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Informação na Gestão Pública da saúde sob uma ótica ... - capes

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1505 UMA LEITURA DAS PRÁTICAS INFORMACIONAIS NA GESTÃO DA SAÚDESOB UMA ÓTICA ANTROPOLÓGICA - UM ESTUDO EM MINAS GERAIS:CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICASA perspectiva adota<strong>da</strong> para a presente investigação encontra respaldo em Godoy(1995) quando afirma que os estudos qualitativos possibilitam o estudo dos fenômenos queenvolvem os seres h<strong>uma</strong>nos e as relações sociais, permitindo contextualizar a dinâmica destesfenômenos e a<strong>na</strong>lisá-las n<strong>uma</strong> perspectiva integra<strong>da</strong>. Mas Mercado-Martinez (2004) afirmaque a combi<strong>na</strong>ção <strong>da</strong>s perspectivas quantitativa e qualitativa pode gerar bons resultadosquando questões do mesmo estudo requeiram mensuração de certas variáveis, além deanálises referentes à experiência e subjetivi<strong>da</strong>de.Optou-se assim, por fazer um estudo estatístico, seguido de um aprofun<strong>da</strong>mentoqualitativo em situações localiza<strong>da</strong>s – e neste aprofun<strong>da</strong>mento foi adota<strong>da</strong> <strong>uma</strong> posturaantropológica. O método etnográfico foi acolhi<strong>da</strong> como referencial interpretativo devido aoseu poder compreensivo <strong>da</strong> inserção sócio-cultural dos envolvidos (pesquisador epesquisados) e <strong>da</strong> construção de significados tanto no campo <strong>da</strong> informação e comunicação,assim como no <strong>da</strong> <strong>saúde</strong>. (DESLANDES; GOMES, 2004).Segundo Herskovits (1948) o antropólogo, além de depender muitíssimo de suasensibili<strong>da</strong>de para o trabalho, necessita também de muita habili<strong>da</strong>de, <strong>da</strong><strong>da</strong> a complexi<strong>da</strong>de desua pesquisa - que envolve dimensões comportamentais e simbólicas. Para tanto é necessáriadiscipli<strong>na</strong> para a coleta de informações e seu registro preciso. Quando o antropólogo partepara um estudo em <strong>uma</strong> comuni<strong>da</strong>de específica busca <strong>uma</strong> visão panorâmica e multifaceta<strong>da</strong>de muitos aspectos diferentes, e a grande quanti<strong>da</strong>de de informações pode tor<strong>na</strong>r confusa suapercepção. A observação (que pode, ou não, ser do tipo participante - <strong>uma</strong> <strong>da</strong>s técnicasclássicas desenvolvi<strong>da</strong>s pelos sociólogos e antropólogos) permite que o pesquisador se integreem maior ou menor grau ao grupo pesquisado, participando ou não de suas ativi<strong>da</strong>des emanifestações, sendo, ou não, ao mesmo tempo ator e observador consciente e sistemático. Opressuposto, em qualquer dos casos, é a necessi<strong>da</strong>de do envolvimento do pesquisador com seuobjeto de estudo.Para Matta (1981) o pesquisador muitas vezes cria seus próprios <strong>da</strong>dos e inventa suastécnicas de trabalho. No entanto o treino metodológico deve reforçar a “dúvi<strong>da</strong> metódica”como conceito fun<strong>da</strong>mental do trabalho de pesquisa, sem lugar para dogmatismo. Outratécnica importante é a entrevista, que pode ser estrutura<strong>da</strong>, semi-estrutura<strong>da</strong> ou aberta. Nocaso <strong>da</strong> Antropologia o desconhecimento <strong>da</strong> língua provocou o desenvolvimento de estudos

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