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Informação na Gestão Pública da saúde sob uma ótica ... - capes

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279Alg<strong>uma</strong>s respostas têm de ser avalia<strong>da</strong>s em função de um sem número de variáveis -por exemplo: informações <strong>da</strong>s equipes do PSF dependem do grau de cobertura do municípioe, dependendo disso, podem ser mal avalia<strong>da</strong>s, mesmo que sejam de boa quali<strong>da</strong>de - mas emquanti<strong>da</strong>de insuficiente. A fase qualitativa do estudo, traçado esse panorama geral, então foileva<strong>da</strong> a cabo.7.3 Estudo qualitativo: resultados e análise dos três municípios escolhidos e do nívelestadual <strong>da</strong> gestão7.3.1 Resultados e análise <strong>da</strong>s entrevistas em Diamanti<strong>na</strong>A heterogenei<strong>da</strong>de <strong>da</strong> amostra levantou muitas questões e revelou pontos de vistadistintos. Desde o início foi possível perceber o alto grau de informali<strong>da</strong>de dos trabalhos –portas abertas, confusão entre deman<strong>da</strong>s administrativas e de <strong>saúde</strong> no mesmo espaço.Alg<strong>uma</strong>s entrevistas tiveram de ser feitas após o expediente, ou em outro prédio, paraproteger a privaci<strong>da</strong>de do pesquisado.A população de Diamanti<strong>na</strong> (cultura local) <strong>na</strong> percepção dos respondentes é “muitomineira, muito receptiva” - é sua característica principal. A ci<strong>da</strong>de sempre recebeu estu<strong>da</strong>ntes– a universi<strong>da</strong>de funcio<strong>na</strong> há déca<strong>da</strong>s – o que tor<strong>na</strong> as pessoas muito receptivas:Mas é um povo preconceituoso, por mais que seja receptivo, ain<strong>da</strong> tem <strong>uma</strong>mentali<strong>da</strong>de muito arcaica [...] Carrega bem a característica de ci<strong>da</strong>de do interior,do mineiro do interior. O povo é muito religioso, muito católico. (O respondente sedeclarou católico, mas não praticante - “estou meio relapso” [...] ). (E/DI/NE)Sobre o impacto <strong>da</strong>s características locais no trabalho (cultura local/culturaorganizacio<strong>na</strong>l):O povo <strong>da</strong>qui gosta muito de valorizar o que vem de fora. Adoram receber o quevem de fora, mas valorizam muito quem vem de fora. Isso no trabalho se reflete deforma negativa, porque o diamantinense que <strong>na</strong>sceu e trabalha aqui, ou que saiupara estu<strong>da</strong>r fora, quando volta não é tão bem recebido como alguém que nuncaapareceu por aqui. Eles deixam de valorizar o que é <strong>da</strong>qui (nesse momento ela secorrige e diz – nós – porque estava tratando de si como forasteira, sendo que édiamantinense [...]. Não só pessoas, tudo o que vem de fora tem um valor maior.(E/DI/NE)

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