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Informação na Gestão Pública da saúde sob uma ótica ... - capes

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316No Sul as pessoas trocam muito mais informações que no Norte. Mesmo dentro <strong>da</strong>ssecretarias, a comunicação entre as áreas é mais freqüente no Sul. Tem <strong>uma</strong> culturano Norte que diz que, vindo a Belo Horizonte, eles conseguem resolver os problemas– mas, porque não man<strong>da</strong>m as informações via Regio<strong>na</strong>l? A solução do problemadeles vai estar lá, <strong>na</strong> Regio<strong>na</strong>l. (E/COSEMS)Quanto à cultura do serviço público um outro entrevistado relatou que trata-se se “ummito”, porque existem muitas pessoas comprometi<strong>da</strong>s, que até extrapolam suas funções – masesse mito foi, segundo ele, construído <strong>sob</strong>re bases reais, que estão se extinguindo com amodernização <strong>da</strong> gestão pública. (E/SES/NE)Tendo a Secretaria Estadual vivido <strong>uma</strong> crise de identi<strong>da</strong>de associa<strong>da</strong> à crise fiscal, <strong>na</strong>déca<strong>da</strong> de noventa, acerca do seu papel <strong>na</strong> construção do SUS, tendo havido granderotativi<strong>da</strong>de de secretários estaduais, houve, segundo um entrevistado, um definhamentoinstitucio<strong>na</strong>l. Segundo ele, hoje vive-se um “revigoramento” dos propósitos.O trabalho <strong>na</strong> Secretaria tem <strong>uma</strong> grande interface com o nível municipal, trabalhandoa quatro mãos. Um dos entrevistados chamou a relação de “muito respeitosa, interessante eprodutiva”. Isso o leva a perceber que a informação entre os municípios e a Secretaria e osmunicípios “com certeza pode ser melhor”, mas não chega a ser insatisfatória. Aconteceatravés de <strong>uma</strong> multiplici<strong>da</strong>de de ca<strong>na</strong>is - pela interação entre as equipes técnicas, pelo site <strong>da</strong>Secretaria, por e-mail, por vídeo-conferências (instala<strong>da</strong>s <strong>na</strong> regio<strong>na</strong>is), além de publicaçõestécnicas <strong>da</strong> Secretaria. Mas são 853 diferentes municípios, e a reclamação <strong>da</strong> falta decomunicação não é a marca principal do relacio<strong>na</strong>mento embora, segundo o mesmoentrevistado, haja muito o que avançar. Um grande problema diz respeito não ao nívelestadual: a Secretaria estadual e os municípios são parte de <strong>uma</strong> rede que envolve o Ministério<strong>da</strong> Saúde, e este ain<strong>da</strong> tem um excessivo grau normativo – que afeta o cotidiano de todos, eleva tempo para ser digerido, satura os ca<strong>na</strong>is de comunicação e exige assimilação imediata(relações intergover<strong>na</strong>mentais).Quanto à comunicação inter<strong>na</strong> <strong>da</strong> Secretaria - acerca <strong>da</strong> interação e cooperação entreas áreas:[...] a <strong>saúde</strong> é interdiscipli<strong>na</strong>r. Esse é o primeiro ponto. Isso obriga a cooperação,embora sempre se possa melhorar [...] porque as agen<strong>da</strong>s de ca<strong>da</strong> área nem semprecombi<strong>na</strong>m. Eventualmente há queixas – “o pessoal <strong>da</strong> área X não colabora [...] ”.Mas o problema maior é quando não se conhece o outro – o conflito clássico <strong>da</strong>administração entre área-fim e área-meio. Conflitos interdepartamentais sãofreqüentes porque as ações transbor<strong>da</strong>m as áreas – e aí instaura-se o conflito,mesmo entre áreas-fins ou áreas-meio. (E/MG/NE)

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