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Informação na Gestão Pública da saúde sob uma ótica ... - capes

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29momento em que a informação é busca<strong>da</strong>. O procedimento pode iniciar-se <strong>na</strong> <strong>na</strong>rração <strong>da</strong>última vez que o sistema foi acessado e <strong>na</strong> identificação <strong>da</strong> situação (o que está semanifestando), o "gap" (aquilo <strong>sob</strong>re o qual se deseja ter <strong>uma</strong> resposta) e a aju<strong>da</strong> (o que sepode fazer).Para Weick (1995) o Sense-Making é um conceito mais abrangente que simplesmenteinterpretação, pois está relacio<strong>na</strong>do a um processo e não a um produto – o Sense-Makingenvolve a construção do objeto a ser a<strong>na</strong>lisado, não o considerando um <strong>da</strong>do. Weick (1995)argumenta ain<strong>da</strong> que esta construção está ancora<strong>da</strong> em <strong>uma</strong> identi<strong>da</strong>de – basea<strong>da</strong> por sua vezem <strong>uma</strong> satisfação cognitiva e afetiva em relação à reali<strong>da</strong>de observa<strong>da</strong>, evitando e“acomo<strong>da</strong>ndo” imagens negativas. Na vi<strong>da</strong> organizacio<strong>na</strong>l, segundo este mesmo autor, aspessoas são responsáveis pela produção de parte de seu ambiente – <strong>na</strong> reali<strong>da</strong>de, emborapossa sugerir <strong>uma</strong> análise individual, este autor afirma ser o Sense-Making um processosocial, sem início demarcado, que ocorre em consonância com variáveis culturais erepresentações sociais – estando ain<strong>da</strong> diretamente vinculado ao processo de toma<strong>da</strong> dedecisões.A abor<strong>da</strong>gem do Sense-Making pretende avaliar como os usuários percebem, sentem ecompreendem suas interações com instituições, mídias, mensagens e situações e usam ainformação e outros recursos nesses processos. Embora tenha partido de <strong>uma</strong> perspectivaindividual Dervin (1989b) termi<strong>na</strong> por definir que esta ativi<strong>da</strong>de tem ligações tanto no nívelinterno (cognitivo) quanto no nível externo (social).Para Ferreira (1996) a abor<strong>da</strong>gem do Sense-Making está firmemene associa<strong>da</strong> àsteorias <strong>da</strong> comunicação; mas os novos paradigmas que incluem o usuário dizem respeito tantoà teoria psicológica e ao cognitivismo de Piaget, quanto à teoria crítica de Habermas, em suadimensão comunicativa. A mesma autora aponta ain<strong>da</strong> que essa abor<strong>da</strong>gem tem sidoamplamente utilizado em estudos de vários tipos inclusive acerca <strong>da</strong> comunicação <strong>na</strong> área <strong>da</strong><strong>saúde</strong>.A compreensão <strong>da</strong> relevância <strong>da</strong> dimensão social <strong>na</strong> Ciência <strong>da</strong> <strong>Informação</strong>, assim, foisendo progressivamente aumenta<strong>da</strong>. Um autor contemporâneo, como Davenport (2002)afirma que o comportamento informacio<strong>na</strong>l refere-se ao modo como os indivíduos li<strong>da</strong>m coma informação, o que inclui a busca, o uso, a alteração, a troca, o acúmulo e mesmo o ato deignorá-la. No entanto, enquanto o comportamento informacio<strong>na</strong>l está centrado em atosindividuais, o conceito de cultura envolve grupos ou organizações – suas crenças e valores.Para Davenport (2002) “as empresas continuam a planejar sistemas complexos e caros deinformação que não podem funcio<strong>na</strong>r a não ser que as pessoas modifiquem o que fazem”.

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