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O OLHAR INOCENTE É CEGO 132Figura 63. E. Hull. Obras de represamentodo Tamisa entre a ponte Charing Cross eWestminster, 1865. Museum of London. In:NEAD, Lynda. Victorian Babylon. People,streets and images in nineteenth-centuryLondon. New Haven & London: YaleUniversity Press, 2000. p. 54.Figura 64. Seção do represamento do Tamisamostrando (1) o metrô, (2) os esgotos, (3) FerroviaMetropolitana e (4) Ferrovia Pneumática.Illustrated London News, 22 de junho de 1867. (8/08/08)As mudanças urbanas que tiveram lugar em Londres a partir da década de1860 foram precedidas por profundas discussões políticas lideradas pelo periódicoIllustrated London News 252 que desde a década anterior exercia pressão sobre aunificação da administração municipal e a necessidade de obras de drenagem eesgotos, além da construção de pontes sobre o rio Tamisa e a abertura de grandesavenidas. Mas, foi apenas após a eclosão de duas grandes epidemias de cólera emmeados do século XIX que uma mudança administrativa começou a tomar forma.Neste contexto, a execução de um mapa da cidade, que indicasse com precisãoapenas as ruas principais e os cursos de água, mostrou-se imprescindível. Umamudança nas feições urbanas só parecia se mostrar viável a partir de umplanejamento efetivo, desenhado sobre um esquema preciso e detalhado. Foramnecessários três anos para que em 1851, ano da primeira Exposição Universalrealizada em Londres, o mapeamento oficial da cidade (Skeleton Ordnance Surveyof London and Its Evirons) fosse disponibilizado, inclusive para o grande público.252 Esta questão foi analisada por NEAD, L. op. cit., p. 15-56.
O OLHAR INOCENTE É CEGO 133Figura 65. Mapeamento oficial da cidade de Londres e seus arredores (Skeleton Ordnance Surveyof London), 1851. Folha 20, metade direita. 66 x 97,5 cm. Sourthampton: Ordnance Map Office,1851. NEAD, Lynda. Victorian Babylon. People, streets and images in nineteenth-centuryLondon. New Haven & London: Yale University Press, 2000. p. 20.O mapa oficial da cidade de Londres apontava para uma nova cartografiaque deixava de lado a ornamentação e os elementos decorativos característicosdos mapas produzidos por particulares e distribuídos em grande escala. Este outromapa apresentava com a precisão de uma ferramenta e enfatizava as conexõesestruturais da cidade em detrimento de seus monumentos estéticos ou históricos.
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O OLHAR INOCENTE É CEGO 133Figura 65. Mapeamento oficial <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Londres e seus arredores (Skeleton Ordnance Surveyof London), 1851. Folha 20, metade direita. 66 x 97,5 cm. Sourthampton: Ordnance Map Office,1851. NEAD, Lyn<strong>da</strong>. Victorian Babylon. People, streets and images in nineteenth-centuryLondon. New Haven & London: Yale University Press, 2000. p. 20.O mapa oficial <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Londres apontava para uma nova cartografiaque deixava de lado a ornamentação e os elementos decorativos característicosdos mapas produzidos por particulares e distribuídos em grande escala. Este outromapa apresentava com a precisão de uma ferramenta e enfatizava as conexõesestruturais <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de em detrimento de seus monumentos est<strong>é</strong>ticos ou históricos.