Materiais moleculares funcionais contendo n-heterociclos - capes
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Resultados e Discussão 1006.3. Propriedades térmicasAs propriedades térmicas desses materiais foram estudadas a partir de análises deDSC, MOLP e TGA. Os resultados obtidos estão dispostos na Tabela 8.Tabela 8. Propriedades térmicas dos compostos finais 77-82.Compostos Transições T (ΔH) aaquec.77 Cr-Cr' 56 (8,13)Cr'-Cr" 97 (13,5)Cr"-I 114 (37,3)T (-ΔH) aresf.---T gaT dec.b87 41678 Cr-Cr'Cr'-I19 (2,62)52 (40,1)--6,2 43179 c Cr-I 171 (38,1) 147 (36,2) - 41180 SCr-CrCr-Cr'Cr'-I97 (-26,0)135 (61,2)100 (13,4)112 (16,1)- 42581 g-I - - 32 43482 Cr-I 93 (16,7) 76 (15,4) - 295aDeterminado por DSC 10 °C/min. b Por TGA, onset de decomposição em nitrogênio 10°C/min. c MOLP mostrafase SmC monotrópica. Cr = fase cristal, SCr = fase semi-crystalina, I = líquido isotrópico, g = estado vítreo.Os compostos finais 77-82 não são cristais líquidos, com uma pequena exceção disso,o composto 79, contendo unidade bifenila, apresentou uma muito instável fase esméticamonotrópica apenas observada por microscopia óptica.Os compostos 77, 78 e 81 possuem uma propriedade bastante interessante: após afusão do composto, resfriando-se, não há nenhuma cristalização do material, permanecendoassim em forma de filme transparente em um estado super-resfriado. Esses compostosapresentam temperatura de transição vítrea (T g ) observadas no segundo aquecimento (Tabela8). Os termogramas de DSC mostrados na Figura 56 para os compostos em questão facilitama visualização desse fenômeno.
Resultados e Discussão 101(a)(b)T gEndotérmicoEndotérmico1 o scan20 40 60 80 100 120Temperatura ( o C)2 o scan20 40 60 80 100 120 140Temperatura ( o C)(c)(d)T gEndotérmicoT gEndotérmico1 o scan2 o scan-30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90Temperatura ( o C)1 o scan-40 -20 0 20 40 60 80Temperatura ( o C)Figura 56. Termogramas de DSC obtidos para (a) 1 o ciclo de aquecimento e resfriamento docomposto 77; (b) 2 o ciclo de aquecimento e resfriamento do composto 77; (c) 1 o e 2 o ciclos deaquecimento e resfriamento do composto 78; e (d) ciclo de aquecimento e resfriamento do composto81.Como é possível observar nos termogramas (a) e (b) apresentados acima, noaquecimento da amostra 77 existem duas transições cristal-cristal a 56 e 97 ºC, e então omaterial funde a 114 ºC para o fase líquido isotrópico. No resfriamento, nenhum sinal decristalização foi detectado, e, por análises de MOLP, aquecendo-se a amostra entre duaslâminas de vidro foi possível constatar que o material após fundido não cristaliza mesmo apóssemanas de repouso à temperatura ambiente sobre a bancada. No termograma (c) docomposto 78 se observa o mesmo perfil amorfo. O segundo ciclo de aquecimento foi iniciadoa temperatura de -25 ºC, e apenas uma T g foi constatada a temperatura de 6,2 ºC e nenhumafusão, o que nos permite concluir que o material após primeira fusão não cristaliza mesmo à
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Resultados e Discussão 101(a)(b)T gEndotérmicoEndotérmico1 o scan20 40 60 80 100 120Temperatura ( o C)2 o scan20 40 60 80 100 120 140Temperatura ( o C)(c)(d)T gEndotérmicoT gEndotérmico1 o scan2 o scan-30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90Temperatura ( o C)1 o scan-40 -20 0 20 40 60 80Temperatura ( o C)Figura 56. Termogramas de DSC obtidos para (a) 1 o ciclo de aquecimento e resfriamento docomposto 77; (b) 2 o ciclo de aquecimento e resfriamento do composto 77; (c) 1 o e 2 o ciclos deaquecimento e resfriamento do composto 78; e (d) ciclo de aquecimento e resfriamento do composto81.Como é possível observar nos termogramas (a) e (b) apresentados acima, noaquecimento da amostra 77 existem duas transições cristal-cristal a 56 e 97 ºC, e então omaterial funde a 114 ºC para o fase líquido isotrópico. No resfriamento, nenhum sinal decristalização foi detectado, e, por análises de MOLP, aquecendo-se a amostra entre duaslâminas de vidro foi possível constatar que o material após fundido não cristaliza mesmo apóssemanas de repouso à temperatura ambiente sobre a bancada. No termograma (c) docomposto 78 se observa o mesmo perfil amorfo. O segundo ciclo de aquecimento foi iniciadoa temperatura de -25 ºC, e apenas uma T g foi constatada a temperatura de 6,2 ºC e nenhumafusão, o que nos permite concluir que o material após primeira fusão não cristaliza mesmo à