br />

nas as tendo aprendido? Respondeu-lhes Jesus, e disse: Minha<br />

doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém<br />

quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina saberá se ela<br />

procede de Deus ou seu eu falo de mim mesmo. Aquele que<br />

fala de si mesmo busca sua própria glória, aquele, porém, que<br />

busca a glória daquele que o enviou é verdadeiro, e nele não há<br />

injustiça. Não vos deu Moisés a lei? e nenhum de vós observa a<br />

lei. Por que procurais matar-me?<br />

14. Jesus subiu ao templo. Estão equivocados os que acreditam<br />

que Cristo foi recebido de tal maneira ao ponto de ser estimado e honrado.<br />

Pois a maravilha ou perplexidade dos judeus é de uma natureza<br />

tal que buscam ocasião para demonstrar-lhe seu desprezo. Pois tal é

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