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Informação na Gestão Pública da saúde sob uma ótica ... - capes

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318global):Quanto ao arranjo físico e ao uso de ferramentas de informática (arranjo físico/culturaPassou-se a trabalhar com espaços abertos. No início isso levou a <strong>uma</strong> resistência –per<strong>da</strong> de privaci<strong>da</strong>de etc. Foi supera<strong>da</strong>, quando percebeu-se que a mu<strong>da</strong>nça levou a<strong>uma</strong> melhoria do trabalho. Mas <strong>na</strong> questão de tecnologia <strong>da</strong> informação, háexcelentes técnicos que não convivem bem com o Excel, não interagem bem com atecnologia. (E/SES/NE)Sobre as diferenças relata<strong>da</strong>s pelo pesquisador <strong>sob</strong>re o ambiente aberto <strong>da</strong> Secretariade Diamanti<strong>na</strong> e o ambiente fechado <strong>da</strong> Secretaria de São João Del Rei um entrevistadoapontou que isso tem origem <strong>na</strong>s culturas diferentes do garimpo e <strong>da</strong> tradição mais agrária –do empreendedor e <strong>da</strong> nobreza. (E/SES/NE)A quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>saúde</strong>, segundo um entrevistado, é dependente <strong>da</strong> variável “informaçãoem <strong>saúde</strong>” – a informação é importante para alocar esforços e recursos finitos. É importantepara o diagnóstico epidemiológico, para mapear riscos, e para tomar decisões aí, deacompanhamento ou intervenção mais direta. (um dos entrevistados exemplificou com aquestão <strong>da</strong> informação <strong>sob</strong>re disponibili<strong>da</strong>de de leitos – se sabe-se onde há leitosdesocupados, pode-se salvar vi<strong>da</strong>s). (E/SES/NT)Mas as regiões com os melhores indicadores não são necessariamente as regiões comos melhores sistemas de informação. Há outros preditores de <strong>saúde</strong> – distribuição de ren<strong>da</strong>,nível educacio<strong>na</strong>l, existência de infra-estrutura urba<strong>na</strong>, de saneamento, de coleta de lixoregular, além de um serviço de assistência à <strong>saúde</strong> organiza<strong>da</strong>.Segundo um entrevistado o paralelo dezoito corta Mi<strong>na</strong>s e a divide em duas regiõesrelativamente homogêneas (do “<strong>na</strong>riz” do Triângulo Mineiro para baixo e para cima):”Aregião superior apresenta índices de precarie<strong>da</strong>de e vulnerabili<strong>da</strong>de maiores que a parteinferior. Há um conjunto de fatores que explica isso – e não somente a existência ou uso desistemas de informação.” (E/SES/NE).As expectativas de continuar trabalhando no setor público <strong>da</strong> <strong>saúde</strong> variavam segundoo tipo de vínculo. Uma resposta típica <strong>da</strong>queles que não são funcionários <strong>da</strong> Secretaria “decarreira” foi: “[...] a política pública de <strong>saúde</strong> é muito interessante, promotora de inclusãosocial e com impactos visíveis <strong>na</strong> expectativa de vi<strong>da</strong> – é um marco significativo no processocivilizatório. Mas, para mim, sinceramente, não sei [...]” (E/SES/NE).Sobre a existência de <strong>uma</strong> rede de comunicação informal <strong>na</strong> Secretaria e os aspectoséticos dessa rede:

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