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O OLHAR INOCENTE É CEGO 180fortemente influenciada pela visualidade, que precisava de novas regras econvenções.Figura 117. Medida do cúbito. Foto doálbum de Alphonse Bertillon, de suaparticipação na World's ColumbianExposition em 1883, Chicago. NationalLibrary of Medicine (NLM). Disponível em: (23/09/07)Figura 118. Instruções do sistema de sinalética,desenvolvido por Alphonse Bertillon, incluindoteoria e prática da identificação antropométrica.National Library of Medicine. Disponívelem: (23/09/07)356 O “sistema americano” de fabricação, apresentado na Exposição Universal de Londres em 1851, foidesenvolvido na indústria de armamentos americana e consistia na produção em larga escala de produtospadronizados, com partes intercambiáveis.
O OLHAR INOCENTE É CEGO 181Figura 119. Quadro fotográfico comtipos de orelha. SignaleticInstructions Including the Theoryand Practice of AnthropometricIdentification de Bertillon. Retiradode GUNNINGS, op. cit., p. 62.Figura 120. Quadro de característica físicas de Bertillon.Musée des Collections Historiques de la Préfecture dePolice. National Library of Medicine. . Disponível em: (23/09/07)Na sinalética, a fotografia é empregada de forma a traçar uma referênciadireta com o corpo do criminoso. Isso não chegava a constituir uma novidade,mas, até então, havia sempre implicado em violência. A supressão daidentificação do criminoso através da marca aplicada com ferro em brasa pelasautoridades legais havia sido abolida na França em 1832 e na Inglaterra em 1824,embora alguns suplícios já viessem sendo evitados publicamente a partir dadécada de 1820. 357 De certa forma, após este período, o conceito de uma relaçãoindicial entre culpa e acusado passou a ser repetido na fotografia. Foucaultdescreve a transformação da pena em um processo mais velado, a partir do fim dapunição como espetáculo público, em um período anterior, entre o fim do séculoXVIII e o início do XIX. 358Embora a utilização da fotografia tenha estado intimamente ligada àcriminalística desde muito cedo 359 , esta associação não se estabeleceu comfacilidade e os estudos da fotografia documental não costumam levar em conta357 FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Editora Vozes, 2006. pp. 14.358 Ibid., pp. 16-17.
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