21.07.2015 Views

Meditações - PSB

Meditações - PSB

Meditações - PSB

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

14. Na experiência tudo é banal, fugaz na duração, sórdido no conteúdo; é, emtodos os aspectos, o mesmo que gerações já mortas e enterradas acharam queera.15. Os factos estão totalmente fora dos nossos domínios; eles são o que são, enada mais: não sabem nada sobre si próprios, nem formulam juízos sobre sipróprios. Então o que é que faz o julgamento? A nossa própria guia e soberana,a Razão.16. Um ser racional e social não é afectado em si mesmo, nem para melhornem para pior, pelos seus sentimentos, mas pela sua vontade; assim como oseu comportamento exterior, bom ou mau, é produto da vontade e não dossentimentos.17. Para a pedra que se atira não há mais mal em cair do que em subir ao ar.18. Penetra bem fundo no mais íntimo dos seus espíritos e verás que tipo decríticos tu temes e em que medida são capazes de se criticar a si próprios.19. Todas as coisas estão em processo de mudança. Tu próprio estás emincessante transformação e deterioração em algumas das tuas partes, e omesmo se passa com todo o universo.20. Deixa ficar as más acções dos outros onde elas estão.21. Na interrupção de uma actividade, ou na descontinuação e como que mortede um impulso, ou de uma opinião, não há mal. Recorda as fases do teu própriocrescimento: infância, meninice, juventude, velhice: cada mudança, ela própria,uma espécie de morte. E isso foi assim tão assustador? Ou olha para as vidasque viveste com o teu avô e depois com a tua mãe e depois com o teu pai;regista as numerosas diferenças e mudanças e descontinuações que houvenesses tempos e pergunta-te, «Foram assim tão assustadoras?» Também o nãosão, portanto, a cessação, a interrupção, a mudança da própria vida.22. O teu espírito, o Espírito do universo, o espírito do teu vizinho — dispõe-te aexplorá-los todos. O teu próprio, para que possas moldá-lo à justiça; o douniverso, para que possas rememorar aquilo de que tu és uma parte; o do teuvizinho, para que possas perceber se ele está informado de ignorância ou deconhecimento, e, também, para reconheceres que ele está ligado a ti próprio.23. Como unidade que tu próprio és, tu ajudas a completar o todo social; e damesma maneira, portanto, todos os teus actos devem contribuir para completar avida social. Qualquer acto que não esteja relacionado directa ou remotamentecom este objectivo social desarticula essa vida e destrói a sua unidade. É um— 100 —

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!