21.07.2015 Views

Informação na Gestão Pública da saúde sob uma ótica ... - capes

Informação na Gestão Pública da saúde sob uma ótica ... - capes

Informação na Gestão Pública da saúde sob uma ótica ... - capes

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

317Na relação com as secretarias municipais há também <strong>uma</strong> busca dessainterdiscipli<strong>na</strong>ri<strong>da</strong>de. Mas a relação também tem problemas, embora esteja sempremelhorando.Quanto às fontes de informação pessoal para o trabalho: <strong>sob</strong>re o uso do DATASUS osfuncionários do nível estratégico entrevistados, <strong>na</strong>s várias funções, revelaram não ser usuáriosdiretos – usam, eles mesmos, “muito raramente” – embora solicitem informações queeventualmente vêm de lá. Mas é considerado “muito importante” para <strong>da</strong>r suporte às toma<strong>da</strong>sde decisão. Um deles chamou o DATASUS de “essencial, porém complicado”. “Políticas de<strong>saúde</strong> necessitam de muitas informações fidedig<strong>na</strong>s, e o maior arse<strong>na</strong>l é o DATASUS”. Masos “infinitos” (sic) sistemas de informação padecem, segundo os relatos, de <strong>uma</strong> concepçãocentralizadora, com pouca integração, não conversando de maneira satisfatória entre si. Foramconcebidos de maneira capilariza<strong>da</strong> para captar muitas informações, mas não para fornecer asinformações no formato ou no tempo em que o gestor municipal ou estadual requerem – asinformações para a gestão. O desenho e a arquitetura do sistema padecem do centralismo(relações integover<strong>na</strong>mentais).Às vezes, para o mesmo problema (exemplificou com as informações <strong>sob</strong>re o pré<strong>na</strong>tal)há três sistemas diferentes, que não conversam entre si. É <strong>uma</strong> concepçãoautoritária – a partir do centro. Essa fragmentação não permite <strong>uma</strong>“customização” adequa<strong>da</strong>. (E/SES/NT)Os entrevistados revelaram que o nível estadual ain<strong>da</strong> está n<strong>uma</strong> situação melhor queos municípios, como usuário mais privilegiado. “O próprio uso requer <strong>uma</strong> especializaçãopara o uso – e considerando que a metade dos municípios mineiros tem menos de 10.000habitantes [...]” (E/SES/NT).O nível estadual tenta superar esses problemas, com qualificação e criação dealter<strong>na</strong>tivas para o nível municipal (“salas de situação”, publicações técnicas, etc.). Masquanto às mu<strong>da</strong>nças no seu próprio ambiente de trabalho (mu<strong>da</strong>nça organizacio<strong>na</strong>l) e seuimpacto <strong>na</strong>s pessoas:[...] tem de tudo. Se a mu<strong>da</strong>nça é entendi<strong>da</strong> para potencializar a missão, ela é bemrecebi<strong>da</strong>. A ampliação do parque de computadores e ferramentas de T.I. (tecnologia<strong>da</strong> informação) <strong>na</strong> Secretaria levou ao fato de que não há hoje problemas nessaárea – e isso empurra os municípios para essa interface (relaçõesintergover<strong>na</strong>mentais). (E/SES/NT).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!