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Informação na Gestão Pública da saúde sob uma ótica ... - capes

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1725.5 Considerações <strong>sob</strong>re a análise qualitativaA análise <strong>da</strong>s entrevistas foi feita com base em categorias a<strong>na</strong>líticas.Para Albarello e Maroy a definição de categorias a<strong>na</strong>líticas é um procedimento básico<strong>na</strong> análise qualitativa de materiais de entrevistas.Segundo estes autores:A operação intelectual básica de <strong>uma</strong> análise qualitativa de materiais de entrevistasconsiste essencialmente em descobrir 'categorias', quer dizer, classes pertinentes deobjetos, de ações, de pessoas ou de acontecimentos. Segui<strong>da</strong>mente, trata-se dedefinir as proprie<strong>da</strong>des específicas e de conseguir construir um sistema ou umconjunto de relações entre essas classes. Esta operação pode, evidentemente, assumiraspectos diferentes, consoante os objetivos atribuídos à análise. (ALBARELLO;MAROY, 1997, p. 118)O processo de construção <strong>da</strong>s categorias varia, segundo Shatzman e Strauss (1973), deacordo com o objetivo a que se preten<strong>da</strong> chegar com a análise, seja <strong>uma</strong> "descrição simples",<strong>uma</strong> "descrição a<strong>na</strong>lítica" ou, fi<strong>na</strong>lmente, um "esquema teórico". (SHATZMAN; STRAUSS,1973, p.110).Este estudo pretende-se <strong>uma</strong> “descrição a<strong>na</strong>lítica”; neste caso o esquema geral deanálise não parte de categorias previamente estabeleci<strong>da</strong>s, mas estas são elabora<strong>da</strong>s ederiva<strong>da</strong>s a partir dos materiais, isto é, "as classes ou categorias e suas relações são sugeri<strong>da</strong>sou descobertas indutivamente a partir dos <strong>da</strong>dos" (ALBARELLO; MAROY, 1997, p.120-2).A partir dessa descoberta foi construí<strong>da</strong> <strong>uma</strong> rede de conceitos estabelecidos diferentescampos do conhecimento científico – isto é, esses campos não foram definidos a priori. Essescampos, conceitos e categorias estão explicitados em um quadro abaixo (figura X).Para Ahrens e Dent (1998) no estudo interpretativo “os <strong>da</strong>dos consistem em descriçõese considerações dos participantes no local <strong>da</strong> pesquisa, em conjunto com as observações dopesquisador <strong>sob</strong>re as ativi<strong>da</strong>des e interações, considerando o contexto”. Os <strong>da</strong>dos foramcoletados por um período amplo, o que significou visitar ca<strong>da</strong> município mais de <strong>uma</strong> vez.Não foi testa<strong>da</strong> <strong>uma</strong> hipótese a priori, isto é, a teorização se deu de forma indutiva a partir <strong>da</strong>sinformações coleta<strong>da</strong>s, tendo sido a análise um processo emergente.Na análise <strong>da</strong> parte qualitativa foram mantidos muitos trechos de entrevista parapreservar o discurso dos respondentes, conferindo além <strong>da</strong> “cor local” importante em <strong>uma</strong>perspectiva antropológica, a manutenção <strong>da</strong>s opiniões expressas pelos entrevistados sem tantainterferência do pesquisador. Como foi assegurado o sigilo, as entrevistas não trazem nomes,

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