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21.07.2015 Views

168população, localização, atividade econômica e os indicadores locais de saúde, que permitirãofazer suposições acerca da eficácia do uso dos recursos informacionais.Esses municípios foram visitados para a identificação dos atores que constituem oconjunto de formuladores e implementadores das ações locais de saúde, mantendo-se, noentanto, o foco na gestão do setor efetuada pelo Estado, no nível municipal. Assim, asSecretarias Municipais de Saúde foram o locus privilegiado de análise.A partir do estabelecimento desse foco da análise foram escolhidos os respondentesdas entrevistas. Consoante aos objetivos da pesquisa – com ênfase na cultura ecomportamento informacional dos responsáveis pela gestão pública da saúde no nívelmunicipal - foram selecionados, em cada um dos três municípios, os seguintes respondentes (asigla entre parênteses indica o nível da gestão – NE, nível estratégico NT, nível tático, NO,nível operacional):O Secretário Municipal de Saúde (NE)1. Um ex-secretário municipal de saúde (NE)2. O coordenador do Programa de Saúde da Família (NT)3. O responsável pela área de Epidemiologia (NT)4. O responsável pela área de Recursos Humanos (NT)5. O responsável pela área de Informação - ou informática, ou similar (NT)6. Um membro do conselho Municipal de Saúde (NO)7. Médicos da Secretaria Municipal (do PSF e de unidades de saúde – no mínimo dois)(NO)8. Agentes comunitários de saúde do PSF e PACS (no mínimo três agentes) (NO)10. Outros funcionários (NO)As entrevistas priorizaram os funcionários da área administrativa das Secretarias, quesão o objeto privilegiado de estudo. Médicos, conselheiros de saúde, agentes comunitários eoutros foram entrevistados de maneira complementar para verificar o relacionamento com aSecretaria, a consistência dos discursos e desenhar uma rede de informação e cultura maispróxima da realidade. No entanto, privilegiar igualmente esses atores, além de fugir aosobjetivos do trabalho, o tornariam excessivamente extenso. Futuros estudos podem elegê-loscomo objeto principal. O pesquisador se aproximou dos três municípios através derecomendações oriundas do seu trabalho na área de saúde, o que diminuiu o “estranhamento”no momento da pesquisa e possibilitou uma interface mais amigável para obtenção dosdepoimentos.

169O número total de entrevistas em cada município nesta fase foi, portanto, no mínimo,treze. O roteiro dessas entrevistas contemplou os seguintes aspectos: a cultura nos seusdiversos níveis, as principais fontes de informação; a coleta, disponibilidade, tratamento e usodas informações; as estratégias dos atores e sua articulação com os demais; o relacionamentocom outros atores (outros níveis do governo, outras organizações do setor, como os conselhosde Saúde e outras organizações fora dessa área); a cultura e o comportamento informacionaldentro da organização; os processos de gestão, a dinâmica de funcionamento das instânciasformais e informais e o levantamento de outras variáveis ambientais que poderiam interferirna gestão da informação (ver roteiro nos Apêndices).As entrevistas, que não foram numeradas para não possibilitar a identificação dosrespondentes, foram assim codificadas:No município piloto (João Monlevade):E/MO/NE – Entrevista/Monlevade/Nível estratégicoE/MO/NT - Entrevista/Monlevade/Nível táticoE/MO/NO - Entrevista/Monlevade/Nível operacionalNo nível municipal foi mantida a mesma padronização, substituindo-se “MO” por OP(Ouro Preto), DI (Diamantina) ou SJ (São João Del Rei). Assim, E/DI/NO significa“Entrevista/Diamantina/ Nível operacional”. Dados dos questionários seguem o mesmopadrão, substituindo-se a letra ¨E¨ pela letra ¨Q¨ (por exemplo: Q/DI/NO).Foram também aplicados questionários para uma amostra de pessoas envolvidas nosetor - funcionários das secretarias municipais, agentes de saúde e membros do ConselhoMunicipal de Saúde, com o intuito de se ter uma visão mais ampla do quadro em questão –informação em saúde no nível municipal. Essa amostra foi intencional, escolhendo-sefuncionários que detinham informações relevantes para o estudo. O questionário foibasicamente o mesmo aplicado no momento quantitativo em todo o estado da pesquisa –adaptado para funcionários do nível municipal. Quando citadas informações dessa fonte (osquestionários) usou-se o mesmo padrão de codificação, com a letra “Q” no lugar de “E”:“Q/DI/NO” - “Questionário/Diamantina/ Nível operacional”.O critério de interrupção da coleta de informações foi a “saturação” (PALMADE,1988), isto é, foi interrompida a série de entrevistas ou aplicação de questionários (que nãoforam tratados estatisticamente) quando deixavam de oferecer informações suplementares.Este momento qualitativo do estudo foi complementado por entrevistas com pessoasque têm informações sobre informação e saúde em todo o Estado de Minas Gerais, por

168população, localização, ativi<strong>da</strong>de econômica e os indicadores locais de <strong>saúde</strong>, que permitirãofazer suposições acerca <strong>da</strong> eficácia do uso dos recursos informacio<strong>na</strong>is.Esses municípios foram visitados para a identificação dos atores que constituem oconjunto de formuladores e implementadores <strong>da</strong>s ações locais de <strong>saúde</strong>, mantendo-se, noentanto, o foco <strong>na</strong> gestão do setor efetua<strong>da</strong> pelo Estado, no nível municipal. Assim, asSecretarias Municipais de Saúde foram o locus privilegiado de análise.A partir do estabelecimento desse foco <strong>da</strong> análise foram escolhidos os respondentes<strong>da</strong>s entrevistas. Consoante aos objetivos <strong>da</strong> pesquisa – com ênfase <strong>na</strong> cultura ecomportamento informacio<strong>na</strong>l dos responsáveis pela gestão pública <strong>da</strong> <strong>saúde</strong> no nívelmunicipal - foram selecio<strong>na</strong>dos, em ca<strong>da</strong> um dos três municípios, os seguintes respondentes (asigla entre parênteses indica o nível <strong>da</strong> gestão – NE, nível estratégico NT, nível tático, NO,nível operacio<strong>na</strong>l):O Secretário Municipal de Saúde (NE)1. Um ex-secretário municipal de <strong>saúde</strong> (NE)2. O coorde<strong>na</strong>dor do Programa de Saúde <strong>da</strong> Família (NT)3. O responsável pela área de Epidemiologia (NT)4. O responsável pela área de Recursos H<strong>uma</strong>nos (NT)5. O responsável pela área de <strong>Informação</strong> - ou informática, ou similar (NT)6. Um membro do conselho Municipal de Saúde (NO)7. Médicos <strong>da</strong> Secretaria Municipal (do PSF e de uni<strong>da</strong>des de <strong>saúde</strong> – no mínimo dois)(NO)8. Agentes comunitários de <strong>saúde</strong> do PSF e PACS (no mínimo três agentes) (NO)10. Outros funcionários (NO)As entrevistas priorizaram os funcionários <strong>da</strong> área administrativa <strong>da</strong>s Secretarias, quesão o objeto privilegiado de estudo. Médicos, conselheiros de <strong>saúde</strong>, agentes comunitários eoutros foram entrevistados de maneira complementar para verificar o relacio<strong>na</strong>mento com aSecretaria, a consistência dos discursos e desenhar <strong>uma</strong> rede de informação e cultura maispróxima <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de. No entanto, privilegiar igualmente esses atores, além de fugir ao<strong>sob</strong>jetivos do trabalho, o tor<strong>na</strong>riam excessivamente extenso. Futuros estudos podem elegê-loscomo objeto principal. O pesquisador se aproximou dos três municípios através derecomen<strong>da</strong>ções oriun<strong>da</strong>s do seu trabalho <strong>na</strong> área de <strong>saúde</strong>, o que diminuiu o “estranhamento”no momento <strong>da</strong> pesquisa e possibilitou <strong>uma</strong> interface mais amigável para obtenção dosdepoimentos.

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